O PAPEL DOS TESTES DIAGNÓSTICOS EM POLÍTICA PÚBLICA DE SAÚDE E EM DECISÕES CLÍNICAS. Murilo Contó National Consultant PAHO/WHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O PAPEL DOS TESTES DIAGNÓSTICOS EM POLÍTICA PÚBLICA DE SAÚDE E EM DECISÕES CLÍNICAS. Murilo Contó National Consultant PAHO/WHO"

Transcrição

1 O PAPEL DOS TESTES DIAGNÓSTICOS EM POLÍTICA PÚBLICA DE SAÚDE E EM DECISÕES CLÍNICAS Murilo Contó National Consultant PAHO/WHO Sumário 1- Definição Produtos Diagnósticos in vitro (IVD) 2- Características dos IVDs 3- Impacto e relevância dos IVDs 1

2 Produtos para Diagnóstico In Vitro (IVD) Definição Reagentes, calibradores, padrões, controles, coletores de amostra, materiais e instrumentos, usados individualmente ou em combinação, com intenção de uso determinada pelo fabricante, para análise in vitro de amostras derivadas do corpo humano, exclusivamente ou principalmente para prover informações com propósitos de: - Diagnóstico - Monitoramento - Triagem (screening) - Determinar compatibilidade (doadores e receptores) Fonte: ANVISA Relevância dos IVDs Aplicações - Diagnóstico de doenças em pacientes sintomáticos - Monitoramento da ação de intervenções (ambientais, farmacológicas, resposta a tratamentos) - Screening de doenças ocultas em pacientes assintomáticos - Ferramenta para determinação de compatibilidade na doação de órgãos e tecidos 2

3 Características dos IVDs Confiabilidade: pouco erro aleatório Precisão: reprodutibilidade Validade: acurácia, ausência de viés, pouco erro aleatório Sem precisão e sem validade Preciso e sem validade Preciso e válido Características dos IVDs Não são perfeitos Idealmente índices de sensibilidade e especificidade seriam 100% Mundo real: balanço entre sensibilidade e especificidade (trade off) 100% Sensibilidade 100% Especificidade Cut off (A): Testes mais sensíveis: ( FP) triagem de infecções graves FP Testes mais específicos: ( confirmação diagnóstica FN) Fonte: Centers for Disease Control and Prevention 3

4 Impactos para Sistemas e Pacientes Além das características intrínsicas do teste, a capacidade em identificar corretamente uma doença depende da probabilidade prévia do indivíduo FP - exames complementares ou tratamentos desnecessários (ineficiência, elevação de custos e riscos para os pacientes) FN - ausência ou início tardio de um tratamento (agravo da enfermidade e elevação de custos) Fonte: The Essential Guide to Effect Sizes Relevância do IVD na conduta clínica e política de saúde Nomograma de Fagan Probabilidade pré-teste X pós-teste Razão de Probabilidade Positiva e Negativa indica o quanto a aplicação do teste aumenta a chance do indivíduo estar doente ou saudável. RPP = Sensibilidade 1-Especificidade RPN = 1 Sensibilidade Especificidade Exemplo: A (positivo) = 30% para 65% B (negativo) = 30% para 13% Colabora para a tomada de decisão na conduta clínica 4

5 Relevância do IVD na conduta clínica e política de saúde Relação entre IVD e desfechos (evolução do paciente) Difícil correlação entre inputs e outcomes (fatores de confusão) - Por natureza fornecem resultados intermediários Diagnóstico Tratamento Desfecho - Influência de fatores demográficos, psicossociais, socioeconômicos, sintomas, preferências médico/paciente, acesso e infraestrutura de serviços Relevância do IVD na conduta clínica e política de saúde Resultados de Diagnósticos (1, 2) Resultados Terapêuticos (3, 4) Resultados de Saúde (5, 6) Desempenho confiável e preciso Eficácia Técnica 1 Acurácia para o diagnóstico preciso Acurácia Diagnóstica 2 Influência no uso de outras Tecnologias diagnósticas Raciocínio Diagnóstico 3 Influência na escolha da conduta terapêutica Raciocínio Terapêutico 4 Melhora da saúde do paciente Resultado Pacientes 5 Contribuição na sociedade custo-benefício Resultados Sociais Adaptado de: Fryback e Thornbury 6 5

6 Concluindo - IVDs possuem papel relevante no Diagnóstico, Monitoramento, Rastreamento (screening) e verificação de compatibilidade entre doadores e receptores de órgãos e tecidos para o sistemas de saúde - Exames com boa acurácia e trade off adequado entre sensibilidade e especificidade podem evitar outros procedimentos desnecessários e podem colaborar para o início do tratamento precoce no caso de enfermidades graves - A relação do uso de IVDs com desfechos mais relevantes para os pacientes depende de outras ações complementares como a boa anamnese, observância de fatores demográficos, psicossociais e socioeconômicos, acesso e infraestrutura necessárias ao tratamento Obrigado! contom@paho.org 6

Testes Diagnósticos. HEP Cassia Maria Buchalla

Testes Diagnósticos. HEP Cassia Maria Buchalla Testes Diagnósticos HEP 176 2017 Cassia Maria Buchalla Os testes são utilizados no diagnóstico clínico, na triagem e na pesquisa Concebido como um teste laboratorial, também se aplica à informação obtida

