Polioma vírus e Transplante Renal

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Polioma vírus e Transplante Renal"

Transcrição

1 Polioma vírus e Transplante Renal Arthur Heinz Miehrig Médico Nefrologista UNIFESP/EPM! INTRODUÇÃO Polioma vírus é um pequeno vírus de DNA que infecta uma variedade de animais, incluindo humanos (1). Exemplos de polioma vírus são BK e JC vírus. Os poliomas vírus são altamente soroprevalentes (60-80%) em humanos mas causam doença clínica somente em pacientes imunocomprometidos, sendo que BKV causa nefrite túbulo-intersticial e estenose ureter em receptores de transplante renal (nefropatia por BKV) e cistite hemorrágica em receptores de transplante de medula óssea. Primoinfecção tende a ocorrer na infância por via oral ou respiratória sendo que vírus persiste preferencialmente no epitélio renal (epitélio de transição, tubular renal parietal e cápsula de Bowman)(2-4). Replicação intermitente BKV manifesta-se como viriúria assintomática pode ocorrer em imunocompetentes; nos transplantados, a hipótese que a intensidade da imunossupressão, ao invés do tipo de imunossupressor, determina o risco de replicação BKV e progressão para doença clinicamente significativa. Prevalência de infecção BKV nos transplantados varia de 1-10%, média 5%(5,6). FATORES DE RISCO E PATOGÊNESE O grau de imunossupressão é principal fator de risco para replicação BKV e doença clinicamente significativa(7). Alguns autores consideram replicação de BKV como marcador de excesso de imunossupressão. Nenhum imunossupressor específico ou combinação de ISS apresenta associação definitiva com infecção pelo BKV (6-9). Alguns fatores de risco (questionáveis) são: idade avançada, sexo masculino, trauma ureteral, Diabetes Mellitus, DGF, uso anticorpo antilinfócitos, infecção CMV, tratamento rejeição aguda, caucasianos, uso de corticoides na manutenção, HLA e ABO mismatches (pelo risco aumentado de rejeição e uso de mais imunossupressão)(6,10,11). Rejeição e isquemia podem resultar em aumento risco BKV pois BKV raramente ocorre em rins nativos de pacientes submetidos transplantes de órgãos sólidos não renais apesar de imunossupressão similar(12). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

2 Nos transplantados renais, BKV causa primariamente nefrite túbulointersticial e raramente estenose uretra(13). Cistite hemorrágica ocorre no TMO e raramente nos transplantados renais. Outras manifestações raras de BKV são: vasculopatia, meningoencefalite, retinite, pneumonite, Guillain-Barré(14). Nos transplantados renais, a principal manifestação da infecção pelo BKV é elevação progressiva creatinina, já que não há sinais clínicos ou sintomas da infecção. O tempo médio de aparecimento é meses, porém pode apresentar-se mais precoce ou tardiamente quanto 5anos. Achados laboratoriais da infecção BKV, consistem em elevação creatinina e exame de urina 1 que pode ser normal ou pode apresentar leucocitúria, hematúria, cilindros celulares ou células inflamatórias consistente com nefrite intersticial(6, 15,16). DIAGNÓSTICO O diagnóstico de infecção pelo BKV pode ser suspeitado pela identificação das células Decoy (Figura 1) na citologia urinária e/ou PCR quantitativo na urina ou plasma. As células Decoy são células infectadas pelo BKV e são caracterizadas por núcleo alargado com inclusão intracelular basofílica grande e única. Sensibilidade e especificidade do PCR depende do método e deve ser interpretada no contexto clínico; sabe-se que replicação viral urina precede viremia BKV em aproximadamente em 4semanas. Diagnóstico definitivo é feito pela análise tecido obtido pela biópsia renal, porém mesmo pela bíopsia renal, o diagnóstico pode ser perdido já que muitas vezes as lesões pelo BKV são focais e desiguais(17,18). BKV é trópico pela medula e não pelos túbulos corticais, por essa razão uma boa técnica de biópsia enxerto deve constar de 2 fragmentos, preferencialmente incluindo medula renal(19). Diagnóstico definitivo BKV é feito pelo achado de características citoptológicas específicas associada imunohistoquímica positiva para SV40, SV40 apresenta quase 100% especificidade porém pode ser confundido com JCV. Dos outros métodos, a sorologia BKV não é útil no diagnóstico e cultura viral não é usada fora do ambiente de pesquisa. Um método ainda não estabelecido mas que inicialmente parece ser promissor é microscopia eletrônica urina; esse método revela presença de agregados tipo cilindros tridimensionais do polioma-virus chamados Haufen. Sensibilidade 100%, especificidade 99% e correlaciona-se com viremia. Utilidade prática ainda precisa ser determinada porém pode se tornar uma forma não invasiva de diagnóstico de BKV. Ainda é método de análise sofisticada e necessita interpretação patologista especializado (20,21). A análise histológica apresenta achados característicos porém não há achados patognomônicos pois muitas alterações podem ser vistas nas infecções por CMV, adenovírus, herpes simples. Alterações histológicas encontradas nas infecções BKV: inclusões virais intranucleareas basofílicas

