EXEMPLOS FORÇA CENTRÍFUGA AULA 23. Prof a Nair Stem Instituto de Física da USP

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1 EXEMPLOS FORÇA CENTRÍFUGA AULA 3 Prof a Nair Stem Instituto de Física da USP

2 FORÇA CENTRÍFUGA Forças que aparecem em um referencial S em rotação uniforme em relação a um referencial S. Como por exemplo um carrossel, a própria Terra, etc. S e S têm origem no centro da plataforma. Um corpo de massa m preso a um fio esticado e preso em O. Note que o corpo m está em repouso em relação a S.

3 O corpo m no referencial S Versor no sentido radial Aceleração centrípeta Velocidade angular radial Raio r A única força que atua em m é a tensão do fio, por isto pela ª Lei de Newton ela deve ser igual à força centrípeta.

4 No referencial S A massa está em equilíbrio=> Sentido oposto à força centrípeta. Força de Inércia é chamada de Força Centrífuga.

5 Força Centrífuga Exemplo 1: A superfície da Terra é um Sistema não inercial Determine a aceleração centrífuga experimentada por um observador O no equador (l=0 o ), o módulo observado g da aceleração gravitacional, e o peso observado de uma massa padrão de kg. Considere o valor de g, que seria observado se a Terra não tivesse girando, como sendo 9,83m/s e o raio da Terra como 6380Km.

6 Solução Um observador num sistema inercial, vê um observador O que está no equador com uma aceleração centrípeta a=-(v /R) r, onde r é o vetor unitário dirigido para fora ao longo da perpendicular eixo Terra O, R é o raio da Terra, e v é a velocidade de O qdo ele é conduzido pela rotação da Terra. Para um observador no Equador, os vetores R e r coincidem e portanto R=r.

7 A aceleração centrífuga A é oposto de A, aceleração centrípeta: A =-A=(v /R) Rˆ Dado do problema Pergunta: Como calcular v?

8 A =-A=(v /R) Rˆ V=pR/T Período de rotação da Terra: T=3h 56min A 4p T R 6 4p 6,38010 R ˆ

9 A 4p R 6 ˆ R 3,39310 m / s T 4p 6, A tem 0,35% do módulo da aceleração gravitacional. Uma vez que A tem sentido oposto ao g: g =g-a =9,83-0,034=9,798 m/s Uma massa de 000kg, na ausência de rotação P=19,66N e 19,6N incluindo a rotação. Em muitos casos para fins práticos, a Terra pode ser considerada um referencial inercial.

10 Mas e para pontos fora do Equador?????? Observe: Local Latitude Gravidade (m/s) Pólo Norte 90º 0 9,831 Greenwich 51º 9 9,8119 Paris 48º 50 9,8094 Washington 38º 53 9,8011 Key West 4º 34 9,7897 Alonso & Finn vol 1 A Terra tem forma pontuberante no Equador e achatada nos pólos. Devido a esta deformação pontos da superfície terrestre situados em latitudes diferentes estão a distâncias diferentes => variação local do valor da aceleração da gravidade g com a latitude. Pontos mais distantes do Equador estão mais próximos do centro da Terra=> aceleração da gravidade maior. EFEITO ESTÁTICO

11 Exemplo : O valor de g em pontos fora do Equador efeito dinâmico Efeito dinâmico força centrífuga sobre um corpo em repouso em relação à Terra. r distância do ponto P ao eixo de rotação; R raio da Terra; Latitude l Colatitude Q Q lp/ Eixos: direção r (=radial=vertical) e Q ao longo de meridiano) F força verdadeira sobre massa m no ponto P (F=-mg na direção radial). F cent força centrífuga

12 Montando as Equações Força centrífuga Dirigida perpendicularmente ao eixo da Terra Direção radial Direção Q Força efetiva no referencial do laboratório, S Contudo, agora F terá duas componentes:

13 Responsável pelo desvio na direção norte sul. (corresponde a de um fio de Prumo). Como F cent em geral é << F este desvio na prática é pequeno. Na prática é a acelração da gravidade efetiva.

14 Aceleração da Gravidade Efetiva na Latitude l Levando em conta o efeito dos achatamentos dos pólos, g ao nível do mar:

15 EXEMPLO 3: CONTROLADOR OPERADO ELETRICAMENTE Controlador operado eletricamente: O controlador de tampa esférica está preso num eixo vertical que gira com velocidade angular w. Quando o badalo suportado por um fio, de massa m, toca a tampa, um interruptor de corte é operado eletricamente para reduzir a velocidade angular do eixo. Determine a velocidade angular mínima com que o interruptor de corte funciona. Suponha que o badalo é pequeno em relação à tampa. badalo 60 o Eixo vertical

16 Solução O badalo quando apenas toca a tampa força de contato é desprezível. O badalo se move em um trajeto circular formando o ângulo raio r=(300)(sen60 o )=150 (3 1/ )=> a c =w r= 150 (3 1/ )w e está direcionada para o centro da trajetória. Se a velocidade de rotação do eixo aumenta vagarosamente, a aceleração tangencial pode ser desprezada. Então a magnitude da força inercial (força centrífuga) é I cf =ma c =mrw (sentido oposto a a c ). badalo Eixo vertical

17 SOLUÇÃO Lembrando que: F res =F+F in =F-ma=0 Calculando as resultantes em x e em y: F x F y T cos30o 150 Tsen30o mg 3mw 0 0 0,5T mg T mg 0,5 mg F x w T cos30o 150 g mw 0 8,087rad / s mg mw

18 Exemplo 4 Coordenadas Polares A roda mostrada na figura gira com velocidade angular constante ao longo do eixo x. Um ponto P na borda da roda gera uma ciclóide dada por x=r(q-senq) e y=r(1-cosq), onde r é uma constante.

19 Exemplo 4 a) Expresse a velocidade escalar e o vetor aceleração do ponto P com funções de Q. b) Calcule a velocidade escalar e a aceleração do ponto P quando ele está no ponto mais alto de sua trajetória.

20 Solução (a) derivando x e y com relação ao tempo pode-se calcular a velocidade com função de Q, e por sua vez a aceleração: x y r( sen ) v r(1 cos ) v y x x y r 1 cos r sen v v x y x y r r 1 cos a cos x x r sen sen a y r sen cos y

21 cos 1 ) cos (1 cos 1 ) ( rw y x v sen r y v r y r x v sen r x y x 0 tan te cons w cos cos cos cos rw r y sen r y a sen rw sen r x sen r x a y x

22 Solução parte c Item - b O ponto P está na parte mais alta qdo Q é igual a p. cos rw 1 cos p rw v x y rw 1 a x x a y y r a rw ˆj r sen cos rwsenp 0 rw cos p rw OUTROS CONTEÚDOS EM SAlA DE AULA

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