Nossos encontros AULÃO

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1 Nossos encontros AULÃO 1

2 Materiais da aula 2

3 Critérios AV I: Redação

4 Critérios AV I: Redação Serão descontados pontos da redação ou até pode ser zerada ou anulada: 1) Erros de português; 2) Fuga total ao tema; 3) Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa (Introdução, desenvolvimento e conclusão em parágrafos separados); 4) Texto com apenas até 12 linhas; 5) Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação ou parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto; 6) Desrespeito aos direitos humanos; 7) Redação em branco, mesmo com texto apenas em rascunho; 8) Cópia do texto motivador sem as devidas citações e referências; 9) Falta de Coesão e Coerência textual

5 Atividade extra: Textos complementares: leia os 02 textos na trilha de aprendizagem do AVA: Unidade III - A Evolução do Sistema Tributário, que complementa as informações contidas no Caderno de Estudos. Sugerimos ainda a leitura do artigo que trata sobre a alta carga tributária aplicada no Brasil e a baixa aplicação desses recursos para a população. Redação mínimo 25 linhas, sem cópia literal com citações e referência 5

6 Atividade extra: Textos complementares: OBS: Não serão aceitos textos de alunos que não comparecerem ao primeiro encontro! 6

7 PAPER E SOCIALIZAÇÃO

8 Calendário Acadêmico: 09 / 02 Apresentação e Orientação da Prática 16 / 03 Orientação da Prática: Entrega do plano de desenvolvimento da Prática 13 / 04 Orientação da Prática - Entrega da primeira versão do Paper ao Tutor Externo. 18 / 05 Orientação da Prática - Devolutiva da primeira versão do Paper pelo Tutor Externo. 08 / 06 Entrega do Paper da Prática 08 a 15 / 06 Seminário de Socialização das Práticas - Período de Socialização. 29 / 06 Quarto Encontro Presencial (Logística) 06 a 19 / 07 Recesso Escolar 8

9 Temas Paper: Os impactos de um planejamento tributário (ou a falta dele) para os resultados da empresa Quais elementos da Gestão de Custos Logísticos tornam-se diferencial competitivo nas empresas Como a Gestão de Marketing atrelada à Gestão de Pessoas podem gerar resultados positivos para uma empresa? A influência das estratégias do Mix de Marketing na Gestão de Custos de uma empresa 9

10 Socialização: DESAFIO: A socialização deverá ser da turma inteira em formato de seminário 03 empresários de Feira de Santana (ou região) deverão apresentar (40 min) A turma deverá se dividir em: Divulgação do evento (convidar outros alunos) Meta 80 participantes Orador da turma Busca de patrocínios para eventuais brindes Formalização junto à coordenação do polo para utilização do auditório Verificação de materiais necessários (data show, etc) Ornamentação e cenário da sala Relatório final 10

11 Socialização: DESAFIO: Temas para palestrantes: Gestão de Pessoas Marketing Gestão de Custo / Tributário 11

12 LEGISLAÇÃO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 12

13 Livros no Google: Guia valor econômico de tributos Por Daniela Christovão Livros no Google: Finanças corporativas: teoria e prática empresarial no Brasil Por Alexandre Galvão,Aureliano Angel Bressan,Breno De Campos

14 Livros no Google: Direito Tributário Negócios Por ERICO HACK Livros no Google: Legislação Tributária Por Solon Sehn).

15 LEGISLAÇÃO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Albert Einstein A coisa mais dura de entender no mundo é o Imposto de Renda. 15

16 FONTES DO DIREITO Fontes Principais Leis Constituição, Emendas Constitucionais, Leis Complementares, Leis Ordinárias, Medidas Provisórias, Leis Delegadas, Decretos Legislativos, Resoluções (do Senado) Tratados e convenções internacionais Fontes Secundárias Regulamentação Jurisprudências Usos e Costumes INOVAM NÃO INOVAM 16