Leia mais

Imunologia Aplicada. Sorologia

Imunologia Aplicada. Sorologia Imunologia Aplicada Sorologia Importância da pesquisa de Anticorpos no diagnóstico individual 1. Elucidar processos patológicos 2. Diferenciar a fase da doença 3. Diagnosticar doença congênita 4. Selecionar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA AULA TESTES DIAGNÓSTICOS Eleonora D Orsi Lúcio

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA AULA TESTES DIAGNÓSTICOS Eleonora D Orsi Lúcio UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA AULA TESTES DIAGNÓSTICOS Eleonora D Orsi Lúcio Botelho Sérgio Freitas DIAGNÓSTICO Processo de decisão clínica

Leia mais

DIAGNÓSTICO. Processo de decisão clínica que baseia-se, conscientemente ou não, em probabilidade. Uso dos testes diagnósticos

DIAGNÓSTICO. Processo de decisão clínica que baseia-se, conscientemente ou não, em probabilidade. Uso dos testes diagnósticos Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia Testes

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia. Testes Diagnósticos ANA PAULA SAYURI SATO

Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia. Testes Diagnósticos ANA PAULA SAYURI SATO Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia Testes Diagnósticos ANA PAULA SAYURI SATO Objetivos da aula Definir validade de testes de rastreamento (screening) e diagnóstico

Leia mais

Validade interna e externa em estudos epidemiológicos. Sensibilidade; Especificidade; Valor Preditivo Positivo; Valor Preditivo Negativo

Validade interna e externa em estudos epidemiológicos. Sensibilidade; Especificidade; Valor Preditivo Positivo; Valor Preditivo Negativo Validade interna e externa em estudos epidemiológicos Sensibilidade; Especificidade; Valor Preditivo Positivo; Valor Preditivo Negativo Qualidade da Informação Existem dois conceitos fundamentais, em termos

Leia mais

Testes de triagem e provas diagnósticas

Testes de triagem e provas diagnósticas Testes de triagem e provas Qual é o valor do teste em distinguir pessoas doentes daquelas não doentes? Triagem Diagnóstico Prof. Dra Marisa M. MussiPinhata Princípios da triagem populacional Doença elevada

Leia mais

Fazer um diagnóstico. Testes Diagnósticos. Necessidade dos testes. Foco principal

Fazer um diagnóstico. Testes Diagnósticos. Necessidade dos testes. Foco principal Testes Diagnósticos Avaliação Crítica Fazer um diagnóstico tentativa de tomar uma decisão adequada usando informações inadequadas resultado de testes diminuir a incerteza do diagnóstico Ideal saber viver

Leia mais

Fazer um diagnóstico. Necessidade dos testes. Foco principal. Variabilidade do teste. Diminuição das incertezas definição de normal

Fazer um diagnóstico. Necessidade dos testes. Foco principal. Variabilidade do teste. Diminuição das incertezas definição de normal Fazer um diagnóstico Avaliação Crítica tentativa de tomar uma decisão adequada usando informações inadequadas resultado de testes diminuir a incerteza do diagnóstico Ideal saber viver com a incerteza saber

Leia mais

Epidemiologia Analítica TESTES DIAGNÓSTICOS 2

Epidemiologia Analítica TESTES DIAGNÓSTICOS 2 Epidemiologia Analítica TESTES DIAGNÓSTICOS 2 Revendo... Doença (definida pelo teste ouro) PRESENTE AUSENTE TOTAL TESTE + a Verdadeiro positivo b Falso positivo a + b Teste + - c Falso negativo d Verdadeiro

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO AVALIAÇÃO DE TESTES DE DIAGNÓSTICO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO AVALIAÇÃO DE TESTES DE DIAGNÓSTICO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO AVALIAÇÃO DE TESTES DE DIAGNÓSTICO Prof a. Maria Regina Alves Cardoso Interpretação dos testes diagnósticos: Teste diagnóstico Concebido como um teste laboratorial, mas também

Leia mais

Medicina baseada em evidências Carlos Augusto Cardim de Oliveira

Medicina baseada em evidências Carlos Augusto Cardim de Oliveira Medicina baseada em evidências Carlos Augusto Cardim de Oliveira Fundação Unimed Apostila do curso de Pós-graduação em Gestão de Negócios em Saúde Apresentação: Biól. Andréia Rocha e Dr Carlos Isaia Filho

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA DISCIPLINA: MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA DISCIPLINA: MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA DISCIPLINA: MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO Validade em Estudos Epidemiológicos II Universidade Federal do

Leia mais

Tópicos. Definição. Ensaios de diagnóstico 27/11/2013. Critérios de Validação de Ensaios de Diagnóstico Imunológico e Molecular

Tópicos. Definição. Ensaios de diagnóstico 27/11/2013. Critérios de Validação de Ensaios de Diagnóstico Imunológico e Molecular Tópicos Critérios de Validação de Ensaios de Diagnóstico Imunológico e Molecular Prof. Alan McBride Rastreabilidade Molecular Biotecnologia, CDTec, UFPel 2013.2 Ensaios diagnósticos. Fatores a considerar

Leia mais

Exercício 4 Desempenho Diagnóstico

Exercício 4 Desempenho Diagnóstico XIII Curso de Revisão de Tópicos de Epidemiologia, Bioestatística e Bioética Exercício 4 Desempenho Diagnóstico Regente Dr. Mário B. Wagner, MD PhD DLSHTM Prof. FAMED/UFRGS e PUCRS 2013 Porto Alegre, RS

Leia mais

Solicitações de exames cardiológicos não invasivos: necessidades de saúde ou medicina defensiva?

