Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral. Transplante Renal

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral. Transplante Renal"

Transcrição

1 Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Transplante Renal

2 Biópsias Renais Patge Uberaba - MG Universidade Federal do Triângulo Mineiro

3 BR Paciente gênero feminino 53 anos de idade Tx doador cadáver no dia º Dia Pós-operatório: diminuição da diurese elevação das escórias nitrogenadas US: perfusão renal mais centralizada 7º dia pós-op: laparotomia e biópsia renal Recebeu Thymoglobulina durante 5 dias. Em uso de Micofenolato e prednisona

4 Córtex 10 glomérulos

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14 C4d3 >50%

15 C4d3 >50%

16 Rejeição Aguda Humoral Acentuada com C4d+ Mediada por anticorpos (Banff 2) com trombose

17 Cosme e Damião A lenda da perna negra

18 Histórico 1902 Ullmann autotransplante cão

19 Histórico Jabouly - xenotransplante humano Voronoy - alotransplante doador cadáver Michon - alotransplante doador vivo relacionado Murray - isotransplante humano - gêmeos

20 Rejeição Fenômeno imunológico Antígenos de histocompatibilidade evocam a rejeição Major histocompatibility complex - MHC Human Leucocyte Antigen - HLA

21 MHC Cromossomo 6 DP DQ DR complemento a b B C A Moléculas classe II classe III TNF classe I

22 MHC - HLA Classe I Classe II Todas as células APC LT

23 Halloran PF et al., N Engl J Med 351: ;2004

24 Resposta humoral mediada por anticorpo (linf B) celular - (linfócito T)

25

26 Resposta humoral mediada por anticorpo (linf B) celular - (linfócito T)

27 Truong LD, et al., 2007

28 Via Clássica C1q C1r C1s

29 Via Clássica C4 C1 C4a C4d Produto da degradação C4b C4b

30 Via Comum C1 C5b C4b2b3b

31 Via Clássica C4d Produto da degradação C4b C4 C1 C4a C4b

32 Feucht et al., 1991; 1993 Collins et al., 1999 C4d Col IV Nickeleit & Mihatscha, 2003

33 Truong LD, et al Soro anticorpo anti-doador

34 Evitar a Rejeição Seleção do doador Tipagem sanguínea e tecidual "Crossmatch" Atenuar a resposta imune - irradiação, - esplenectomia, - soro antilinfocítico, -Drogas: corticóides, azatioprina, mycophenolato mofetil, inibidor calcineurina (ciclosporina A, tacrolimus) rapamicina Anticorpo: AntiCD3 - OKT3, Anticomplemento Imunossupressão Nefrotoxicidade

35 Imunossupressão Infecções - pré-existentes no receptor (Polioma BK) - transmitidas pelo enxerto - adquiridas: meio ambiente: hospitalar, comunidade Neoplasias - linfoproliferativas - epiteliais

36

37 Transplante Renal? Biópsia - Rejeição (mediada por Anticorpos, Células) - Nefrotoxicidade: inibidores calcineurina - NTI aguda (não rejeição) Polioma vírus - BK - Necrose tubular aguda (isquêmica, tóxica) - Doenças recorrentes - Doenças de novo - Doenças Linfoproliferativas

38

39 Rim Nativo Compartimentos Vascular Intersticial Tubular Glomerular Rim Transplantado

40 Biópsia Renal Luz comum Imunofluorescência Monga et al., 1990 Eletrônica

41 1a. Banff, 1991 Canadá 7a Banff, 2005 Edmonton Canadá 10ª Banff Paris, França 4a. Banff, 1997 Racusen et al., Kidney International (55): ;1999 Solez k et al., Am J Transplantation, 7: ;2007

42 1a. Banff, 1991 Canadá 8a. Banff, 2005 Edmonton Canadá Solez k et al., Am J Transplantation, 7: ;2007 9a. Banff, 2007 La Coruna Espanha Solez k et al., Am J Transplantation, 8: ; a. Banff, 2009 Banff Canadá Sis B et al., Am J Transplantation, 10: ; a. Banff, 2011 Paris França Mengel M et al., Am J Transplantation, 12: ; ª. Banff Comandatuba BA - Brasil Haas M et al., American Journal of Transplantation 2014; 14: ª. Banff Vancouver - Canadá Loupy A et al., American Journal of Transplantation 2017; 17: 28 41

43 Rim Nativo Rim transplantado Todas as entidades do rim nativo - recorrentes - de novo Específicas do transplante: - nefrotoxicidades fármacos - infecções / dç linfoproliferativas - Rejeição Rim Transplantado

44 Transplante Renal Kidney International (55): ;1999 Classificação de Banff 97 (4 a reunião) - Amostra Insatisfatória sem glomérulos e artéria Marginal (mínimo) até 7 glomérulos com artéria Adequada 10 ou + glomérulos com 2 artérias 2 regiões do córtex (1 ou 2 fragmentos)

45 1. Normal 2. Rejeição mediada por anticorpos (Aguda / Crônica-ativa) 3. Borderline - "suspeita" de rejeição aguda - sem arterite 4. Rejeição mediada por Células Aguda / Crônica-ativa Transplante Renal 5. Fibrose intersticial/atrofia tubular sem evidência de etiologia específica 6. Outras = não consideradas devido a rejeição: hipertensão arterial / virus / recorrente/de novo Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ;2012 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014 Loupy A et al., Am J Transpl, 17: 28 41; 2017

46 Lesões Compartimentos Vascular Intersticial Agudas Crônicas Tubular Capilar peritubular Glomerular

47 Aguda Crônica Interstício Inflamação Fibrose Tubular Tubulite Atrofia Vascular Vasculite espessamento intimal Glomerular Glomerulite duplicação Mem basal esclerose

48 Lesões Agudas - Inflamação Interstício i <10% 10-25% 25-50% >50% Túbulo t >10 Vaso - artéria v 0 <25% luz >25%luz trans-nec fibr Glomérulo g 0 <25% 25-75% >75% Capilar Peritub Ptc <10% 3-4 >10% 5-10 >10% >10>10% 10 glom + 2 art

49 Lesões Crônicas Interstício - Fibrose ci <5% 5-25% 25-50% >50% Túbulo - Atrofia ct % 25-50% >50% Vaso espessam fibroelástico intimal cv 0 <25% luz 25-50%luz >50% luz Arteríola - hialinose aah 0 Não circunda 1 Não circunda +1 Circunda

50 Imunohistoquímica Imunoenzimática / Imunofluorescência C4d Capilar peritubular C4d 0 <10% 10 a 50% >50% Microscopia eletrônica Memb Basal Capilar peritubular ptcml >6

51 Glomérulo lesões crônicas Membrana basal Duplo contorno cg <10% 10-25% 25-50% >50% Aumento matriz mesangial mm % 25-50% >50% Glomerulopatia do Transplante

