Benefícios da implantação do erp (sap-r3) na área de compras de uma usina de açúcar e álcool

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Benefícios da implantação do erp (sap-r3) na área de compras de uma usina de açúcar e álcool"

Transcrição

1 Benefícios da implantação do erp (sap-r3) na área de compras de uma usina de açúcar e álcool Gilberto Miller Devós Ganga (EESC-USP) gilberto_mdg@yahoo.com.br Wanderley Pareira (FSL) wanderle.ypereira@hotmail.com Giancarlo Pessoa de Jesus (DEP/UFSCAR) gianpessoa@dep.ufscar.br Resumo A competição global afetou a maioria das empresas, levando-as a novas formas de administração e de organização. Muitas delas têm atentado para novas estratégias tecnológicas e organizacionais, utilizando modernos sistemas de informações, para tornarem-se mais competitivas nesse moderno ambiente empresarial. A década de 1990 foi marcada pela adoção dos sistemas ERP, que ganhou muita força com a evolução das redes de comunicação entre computadores e a disseminação da arquitetura cliente/servidor. Este trabalho teve por objetivo analisar a implantação de um sistema ERP SAP- R/3 na área de compras de uma usina de açúcar e álcool, relatando os benefícios ocorridos na organização. Assim, procurou-se identificar por meio de um estudo de caso, de caráter qualitativo, aspectos relacionados com a situação vivida pela empresa antes do ERP SAP R/3, comparando com a situação atual, ou seja, depois do ERP implantado. Palavras-chave: Erp, Implantação, Usina de Cana de Açúcar e Álcool. 1. Introdução A desregulamentação do setor sucroalcooleiro no inicio da década de 1990 influenciou profundamente as bases de competitividade das usinas de açúcar e álccol, que se viram obrigadas a procurarem novas formas de gestão e tecnologias para tornarem-se mais competitivas e rentáveis, já que os subsídios estatais não mais garantiam sua sustentabilidade. Essa desregulamentação revelou a existência de produtores que optaram pelo maior desenvolvimento tecnológico de suas estruturas produtivas, seja no âmbito agrícola, industrial e/ou administrativo, demarcando outra dinâmica nesse processo de evolução da agroindústria canavieira no Brasil. Muitas empresas passaram a utilizar novas estratégias tecnológicas em nome da sobrevivência setorial e de maior competitividade, destacando-se o uso de avançadas tecnologias agrícolas, industriais e novas formas de gestão, com a finalidade de reduzir custos, enquanto o aproveitamento econômico dos subprodutos derivados da cana-de-açucar era cada vez mais intensificado. Na busca da eficiência para redução de custos, as usinas adotaram inovações nos seus sistemas logístico, na mecanização do plantio e corte, além de pesquisas em novas variedades de cana-de-açúcar, visando maior produtividade por hectare plantado. Na unidade industrial, os esforços de melhorias consolidam-se nos investimentos em automação dos processos, bem como nas mudanças nas formas de gestão empreendidas, voltadas a processos, ao invés de serem pautadas em estruturas funcionais como até então, resultando em maior integração das áreas agrícola, industrial e administrativa (SHIKIDA; NEVES; REZENDE, 2002). Para fortalecerem-se ainda mais, as empresas iniciaram processos de reestruturação organizacional e dos negócios, ao mesmo tempo em que buscam parcerias para reduzir os custos e ganhar maior competitividade no mercado (PINAZZA e ALIMANDRO, 2005). 1

2 Como parte dessa melhoria do desempenho organizacional, as empresas passaram a utilizar as vantagens da Tecnologia da Informação para integrar suas as áreas de atuação - agrícola, industrial e administrativa, melhorando a eficiência do planejamento e controle, e agilizando os processos internos e de relacionamento cliente-fornecedor (LORENZINI JR., 2004). Segundo Ballou (2001), a tecnologia da informação e os sistemas de informação atuam como elos que ligam as atividades logísticas das empresas e permitem, junto a técnicas gerenciais uma integração entre os processos, sendo responsáveis pelo suporte aos funcionários e aos métodos de solução de problemas usados para auxiliar os profissionais de logística no planejamento e nas operações. De acordo com Pozo (2002), a visão moderna de compras ou suprimentos está relacionada com o sistema logístico empresarial como atividades pares. É uma atividade de apoio fundamental ao processo produtivo, suprindo-o com todas as necessidades de materiais, serviços e informações. O planejamento de uma estrutura de suprimentos torna-se fundamental para o processo de aquisição e atendimento do sistema produtivo de uma organização, devendo esta ter um sistema de interface com as diversas áreas da empresa (produção, PCP, suprimentos, engenharia, serviços e finanças), sendo sua função de vital importância para o processo de redução de custos para a empresa. Assim, este trabalho tem por objetivo analisar os resultados da implantação de um sistema ERP SAP-R/3 na área de compras de uma usina de açúcar e álcool, relatando os benefícios obtidos na organização. Foram identificados e comparados os aspectos relacionados com a situação vivida pela empresa antes e depois da implantação do ERP SAP-R/3. O método consistiu num estudo de caso de abordagem qualitativa, em que foram realizadas pesquisas documentais nos acervos bibliográficos e eletrônicos da empresa, além de entrevistas semiestruturadas com profissionais das áreas de compras, principalmente, aqueles que passaram pelo processo de mudança e que, atualmente, ainda compõem os quadros da empresa. 2. Revisão bibliográfica 2.1. O Agronegócio e o setor sucroalcooleiro brasileiro Segundo dados do INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA, 2004), o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio apresentou um crescimento acumulado até maio de 2003 de 5,3%, e, em valor, estimado em R$ 477 bilhões. Mantendo-se o PIB-Brasil no mesmo valor de 2002, a participação do agronegócio no PIB total seria de 33,8% tendo essa participação variado entre 27% e 30%. Destaca-se também que o agronegócio é o setor da economia que mais tem contribuído para a formação do saldo da balança comercial do país, respondendo, em 2004, por, aproximadamente, 44% das exportações e, em 2005, por 48%. Só o setor de açúcar e álcool respondeu por 48,6% das exportações agroindustriais (SRB, 2006). Nos últimos anos, poucos países tiveram um crescimento tão expressivo no comércio internacional do agronegócio quanto o Brasil. De acordo com dados do MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (2005), em 1993 as exportações do setor eram de US$ 15,94 bilhões, com um superávit de US$ 11,7 bilhões. Em dez anos, o país dobrou o faturamento com as vendas externas de produtos agropecuários e teve um crescimento superior a 100% no saldo comercial. Esses resultados levaram a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) a prever que o país será o maior produtor mundial de alimentos na próxima década (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, 2005). O setor sucroalcooleiro brasileiro teve grande importância tanto no contexto doméstico como internacional, diferenciando-se dos demais países, por produzir em escala industrial, tanto 2

