O papel do farmacêutico no transplante renal Alexandra Nicolau Ferreira Brígido, MD

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1 O papel do farmacêutico no transplante renal Alexandra Nicolau Ferreira Brígido, MD Hospital do Rim, disciplina de nefrologia, UNIFESP

2 Transplante renal Opção terapêutica para pacientes com Insuficiência Renal Crônica pacientes em terapia renal substitutiva Sobrevida Custo , , ,00 40 Diálise 20 Transplante renal ,00 Custo da diálise 0 1 ano 2 anos 3 anos 5 anos 0,00 Custo do transplante 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos NIH, 2009

3 Porque o transplante é a melhor opção terapêutica? Maior expectativa de vida Melhor controle metabólico Reduz risco cardiovascular Retorno da fertilidade Crescimento da criança Melhor qualidade de vida

4 % Sobrevida do rim Sobrevida do Rim em 12 meses pós-transplante a a a a 2015

5 Fatores que contribuíram para melhora da sobrevida após o transplante renal Manutenção do órgão Testes imunológicos Técnicas cirúrgicas Capacitação profissional Profilaxias Imunossupressão

6 Tratamento no transplante renal Pré transplante Cirurgia Hospitalização Seguimento ambulatorial

7 Tratamento no transplante renal Pré transplante Cirurgia Hospitalização Seguimento ambulatorial Comorbidades Preparo para cirurgia - exames - intervenções Compatibilidade (doador vivo) Nefrologista Cardiologista Urologista psicólogo Assistente social

8 Tratamento no transplante renal Pré transplante Cirurgia Hospitalização Seguimento ambulatorial Definição da imunossupressão - Risco imunológico - Tipo de tx (doador) - Comorbidades Farmacêutico Nefrologista Urologista Enfermeiro

9 Tratamento no transplante renal Pré transplante Cirurgia Hospitalização Seguimento ambulatorial Revisão da prescrição Manutenção da imunossupressão Interações medicamentosas Educação e aderência Farmacêutico Nefrologista Urologista Enfermeiro

10 Tratamento no transplante renal Pré transplante Cirurgia Hospitalização Seguimento ambulatorial Ajuste da medicações imunossupressoras Conferência das medicações Nefrologista Farmacêutico Enfermeiro

11 Produtos aprovados Toxicidade Irradiação total Azatioprina Corticosteróides Ac Policlonais Ciclosporina Ac Monoclonais Tacrolimo Ácido micofenólico Anti-IL-2R Eficácia Sirolimo, Everolimo Belatacept

12 CÉLULA APRESENTADORA DE ANTÍGENO MHC (antígeno) Coestimulação CLTA4Ig AntiCD40L Calcineurina MAP quinases Transcrição G 1 M ciclo celular Alvo da rapamicina (TOR) S G 2 Ciclina/CDK síntese de nucleotídeos de novo CÉLULA T

13 CÉLULA APRESENTADORA DE ANTÍGENO corticóide MHC (antígeno) Coestimulação Belatacept CLTA4 AntiCD40L Anti IL2R Anti CD3 Calcineurina MAP quinases Alvo da rapamicina (TOR) Sirolimus Everolimus Ciclosporina Tacrolimus Transcrição corticóide CÉLULA T G 1 M ciclo celular azatioprina S G 2 Ciclina/CDK síntese de nucleotídeo s de novo MMF MPS

14 Objetivos da imunossupressão Eficácia Sobrevida do enxerto Segurança Sobrevida do paciente Prevenção da rejeição Infecção Neoplasia Eventos cardiovasculares

15 Drogas de doses críticas Índice terapêutico variabilidade Interação drogadroga Monitoramento terapêutico

16 Drogas de doses críticas Índice terapêutico variabilidade Interação droga- droga Rejeição Infecção, neoplasia, etc Drogas críticas Monitoramento terapêutico

17 Concentração de everolimo (ng/ml) Drogas de doses críticas Índice terapêutico variabilidade Interação droga- droga 20,0 Variabilidade interindividual N= 20, mesma dose inicial 15,0 10,0 5,0 0,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Tempo após administração de everolimo (horas)

18 Drogas de doses críticas Índice terapêutico variabilidade Interação droga- droga Polimorfismos genéticos Biotransformados pelo CYP 450 Transportados pela P-GP C. Rosso Felipe,, et al Tx Proceedings, 2009

19 Parâmetros de sirolimo Drogas de doses críticas Índice terapêutico variabilidade Interação droga- droga Efeito da ciclosporina na farmacocinética de sirolimo 250 Administração concomitante de sirolimo Administração de sirolimo 4 h após ciclosporina Cmax (ng/ml) tmax (h) AUC (ng/ml.h) Zimmerman J. Clin Pharmacol, 2003.

20 Drogas de doses críticas Índice terapêutico variabilidade Interação droga- droga Droga Transporte Metabolismo (enzima) Interação CsA P-Glicoproteína : Substrato/Inibidor UGT: inibidor CYP3A: Substrato/Inibidor MPA SRL/EVR TAC P-Glicoproteína: Substrato/Inibidor CYP3A: Substrato/Inibidor MPA SRL/EVR SRL/EVR P-Glicoproteína: Substrato/Inibidor CYP3A: Substrato/Inibidor TAC MPA Prednisona P-Glicoproteína : Substrato/Indutor; MRP2: Inductor CYP3A: Substrato/Indutor TAC MPA SRL/EVR MPA MRP2: Substrato/Inibidor UDP-glucuronil transferase TAC SRL/EVR

21 Tratamento no transplante renal Pré transplante Cirurgia Hospitalização Seguimento ambulatorial Nefrologista Monitoramento terapêutico Faixa terapêutica Interações Profilaxias ajustes doses Assistente social Fisioterapeuta Psicólogo Enfermeiro Farmacêutico

22 Tratamento no transplante renal Pré transplante Cirurgia Hospitalização Seguimento ambulatorial Nefrologista Monitoramento terapêutico Faixa terapêutica Interações Adesão Assistente social Enfermeiro Psicólogo Farmacêutico

23 Obrigada! saudedorim

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