Armadilhas na gestão do processo de melhoria contínua numa pequena empresa: um estudo de caso

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Armadilhas na gestão do processo de melhoria contínua numa pequena empresa: um estudo de caso"

Transcrição

1 Armadilhas na gestão do processo de melhoria contínua numa pequena empresa: um estudo de caso Roberto Antonio Martins (GEPEQ/DEP/UFSCar e IFM) ram@dep.ufscar.br Ricardo Coser Mergulhão (GEPEQ/DEP/UFSCar e IFM) mergulhao@dep.ufscar.br Raïssa Álvares de Matos Miranda (GEPEQ/DEP/UFSCar e IFM) raissa@dep.ufscar.br Resumo O presente artigo procura, por intermédio de um estudo de caso, discutir à luz dos dados empíricos e um referencial teórico as dificuldades na gestão do processo de melhoria contínua. A pesquisa foi realizada numa empresa de pequeno porte, 100 funcionários, que presta serviços de usinagem para grandes empresas do setor metal-mecânico. As principais dificuldades observadas na gestão do processo de melhoria contínua foram: elevada rotatividade da mão-de-obra; falta de tempo das pessoas envolvidas com o processo; falta de comprometimento dos indivíduos; redução da taxa de solução de problemas; centralização das ações de melhoria contínua; e falta de priorização nas ações. Palavras chave: melhoria contínua, ações corretivas, gestão da melhoria contínua. 1. Introdução A melhoria contínua vem sendo vista por muitos gerentes e pesquisadores com uma forma de aumentar ou restaurar a competitividade de empresas frente à concorrência. Os famosos resultados apresentados por conjunto de empresas japonesas e o mesmo obtido por empresas ocidentais, incluindo empresas brasileiras, fazem com que várias empresas estabeleçam grupos de melhoria contínua com vistas a diminuir custos, melhorar qualidade do produto e do processo, melhorar prazos de entrega etc. Entretanto, nem sempre esses resultados acontecem e muitas empresas vêem a promessa não cumprida. Isto demonstra que os esforços de melhoria contínua precisam ser articulados na forma de um processo a ser gerido de modo a atingir ganhos significativos. Neste sentido, o presente artigo procurar discutir essa problemática à luz dos resultados de um estudo de caso realizado numa empresa de manufatura de pequeno porte. A empresa passa por um momento crucial de dificuldades na gestão do processo de melhoria contínua e ele é fundamental não somente para a competitividade dela, mas também para atender aos requisitos da Seção 8 da ISO 9001:2000 que a empresa necessita certificar-se para manter os contratos com grandes clientes. A seguir será efetuada uma revisão da literatura sobre o tema de melhoria contínua, que serviu como suporte para o desenvolvimento da pesquisa de campo e da análise dos resultados. 2. O processo de melhoria contínua A melhoria contínua (MC) é um termo fortemente associado às abordagens que visam o aperfeiçoamento do desempenho organizacional. Dentre essas abordagens, as mais conhecidas são: a Gestão pela Qualidade Total (GQT) (do inglês, Total Quality Management TQM) (SHIBA et al., 1997), a Produção Enxuta (do inglês, Lean Production) (WOMACK et al., 1992) e a Manutenção Produtiva Total (do inglês Total Productive Maintenance) (MCKONE et al., 1999). Neste artigo, a associação será feita ao movimento da TQM. ENEGEP 2004 ABEPRO 1496

2 O melhoramento contínuo pode ser definido, de acordo com Bessant et al. (1994), como um processo de inovação incremental caracterizada por baixos custos, pequenos passos, elevada freqüência e ciclos curtos de mudanças. A melhoria contínua também pode ser considerada como um processo de renovação empresarial, no âmbito do pensamento ideológico gerencial e também no nível das práticas organizacionais, que ocorre com diferente intensidade e velocidade em cada empresa (SAVOLAINEN, 1999). Segundo Bessant et al. (1994), apesar de parecer simples, a melhoria contínua precisa contar com um ambiente propício para se sustentar e apresentar os resultados esperados. Tal ambiente precisa contar com um claro direcionamento estratégico, uma gestão estratégica do processo de melhoria, uma cultura organizacional coerente com o espírito da melhoria contínua, uma infra-estrutura facilitadora e um kit de ferramentas facilitadoras. Geralmente a MC é associada ao ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action). Na verdade, tal ciclo é o método de condução das atividades do processo de melhoria contínua consagrado pelas práticas de certas empresas japonesas que ganharam competitividade, em parte, devido à capacidade de melhorar continuamente. Vale destacar que a utilização do ciclo PDCA como método de condução da MC faz que ela se torne sistemática e iterativa (SHIBA et al., 1997). Esses mesmo autores definem três tipos de melhoria contínua: controle de processos, melhoria reativa e melhoria pró-ativa, como ilustra a Figura 1. Cada uma delas é representada pelo modelo para melhoria WV. Esse modelo descreve a forma geral da resolução de um problema como uma alternância entre pensamento (reflexão, pensamento, análise) e experiência (obtenção de informação do mundo real). O caminho entre estes dois níveis ao longo do tempo tem a forma de um W, e então um V; daí a forma WV. Em cada estado do modelo WV o importante é concentrar nas prioridades a serem melhoradas, maximizando o impacto das ações realizadas. 7.Refletir sobre o processo e o problema seguinte 6.Padronizar a solução Sentir o problema Nível do pensamento 1.Selecionar oproblema Planejar e implementar a solução Explorar a situação Formular o problema 2.Coletar e analisar dados 3.Analisar causas Implementar soluções 5.Avaliar efeitos Nível da experiência Controle Proativa Reativa Figura 1 Três Tipos de Melhoria Contínua (SHIBA et al., 1997, p.42) O controle de processo tem por objetivo manter um processo funcionando de forma pretendida e restaurar esse padrão toda vez que ele sair de controle. A melhoria reativa tem por objetivo reagir a um problema específico que um processo apresente de forma remover as causas de tal anomalia. A busca de solução é realizada por um processo de resolução de problemas com aplicação do PDCA dividido em 7 etapas como ilustra a Figura 1. A melhoria pró-ativa tem por objetivo resolver problemas que um processo pode vir a ENEGEP 2004 ABEPRO 1497