3 açúcar como álcool. A tabela 1 demonstra a evolução do setor sucroalcooleiro, sendo produzidos na safra 2004/2005: 379,71 milhões de toneladas de cana de açúcar, que resultaram em um total de 26,5 milhões de toneladas de açúcar e 15,15 milhões de m 3 de álcool (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, 2005). Safra Álcool anidro (m³) Álcool hidratado (m³) Total (m³) Açúcar (ton.) Cana-de-açúcar (ton.) 94/ / / / / / / ½ / ¾ / / Fonte: DCAA/SPAE/MAPA (2005) Figura 1 Produção do setor sucroalcooleiro do Brasil 2.2 Sistemas integrados de gestão (erp s) e a área de suprimentos No final da década de 1990, a concorrência cada vez mais acirrada e um ambiente complexo e dinâmico levou as empresas a repensarem, ou reinventarem, sua forma de organização. Este ambiente exigia uma estrutura organizacional suficientemente flexível para suportar esse as mudanças constantes. Essa abordagem também influenciou a mudança do escopo dos sistemas de informação, que devem suportar toda flexibilidade organizacional por meio da interação constante com clientes, fornecedores e o próprio ambiente de marketing, produção, finanças etc.. Quanto mais instável fosse essa interação com o ambiente, maior seria a necessidade de agilidade nas informações. Assim, o diferencial das empresas dependia do quão integradas eram essas informações, justamente para fornecer uma coordenação mais eficiente entre todos os recursos e funções da empresa. Surgia aí a semente do desenvolvimento e crescimento dos sistemas ERP s. Para Rondeau e Litteral (2001) os sistemas ERP podem ser entendidos como uma evolução natural dos sistemas MRP (planejamento de necessidade de materiais) e MRPII (planejamento dos recursos de manufatura), como pode ser obsevado na figura 1. DRP Vendas e previsão Faturamento Gestão de Transportes SOP ERP Workflow Contabilidade Geral RCCP MPS MRP-II Gestão de Ativos Custos CRP MRP Folha de Pagamento Recursos Humanos PUR SFC Gestão Financeira Contas a Pagar Contas a Receber Recebimento Fiscal Manutenção 3

4 Fonte: Corrêa, Gianesi e Caon (1999) Figura 1 Evolução dos sistemas ERP De acordo com Turban; Rainer Jr e Potter (2003, p. 343), o ERP é um processo de administrar todos os recursos e sua utilização em toda a empresa de forma coordenada. O principal objetivo é integrar todos os departamentos e funções em uma empresa em um único sistema de informações que possa atender a todas a necessidades da empresa. Ele está essencialmente ligado a garantir que as decisões de manufatura de uma empresa não sejam feitas sem levar em consideração seus impactos sobre a cadeia de fornecimento, tanto para frente como para trás. Indo mais adiante, as decisões de produção são afetadas e afetam todas as outras áreas da empresa, incluindo a engenharia, contabilidade e marketing. Para tomar melhores decisões é necessário levar em consideração todas estas importantes interações dentro da empresa. O software é o meio para conseguir esta integração dos processos de decisão (SOUZA, 2000). Desta maneira, um sistema ERP é composto de módulos (ver figura 1) que atendem às necessidades de informação para apoio à tomada de decisão das áreas e setores de uma empresa, todos integrados entre si a partir de uma base de dados única e não redundante. Um sistema ERP tem a pretensão de suportar todas as necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial de todo um empreendimento (CORREA; GIANESI e CAON, 1999). O objetivo básico de suprimentos é garantir à empresa a plena satisfação de suas exigências de materiais e produtos, bem como máquinas, equipamentos e insumos necessários para sua operação, devendo todos ser negociados e adquiridos aos mais baixos custos, satisfazendo aos padrões de qualidade e serviços da empresa sem colocar os fornecedores em situações de incertezas de perdedores, mas sim de parceiros. O planejamento de uma estrutura de suprimentos torna-se fundamental para o processo de aquisição e atendimento do sistema produtivo de uma organização, devendo esta ter um sistema de interface com as diversas áreas da empresa (produção, PCP, materiais, engenharia, serviços e finanças). Sua função é de vital importância para o processo de redução de custos na empresa (POZO, 2002). A função compras é o segmento essencial do departamento de materiais ou suprimentos, tendo por finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços, planeja-las quantitativamente e satisfazê-las no momento certo com a as quantidades corretas, conferir se recebeu o que realmente foi comprado e providenciar o armazenamento. Compras é, portanto, uma operação da área de materiais, mas essencial entre as que compõem o processo de suprimentos (DIAS, 2005). Segundo Dias (2005) e Martins e Alt (2003), a função compras assume papel estratégico nos negócios de hoje, em face do volume de recursos, principalmente financeiros, envolvidos, deixando cada vez mais para trás a visão preconceituosa da área ser um centro de despesas e não centro de lucros. 3. Apresentação e discussão dos resultados Antes do SAP-R/3 a empresa já possuía um sistema de suprimentos que utilizava o banco de dados Oracle, sendo esse sistema desenvolvido internamente pela área de informática, utilizando-se das ferramentas de desenvolvimento Oracle Forms e Oracle Reports. Entre as inúmeras atribuições da área de compras na empresa, foram relatadas as atividades vitais ao funcionamento da organização, ou seja, aquelas que eram executadas diariamente e que consumiam a maior parte do tempo das pessoas envolvidas, e que também evidenciaram ganho considerável com a implantação do SAP-R/3. As principais atividades destacadas são: 4

