IMUNIZAÇÃO NOS PACIENTES PÓS TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS (TCTH)

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1 IMUNIZAÇÃO NOS PACIENTES PÓS TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS (TCTH) Enfª Marilda Brasil Coordenadora do CRIESMS/HMRM/ RJ 1ª Secretária da SBIm /Regional RJ

2 Disponível em: Acessado em 22/07/2018

3 Imunização - Considerações Iniciais Vacinação: É o ato de vacinar, sendo o modo mais eficaz de evitar diversas doenças imunopreveníveis; Imunização: Confere proteção imunológica contra uma doença infecciosa. IMUNIZAÇÃO ATIVA O organismo é estimulado a produzir anticorpos (contato direto com o antígeno) Natural: Doenças Artificial: Vacinas Inativadas Vivas atenuadas IMUNIZAÇÃO PASSIVA O organismo recebe o anticorpo pronto (produzidos por outro organismo) Natural: Via placentária Artificial: Soros/Imunoglobulinas

4 Vacina X Imunoglobulina: PROPRIEDADE VACINA IMUNOGLOBULINA Duração da proteção Longa Transitória Proteção após aplicação Geralmente após duas semanas Imediata Resposta Imune Inativadas Humoral Vivas atenuadas Humoral e celular Transitória Fonte: SVS/MS

5 Comparação entre: Vacinas vivas atenuadas Seleção de microorganismos de baixa virulência, onde o patógeno é cultivado sob condições adversas em meios de cultura para atenuação; Provocam infecção similar à natural; Proteção de longa duração; induz imunidade humoral e celular. Vacinas Inativadas Os patógenos virulentos são inativados por tratamento químico, físico ou manipulação genética; Necessita de vários reforços para induzir imunidade; Provoca imunidade, principalmente humoral. FONTE: GOLDSBY (2002) - adaptado

6 TCTH X Sistema Imune: Pré TCTH Pós TCTH Sistema imune sofre ablação Condicionamento Reconstrução da medula Variáveis significativas ao processo Perda da memória Imunológica (IMUNIZAÇÃO PRÉVIA zerada) Imunodeprimido Receptor (Pré TCTH) deve receber vacinas recomendadas para a sua condição clínica IMUNIZAÇÃO (Refazer Esquema Vacinal) Imunidade celular e humoral adequadas Recuperação da Hematopoese Normal

7 Imunização Pós TCTH Considerações Gerais O Ministério da Saúde oferece de forma gratuita, através dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), imunobiológicos de tecnologia moderna e alto custo de acordo com critérios estabelecidos, levando em consideração aquelas vacinas especialmente indicadas para o grupo com risco aumentado para a infecção e/ou suas complicações; A vacinação de pacientes submetidos ao TCTH deve levar em consideração a doença de base, a terapia imunossupressora, a imunidade do doador, o tempo decorrido após O transplante e reação enxerto versus hospedeiro; A recomendação de vacinação pós TCTH é a mesma independente do tipo de transplante (autólogo, alogênico ou singênico), podendo variar a data de início da vacinação; No transplante autólogo não há diferença entre doador e receptor. A regeneração imune é mais rápida que após TMO alogênico;

8 Imunização Pós TCTH Considerações Gerais No transplante alogênico a atualização do esquema de vacinação do doador é de grande importância no processo pois a imunidade do doador é transferida para o receptor sendo, no entanto, de curta duração. O esquema vacinal do doador deve ser completado preferencialmente até 14 dias antes do TCTH: V. Hep. B; V. Hep.A; dt; influenzae; VIP (se <7 anos em substituição do esquema); VZ e TV (se suscetível- até 30 dias antes do transplante); Os contactantes devem ser vacinados para proteger o transplantado. No entanto, a vacina oral contra a poliomielite(vop) se necessário, deve ser substituída pela (VIP), pois pode acarretar o risco de infecção ao receptor. Vacinas recomendadas: (Influenzae; V. Hep. B; VIP; T.V e Varicela (se suscetível e não vacinados anteriormente esquema conforme a idade); Os protocolos entre os Centros de transplante de TCTH são variados (com tendência para o início do esquema com vacinas inativadas a partir do terceiro mês pós transplante, devendo ser adaptados conforme situação epidemiológica local).

9 Quando iniciar vacinação no pós TCTH? Qual esquema recomendar? ASBMT Qual protocolo seguir? EBMT CDC M.S SBIm

10 Sugestão para esquema vacinal pós TCTH - Compilado (CDC, EBMT, M.S, SBIm) IMUNOS INÍCIO INFLUENZAE dt/ dtpa DTPa ou DTP Hepatite B VIP 3m 12m 2 doses na primovacinação (0/1m) REFORÇO ANUAL NA SAZONALIDADE 3 doses (0 2 4) 6m 12m 3 doses (0 2 4) Se > 7ª 3 doses (0 2 4) 3 doses (0 1 6) CRIE S. Privado

11 Sugestão para esquema vacinal pós TCTH - Compilado (CDC, EBMT, M.S, SBIm) IMUNOS INÍCIO HIB Meningo ACWY Meningo C PNEUMO 13V PNEUMO 23V 6m 12m 3 doses (0 2 4) >2 anos 1 dose 2 doses (0 2); Criança: esquema conforme a idade 2 doses (0 5 anos) *Completar esquema com 2 d Meningo C 1 reforço 5 anos após Adulto: 1 dose CRIE S. Privado

12 Sugestão para esquema vacinal pós TCTH - Compilado IMUNOS INÍCIO 6m 12m 12m - 24 m Hepatite A 2 doses (0 6) (CDC, EBMT, M.S, SBIm) HPV 3 doses (0 2 6) 9 a 26 anos --- Vacinas de vírus vivo atenuado --- Tríplice Viral 2 doses (0 2) Varicela 2 doses (0 2) Febre Amarela Avaliar caso a caso considerando risco epidemiológico e estado imunológico do paciente. ATENÇÃO: IGAVZ em caso de contato com Varicela até 96h. CRIE S. Privado

13 Referências: AZEVEDO, L. S. et al. Yellow fever vaccination in organ transplanted patients: is it safe? A multicenter study. Transplant Infectious Disease, v. 14, n. 3, BALLOUT, A. et al. Vaccinations for adult solid organ transplant recipient: current recommendations. In: Transplantation proceedings. Elsevier, HAMERSCHLAK, Nelson et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea São Paulo: Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, LJUNGMAN, P. et al. Vaccination of hematopoietic cell transplant recipients. Bone marrow transplantation, v. 44, Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais / Ministério da saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 4 ed. Brasília: Ministério da saúde da Saúde, MELLADO PEÑA, M. J. et al. Documento de consenso de la Sociedad Española de Infectología Pediátrica y el Comité Asesor de Vacunas de la Asociación Española de Pediatría para la vacunación en inmunodeprimidos. In: Anales de Pediatría Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 26, n. 3, RUBIN, Lorry G. et al IDSA clinical practice guideline for vaccination of the immunocompromised host. Clinical Infectious Diseases, v. 58, n. 3, p. e44-e100,

14 Não existe outra via para a solidariedade humana senão a procura e o respeito da dignidade individual. Pierre Nouy Obrigada pela atenção! Enfª Marilda Brasil Coordenadora do CRIESMS/HMRM/ RJ 1ª Secretária da SBIm /Regional RJ Contato: marildasbs@yahoo.com.br criesmsdc@gmail.com

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