Solicitações de exames cardiológicos não invasivos: necessidades de saúde ou medicina defensiva? 12º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade Belém PA Solicitações de exames cardiológicos não invasivos: necessidades de saúde ou medicina defensiva? Dr. Roberto Morán Médico de Família

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA HEP EPIDEMIOLOGIA I 2006

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA HEP EPIDEMIOLOGIA I 2006 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA HEP - 5705 - EPIDEMIOLOGIA I 2006 Avaliando a Validade do Diagnóstico e de Testes de triagem Introdução Os

Leia mais

Não dá para confiar mais em nenhum outro exame pq todos foram feitos no mesmo aparelho.

Não dá para confiar mais em nenhum outro exame pq todos foram feitos no mesmo aparelho. Sobre uma uréia errada Não dá para confiar mais em nenhum outro exame pq todos foram feitos no mesmo aparelho. Sobre o PSA Não há mais diferença entre os laboratórios pq todos fazem os exames automatizados.

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO- ORTOPÉDICA METODOLOGIA DA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO- ORTOPÉDICA METODOLOGIA DA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO- ORTOPÉDICA METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA Profa. Dra. Paula Silva de Carvalho Chagas Faculdade de Fisioterapia UFJF Doutora em Ciências da Reabilitação

Leia mais

probabilidade e não certeza Concebido como um teste laboratorial, mas também se aplica à informação obtida na história, exame físico ou raio x, etc.

probabilidade e não certeza Concebido como um teste laboratorial, mas também se aplica à informação obtida na história, exame físico ou raio x, etc. Avaliação de Testes Diagnósticos e de Rastreamento As aparências para a mente são de quatro tipos: as coisas ou são o que parecem ser; ou não são, nem parecem ser; ou são e não parecem ser; ou não são,

Leia mais

Patrício Costa. Escola de Ciências da Saúde Universidade do Minho

Patrício Costa. Escola de Ciências da Saúde Universidade do Minho Patrício Costa Escola de Ciências da Saúde Universidade do Minho Teoria Hipóteses Operacionalização de conceitos Selecção de inquiridos ou sujeitos Plano de investigação: observacional / Inquérito Condução

Leia mais

DESAFIOS DA ACREDITAÇÃO DO LABORATÓRIO CLÍNICO

DESAFIOS DA ACREDITAÇÃO DO LABORATÓRIO CLÍNICO DESAFIOS DA ACREDITAÇÃO DO LABORATÓRIO CLÍNICO Marília Faísca 14.10.2017 FUNÇÃO DO LAC Laboratório Resultados analíticos Exatos Reprodutíveis Rápidos Custos controlados Clínico Diagnóstico ( 70%) Terapêutica

Leia mais

Roteiro. Métodos diagnósticos: conceitos gerais. Download da aula e links. Introdução. Fases de um programa sanitário. Parâmetros. PCR ou ELISA?

Roteiro. Métodos diagnósticos: conceitos gerais. Download da aula e links. Introdução. Fases de um programa sanitário. Parâmetros. PCR ou ELISA? Roteiro Métodos diagnósticos: conceitos gerais. Apresentação de conceitos e suas inter relações. Reação de Elisa e PCR como exemplos. Prof. Dr. Fábio Gregori Laboratório de Biologia Molecular Aplicada

Leia mais

04/03/2008. Identificar o desenho do estudo. Opinião de especialista Exemplo: Revisão Narrativa. Identificando Principais Tipos de Estudos

04/03/2008. Identificar o desenho do estudo. Opinião de especialista Exemplo: Revisão Narrativa. Identificando Principais Tipos de Estudos Identificando Principais Tipos de Estudos Dr. André Sasse Identificar o desenho do estudo Fundamental para a prática da MBE Leitura atenta dos métodos O desenho do estudo é adequado para responder à pergunta

Leia mais

TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS. CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN MÉDICA VETERINÁRIA

TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS. CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN MÉDICA VETERINÁRIA TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN MÉDICA VETERINÁRIA clauhart@terra.com.br Email: claudia.fernandes@ufpel.tche.br PREVALÊNCIA População examinada quanto a presença ou ausência de

Leia mais

Principais Delineamentos de Pesquisa. Lisia von Diemen

Principais Delineamentos de Pesquisa. Lisia von Diemen Principais Delineamentos de Pesquisa Lisia von Diemen Tipos de Estudos Observacionais Descritivos Analíticos Instante Período de Tempo Experimentais Randomizado Não-Randomizado Observacionais Descritivos

Leia mais

Simone Suplicy Vieira Fontes

Simone Suplicy Vieira Fontes Simone Suplicy Vieira Fontes Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

14/03/2012 VIES. Conceito

14/03/2012 VIES. Conceito PRECISÃO É afetada por erro aleatório Medidas de um fenômeno estável Repetidas por pessoas e instrumentos diferentes em momentos e lugares diferentes Alcançam resultados semelhantes PRECISÃO Para avaliar

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 Prop...: RAIMUNDO JURACY CAMPOS FERRO Especie...: CANINA Fone...: 0 Análise Clínica No.005048230 Data de Coleta: 22/03/2019 1/5 HEMOGRAMA COMPLETO Amostra: Sangue Total Método: Automação em equipamento Mindray BC- 2800 VET. Lâminas coradas (Panótico e Azul Cresil Brilhante).