3 sem halo ao redor; anisonucleose, hipercromasia e agrupamento cromatina nas células infectadas; infiltrado intersticial mononuclear ou polimorfonuclear nas áreas de dano tubular; lesão tubular, caracterizada por apoptose celular tubular, descolamento celular, descamação e achatamento epitelial; tubulite manifestada por permeio linfócitos na membrana basal tubular (se extenso, difícil diferenciar de rejeição enxerto). Microscopia eletrônica evidencia inclusões virais intranucleares (diâmetro 30-50nm), lesão tubular com necrose celular tubular, inclusões lisossômicas proeminentes, proteína luminal e cilindros celulares. Os achados da infecção BKV são semelhantes a rejeição celular, geralmente a diferenciação é feita pelas inclusões BKV e imunohistoquímica ou hibridização in situ das células infectadas. O diagnóstico diferencial mais importante é rejeição aguda celular (22,23). RASTREIO E PREVENÇÃO O tratamento preemptivo é possível pois infecção BKV progride por estágios bem caracterizados, sendo a sequência DNA BKV urina, seguida plasma e seguida infecção renal/enxerto. Como especificidade e sensibilidade dos ensaios PCR BKV variam, as estratégias de rastreio e tratamento preemptivo somente devem ser feitas por centros especializados. Vários esquemas de rastreio, uma opção é rastreio coleta citologia urinária para pesquisa de células decoy ou PCR BKV na urina mensalmente do 1º ao 6ºmês seguida de coleta nos no 9º, 12º, 18º e 24º mês. Se a suspeita laboratorial existir, biópsia renal para diagnóstico definitivo deve ser realizada. TRATAMENTO O tratamento é baseado em pequenas séries de casos. A base do tratamento é redução da imunossupressão, já que não existe terapêutica antiviral específica. Geralmente nos esquemas baseados em regimes triplos, deve-se suspender antimetabólico (micofenolato ou azatioprina) com redução do inibidor de calcineurina(19,22). Algumas opções terapêuticas não estabelecidas para uso são: imunoglobulina, antivirais (cidofovir, brincidofovir), leflunomida, ácido retinóico. Nos casos de re-transplante deve-se documentar ausência de replicação BKV(24). Figura 1

4 ! Referências 1) Randhawa PS, Finkelstein S, Scantlebury V, et al. Human polyoma virusassociated interstitial nephritisin the allograft kidney. Transplantation 1999; 67:103 2) Pahari A, Rees L. BK virusassociated renal problems clinical implications. Pediatr Nephrol 2003; 18:743. 3) Shah KV. Human polyomavirus BKV and renal disease. Nephrol Dial Transplant 2000; 15:754. 4) Chesters PM, Heritage J, McCance DJ. Persistence of DNA sequences of BK virus and JC virus in normal human tissues and in diseased tissues. J Infect Dis 1983; 147:676. 5) Dharnidharka VR, Cherikh WS, Abbott KC. An OPTN analysis of national registry data on treatment of BK virus allograft nephropathy in the United States. Transplantation 2009; 87: ) Schold JD, Rehman S, Kayle LK, et al. Treatment for BK virus: incidence, risk factors and outcomes for kidney transplant recipients in the United States. Transpl Int 2009; 22:626. 7) Gralla J, Huskey J, Wiseman AC. Trends in immune function assay (ImmuKnow; Cylex ) results in the first year posttransplant and relationship to BK virus infection. Nephrol Dial Transplant 2012; 27: ) Bressollette BodinC, CosteBurel M, Hourmant M, et al. A prospective longitudinal study of BK vírus infection in 104 renal transplant recipients. Am J Transplant 2005; 5: ) Mengel M, Marwedel M, Radermacher J, et al. Incidence of polyomavirusnephropathy in renalallografts: influence of modern immunosuppressive drugs. Nephrol Dial Transplant 2003; 18: )Randhawa P, Ramos E. BK viral nephropathy: an overview. Transplantation Reviews 2007; 21:77.

5 11) Sharif A, Alachkar N, Bagnasco S, et al. Incidence and outcomes of BK virus allograft nephropathy among ABO and HLAincompatible kidney transplant recipients. Clin J Am Soc Nephrol 2012; 7: )Limaye AP, Smith KD, Cook L, et al. Polyomavirus nephropathy in native kidneys of nonrenal transplant recipients. Am J Transplant 2005; 5: )Gupta M, Miller F, Nord EP, Wadhwa NK. Delayed renal allograft dysfunction and cystitis associated with human polyomavirus (BK) infection in a renal transplant recipient: a case report and review of literature. Clin Nephrol 2003; 60: )Reploeg MD, Storch GA, Clifford DB. Bk virus: a clinical review. Clin Infect Dis 2001; 33: )Howell DN, Smith SR, Butterly DW, et al. Diagnosis and management of BK polyomavirus interstitial nephritis in renal transplant recipients. Transplantation 1999; 68: )Ramos E, Drachenberg CB, Papadimitriou JC, et al. Clinical course of polyoma virus nephropathy in 67 renal transplant patients. J Am Soc Nephrol 2002; 13: )Hirsch HH, Brennan DC, Drachenberg CB, et al. Polyomavirusassociated nephropathy in renal transplantation: interdisciplinary analyses and recommendations. Transplantation 2005; 79: )Drachenberg CB, Papadimitriou JC. Polyomavirus associated nephropathy: update in diagnosis. Transpl Infect Dis 2006; 8:68. 19)The American Society of Transplantation Infectious Diseases Guidelines. Am J Transplant 2009; 9(Suppl 4):S92. 20)Singh HK, Andreoni KA, Madden V, et al. Presence of urinary Haufen accurately predicts polyomavirus nephropathy. J Am Soc Nephrol 2009; 20: )Laskin BL, Singh HK, Beier UH, et al. The Noninvasive Urinary Polyomavirus Haufen Test Predicts BK Virus Nephropathy in Children After Hematopoietic Cell Transplantation: A Pilot Study. Transplantation 2016; 100:e81. 22)Vasudev B, Hariharan S, Hussain SA, et al. BK virus nephritis: risk factors, timing, and outcome in renal transplant recipients. Kidney Int 2005; 68: )Dall A, Hariharan S. BK virus nephritis after renal transplantation. Clin J Am Soc Nephrol 2008; 3 Suppl 2:S68. 24)Smith JM, McDonald RA, Finn LS, et al. Polyomavirus nephropathy in pediatric kidney transplant recipients. Am J Transplant 2004; 4:2109

