- A estética de Plotino é influenciada pela estética de Platão. Assim, Plotino acredita também em uma hierarquia do belo com 3 planos sucessivos:

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1 - 204 a.c. a 270 a.c. - A estética de é influenciada pela estética de Platão. Assim, acredita também em uma hierarquia do belo com 3 planos sucessivos: - a forma - a alma - a transcendência. - também critica Aristóteles no que diz respeito à delimitação que Aristóteles fez da beleza, definindo-a como resultante da harmonia das partes de um todo. - Para, nunca haverá, para o homem, algo que seja esteticamente apreciado como simples, isto é, como puro e uno, pois estamos sempre com a memória povoada de referências que fazem associações. - Para, o corpo belo surge da comunicação com um logos vindo dos deuses.

2 - 204 a.c. a 270 a.c. - acredita também na estética do amor. Segundo ele, o amor é o impulso para a beleza. - também acredita numa teoria da medida e da proporção, à qual junta a teoria da pureza e do branco. Acredita também no brilho da beleza e na indissociabilidade entre o belo e o bem (beleza ligada à moral) - Da tradição aristotélica, toma a teoria da enformação. A matéria aristotélica é feia, é o informe. A beleza é a razão da causa enformadora. Há a mesma diferença entre o bloco de bronze e a estátua fundida, por exemplo.

3 - 204 a.c. a 270 a.c. - De Sócrates resgata a beleza da alma e dos sentimentos e a representação da vida para além das proporções. - Para, assim como Platão, a beleza nos chega através dos sentidos da visão e da audição. - Diante da beleza, assim como uma alma apaixonada, sente-se paixão, esturpor, alegria, desejo e prazer. - A beleza é a perfeição da essência e não da forma.

4 - 204 a.c. a 270 a.c. - Para a beleza é subjetiva, se retoma no interior de nós e por intuição. É a identificação pelo êxtase. É pois, no interior de nós mesmos e não nos objetos que devemos procurar a beleza. (a beleza expressa é sempre inferior à beleza interna que o artista quer exprimir) - Existe uma estética para além da estética do mundo das idéias de Platão, é aquela que salta para além do inteligível até a realidade primeira que não tem já qualidades nem predicados. É o deslumbramento, a beleza do informe. O desejável de que não podemos apreender nem a figura, nem a forma, é o mais desejável, o amor que por ele temos é sem medida, sem limites. Sua beleza é duma outra espécie que não a beleza. Uma beleza acima da beleza.

5 - 204 a.c. a 270 a.c. - O bem está além do belo, e é a sua força e princípio. - A beleza não tem força se não for iluminada pelo bem que lhe confere atração e sedução. - Para, o bem não precisa do belo, ao passo que o belo precisa do bem. - Para, a beleza do universo clama a grandeza de Deus. A estética torna-se teologia. - Na beleza e em todo o julgamento estético é necessário um elemento sensível.

6 - 204 a.c. a 270 a.c. - Não é a racionalidade da beleza que a faz bela. Sob a forma exterior, há a forma interior, sob a simetria, a Idéia. Além disso, não é a beleza formal, nem a racional, nem a supra-sensível, é a graça que se junta e cria a atração, logo uma idéia de moral, a idéia de bem que transparece. - O bem é o belo agido. O belo é o bem contemplado. - A beleza sensível é diferente da beleza espiritual - Como Kant, também concebia o julgamento da beleza. Portanto, reconhecia a necessidade de estudar o Feio e o Mal. Para Suassuna, talvez encarasse o Mal e o Feio como ilegítimos apenas na vida, mas não na arte - sempre deixando clara a posição superior da beleza nessa hierarquia de valores.

7 - 204 a.c. a 270 a.c. - Para, o que sentimos diante de uma obra bela vem do sentimento de estarmos diante de um resquício, um brilho de outra alma humana. Nossa alma se alegra ao captar esse brilho, porque esse encontro é, na verdade, um reencontro. - A beleza nos corpos nos faz sensível ao primeiro choque. A alma fala dela sem dificuldade. Diante do feio, a alma recolhe-se, afasta-se. - Para a beleza não é uma harmonia, mas a luz que dança sobre ela, assim como a beleza que brilha, de Platão. Assim, pela primeira vez, tenta sintetizar os conceitos de luz platônica e harmonia aristotélica. - explora mais a essência da beleza. Essa luz que dança sobre a harmonia é uma intensificação do ser. - A beleza resulta do domínio da forma sobre o obscuro da material.

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