5 Compras de Mercadorias e Serviços; Arquivo de Documentos; Acompanhamento de Pedidos; Acompanhamento de Orçamentos e Ordens de Investimentos; Relatórios Disponíveis. A seguir, será relatado a situação antes da implantação e pós implantação do SAP-R3, de acordo com as principais atribuições de compras supracitadas. 3.1 Processo de compras de mercadorias e serviços Após receber a requisição de compra do almoxarifado, o setor de compras criava no sistema a solicitação de cotação, enviando em seguida ao fornecedor - via fax, telefone ou correio. Recebida a resposta do fornecedor, elaborava-se um quadro comparativo para, em seguida fazer a negociação com o mesmo. Posteriormente era criado o pedido de compras no sistema, passava-se pela aprovação e, finalmente, o pedido era impresso e enviado ao fornecedor. Havia muitos casos em que o material era entregue antes do pedido de compra ser emitido, pois devido à urgência, o comprador ao fazer a negociação com o fornecedor já solicitava a entrega do material e nem sempre emitia o pedido de compra, causando enormes problemas ao almoxarifado como também ao setor de contas a pagar. Em muitos casos, a duplicata vencia antes de a nota fiscal ser lançada. Esse procedimento ocupava muito tempo dos compradores e proporcionava demora no atendimento das requisições de compras. Conseqüentemente, o lead-time médio do pedido dos materiais era elevado, em torno de 22 dias contados desde a data de emissão da recomendação de compra até a entrega do material na empresa. Logo após a implantação do sistema, o comprador recebia eletronicamente a requisição de compra em sua agenda, dando inicio ao processo de compras; elaborava a solicitação de cotação, e a enviava ao fornecedor (via fax ou Internet); após recebida a resposta do fornecedor, o comprador atualizava a cotação, registrando todos os preços cotados pelo fornecedor - constando o código IVA, relacionado aos impostos ICMS e IPI, e as respectivas alíquotas do ICMS e IPI; em seguida o sistema montava o quadro comparativo e o comprador efetuava a negociação com o fornecedor, criava o pedido de compras que, após liberado, o enviava ao fornecedor via fax ou Internet. Porém, com o uso do sistema foram sendo efetuadas melhorias e adaptações com o intuito de facilitar o trabalho das pessoas envolvidas. Com isso, foram alterados e introduzidos alguns novos procedimentos para agilizar ainda mais o processo de compras. Na primeira ação de melhoria implantada, o sistema passou a atualizar a cotação recebida do fornecedor e a elaborar o quadro comparativo. Somente restou ao comprador fazer a negociação com o fornecedor, criar o pedido de compra através da cotação, e enviar o pedido ao fornecedor via fax, ou pela Internet, neste caso tinha que converter o pedido para um outro arquivo para posterior envio ao fornecedor. Outra melhoria possibilitou que o próprio sistema crie o pedido de compra e o envie ao fornecedor pela Internet, sem a necessidade de conversão de arquivo. Essa melhoria acelerou o processo de compras, pois o comprador analisa a cotação, define o fornecedor e gera o pedido na mesma tela. Depois de liberado o pedido, o mesmo é enviado pela Internet ou fax 5

6 ao fornecedor. Essa agilização no processo de compras alterou o lead time médio do pedido de 22 dias para 11,3 dias. 3.2 Processo de acompanhamento de pedidos O sistema disponibilizava relatórios contendo a relação dos pedidos pendentes de entrega para os compradores efetuarem o folow-up junto aos fornecedores. Mas este sistema apenas relatava as pendências, cabendo aos compradores cobrar os fornecedores, além de que não ficava registrado no sistema o desempenho do fornecedor ao longo do tempo. O sistema passou a disponibilizar os relatórios e de forma automática e eletronicamente enviálos aos fornecedores, relatando os itens não entregues nas datas contratadas. 3.3 Processo de arquivamento de documentos Havia a necessidade de arquivos para armazenar os documentos envolvidos como: requisição de compras, cotação, quadro comparativo, propostas dos fornecedores, confirmação de aceite de pedidos e protocolos de entrega de documentos. Este procedimento além de consumir tempo dos funcionários, exigia a impressão de todos os documentos, necessitando de local adequado, como armários e estantes. Não há necessidade de arquivos para armazenar os documentos, pois tudo fica registrado eletronicamente no sistema. A eliminação de arquivo, propiciou ganho de tempo por parte dos compradores para manutenção dos mesmos, bem como proporcionou economia de papel, de suprimentos para impressão dos pedidos, armários e espaço físico. 3.4 Processo de acompanhamento de orçamentos e ordens de investimentos Os usuários recorriam constantemente à área de compras, para efetuar levantamentos sobre lançamentos efetuados no orçamento de manutenção e nas ordens de investimentos. Havia elevados erros de lançamentos em centros de custos, como também inversão de lançamentos de ordens de investimentos para centro de custos, o que tornava difícil o controle orçamentário das áreas. Os usuários passaram a ser totalmente informados sobre as requisições de compras, considerando: fornecedores, preços, prazo de entrega, lançamentos contábeis nos centro de custos e nas ordens de investimentos. Por meio dos relatórios disponíveis no SAP-R3 eles têm um acompanhamento preciso do orçamento e das ordens de investimento, pois logo que a requisição de compra é criada a mesma já compromete o centro de custos ou a ordem de investimento. Com essa estrutura os gestores podem administrar com precisão suas áreas, possibilitando a priorização dos serviços de acordo com o comprometimento de seu orçamento e, desta forma, cumprirem as metas estabelecidas, pois não são mais aceitas as constantes desculpas de falta de informação ou de planejamento, que sempre foram utilizadas como argumento, quando se extrapolam os limites dos orçamentos e dos investimentos. 3.5 Relatórios para verificação e controle do desempenho da área de compras 6