Leia mais

Dimensões da avaliação de Testes de Diagnóstico

Dimensões da avaliação de Testes de Diagnóstico UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Avaliação de Testes de Diagnóstico Prof. Fredi Alexander Diaz Quijano Departamento Epidemiologia FSP E-mail: frediazq@msn.com Dimensões da avaliação de Testes de Diagnóstico Reprodutibilidade

Leia mais

Medico Vet..: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...: 11 Ano(s) CRMV...: 2588 Data da conclusão do laudo.:05/08/2019

Medico Vet..: HAYANNE K. N. MAGALHÃES Idade...: 11 Ano(s) CRMV...: 2588 Data da conclusão do laudo.:05/08/2019 Análise Clínica No.005053808 Data de Coleta: 18/07/2019 1/5 HEMOGRAMA COMPLETO Amostra: Sangue Total Método: Automação em equipamento Mindray BC- 2800 VET. Lâminas coradas (Panótico e Azul Cresil Brilhante).

Leia mais

Fisiopatologia Laboratorial. Exames Complementares de Diagnóstico e sua Validade

Fisiopatologia Laboratorial. Exames Complementares de Diagnóstico e sua Validade Fisiopatologia Laboratorial Exames Complementares de Diagnóstico e sua Validade Fisiopatologia Laboratorial Objectivos Adaptar o exame complementar de diagnóstico à finalidade clínica Reconhecer o conceito

Leia mais

Prevenção Quaternária

Prevenção Quaternária Prevenção Quaternária Introdução O uso exacerbado de medicação em casos de pré-doença e/ou fatores de risco tem sido recorrente. Esse hábito tem movimentado o mercado farmacêutico de tal modo que a comercialização

Leia mais

Vigilância Epidemiológica. Profa. Rachel Sindeaux

Vigilância Epidemiológica. Profa. Rachel Sindeaux Vigilância Epidemiológica Profa. Rachel Sindeaux Vigilância Atividade contínua, permanente e sistemática; Foco para resultados inespecíficos para obtenção de metas; Utilização de dados relacionados com

Leia mais

Roteiro Testes sorológicos e moleculares no diagnóstico das doenças infecciosas: o que é necessário saber? Download da aula e links.

Roteiro Testes sorológicos e moleculares no diagnóstico das doenças infecciosas: o que é necessário saber? Download da aula e links. Roteiro Testes sorológicos e moleculares no diagnóstico das doenças infecciosas: o que é necessário saber? Apresentação de conceitos e suas relações. Reação de Elisa e PCR como exemplos. Prof. Dr. Fábio

Leia mais

Parâmetros Imunológicos. Profª Heide Baida

Parâmetros Imunológicos. Profª Heide Baida Parâmetros Imunológicos Profª Heide Baida Introdução Antes de estudarmos os testes imunológicos e seus parâmetros de avaliação, vale relembrar alguns tópicos importantes. Tipo de amostras que podem ser

Leia mais

TEP suspeita: tratar ou não tratar? AngioTCMD negativa exclui o diagnóstico de TEP?

TEP suspeita: tratar ou não tratar? AngioTCMD negativa exclui o diagnóstico de TEP? AngioTCMD negativa exclui o diagnóstico de TEP? Dalen JE. Chest 2002;122:1440-56 TEP suspeita: tratar ou não tratar? TEP presente Tratamento: -Reduz a mortalidade ( 1 a 3% ) -Risco de sangramento Sem tratamento:

Leia mais

O Valor de Diagnóstico Diagnóstico Precoce e prevenção Antonio Vergara

O Valor de Diagnóstico Diagnóstico Precoce e prevenção Antonio Vergara O Valor de Diagnóstico Antonio Vergara O valor de Diagnóstico em beneficio do paciente O Valor do Diagnóstico Valor Clínico O Valor de Diagnóstico Industria dos Diagnósticos Valor de Inovação IVD da despensa

Leia mais

MA 3 DIAGNÓSTICO E TERAPEUTICA. Flávia Miranda Fabíola Raimundo

MA 3 DIAGNÓSTICO E TERAPEUTICA. Flávia Miranda Fabíola Raimundo MA 3 DIAGNÓSTICO E TERAPEUTICA Flávia Miranda Fabíola Raimundo MA 3 Diagnóstico e Terapêutica MA 3/1 Processos pré-analíticos MA 3/2 Processos analíticos MA 3/3 Processos pós-analíticos Laboratório MA

Leia mais

V ENCONTRO NACIONAL DA RENAST. Brasília -27/09 a 29/09. Maria Juliana Moura Corrêa ISC/UFBA

V ENCONTRO NACIONAL DA RENAST. Brasília -27/09 a 29/09. Maria Juliana Moura Corrêa ISC/UFBA V ENCONTRO NACIONAL DA RENAST IMPLEMENTANDO A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR Brasília -27/09 a 29/09 Maria Juliana Moura Corrêa ISC/UFBA V ENCONTRO NACIONAL DA RENAST EM SAÚDE DO TRABALHADOR

Leia mais

Bioestatística F Testes Diagnósticos

Bioestatística F Testes Diagnósticos Bioestatística F Testes Diagnósticos Enrico A. Colosimo Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais http://www.est.ufmg.br/~enricoc 2011 1 / 36 Testes Diagnósticos Uma das experiências

Leia mais

Gabarito: Letra B. I é falso porque fumo é uma causa contributiva (componente) e III é falso porque o RR seria igual a 1.

