ANS 2º Workshop Regional sobre Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar Campinas/SP 02/09/2014
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- Oswaldo Caminha Bentes
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1 ANS 2º Workshop Regional sobre Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar Campinas/SP 02/09/2014
2 Cenário O Envelhecimento Populacional é um fenômeno Mundial
3 Cenário Mudança da Estrutura Etária Brasileira 1990/2010/ % Idosos na População Brasileira 1990 = 6,8% 2010 = 10,8% 2030 = 18,7% % 4% 2% 0% 2% 4% 6%
4 Cenário Condições Crônicas Envelhecimento Escolhas e estilo de vida Predisposição genética Proposição da OMS Atingir melhor qualidade de vida pelo maior tempo possível para o maior número possível de pessoas A saúde não é medida pela ausência de doença mas sim pela manutenção da autonomia e da capacidade funcional
5 Cenário 1) Nas últimas décadas, os países da América Latina e Caribe vêm enfrentando uma mudança de perfil epidemiológico e envelhecimento populacional, acompanhados do aumento das doenças crônicas não transmissíveis. 2) No Brasil, as doenças crônicas representam 72% das causas de mortes: doenças do aparelho circulatório (31,3%), neoplasias (16,2%), doenças respiratórias crônicas (5,8%) e diabetes (5,2%) (Schmidt et al, 2011)
6 Cenário 3) Análises econômicas da OMS sugerem que cada 10% de aumento em DCNT está associado a uma diminuição de 0,5% nas taxas de crescimento econômico anual no Brasil (Stuckler D, 2008) 4) Recente análise do banco econômico mundial estima que países como Brasil, China, Índia e Rússia perdem mais de 20 milhões de anos produtivos de vida anualmente devido às DCNTs (World Economic Forum, 2008).
7 Cenário 5) A melhor maneira de garantir uma boa saúde para as futuras coortes de idosos é com a promoção de saúde ao longo do curso da vida e a prevenção de riscos e doenças (Machado, 2010). 6) Há necessidade de se medir e minimizar o risco de doenças, oferecer uma gestão abrangente e disponibilizar serviços de prevenção para todos os clientes, inclusive os saudáveis (Michael Porter & Elizabeth Teisberg, 2007).
8 Cenário 7) O Affordable Care Act (Obama Care), marco na legislação americana aprovado em 2010, criou o Conselho Nacional de Prevenção em Saúde (National Prevention Council) e propiciou o desenvolvimento de uma Estratégia Nacional de Prevenção (National Prevention Strategy). 8) Nos EUA, despesas médicas são reduzidas em U$ 3,27 para cada dólar gasto em programas de promoção de saúde no local de trabalho. 9) 1% de redução no peso, na pressão arterial, em glicose e nos fatores de risco de colesterol economizam entre 83 a 103 dólares em despesas médicas por pessoa.
9 Cenário 10) As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) têm em comum alguns fatores de risco modificáveis (comportamentais) e não modificáveis. Se os 4 principais fatores de risco comportamentais fossem controlados (tabagismo, uso abusivo do álcool, inatividade física e alimentação não saudável) poderia prevenir 80% das doenças do coração, dos AVC, e das diabetes II e mais de 40 % de câncer.
10 Cenário 11) O crescente desenvolvimento tecnológico na área da saúde, aliado à organização da atenção sob a lógica de mercado, ao processo de envelhecimento populacional e à transição epidemiológica, constituíram formas de produção e consumo de serviços que tiveram como consequências a elevação dos custos assistenciais.
11 Programas PROMOÇÃO DA para SAÚDE promoção E PREVENÇÃO da saúde DE e RISCOS prevenção E DOENÇAS de riscos - PROMOPREV e doenças A fim de promover mudanças na direção de um novo modelo de atenção à saúde, a ANS formulou políticas de regulação indutoras, como o Programa para Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças. Nesta nova perspectiva regulatória, pretende-se uma mudança no papel dos atores da saúde suplementar, na qual as operadoras de planos privados de saúde tornem-se gestoras de saúde; os prestadores de serviços, produtores de cuidado e os beneficiários, usuários com consciência sanitária e autonomia.