Infecções virais no rim transplantado

Infecções virais no rim transplantado Infecções virais no rim transplantado Gabriel Teixeira Montezuma Sales Nefrologista Pós graduando em Nefrite INTRODUÇÃO Neoplasia DAE Perda do enxerto Infecção Viral Rejeição Mortalidade Cukuranovic et

Leia mais

Casos Clínicos Sessão 5. Caso 6

Casos Clínicos Sessão 5. Caso 6 Casos Clínicos Sessão 5. Caso 6 Receptor: S.A.V, 45 anos, masculino, branco. DRC por DM1 HD por 1 ano e 2 meses. Tx renal há 1 ano e 6 meses Outras comorbidades: HAS. Doador: Doador falecido - F.G.H, 50

Leia mais

Anatomia patológica da rejeição de transplantes

Anatomia patológica da rejeição de transplantes Anatomia patológica da rejeição de transplantes Transplantes de Órgãos e Tecidos Aspectos inflamatórios e imunológicos da rejeição Daniel Adonai Machado Caldeira Orientador: Prof. Nivaldo Hartung Toppa

Leia mais

INVESTIGAÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL DE INFECÇÃO POR POLIOMAVÍRUS EM TRANSPLANTE RENAL

INVESTIGAÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL DE INFECÇÃO POR POLIOMAVÍRUS EM TRANSPLANTE RENAL 488 INVESTIGAÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL DE INFECÇÃO POR POLIOMAVÍRUS EM TRANSPLANTE RENAL Polyomavirus infection in kidney transplantation Juliana Montagner, Tatiana Michelon, Regina Schroeder, Alexandre

Leia mais

Infecção por Poliomavírus: tratamento com Cidofovir e Imunoglobulina Inespecífica, um esquema promissor?

Infecção por Poliomavírus: tratamento com Cidofovir e Imunoglobulina Inespecífica, um esquema promissor? INFECÇÃO POR POLIOMAVÍRUS: TRATAMENTO COM CIDOFOVIR E IMUNOGLOBULINA INESPECÍFICA, UM ESQUEMA PROMISSOR? Case Report Rev Port Nefrol Hipert 2006; 20 (1): 51-60 Infecção por Poliomavírus: tratamento com

Leia mais

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA INTRODUÇÃO Pacientes em tratamento imunossupressor com inibidores de calcineurina estão sob risco elevado de desenvolvimento de lesão, tanto aguda quanto crônica. A manifestação da injuria renal pode se

Leia mais

GESF no Transplante. Introdução

GESF no Transplante. Introdução GESF no Transplante Introdução A glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) é um padrão histológico de lesão renal que pode apresentar diferentes etiologias, incluindo doenças imunológicas, genéticas,

Leia mais

INFECÇÕES VIRAIS NO RIM TRANSPLANTADO

INFECÇÕES VIRAIS NO RIM TRANSPLANTADO INFECÇÕES VIRAIS NO RIM TRANSPLANTADO As infecções virais permanecem como uma causa importante de morbimortalidade após o transplante renal (27). São mais comuns no primeiro ano pós transplante ou após

Leia mais

Rejeições em transplantes renais. Henrique Machado de Sousa Proença Médico Patologista

Rejeições em transplantes renais. Henrique Machado de Sousa Proença Médico Patologista Rejeições em transplantes renais Henrique Machado de Sousa Proença Médico Patologista Rejeições em transplantes renais Rejeição celular Rejeição humoral Classificação de Banff 1997-2015 Categorias 1 Normal

Leia mais

PAULA CRISTINA MONTEIRO DA FONSECA VALE POLIOMAVIRUS BK: COMPARAÇÃO ENTRE CITOLOGIA E HIBRIDIZAÇÃO IN SITU

PAULA CRISTINA MONTEIRO DA FONSECA VALE POLIOMAVIRUS BK: COMPARAÇÃO ENTRE CITOLOGIA E HIBRIDIZAÇÃO IN SITU Universidade de Aveiro Departamento de Biologia 2009 PAULA CRISTINA MONTEIRO DA FONSECA VALE POLIOMAVIRUS BK: COMPARAÇÃO ENTRE CITOLOGIA E HIBRIDIZAÇÃO IN SITU Universidade de Aveiro Departamento de Biologia

Leia mais

Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante)

Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) 16 A 18 DE ABRIL, 2018 HOSPITAL DO RIM, SÃO PAULO, SP Caso Clínico (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) Dra. Maria Almerinda V. F. Ribeiro Alves Dr. Henrique Machado Proença Caso clínico Transplante

Leia mais

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

Review Article. BK poliomavírus em receptores do transplante renal: rastreamento, monitoramento viral e manuseio clínico.

Review Article. BK poliomavírus em receptores do transplante renal: rastreamento, monitoramento viral e manuseio clínico. Review Article BK poliomavírus em receptores do transplante renal: rastreamento, monitoramento viral e manuseio clínico Authors Rafael Brandão Varella 1 Jorge Reis Almeida 1 Patrícia de Fátima Lopes 1

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA TRABALHO FINAL DO 6º ANO MÉDICO COM VISTA À ATRIBUIÇÃO DO GRAU DE MESTRE NO ÂMBITO DO CICLO DE ESTUDOS DO MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA PEDRO HENRIQUE

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA EM ADULTO

INFECÇÃO URINÁRIA EM ADULTO Página: 1 de 6 1. Definição: É o comprometimento de uma ou mais estruturas do sistema urinário geralmente de etiologia bacteriana. 2. Diagnóstico: 2.1 Clínico Início abrupto dos sintomas a seguir sugerem

Leia mais

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação.