17 ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E ADMINISTRATIVA DO BRASIL FEDERAÇÃO UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS DISTRITO FEDERAL REPÚBLICA Executivo Legislativo Judiciário Administração Descentralizada Tripartição dos Poderes 17

18 ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E ADMINISTRATIVA DO BRASIL Poder / UF UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS Executivo Presidente da República e Ministérios Governador e Secretarias Prefeito e Secretarias Legislativo Senado e Câmara dos Deputados Assembléia Legislativa Câmara de Vereadores Judiciário STF, STJ, Justiça do Trabalho, Justiças Eleitoral e Militar Tribunal de Justiça Juízes (comarcas/varas) Utilizam a estrutura do Judiciário dos Estados 18

19 CONCEITOS DE TRIBUTOS Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa e plenamente vinculada (CTN art. 3º) 19

20 CONCEITOS DE TRIBUTOS prestação pecuniária Os tributos em geral, pagos na forma e prazo normais da extinção da obrigação tributária, somente podem ser quitados em moeda corrente nacional. compulsória Seu pagamento é obrigatório, pelo poder coercitivo do Estado, e independente da vontade do contribuinte. 20

21 CONCEITOS DE TRIBUTOS que não constitua sanção por ato ilícito A obrigatoriedade do pagamento do tributo nasce de ato lícito. A multa por infração fiscal é considerada sanção pela prática de ato ilícito e, portanto, não é tributo. instituída em lei Os tributos somente podem ser instituídos ou alterados por meio de lei válida e eficaz. 21

22 CONCEITOS DE TRIBUTOS cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada Para efetuar a cobrança de tributos a administração pública deverá agir na forma e nos limites fixados em lei. 22

23 ESPÉCIES DE TRIBUTOS 23

24 ESPÉCIES DE TRIBUTOS Impostos Tributos não vinculados à atividade estatal, ou seja, são devidos independentemente de qualquer atividade estatal em relação ao contribuinte. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independentemente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte (CTN Art. 16). É de competência privativa, distribuída pela CF, isto é, exclusivamente da União ou dos Estados ou dos Municípios ou do Distrito Federal. Destina-se ao custeio de despesas gerais (correntes e de capital) Ex.: IPI, ICMS, IR etc. 24

25 ESPÉCIES DE TRIBUTOS Taxas Tributos vinculados à atividade estatal, devidos pelo exercício regular do poder de polícia ou pela utilização efetiva ou potencial de serviço público, específico e divisível, prestado ou colocado à disposição do contribuinte (CTN arts. 77 e 78). Poder de polícia = atividade pública que limita e disciplina direito, interesse ou liberdade a favor do interesse público, no que se refere a segurança, higiene, ordem, costumes etc. Não pode ter o mesmo fato gerador e nem a mesma base de cálculo do imposto. Ex.: TLIF Taxa de Licença de Instalação e Funcionamento (PMSP) 25

26 ESPÉCIES DE TRIBUTOS Contribuições de Melhoria Tributos vinculados à atividade estatal, devidos pela realização de obra pública da qual decorra valorização imobiliária, normalmente com base no rateio do custo total da obra entre os contribuintes beneficiados (CTN arts. 81 e 82). Na prática, raramente é cobrada ou o é de forma ilegal, devido às exigências do art. 82 do CTN (publicação prévia de memorial descritivo, orçamento da obra, delimitação da área etc.) Exemplo: pavimentação de ruas. Custo total = $ Área pavimentada = m² Rateio = $ / m² = $ 30/m² Área de 100 m² = $ 30/m² x 100 m²= $

27 ESPÉCIES DE TRIBUTOS Contribuições Especiais As contribuições especiais têm sido caracterizadas como uma nova espécie de tributos que engloba: Contribuições Sociais INSS, COFINS e CLS (CF art. 195) CIDE Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CF art. 149) Criada para ajustar a economia aos objetivos da política econômica. Ex. CIDE sobre combustíveis de derivados de petróleo (Lei /01) Contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas CRC, OAB, Crea etc. 27