7 O sistema disponibilizava poucos relatórios para gestão do setor, os principais eram: relação de fornecedores cadastrados, relação de pedidos pendentes por fornecedor, relação de requisição de compras pendentes de compras, relação de pedidos de compras por fornecedor, volume de compras efetuadas no período, volume de compras por fornecedor, além de outros relatórios de menor importância. O SAP-R/3 disponibiliza relatórios de muitas formas que facilitaram bastante a gestão do setor de compras. O Quadro 1 resume os relatórios mais utilizados e sua utilidade. Relatório Relatórios de quantidade de pedidos/itens por comprador Relatório de quantidade de itens de requisições pendentes por grupo de compras Relatório de ganhos com negociações de compras Relatório de pendências de materiais Relatório de lead-time de compras de materiais e serviços Relatório de ordens de investimento Relatório de análise de preço por material Relatório de valores de compras por grupo de comprador Fonte: Empresa Estudada Utilidade Gerenciar a carteira de compras de cada comprador. Informa todos os pedidos criados por comprador, constando fornecedor, quantidade de pedidos, quantidade de itens e valor total dos pedidos por fornecedor, ajuda a distribuir melhor os serviços e readequar os grupos de compras. Relacionar todas as requisições de compras que ainda não foram compradas por grupo de compras, separando por quantidade de dias que cada requisição encontra-se liberada para o comprador sem ter sido atendida. Tem como finalidade orientar o comprador sobre o tempo em que determinada requisição encontra-se sem atendimento. Demonstrar todas as negociações de cada comprador, ganhos ou prejuízos obtidos, totalizando no final de cada período o valor cotado, o valor negociado e o valor do ganho obtido nas negociações. Acompanhamento dos pedidos junto aos fornecedores; descreve o material, o fornecedor e os dias de atraso. Demonstrar em número de dias, todo o ocorrido com a requisição de compras, desde a sua criação até a entrega do material. Registra o tempo para liberação da requisição, o tempo que o comprador levou para efetuar a compra, o tempo da liberação do pedido, o tempo que o fornecedor levou para entregar o material e o percentual de pontualidade dos fornecedores. Acompanhar as ordens de investimento (realizado/compromissado/planejado). Por esse relatório os gestores são informados sobre as ordens de investimentos, pois logo que as requisições de compras são criadas, elas já comprometem a ordem. Descrever todos os preços de aquisição do material em um determinado período, servindo para análise da evolução dos preços dos materiais. Descrever o valor total dos pedidos de cada comprador para um determinado fornecedor, relatando total de pedidos, total de itens e total comprado no período. Quadro 1 Relatórios para verificação e controle do desempenho da área de compras A disponibilidade destes relatórios tornou a gestão da área de compras mais eficiente e eficaz. As decisões e ações passaram a ser tomadas com base em informações. A readequação do setor ou da carteira de um determinado comprador pode ser feita bastando apenas algumas ações de caráter gerencial. 4. Considerações Finais O setor sucroalcooleiro brasileiro sempre foi objeto de regulamentações do Estado, pois este ditava as regras, estabelecia cotas de produção, controlava os preços e garantia mercado, além de conceder subsídios e benefícios fiscais. Isto em parte explica a relativa falta de importância do progresso técnico e administrativo do setor. A desregulamentação do setor levou as empresas a procurarem novos métodos de 7

8 administração, a fim de racionalizarem de seus custos de produção. A empresa estudada passou por um processo de reestruturação das áreas administrativa, financeira e de suprimentos e decidiu pela implantação de um sistema integrado de gestão, o EPR SAP R/3, visando reduzir custos de produção e obter maior integração na empresa. O ERP SAP R/3 agilizou os processos de compras desde a criação da requisição até a entrega dos materiais. Passou a fornecer o suporte para uma gestão eficiente e eficaz, proporcionando aos usuários todas as informações relacionadas com as compras solicitadas e facilitando o controle dos orçamentos e das ordens de investimentos de todas as áreas da empresa. Todo o processo de compras passou a ser eletrônico. Quando informado diretamente no sistema, o próprio SAP encarrega-se de pedir a aprovação das compras, sugerir fornecedores, receber as mercadorias e manter todos os controles do processo. O sistema estimulou o trabalho em equipe, exigindo mais conhecimento e comprometimento das pessoas, forçando-as à especialização, pois os erros num sistema integrado causam problemas para todas as áreas, como também ficam registrados, obrigando as pessoas a executarem suas tarefas corretamente. Depois da implantação houve uma considerável alteração no quadro de funcionários da área de suprimentos, passando de 70 para 27. Pesquisas futuras decorrente deste estudo de caso podem ser apontadas, incluindo-se: a) realizar a pesquisa em outras áreas da própria empresa, com a finalidade de ampliação do estudo e dos impactos decorrentes da implantação do SAP; b) realizar a pesquisa com outras empresas do setor que implantaram o SAP R/3, para avaliar os procedimentos utilizados por cada uma delas. Referências BALLOU, R.H. (2001). Gerenciamento da Cadeira de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman. CORRÊA, H. L. & GIANESI, I. G. N.; CAON, M. (1999). Planejamento, Programação e Controle da Produção: MRPII/ERP, conceitos, uso e implantação. 2. ed. São Paulo: Atlas. DIAS, M.. A. P. (2005). Administração de Materiais: princípios, conceitos e gestão. 5. ed.. São Paulo. Atlas. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. (2004). Desempenho e crescimento do agronegócio no Brasil. Disponível em: Acesso em: 15 de Fevereiro de LORENZINI JR., O. (2004). Opiniões sobre o setor sucroalcooleiro. Revista Opiniões. < Acesso em 26 maio de Disponível em: MARTINS, P. G. & ALT, P. R. C. (2003). Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. (2004). Agronegócio Brasileiro: uma oportunidade de investir. Disponívem em: < Acesso em 23 Out PINAZZA, L. A. & ALIMANDRO, R. (2005). Cana-de-açúcar alimento bom e doce. Revista Agroanalysis. v. 23, Maio. POZO, H. (2002). Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas. RONDEAU, P. J. & LITTERAL, L. A. (2001). Evolution of manufacturing planning and control systems: from reorder point to enterprise resource planning. Production and Inventory Management Journal. Second quarter, 42, 2, p.1. SHIKIDA, P. F. A.; NEVES, M. F. & REZENDE, R. A. (2002). Notas sobre Dinâmica Tecnológica e 8