12 Programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças A ANS tem buscado estimular as operadoras de planos privados de assistência à saúde a repensarem a organização dos sistemas de saúde que possibilitem sair do modelo hegemonicamente centrado na doença, em procedimentos e baseado na demanda espontânea, para um Modelo de Atenção Integral à Saúde A fim de promover mudanças na direção de um novo modelo de atenção à saúde, a ANS formulou políticas de regulação indutoras, como Programa de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças
13 Programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças A repensar o modelo de gestão em saúde até então promovido pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde. A incentivar a reestruturação do processo de produção do cuidado. A rediscutir as formas usuais de organização dos serviços de saúde, tendo por objetivo: Ø o monitoramento dos fatores de risco; Ø o gerenciamento de doenças crônicas; e Ø à compressão da morbidade e diminuição dos anos de vida perdidos por incapacidade. Estimular a integração das ações da atenção primária com a atenção de maior complexidade.
14 Programas para promoção da saúde e POLÍTICA DE REGULAÇÃO INDUTORA prevenção de riscos e doenças PROMOPREV ü ü Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos usuários de planos privados de saúde, visto que grande parte das doenças que acomete a população é passível de prevenção. As estratégias adotadas têm a finalidade de inserir a promoção da saúde e a prevenção de doenças no contexto de um plano de cuidado integrado às demais ações e complexidades dos serviços, promovendo a qualificação da gestão em saúde a fim melhorar a qualidade de vida da população beneficiária de planos privados de saúde.
15 Programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças A implementação de programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças baseados em evidência científica e que incluem programas de redução de risco individual, ligados ao suporte ambiental para comportamentos saudáveis, coordenados e integrados em outras atividades de bem estar é a abordagem que tem se mostrado mais eficiente (Goetzel et col, 2007; Soler et col, 2010).
16 Programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças - Um programa para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças na saúde suplementar pode ser definido como um conjunto orientado de estratégias e ações programáticas integradas e transversais que objetivam: ü a promoção da saúde; ü a prevenção de riscos, agravos e doenças; ü a compressão da morbidade; ü a redução dos anos perdidos por incapacidade ü aumento da qualidade de vida dos indivíduos e populações. - O desenvolvimento de programas pelas operadoras é facultativo. - Atividades ou ações isoladas não são consideradas programas.
17 Alguns dados do setor No sistema de informação da ANS estão registrados, em agosto de 2014, 1215 programas de promoção de saúde e prevenção de riscos e doenças, abrangendo uma população de cerca de 1,6 milhão de beneficiários.
18 Alguns dados do setor - Desse total, 195 programas (16,3%) abordam o câncer como tema de interesse. - Esses programas abrangem cerca de beneficiários.
19 Etapa 1 Ler publicações da ANS Antes da operadora elaborar um programa, deverá consultar as seguintes publicações: 1) Cartilha para Modelagem dos Programas para Promoção de Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças : documento elaborado pela ANS com o objetivo de auxiliar as operadoras na organização e elaboração dos Programas. 2) 4ª edição do Manual de Promoção de Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças
20 Etapa 2 Definições gerais 1-Reconhecer uma situação passível de intervenção, classificar e priorizar as necessidades em saúde (O QUÊ?) 2-Identificar a população que apresenta as necessidades priorizadas (QUEM?) 3-Saber os objetivos a serem alcançados (PARA QUE?) 4-Saber a meta e os resultados esperados (QUANTO?)
21 Etapa 2 Definições gerais Abordagem deve incluir: ü Detecção precoce e tratamento ü Ações educativas ü Estímulo a mudanças no estilo de vida ü Equipe multiprofissional ü Capacitação do indivíduo para o auto-gerenciamento das doenças e dos riscos ü Utilização de protocolos e diretrizes ü Monitoramento e avaliação como ferramenta de gestão
22 Etapa 3 Definição da Área de cuidado A ANS elenca nove áreas de cuidado em saúde, seguindo as prioridades do Ministério da Saúde para a população brasileira. São elas: (1) saúde da criança, (2) saúde do adolescente, (3) saúde do homem, (4) saúde da mulher, (5) saúde do adulto, (6) saúde do idoso, (7) saúde mental, (8) saúde bucal e (9) portadores de necessidades especiais. - Em alguns casos, mais de uma área pode ser selecionada pela operadora. - Dentro de cada uma dessas áreas há temas de interesse.
23 Etapa 4 Modelagem do Programa De acordo com a Resolução Normativa nº 264, existem três modelagens de programas na saúde suplementar: 1) Gerenciamento de Crônicos 2) População Alvo Específica 3) Envelhecimento Ativo ao Longo do Curso da Vida
24 Gerenciamento de Crônicos 1- Estratégias orientadas para um grupo de indivíduos portadores de doenças crônicas e com alto risco assistencial; 2- Considera-se a gravidade da doença, o histórico de recorrências, o perfil de utilização (procedimentos, internações, etc).