28 ESPÉCIES DE TRIBUTOS Empréstimos Compulsórios Tributos que podem ser instituídos pela União (CF art. 148) exclusivamente para atender despesas extraordinárias (não previstas no orçamento) decorrentes de calamidade pública, guerra ou sua iminência e para investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional. Sua receita é vinculada à causa que fundamentou a sua instituição. Devem ser restituídos ao contribuinte, conforme as condições estipuladas na lei complementar que os instituíram. 28

29 TRIBUTOS DIRETOS E INDIRETOS Tributos Diretos Recaem sobre a pessoa (física e jurídica) Incidem sobre o patrimônio e a renda São de responsabilidade pessoal Ex.: IRPJ, IRPF, IPTU, ITR, IPVA etc. Tributos Indiretos Recaem sobre a produção e circulação de bens e serviços São repassados para os preços dos produtos e serviços O consumidor é o contribuinte de fato O produtor, vendedor ou prestador do serviço é o contribuinte de direito responsável pelo recolhimento do tributo Ex.: IPI, ICMS, ISS, COFINS etc. 29

30 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA UNIÃO (arts. 153 e 154 CF) ESTADOS E DISTRITO FEDERAL (art. 155 CF) MUNICÍPIOS (art. 156 CF) 30

31 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 31

32 LIMITES AO PODER DE TRIBUTAR O art. 150 da CF impõe limites ao poder do Estado em matéria tributária por meio do estabelecimento de princípios. Os princípios são os fundamentos do ordenamento jurídico e prevalecem sobre todas as demais normas. 32

33 PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS Legalidade Isonomia Irretroatividade Anterioridade Reserva de lei complementar Reserva de lei para renúncia fiscal Imunidade tributária 33

34 PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS Legalidade É vedado exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. Lei = fonte primária (e não decreto, portaria, instrução normativa etc.) O aumento de tributo pode se dar não apenas pelo aumento da alíquota, mas também pela ampliação da sua base de cálculo. 34

35 PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS Isonomia (ou igualdade) Obrigatoriedade do agente arrecadador de tratar igualmente os contribuintes que se encontrem em situação econômica (capacidade contributiva) equivalente. 35

36 PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS Irretroatividade É vedado cobrar tributos cujos fatos geradores tenham ocorrido antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. Objetiva preservar: o direito adquirido o ato jurídico perfeito a coisa julgada Exceção feita à lei penal, que retroage para beneficiar o réu (quando a lei anterior era mais severa). 36

37 PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS Anterioridade É vedado cobrar tributo no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Para ser cobrado num determinado exercício financeiro, a lei deverá ser promulgada até o final do exercício anterior. Exceções: Imposto de Importação, exportação, produtos industrializados e sobre operações financeiras. Contribuições sociais (90 dias) 37

38 PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS Reserva de Lei Complementar A CF reservou para a lei complementar o poder de dispor sobre normas gerais em matéria de legislação tributária, dentre as quais: definição de tributos e suas espécies fato gerador, base de cálculo e contribuinte obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributárias regular as limitações constitucionais ao poder de tributar A lei complementar em matéria de legislação tributária é o CTN - Código Tributário Nacional (Lei 5.172/66) com as alterações da LC 104/

39 PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS Reserva de Lei Específica para Renúncia Fiscal Renúncia fiscal = isenção, subsídio, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão. A renúncia fiscal somente pode ocorrer por lei dentro das competências do ente federativo (federal, estadual ou municipal). A LRF determina que, para cada renúncia de receita, deve haver outra fonte ou recurso que compense a perda de arrecadação. 39

40 PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS Imunidade Tributária É vedada a instituição de imposto: entre os entes federativos (reciprocidade) templos de qualquer culto patrimônio, renda ou serviços de partidos políticos, sindicatos, instituições de educação e assistência social sem fins lucrativos livros, jornais, periódicos e papel destinados à sua impressão Refere-se somente à espécie de tributo denominada imposto. 40