9 Agroindústria Canavieira no Brasil. In: MORAES, M. A. F. D.; SHIKIDA, P. F. A.. Agroindústria Canavieira no Brasil: Evolução, Desenvolvimento e Desafios. São Paulo: Atlas. SOUZA, C.A. (2000). Sistemas Integrados de Gestão Empresarial: Estudos de Casos de Implementação de Sistemas ERP. São Paulo p. Dissertação apresentada ao Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. SOCIEDADE RURAL BRASILEIRA (2006). Exportação do agronegócio têm novo record. Disponível em: Acesso em: 15 de fevereiro de TURBAN, E.; RAINER JR., R. K. & POTTER, R. E. (2003) - Administração de Tecnologia da Informação. 2. ed. São Paulo: Elsevier. 9

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM CNPJ: 10.793.118/0001-78 Projeto T2Ti ERP. Módulo Suprimentos. Gestão de Compras

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM CNPJ: 10.793.118/0001-78 Projeto T2Ti ERP. Módulo Suprimentos. Gestão de Compras Módulo Suprimentos Gestão de Compras Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre o Módulo Suprimentos Gestão de Compras. Todas informações aqui disponibilizadas foram retiradas no todo

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

ESTOQUE. Manual Estoque Atualizado em 29/06/2007 Pág. 1

ESTOQUE. Manual Estoque Atualizado em 29/06/2007 Pág. 1 MANUAL ESTOQUE Pág. 1 INTRODUÇÃO AO MÓDULO ESTOQUE Sua empresa seja de pequeno, médio, ou grande porte, precisa de um sistema que contemple as principais rotinas de controle de estoque. É para contornar

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

Introdução sobre Implantação de Sistema ERP em Pequenas Empresas. Prof Valderi R. Q. Leithardt

Introdução sobre Implantação de Sistema ERP em Pequenas Empresas. Prof Valderi R. Q. Leithardt Introdução sobre Implantação de Sistema ERP em Pequenas Empresas Prof Valderi R. Q. Leithardt Objetivo Esta apresentação tem por objetivo mostrar tanto os benefícios como as dificuldades da implantação

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

5.4 Manufacturing Resources Planning

5.4 Manufacturing Resources Planning 5.4 Manufacturing Resources Planning 5.4 Manufacturing Resources Planning O Planejamento dos Recursos de Manufatura (Manufacturing Resourdes Panning, em inglês, ou MRP II) representa um esforço para expandir

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Técnico Etec ETEC PAULINO BOTELHO EXTENSÃO EE ESTERINA PLACCO Código: 091.01 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Técnico

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Profa.: Me. Christiane Zim Zapelini. E-mail: christianezapelini@nwk.edu.br

GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Profa.: Me. Christiane Zim Zapelini. E-mail: christianezapelini@nwk.edu.br GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Profa.: Me. Christiane Zim Zapelini E-mail: christianezapelini@nwk.edu.br GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ERP 2 ERP Planejamento dos Recursos da Empresa 3 CONCEITO DE

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

O SISTEMA ERP E AS ORGANIZAÇÕES

O SISTEMA ERP E AS ORGANIZAÇÕES O SISTEMA ERP E AS ORGANIZAÇÕES André Luís da Silva Pinheiro * Resumo: Este trabalho discutirá o impacto da implantação de um sistema do tipo ERP em uma empresa. Apresentaremos uma breve introdução de

Leia mais

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3.

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. PROBLEMA: É UM OBSTÁCULO QUE ESTÁ ENTRE O LOCAL ONDE SE ESTÁ E O LOCAL EM QUE SE GOSTARIA DE ESTAR. ALÉM DISSO, UM PROBLEMA

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial Sistemas de Informação Empresarial SIG Sistemas de Informação Gerencial Visão Integrada do Papel dos SI s na Empresa [ Problema Organizacional ] [ Nível Organizacional ] Estratégico SAD Gerência sênior

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

Palestra: Entrerprise Resource Planning - ERP

Palestra: Entrerprise Resource Planning - ERP Palestra: Entrerprise Resource Planning - ERP Ricardo Vilarim Formado em Administração de Empresas e MBA em Finanças Corporativas pela UFPE, Especialização em Gestão de Projetos pelo PMI-RJ/FIRJAN. Conceito

Leia mais

6 Quarta parte logística - Quarterização

6 Quarta parte logística - Quarterização 87 6 Conclusão A concorrência aumentou muito nos últimos anos e com isso os clientes estão recebendo produtos com melhor qualidade e um nível de serviço melhor. As empresas precisam, cada vez mais, melhorar

Leia mais

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi Marketing Prof. Angelo Polizzi Gestão de Produção Gestão de Produção Objetivos: Mostrar que produtos (bens e serviços) consumidos, são produzidos em uma ordem lógica, evitando a perda ou falta de insumos

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Processos Administrativos de Compras

Processos Administrativos de Compras Processos Administrativos de Compras INTRODUÇÃO A função compras é um segmento essencial do Departamento de Materiais e Suprimentos, que tem pôr finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de Recursos da Empresa Sistema Integrado de Gestão Corporativa Prof. Francisco José Lopes Rodovalho 1 Um breve histórico sobre o surgimento do software ERP

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

Tecnologia da Informação

Tecnologia da Informação Tecnologia da Informação Gestão Organizacional da Logística Sistemas de Informação Sistemas de informação ERP - CRM O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para

Leia mais

ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 02 ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN CAPÍTULO 01 continuação Páginas 03 à 25 1 COMPONENTES DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO Especialistas

Leia mais

MÓDULO 5 Movimentações

MÓDULO 5 Movimentações MÓDULO 5 Movimentações Bem-vindo(a) ao quinto módulo do curso. Agora que você já conhece as entradas no HÓRUS, aprenderá como são feitas as movimentações. As movimentações do HÓRUS são: Requisição ao Almoxarifado:

Leia mais

Sistemas de Administração da Produção. Sistema produtivo. Sistema produtivo. Estimativas de vendas de longo prazo 24/11/2015

Sistemas de Administração da Produção. Sistema produtivo. Sistema produtivo. Estimativas de vendas de longo prazo 24/11/2015 Sistemas de Administração da Produção Segundo Giannesi & Correia (1993) A sobrevivência e o sucesso das organizações dependem da eficiência com a qual produz seus bens e serviços, sendo os custos determinante