3 apresentar. Diferentemente da melhoria reativa é primordial escolher um rumo para empresa antes de iniciar tal atividade (SHIBA et al., 1997). Bessant et al. (2001) destacam que o entendimento e desenvolvimento da melhoria contínua são alcançados por meio de um processo gradual de aprendizagem organizacional, que compreende as seguintes etapas: - entender os conceitos de melhoria contínua, articulando seus valores básicos; - desenvolver o hábito da melhoria contínua, por meio do envolvimento das pessoas; - criar um foco para a melhoria contínua pela sua ligação com os objetivos estratégicos; - aprender direta e indiretamente a criar procedimentos que sustentem a melhoria; - alinhar a melhoria contínua por meio da criação de uma relação consistente entre os valores e procedimentos com o contexto organizacional; - implementar ações voltadas para a resolução de problemas; - gerenciar estrategicamente a melhoria contínua promovendo seu aprimoramento; e - desenvolver a capacidade de aprendizado de como fazer a melhoria contínua em todos os níveis e funções da empresa. Com base no processo acima, esses mesmos autores destacam que existem diferentes estágios de desenvolvimento do processo de melhoria contínua e que o ambiente facilitador precisa estar adequado a cada estágio. Esses estágios estão detalhados no Quadro 1. ESTÁGIO DA MELHORIA CONTÍNUA DESCRIÇÃO Nível 1 Pré-melhoria contínua Nível 2 Melhoria contínua estruturada Nível 3 Melhoria contínua orientada Nível 4 Melhoria contínua pró-ativa Nível 5 Capacidade total de melhoria contínua Fonte: (Adaptado de Bessant et al., 2001, p.73) O conceito de melhoria contínua é introduzido em função de uma crise ou pela realização de seminário, visita a outra organização, ou ainda, pela implementação ad hoc. Ainda não influencia o desempenho da empresa. Há o domínio do modelo de resolução de problemas pelos especialistas Há comprometimento formal na construção do sistema de MC. Utilização de treinamentos e ferramentas voltadas à MC e ocorrência de medição das atividades de MC e dos efeitos na performance. Observam-se efeitos mínimos e localizados no desempenho da organização. O melhoramento da moral e da motivação acontece como resultado do efeito da curva de aprendizado associado com novos produtos ou processos, ou de ações de curto prazo Ligação dos procedimentos de MC com as metas estratégicas. Desdobramento das diretrizes e medição do desempenho ligada formalmente com a estratégia Há preocupação em dar autonomia e motivar as pessoas e grupos a gerenciar seus próprios processos e promover melhorias incrementais Alto nível de experiência na resolução de problemas Aproximação em relação ao modelo de aprendizado organizacional. Habilidade em desenvolver novas competências por meio de inovações estratégicas, incrementais e radicais, gerando vantagem competitiva. A MC é base para a sobrevivência da organização. Quadro 1 Estágios de Melhoria Contínua. Logo, da breve revisão apresentada destacam-se os seguintes pontos: - a melhoria contínua deve ser vista como um processo a ser gerido; - faz-se necessário a existência de um ambiente adequado para ela acontecer e se desenvolver; - existem vários tipos de melhoria contínua; e - é um processo de aprendizagem organizacional. ENEGEP 2004 ABEPRO 1498

4 3. Pesquisa de Campo A pesquisa foi realizada em uma empresa de pequeno porte do setor de manufatura. Os critérios para a escolha foram: o interesse da empresa em participar da pesquisa, o que facilitou o acesso; e o fato dela estar enfrentando dificuldades na gestão processo de melhoria contínua. O método de pesquisa escolhido para o presente trabalho foi o do estudo de caso descritivo (YIN, 2001). Esse método é o mais adequado para análise de fenômenos contemporâneos quando os limites entre o fenômeno e o contexto não são evidentes. Além disso, ele permite a abordagem qualitativa cuja principal preocupação é a observação do fenômeno estudado numa situação e a captação da perspectiva dos envolvidos na problemática estudada (BRYMAN, 1989). A forma de coleta de dados foi por meio de entrevistas semi-estruturadas, observações diretas e análise de documentos, quando permitido o acesso a eles. O diretor industrial e a coordenadora do sistema de gestão da qualidade foram entrevistados. 3.1 Empresa estudada A empresa estudada está localizada no interior do estado de São Paulo e presta serviços de usinagem. A empresa é familiar e, na época da pesquisa, contava com 100 funcionários. Os principais clientes dela pertencem às indústrias automotiva e de eletrodomésticos. A alta administração é composta por uma diretora financeira e um diretor industrial, sendo que eles são proprietários. As atividades de vendas, compras e recursos humanos estão a cargo do diretor industrial. Os coordenadores da área de engenharia, fabricação e sistema de gestão da qualidade (SGQ) respondem diretamente ao diretor industrial. A coordenação da engenharia cuida da inspeção de recebimento, inspeção final, metrologia e projeto dos processos para atender às especificações solicitadas pelos clientes. A coordenação da produção é responsável pelas atividades da produção, manutenção e expedição. Enquanto que a coordenadora do SGQ tem a responsabilidade de garantir o funcionamento do sistema de gestão da qualidade de acordo com os padrões estabelecidos. 3.2 Histórico da qualidade na empresa O movimento para a qualidade na empresa começou em Até então, a qualidade era dependente da habilidade e experiência dos operadores das máquinas. No segundo trimestre de 1984, devido às exigências de um novo cliente importante, a empresa precisou modernizar tanto os equipamentos (aquisição de tornos CNC) quanto os processos de fabricação. A partir de 1990, com a conquista de mais dois clientes, a empresa iniciou as primeiras atividades de auditoria no fornecedor, visando aumentar a qualidade da sua matéria-prima. Em 1992, visando uma futura certificação pela norma ISO 9002:1994, a empresa recebeu apoio externo quanto à adequação aos requisitos da norma por meio do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP). O ano de 1993 foi marcado pelo constante treinamento em métodos e técnicas de gestão da qualidade e pela formação externa de auditores internos da norma ISO No ano de 1994, após um processo intenso de redução dos fornecedores, a certificação pela ISO 9002:1994 foi alcançada. Após essa conquista, em janeiro de 2002, a empresa começou a se reestruturar para atender a nova versão da norma ISO 9001:2000. Pode-se observar que os passos dado nesse longo processo têm sempre como indutor o atendimento a uma exigência dos clientes. Vale ressaltar que a empresa estudada tem como clientes outras empresas que, na maioria das vezes, têm uma gestão da qualidade mais avançada que a dela. ENEGEP 2004 ABEPRO 1499

5 3.3 O processo de melhoria na empresa A principal fonte de melhorias na empresa foi evidenciada, de acordo com entrevistas e análise de documentos, como sendo as ações corretivas, ou seja, melhorias reativas de acordo com a tipologia de Shiba et al. (1997). A seguir são apresentadas as etapas do processo de melhoria da empresa, que atende aos requisitos da Seção 8 da norma ISO 9001:2000: 1. identificação dos produtos não-conformes do mês a partir das notificações de nãoconformidade; 2. levantamento dos dados sobre os produtos; 3. Análise de Pareto para identificar as principais não-conformidades dos produtos nãoconformes; 4. abertura de relatório de não-conformidade (RNC) para os produtos os quais são necessárias ações de melhoria; 5. convocação do grupo de trabalho; 6. elaboração do Diagrama de Causa-e-Efeito para identificar as causas das nãoconformidades identificadas no passo 3; 7. elaboração do plano de ação, com prazos e responsáveis; 8. auditoria dos prazos pela coordenadora do SGQ; 9. verificação in loco da implantação da ação corretiva pela coordenadora do SGQ; e 10. após 30 dias, verificação da eficácia da ação (o problema deve ser eliminado em 70%). Vale destacar que quando um RNC é aberto e a ação para sua solução não é implementada dentro do prazo estabelecido, o documento é encaminhado ao diretor industrial para que o responsável pela ação apresente um novo prazo. Caso a verificação da eficácia de uma ação corretiva não seja comprovada e ocorra reincidência da não-conformidade, o RNC é encerrado pelo auditor, classificado como ineficaz e é aberto um novo para que o responsável pela melhoria reativa investigue novamente a causa principal e proponha uma nova ação. As ações de melhoria reativa são centralizadas na coordenadora do sistema de gestão da qualidade. Isto porque ela precisa estar presente em quase todas as etapas do processo de melhoria contínua e na aplicação de métodos e técnicas da gestão da qualidade para a localização da causa-raiz dos problemas identificados. Isso acaba gerando uma sobrecarga de trabalho para a coordenadora do SGQ. A Figura 2 apresenta dados sobre a eficácia do processo de melhoria contínua da empresa, em termos de RNC encerrado como eficaz, durante os anos de 2001 à Observa-se da Figura 2 que a eficácia do processo de melhoria contínua da empresa estudada vem diminuindo, tanto absolutamente como relativamente, ao longo do período. Esses dados preocupam, pois era esperado que a eficácia aumentasse devido à possível aprendizagem por parte dos participantes. O que ocorreu, na verdade, foi um aumento do retrabalho no processo de melhoria. ENEGEP 2004 ABEPRO 1500