Gabarito: Letra B. I é falso porque fumo é uma causa contributiva (componente) e III é falso porque o RR seria igual a 1. Questão 1 (0,5 ponto): Com base nas seguintes afirmações, responda: I) Fumar aumenta o risco de câncer de pulmão. Entretanto, nem todos os fumantes desenvolvem câncer e alguns não-fumantes o desenvolvem.

Leia mais

Diagnóstico de TEV Perspetiva do Laboratório: o papel dos D-Dímeros no diagnóstico. Luísa Lopes dos Santos IPO-Porto

Diagnóstico de TEV Perspetiva do Laboratório: o papel dos D-Dímeros no diagnóstico. Luísa Lopes dos Santos IPO-Porto Diagnóstico de TEV Perspetiva do Laboratório: o papel dos D-Dímeros no diagnóstico Luísa Lopes dos Santos IPO-Porto Tema Impacto do diagnóstico de TEV. Probabilidade pré- teste. Diagnóstico de TEV e formação

Leia mais

16/05/15 EXAME CLÍNICO! EXAME CLÍNICO! EXAME CLÍNICO! Declínio notável na capacidade de clínicos para a realização de um exame clínico habilidoso.

16/05/15 EXAME CLÍNICO! EXAME CLÍNICO! EXAME CLÍNICO! Declínio notável na capacidade de clínicos para a realização de um exame clínico habilidoso. EXAME CLÍNICO! ACURÁCIA DIAGNÓSTICA DOS TESTES CLÍNICOS PARA AS DISFUNÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL! Prof. MSc Adriano Pezolato! apezolato@colunaedor.com.br! apezolato@hotmail.com! EXAME CLÍNICO! EXAME CLÍNICO!

Leia mais

Delineamentos de estudos. FACIMED Investigação científica II 5º período Professora Gracian Li Pereira

Delineamentos de estudos. FACIMED Investigação científica II 5º período Professora Gracian Li Pereira Delineamentos de estudos FACIMED 2012.1 Investigação científica II 5º período Professora Gracian Li Pereira Delineamentos de estudos Estudos descritivos Relato de caso Série de casos Transversal Ecológico

Leia mais

Direitos autorais 2000 pelo Grupo de Trabalho de Harmonização Global GHTF/SG1/N29R16:2005 DOCUMENTO FINAL

Direitos autorais 2000 pelo Grupo de Trabalho de Harmonização Global GHTF/SG1/N29R16:2005 DOCUMENTO FINAL GHTF/SG1/N29R16:2005 DOCUMENTO FINAL Título: Documento informativo acerca da definição do termo produto médico Grupo de autoria: Grupo de Estudo 1 do GHTF Respaldado por: Grupo de Trabalho de Harmonização

Leia mais

VII Encontro Paranaense de Triagem Neonatal e Doenças Raras

VII Encontro Paranaense de Triagem Neonatal e Doenças Raras Doenças Raras X Testes Moleculares e a Perspectiva de Inclusão no Teste do Pezinho pelo SUS VII Encontro Paranaense de Triagem Neonatal e Doenças Raras Curitiba, 9/11/2018 Salmo Raskin QUAIS ENFERMIDADES?

Leia mais

Fundamentos de Biologia para matemáticos. Minicurso Renata Campos Azevedo

Fundamentos de Biologia para matemáticos. Minicurso Renata Campos Azevedo Fundamentos de Biologia para matemáticos Minicurso Renata Campos Azevedo Epidemiologia Reconhecimento das epidemias ocorreu antes do reconhecimento do agente viral (patológico) A medicina passou muito

Leia mais

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO:

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO: VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003 VALIDAÇÃO: ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, material, operação ou sistema realmente conduza aos resultados

Leia mais

Bioestatística F Desenho de Estudos na Área da Saúde

Bioestatística F Desenho de Estudos na Área da Saúde 1/24 Bioestatística F Desenho de Estudos na Área da Saúde Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2/24 Perguntas Relevantes Os grupos são comparáveis? As variáveis de confusão foram medidas/controladas?

Leia mais

História Natural das Doenças

História Natural das Doenças UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO História Natural das Doenças Cassia Maria Buchalla HEP 0143 Epidemiologia Biomedicina 2017 Conceito Importância: Tríade epidemiológica Intensidade do processo Evolução clínica

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS RE nº 899, de 2003 da ANVISA - Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos; Validation of analytical procedures - UNITED STATES PHARMACOPOEIA - última edição;

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto. Probabilidade e avaliação de testes diagnósticos

Universidade Federal de Ouro Preto. Probabilidade e avaliação de testes diagnósticos Universidade Federal de Ouro Preto Professor: Ricardo Tavares 1. Introdução Probabilidade e avaliação de testes diagnósticos Uma das experiências mais rotineiras da prática médica é a solicitação de um