52 Lesões Agudas - Inflamação Interstício i <10% 10-25% 25-50% >50% Túbulo t >10 Vaso - artéria v 0 <25% luz >25%luz trans-nec fibr Glomérulo g 0 <25% 25-75% >75% Capilar Peritub Ptc <10% 3-4 >10% 5-10 >10% >10>10% 10 glom + 2 art

53 HE, 160X

54 BR HE, 820X

55 Inflamação intersticial - "i" Não: áreas de fibrose, subcapsular e adventícia (veias, linfáticos) i0 i1 i2 i3 < 10% do parênquima não cicatrizado 10 a 25% do parênquima inflamado 26 a 50% do parênquima inflamado > 50% do parênquima inflamado * eosinófilos, neutrófilos, plasmócitos (+ 5 a 10%) = hipersensibilidade, infecção

56

57 Lesões Crônicas Interstício - Fibrose ci <5% 5-25% 25-50% >50% Túbulo - Atrofia ct % 25-50% >50% Vaso espessam fibroelástico intimal cv 0 <25% luz 25-50%luz >50% luz Arteríola - hialinose aah 0 Não circunda 1 Não circunda +1 Circunda

58 Fibrose BR PS, 820X

59 Fibrose intersticial - "ci" Não: áreas de fibrose subcapsular e adventícia (veias, linfáticos) ci0 até 5% da área cortical ci1 de 6 a 25% da área cortical ci2 26 a 50% da área cortical ci3 > 50% da área cortical

60 Aguda Crônica Interstício Inflamação Fibrose Tubular Tubulite Atrofia Vascular Vasculite espessamento intimal Glomerular Glomerulite duplicação Mem basal esclerose

61 Lesões Agudas - Inflamação Interstício i <10% 10-25% 25-50% >50% Túbulo t >10 Vaso - artéria v 0 <25% luz >25%luz trans-nec fibr Glomérulo g 0 <25% 25-75% >75% Capilar Peritub Ptc <10% 3-4 >10% 5-10 >10% >10>10% 10 glom + 2 art

62

63

64

65 Tubulite (Emperipolese) - "t" linfócito T e macrófagos + 1 foco em túbulos não atróficos t0 t1 t2 t3 Sem MN nos túbulos focos com 1 a 4 MN / túb ou 10 céls tubulares focos com 5 a 10 MN / túbulo focos com + 10 MN / túbulo ou 2 áreas com MBT destruída + "i"2/"i"3 + "t"2

66 Lesões Crônicas Interstício - Fibrose ci <5% 5-25% 25-50% >50% Túbulo - Atrofia ct % 25-50% >50% Vaso espessam fibroelástico intimal cv 0 <25% luz 25-50%luz >50% luz Arteríola - hialinose aah 0 Não circunda 1 Não circunda +1 Circunda

67 Atrofia tubular lesões crônicas - "ct" < 50% luz e alt MB ct0 sem atrofia tubular ct1 até 25% da área cortical ct2 26 a 50% da área cortical ct3 + 50% da área cortical

68 Aguda Crônica Interstício Inflamação Fibrose Tubular Tubulite Atrofia Vascular Vasculite espes. intimal Glomerular Glomerulite duplicação Mem basal esclerose

69 Lesões Agudas - Inflamação Interstício i <10% 10-25% 25-50% >50% Túbulo t >10 Vaso - artéria v 0 <25% luz >25%luz trans-nec fibr Glomérulo g 0 <25% 25-75% >75% Capilar Peritub Ptc <10% 3-4 >10% 5-10 >10% >10>10% 10 glom + 2 art

70

71 V2 V3 v0 v1 v2 v3 Arterite intimal "v" Sem arterite discreta a moderada pelo menos 1 artéria grave = 25% da luz comprometida - pelo menos 1 artéria arterite transmural e/ou necrose fibrinóide e necrose da camada média com infiltrado linfocitário * enfarte e/ou hemorragia intersticial junto com qualquer score "v" Anota-se o número de artérias na amostra e quantas estão lesadas

72 Lesões Crônicas Interstício - Fibrose ci <5% 5-25% 25-50% >50% Túbulo - Atrofia ct % 25-50% >50% Vaso espessam fibroelástico intimal cv 0 <25% luz 25-50%luz >50% luz Arteríola - hialinose aah 0 Não circunda 1 Não circunda +1 Circunda

73 vascular - "cv": vaso mais lesado espessamento fibrointimal / "foam cells" ou MN cv0 sem alterações crônicas vasculares cv1 até 25% - diminuição da luz cv2 26 a 50% - diminuição da luz cv3 >50% - diminuição da luz Lesão característica de rejeição crônica: - fragmentação da elástica - leucócitos junto com a fibrose - proliferação de células (leiomiofibroblasto)

74 Aguda Crônica Interstício Inflamação Fibrose Tubular Tubulite Atrofia Vascular Vasculite espessamento intimal Glomerular Glomerulite duplicação Mbasal esclerose

75 Lesões Agudas - Inflamação Interstício i <10% 10-25% 25-50% >50% Túbulo t >10 Vaso - artéria v 0 <25% luz >25%luz trans-nec fibr Glomérulo g 0 <25% 25-75% >75% Capilar Peritub Ptc <10% 3-4 >10% 5-10 >10% >10>10% 10 glom + 2 art

76 Glomerulite Nickeleit & Mihatsch, 2003

77 g3

78 g3

79 Glomérulo lesões crônicas Membrana basal Duplo contorno cg <10% 10-25% 25-50% >50% Aumento matriz mesangial mm % 25-50% >50% Glomerulopatia do Transplante

80 Glomerulopatia do enxerto - "cg" duplo contorno da MBG nas alças capilares periféricas dos glomérulos mais lesados não esclerosados cg0 < 10% das alças periférias cg1 = até 25% das alças cg2 = 26 a 50% das alças cg3 > 50% das alças Anotar o número de glomérulos e a % de esclerosados

81 Lesões Agudas - Inflamação Interstício i <10% 10-25% 25-50% >50% Túbulo t >10 Vaso - artéria v 0 <25% luz >25%luz trans-nec fibr Glomérulo g 0 <25% 25-75% >75% Capilar Peritub Ptc <10% 3-4 >10% 5-10 >10% >10>10% 10 glom + 2 art

82

83 ptc3

84 Imunohistoquímica Imunoenzimática / Imunofluorescência C4d Capilar peritubular C4d 0 <10% 10 a 50% >50% Microscopia eletrônica Memb Basal Capilar peritubular ptcml >6

85 C4d3

86 C4d3

87 Imunohistoquímica Imunoenzimática / Imunofluorescência C4d Capilar peritubular C4d 0 <10% 10 a 50% >50% Microscopia eletrônica Memb Basal Capilar peritubular ptcml >6

88 Capilar peritubular Alterações ultra-estruturais Membrana Basal capilar peritubular (Monga et al., 1990) Rejeição mediada por anticorpos crônica C4d Racusen, Banff, 2003