41 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA É o vínculo jurídico que une duas pessoas, uma chamada sujeito ativo (Fisco) e outra sujeito passivo (contribuinte), o qual, em vista de ter praticado um fato gerador tributário, deve pagar ao primeiro certa quantia em dinheiro (tributo). CASSONE (2001, P. 136) 41

42 HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA É a descrição que a lei faz de um fato tributário que, quando ocorrer, fará nascer a obrigação tributária (do sujeito passivo em relação ao sujeito ativo). A lei descreve um fato hipotético, mas a obrigação tributária nasce somente com a sua ocorrência. 42

43 ASPECTOS DA HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA 43

44 FATO GERADOR É o fato que gera a obrigação tributária. Refere-se à concretização da hipótese de incidência, conforme prevista na lei (subsunção). Deve ser definido em lei complementar. Exemplos: Prestar serviços (ISS) Fazer circular mercadorias (ICMS) Receber ou ser creditado renda (IR) 44

45 FATO GERADOR Instantâneo concretiza-se num único ato. Ex.: ITBI. Periódico concretiza-se em vários atos, mas são apurados num determinado período. Ex.: IPI, ICMS, PIS/COFINS. Complexivo quando resulta de uma série de operações para apuração da base de cálculo e do montante devido. Ex.: IRPF, IRPJ. Persistente é constante, permanente, sem prazo para conclusão. Ex.: IPTU, ITR, IPVA. 45

46 BASE DE CÁLCULO É o valor sobre o qual é aplicada a alíquota para apuração do montante de tributo a pagar. Deve ser definida em lei complementar. Sua alteração está sujeita aos princípios da legalidade, anterioridade e irretroatividade. Ex.: faturamento mensal (COFINS), lucro real ou presumido (IRPJ). 46

47 OBRIGAÇÃO E OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA Obrigação = relação jurídica que se estabelece entre um sujeito passivo (devedor) e sujeito ativo (credor), que passa a exigir uma prestação de caráter patrimonial (objeto), em virtude de uma causa que pode ser: a vontade das partes (ex voluntate) direito privado; ou a vontade da lei (ex lege) direito público. A OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA tem como causa a lei (ex lege), mas pode derivar de obrigações de direito privado (ex voluntate). 47

48 OBRIGAÇÃO DE DIREITO PRIVADO E DE DIREITO PÚBLICO Uma simples obrigação de direito privado pode gerar diferentes obrigações de direito público, como, por exemplo, numa venda de mercadoria a prazo: obrigação de direito privado sujeito ativo (vendedor/credor), sujeito passivo (comprador/devedor), pagamento do preço (objeto) e causa (vontade das partes) obrigações de direito público fato gerador do IPI (pela saída da mercadoria), do ICMS (pela circulação da mercadoria), do COFINS e do PIS (pelo faturamento). 48

49 OBRIGAÇÃO PRINCIPAL E ACESSÓRIA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL Tem como objeto o pagamento do tributo ou sanção (multa/juros). OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA Tem como objeto os deveres administrativos. Não importa em pagamento de tributo, mas o seu descumprimento pode gerar multas, que não são tributos, mas sim sanção pela prática de atos ilícito. Exemplos: inscrever-se no CNPJ, emitir notas fiscais, escriturar os livros fiscais e contábeis, preencher guias de recolhimento etc. 49

50 SUJEITO ATIVO É o credor da obrigação tributária. É sempre uma pessoa jurídica de direito público. Deve ter competência constitucional para instituir e cobrar o tributo objeto da obrigação tributária. Podem ser sujeitos ativos os entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e as suas autarquias (exemplo: INSS). 50

51 SUJEITO PASSIVO É o devedor da obrigação tributária. É sempre um particular (PF ou PJ). Caracteriza-se como: Contribuinte Responsável Substituto Tributário 51

