Roteiro Testes sorológicos e moleculares no diagnóstico das doenças infecciosas: o que é necessário saber? Download da aula e links.
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- Marisa Madeira Álvares
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1 Roteiro Testes sorológicos e moleculares no diagnóstico das doenças infecciosas: o que é necessário saber? Apresentação de conceitos e suas relações. Reação de Elisa e PCR como exemplos. Prof. Dr. Fábio Gregori Laboratório de Biologia Molecular Aplicada e Sorologia VPS FMVZ USP 06/05/2013 Download da aula e links Introdução Existem testes que melhor se aplicam a uma determinada situação do que outras. Vantagens (aplicações) x Desvantagens (limitações) Parâmetros Fases de um programa sanitário Custo (do teste em si, da infraestrutura necessária) Facilidade de processamento (automação petside test ) Quantidade de amostra (volume de material clínico) Facilidade de colheita material clínico (fezes, soro, leite) Precisão: Reprodutibilidade (inter laboratórios) e Repetibilidade (intra laboratório). Rapidez na geração do resultado Disponibilidade de reagentes (por ex. anticorpos) Subjetividade de interpretação Situação epidemiológica Grau de aceitação PCR ou ELISA? Prevalência da Doença Controle Vacinação Erradicação Eliminação de Focos Zona Livre Vigilância Epidemiológica Tempo em anos 1
2 Introdução Introdução Sinal Limiar de detecção É a integração de impulsos elementares. Pode ser de natureza variável (ex: aglutinação, precipitação, cor, radioatividade, fluorescência, etc.) É a menor quantidade de impulsos elementares capazes de desenvolver um sinal. Impulso elementar é a ligação de um anticorpo com seu epítopo correspondente. Sinal Ruído são a integração de impulsos não elementares NÃO É IMUNOLÓGICO (não é fruto de reações Ag x Ac) 2
3 Sinais e Ruídos Resultado de uma reação SE SI R + + Sinais Específicos Sinais Inespecíficos Ruídos Reação de Elisa 3
4 Conceitos SENSIBILIDADE ANALÍTICA= é a menor quantidade do elemento em análise que o teste é capaz de detectar (capaz de gerar um sinal). Ex. PCR 10 UFC/mL de bactérias. ESPECIFICIDADE ANALÍTICA = é a capacidade de um teste detectar só o elemento de análise e não detectar elementos de análise semelhantes. O teste A só detecta o antibiótico X entre 10 semelhantes (+esp.) O teste B detecta o antibiótico X, mas também o Y entre 10 semelhantes ( espec.). Conceitos Tabela 2x2 SENSIBILIDADE DIAGNÓSTICA = é a capacidade de um teste classificar como positivo quem é realmente positivo ESPECIFICIDADE DIAGNÓSTICA = é a capacidade de um teste classificar como negativo quem é realmente negativo CONDIÇÃO Total A B A+B TESTE C D C+D Total A+C B+D A+B+C+D Sensibilidade = A / A+C Especificidade = D / B+D VP+ = A/A+B x 100 P= A+C / A+B+C+D x 100 Tabela 2x2 Valor Preditivo Positivo TESTE Total CONDIÇÃO VP FP FN VN VP+FN FP+VN Total VP+FP FN+VN VP+FP+FN+VN RES. TESTE SITUAÇÃO RES. TOTAL TESTE SITUAÇÃO TOTAL TOTAL TOTAL P= 5% S= 95% E= 90% P= 20% S= 95% E= 90% VP + = 47/142 x 100= 33,1% VP+ = 190/270 x 100= 70,37% A PREVALÊNCIA ALTERA O VALOR PREDITIVO 4
5 Valor Preditivo Positivo Fases de um programa sanitário Controle Erradicação Zona Livre Prevalência da Doença Vacinação Eliminação de Focos Vigilância Epidemiológica Tempo em anos Ponto de corte (cut off) Ponto de corte (cut off) maior sensibilidade sens. / espec. intermediária maior especificidade Freq. Freq. não infectados infectados não infectados infectados Ponto de corte OD Pontos de corte Ponto de corte (cut off) maior sensibilidade sens. / espec. intermediária maior especificidade Freq. Ponto de corte Sensibilidade É desejável em algumas situações minimizar a probabilidade de resultados falso negativos, e conseqüentemente o teste se torna mais sensível. Cenários típicos: Resultados FN são inaceitáveis. É extremamente importante não perder qualquer caso de infecção/doença, por ex., programa de vigilância. Resultados FP são aceitáveis até uma dada margem, uma vez que um segundo teste será aplicado para confirmar o resultado. As consequências de um resultado FP não são tão severas. Um resultado FN, entretanto, poderá ter um impacto maior em termos de custos e sanidade. não infectados infectados A doença pode ser tratada, enquanto que casos sem tratamento são fatais. Pontos de corte 5
6 Ponto de corte (cut off) Receiver Operating Characteristic (ROC) Pareamento das colheitas Sinal inespecífico Título de Ac // [ ] Ag Algumas estratégias para diminuir o sinal inespecífico na reação de ELISA purificação de antígenos antígenos recombinantes anticorpos monoclonais Difícil detecção Tempo Causas de resultados FN e FP (ELISA) Reação de PCR FALSO NEGATIVO FALSO POSITIVO LIMIAR DE DETECÇÃO INSUFICIENTE FASE INICIAL DA RESPOSTA REAGENTES OU EQUIPAMENTOS COM PROBLEMAS RUÍDO SINAL INESPECÍFICO ANIMAL VACINADO 6
7 Reação de PCR Reverso+complemento Reverso+complemento? Reverso+complemento? Reverso+complemento? Reverso+complemento? 5 T A G C G T T C G A T C G A T G C G G C A T 3 PRIMER ANTISENSO 5 T A G C G T T C G A T C G A T G C G G C A T 3 PRIMER ANTISENSO 5 T A C G G C G T A G C T A G C T T G C G A T 3 PRIMER AS REVERSO 7
8 Reverso+complemento? Reação de PCR Controle de amplificação interno (IAC) e Controle de processamento + 5 T A G C G T T C G A T C G A T G C G G C A T 3 PRIMER ANTISENSO 5 T A C G G C G T A G C T A G C T T G C G A T 3 PRIMER AS REVERSO 5 A T G C C G C A T C G A T C G A A C G C T A 3 PRIMER AS RV+ COMP Detecção de DNA x viabilidade do agente Inibidores, relação primer-template, diluição da amostra, nested Reação de PCR PCR Sugestões de leitura Vol 45,
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