89 1. Normal 2. Rejeição mediada por anticorpos (Aguda / Crônica-ativa) 3. Borderline - "suspeita" de rejeição aguda - sem arterite 4. Rejeição mediada por Células Aguda / Crônica-ativa Transplante Renal 5. Fibrose intersticial/atrofia tubular sem evidência de etiologia específica 6. Outras = não consideradas devido a rejeição: hipertensão arterial / virus / recorrente/de novo Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ;2012 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014 Loupy A et al., Am J Transpl, 17: 28 41; 2017

90 1. Normal 2. Rejeição mediada por anticorpos (Aguda / Crônica-ativa) 3. Borderline - "suspeita" de rejeição aguda - sem arterite 4. Rejeição mediada por Células Aguda / Crônica-ativa Transplante Renal 5. Fibrose intersticial/atrofia tubular sem evidência de etiologia específica 6. Outras = não consideradas devido a rejeição: hipertensão arterial / virus / recorrente/de novo Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ;2012 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014 Loupy A et al., Am J Transpl, 17: 28 41; 2017

91 12a. Banff, 2014 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014

92 Rejeição mediada por anticorpos Anticorpo + Lesão tecidual + Interação Anticorpo Endotélio 12a. Banff, 2014 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014

93 Rejeição mediada por anticorpos DAS Anticorpo + Lesão tecidual + Interação Anticorpo Endotélio 12a. Banff, 2014 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014

94 Rejeição mediada por anticorpos DAS Anticorpo + Lesão tecidual C4d+ g + cpt 2 Transcriptos de lesão endotelial + Interação Anticorpo Endotélio 12a. Banff, 2014 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014

95 Rejeição mediada por anticorpos Aguda RMA Aguda DAS NTA sem outras causas Infl microcirculação (g>0 ou cpt>0) Vasculite ( v>0) MAT sem outras causas C4d+ g + cpt 2 Transcriptos de lesão endotelial Anticorpo + Lesão tecidual + Interação Anticorpo Endotélio 12a. Banff, 2014 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014

96 ptc3

97

98

99

100 Microangiopatia trombótica

101 Nickeleit & Mihatsch, 2003

102 12a. Banff, 2014 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014

103 Rejeição mediada por anticorpos Crônica DAS Anticorpo RMA Crônica Glomerulop transplante (cg>0) sem MAT Multilamelação MB capilar peritubular Espesssamento intimal arterial C4d+ g + cpt 2 Transcriptos de lesão endotelial + Lesão tecidual + Interação Anticorpo Endotélio 12a. Banff, 2014 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014

104 Proteinúria + perda função 73% : C4d+ e aloanticorpo anti-doador Sis et al., 2007

105 Capilar peritubular Alterações ultra-estruturais Membrana Basal capilar peritubular (Monga et al., 1990) Rejeição mediada por anticorpos crônica C4d Racusen, Banff, 2003

106 vascular

107 12a. Banff, 2014 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014

108 Há casos reconhecidos de Rejeição Mediada por Anticorpos e C4d negativo

109

110 1. Normal 2. Rejeição mediada por anticorpos (Aguda / Crônica-ativa) 3. Borderline - "suspeita" de rejeição aguda - sem arterite 4. Rejeição mediada por Células Aguda / Crônica-ativa Transplante Renal 5. Fibrose intersticial/atrofia tubular sem evidência de etiologia específica 6. Outras = não consideradas devido a rejeição: hipertensão arterial / virus / recorrente/de novo Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ;2012 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014 Loupy A et al., Am J Transpl, 17: 28 41; 2017

111 Resposta humoral mediada por anticorpo (linf B) celular - (linfócito T)

112 Reações Mediadas pela célula T CD28 CD4+ TCR CD4+ IL-2 CD8+ CD8+ CD4+ CD8+ CD4+

113 Reações Mediadas pela célula Tc B7 CD28 Alvo CD8+ Morte Apoptose Perfurina

114 Reações Mediadas pela célula Th IFN-g CD4+ TCR M Enzimas H2O2 NO Cl II Outras citocinas Fatores de Crescimento Alvo

115 Lesões Agudas - Inflamação Interstício i <10% 10-25% 25-50% >50% Túbulo t >10 Vaso - artéria v 0 <25% luz >25%luz trans-nec fibr Glomérulo g 0 <25% 25-75% >75% Capilar Peritub Ptc <10% 3-4 >10% 5-10 >10% >10>10% 10 glom + 2 art

116

117

118 3-Borderline - "suspeita" de rejeição aguda - sem arterite "i"1 = MN de 10 a 25% "i"0 = MN <10% "t"1 = 1 a 4 cel/tub "i"1 = MN de 10 a 25% + "t"1 = 1 a 4 cel/tub "t 2 = 5 a 10 cel/tub "t 3 > 10 cel/tub i 2 ou i 3 + t 1

119 11a. Banff, 2011 Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ; Rejeição mediada por célula T Aguda IA "i"2 25% e "t"2 = +4MN/tb; IB "i"2 25% e "t"3 = +10MN/tb; IIA "v"1 = arterite discreta a moderada; IIB "v"2 = arterite grave; III "v"3 = arterite transmural e/ou necrose fibrinóide Crônica - arteriopatia crônica

120 Rejeição Aguda IA i2 25% t2 tubulite moderada 5 a 10MN

121 Rejeição Aguda IB i2 25% t3 = + 10 MN - acentuada

122 Rejeição Aguda IIB - V2 Rejeição Aguda III - V3

123 11a. Banff, 2011 Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ; Rejeição mediada por célula T Aguda IA "i"2 25% e "t"2 = +4MN/tb; IB "i"2 25% e "t"3 = +10MN/tb; IIA "v"1 = arterite discreta a moderada; IIB "v"2 = arterite grave; III "v"3 = arterite transmural e/ou necrose fibrinóide Crônica - arteriopatia crônica

124 vascular - "cv": vaso mais lesado espessamento fibrointimal / "foam cells" ou MN cv0 sem alterações crônicas vasculares cv1 até 25% - diminuição da luz cv2 26 a 50% - diminuição da luz cv3 >50% - diminuição da luz Lesão característica de rejeição crônica: - fragmentação da elástica - leucócitos junto com a fibrose - proliferação de células (leiomiofibroblasto)

125 C4d HLA-DR Rejeição mediada por células e anticorpo Nickeleit & Mihatsch, 2003

126 1. Normal 2. Rejeição mediada por anticorpos (Aguda / Crônica-ativa) 3. Borderline - "suspeita" de rejeição aguda - sem arterite 4. Rejeição mediada por Células Aguda / Crônica-ativa Transplante Renal 5. Fibrose intersticial/atrofia tubular sem evidência de etiologia específica 6. Outras = não consideradas devido a rejeição: hipertensão arterial / virus / recorrente/de novo Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ;2012 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014 Loupy A et al., Am J Transpl, 17: 28 41; 2017

127 11a. Banff, 2011 Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ; Fibrose intersticial/atrofia tubular sem evidência de etiologia específica I discreta (<25% área cortical) II moderada (26% a 50% área cortical) III acentuada (>50% área cortical)

