CUIDADOS COM A MOBILIDADE Da infância à terceira idade
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- Theodoro de Abreu Sales
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1 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Da infância à terceira idade Christina DCM Faria, P.T., Ph.D. Professora do Departamento de Fisioterapia Universidade Federal de Minas Gerais
2 CUIDADOS COM A MOBILIDADE O que é mobilidade? Mobilidade refere-se aos movimentos realizados no dia a dia para mudar o corpo de posição ou de lugar, para carregar, mover ou manipular objetos, para andar, correr ou até mesmo escalar. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2001
3 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Posição uterina Criança com 6 dias de nascimento Criança nas primeiras semanas de vida Criança com 3 meses Criança com 4 meses
4 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Criança com 2 meses Criança com 3 meses
5 CUIDADOS COM A MOBILIDADE
6 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Criança com 5 meses Criança com 6 meses Criança com 8 meses Criança com 6 meses Criança com 7 meses
7 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Criança com 8 meses Criança com 9 meses Criança com 12 meses
8 CUIDADOS COM A MOBILIDADE
9 CUIDADOS COM A MOBILIDADE
10 CUIDADOS COM A MOBILIDADE
11 CUIDADOS COM A MOBILIDADE
12 CUIDADOS COM A MOBILIDADE
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17 CUIDADOS COM A MOBILIDADE
18 CUIDADOS COM A MOBILIDADE
19 CUIDADOS COM A MOBILIDADE
20 CUIDADOS COM A MOBILIDADE
21 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Envelhecimento Ativo É o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2005
22 CUIDADOS COM A MOBILIDADE SER ATIVO É PARTICIPAR CONTINUAMENTE NAS QUESTÕES: FÍSICAS SOCIAIS ECONÔMICAS CULTURAIS ESPIRITUAIS CIVIS
23 CUIDADOS COM A MOBILIDADE
24 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2005 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Determinantes do envelhecimento ativo
25 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Determinantes relacionados à mobilidade x
26 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Determinantes relacionados à mobilidade x
27 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Determinantes relacionados à mobilidade x
28 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Determinantes relacionados à mobilidade x
29 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Determinantes relacionados à mobilidade x
30 ENVELHECIMENTO ATIVO
31 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Alterações que ocorrem no processo de envelhecimento humano Morbidade e Mortalidade
32 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Baixa aptidão física e falta de bem estar funcional Morbidade e Mortalidade
33 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Baixa aptidão física e falta de bem estar funcional Alterações que ocorrem no processo de envelhecimento humano Morbidade e Mortalidade ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2005
34 Exemplos: caminhar para se deslocar de um lugar a outro, passear com o cachorro, subir escadas, lavar o carro, brincar com os filhos, dançar, cuidar do jardim, entre outros. ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO ATIVO Atividade Física e Exercício Físico Atividade física: qualquer movimento corporal produzido pela musculatura que resulte num gasto de energia acima do nível de repouso
35 ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO ATIVO Atividade Física e Exercício Físico Exercício físico é uma forma de atividade física planejada, estruturada, repetitiva, com orientação profissional, que visa desenvolver a resistência física. Exemplos: hidroginástica, natação, musculação, entre outros.
36 ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO ATIVO BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA FÍSICOS SOCIAIS MENTAIS
37 ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO ATIVO BENEFÍCIOS FÍSICOS CARDIORRESP. Aumento da contratilidade miocárdica, do volume de ejeção, do débito cardíaco máximo Diminuição da PA e da FC de repouso Diminuição da FR Aumento do HDL, redução do LDL e dos triglic. Melhora do redirecionamento do fluxo sanguíneo Aumento da eficiência metabólica e circulatória KLIGMAN; PEPIN, 1992
38 ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO ATIVO BENEFÍCIOS FÍSICOS - ESQUELÉTICO Diminuição da perda óssea e aumento da massa óssea, independente da idade, do gênero e do nível de densidade óssea inicial Controle e tratamento da osteoporose Diminuição do risco de fratura KLIGMAN; PEPIN, 1992
39 ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO ATIVO BENEFÍCIOS FÍSICOS ART. MUSC. Aumento da força, da resistência e do trabalho gerado pelo músculo Aumento flexibilidade muscular da Melhora da função articular AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 2002
40 ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO ATIVO BENEFÍCIOS FÍSICOS Melhora da saúde física de uma forma geral em todos os sistemas do corpo Promoção da saúde, prevenção, controle e tratamento de muitas das doenças comuns aos idosos Independência física e disposição maiores para realizar as atividades do dia a dia, do trabalho, de lazer OMS, 2005; KLIGMAN; PEPIN, 1992
41 ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO ATIVO BENEFÍCIOS MENTAIS A atividade física regular é considerada uma efetiva terapia não farmacológica para o estresse, ansiedade, depressão e função cognitiva Aumento da perfusão cerebral e da secreção de beta-endorfinas KLIGMAN; PEPIN, 1992
42 Auto-controle ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO ATIVO BENEFÍCIOS MENTAIS Motivação Auto-estima Auto-confiança Humor Diminui estresse Capacidade cognitiva
43 ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO ATIVO Diminui a solidão BENEFÍCIOS SOCIAIS Diminui o isolamento Relações mais próximas Vivências de experiências diferentes Maior participação na sociedade
44 ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO ATIVO ATIVIDADE FÍSICA REGULAR E MODERADA Promove SAÚDE Retarda declínios funcionais Diminui o aparecimento de doenças crônicas em idosos saudáveis ou doentes crônicos Reduz substancialmente a gravidade de deficiências associadas ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2005
45 ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO ATIVO ATIVIDADE FÍSICA A sua prática é uma das ações que deve ser realizada para se ter um estilo de vida saudável e envelhecer com saúde, independência e qualidade de vida ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2005
46 CUIDADOS COM A MOBILIDADE MAS...
47 CUIDADOS COM A MOBILIDADE A população em geral (crianças, adolescentes, adultos e idosos) cada vez mais leva uma vida sedentária, inativa Por quê?