25 Gerenciamento de Crônicos
26 População Alvo Específica 1- Estratégias orientadas para um grupo de indivíduos com características específicas em comum (ciclo de vida, faixa etária, sexo, patologia/fatores risco específicos, região geográfica, etc.) 2- Abordagem de indivíduos sadios, indivíduos já portadores de doenças, ou apenas com presença de fatores de risco ou vulnerabilidades
27 População Alvo Específica 3- foco em intervenções para: interferir favoravelmente na história natural da doença agir oportunamente na detecção e prevenção das doenças promover ações de prevenção secundária e limitação de danos em indivíduos doentes
28 População Alvo Específica
29 População Alvo Específica
30 Envelhecimento Ativo ao Longo do Curso da Vida 1- programa aplicável para todo um produto 2-estratégias orientadas para a manutenção da capacidade funcional e da autonomia dos indivíduos: ações para se viver mais e melhor 3- linhas de atenção base aplicáveis a indivíduos de todas as faixas etárias, desde as idades mais precoces até as mais avançadas
31 Envelhecimento Ativo ao Longo do Curso da Vida
32 Envelhecimento Ativo ao Longo do Curso da Vida
33 Envelhecimento Ativo ao Longo do Curso da Vida
34 Etapa 5 Cadastro ou Inscrição?
35 Etapa 5 Formulário de Cadastramento ü Todas as operadoras de planos privados de assistência à saúde estão obrigadas a informar à ANS todos os programas desenvolvidos para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças; ü Quando a operadora visa a aprovação do programa pela ANS e os benefícios regulatórios associados, a operadora deverá preencher o Formulário de Cadastramento (FC); ü O envio do FC será realizado somente por meio eletrônico; ü As operadoras deverão preencher um formulário para cada programa.
36 Etapa 5 Formulário de Cadastramento Critérios de Análise do Formulário de Cadastramento 1) A operadora descreveu a população para a qual se destina o programa e ela tem correlação com a área de atenção do programa (Faixa etária, sexo, fatores de risco)? 2) A operadora apresentou parâmetros demográficos e/ou epidemiológicos que justifiquem a realização do programa de acordo com o tema ou área de atenção selecionados? 3) Há sistema de informação estruturado para o planejamento, implementação e avaliação dos resultados, assim como o acompanhamento dos beneficiários inscritos?
37 Etapa 5 Formulário de Cadastramento Critérios de Análise do Formulário de Cadastramento 4) A operadora descreveu as atividades programáticas, informando a periodicidade e atuação dos profissionais em tais atividades? 5) As atividades são suficientes para o alcance das metas e resultados esperados com o programa? 6) As atividades são compatíveis com a área de atenção e/ou temas do programa? 7) O programa apresenta equipe multiprofissional (quantitativo mínimo de profissionais de nível superior?
38 Etapa 5 Formulário de Cadastramento Critérios de Análise do Formulário de Cadastramento 8) Regularidade do envio dos seguintes sistemas: ü envio completo das informações do Sistema de Informações de Produtos - SIP; ü envio completo das informações do Documento de Informações Financeiras DIOPS. 9) O programa apresenta cobertura mínima de 20% da pop. alvo? 10) Há definição de protocolos clínicos a serem adotados? 11) Há metodologia para identificação dos elegíveis ao programa?
39 Etapa 5 Formulário de Cadastramento Indicadores de Processo ü Visam avaliar aspectos como oferta, utilização e cobertura do programa, apontando o que é realizado em termos de cuidado. Têm como objetivo produzir conhecimento sobre a estrutura e operação do programa, permitindo a adaptação das estratégias às necessidades dos beneficiários. Exemplos: Número de beneficiários participantes realizando exercício físico regular / número total de pacientes do programa x 100
40 Etapa 5 Formulário de Cadastramento Indicadores de Processo Exemplos: Número de beneficiários inscritos no programa que participaram de mais de 75% das atividades programadas no período de 12 meses / número de beneficiários inscritos no programa no período de 12 meses
41 Etapa 5 Formulário de Cadastramento Indicadores de Resultado ü Visam avaliar a efetividade das ações do programa, por meio de aspectos como redução da presença de fatores de risco e da incidência e/ou prevalência de doenças. Estes indicadores buscam aferir se os objetivos planejados foram alcançados e se as ações do programa foram capazes de modificar o perfil de saúde dos beneficiários. Exemplos: Nº de beneficiários que tiveram índice glicêmico < 100 em jejum e < 140 após refeições /total de inscritos no programa.