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Camila Eleuterio Rodrigues Médica assistente do grupo de Injúria Renal Aguda do HCFMUSP Doutora em nefrologia pela

Leia mais

Patogenia Viral II. Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF

Patogenia Viral II. Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF Patogenia Viral II Rafael B. Varella Prof. Virologia UFF Patogenia: interação de fatores do vírus e do hospedeiro, com consequente produção de doença Patogenia das viroses Processo de desenvolvimento de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 15, PROVA DISSERTATIVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 15, PROVA DISSERTATIVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA Novembro/2010 Processo Seletivo para Residência Médica - 2011 15 - Ano Opcional em Nefrologia Nome do Candidato Caderno de Prova

Leia mais

Poliomavírus um patógeno emergente para receptores de transplantes

Poliomavírus um patógeno emergente para receptores de transplantes 184 Montagner JM, Michelon TF, Schroeder RB, Fontanelle BT, Oliveira ATD, Silveira JG, Graudenz MS, Alexandre COP, Neumann J avanços médicos Poliomavírus um patógeno emergente para receptores de transplantes

Leia mais

UrináliseSedimentoscopia

UrináliseSedimentoscopia UrináliseSedimentoscopia FTC- Curso de Enfermagem Profa. Astria Ferrão 2018 3. Exame microscópico (sedimentoscopia) Células epiteliais Hemácias Leucócitos Cilindros Cristais Microrganismos Outros elementos.

Leia mais

Glomerulonefrite pós infecciosa

Glomerulonefrite pós infecciosa Glomerulonefrite pós infecciosa Residentes: Liliany Pinhel Repizo Roberto Sávio Silva Santos Nefrologia HCFMUSP Epidemiologia Cerca de 470.000 casos por ano no mundo, 97% em países em desenvolvimento.

Leia mais

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota.

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota. Biologia Transplantes e Doenças Autoimunes Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia HEREDITARIEDADE E DIVERSIDADE DA VIDA- TRANSPLANTES, IMUNIDADE E DOENÇAS AUTOIMUNES Os transplantes

Leia mais

Guia de Conduta em Nefropatia por poliomavírus em Transplante Renal. Grupo de Infecção em Transplante da UNIFESP. Camila Pinheiro Fernando Menezes

Guia de Conduta em Nefropatia por poliomavírus em Transplante Renal. Grupo de Infecção em Transplante da UNIFESP. Camila Pinheiro Fernando Menezes Guia de Conduta em Nefropatia por poliomavírus em Transplante Renal Grupo de Infecção em Transplante da UNIFESP Camila Pinheiro Fernando Menezes Introdução A nefropatia associada ao poliomavírus (NPV)

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Paciente de 23 anos, do sexo masculino, é trazido ao hospital em anasarca. Sua história clínica teve início quatro semanas antes, quando notou urina com espuma e edema

Leia mais

Glomerulonefrites Secundárias

Glomerulonefrites Secundárias Doenças sistêmicas nfecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa doenças reumáticas, gota, mieloma, amiloidose, neoplasias SDA hepatite viral shistossomose Doenças Reumáticas Lupus eritematoso

Leia mais

Diagnosis and prevention of chronic kidney allograft loss

Diagnosis and prevention of chronic kidney allograft loss Diagnosis and prevention of chronic kidney allograft loss Brian J Nankivell, Dirk RJ Kuypers Lancet 2011; 378: 1428-37 Moisés Carminatti Últimas décadas: avanços no conhecimento acerca da imunologia do

Leia mais

NEFROTOXICIDADE MEDICAMENTOSA. Dr. Carlos Alberto Balda Professor afiliado da Disciplina de Nefrologia da EPM - UNIFESP

NEFROTOXICIDADE MEDICAMENTOSA. Dr. Carlos Alberto Balda Professor afiliado da Disciplina de Nefrologia da EPM - UNIFESP NEFROTOXICIDADE MEDICAMENTOSA Dr. Carlos Alberto Balda Professor afiliado da Disciplina de Nefrologia da EPM - UNIFESP FUNÇÃO RENAL 7.507 PACIENTES INTERCONSULTA HSP/ UNIFESP NORMAL; 392 AGUDO; 3785

Leia mais

Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Síndromes Nefrológicas. Síndrome infecciosa: Infecciosa

Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Síndromes Nefrológicas. Síndrome infecciosa: Infecciosa Continuuns The types and risks of kidney disease change across the life cycle. Julie R. Ingelfinger et al. Nephrol. Dial. Transplant. 2016;31:327-331 The Author 2016. Published by Oxford University Press

Leia mais

Avaliação Clínica do Paciente com Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

Avaliação Clínica do Paciente com Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica XVI WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO V SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO E HIPERTENSÃO PORTA BRASIL/INGLATERRA RECIFE 03 E 05 DE MAIO DE 2012 Avaliação Clínica do Paciente com Doença

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal

1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA CENTRAL, EPE Serviço de Nefrologia Hospital Curry Cabral 1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central Laboratório

Leia mais

Vírus DNA tumorais: PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) Testes inespecíficos:

Vírus DNA tumorais: PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) Testes inespecíficos: Vírus DNA tumorais: PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) Os vírus do papiloma humano são classificados na família Papillomaviridae, gênero Papilomavírus. São vírus envelopados, de simetria icosaédrica, com 72 capsômeros

Leia mais

Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira. Exames laboratoriais: definição, tipos, indicação, cuidados pré e pós exame. Urinálise

Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira. Exames laboratoriais: definição, tipos, indicação, cuidados pré e pós exame. Urinálise Exames laboratoriais: definição, tipos, indicação, cuidados pré e pós exame. Urinálise Objetivos Saber a definição, tipos, indicações e principais cuidados pré e pós exame de urinálise e parasitológico.