Leia mais

GESTÃO DE OPERAÇÕES EM OUTRA MOEDA

GESTÃO DE OPERAÇÕES EM OUTRA MOEDA GESTÃO DE OPERAÇÕES EM OUTRA MOEDA Diante da importância do controle de vendas, compras e custos em outras moedas resolvemos elaborar um material informativo mais detalhado sobre o assunto. O SIAGRI Agribusiness

Leia mais

Professor: Disciplina:

Professor: Disciplina: Professor: Curso: Esp. Marcos Morais de Sousa marcosmoraisdesousa@gmail.com Sistemas de informação Disciplina: Introdução a SI 19/04 Recursos e Tecnologias dos Sistemas de Informação Turma: 01º semestre

Leia mais

Relatório Gerencial. Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação FUNDEPAG 17/01/2013

Relatório Gerencial. Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação FUNDEPAG 17/01/2013 2013 Relatório Gerencial Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação FUNDEPAG 17/01/2013 Sumário 1. Objetivo... 4 2. Seleção dos registros... 4 2.1 Seleção dos executores... 4 2.2 Parâmetros...

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção O sistema de produção requer a obtenção e utilização dos recursos produtivos que incluem: mão-de-obra, materiais, edifícios,

Leia mais

Soluções de Tecnologia da Informação

Soluções de Tecnologia da Informação Soluções de Tecnologia da Informação Software Corporativo ERP ProdelExpress Diante da nossa ampla experiência como fornecedor de tecnologia, a PRODEL TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO oferece aos seus clientes

Leia mais

TRANSFORME INFORMAÇÕES EM RESULTADOS

TRANSFORME INFORMAÇÕES EM RESULTADOS TRANSFORME INFORMAÇÕES EM RESULTADOS Hoje, mais do que nunca, o conhecimento é o maior diferencial de uma organização, mas somente quando administrado e integrado com eficácia. Para melhor atender os seus

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS Renata Pinto Dutra Ferreira Especialista Administração de Sistemas de Informação Instituto Presidente Tancredo de Almeida

Leia mais

E t n erpr p ise R sou o r u ce Pl P ann n i n ng Implant nt ç a ã ç o ã de de S ist s e t m e a a E RP

E t n erpr p ise R sou o r u ce Pl P ann n i n ng Implant nt ç a ã ç o ã de de S ist s e t m e a a E RP Enterprise Resource Planning Implantação de Sistema ERP Jorge Moreira jmoreirajr@hotmail.com Conceito Os ERP s (Enterprise Resource Planning) são softwares que permitem a existência de um sistema de informação

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA Necessidade de informatizar a empresa Uma senhora muito simpática, Dona Maria das Coxinhas, feliz proprietária de um comércio de salgadinhos, está,

Leia mais

"Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada

Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada "Gestão Contábil para micro e pequenas empresas: tomada de decisão Julio Cesar. Pergunta: - O que é importante na tomada de decisão. O que devemos saber para decidir algo?? Algumas INFORMAÇÕES acerca do

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio.

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Roteiro para apresentação do Plano de Negócio Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Abaixo encontra-se a estrutura recomendada no Empreenda! O Plano de Negócio deverá

Leia mais

LMA, Solução em Sistemas

LMA, Solução em Sistemas LMA, Solução em Sistemas Ao longo dos anos os sistemas para gestão empresarial se tornaram fundamentais, e por meio dessa ferramenta as empresas aperfeiçoam os processos e os integram para uma gestão mais

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

WORKER SISTEMA COMERCIAL PARA COMÉRCIO VAREJISTA E PRESTADORES DE SERVIÇO

WORKER SISTEMA COMERCIAL PARA COMÉRCIO VAREJISTA E PRESTADORES DE SERVIÇO WORKER SISTEMA COMERCIAL PARA COMÉRCIO VAREJISTA E PRESTADORES DE SERVIÇO VILAS BOAS, M. A. A. 1 ; GOMES, E. Y. 2 1- Graduando em Sistemas de Informação na FAP - Faculdade de Apucarana 2- Docente do Curso

Leia mais

UMC/EPN 2013 - Sistemas de Informações Aula 02. Os Sistemas de Informação vistos de uma Perspectiva de Negócios

UMC/EPN 2013 - Sistemas de Informações Aula 02. Os Sistemas de Informação vistos de uma Perspectiva de Negócios Os Sistemas de Informação vistos de uma Perspectiva de Negócios Organização Sistemasde Informação Tecnologiada informação Gerenciamento Maio / 2013 31 Os Sistemas de Informação vistos de uma Perspectiva

Leia mais

CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI

CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI 1. PI06 TI 1.1. Processos a serem Atendidos pelos APLICATIVOS DESENVOLVIDOS Os seguintes processos do MACROPROCESSO

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Manutenção dos Sistemas de Produção

Curso de Engenharia de Produção. Manutenção dos Sistemas de Produção Curso de Engenharia de Produção Manutenção dos Sistemas de Produção Introdução: Conceito Antigo de Organização da Manutenção: Planejamento e Administração de recursos ( pessoal, sobressalentes e equipamentos)

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Tecnologia da Informação. Sistema Integrado de Gestão ERP ERP

Tecnologia da Informação. Sistema Integrado de Gestão ERP ERP Tecnologia da Informação. Sistema Integrado de Gestão ERP Prof: Edson Thizon ethizon@gmail.com O que é TI? TI no mundo dos negócios Sistemas de Informações Gerenciais Informações Operacionais Informações

Leia mais

Sistema Integrado de Gestão ERP. Prof: Edson Thizon ethizon@gmail.com

Sistema Integrado de Gestão ERP. Prof: Edson Thizon ethizon@gmail.com Sistema Integrado de Gestão ERP Prof: Edson Thizon ethizon@gmail.com Tecnologia da Informação. O que é TI? TI no mundo dos negócios Sistemas de Informações Gerenciais Informações Operacionais Informações

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP A IMPORTÂNCIA DA CONSULTORIA NA SELEÇÃO / IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO - ERP Alinhamento das expectativas; O por que diagnosticar; Fases do diagnóstico; Critérios de seleção para um ERP; O papel da