6 Eficácia do Processo de Melhoria 70 Quantidade de RNC's Ano Ineficaz Eficaz Figura 2 Eficácia das ações corretivas no produto. Fonte: Empresa Estudada. A coordenadora do SGQ apontou algumas possíveis causas responsáveis pelo aumento da ineficácia do processo de melhoria contínua: elevada rotatividade (turnover) da mão-de-obra envolvida no processo de melhoria contínua devido aos baixos salários e falta de incentivos; falta de tempo dos membros dos grupos de melhoria para implementação dos planos de ação; e falta de comprometimento dos indivíduos quanto à busca pela solução dos problemas. Quando os entrevistados foram questionados sobre a competência dos participantes do processo de melhoria contínua como uma das causas da ineficácia, eles consideraram que, apesar de haver alto turnover, os funcionários têm competência suficiente. Vale observar que não houve acesso aos indicadores de desempenho relativos ao turnover e aos ganhos das ações implementadas. Um fato importante foi a decisão da alta administração de reduzir o número de RNC s abertos devido à falta de pessoal para acompanhá-los devidamente. Isto, segundo o entrevistado, acabava por dificultar o pleno envolvimento das pessoas na busca da solução do problema. Ficou decidido que, desde junho de 2003, o critério para abertura de RNC s durante a Análise de Pareto das não-conformidades ocorridas passaria a ser a ocorrência de maior custo e não mais as ocorrências de maiores freqüência de não-conformidade. Isto levou a uma redução de RNC s abertos. Até a decisão ser implementada, 35 RNC s foram abertas, o que representa 66% do total do ano de Análises e Conclusão Pelo exposto anteriormente, é possível observar que a empresa estudada pratica dois tipos dos três de melhoria contínua propostos por Shiba et al. (1997) o controle e a melhoria reativa. Além disso, não foi observado que existisse uma infra-estrutura clara para o processo de melhoria contínua como defendem Bessant et al. (1994). Foram observadas uma ênfase no kit de ferramentas facilitadoras e a existência de um processo formal de melhoria que não é gerido estrategicamente. Por fim, pelas evidências observadas na visita à empresa e pelas entrevistas realizadas, podese concluir que a empresa estudada está entre os estágios 1 e 2 da melhoria contínua, propostos por Bessant et al. (2001) e apresentados no Quadro 1. A empresa estudada não utiliza a melhoria contínua de forma ad-hoc, mas também não atingiu um aumento no moral e ENEGEP 2004 ABEPRO 1501

7 na motivação ao ponto de ter um efeito positivo no processo devido à curva de aprendizagem. Isto pode ser observado pela redução da eficácia do processo de melhoria como ilustra a Figura 2. Por outro lado, não foi possível observar os efeitos da atitude da alta administração em restringir o número de RNC s abertos sobre a moral e motivação, tanto na busca de solução dos problemas quanto na notificação dos problemas. Um efeito visível foi a diminuição de RNC s. Existe a possibilidade deles levarem a uma redução do número de notificações desde que não haja um esclarecimento porque está se buscando solucionar menos problemas do que antes. Do caso estudado, pode-se também observar que adoção de um processo formal de melhoria contínua com base no ciclo PDCA e em alguns métodos e técnicas da gestão da qualidade não basta. Outros fatores são muito importantes para que o processo de melhoria contínua seja eficaz e eficiente. Desta forma, é primordial que a melhoria contínua seja vista de forma sistêmica e que ela seja gerida como um processo. Neste sentido, as contribuições de Bessant et al. (1994) e (2001) devem ser consideradas. Na verdade, a empresa estudada se encontrada numa situação difícil na capacitação e amadurecimento do processo de melhoria contínua. Ela precisa aumentar a eficácia do processo para motivar as pessoas e melhorar o desempenho, mas ao mesmo tempo tem dificuldades para estabelecer uma infra-estrutura mínima possível. O desafio pode ser resumido na seguinte pergunta: como usufruir dos efeitos positivos da curva de aprendizado se existe um alto turnover da mão-de-obra e concentração de atividades do processo de melhoria contínua na figura da coordenadora do SGQ? Talvez a ação de diminuir o número de RNC s abertos possa vir a apresentar efeitos positivos no futuro desde que ela seja bem comunicada e esclarecida para o pessoal afim de evitar um efeito feedback negativo que diminui o moral e motivação para relatar e solucionar problemas. Um fato interessante é que a empresa não tem muita escolha sobre adotar ou não o processo de melhoria contínua. Os principais clientes dela impõem a ela um modelo de gestão da qualidade (ISO 9001:2000) que talvez requeira dessa empresa uma evolução muito repentina nas práticas de gestão de qualidade que pode ser que ela não tenha. Isto pode fazer com que mesmo atendo aos requisitos do modelo, a empresa possa não vir a desfrutar das reais vantagens prometidas por tal modelo, que tem como um dos seus pilares a melhoria contínua. A experiência da empresa aqui relatada tem uma contribuição no sentido de alertar outras empresas das dificuldades que poderão passar se embarcarem sem consciência no processo de melhoria contínua impelidas pelos seus clientes ou pelos aparentes bons resultados atingidos pelos seus concorrentes. Uma outra contribuição é tornar evidente a necessidade de pesquisadores adotarem uma visão sistêmica da melhoria contínua a fim de evitar simplificações como, por exemplo, resumi-la ao ciclo PDCA e um conjunto de métodos e técnicas. Referências BESSANT, J.; CAFFYN, S.; GALLAGHER. (2001) - An evolutionary model of continuous improvement behaviour. Technovation, Vol.21, n.1, P BESSANT, J.; CAFFYN, S.; GILBERT, J.; HARDING, R. E WEBB, S. (1994) - Rediscovering continuous improvement. Technovation, vol.14, n.1, p.17-29, BRYMAN, A. (1989) - Research methods and organization studies.unwin Hyman. London. ENEGEP 2004 ABEPRO 1502

8 MCKONE, K. E.; SCHOEDER, R. G.; CUA, K. O. (1999) - Total productive maintenance: a contextual view. Journal of Operations Management, Vol. 17, p SAVOLAINEN, T. I. (1999) - Cycles of continuous improvement: realizing competitive advantages through quality. International Journal of Operations & Production Management, Vol.19, n.11, p SHIBA, S.; GRAHAM, A.; WALDEN, D. (1997) - TQM: Quatro revoluções na gestão da qualidade. Artes Médicas. Porto Alegre. WOMACK, J. P.; JONES, D. T.; ROOS, D. (1992) - A Máquina que mudou o mundo. Campus. Rio de Janeiro:. YIN, R. K. (2001) - Estudo de Caso Planejamento e métodos. 2.ed.: Bookman. Porto Alegre. ENEGEP 2004 ABEPRO 1503

Fatores que afetam o suporte da medição de desempenho para o processo de melhoria contínua: estudos de caso em empresas certificadas ISO 9001

Fatores que afetam o suporte da medição de desempenho para o processo de melhoria contínua: estudos de caso em empresas certificadas ISO 9001 Fatores que afetam o suporte da medição de para o processo de melhoria contínua: estudos de caso em empresas certificadas ISO 9001 Roberto Antonio Martins (GEPEQ/DEP/UFSCar e IFM) ram@dep.ufscar.br Raïssa

Leia mais

Gerenciamento da Qualidade

Gerenciamento da Qualidade Gerenciamento da Qualidade Aula 09 Prof. Ewerton Monti Objetivo principal das empresas: Satisfação das necessidades das pessoas. Incluindo consumidores, empregados, acionistas, sociedade, fornecedores

Leia mais

Gerencial Industrial ISO 9000

Gerencial Industrial ISO 9000 Gerencial Industrial ISO 9000 Objetivo: TER UMA VISÃO GERAL DO UM SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE: PADRÃO ISO 9000 Qualidade de Processo Qualidade do produto não se atinge de forma espontânea. A qualidade