Leia mais

ELVIANI BASSO MOURA AVALIAÇÃO DA PREDISPOSIÇÃO E IMPACTO CLÍNICO DA REPLICAÇÃO DO VÍRUS BK EM TRANSPLANTADOS RENAIS

ELVIANI BASSO MOURA AVALIAÇÃO DA PREDISPOSIÇÃO E IMPACTO CLÍNICO DA REPLICAÇÃO DO VÍRUS BK EM TRANSPLANTADOS RENAIS ELVIANI BASSO MOURA AVALIAÇÃO DA PREDISPOSIÇÃO E IMPACTO CLÍNICO DA REPLICAÇÃO DO VÍRUS BK EM TRANSPLANTADOS RENAIS JOINVILLE 2016 1 ELVIANI BASSO MOURA AVALIAÇÃO DA PREDISPOSIÇÃO E IMPACTO CLÍNICO DA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Conhecimentos Específicos - Questão 27 Houve erro no gabarito oficial. A resposta correta é a opção B, nódulos de distribuição centro-lobular são os achados radiológicos mais característicos da silicose,

Leia mais

rio e Tratamento Hepatites Agudas

rio e Tratamento Hepatites Agudas rio e Tratamento Hepatites Agudas HAV - HEV IV WIAH - MAIO 2009 Dominique Muzzillo Profa Adjunto - UFPR Prevenção = Tratamento HAV e HEV rio e Tratamento HAV rio e Tratamento Paciente comum rio Hepatite

Leia mais

A portaria 29, de 17 de dezembro de 2013 SVS/MS, regulamenta o diagnóstico da infecção pelo HIV, no Brasil.

A portaria 29, de 17 de dezembro de 2013 SVS/MS, regulamenta o diagnóstico da infecção pelo HIV, no Brasil. Aula 3 Base racional da portaria 29 de 17/12/2013 SVS/MS A portaria 29, de 17 de dezembro de 2013 SVS/MS, regulamenta o diagnóstico da infecção pelo HIV, no Brasil. Ao se elaborar uma portaria para normatizar

Leia mais

ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA CRISTINA DE MELLO GOMIDE LOURES Silva RMM 1, Sousa LPN 1, Loures CMG 1, Silva ACS 2, Carvalho MG 1, Dusse LMS 1 1 Faculdade de Farmácia

Leia mais

Caso Clínico 1. HD: Síndrome Retroviral Recente

Caso Clínico 1. HD: Síndrome Retroviral Recente Caso Clínico 1 Mulher, 36 anos. Final Nov 2015- febre, adenomegalia cervical, cefaleia, náuseas. Relação sexual desprotegida nos últimos 30 dias. Anti HIV+ CD4+ 1.830 cel/mm³ (47%); CD8+ 904 cel/mm³ (23.2%);

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

Cam ila L a ú L c ú ia D a e D di d vitis T i T ossi

Cam ila L a ú L c ú ia D a e D di d vitis T i T ossi M I O C A R D I T E Serviço de Hospital Infantil Darcy Vargas Camila Lúcia Dedivitis Tiossi Nailton José Soares Formiga CONCEITO É a inflamação do miocárdio associada à necrose miocelular. Covisat - em

Leia mais

RENATO DOS REIS OLIVEIRA. Determinação da incidência e caracterização molecular do. poliomavírus humano BK em pacientes submetidos a

RENATO DOS REIS OLIVEIRA. Determinação da incidência e caracterização molecular do. poliomavírus humano BK em pacientes submetidos a RENATO DOS REIS OLIVEIRA Determinação da incidência e caracterização molecular do poliomavírus humano BK em pacientes submetidos a transplante renal Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade

Leia mais

Profa Dra Rachel Breg

Profa Dra Rachel Breg Profa Dra Rachel Breg DOENÇA RENAL CRÔNICA HIPERTENSÃO ARTERIAL 35% DIABETES MELLITUS 32% Prevenção Primária Programa de atividades direcionadas à melhorar o bem- estar geral da população, evitando o surgimento

Leia mais

Farmácia Clínica em Oncologia: Como eu faço no TCTH?

Farmácia Clínica em Oncologia: Como eu faço no TCTH? Farmácia Clínica em Oncologia: Como eu faço no TCTH? Farm. Carlos Henrique Moreira da Cunha Farmacêutico do Desenvolvimento no HSL Tutor do Programa de Residência Multiprofissional no Cuidado ao Paciente

Leia mais

NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética

NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética Nefropatia; Diabetes Conselhos Directivos das Administrações Regionais de Saúde,

Leia mais

Trabalho Académico de Investigação

Trabalho Académico de Investigação Trabalho Académico de Investigação Infecção por poliomavírus em doentes transplantados renais Aluno: Rodolfo Ferreira Abreu Área de Investigação: Transplantação renal Infecção por poliomavírus ICBAS/UP

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos O rim tem múltiplas funções, como a excreção de produtos finais de diversos metabolismos, produção de