Leia mais

Desenho de Estudos. Enrico A. Colosimo/UFMG enricoc. Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1/28

Desenho de Estudos. Enrico A. Colosimo/UFMG  enricoc. Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1/28 1/28 Introdução à Bioestatística Desenho de Estudos Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2/28 Perguntas Relevantes Os grupos são comparáveis? As variáveis

Leia mais

Rastreamento da depressão perinatal

Rastreamento da depressão perinatal Comitê de Prática Obstétrica Trata-se de documento elaborado pelo comitê americano de Obstetrícia com o objetivo de melhorar o rastreamento da depressão perinatal. Rastreamento da depressão perinatal A

Leia mais

Validação de métodos diagnósticos

Validação de métodos diagnósticos Validação de métodos diagnósticos Medicina é a arte da incerteza e a ciência da probabilidade William Osler George Luiz Lins Machado Coelho Validação (Tornar válido, legítimo; legitimar). A validade de

Leia mais

Análise Decisional: integridade e validação Por: Lionel Morgado Susana Silva

Análise Decisional: integridade e validação Por: Lionel Morgado Susana Silva Análise Decisional: integridade e validação Por: Lionel Morgado Susana Silva Algoritmos de Diagnóstico e de Auto-Regulação FCTUC 07-08 1 DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO - em Medicina é o processo analítico de

Leia mais

CE055 - Bioestatística A - Prova 1 - Gabarito

CE055 - Bioestatística A - Prova 1 - Gabarito CE055 - Bioestatística A - Prova 1 - Gabarito 1. Suponha que um certo evento de um experimento aleatório ocorra com probabilidade 0,02. Qual das seguintes afirmações representa uma interpretação correta

Leia mais

GLICOSE - JEJUM Material: Soro Método..: Colorimétrico Enzimático - Auto Analisador RESULTADO:

GLICOSE - JEJUM Material: Soro Método..: Colorimétrico Enzimático - Auto Analisador RESULTADO: Pag.: 1 de 9 GLICOSE - JEJUM Método..: Colorimétrico Enzimático - Auto Analisador RESULTADO: 96 mg/dl 60 a 99 mg/dl Resultados Anteriores: 53[1/8/2013]; 71[9/12/2012]; 80[3/3/2012]; 74[17/5/2011]; 81[17/11/2006];

Leia mais

Estatística Médica Silvia Shimakura

Estatística Médica Silvia Shimakura Estatística Médica Silvia Shimakura silvia.shimakura@ufpr.br Laboratório de Estatística e Geoinformação Introdução Avanços na medicina são primeiramente relatados em artigos publicados em periódicos de

Leia mais

Epidemiologia clínica

Epidemiologia clínica Epidemiologia clínica Pedro Emmanuel Brasil Laboratório de Pesquisa em Imunização e Vigilância em Saúde Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas Fundação Oswaldo Cruz 2018 Bibliografia adicional

Leia mais

Porto Alegre/RS

Porto Alegre/RS UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Carlos Isaia Filho LTDA. A Pesquisa Clinica e suas Fases Carlos Isaia Filho Unidade de Pesquisa Clínica CMR Da Molécula ao Mercado. Aproximadamente

Leia mais

Princípios de Bioestatística Testes Diagnósticos

Princípios de Bioestatística Testes Diagnósticos 1/47 Princípios de Bioestatística Testes Diagnósticos Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc/ Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2/47 Classificando Indivíduos: Doente e não-doente Uma das

Leia mais

Validação de Métodos Analíticos

Validação de Métodos Analíticos METROALIMENTOS Validação de Métodos Analíticos São Paulo, 25 de setembro de 2008 1 Validação (NBR ISO IEC 17025 item 5.4.5.1) É a confirmação por fornecimento de evidência objetiva, que os requisitos específicos

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo

AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo Raquel Madaleno, Pedro Pissarra, Luís Curvo-Semedo, Alfredo Gil Agostinho, Filipe Caseiro-Alves ÍNDICE INTRODUÇÃO

Leia mais

MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS

MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS PERÍCIA MÉDICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS Dr Luciano Janussi Vacanti Mestre em Cardiologia UNIFESP Doutor em Medicina - USP ISENÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSES Declaro ausência

Leia mais

Gestão Farmacêutica & Farmacoeconomia

Gestão Farmacêutica & Farmacoeconomia Universidade de Brasília Gestão Farmacêutica & Farmacoeconomia Farmacoeconomia Aplicada à Pesquisa Clínica Prof. Pós-Doutor HUGO CAMPOS Faculdade de Ciências da Saúde Brasília, 2017 Introdução Métodos

Leia mais

Tipos de Estudos Epidemiológicos

Tipos de Estudos Epidemiológicos Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Ciências Agrárias e Biológicas Epidemiologia e Saúde Pública Tipos de Estudos Epidemiológicos Prof. Macks Wendhell Gonçalves Msc. Quando recorrer às

Leia mais

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA História Natural da Doença Identificação das causas envolvidas e da forma como participam no processo da doença, a fim de elaborar um modelo descritivo compreendendo as inter-relações

Leia mais

Perspectivas de Investimentos na Área Laboratorial Cesar Almeida Rodrigues Abril/2016

Perspectivas de Investimentos na Área Laboratorial Cesar Almeida Rodrigues Abril/2016 Perspectivas de Investimentos na Área Laboratorial Cesar Almeida Rodrigues Abril/2016 Declaração de Conflito de Interesses Eu, Cesar Almeida Rodrigues, autor da apresentação, declaro que possuo vínculo