Leia mais

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes MÓDULO 4 REQUISITOS 4.7 - Atendimento ao cliente 4.8 - Reclamações dos clientes 4.9 - Controle de ensaios e calibrações não conformes 4.10 - Melhoria continua 4.11 - Ação corretiva 4.12 - Ação preventiva

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC 16 TÍTULO: ANÁLISE DE CAUSA RAIZ E APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO GERENCIAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE CONSTRUÇÃO CIVIL EM GUARULHOS CATEGORIA:

Leia mais

AO aula 12 GESTÃO E BENCHMARKING. Prof. Wilson LAPO

AO aula 12 GESTÃO E BENCHMARKING. Prof. Wilson LAPO AO aula 12 GESTÃO E BENCHMARKING Prof. Wilson LAPO 1 Excelência é uma habilidade que se conquista com treinamento e prática. Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um ato,

Leia mais

TQM Total Quality Management

TQM Total Quality Management TQM Total Quality Management Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT O que é TQM? Administração da Qualidade Total total quality management (TQM) Pode ser visto como uma extensão lógica da maneira como a

Leia mais

Processo e Agentes da Gestão da Qualidade

Processo e Agentes da Gestão da Qualidade Gestão da Qualidade Processo e Agentes da Gestão da Qualidade Fernanda Villar Corrêa Vídeos - Empresa como Sistema - Gestão da Qualidade como Subsistema - Envolvem métodos de produção, avaliação

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE. Aula 7 ISO 9.000

GESTÃO DA QUALIDADE. Aula 7 ISO 9.000 GESTÃO DA QUALIDADE Aula 7 ISO 9.000 ISO International Organization for Standardization CONCEITO A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão da qualidade

Leia mais

Profa. Margarita María Dueñas Orozco

Profa. Margarita María Dueñas Orozco Profa. Margarita María Dueñas Orozco SGA: a parte do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos

Leia mais

Proposta de sistematização de dimensões processuais num instrumento de avaliação do processo de melhoria contínua

Proposta de sistematização de dimensões processuais num instrumento de avaliação do processo de melhoria contínua Proposta de sistematização de dimensões processuais num instrumento de avaliação do processo de melhoria contínua Thais Cristina Pereira (UNIFEI) thaiscristinap@yahoo.com.br Luiz Gonzaga Mariano de Souza

Leia mais

A MEDIÇÃO DE DESEMPENHO COMO BASE PARA A EVOLUÇÃO DA MELHORIA CONTÍNUA: UM ESTUDO TEÓRICO

A MEDIÇÃO DE DESEMPENHO COMO BASE PARA A EVOLUÇÃO DA MELHORIA CONTÍNUA: UM ESTUDO TEÓRICO A MEDIÇÃO DE DESEMPENHO COMO BASE PARA A EVOLUÇÃO DA MELHORIA CONTÍNUA: UM ESTUDO TEÓRICO Lesley Carina do Lago Attadia Pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Qualidade (GEPEQ) e Instituto Fábrica

Leia mais

Sistema da Gestão da Qualidade. Agradecimentos ao Prof. Robson Gama pela criação da apresentação original

Sistema da Gestão da Qualidade. Agradecimentos ao Prof. Robson Gama pela criação da apresentação original Sistema da Gestão da Qualidade Agradecimentos ao Prof. Robson Gama pela criação da apresentação original 1 CONCEITO QUALIDADE O que é Qualidade? 2 Qualidade Conjunto de características de um objeto ou

Leia mais

Autoria: Raïssa Alvares de Matos Miranda, Claudio de Souza Miranda

Autoria: Raïssa Alvares de Matos Miranda, Claudio de Souza Miranda Desenvolvimento de um modelo de dimensionamento do suporte da medição de para o processo de melhoria contínua: um exemplo de classificação de empresas certificadas ISO 9001 Resumo Autoria: Raïssa Alvares

Leia mais

Engenharia da Qualidade I Aula 3

Engenharia da Qualidade I Aula 3 Engenharia da Qualidade I Aula 3 A Gestão pela Qualidade Total Prof. Geronimo Virginio Tagliaferro Visão sistêmica de processos Os processos de uma empresa são genericamente classificados como processos

Leia mais

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima Gerência de Projetos e Qualidade de Software Prof. Walter Gima 1 OBJETIVOS O que é Qualidade Entender o ciclo PDCA Apresentar técnicas para garantir a qualidade de software Apresentar ferramentas para

Leia mais

Primeira Edição: 23/08/2010 Página 1 de 7 Revisão 02 AÇÃO CORRETIVA E PREVENTIVA PROCEDIMENTO

Primeira Edição: 23/08/2010 Página 1 de 7 Revisão 02 AÇÃO CORRETIVA E PREVENTIVA PROCEDIMENTO Página 1 de 7 REGISTRO DE ALTERAÇÕES REV. DATA ALTERAÇÃO EFETUADA 00 23/08/2010 Emissão do Documento 01 05/11/2010 Junção e POP.ADM.008, revisão do procedimento 02 08/11/2011 Alteração da logomarca Claudiane

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO III Aula 6 TÓPICOS ESPECIAIS EM. Dr. Alexandre Silva de Oliveira. Material desenvolvido por Prof. Ms.

ADMINISTRAÇÃO III Aula 6 TÓPICOS ESPECIAIS EM. Dr. Alexandre Silva de Oliveira. Material desenvolvido por Prof. Ms. Dr. Alexandre Silva de Oliveira TÓPICOS ESPECIAIS EM ADMINISTRAÇÃO III Aula 6 Material desenvolvido por Prof. Ms. Alexandre Abicht Os Sistemas de Gestão Conceitua-se Sistemas de Gestão (SGA) como um conjunto

Leia mais

Gestão de Processos Introdução Aula 1. Professor: Osmar A. Machado

Gestão de Processos Introdução Aula 1. Professor: Osmar A. Machado Gestão de Processos Introdução Aula 1 Professor: Osmar A. Machado Algumas definições de processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo. Não existe um produto ou serviço

Leia mais

AULA 02 Qualidade em TI

AULA 02 Qualidade em TI Bacharelado em Sistema de Informação Qualidade em TI Prof. Aderson Castro, Me. AULA 02 Qualidade em TI Prof. Adm. Aderson Castro, Me. Contatos: adersoneto@yahoo.com.br 1 Qualidade de Processo A Série ISO

Leia mais

PESQUISA REALIZADA COM OS PARTICIPANTES DO 14º SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE PROJETOS

PESQUISA REALIZADA COM OS PARTICIPANTES DO 14º SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE PROJETOS PESQUISA REALIZADA COM OS PARTICIPANTES DO 14º SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de projetos CENÁRIO Pesquisa realizada durante o 14 Seminário Nacional de Gestão

Leia mais

PROCEDIMENTO TRATAMENTO E PRAZO DAS NÃO CONFORMIDADES

PROCEDIMENTO TRATAMENTO E PRAZO DAS NÃO CONFORMIDADES Página 1 de 5 1. OBJETIVO Este procedimento estabelece os prazos para tratamento das não conformidades encontradas durante as auditorias de sistema de gestão. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Este procedimento é

Leia mais

Ferramentas gerenciais da Qualidade aplicadas à Manutenção

Ferramentas gerenciais da Qualidade aplicadas à Manutenção Ferramentas gerenciais da Qualidade aplicadas à Manutenção Agenda Definição de Meta. Definição de Método. Método PDCA. Ferramentas da Qualidade. Brainstorming. Atividade. 2 1 Definição de Meta Um objetivo