128 1. Normal 2. Rejeição mediada por anticorpos (Aguda / Crônica-ativa) 3. Borderline - "suspeita" de rejeição aguda - sem arterite 4. Rejeição mediada por Células Aguda / Crônica-ativa Transplante Renal 5. Fibrose intersticial/atrofia tubular sem evidência de etiologia específica 6. Outras = não consideradas devido a rejeição: hipertensão arterial / virus / recorrente/de novo Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ;2012 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014 Loupy A et al., Am J Transpl, 17: 28 41; 2017

129 11a. Banff, 2011 Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ; Outras = não consideradas devido a rejeição Hipertensão crônica Toxicidade inibidores calcineurina Obstrução crônica Pielonefrite bacteriana Infecção virótica Outros

130 Transplante Renal Classificação de Banff inibidor de calcineurina Tubular - vacuolização isométrica - inclusão eosinofílica - microcalcificações Vascular - depósito hialino nodular na arteríola aferente - microangiopatia trombótica - alteração arteriolar oclusiva - degeneração da média Intersticial - fibrose em faixa Glomerular - colápso isquêmico ou esclerose - hiperplasia do aparelho justaglomerular

131 1.280X

132 Lesões Crônicas Interstício - Fibrose ci <5% 5-25% 25-50% >50% Túbulo - Atrofia ct % 25-50% >50% Vaso espessam fibroelástico intimal cv 0 <25% luz 25-50%luz >50% luz Arteríola - hialinose aah 0 Não circunda 1 Não circunda +1 Circunda

133

134 Microangiopatia trombótica

135 11a. Banff, 2011 Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ; Outras = não consideradas devido a rejeição Hipertensão crônica Toxicidade inibidores calcineurina Obstrução crônica Pielonefrite bacteriana Infecção virótica Outros

136 Polioma virus - BK 1971: Poliomavirose Humana (PV) Vírus BK : iniciais do paciente disfunção renal - perda do enxerto Família DNA vírus Gardner et al., 1971 SV 40

137 Urina Vidro fosco Células Decoy 400x Khaled, 2004

138 Alpers, 2005 Nickeleit et al, 2006 Petrogiannis-Haliotis et al, 2001

139 BKV X Rejeição Sintomas da reativação Similares ao da Rejeição Virus medular Khaled, 2004

140 11a. Banff, 2011 Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ; Outras = não consideradas devido a rejeição Hipertensão crônica Toxicidade inibidores calcineurina Obstrução crônica Pielonefrite bacteriana Infecção virótica Outros: NTA, Doenças recorrentes, de novo.

141 Necrose Tubular Aguda

142 11a. Banff, 2011 Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ; outras = não consideradas devido a rejeição - Glomerulonefrite De novo - Doenças recorrentes GN imunocomplexo, GESF, SHU, outras

143 1. Normal 2. Rejeição mediada por anticorpos (Aguda / Crônica-ativa) 3. Borderline - "suspeita" de rejeição aguda - sem arterite 4. Rejeição mediada por Células Aguda / Crônica-ativa Transplante Renal 5. Fibrose intersticial/atrofia tubular sem evidência de etiologia específica 6. Outras = não consideradas devido a rejeição: hipertensão arterial / virus / recorrente/de novo Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ;2012 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014 Loupy A et al., Am J Transpl, 17: 28 41; 2017

144 Transplante Renal? Biópsia - Rejeição (mediada por Anticorpos, Células) - Nefrotoxicidade: inibidores calcineurina - NTI aguda (não rejeição) Polioma vírus - BK - Necrose tubular aguda (isquêmica, tóxica) - Doenças recorrentes - Doenças de novo - Doenças Linfoproliferativas Crosson, 2007

145 Novas drogas evitar a rejeição/menos toxicidade/menor risco cardiovascular) Halloran PF et al., N Engl J Med 351: ;2004

146 Novos achados morfológicos C4d 0: negativo 1: <10%; 2: focal=10-50%; 3: difuso >50% Mengel M et al., Am J Transpl, 12: ;2012 Haas M et al., Am J Transpl, 14: ;2014 Loupy A et al., Am J Transpl, 17: 28 41; 2017

147 medidas em artérias (2 camadas musculares). Bosmans et al., Compartimento Vascular Áreas: Luz Íntima Média Área intimal Área média Área parede Área total artéria

148 15,81% Picro-sírius, luz polarizada 320X

149 marcador morfológico Prognóstico

150 2

151 marpe.blogspot.com Tolerância imunológica ao enxerto (doador)

152 Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Transplante Renal Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM - Uberaba-MG

Transplante Renal. Marlene Antônia dos Reis

Transplante Renal. Marlene Antônia dos Reis Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Transplante Renal Marlene Antônia dos Reis mareispatologia@gmail.com Rim Nativo Transplante Renal

Leia mais

Glomerulopatia do Transplante. C4d - Transplante Renal

Glomerulopatia do Transplante. C4d - Transplante Renal Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Glomerulopatia do Transplante C4d - Transplante Renal Marlene Antônia dos Reis mareis@patge.uftm.edu.br

Leia mais

Rejeições em transplantes renais. Henrique Machado de Sousa Proença Médico Patologista

Rejeições em transplantes renais. Henrique Machado de Sousa Proença Médico Patologista Rejeições em transplantes renais Henrique Machado de Sousa Proença Médico Patologista Rejeições em transplantes renais Rejeição celular Rejeição humoral Classificação de Banff 1997-2015 Categorias 1 Normal

Leia mais

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor.

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia

Leia mais

Anatomia patológica da rejeição de transplantes

Anatomia patológica da rejeição de transplantes Anatomia patológica da rejeição de transplantes Transplantes de Órgãos e Tecidos Aspectos inflamatórios e imunológicos da rejeição Daniel Adonai Machado Caldeira Orientador: Prof. Nivaldo Hartung Toppa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 15, PROVA DISSERTATIVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 15, PROVA DISSERTATIVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA Novembro/2010 Processo Seletivo para Residência Médica - 2011 15 - Ano Opcional em Nefrologia Nome do Candidato Caderno de Prova

Leia mais

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA INTRODUÇÃO Pacientes em tratamento imunossupressor com inibidores de calcineurina estão sob risco elevado de desenvolvimento de lesão, tanto aguda quanto crônica. A manifestação da injuria renal pode se

Leia mais

Glomerulonefrite Crescêntica

Glomerulonefrite Crescêntica Glomerulonefrite pós/per infecciosa Glomerulonefrite Crescêntica Marlene Antônia dos Reis - mareispatologia@gmail.com Serviço de Nefropatologia Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM Uberaba, MG

Leia mais

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota.