Leia mais

OBJETIVO MATERIAIS NECESSÁRIOS DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES

OBJETIVO MATERIAIS NECESSÁRIOS DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Padrão N : 7.3 Estabelecido em: 28/06/2011 Revisado em: 28/06/2011 N da Revisão: 00 Setor: NCP (Núcleo de Controle de Produtos) Tarefa: Padronização de procedimentos internos

Leia mais

Sistema Gestão Comercial 2012

Sistema Gestão Comercial 2012 Sistema Gestão Comercial 2012 Charles Mendonça Analista de Sistemas Charles Informática Tecnologia & Sistemas Charles System Gestão Empresarial O Charles System é um software para empresas ou profissionais

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Sistema CarOnline365 S I S T E M A D E O R Ç A M E N TA Ç Ã O E G E R E N C I A M E N T O PA R A O F I C I N A S E C O N C E S S I O N Á R I A S

Sistema CarOnline365 S I S T E M A D E O R Ç A M E N TA Ç Ã O E G E R E N C I A M E N T O PA R A O F I C I N A S E C O N C E S S I O N Á R I A S Sistema CarOnline365 S I S T E M A D E O R Ç A M E N TA Ç Ã O E G E R E N C I A M E N T O PA R A O F I C I N A S E C O N C E S S I O N Á R I A S Módulos do Sistema CarOnline365 Orçamentos Ordens de Serviço

Leia mais

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 PROSPERE NA NOVA ECONOMIA A SPEKTRUM SUPORTA A EXECUÇÃO DA SUA ESTRATÉGIA Para as empresas que buscam crescimento

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

PIMS Process Information Management System

PIMS Process Information Management System INTRODUÇÃO O setor industrial vem sofrendo constantes pressões para alcançar a excelência operacional, objetivando garantir sua competitividade. Algumas das principais pressões observadas são: redução

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Descubra aqui os benefícios de possuir um sistema de NF-e integrado com o software de gestão de empresas da Indústria da Construção.

Descubra aqui os benefícios de possuir um sistema de NF-e integrado com o software de gestão de empresas da Indústria da Construção. Descubra aqui os benefícios de possuir um sistema de NF-e integrado com o software de gestão de empresas da Indústria da Construção. 2 ÍNDICE SOBRE O SIENGE INTRODUÇÃO 01 OS IMPACTOS GERADOS COM A IMPLANTAÇÃO

Leia mais

Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM

Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM Universidade Federal do Vale do São Francisco Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM Prof. Ricardo Argenton Ramos Aula 6 ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Leia mais

Prof. Gustavo Boudoux

Prof. Gustavo Boudoux ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Recursos à disposição das Empresas Recursos Materiais Patrimoniais Capital Humanos Tecnológicos Martins, (2005.p.4) O que é Administração de Materiais?

Leia mais

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO. Prof. Esp. Lucas Cruz

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO. Prof. Esp. Lucas Cruz SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO Prof. Esp. Lucas Cruz SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO Os SIs têm o objetivo de automatizar os diversos processos empresariais, visando aumentar o controle e a produtividade, bem

Leia mais

Sistemas Integrados ASI - II

Sistemas Integrados ASI - II Sistemas Integrados ASI - II SISTEMAS INTEGRADOS Uma organização de grande porte tem muitos tipos diferentes de Sistemas de Informação que apóiam diferentes funções, níveis organizacionais e processos

Leia mais

Soluções baseadas no SAP Business One BX MRO BX MRO. Brochura. Gestão de Manutenção, Reparo e Revisão de Equipamentos

Soluções baseadas no SAP Business One BX MRO BX MRO. Brochura. Gestão de Manutenção, Reparo e Revisão de Equipamentos Brochura BX MRO Soluções baseadas no SAP Business One BX MRO Gestão de Manutenção, Reparo e Revisão de Equipamentos Manutenção, Reparo & Revisão para SAP Business One Esta combinação de SAP Buisness One

Leia mais

Tecnologia para garantir qualidade e eficiência

Tecnologia para garantir qualidade e eficiência Tecnologia para garantir qualidade e eficiência 20 Fenacon em Serviços Julho/Agosto 2010 É cada vez maior o número de empresas que adotam a virtualização de documentos. Além de economia em tempo e papel,

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

Unidade II GESTÃO DE. Prof. Léo Noronha

Unidade II GESTÃO DE. Prof. Léo Noronha Unidade II GESTÃO DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA Prof. Léo Noronha Após a Segunda Guerra Mundial: Estados Unidos da América passaram por um longo período de crescimento. Responsáveis pela reconstrução de muitos

Leia mais

E&L ERP Almoxarifado

E&L ERP Almoxarifado Apresentação 1 PostgreSQL 8.2/ 8.3 Domingos Martins ES v. 1.0 2 Introdução: Prevendo todas as rotinas necessárias ao bom funcionamento da administração de materiais, o produz automaticamente as médias

Leia mais

Gerência de Projetos

Gerência de Projetos Gerência de Projetos Escopo Custo Qualidade Tempo CONCEITO PROJETOS: são empreendimentos com objetivo específico e ciclo de vida definido Precedem produtos, serviços e processos. São utilizados as funções

Leia mais

INFORMATIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE

INFORMATIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE INFORMATIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE Autor(a): Maria de Lourdes Baêta Zille Gontijo Co-autores(as): Maria Lúcia Silva Faleiro, Margarita

Leia mais

SISTEMA ELETRÔNICO DE COMPRAS

SISTEMA ELETRÔNICO DE COMPRAS Página: 1 SISTEMA ELETRÔNICO DE COMPRAS Página: 2 I - TÍTULO: PROCEDIMENTO PARA RESPOSTA DE COTAÇÃO 1. - OBJETIVO Formalizar o método de preenchimento de cotações via E-PROCUREMENT. 2. - RESPONSABILIDADES

Leia mais

AUTOR(ES): IANKSAN SILVA PEREIRA, ALINE GRAZIELE CARDOSO FEITOSA, DANIELE TAMIE HAYASAKA, GABRIELA LOPES COELHO, MARIA LETICIA VIEIRA DE SOUSA

AUTOR(ES): IANKSAN SILVA PEREIRA, ALINE GRAZIELE CARDOSO FEITOSA, DANIELE TAMIE HAYASAKA, GABRIELA LOPES COELHO, MARIA LETICIA VIEIRA DE SOUSA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: TECNOLOGIA E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DA GESTÃO CONTÁBIL. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

SOFTWARE PROFIT 2011.