Leia mais

Unidade II TÉCNICAS DE RACIONALIZAÇÃO. Prof. Me. Livaldo dos Santos

Unidade II TÉCNICAS DE RACIONALIZAÇÃO. Prof. Me. Livaldo dos Santos Unidade II TÉCNICAS DE RACIONALIZAÇÃO DE PROCESSOS Prof. Me. Livaldo dos Santos Objetivos Ferramentas para análise dos processos Etapas do Processo de Racionalização Outras técnicas de apoio à melhoria

Leia mais

PESQUISA REALIZADA COM OS PARTICIPANTES DO 15º SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE PROJETOS

PESQUISA REALIZADA COM OS PARTICIPANTES DO 15º SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE PROJETOS PESQUISA REALIZADA COM OS PARTICIPANTES DO 15º SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de projetos CENÁRIO Pesquisa realizada durante o 15 Seminário Nacional de Gestão

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADÃO Revisão: 01 Pag.: 1 de 5 1. OBJETIVO Estabelecer critérios para Análise Crítica do Sistema de Gestão da Qualidade do IHEF Medicina Laboratorial por parte da Direção observando a integridade e a eficiência

Leia mais

Trata-se do processo de auditoria dos requisitos e da qualidade, assim como dos resultados das medições de controle de qualidade, de maneira a

Trata-se do processo de auditoria dos requisitos e da qualidade, assim como dos resultados das medições de controle de qualidade, de maneira a Aula 18 1 2 Trata-se do processo de auditoria dos requisitos e da qualidade, assim como dos resultados das medições de controle de qualidade, de maneira a garantir o uso de padrões de qualidade e definições

Leia mais

Gestão da Qualidade. Profa. Ms. Ana Cabanas 02/09/ Aula 2 - QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL

Gestão da Qualidade. Profa. Ms. Ana Cabanas 02/09/ Aula 2 - QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL Gestão da Qualidade Profa. Ms. Ana Cabanas - Aula 2 - QUALIDADE TOTAL Qualidade Assegura 1980 Aspectos segurança e responsabilidade civil Produto/serviço QUALIDADE TOTAL QUALIDADE TOTAL ISO 9000 Década

Leia mais

Treinamento e-learning. Interpretação e implantação da ISO 9001:2015

Treinamento e-learning. Interpretação e implantação da ISO 9001:2015 Treinamento e-learning Interpretação e implantação da ISO 9001:2015 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa da

Leia mais

MELHORIA DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE*

MELHORIA DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE* MELHORIA DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE* Izabelle Lannes Salgueiro Ferreira 1 Raphael Barbosa de Souza 2 José Carlos da Silva 3 Resumo O presente trabalho tem o objetivo de mostrar como sistemas especialistas

Leia mais

ISO 9001: Abordagem de processo

ISO 9001: Abordagem de processo ISO 9001:2008 0.2. Abordagem de processo Apesar dos requisitos da ISO 9001 propriamente ditos só começarem no item 4 da norma, o item 0.2 Abordagem de processo, é uma exigência básica para a aplicação

Leia mais

Formação Técnica em Administração. Modulo de Padronização e Qualidade

Formação Técnica em Administração. Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Modulo de Padronização e Qualidade Competências a serem trabalhadas ENTENDER OS REQUISITOS DA NORMA ISO 9001:2008 E OS SEUS PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS SISTEMA DE GESTÃO

Leia mais

Sistema integrado qualidade nos negócios (ISO 9001 PNQ 2003)

Sistema integrado qualidade nos negócios (ISO 9001 PNQ 2003) RESUMO A ISO 9001 é uma dentre as normas da série de sistemas de gestão da qualidade. Ela pode ajudar a alavancar o melhor de sua organização ao lhe permitir entender seus processos de entrega de seus

Leia mais

O Kaizen Como Sistema de Aperfeiçoamento Contínuo dos Processos Empresariais 1

O Kaizen Como Sistema de Aperfeiçoamento Contínuo dos Processos Empresariais 1 101 O Kaizen Como Sistema de Aperfeiçoamento Contínuo dos Processos Empresariais 1 Jussara Oliveira Prado 2 Luiz Ademir Schock Júnior 2 Tiago Anderson Sant ana Silva 2 RESUMO: As empresas que atuam na

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 13º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO

Pesquisa realizada com os participantes do 13º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO Pesquisa realizada com os participantes do de APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 13 Seminário Nacional de, ocorrido em, apresenta o perfil do profissional da

Leia mais

Atuar no planejamento e execução das Auditorias da Qualidade. Estabelecer lista de verificação para auditoria;

Atuar no planejamento e execução das Auditorias da Qualidade. Estabelecer lista de verificação para auditoria; Página 1 de 9 AUDITORIAS DA QUALIDADE ETAPA 1. Objetivo geral: Atuar no planejamento e execução das Auditorias da Qualidade. Desempenho esperado: Estabelecer programa anual de auditorias; Elaborar agenda

Leia mais

Desenvolvido pelo Software Engineering Institute-SEI em 1992 Possui representação por estágios (5 níveis)e contínua (6 níveis)

Desenvolvido pelo Software Engineering Institute-SEI em 1992 Possui representação por estágios (5 níveis)e contínua (6 níveis) CMMI / MPS.BR Modelos de Maturidade de Qualidade de Software Aplicações criteriosas de conceitos de gerenciamento de processos e de melhoria da qualidade ao desenvolvimento e manutenção de software CMMI

Leia mais

Disciplina: Processos Organizacionais Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 05 FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS

Disciplina: Processos Organizacionais Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 05 FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS Disciplina: Processos Organizacionais Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 05 FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS 4 Técnicas de Apoio à Melhoria de processo: As Sete Ferramentas

Leia mais

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DE GESTÃO DA QUALIDADE PARTE 1

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DE GESTÃO DA QUALIDADE PARTE 1 FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DE GESTÃO DA QUALIDADE PARTE 1 Curso realizado de 23 a 26 de agosto /2010 OBJETIVO PARTE 1: Capacitar os participantes para: Ter habilidade para avaliar os requisitos da

Leia mais

Três insumos que não podem faltar na sua construção: madeira, pedras e inovação

Três insumos que não podem faltar na sua construção: madeira, pedras e inovação Três insumos que não podem faltar na sua construção: madeira, pedras e inovação Soluções Sebraetec para a Indústria da Construção Civil, Rochas Ornamentais, Plástico, Madeira e Metalmecânico PARA O SEU

Leia mais

Agenda da Aula. Melhoria do Processo de Software. Por que melhorar o processo? De onde veio a idéia? Qualidade do Produto. Qualidade de Software

Agenda da Aula. Melhoria do Processo de Software. Por que melhorar o processo? De onde veio a idéia? Qualidade do Produto. Qualidade de Software Engenharia de Software Aula 20 Agenda da Aula Melhoria do Processo de Software Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo dcc603@gmail.com 16 Maio 2012 Melhoria de Processo Medição Análise Mudança

Leia mais

Unidade 4 Sistemas de Gestão Ambiental. Prof a. Dr a. Luciana Leite

Unidade 4 Sistemas de Gestão Ambiental. Prof a. Dr a. Luciana Leite Unidade 4 Sistemas de Gestão Ambiental Prof a. Dr a. Luciana Leite Semana que vem 06/05 Apresentação da Nat.Genius www.natgenius.com.br Nesta Unidade... 4.1 Benefícios da Gestão Ambiental para as empresas

Leia mais

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO EM QUALIDADE NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO EM QUALIDADE NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO EM QUALIDADE NA MODALIDADE A DISTÂNCIA DC 4020 04/10/2013 Rev. 01 1. Dados Legais Autorizado pelo Parecer 277 de 18/09/2007, Decreto 748 Publicado D.O 18.236 de 26/10/07.