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota. Biologia Transplantes e Doenças Autoimunes Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia HEREDITARIEDADE E DIVERSIDADE DA VIDA- TRANSPLANTES, IMUNIDADE E DOENÇAS AUTOIMUNES Os transplantes

Leia mais

Biópsia Renal Microscopia Luz Imunofluorescência Eletrônica

Biópsia Renal Microscopia Luz Imunofluorescência Eletrônica Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Biópsia Renal Microscopia Luz Imunofluorescência Eletrônica Marlene Antônia dos Reis mareispatologia@gmail.com

Leia mais

Casos Clínicos Sessão 5. Caso 6

Casos Clínicos Sessão 5. Caso 6 Casos Clínicos Sessão 5. Caso 6 Receptor: S.A.V, 45 anos, masculino, branco. DRC por DM1 HD por 1 ano e 2 meses. Tx renal há 1 ano e 6 meses Outras comorbidades: HAS. Doador: Doador falecido - F.G.H, 50

Leia mais

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e Esclerose Mesangial Difusa Síndrome

Leia mais

REDE DE CITOQUINAS NA IMUNOSSUPRESSÃO: PATOLOGIAS E PAPEL REGULADOR NA TERAPIA

REDE DE CITOQUINAS NA IMUNOSSUPRESSÃO: PATOLOGIAS E PAPEL REGULADOR NA TERAPIA Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Imunologia Turma: Quarta feira 14:00h-15:30h Docente: Prof. Dr.ª Soraia Oliveira Discentes: - Eduarda Silva (Nº69600) - Mariana Brazão (Nº69659) - Ricardo Lopes

Leia mais

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO.

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. NO ENTANTO, A EXACERBAÇÃO DA RESPOSTA PODE CAUSAR GRAVES DANOS AO ORGANISMO,

Leia mais

Rejeição Aguda Mediada por Anticorpos

Rejeição Aguda Mediada por Anticorpos Rejeição Aguda Mediada por Anticorpos 1. Introdução A rejeição mediada por anticorpos (RMA) é reconhecida como uma das principais causas de perda do enxerto renal, insultos de naturezas diversas podem

Leia mais

Imunidade adaptativa celular

Imunidade adaptativa celular Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada Disciplina RIM 5757 Integração Imunologia Básica-Clínica Imunidade adaptativa celular Cássia

Leia mais

Nefroesclerose hipertensiva visão do patologista

Nefroesclerose hipertensiva visão do patologista DENISE MARIA AVANCINI COSTA MALHEIROS, LUIS BALTHAZAR SALDANHA A nefroesclerose benigna tem como principais características lesões hialinas de arteríolas aferentes, hipertrofia medial de artéria interlobular,

Leia mais

Detecção de Complemento - C4d em. Capilares Peritubulares e Análise. Morfológica de Biópsias de Enxerto Renal

Detecção de Complemento - C4d em. Capilares Peritubulares e Análise. Morfológica de Biópsias de Enxerto Renal Universidade Federal do Triângulo Mineiro Detecção de Complemento - C4d em Capilares Peritubulares e Análise Morfológica de Biópsias de Enxerto Renal Ana Carolina Guimarães Faleiros Uberaba - Minas Gerais

Leia mais

Glomerulonefrites Secundárias

Glomerulonefrites Secundárias Doenças sistêmicas nfecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa doenças reumáticas, gota, mieloma, amiloidose, neoplasias SDA hepatite viral shistossomose Doenças Reumáticas Lupus eritematoso

Leia mais

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho!

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Nefrítica Nefrótica Assintomática GN rapidamente progressiva Trombótica

Leia mais

Glomerulopatias Visão do Nefropatologista

Glomerulopatias Visão do Nefropatologista Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Glomerulopatias Visão do Nefropatologista Marlene Antônia dos Reis mareispatologia@gmail.com

Leia mais

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. Prof. Dr. Helio José Montassier

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. Prof. Dr. Helio José Montassier REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE Prof. Dr. Helio José Montassier Ppais. OBJETIVOS da Aula de Hipersensibilidades:- 1- Compreender a classificação de reações de hipersensibilidade 2- Conhecer as doenças associadas

Leia mais

Princípios imunológicos do transplante renal

Princípios imunológicos do transplante renal Princípios imunológicos do transplante renal Profª. Drª. Elen Almeida Romão Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Disciplina de pós-graduação RCM 5893-1 Área: Clinica Médica 2017 Parte 1 - Histórico.

Leia mais

Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante)

Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) 16 A 18 DE ABRIL, 2018 HOSPITAL DO RIM, SÃO PAULO, SP Caso Clínico (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) Dra. Maria Almerinda V. F. Ribeiro Alves Dr. Henrique Machado Proença Caso clínico Transplante

Leia mais

Vasculopatias. Marlene Antônia dos Reis Disciplina de Patologia Geral Universidade Federal do Triângulo Mineiro Uberaba, MG

Vasculopatias. Marlene Antônia dos Reis Disciplina de Patologia Geral Universidade Federal do Triângulo Mineiro Uberaba, MG Vasculopatias Marlene Antônia dos Reis Disciplina de Patologia Geral Universidade Federal do Triângulo Mineiro Uberaba, MG Vasculopatias 1. Inflamatória - Vasculites 2. Não inflamatória Arterioesclerose

Leia mais

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone e crônica Profa Alessandra Barone Inflamação Inflamação Resposta do sistema imune frente a infecções e lesões teciduais através do recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas com o objetivo de neutralização,

Leia mais

PARECER COMISSÃO FORMADA POR: Valter Duro Garcia, Roberto C. Manfro, Mário Abbud, Hélio Tedesco Silva Jr. e Lucio Moura

PARECER COMISSÃO FORMADA POR: Valter Duro Garcia, Roberto C. Manfro, Mário Abbud, Hélio Tedesco Silva Jr. e Lucio Moura PARECER COMISSÃO FORMADA POR: Valter Duro Garcia, Roberto C. Manfro, Mário Abbud, Hélio Tedesco Silva Jr. e Lucio Moura HISTÓRICO DO PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA O TRANSPLANTE RENAL

Leia mais

Etiologia: Etiologia:

Etiologia: Etiologia: Glomerulopatias Primárias rias (OMS) lesão mínimam esclerose focal e segmentar glomerulonefrites difusas membranosa mesangial endocapilar membranoproliferativa doença a do depósito denso crescêntica Lesões

Leia mais

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger]) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Leia mais

Patologia do transplante renal: achados morfológicos principais e como laudar as biópsias

Patologia do transplante renal: achados morfológicos principais e como laudar as biópsias J Bras Patol Med Lab v. 44 n. 4 p. 293-304 agosto 2008 artigo de Revisão review article Patologia do transplante renal: achados morfológicos principais e como laudar as biópsias Primeira submissão em 30/07/08

Leia mais

Glomerulonefrite pós infecciosa

Glomerulonefrite pós infecciosa Glomerulonefrite pós infecciosa Residentes: Liliany Pinhel Repizo Roberto Sávio Silva Santos Nefrologia HCFMUSP Epidemiologia Cerca de 470.000 casos por ano no mundo, 97% em países em desenvolvimento.