48 CUIDADOS COM A MOBILIDADE
49 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2005 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Determinantes do envelhecimento ativo
50 ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSOS PRÁTICA REGULAR - HÁBITO Com 1 mês SEM atividade física: Diminuição significativa da velocidade de marcha perderam os ganhos obtidos 2 Velocidade de marcha m/s 1,5 TEIXEIRA-SALMELA; CASSIANO et al., Avaliações
51 ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSOS PRÁTICA REGULAR - HÁBITO Com 2 meses SEM atividade física: Diminuição significativa da velocidade de descida de escadas perderam os ganhos 180 Descida de Escadas 160 TEIXEIRA-SALMELA; CASSIANO et al., 2006 degraus/min Avaliações
52 ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSOS PRÁTICA REGULAR - HÁBITO Com 3 meses SEM atividade física: Diminuição significativa da velocidade de subida de escadas perderam os ganhos degraus/min Subida de Escadas TEIXEIRA-SALMELA; CASSIANO et al., Avaliações
53 ENVELHECIMENTO ATIVO
54 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Como está o seu nível de atividade?
55 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Da infância à terceira idade Christina DCM Faria, P.T., Ph.D. Professora do Departamento de Fisioterapia Universidade Federal de Minas Gerais
56 PERFIL DE ATIVIDADE HUMANA (PAH) Human Activity Profile (HAP): criado em 1982 por Daughton et al. Adaptado transculturalmente para o Português-Brasil em 2004 por Souza et al. Total de 94 itens relacionados a 94 atividades comuns e rotineiras Itens organizados hierarquicamente segundo o custo energético médio despendido para a realização da atividade: - Atividade de menor custo energético: 1.levantar e sentar em cadeiras ou cama (sem ajuda) - Atividade de maior custo energético : 94.correr 4,8 km em menos de 30 minutos ) (FIX; DAUGHTON, 1988; McINNES et al., 1993; SOUZA, 2004)
57 PERFIL DE ATIVIDADE HUMANA (PAH) ORIENTAÇÕES PARA A SUA APLICAÇÃO Entrevista e não auto-administrado Fornecer as seguintes informações: Esta é uma lista de atividades físicas rotineiras. Para cada atividade, pense se você ainda a realiza no seu dia-a-dia, se deixou de fazer por algum motivo, ou se nunca a realizou. Por favor, fique atento a essas instruções e então responda os itens da forma mais verdadeira possível Se tiver dúvida entre PAREI DE FAZER e NUNCA FIZ: A melhor forma de decidir é perguntar a você mesmo se poderia fazer essa atividade hoje, caso houvesse oportunidade (FIX; DAUGHTON, 1988; McINNES et al., 1993; SOUZA, 2004)
58 PERFIL DE ATIVIDADE HUMANA (PAH) (FIX; DAUGHTON, 1988; McINNES et al., 1993; SOUZA, 2004)
59 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Como está o seu nível de atividade? 1. Responder ao questionário Perfil de Atividade Humana
60 PERFIL DE ATIVIDADE HUMANA (PAH) 1. Identifique a última atividade que você marcou como AINDA FAÇO. Anote o número desta atividade.
61 80 PERFIL DE ATIVIDADE HUMANA (PAH)
62 PERFIL DE ATIVIDADE HUMANA (PAH) 1. Identifique a última atividade que você marcou como AINDA FAÇO. Anote o número desta atividade. 2. Esta atividade representa a melhor estimativa do nível mais alto do seu gasto de energia (EAM) 3. Na tabela abaixo, observe a pontuação que pelo menos metade das pessoas da SUA IDADE apresentou
63 PERFIL DE ATIVIDADE HUMANA (PAH) 3. Na tabela abaixo, observe a pontuação que pelo menos metade das pessoas da SUA IDADE apresentou
64 PERFIL DE ATIVIDADE HUMANA (PAH) 1. Conte quantos X você marcou na coluna do meio, a coluna PAREI DE FAZER. Anote este número ao lado do outro número.
65 80 5 PERFIL DE ATIVIDADE HUMANA (PAH)
66 PERFIL DE ATIVIDADE HUMANA (PAH) 1. Conte quantos X você marcou na coluna do meio, a coluna PAREI DE FAZER. Anote este número ao lado do outro número. 2. Agora, você deve fazer a seguinte conta: subtraia do número que você anotou primeiro este número.por exemplo: o primeiro número que você anotou foi 80. O segundo número foi 5. Portanto, você deve ter anotado: A conta a ser feita será 80 5 = Este número representa a melhor estimativa do seu nível médio de gasto de energia (EAA). Ele será utilizado para classificarmos o seu nível de aptidão física e o seu nível de atividade
67 PERFIL DE ATIVIDADE HUMANA (PAH) (FIX; DAUGHTON, 1988; McINNES et al., 1993; SOUZA, 2004)
68 PERFIL DE ATIVIDADE HUMANA (PAH) Nível de atividade (FIX; DAUGHTON, 1988; McINNES et al., 1993; SOUZA, 2004)
69 CUIDADOS COM A MOBILIDADE Da infância à terceira idade Christina DCM Faria, P.T., Ph.D. Professora do Departamento de Fisioterapia Universidade Federal de Minas Gerais
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