Leia mais

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS HEPATITES VIRAIS. Profa. Ms.: Themis Rocha

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS HEPATITES VIRAIS. Profa. Ms.: Themis Rocha DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS HEPATITES VIRAIS Profa. Ms.: Themis Rocha MARCADORES INESPECÍFICOS Aminotransferases ALT ou TGP e AST ou TGO. Bilirrubinas. Fosfatase alcalina. Linfocitose. ISOTIPOS DE ANTICORPOS

Leia mais

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para a Saúde - GGTPS

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para a Saúde - GGTPS Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para a Saúde - GGTPS NOTA TÉCNICA N 004/2016/GGTPS/DIREG/ANVISA Objeto: Requisitos para determinar a necessidade

Leia mais

Mesa Redonda: Best papers in BC Radiologia / Radiology

Mesa Redonda: Best papers in BC Radiologia / Radiology Mesa Redonda: Best papers in BC 2016-2017 Radiologia / Radiology Lucio De Carli Radiologista Hospital Mãe de Deus, Porto Alegre/RS Clínica TESLA, Pelotas/RS luciodc@terra.com.br TS associada à MD (MG

Leia mais

História Natural da Doença Professor Neto Paixão

História Natural da Doença Professor Neto Paixão ARTIGO História Natural da Doença Olá guerreiro concurseiro. Neste artigo iremos abordar um importante aspecto da epidemiologia: a história natural das doenças e formas de prevenção. De forma sucinta você

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Epidemiologia Geral HEP 141. Maria Regina Alves Cardoso

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Epidemiologia Geral HEP 141. Maria Regina Alves Cardoso UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Epidemiologia Geral HEP 141 Maria Regina Alves Cardoso 2017 INTERPRETAÇÃO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS Vamos considerar... Causa: uma característica ou evento que produz ou influencia

Leia mais

Vigilância ativa em câncer de próstata. Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia

Vigilância ativa em câncer de próstata. Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia Vigilância ativa em câncer de próstata Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia Argumentos que justificam a vigilância ativa como opção terapêutica Câncer de próstata na era do PSA Apresentação clínica

Leia mais

Artículo Especial: Evaluación de la evidencia científica Albert J. Jovell Y Maria D. Navarro-Rubio Med Clin (Barc) 1995;105:

Artículo Especial: Evaluación de la evidencia científica Albert J. Jovell Y Maria D. Navarro-Rubio Med Clin (Barc) 1995;105: Unidade de Pesquisa Clínica Artículo Especial: Evaluación de la evidencia científica Albert J. Jovell Y Maria D. Navarro-Rubio Med Clin (Barc) 1995;105: 740-43 Apresentado em 13 de Maio de 2009 Mireile

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2 Profª. Lívia Bahia Sífilis Agente Etiológico: Treponema pallidum Morfologicamente o Treponema pallidum é uma bactéria espiral fina

Leia mais

Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença.

Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença. Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença. Saúde é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal.

Leia mais

Epidemiologia História natural da doença Níveis de prevenção. Ana Paula Sayuri Sato

Epidemiologia História natural da doença Níveis de prevenção. Ana Paula Sayuri Sato Epidemiologia História natural da doença Níveis de prevenção Ana Paula Sayuri Sato Objetivos da Epidemiologia Verificar a extensão do agravo na comunidade Qual o grau de importância da doença na comunidade?

Leia mais

Curso de epidemiologia básica para pneumologistas

Curso de epidemiologia básica para pneumologistas PÓS-GRADUAÇÃO Curso de epidemiologia básica para pneumologistas Curso de epidemiologia básica para pneumologistas 4ª parte Epidemiologia clínica ANA M.B. MENEZES 1, INÁ DA S. DOS SANTOS 2 A quarta e última

Leia mais

A portaria 29, de 17 de dezembro de 2013 SVS/MS, regulamenta o diagnóstico da infecção pelo HIV, no Brasil.

A portaria 29, de 17 de dezembro de 2013 SVS/MS, regulamenta o diagnóstico da infecção pelo HIV, no Brasil. Aula 3 Base racional da portaria 29 de 17/12/2013 SVS/MS A portaria 29, de 17 de dezembro de 2013 SVS/MS, regulamenta o diagnóstico da infecção pelo HIV, no Brasil. Ao se elaborar uma portaria para normatizar

Leia mais

HBsAg Quantitativo Sistema ARCHITECT / Abbott (Clareamento do HBsAg)

HBsAg Quantitativo Sistema ARCHITECT / Abbott (Clareamento do HBsAg) HBsAg Quantitativo Sistema ARCHITECT / Abbott (Clareamento do HBsAg) USO PRETENDIDO O ensaio HBsAg é um imunoensaio de micropartículas por quimioluminescência (CMIA) para a determinação quantitativa do

Leia mais

DCBD. Avaliação de modelos. Métricas para avaliação de desempenho. Avaliação de modelos. Métricas para avaliação de desempenho...

DCBD. Avaliação de modelos. Métricas para avaliação de desempenho. Avaliação de modelos. Métricas para avaliação de desempenho... DCBD Métricas para avaliação de desempenho Como avaliar o desempenho de um modelo? Métodos para avaliação de desempenho Como obter estimativas confiáveis? Métodos para comparação de modelos Como comparar

Leia mais

1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura da ESF na razão de taxa de mortalidade infantil bruta e ajustada.