Leia mais

Imunidade adaptativa (adquirida / específica):

Imunidade adaptativa (adquirida / específica): Prof. Thais Almeida Imunidade inata (natural / nativa): defesa de primeira linha impede infecção do hospedeiro podendo eliminar o patógeno Imunidade adaptativa (adquirida / específica): após contato inicial

Leia mais

O Secretário de Atenção à Saúde, no uso das atribuições,

O Secretário de Atenção à Saúde, no uso das atribuições, PORTARIA Nº 666, DE 17 DE JULHO DE 2012 Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Imunossupressão no Transplante Renal. O Secretário de Atenção à Saúde, no uso das atribuições, Considerando

Leia mais

Eduardo Henrique Costa Tibaldi 1) Introdução

Eduardo Henrique Costa Tibaldi 1) Introdução Nefrite Lúpica Eduardo Henrique Costa Tibaldi 1) Introdução Cinquenta a 75% dos pacientes têm alteração renal no lúpus, porém, a verdadeira prevalência deve ser em torno de 90%, pois nem todos os pacientes

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DESPACHO CONSULTA PÚBLICA N 9, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DESPACHO CONSULTA PÚBLICA N 9, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DESPACHO CONSULTA PÚBLICA N 9, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 O Secretário de Atenção à Saúde torna pública, nos termos do Art. 34, inciso II, c/c Art. 59 do

Leia mais

Imunologia. Diferenciar as células e os mecanismos efetores do Sistema imune adquirido do sistema imune inato. AULA 02: Sistema imune adquirido

Imunologia. Diferenciar as células e os mecanismos efetores do Sistema imune adquirido do sistema imune inato. AULA 02: Sistema imune adquirido Imunologia AULA 02: Sistema imune adquirido Professor Luiz Felipe Leomil Coelho Departamento de Ciências Biológicas E-mail: coelho@unifal-mg.edu.br OBJETIVO Diferenciar as células e os mecanismos efetores

Leia mais

O papel do farmacêutico no transplante renal Alexandra Nicolau Ferreira Brígido, MD

O papel do farmacêutico no transplante renal Alexandra Nicolau Ferreira Brígido, MD O papel do farmacêutico no transplante renal Alexandra Nicolau Ferreira Brígido, MD Hospital do Rim, disciplina de nefrologia, UNIFESP Transplante renal Opção terapêutica para pacientes com Insuficiência

Leia mais

Sobrevida do enxerto renal a longo prazo: Factores envolvidos e estratégias terapêuticas

Sobrevida do enxerto renal a longo prazo: Factores envolvidos e estratégias terapêuticas Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar Universidade do Porto Mestrado Integrado em Medicina - 6º ano profissionalizante 2013/2014 Sobrevida do enxerto renal a longo prazo: Factores envolvidos e

Leia mais

Microangiopatia trombótica. Cinthia Montenegro Teixeira

Microangiopatia trombótica. Cinthia Montenegro Teixeira Microangiopatia trombótica Cinthia Montenegro Teixeira As síndromes intituladas de microangiopatia trombótica (MAT) compreendem um conjunto de entidades que, a despeito de diferentes etiologias e expressões

Leia mais

O sistema imune é composto por células e substâncias solúveis.

O sistema imune é composto por células e substâncias solúveis. Definição: estudo do sistema imune (SI) e dos mecanismos que os seres humanos e outros animais usam para defender seus corpos da invasão de microorganimos Eficiente no combate a microorganismos invasores.

Leia mais

GESF no Transplante. Introdução

GESF no Transplante. Introdução GESF no Transplante Introdução A glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) é um padrão histológico de lesão renal que pode apresentar diferentes etiologias, incluindo doenças imunológicas, genéticas,

Leia mais

Imunossupressores e Agentes Biológicos

Imunossupressores e Agentes Biológicos Imunossupressores e Agentes Biológicos Imunossupressores Redução da resposta Imune Usos Clínicos Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Doenças autoimunes Transplantes de órgãos

Leia mais

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal FUNÇÕES DOS RINS Controle da osmolaridade dos fluidos corporais Regulação do volume dos fluidos corporais (controle a longo prazo da pressão arterial) Regulação da concentração de eletrólitos: Na +, K

Leia mais

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Forum de Debates Sociedade Paulista de Reumatologia INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM PACIENTE COM LES Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Resumo do Caso Feminino, i 43 anos diagnóstico prévio

Leia mais

Rejeição Aguda Celular

Rejeição Aguda Celular Rejeição Aguda Celular Tales Dantas Vieira Médico Nefrologista UNIFESP/EPM Rejeição Aguda Celular 1. Introdução A rejeição sempre foi o maior percalço do transplante de órgãos. Com o avanço da imunologia,

Leia mais

DETECÇÃO DE LINFÓCITOS B EM REJEIÇÃO MEDIADA POR LINFÓCITOS T AGUDA EM ALOENXERTOS RENAIS DE DOADOR FALECIDO

DETECÇÃO DE LINFÓCITOS B EM REJEIÇÃO MEDIADA POR LINFÓCITOS T AGUDA EM ALOENXERTOS RENAIS DE DOADOR FALECIDO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA DETECÇÃO DE LINFÓCITOS B EM REJEIÇÃO MEDIADA POR LINFÓCITOS T AGUDA EM ALOENXERTOS RENAIS DE DOADOR FALECIDO

Leia mais

Tecido Linfóide. Concentração anatômica de linfócitos MED, 2017

Tecido Linfóide. Concentração anatômica de linfócitos MED, 2017 Tecido Linfóide Concentração anatômica de linfócitos MED, 2017 Tecidos Linfóides Órgãos geradores, ou primários onde linfócitos são gerados e/ou amadurecem (medula óssea e timo) Órgãos periféricos, ou

Leia mais

1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal

1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA CENTRAL, EPE Serviço de Nefrologia Hospital Curry Cabral 1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central Laboratório

Leia mais

Aterosclerose. Aterosclerose

Aterosclerose. Aterosclerose ATEROSCLEROSE TROMBOSE EMBOLIA Disciplinas ERM 0207/0212 Patologia Aplicada à Enfermagem Profa. Dra. Milena Flória-Santos Aterosclerose Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública Escola

Leia mais

Noções de Imunogenética. Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima

Noções de Imunogenética. Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima Noções de Imunogenética Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima Imunogenética Trata dos aspectos genéticos dos antígenos, anticorpos e suas interações. Quatro áreas importantes. Os grupos sanguíneos. Os transplantes.

Leia mais

Hematopoiese. Aarestrup, F.M.