Leia mais

MEDIÇÃO DE DESEMPENHO VIA BSC

MEDIÇÃO DE DESEMPENHO VIA BSC MEDIÇÃO DE DESEMPENHO VIA BSC Quais indicadores podem ser utilizados para avaliar um sistema operacional? Alguns Exemplos de Indicadores Qualidade; Eficiência Operacional; Grau de Inovação; Superávit;

Leia mais

PROCESSO DE IMPLATAÇÃO DO QUADRO DE GESTÃO À VISTA: UM ESTUDO DE CASO

PROCESSO DE IMPLATAÇÃO DO QUADRO DE GESTÃO À VISTA: UM ESTUDO DE CASO PROCESSO DE IMPLATAÇÃO DO QUADRO DE GESTÃO À VISTA: UM ESTUDO DE CASO SANTOS, Tawana Oliveira 1 ; SILVA, Juliane Fontes 2 ; SOUZA, Wiliam Santos 3 1 Departamento de Engenharia de Produção, Faculdade de

Leia mais

ISO 9000:2000 ABORDAGEM SISTÊMICA PARA A GESTÃO E MELHORIA CONTÍNUA 5/9/2002 Revista Banas Qualidade No Setembro/ Pág.

ISO 9000:2000 ABORDAGEM SISTÊMICA PARA A GESTÃO E MELHORIA CONTÍNUA 5/9/2002 Revista Banas Qualidade No Setembro/ Pág. ISO 9000:2000 ABORDAGEM SISTÊMICA PARA A GESTÃO E 5/9/2002 Revista Banas Qualidade No 124 - Setembro/2002 - Pág. 24 ABORDAGEM SISTÊMICA PARA A GESTÃO Identificar, entender e gerenciar os processos inter-relacionados

Leia mais

Ação Preventiva Ação para eliminar a causa de um potencial não-conformidade ou outra situação potencialmente indesejável.

Ação Preventiva Ação para eliminar a causa de um potencial não-conformidade ou outra situação potencialmente indesejável. A Ação Corretiva Ação para eliminar a causa de uma não-conformidade identificada ou outra situação indesejável. Ação Preventiva Ação para eliminar a causa de um potencial não-conformidade ou outra situação

Leia mais

Módulo 4. Estrutura da norma ISO Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 5.4, 5.5 e 5.6 Exercícios

Módulo 4. Estrutura da norma ISO Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 5.4, 5.5 e 5.6 Exercícios Módulo 4 Estrutura da norma ISO 9001-2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 5.4, 5.5 e 5.6 Exercícios 5.4 - Planejamento 5.4.1 - Objetivos da qualidade Os objetivos da qualidade devem

Leia mais

RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I

RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I Modelos de excelência e modelos normatizados Prof. Dr. Erasmo José Gomes Profa. Dra. Márcia Mazzeo Grande TQM- Filosofia? Movimento? Abordagem de gestão? A gerência da qualidade

Leia mais

Elaboração: Professor José Silvino Filho Consultor de Projetos em Sistemas de Gestão da Qualidade e Documentação

Elaboração: Professor José Silvino Filho Consultor de Projetos em Sistemas de Gestão da Qualidade e Documentação Elaboração: Professor José Silvino Filho Consultor de Projetos em Sistemas de da Qualidade e Documentação e-mail: silvino.qualidade@gmail.com Telefone: (61) 3877-9576, 9631-3707 Sumário SGQ Princípios

Leia mais

Projeto de pesquisa realizado no curso de Engenharia de Produção da Setrem. 2

Projeto de pesquisa realizado no curso de Engenharia de Produção da Setrem. 2 ESTUDO DA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE POR COLABORADORES DE UMA EMPRESA DO RAMO MOVELEIRO 1 STUDY OF THE PERCEPTION OF QUALITY BY EMPLOYEES OF A COMPANY OF THE FURNITURE SECTOR Tailon Martins 2, Jéssica Cassali

Leia mais

10/8/2011. Administração de Recursos Humanos TREINAMENTO: DESENVOLVIMENTO: Concluindo: T&D é o processo educacional aplicado de

10/8/2011. Administração de Recursos Humanos TREINAMENTO: DESENVOLVIMENTO: Concluindo: T&D é o processo educacional aplicado de TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL Administração de Recursos Humanos É o processo de desenvolver qualidades nos RHs para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir melhor para o alcance dos

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL TOTAL QUALITY MANAGEMENT

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL TOTAL QUALITY MANAGEMENT GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL TOTAL QUALITY MANAGEMENT FILME O PROBLEMA NÃO É MEU!!!! Conceituação de TQM TQM é o sistema de atividades dirigidas para se atingir clientes satisfeitos (delighted), empregados

Leia mais

Apostila de Treinamento UNIDADE VI GERENCIAMENTO DIÁRIO

Apostila de Treinamento UNIDADE VI GERENCIAMENTO DIÁRIO Apostila de Treinamento UNIDADE VI SETEMBRO DE 2018 (GD) ENTENDENDO O IMPLANTANDO O GESTÃO À VISTA O EM PRÁTICA OS PERIGOS E PROBLEMAS OS BENEFÍCIOS DO 1 ENTENDENDO O O QUE É? CONCEITO Gerenciamento diário

Leia mais

DCC / ICEx / UFMG. O Modelo CMMI. Eduardo Figueiredo.

DCC / ICEx / UFMG. O Modelo CMMI. Eduardo Figueiredo. DCC / ICEx / UFMG O Modelo CMMI Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo Um pouco de história Na década de 80, o Instituto de Engenharia de Software (SEI) foi criado Objetivos Fornecer software

Leia mais

A MEDIÇÃO DE DESEMPENHO COMO SUPORTE PARA O PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA BRASILEIRA

A MEDIÇÃO DE DESEMPENHO COMO SUPORTE PARA O PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA BRASILEIRA A MEDIÇÃO DE DESEMPENHO COMO SUPORTE PARA O PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA BRASILEIRA KLEBER TOLEDO GAMA (DEP/UFSCAR ) kleber_toledog@hotmail.com Roberto Antonio Martins

Leia mais

BSC. deve contar a história da estratégia, começando. relacionando-se depois à seqüência de ações que precisam ser tomadas em relação aos

BSC. deve contar a história da estratégia, começando. relacionando-se depois à seqüência de ações que precisam ser tomadas em relação aos BSC Para KAPLAN & NORTON (1997), o Scorecard deve contar a história da estratégia, começando pelos objetivos financeiros a longo prazo e relacionando-se depois à seqüência de ações que precisam ser tomadas

Leia mais

Processo Organizacional

Processo Organizacional Processo Organizacional Controle Controlar significa garantir que aquilo que foi planejado seja bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam alcançados adequadamente. Monitoramento está presente

Leia mais

Modelo de Gestão, Política Ambiental, Missão, Visão e Valores

Modelo de Gestão, Política Ambiental, Missão, Visão e Valores Escola Politécnica da USP Curso de Engenharia Ambiental Modelo de Gestão, Política Ambiental, Missão, Visão e Valores Princípios da Gestão Ambiental 1 Prioridade corporativa 9 - Pesquisa 2 Gestão Integrada

Leia mais

ISO/DIS Compreendendo a nova norma internacional para a saúde e segurança no trabalho. Mapping Guide

ISO/DIS Compreendendo a nova norma internacional para a saúde e segurança no trabalho. Mapping Guide ISO/DIS 45001 Compreendendo a nova norma internacional para a saúde e segurança no trabalho Mapping Guide ISO/DIS 45001 Compreendendo a nova norma internacional para a saúde e segurança no trabalho O novo

Leia mais

CURSO ONLINE ISO E MAPEAMENTO E PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

CURSO ONLINE ISO E MAPEAMENTO E PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS CURSO ONLINE ISO 14001 E MAPEAMENTO E PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS ISO e ISO 14.001 A Qualidade Total e o SGA Os conceitos de TQM - Total Quality Management, também devem agora convergir para a gestão