1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura da ESF na razão de taxa de mortalidade infantil bruta e ajustada. CONCURSO PÚBLICO DA FIOCRUZ - 2016 GABARITO DA DISCURSIVA CARGO: Pesquisador em Saúde Pública (PE 4004) PERFIL: PE 4004 Epidemiologia em Saúde Pública 1ª QUESTÃO 1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura

Leia mais

Instrumentos Validados Para Avaliação Do Estado Nutricional

Instrumentos Validados Para Avaliação Do Estado Nutricional Instrumentos validados para avaliação do estado nutricional Instrumentos validados para avaliação do estado nutricional UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Instrumentos Validados Para Avaliação Do Estado Nutricional

Leia mais

VALIDADE EM ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS

VALIDADE EM ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE MEDICINA -DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA DISCIPLINA DE EPIDEMIOLOGIA 1º semestre

Leia mais

PCMSO X Terceirização UM DESAFIO. JOSELINE CARNEIRO LEÃO Nov/2012

PCMSO X Terceirização UM DESAFIO. JOSELINE CARNEIRO LEÃO Nov/2012 PCMSO X Terceirização UM DESAFIO JOSELINE CARNEIRO LEÃO Nov/2012 7.1.3 Caberá a empresa contratante de mão de obra prestadora de serviços informar os riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação

Leia mais

Áreas Temáticas BVS Atenção Primária à Saúde

Áreas Temáticas BVS Atenção Primária à Saúde Áreas Temáticas BVS Atenção Primária à Saúde SINAIS E SINTOMAS Sinais, sintomas, observações e manifestações clínicas que podem ser tanto objetivas (quando observadas por médicos) como subjetivas (quando

Leia mais

Rastreamento com teste de HPV conduta nos casos positivos

Rastreamento com teste de HPV conduta nos casos positivos Rastreamento com teste de HPV conduta nos casos positivos Yara Furtado Professora Adjunta UFRJ/UNIRIO Chefe do Ambulatório de Patologia Cervical IG/UFRJ e HUGG Presidente ABPTGIC Capítulo RJ Secretária

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo CADEIA LEVE KAPPA E CADEIA LEVE LAMBDA ALTERAÇÃO DE LAYOUT... 2 TRIAGEM NEONATAL... 4 PM-SCL (PM-1), AUTO ANTICORPOS ANTI - ALTERAÇÃO DE MÉTODO E VALOR

Leia mais

Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil

Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil Liana Codes, PhD Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, UFBA Unidade de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital

Leia mais

ORDEM DOS FARMACÊUTICOS. Conselho do Colégio de Especialidade em Análises Clínicas e Genética Humana (CCEACGH)

ORDEM DOS FARMACÊUTICOS. Conselho do Colégio de Especialidade em Análises Clínicas e Genética Humana (CCEACGH) ORDEM DOS FARMACÊUTICOS Conselho do Colégio de Especialidade em Análises Clínicas e Genética Humana (CCEACGH) Assunto: Posição do CCEACGH sobre a peça jornalística da SIC Estarão os portugueses a consumir

Leia mais

Avaliação Científica das Alegações

Avaliação Científica das Alegações Avaliação Científica das Alegações Prof. Dra. Cristina Stewart Bogsan FCF/USP 7 de Novembro de 2018 Agenda 01 Evidência Científica 02 Como identificar robustez 03 Como aplicar as evidências científicas

Leia mais

Análise de Dados Longitudinais Desenho de Estudos Longitudinais

Análise de Dados Longitudinais Desenho de Estudos Longitudinais 1/40 Análise de Dados Longitudinais Desenho de Estudos Longitudinais Enrico A. Colosimo-UFMG www.est.ufmg.br/ enricoc 2/40 Estudo Científico Pergunta Desenho Estudo Validade externa Validade interna(confundimento,

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. RESOLUÇÃO No , DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. RESOLUÇÃO No , DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO No- 1.957, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010 O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, alterada pela

Leia mais

Probabilidades em Biomedicina: Uma Aplicação da Regra de Bayes

Probabilidades em Biomedicina: Uma Aplicação da Regra de Bayes Probabilidades em Biomedicina: Uma Aplicação da Regra de Bayes Introdução Os seguintes parágrafos foram retirados do artigo Uncertainty and Decisions in Medical Informatics, de P. Szolovitz, publicado

Leia mais

Introdução Descrição da condição

Introdução Descrição da condição Introdução Descrição da condição Diabetes mellitus: desordem metabólica resultante de defeito na secreção e\ou ação do hormônio insulina. Consequência primária: hiperglicemia. Crônica: diagnóstico de diabetes.

Leia mais

ALERGIA x INTOLERÂNCIA. Mariele Morandin Lopes Ana Paula Moschione Castro

ALERGIA x INTOLERÂNCIA. Mariele Morandin Lopes Ana Paula Moschione Castro ALERGIA x INTOLERÂNCIA Mariele Morandin Lopes Ana Paula Moschione Castro Definição de alergia alimentar Doença consequente a uma resposta imunológica anômala, que ocorre após a ingestão e/ou contato com

Leia mais