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1 estética & filosofia da arte carlos joão correia ºSemestre

2 ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE carlosjoaocorreia@gmail.com Avaliação: 1. Alunos internos: 1.1. elaboração de um ensaio (máximo 7 páginas) 26 de Maio 1.2. um teste escrito - 16 de Junho 1.3. participação oral nas aulas (ponderação da classificação final). Entrevista oral final (facultativa). O ensaio pode ser substituído por um segundo teste. 2. Alunos externos: 2.1 dois testes 26 de Maio e 16 de Junho 2.2 uma entrevista oral final (obrigatória).

3 Estética é o ramo da filosofia dedicado à inquirição conceptual e teórica da arte e da experiência estética The Domain of Aesthetics A. Estética como Filosofia da Arte B. Estética concebida como o estudo de certas experiências distintivas (por exemplo, certo tipo de sentimentos que designamos por estéticos) Jerrold Levinson

4 Baumgarten Estética: a ciência de como as coisas são conhecidas através dos sentidos Aquino Anthony Ashley-Cooper 3ª Shaftesbury David Hume

5 A beleza é o que dá prazer quando visto ST I-II, 27.1 Stephen: As relações mais satisfatórias do sensível devem, por isso, corresponder às fases necessárias da apreensão artística. Se as descobrires, terás encontrado as qualidades da beleza universal. Aquino diz: ad pulcritudinem tria requiruntur integritas, consonantia, claritas. [ST I.39.8c] Eu traduzi assim: São necessárias três coisas para a beleza: inteireza, harmonia e claridade. Corresponderão elas às fases de apreensão? [...] Stephen apontou para um cesto que um empregado do talho enfiara, invertido, na cabeça. Olha para aquele cesto disse. Estou a vêlo disse Lynch. - Para ver aquele cesto disse Stephen -, a tua mente, em primeiro lugar, separa o cesto do resto do universo visível que não seja o cesto. A primeira fase de apreensão é uma linha de delimitação em torno do objecto a apreender (...) Apreendes a sua inteireza. Isso é a integritas. (...) Tendo-te apercebido em primeiro lugar de que era uma coisa, sentes agora que é uma coisa. Apreendeste-a como algo complexo, múltiplo, divisível, separável, constituído por partes, harmonioso no resultado das partes e na sua soma. Isso é a consonantia. (...) Depois de termos apreendido aquele cesto como uma coisa e o termos analisado em conformidade com a sua forma, fazemos uma única síntese que é lógica e esteticamente permissível. Verificamos que ele é aquilo que é e não outra coisa. A claridade de que fala é o quidditas escolástico, a característica de uma coisa. Esta qualidade suprema é sentida pelo artista quando a imagem estética é concebida na sua imaginação. Shelley comparou, magnificamente, a mente nesse misterioso instante a uma brasa prestes a apagar-se. James Joyce, A Portrait of the Artist as a Young Man. Harmondsworth et al.: Penguin [1916], ]

6 A beleza natural do mundo é a honestidade e a verdade moral. Porque toda a beleza é a verdade. Feições verdadeiras fazem a beleza de um rosto; proporções verdadeiras, a beleza da arquitectura; e as medidas verdadeiras, a beleza da harmonia e da música. Na poesia, onde tudo é fábula, a verdade é ainda a perfeição. (...) Um pintor, se tem génio, compreende a verdade e a unidade da composição [design] Shaftesbury. Characteristicks Da primeira vez que qualquer espécie de objecto se apresenta ao olhar ou à imaginação, o sentimento que provoca é obscuro e confuso, e o espírito sente-se em grande medida incapaz de se pronunciar quanto aos seus méritos e defeitos. O gosto não consegue perceber as várias excelências do objecto, e muito menos consegue distinguir o carácter particular de cada excelência e determinar a sua qualidade e o seu grau. O máximo que se pode esperar é que declare de uma maneira geral que o conjunto é belo ou disforme, e é natural que mesmo esta opinião só seja formulada, por uma pessoa com tanta falta de prática, com a maior hesitação ou reserva. Mas se a deixarem adquirir experiência desses objectos o seu sentimento tornar-se-á mais exacto e mais subtil. David Hume. Do Padrão do Gosto [Of the Standard of Taste].

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