42 Etapa 5 Formulário de Cadastramento Indicadores de Resultado Exemplos: Nº de beneficiários participantes do programa que atingiram o IMC menor que 30 no período de 12 meses / número de beneficiários inscritos no programa no período de 12 meses. Nº de beneficiários participantes do programa que diminuíram o no IMC em pelo menos 10%/ número de usuários inscritos programa.
43 Etapa 5 Formulário de Cadastramento Principais motivos de reprovação de FC 1) Indicadores de Processo e Resultado inadequados 2) Atividades programáticas descritas não são adequadas 3) As atividades descritas não são compatíveis com os resultados esperados 4) A justificativa não é adequada 5) A meta de cobertura é menor do que 20% 6) A população alvo não é adequada 7) A bibliografia informada não é adequada
44 Etapa 5 Formulário de Cadastramento - Caso a operadora deseje alterar informações do programa aprovado, deverá criar um Formulário de Alteração (Falt). - Este formulário permite que a operadora modifique as informações sobre um programa aprovado, podendo ser preenchido e encaminhado em qualquer período do ano. - Informações que não poderão ser alteradas: descrição da população alvo, percentual de cobertura da população alvo, justificativa do programa e indicadores da ANS.
45 Instrução Normativa Conjunta nº 07 ü Dispõe sobre o cadastramento, o monitoramento e os investimentos em programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças por parte das operadoras. ü As operadoras que tiveram o FC aprovado pela DIPRO deverão registrar contabilmente as despesas com programas para promoção da saúde e prevenção de doenças em conta específica, conforme o Plano de Contas Padrão da ANS, a partir da data de recebimento da comunicação de aprovação. ü A aprovação dos programas pela ANS será necessária para obtenção do benefício.
46 Instrução Normativa Conjunta nº 07 ü Deverão ser reconhecidas como despesas a serem contabilizadas na conta de que trata o caput apenas os desembolsos com despesas específicas utilizadas para o desenvolvimento do programa. ü Não poderão ser reconhecidas como despesas específicas: (1) despesas assistenciais relacionadas à execução de procedimentos e eventos em saúde e/ou (2) despesas administrativas realizadas fora de uma atividade específica do programa, tais como as despesas relacionadas à compra de imóveis, ambulância, carros, computadores, móveis e equipamentos hospitalares, dentre outros.
47 Etapa 5 Formulário de Inscrição 1) Quando a operadora não visa a aprovação do programa pela ANS e os benefícios regulatórios associados, a operadora deverá preencher o Formulário de Inscrição (FI). 2) As operadoras deverão preencher um formulário para cada programa.
48 Etapa 6 Monitoramento pela ANS Para Programas Cadastrados: 1) Todos os programas cadastrados serão monitorados. 2) Entre o período de 1º de fevereiro e 1º de abril será disponibilizado no endereço eletrônico desta Agência um Formulário de Monitoramento (FM) desses programas, o qual deverá ser preenchido pela operadora, informando se houve alguma alteração e se o programa continua sendo desenvolvido. 3) O preenchimento do Formulário de Monitoramento (FM) é obrigatório para os programas cadastrados até 31 de agosto do ano anterior e posteriormente aprovados.
49 Etapa 6 Monitoramento pela ANS Critérios de Análise do Formulário de Monitoramento ü As informações do FM devem ser coerentes com as do FC ü Atingir a meta não é o mais importante ü Limite mínimo de cobertura de 20% ü A operadora descreveu numerador e denominador de ao menos 1 indicador de processo e 1 de resultado? ü O indicador de processo proposto permite avaliar a estrutura e operação do programa? ü O indicador de resultado proposto permite avaliar a efetividade das ações do programa?
50 Etapa 6 Acompanhamento pela ANS Para Programas Inscritos: 1) Todos os programas inscritos serão acompanhados. 2) Entre o período de 01 de janeiro a 31 de março de cada ano será disponibilizado no endereço eletrônico desta Agência um Formulário de Acompanhamento (FAcomp) desses programas, o qual deverá ser preenchido pela operadora, informando se houve alguma alteração e se o programa continua sendo desenvolvido. 3) O preenchimento do Formulário de Acompanhamento (FAcomp) é obrigatório para os programas inscritos até 31 de dezembro do ano anterior.