Leia mais

Etapa 6 - Elaboração da documentação da qualidade

Etapa 6 - Elaboração da documentação da qualidade Módulo 3 Etapa 6 Elaboração dos documentos do sistema de gestão da qualidade, Etapa 7 Implementação dos requisitos planejados, Etapa 8 Palestras de sensibilização em relação à gestão da qualidade e outros

Leia mais

Elaboração e implantação de um plano de manutenção produtiva total (TPM) em uma fazenda do município de Medeiros MG

Elaboração e implantação de um plano de manutenção produtiva total (TPM) em uma fazenda do município de Medeiros MG Elaboração e implantação de um plano de manutenção produtiva total (TPM) em uma fazenda do município de Medeiros MG Estefânia Paula da Silva (1) ; Rafaela Leite das Chagas (1) ; Rodrigo Caetano Costa (2)

Leia mais

PROCEDIMENTO Primeira Edição: 18/11/2010 AÇÃO CORRETIVA

PROCEDIMENTO Primeira Edição: 18/11/2010 AÇÃO CORRETIVA Página: 1 de 5 REGISTRO DE ALTERAÇÕES REV. DATA ALTERAÇÃO EFETUADA 00 18/11/2010 Emissão do Documento 01 26/01/2011 Alterado o texto referente à numeração das RAC s. 02 03 25/02/2014 13/03/2015 Alterado

Leia mais

TÍTULO: O CICLO PDCA IMPLANTADO NA REDUÇÃO DE TROCA DE FUSO ESFÉRICO DE UM CENTRO DE USINAGEM CNC HORIZONTAL

TÍTULO: O CICLO PDCA IMPLANTADO NA REDUÇÃO DE TROCA DE FUSO ESFÉRICO DE UM CENTRO DE USINAGEM CNC HORIZONTAL 16 TÍTULO: O CICLO PDCA IMPLANTADO NA REDUÇÃO DE TROCA DE FUSO ESFÉRICO DE UM CENTRO DE USINAGEM CNC HORIZONTAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

Gestão Estratégica da Qualidade

Gestão Estratégica da Qualidade UNIVERSIDADE DE SOROCABA Curso Gestão da Qualidade Gestão Estratégica da Qualidade Aula Revisão 06/09 Professora: Esp. Débora Ferreira de Oliveira Questões 1 Como pode ser definida a 1ª fase da qualidade?

Leia mais

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PARA O EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL NAS ORGANIZAÇÕES 1

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PARA O EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL NAS ORGANIZAÇÕES 1 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PARA O EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL NAS ORGANIZAÇÕES 1 Sandra Puhl Dos Santos 2, Helton Antonio Petrolli 3. 1 Projeto de Pesquisa - Atividade Prática Supervisionada- APS realizada

Leia mais

Gestão da Qualidade. Ciclo PDCA

Gestão da Qualidade. Ciclo PDCA Gestão da Qualidade Ciclo PDCA Grupo 2 TM16N-1 Fabricio Silva Erivelton Souza Ivan Souza Renato Rezende Marcos Eduardo Introdução O Que é Ciclo PDCA? O ciclo PDCA se trata de uma ferramenta muito conhecida

Leia mais

Prof. Linduarte Vieira da Silva Filho

Prof. Linduarte Vieira da Silva Filho Unidade II SISTEMA DE QUALIDADE Prof. Linduarte Vieira da Silva Filho Sistemas e Ferramentas de Gestão da Qualidade Estudaremos neste módulo técnicas e metodologias trabalhadas na área da administração

Leia mais

Gestão da Qualidade 1

Gestão da Qualidade 1 Gestão da Qualidade 1 Gestão da Qualidade Total (TQM) 2 QUALIDADE TOTAL GARANTIA DA QUALIDADE CONTROLE DA QUALIDADE INSPEÇÃO PROCESSO PREVENÇÃO PESSOAS 3 Oito princípios de Gestão da Qualidade Foco no

Leia mais

ELABORAÇÃO DE UM ESTUDO PARA A MELHORIA DO PROCESSO DE AGENDAMENTO DE AUDITORIAS POR MEIO DA PRÁTICA DE GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS (BPM)

ELABORAÇÃO DE UM ESTUDO PARA A MELHORIA DO PROCESSO DE AGENDAMENTO DE AUDITORIAS POR MEIO DA PRÁTICA DE GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS (BPM) ELABORAÇÃO DE UM ESTUDO PARA A MELHORIA DO PROCESSO DE AGENDAMENTO DE AUDITORIAS POR MEIO DA PRÁTICA DE GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS (BPM) Denise Furini de Oliviera 1, Fernanda Cristina Pierre

Leia mais

Segurança da Informação Aula 9 Políticas de Segurança. Prof. Dr. Eng. Fred Sauer

Segurança da Informação Aula 9 Políticas de Segurança. Prof. Dr. Eng. Fred Sauer Segurança da Aula 9 Políticas de Segurança Prof. Dr. Eng. Fred Sauer http://www.fredsauer.com.br fsauer@gmail.com Política de Segurança de Informações É um documento que serve como mecanismo preventivo

Leia mais

MOTIVAÇÃO PARA A QUALIDADE

MOTIVAÇÃO PARA A QUALIDADE MOTIVAÇÃO PARA A QUALIDADE Irene Szyszka 07/11/2002 Lucem Sistemas Integrados de Gestão - Direitos Reservados 1 O QUE É MOTIVAÇÃO? MOTIVOS PARA AÇÃO??? Segundo Michaelis: Ato de motivar. Espécie de energia

Leia mais

Padrões que auxiliam no gerenciamento da qualidade e segurança da informação de uma organização, a figura do profissional qualificado neste contexto

Padrões que auxiliam no gerenciamento da qualidade e segurança da informação de uma organização, a figura do profissional qualificado neste contexto Padrões que auxiliam no gerenciamento da qualidade e segurança da informação de uma organização, a figura do profissional qualificado neste contexto e como obter a qualificação para atender esta demanda.

Leia mais

Aula 14. Controle Total da Qualidade EAD 762

Aula 14. Controle Total da Qualidade EAD 762 Aula 14 Os consumidores percebem maior risco na compra de serviços do que na compra de produtos Controle Total da Qualidade Os consumidores usam o preço e evidências EAD 762 físicas como as maiores pistas

Leia mais

Investigação das relações entre Aprendizagem Organizacional e Ferramentas da Melhoria

Investigação das relações entre Aprendizagem Organizacional e Ferramentas da Melhoria Investigação das relações entre Aprendizagem Organizacional e Ferramentas da Melhoria Fabiane Letícia Lizarelli (UFSCar) fabianll@uol.com.br Dário Henrique Alliprandini (UFSCar)dha@dep.ufscar.br Resumo:

Leia mais

MBA em GESTÃO DE FINANÇAS E CONTROLADORIA

MBA em GESTÃO DE FINANÇAS E CONTROLADORIA MBA em GESTÃO DE FINANÇAS E CONTROLADORIA OBJETIVOS DO CURSO O objetivo geral do Curso de Pós-graduação Lato Sensu MBA em Finanças e Controladoria é capacitar e atualizar profissionais de finanças e controladoria

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Normas da série ISO 9000 Foram lançadas pela ISO (International Organization for Standardization) Entidade não governamental criada em 1947, com sede em Genebra - Suíça.