Leia mais

Rejeição Aguda Mediada por Anticorpos

Rejeição Aguda Mediada por Anticorpos Rejeição Aguda Mediada por Anticorpos 1. Introdução A rejeição mediada por anticorpos (RMA) é reconhecida como uma das principais causas de perda do enxerto renal, insultos de naturezas diversas podem

Leia mais

REGISTO PORTUGUÊS DE TRANSPLANTAÇÃO RENAL

REGISTO PORTUGUÊS DE TRANSPLANTAÇÃO RENAL REGISTO PORTUGUÊS DE TRANSPLANTAÇÃO RENAL 1980-2013 GABINETE DO REGISTO DE RIM DA SPT RUI ALVES FILIPE SOCIEDADE PORTUGUESA DE TRANSPLANTAÇÃO Presidente: Dr. Fernando Macário TRANSPLANTAÇÃO RENAL EM PORTUGAL

Leia mais

TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA JOSÉ ULYSSES AMIGO FILHO fevereiro de de 2012 Dr.Donall Thomas Dr.Ricardo Pasquini Transplante de medula óssea TIPOS DE TRANSPLANTE SINGÊNICOS ALOGÊNICOS - aparentados haploidênticos

Leia mais

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Forum de Debates Sociedade Paulista de Reumatologia INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM PACIENTE COM LES Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Resumo do Caso Feminino, i 43 anos diagnóstico prévio

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Família Herpesviridae

Família Herpesviridae Herpesvírus Humanos Família Herpesviridae Vírus ubíquos Altamente espécie-específicos Causam Latência: Capacidade de manter conteúdo genético dentro da célula hospedeira, sem replicar ou causar doença.

Leia mais

DIAGNÓSTICOS SOROLÓGICO NAS INFECÇÕES BACTERIANAS. Sífilis

DIAGNÓSTICOS SOROLÓGICO NAS INFECÇÕES BACTERIANAS. Sífilis DIAGNÓSTICOS SOROLÓGICO NAS INFECÇÕES BACTERIANAS Sífilis Sífilis Agente Etiológico Doença crônica sistêmica Família Spirochaetaceae Espiroqueta: Treponema pallidum, sub espécie pallidum Motilidade Característica:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE UFCSPA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE. José Antonio Tesser Poloni

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE UFCSPA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE. José Antonio Tesser Poloni UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE UFCSPA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE José Antonio Tesser Poloni Validação da Técnica de Detecção de Células Decoy por Microscopia

Leia mais

Profa. Dra. Margarida S. Matos

Profa. Dra. Margarida S. Matos Profa. Dra. Margarida S. Matos Objetivo da gestão NIC I Evitar uma possível progressão para câncer invasivo, considerando a possibilidade de evitar super tratamento de lesões que são susceptíveis de regressão.

Leia mais

IMUNIZAÇÃO NOS PACIENTES PÓS TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS (TCTH)

IMUNIZAÇÃO NOS PACIENTES PÓS TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS (TCTH) IMUNIZAÇÃO NOS PACIENTES PÓS TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS (TCTH) Enfª Marilda Brasil Coordenadora do CRIESMS/HMRM/ RJ 1ª Secretária da SBIm /Regional RJ Disponível em: http://www.minutobiomedicina.com.br/postagens/2014/12/31;

Leia mais

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Dra. Laura Cortés Sanabria Médica Internista, Pesquisadora Clínica Unidade de Pesquisa Médica em Doenças Renais IMSS, Guadalajara. México Objetivo Compreender

Leia mais

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :

Leia mais

Infecções congênitas. Prof. Regia Lira

Infecções congênitas. Prof. Regia Lira Infecções congênitas Prof. Regia Lira 12 de maio de 2015 ADAPTAÇÃO IMUNOLÓGICA MATERNO-FETAL Interpretação de resultados dos imunoensaios: Feto ou necém-nascido: sistema imune em desenvolvimento (fora

Leia mais

Detecção quantitativa de vírus BK em receptores de transplante renal: um estudo prospectivo de validação

Detecção quantitativa de vírus BK em receptores de transplante renal: um estudo prospectivo de validação Artigo Original Original Article Detecção quantitativa de vírus BK em receptores de transplante renal: um estudo prospectivo de validação Quantitative detection of BK virus in kidney transplant recipients:

Leia mais

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA JUSTIFICATIVA PARA SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA A solicitação do

Leia mais

OSTEOMIELITE CRÓNICA EM LACTENTE

OSTEOMIELITE CRÓNICA EM LACTENTE OSTEOMIELITE CRÓNICA EM LACTENTE Teresa Painho 1, Cristina Borges 2, Luís Varandas 1, Delfin Tavares 3, Catarina Gouveia 1 1- Unidade de Infeciologia Pediátrica 2- Serviço de Cirurgia Pediátrica 3- Serviço

Leia mais

Clique para editar o título mestre

Clique para editar o título mestre Clique para editar o título mestre As criaturas abaixo foram tema de filmes dirigidos por Steven Spielberg, exceto: 1 2 v 3 4 Questão 1 Qual processo patológico acomete este enxerto renal? 1) Rejeição

Leia mais

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS Aula 4 Profª. Tatiane da Silva Campos As principais causas de erro e de resultados falsos do exame de urina estão relacionadas à preparo do paciente, coleta, transporte

Leia mais

Kidney waiting list counts (in 1,000) Median waiting time (years) Year 2015 USRDS Annual Data. Figure 7.2

Kidney waiting list counts (in 1,000) Median waiting time (years) Year 2015 USRDS Annual Data. Figure 7.2 Kidney waiting list counts (in 1,000) Median waiting time (years) 1996 2000 2204 2008 2012 Year 2015 USRDS Annual Data. Figure 7.2 Age 65+ Age 20-64 https://www.niddk.nih.gov x Doador Critério Expandido

Leia mais

TRATAMENTO PREEMPTIVO NA HEPATITE B: QUEM DEVERIA SER TRATADO?