51 Incentivos para Operadoras ü A ANS disponibiliza, periodicamente, a lista das operadoras que tiveram programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças aprovados. ü A ANS disponibiliza uma Declaração de Aprovação, na qual consta a conformidade do programa. As empresas contratantes e beneficiários também poderão acessar e imprimir a Declaração de Aprovação. ü Bônus no Monitoramento Assistencial (operadoras com programas aprovados e/ou operadoras que ofereçam bonificação para os beneficiários)
52 Incentivos para Operadoras ü Recebimento de pontuação Bônus no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar IDAS: FC preenchido até 31 de dezembro do ano de referência da avaliação de desempenho e aprovado até a data de processamento, além do FM anual preenchido, quando devido. ü Caso o programa aprovado não inclua a área de atenção do idoso, a operadora receberá um acréscimo de 0,10 no resultado do IDAS. ü Caso o programa aprovado inclua a área de atenção do idoso, a operadora receberá um acréscimo de 0,15 no resultado do IDAS.
53 Incentivos para Beneficiários Bonificação: vantagem pecuniária, representada pela aplicação de desconto no pagamento da contraprestação pecuniária, concedida pela operadora ao beneficiário como incentivo à sua participação em programa para Promoção do Envelhecimento Ativo; Premiação: vantagem representada pela oferta de prêmio, concedida pela operadora ao beneficiário como incentivo à sua participação em programa para População-Alvo Específica e programa para Gerenciamento de Crônicos.
54 Laboratório de Inovação em Saúde Suplementar ü Objetivo: identificar e valorizar, na saúde suplementar, experiências exitosas e inovadoras, quanto a programas de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças; ü Construção de metodologias de avaliação e monitoramento dos programas; ü Integração e divulgação de informações importantes de várias fontes de dados, que sirvam como base para o desenvolvimento e aprimoramento dos programas existentes; ü incentivo à elaboração de programas de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças baseados em evidências.
55 Interface Plano de Saúde e Saúde Ocupacional A ANS reconhece que a aproximação entre empresas e Operadoras é uma prática promissora, pois o empregado passa uma quantidade de horas significativa do seu dia no trabalho e pode ser mais facilmente captado para o programa, além do fato de que o compartilhamento de dados entre empresa e Operadora auxilia o controle e coordenação das ações.
56 CDC Worksite Health ScoreCard ) ü A ANS por meio do Laboratório de Inovações identificou um questionário especificamente desenhado para avaliação de programas e fornecer instrumentos para mensuração de resultados, o CDC Worksite Health ScoreCard (HSC). ü O CDC é uma ferramenta para auxiliar os empregadores a avaliar o quanto eles têm implementado intervenções de promoção da saúde baseadas em evidências em suas organizações para prevenir doenças cardíacas, acidentes vasculares e doenças crônicas relacionadas. ü Este questionário de auto avaliação inclui questões sobre intervenções chave de melhores práticas e baseadas em evidência, que têm sido recomendadas para fazer parte de programas de prevenção de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais em locais de trabalho.
57 CDC Worksite Health ScoreCard ) Domínios Número de questões Suporte organizacional 18 Controle do tabagismo 10 Nutrição 13 Atividade física 9 Controle de peso 5 Gerenciamento de estresse 6 Depressão 7 Pressão alta 7 Colesterol alto 6 Diabetes 6 Sinais e sintomas de Acidente Vascular cerebral e Ataque Cardíaco Resposta à emergência em caso de Acidente Vascular cerebral e Ataque Cardíaco 4 9
58 Espaço Você Saudável - O Espaço Você Saudável foi elaborado em parceria com o Laboratório de Inovação e tem como objetivo facilitar o acesso a informações pelo público em geral. - O Espaço Você Saudável traz informações em linguagem acessível sobre fatores de risco, alimentação saudável, envelhecimento ativo, atividades físicas, autocuidado e ações de promoção e prevenção. - A operadora de planos privados de assistência à saúde pode disponibilizar em seu portal o acesso ao Espaço Você Saudável. - Disponível em
59 Espaço Você Saudável
60 Espaço Você Saudável
61 Principais Desafios ü Ações isoladas e pontuais: grande parcela dos programas envolvem um número pequeno de participantes e apresentam duração muito curta; ü Poucos programas enfocando saúde do adolescente, saúde mental e saúde do homem; ü Maior capacitação dos gestores dos programas; ü Utilização de evidências científicas para embasar o delineamento dos programas. ü Os programas devem ser integrados com os demais níveis de complexidade da atenção
62 Principais Desafios ü Capacitar os gestores em avaliação de programas e fornecer instrumentos para mensuração de resultados são iniciativas que ajudariam a aumentar a credibilidade das ações realizadas nas empresas, conferindo maior robustez aos desenhos dos programas e favorecendo sua sustentabilidade.
63 OBRIGADA Kátia Audi Gerente de Monitoramento Assistencial/GGRAS/DIPRO
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