Leia mais

Inovação. Alberto Felipe Friderichs Barros

Inovação. Alberto Felipe Friderichs Barros Inovação Alberto Felipe Friderichs Barros O desenvolvimento e a difusão de novas tecnologias são essenciais para o crescimento da produção e aumento da produtividade. A inovação e o conhecimento desempenham

Leia mais

1. Apresentação. Acesse: Sistemas de Gestão Todos os direitos reservados 2

1. Apresentação. Acesse:  Sistemas de Gestão Todos os direitos reservados 2 Sistemas de Gestão Índice 1. Apresentação 2 2. Definição 3 3. Como as organizações desenvolvem seu Sistema de Gestão 4 4. Estrutura do Sistema de Gestão 5 5. Características de uma prática de gestão 9

Leia mais

Organização da Disciplina. Auditoria em Certificação Ambiental. Aula 1. Organização da Aula. Gestão Ambiental. Contextualização

Organização da Disciplina. Auditoria em Certificação Ambiental. Aula 1. Organização da Aula. Gestão Ambiental. Contextualização Auditoria em Certificação Ambiental Aula 1 Prof. Luiz Antonio Forte Organização da Disciplina Aula 1 Sistemas de gestão, conceitos e diretrizes gerais Aula 2 Auditorias ambientais, critérios de qualificação

Leia mais

Administração das Operações Produtivas

Administração das Operações Produtivas Administração das Operações Produtivas MÓDULO 14: A VISÃO DA QUALIDADE, DOS SISTEMAS E DOS MELHORAMENTOS Mesmo tendo sido acabado todo o projeto do produto e do processo, resta a atividade contínua do

Leia mais

Visão Geral de Engenharia de Software

Visão Geral de Engenharia de Software Visão Geral de Engenharia de Software Ricardo de Almeida Falbo Ontologias para Engenharia de Software Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Agenda Engenharia de Software: Definição

Leia mais

O desafio da profissão da qualidade

O desafio da profissão da qualidade O desafio da profissão da Para todas as organizações, o desenvolvimento de produtos e serviços de alta é essencial. As consequências do fracasso são cada vez mais significativas no mundo de hoje de aumento

Leia mais

CMM Capability Maturity Model. O que é isto???

CMM Capability Maturity Model. O que é isto??? CMM Capability Maturity Model O que é isto??? Material Didático: A.S. Afonso Pinheiro Analista de Sistemas da DBA Engenharia e Sistemas Ltda. CMM Capability Maturity Model Material didático desenvolvido

Leia mais

Segurança da Informação ISO/IEC ISO/IEC 27002

Segurança da Informação ISO/IEC ISO/IEC 27002 Segurança da Informação ISO/IEC 27001 ISO/IEC 27002 ISO/IEC 27001 Prover um modelo para estabelecer, implantar, operar, monitorar, rever, manter e melhorar um Sistema de Gestão da Segurança da Informação.

Leia mais

Balanced Scorecard. Sistemas de Informação. Baseado em material do Prof. Dr. Adilson de Oliveira

Balanced Scorecard. Sistemas de Informação. Baseado em material do Prof. Dr. Adilson de Oliveira Balanced Scorecard Sistemas de Informação Baseado em material do Prof. Dr. Adilson de Oliveira 1 GESTÃO DA QUALIDADE GESTÃO DE PROCESSOS GESTÃO FINANCEIRA GESTÃO DA INOVAÇÃO GESTÃO DE PESSOAS GESTÃO DO

Leia mais

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO

FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO FORMAÇÃO DE AUDITORES INTERNOS DA QUALIDADE ISO 19011:2012 PROF. NELSON CANABARRO PRINCÍPIOS ISO 9001:2015 1. Foco no cliente 2. Liderança 3. Engajamento das pessoas 4. Abordagem de processo 5. Melhoria

Leia mais

Definição / Abordagem de Processos

Definição / Abordagem de Processos Definição / Abordagem de Processos Ao longo da história dos processos produtivos e administrativos, as organizações têm crescido em tamanho, complexidade e requisitos. Para assegurar a qualidade, a eficácia

Leia mais

Gestão da Qualidade Círculos de Controle da Qualidade

Gestão da Qualidade Círculos de Controle da Qualidade FACULDADE ATENAS MARANHENSE - FAMA Gestão da Qualidade Círculos de Controle da Qualidade GERISVAL ALVES PESSOA Mestre em Gestão Empresarial Especialista em Engenharia da Qualidade Auditor Líder ISO 9000

Leia mais

Anexo 11/5. Diretrizes para Capacitação de Equipes do SIBiUSP

Anexo 11/5. Diretrizes para Capacitação de Equipes do SIBiUSP Diretrizes para Capacitação de Equipes do SIBiUSP Diretrizes para Capacitação de equipes do SIBiUSP Premissas Em sua trajetória, as atividades de capacitação desenvolvidas para o Sistema promoveram um

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2015

Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2015 Departamento de Gestão e Economia - DAGEE Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2015 Prof. Francisco R. Lima Jr. eng.franciscojunior@gmail.com Roteiro da aula Introdução Principais alterações em relação

Leia mais

Disciplina: Gestão da Qualidade

Disciplina: Gestão da Qualidade Disciplina: Gestão da Qualidade Controle do Processo pelo PDCA 1ª Parte Prof. Fernando Porto Introdução É comum encontrar gerentes e diretores que acham que, quando ocorrem maus resultados, saem com a

Leia mais

Os benefícios gerados pela ISO 9001:2000 nas atividades de melhoria contínua nas organizações

Os benefícios gerados pela ISO 9001:2000 nas atividades de melhoria contínua nas organizações Os benefícios gerados pela ISO 9001:2000 nas atividades de melhoria contínua nas organizações Rodrigo Valio Dominguez Gonzalez (UFSCAR) valio@dep.ufscar.br Daniel Jugend (UFSCAR) jugend@dep.ufscar.br Este

Leia mais

CHECK-LIST ISO 14001:

CHECK-LIST ISO 14001: Data da Auditoria: Nome da empresa Auditada: Auditores: Auditados: Como usar este documento: Não é obrigatório o uso de um check-list para o Sistema de Gestão. O Check-list é um guia que pode ser usado

Leia mais

Introdução ao CEP- Controle Estatístico de Processo

Introdução ao CEP- Controle Estatístico de Processo Introdução ao CEP- Controle Estatístico de Processo Prof. José Carlos de Toledo GEPEQ Grupo de Estudo e Pesquisa em Qualidade DEP- UFSCar 1. A METODOLOGIA DO CONTROLE DA QUALIDADE E O CEP O controle da

Leia mais

FUNDAMENTOS DE GERÊNCIA DE PROJETOS

FUNDAMENTOS DE GERÊNCIA DE PROJETOS Gerencia Industrial FUNDAMENTOS DE GERÊNCIA DE PROJETOS Existem cinco grupos de processos do gerenciamento de projetos: Início Planejamento Execução Monitoramento e Controle Encerramento 02/08/2018 Thiago

Leia mais

A importância dos resultados da CPA para a gestão Prof. Rogério Massaro Suriani

A importância dos resultados da CPA para a gestão Prof. Rogério Massaro Suriani A importância dos resultados da CPA para a gestão Prof. Rogério Massaro Suriani A importância dos resultados da CPA para a gestão Rogério Massaro Suriani Fundação Armando Alvares Penteado - FAAP CPA Comissão

Leia mais

GERENCIAR MELHORIA AÇÃO CORRETIVA E PREVENTIVA HISTÓRICO DE REVISÕES. Elaborado por: Saada Chequer. Próxima revisão: após 1 ano da última aprovação

GERENCIAR MELHORIA AÇÃO CORRETIVA E PREVENTIVA HISTÓRICO DE REVISÕES. Elaborado por: Saada Chequer. Próxima revisão: após 1 ano da última aprovação GERENCIAR MELHORIA AÇÃO CORRETIVA E PREVENTIVA HISTÓRICO DE REVISÕES Data Revisão Descrição da Revisão 00 Emissão Inicial 15/03/2013 01 Item 3 Definição de OM e RNCAC; Item 7: Anexo 1 Formulário de Gerenciamento

Leia mais