TRATAMENTO PREEMPTIVO NA HEPATITE B: QUEM DEVERIA SER TRATADO? TRATAMENTO PREEMPTIVO NA HEPATITE B: QUEM DEVERIA SER TRATADO? WORNEI BRAGA FMT-HVD MANAUS - BRASIL VHB E SUA IMPORTÂNCIA VHB E SUA IMPORTÂNCIA VÍRUS DNA PEQUENO CIRCULAR FITA DUPLA PARCIAL Hepadnaviridae

Leia mais

Comparação de biópsia renal guiada ou não por ultrassom em transplantados renais

Comparação de biópsia renal guiada ou não por ultrassom em transplantados renais Vol. 5 (1): 14-18 2018 REVISTA ELETRÔNICA DA COMISSÃO DE ENSINO E TREINAMENTO DA SBU ARTIGO ORIGINAL Comparação de biópsia renal guiada ou não por ultrassom em transplantados renais Douglas J. Kamei (1),

Leia mais

Análise de custo do uso oral de Valganciclovir para tratamento de viremia por citomegalovírus

Análise de custo do uso oral de Valganciclovir para tratamento de viremia por citomegalovírus Instituto Nacional de Cardiologia Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde - NATS Análise de custo do uso oral de Valganciclovir para tratamento de viremia por citomegalovírus Demanda : Giovanna Ferraiuoli

Leia mais

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar.

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar. Declaração de Conflitos de Interesse Nada a declarar. Infecções Respiratórias Bacterianas Pesquisa de antígenos urinários Caio Mendes Consultor Médico em Microbiologia i Clínica Grupo de Consultoria em

Leia mais

Controle da hepatite C no pós-transplante hepático

Controle da hepatite C no pós-transplante hepático Controle da hepatite C no pós-transplante hepático II Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba - 2007 Rosângela Teixeira História natural da hepatite C recorrente após o TX 2-6% Colestática

Leia mais

Glomerulopatias Após O Transplante Renal: Uma Primeira Abordagem Post Transplant Glomerulopathies: An Initial Approach

Glomerulopatias Após O Transplante Renal: Uma Primeira Abordagem Post Transplant Glomerulopathies: An Initial Approach Artigo Original Glomerulopatias Após O Transplante Renal: Uma Primeira Abordagem Post Transplant Glomerulopathies: An Initial Approach Rodrigo Vilar Furtado 1, Álvaro Pacheco e Silva Filho 2, Gianna Mastroianni

Leia mais

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Ciências Neurológicas Waldir Antonio Maluf Tognola

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Ciências Neurológicas Waldir Antonio Maluf Tognola Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Departamento de Ciências Neurológicas Waldir Antonio Maluf Tognola Definição Doença crônica, inflamatória e degenerativa do Sistema Nervoso Central, com destruição

Leia mais

Célula tronco. Célula tronco

Célula tronco. Célula tronco TIMO CB, 2017 Célula tronco Progenitor mielóide Progenitor linfóide Célula tronco Linfócito B Linfócito T Célula NK CFU-E CFU-Meg CFU-Bas CFU-Eos CFU-GM eritrócitos plaquetas basófilo eosinófilo neutrófilo

Leia mais

Nefropatia por IgA. Vega Figueiredo Dourado de Azevedo. 1. Introdução

Nefropatia por IgA. Vega Figueiredo Dourado de Azevedo. 1. Introdução Nefropatia por IgA Vega Figueiredo Dourado de Azevedo 1. Introdução Nefropatia por IgA é uma glomerulonefrite proliferativa mesangial caracterizada pelo depósito de IgA no mesângio 1. A apresentação clinica

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral. Transplante Renal

Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral. Transplante Renal Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Transplante Renal Biópsias Renais Patge Uberaba - MG Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Leia mais

Glomerulonefrite Crescêntica

Glomerulonefrite Crescêntica Glomerulonefrite pós/per infecciosa Glomerulonefrite Crescêntica Marlene Antônia dos Reis - mareispatologia@gmail.com Serviço de Nefropatologia Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM Uberaba, MG

Leia mais

JULIANA T. DOMINGUES 1 FERNANDA DE PARIS 2 VIRGÍNIA M. SCHMITT 3

JULIANA T. DOMINGUES 1 FERNANDA DE PARIS 2 VIRGÍNIA M. SCHMITT 3 ARTIGO ORIGINAL Proposta de reação em cadeia da polimerase (PCR) semi-nested para pesquisa e diferenciação dos vírus BK e JC Proposal of semi-nested polimerase chain reaction (PCR) for diagnosing and differentiating

Leia mais

Agentes de viroses multissistêmicas

Agentes de viroses multissistêmicas Agentes de viroses multissistêmicas Sarampo, Caxumba e Rubéola São viroses de transmissão respiratória, doenças comuns da infância, porém podem ocorrer também em adultos não vacinados. As infecções produzem

Leia mais

Transplante Renal. Marlene Antônia dos Reis

Transplante Renal. Marlene Antônia dos Reis Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Transplante Renal Marlene Antônia dos Reis mareispatologia@gmail.com Rim Nativo Transplante Renal

Leia mais

RESULTADO TRABALHOS CIENTÍFICOS

RESULTADO TRABALHOS CIENTÍFICOS RESULTADO TRABALHOS CIENTÍFICOS Apresentação Titulo Modalidade Dia Horário INVESTIGAÇÃO DE SURTO DE ACINETOBACTER BAUMANNII EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM DOENÇAS INFECCIOSAS