Hematopoiese. Aarestrup, F.M. Hematopoiese Stem cells - pluripotencial Baixa frequência -1/10 4 cels da M.O Proliferação e diferenciação - linhagens linfóide e mielóide (3.7 X 10 11 cels/dia) Cels do estroma M.O - hematopoietic-inducing

Leia mais

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda - Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda ÓRGÃOS LINFÓIDES ÓRGÃOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS: - Medula óssea - Timo ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS: - Linfonodos - Placas de Peyer - Tonsilas - Baço ÓRGÃO LINFÓIDE

Leia mais

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :

Leia mais

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia Doenças de Hipersensibilidade Classificação de Gell e Coombs Diferentes mecanismos imunes envolvidos Diferentes manifestações

Leia mais

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal FUNÇÕES DOS RINS Controle da osmolaridade dos fluidos corporais Regulação do volume dos fluidos corporais (controle a longo prazo da pressão arterial) Regulação da concentração de eletrólitos: Na +, K

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Células do Sistema Imune

Células do Sistema Imune Células Células do Sistema Imune Linfócitos NK Células Dendríticas Macrófagos e Monócitos Neutrófilos Eosinófilos Mastócitos Basófilos 1 2 Linfócitos São as únicas células com receptores específicos para

Leia mais

AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE ANTICORPOS ANTI- HLA NO PRIMEIRO ANO DO TRANSPLANTE RENAL

AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE ANTICORPOS ANTI- HLA NO PRIMEIRO ANO DO TRANSPLANTE RENAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS: NEFROLOGIA AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE ANTICORPOS ANTI- HLA NO PRIMEIRO ANO DO TRANSPLANTE RENAL

Leia mais

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal FUNÇÕES DOS RINS Controle da osmolaridade dos fluidos corporais Regulação do volume dos fluidos corporais (controle a longo prazo da pressão arterial) Regulação da concentração de eletrólitos: Na +, K

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais

Prática 00. Total 02 Pré-requisitos 2 CBI257. N o. de Créditos 02. Período 3º. Aprovado pelo Colegiado de curso DATA: Presidente do Colegiado

Prática 00. Total 02 Pré-requisitos 2 CBI257. N o. de Créditos 02. Período 3º. Aprovado pelo Colegiado de curso DATA: Presidente do Colegiado 1 Disciplina IMUNOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Carga Horária Semanal Pré-requisitos Teórica 02 Prática 00 Total 02 Pré-requisitos Unidade ICEB Código CBI126

Leia mais

Estrutura néfron e vascularização

Estrutura néfron e vascularização 1 Estrutura néfron e vascularização 1 = Cápsula de Bowman's, 2 = glomérulo, 3 = arteríola aferente, 4 = arteríola eferente, 5 = túbulo proximal convoluto, 6 = túbulo distal convoluto, 7 = ducto coletor,

Leia mais

Vasculites Pulmonares Diagnóstico Diferencial Histológico

Vasculites Pulmonares Diagnóstico Diferencial Histológico XV Curso Nacional de Atualização em Pneumologia 2014 Vasculites Pulmonares Diagnóstico Diferencial Histológico Rimarcs G. Ferreira Departamento de Patologia EPM/UNIFESP Departamento de Patologia Pulmonar

Leia mais

Nefropatia Diabética. Marcelo Nonato Cavalcanti de Albuquerque. A nefropatia diabética se caracteriza por albuminúria persistente, agravamento da

Nefropatia Diabética. Marcelo Nonato Cavalcanti de Albuquerque. A nefropatia diabética se caracteriza por albuminúria persistente, agravamento da Nefropatia Diabética Marcelo Nonato Cavalcanti de Albuquerque A nefropatia diabética se caracteriza por albuminúria persistente, agravamento da proteinúria, hipertensão arterial e insuficiência renal progressiva.

Leia mais

Fisiologia Renal. Arqueada. Interlobar. Segmentar. Renal

Fisiologia Renal. Arqueada. Interlobar. Segmentar. Renal Fisiologia Renal Arqueada Interlobar Segmentar Renal 1 Arteríola aferente Glomérulo Interlobular Arteríola aferente 2 3 Visão de um podócito pela cápsula de Bowman Anatomia do glomérulo: US (espaço urinário);

Leia mais

Sistema Linfático. Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS

Sistema Linfático. Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS Sistema Linfático Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS FUNÇÕES TECIDO LINFOIDE ÓRGÃOS LINFOIDES FUNÇÕES As células do sistema linfático protegem o organismo

Leia mais

Diagnosis and prevention of chronic kidney allograft loss

Diagnosis and prevention of chronic kidney allograft loss Diagnosis and prevention of chronic kidney allograft loss Brian J Nankivell, Dirk RJ Kuypers Lancet 2011; 378: 1428-37 Moisés Carminatti Últimas décadas: avanços no conhecimento acerca da imunologia do

Leia mais

Sangue e Sistema Linfoide

Sangue e Sistema Linfoide Sangue e Sistema Linfoide Objetivos da aula os estudantes deverão ser capazes de... Listar os componentes celulares (fração celular) e não celulares (fração fluida) do sangue e relatar sua morfologia e

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo

Leia mais

Reações de Hipersensibilidade

Reações de Hipersensibilidade UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Reações de Hipersensibilidade Conceito Todos os distúrbios causados pela resposta imune são chamados de doenças de Hipersensibilidade Prof. Gilson C.Macedo Classificação

Leia mais

TRANSPLANTAÇÃO RENAL EM PORTUGAL R U I A LV E S F I L I P E

TRANSPLANTAÇÃO RENAL EM PORTUGAL R U I A LV E S F I L I P E TRANSPLANTAÇÃO RENAL EM PORTUGAL GABINETE REGISTO DA R U I A LV E S F I L I P E IPST Nº TX TRANSPLANTAÇÃO RENAL EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE TX RENAIS 600 500 499 400 300 200 100 0 80 81 82 83 84

Leia mais

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda.

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda. Acúmulo de Leucócitos Os leucócitos se acumulam no foco inflamatório seguindo uma sequência de tempo específica Neutrófilos (6-12 h) Monócitos: Macrófagos e céls. dendríticas (24-48 h) Linfócitos e plasmócitos

Leia mais

Sistema Urinário. Carla Beatriz Silva. Introdução

Sistema Urinário. Carla Beatriz Silva. Introdução Sistema Urinário Carla Beatriz Silva Introdução O aparelho urinário é formado pelos dois rins, dois ureteres, a bexiga e a uretra. A urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres até a bexiga e é lançada

Leia mais

Clique para editar o título mestre

Clique para editar o título mestre Clique para editar o título mestre As criaturas abaixo foram tema de filmes dirigidos por Steven Spielberg, exceto: 1 2 v 3 4 Questão 1 Qual processo patológico acomete este enxerto renal? 1) Rejeição

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Disciplina de Virologia Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP) Mecanismos de resposta inespecífica Barreiras anatômicas

Leia mais

Cam ila L a ú L c ú ia D a e D di d vitis T i T ossi

Cam ila L a ú L c ú ia D a e D di d vitis T i T ossi M I O C A R D I T E Serviço de Hospital Infantil Darcy Vargas Camila Lúcia Dedivitis Tiossi Nailton José Soares Formiga CONCEITO É a inflamação do miocárdio associada à necrose miocelular. Covisat - em

Leia mais

Tecidos do Corpo Humano

Tecidos do Corpo Humano Tecidos do Corpo Humano Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso Nutrição, Fono_ 2018 Tecido Conjuntivo Constituído por um grupo de células com características diversificadas, imersas em matriz extracelular