SOFTWARE PROFIT 2011. apresenta o SOFTWARE PROFIT 2011. GESTÃO DE TRANSPORTES O software PROFIT já está implantado há mais de 3 anos na REQUIN TRANSPORTES, em Belo Horizonte, e mais recentemente na ASUS. É um programa direcionado

Leia mais

SERVICE DESK MANAGER SDM. Manual do Sistema - DPOI

SERVICE DESK MANAGER SDM. Manual do Sistema - DPOI SERVICE DESK MANAGER SDM Manual do Sistema - DPOI Conteúdo SERVICE DESK MANAGER SDM... 1 Manual do Sistema - DPOI... 1 INTRODUÇÃO... 4 ACESSO AO SISTEMA... 5 OPÇÕES DO SISTEMA... 6 SISTEMA... 7 Pesquisar

Leia mais

Ao introduzir o sistema ERP, o empresário reconhece imediatamente os benefícios e ferramentas que podem

Ao introduzir o sistema ERP, o empresário reconhece imediatamente os benefícios e ferramentas que podem Os benefícios do ERP Ao introduzir o sistema ERP, o empresário reconhece imediatamente os benefícios e ferramentas que podem ajudar a resolver os problemas comuns dentro da sua empresa. A abertura de informações

Leia mais

Experiência: CADASTRAMENTO DE PRÉ-PROJETOS PELA INTERNET. Fundo Nacional de Saúde FNS Ministério da Saúde

Experiência: CADASTRAMENTO DE PRÉ-PROJETOS PELA INTERNET. Fundo Nacional de Saúde FNS Ministério da Saúde Experiência: CADASTRAMENTO DE PRÉ-PROJETOS PELA INTERNET Fundo Nacional de Saúde FNS Ministério da Saúde Responsável: Hernandes Pires do Reis Consultor da Divisão de Manutenção e Suporte a Sistemas Endereço:

Leia mais

FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI

FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI Com o crescimento acelerado, uma das mais tradicionais empresas do Brasil em produtos agrícolas precisava

Leia mais

Módulo I - Aula 3 Tipos de Sistemas

Módulo I - Aula 3 Tipos de Sistemas Módulo I - Aula 3 Tipos de Sistemas Agora que você já conheceu algumas características dos Sistemas de Informação, nesta aula você vai aprender um pouco sobre tipos de sistemas. Você conhecerá a integração

Leia mais

3) Descreva resumidamente a função do módulo de Compras do ERP da Microsiga e qual é a sua relação com o conceito de e-procurement.

3) Descreva resumidamente a função do módulo de Compras do ERP da Microsiga e qual é a sua relação com o conceito de e-procurement. Professor:José Alves Disciplina:SIG/ Atividade Nota Nome Aluno(a) Nºs Exercícios SIG 1) Defina, com suas palavras, o que é ERP? 2) Marque V para as afirmações verdadeiras em relação a um ERP e F para as

Leia mais

PMBOK 4ª Edição III. O padrão de gerenciamento de projetos de um projeto

PMBOK 4ª Edição III. O padrão de gerenciamento de projetos de um projeto PMBOK 4ª Edição III O padrão de gerenciamento de projetos de um projeto 1 PMBOK 4ª Edição III Processos de gerenciamento de projetos de um projeto 2 Processos de gerenciamento de projetos de um projeto

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

ANÁLISE DA APLICAÇÃO DE UM SISTEMA ERP (ENTERPRISE RESOURCE PLANNING) EM UM RESTAURANTE EMPRESARIAL

ANÁLISE DA APLICAÇÃO DE UM SISTEMA ERP (ENTERPRISE RESOURCE PLANNING) EM UM RESTAURANTE EMPRESARIAL ANÁLISE DA APLICAÇÃO DE UM SISTEMA ERP (ENTERPRISE RESOURCE PLANNING) EM UM RESTAURANTE EMPRESARIAL Hélio Batista da Silva Junior (1) ; Paulo Henrique Paulista (2) FEPI- Centro Universitário de Itajubá,

Leia mais

MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12)

MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12) MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12) As siglas MRP, MRP II e ERP são bastante difundidas e significam: MRP Materials Requirements Planning Planejamento das Necessidades de Materiais; MRP II Resource

Leia mais

Melhores práticas no planejamento de recursos humanos

Melhores práticas no planejamento de recursos humanos Melhores práticas no planejamento de recursos humanos Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Preparando a força de trabalho para o futuro Planejamento de recursos humanos

Leia mais

Cláudia Araújo Coordenadora Diego Macêdo Programador Marcelo Rodrigues Suporte

Cláudia Araújo Coordenadora Diego Macêdo Programador Marcelo Rodrigues Suporte BCON Sistema de Controle de Vendas e Estoque Declaração de escopo Versão 1.0 Histórico de Revisão Elaborado por: Filipe de Almeida do Amaral Versão 1.0 Aprovado por: Marcelo Persegona 22/03/2011 Time da

Leia mais

TREINAMENTO DTT EXERCÍCIO 2 IDENTIFICANDO RISCOS

TREINAMENTO DTT EXERCÍCIO 2 IDENTIFICANDO RISCOS TREINAMENTO DTT EXERCÍCIO 2 IDENTIFICANDO RISCOS Objetivo Identificar os riscos nos processos descritos No processo de revisão do processo de Compras, necessitamos identificar os principais riscos inerentes

Leia mais

jul-09 1 FURB Pedro Paulo H. Wilhelm & Maurício C. Lopes

jul-09 1 FURB Pedro Paulo H. Wilhelm & Maurício C. Lopes 1 Referências Bibliográficas apoio jul-09 2 Referências Bibliográficas apoio jul-09 3 Virtual Empreendimentos Competências Chaves I) COMPETENCIA EMPRESARIAL = espírito empreendedor: ousadia, disposição

Leia mais

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos

Leia mais