Leia mais

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger]) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Leia mais

Infeções do trato urinário na rede médicos sentinela dados preliminares de 2016

Infeções do trato urinário na rede médicos sentinela dados preliminares de 2016 Comunicação Oral Investigação Infeções do trato urinário na rede médicos sentinela dados preliminares de 2016 Autores: Dr. João Vieira Fonseca IFE, USF Nova Mateus, direção de internato de MGF Miguel Torga

Leia mais

Indicador: Incidência de mucosite em Unidades de Internação e em pacientes Ambulatoriais

Indicador: Incidência de mucosite em Unidades de Internação e em pacientes Ambulatoriais Indicador: Incidência de mucosite em Unidades de Internação e em pacientes Ambulatoriais Definição: Relação entre o número de pacientes que desenvolveram mucosites e o número total de pacientes em tratamento

Leia mais

Infecção do Trato Urinário na Infância

Infecção do Trato Urinário na Infância Universidade Estadual do Oeste do Paraná Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas Curso de Medicina Hospital Universitário do Oeste do Paraná HUOP Liga Médico-Acadêmica de Pediatria (LIPED) Infecção

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica

Insuficiência Renal Crônica Eduardo Gomes Lima Médico Assistente da Unidade de Aterosclerose do InCor-HCFMUSP Pesquisador do grupo MASS (Medicine, Angioplasty, or Surgery Study) Diarista da UTI do 9º Andar do H9J São Paulo 2011 Insuficiência

Leia mais

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto ESCLEROSE MÚLTIPLA: EXPERIÊNCIA CLÍNICA DO CENTRO DE REFERÊNCIA DO HOSPITAL DE BASE DE SÃO JOSE DO RIO PRETO, SÃO PAULO Waldir Antonio Maluf Tognola Definição

Leia mais

HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA. 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR

HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA. 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR Cesar Helbel Serviço de Atendimento Especializado IST / HIV/Aids Maringá-PR IMPORTÂNCIA Era pós antiretrovirais

Leia mais

Protocolos de dessensibilização em transplantação renal

Protocolos de dessensibilização em transplantação renal Encontro Renal, Vilamoura, Março de 2012 Protocolos de dessensibilização em transplantação renal Rui Alves Unidade de Transplantação Renal e Serviço de Nefrologia do CHUCoimbra 1 - Protocolos de dessensibilização

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria

Leia mais

Prof. Dr. José O Medina Pestana. Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo

Prof. Dr. José O Medina Pestana. Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA APÓS O TRANSPLANTE Prof. Dr. José O Medina Pestana Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia, Universidade Federal de São Paulo FUNÇÃO RETARDADA DO ENXERTO RENAL

Leia mais

Doenças Exantemáticas Agudas (DEAS)

Doenças Exantemáticas Agudas (DEAS) Doenças Exantemáticas Agudas (DEAS) Definição - Doença infecciosa sistêmica - Manifestação cutânea que acompanha o quadro clínico - Dado fundamental para o diagnóstico Exantema - Etiologia H. contágio

Leia mais

INFECÇÕES NO TRANSPLANTE DE FÍGADO. Edson Abdala 2016

INFECÇÕES NO TRANSPLANTE DE FÍGADO. Edson Abdala 2016 INFECÇÕES NO TRANSPLANTE DE FÍGADO Edson Abdala 2016 HISTÓRIA NATURAL CLÁSSICA Primeiro mês Fatores de risco perioperatórios/ IRAS Segundo sextomês Fatores de risco imunossupressão/ IOs >6meses Infecções

Leia mais

PARECER COMISSÃO FORMADA POR: Valter Duro Garcia, Roberto C. Manfro, Mário Abbud, Hélio Tedesco Silva Jr. e Lucio Moura

PARECER COMISSÃO FORMADA POR: Valter Duro Garcia, Roberto C. Manfro, Mário Abbud, Hélio Tedesco Silva Jr. e Lucio Moura PARECER COMISSÃO FORMADA POR: Valter Duro Garcia, Roberto C. Manfro, Mário Abbud, Hélio Tedesco Silva Jr. e Lucio Moura HISTÓRICO DO PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA O TRANSPLANTE RENAL

Leia mais

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES AVANÇADAS Maio de 2013 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Conteúdo Definições atualmente utilizadas Diagnóstico Tratamento

Leia mais

Caso Clínico: CCRm de rim nativo em recetor de transplante renal

Caso Clínico: CCRm de rim nativo em recetor de transplante renal XVIII Workshop de Urologia Oncológica Braga, 12 e 13 de Abril de 2013 Caso Clínico: CCRm de rim nativo em recetor de transplante renal Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) Adélia Félix 1, Filipe

Leia mais

Rejeição Aguda Celular

Rejeição Aguda Celular Rejeição Aguda Celular Tales Dantas Vieira Médico Nefrologista UNIFESP/EPM Rejeição Aguda Celular 1. Introdução A rejeição sempre foi o maior percalço do transplante de órgãos. Com o avanço da imunologia,

Leia mais

Complicações imediatas não-infecciosas: profilaxia e tratamento CISTITE HEMORRÁGICA

Complicações imediatas não-infecciosas: profilaxia e tratamento CISTITE HEMORRÁGICA Complicações imediatas não-infecciosas: profilaxia e tratamento CISTITE HEMORRÁGICA George Maurício Navarro Barros Unidade de Transplante de Medula Óssea Hospital de Câncer de Barretos Rio de Janeiro-RJ

Leia mais