Leia mais

Disciplina: Imunologia Tema: Imunologia Iniciando o Conteúdo

Disciplina: Imunologia Tema: Imunologia Iniciando o Conteúdo Disciplina: Imunologia Tema: Imunologia Iniciando o Conteúdo Os microrganismos patogênicos são capazes de provocar doenças? A principal função do sistema imunológico é, prevenir ou limitar infecções causadas

Leia mais

Caio Abner. 3 de Junho de 2009

Caio Abner. 3 de Junho de 2009 Caio Abner 3 de Junho de 2009 Garoto, 12 anos QP: edema e pressão alta HDA - 14 dias antes da admissão no hospital, o paciente apresentou tosse e congestão nasal, seguida por dor na orelha direita. 4 dias

Leia mais

Especialização em Nefrologia Multidisciplinar GLOSSÁRIO

Especialização em Nefrologia Multidisciplinar GLOSSÁRIO GLOSSÁRIO Amiloidose- doença de depósito na qual ocorre substituição de tecido funcionante por tecido não funcionante. Anastomosada- quando vasos sanguíneos são ligados entre si Anastomose- ligadura de

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema Cardiovascular Objetivos da aula os estudantes deverão ser capazes de... Descrever as funções gerais do sistema cardiovascular Relacionar os componentes vascular sanguíneo

Leia mais

Doença de Fabry. Alterações Morfológicas

Doença de Fabry. Alterações Morfológicas Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Doença de Fabry Alterações Morfológicas Marlene Antônia dos Reis mareispatologia@gmail.com Lipidoses

Leia mais

Aterosclerose. Natália Borges de Melo Patrícia Gabriella Zapata Paulo Henrique Maia Vilela

Aterosclerose. Natália Borges de Melo Patrícia Gabriella Zapata Paulo Henrique Maia Vilela Aterosclerose Natália Borges de Melo Patrícia Gabriella Zapata Paulo Henrique Maia Vilela Uberaba MG 31 de Agosto de 2011 Artigo Nature, May 19th 2011 Conceitos: ATEROSCLEROSE: Doença crônica, de origem

Leia mais

SISTEMA URINÁRIO. Funções do Sistema Urinário

SISTEMA URINÁRIO. Funções do Sistema Urinário SISTEMA URINÁRIO Funções do Sistema Urinário Remover da corrente sangüínea produtos tóxicos e eliminá-los pela urina > funciona como um filtro do sangue; Conservar sais, glicose, proteínas e água, regulando

Leia mais

Processamento antigênico e Ativação de linfócitos T e Mecanismos efetores da resposta imunológica Celular. Professora Patrícia Albuquerque

Processamento antigênico e Ativação de linfócitos T e Mecanismos efetores da resposta imunológica Celular. Professora Patrícia Albuquerque Processamento antigênico e Ativação de linfócitos T e Mecanismos efetores da resposta imunológica Celular. Professora Patrícia Albuquerque Receptores de linfócitos BCR (anticorpo) TCR Linfócito B Linfócito

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Odontologia de Piracicaba Departamento de Diagnóstico Oral - Disciplina de Microbiologia e Imunologia -

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Odontologia de Piracicaba Departamento de Diagnóstico Oral - Disciplina de Microbiologia e Imunologia - Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Odontologia de Piracicaba Departamento de Diagnóstico Oral - Disciplina de Microbiologia e Imunologia - Roteiro da Aula 6 de Imunologia: RCT e MHC - Resposta

Leia mais

4ª Ficha de Trabalho para Avaliação Biologia (12º ano)

4ª Ficha de Trabalho para Avaliação Biologia (12º ano) 4ª Ficha de Trabalho para Avaliação Biologia (12º ano) Ano Lectivo: 2008/2009 Nome: Nº Turma: CT Curso: CH-CT Data: 06/03/2009 Docente: Catarina Reis NOTA: Todas as Respostas são obrigatoriamente dadas

Leia mais

Tecidos e órgãos linfóides: distribuição

Tecidos e órgãos linfóides: distribuição Baço MED, 2017 Adenóides Ducto linfático direito Tonsilas Ducto torácico Veia subclávia esquerda Linfonodos Timo Intestino grosso Apêndice Baço Placas de Peyer Intestino delgado Medula óssea Tecidos e

Leia mais

CASO CLÍNICO. Clara Mota Randal Pompeu PET Medicina UFC

CASO CLÍNICO. Clara Mota Randal Pompeu PET Medicina UFC CASO CLÍNICO Clara Mota Randal Pompeu PET Medicina UFC Identificação: FCT, masculino, 53 anos, natural e procedente de São Paulo. QP: Febre e perda de peso HDA: Paciente, há dois anos, apresentou quadro

Leia mais

SISTEMA IMUNITÁRIO E ÓRGÃO LINFATICOS Acadêmica de Veterinária Paula Gazalle

SISTEMA IMUNITÁRIO E ÓRGÃO LINFATICOS Acadêmica de Veterinária Paula Gazalle SISTEMA IMUNITÁRIO E ÓRGÃO LINFATICOS Acadêmica de Veterinária Paula Gazalle Introdução O sistema imunitário é constituído principalmente pelos órgãos linfáticos e por células isoladas. Todo tecido vivo

Leia mais

Anatomia funcional do rim Função renal

Anatomia funcional do rim Função renal Anatomia funcional do rim Função renal Ganho Balanço diário Perda Ingestão Equilíbrio osmótico Bebidas e comidas Suor Pulmões Ingestão Metabolismo Metabolismo Urina Fezes Perdas Fluido extracelular Fluido

Leia mais

Resposta imune adquirida

Resposta imune adquirida Resposta imune adquirida Resposta imune adquirida Também denominada: - Resposta imune tardia - Resposta imune adaptativa É caracterizada por ocorrer em períodos mais tardios após o contato com um agente

Leia mais

Estudo Multicêntrico de Prevalência DM Tipo 2 no Brasil 17,4 12,7 7,6% 7,6 5,5 2, TOTAL (*) Grupos etários (anos)

Estudo Multicêntrico de Prevalência DM Tipo 2 no Brasil 17,4 12,7 7,6% 7,6 5,5 2, TOTAL (*) Grupos etários (anos) Estudo Multicêntrico de Prevalência DM Tipo 2 no Brasil 12,7 17,4 7,6% 2,7 5,5 7,6 30-39 40-49 50-59 60-69 TOTAL (*) Grupos etários (anos) MiS, Brasil 1986-1988 Causas de Morte em Diabéticos Doença a cardíaca

Leia mais

Resposta imune inata e adaptativa. Profa. Alessandra Barone

Resposta imune inata e adaptativa. Profa. Alessandra Barone Resposta imune inata e adaptativa Profa. Alessandra Barone Resposta imune Resposta imunológica Reação a componentes de microrganismos, macromoléculas como proteínas, polissacarídeos e substâncias químicas

Leia mais

Seminário de Biopatologia. Glomerulonefrites. Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia

Seminário de Biopatologia. Glomerulonefrites. Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia Seminário de Biopatologia Glomerulonefrites Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia 2006-12-06 O seminário está organizado da seguinte forma: Comic Sans MS o

Leia mais