52 CONTRIBUINTE RESPONSÁVEL SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO Contribuinte é o contribuinte de fato, isto é, que tem relação pessoal e direta com o fato gerador, independentemente de contratos particulares que repassam a obrigação para outros particulares. Ex.: repasse do IPTU para o locatário de imóveis. Responsável é o contribuinte de direito, isto é, eleito pela lei para responder pela obrigação tributária, em substituição ao contribuinte de fato, dada a maior complexidade para alcançá-lo. Ex.: IRRF, IPI, ICMS, INSS, ISS etc. Substituto Tributário é o contribuinte de direito responsável pelo pagamento do tributo cujo fato gerador deverá ocorrer posteriormente, porque é futuro e presumido num elo posterior da cadeia produtiva. Tem como objetivos: simplificar a fiscalização, antecipar receitas, evitar a sonegação fiscal. Ex.: tributos incidentes sobre o preço de automóveis, tintas e vernizes, produtos farmacêuticos, gasolina etc. 52

53 SUJEIÇÃO PASSIVA INDIRETA Solidariedade são solidários em relação à obrigação tributária os sócios e as sociedades resultantes de fusões, cisões, incorporações, transformações etc. Responsabilidade Tributária: dos sucessores adquirentes (inter vivos), herdeiros (causa mortis), fusão/cisão/ incorporação/transformação de sociedades etc. de terceiros incapazes (tutor, curador, pais e responsáveis), administradores de bens de terceiros, inventariantes, síndicos (falência), diretores, gerentes e representantes legais de pessoas jurídicas de direito privado. por infrações fiscais criminais ou não criminais. 53

54 RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES FISCAIS De natureza não criminal A responsabilidade por débitos fiscais legais, oriundos de atrasos de pagamento de tributos declarados ou erros não intencionais, é transferível nos casos previstos em lei (arts. 128 a 135 do CTN). De natureza criminal Por outro lado, a responsabilidade tributária torna-se pessoal e intransferível quando provada a intenção do contribuinte em omitir ou diminuir pagamentos de tributos, valendose se subterfúgios que modifiquem a veracidade dos fatos. 54

55 CRIMES TRIBUTÁRIOS 55

56 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS ESTRANGEIROS OU II - IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO Fato gerador quando da entrada de produtos estrangeiros no território nacional; Contribuinte é o importador, ou quem a ele a lei equiparar. Em alguns casos, o contribuinte é o arrematador (leilão); Alíquota utilizada, depende de ato infralegal, ou seja decreto presidencial, pois sendo extrafiscal, não esta dentro do principio da anterioridade/noventena (art. 150, 1o. da CF/88); Base de cálculo esta ligada exclusivamente a alíquota a ser utilizada; Função do imposto é econômica ou regulatória. Por essa razão, a Constituição previu que este imposto não precisa obedecer o princípio da anterioridade (art. 150, 1º da CF). 56

57 IMPOSTO SOBRE A EXPORTAÇÃO ART. 23 A 28 DO CTN Contribuinte do imposto é o exportador ou quem a lei a ele equiparar; Fato gerador a saída destes do território nacional; Base de cálculo do imposto é: I quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência; Alíquotas podem ser ajustadas para atender aos objetivos da política cambial e do comercio exterior; Não se sujeita ao princípio da anterioridade, podendo ser alterado no mesmo exercício financeiro (art. 153, 1o. da CF). 57

58 IRPJ IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS Conceito de rendas e proventos esta fortemente associado a existência de majoração patrimonial; Contribuintes pessoa jurídica ficção jurídica empresas e entidades de forma geral; Fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda e de proventos de qualquer natureza (geral); Exercício social espaço de tempo no final do qual as empresas são obrigadas a apurar seus resultados. 58

59 CONCEITUAÇÃO DE RENDA Renda é o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; Proventos são os acréscimos patrimoniais não compreendidos no conceito de renda. 59

60 IRPJ - MODALIDADES DE TRIBUTAÇÃO Lucro real é o lucro líquido do período apurado na escrituração contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações em caráter extracontábil; Lucro presumido é uma forma simplificada de apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL; Lucro arbitrado é um recurso utilizado pelas autoridades fiscais em casos especiais, mas também pode ser uma opção do contribuinte (não muito comum); SIMPLES Nacional forma de tributação para beneficiar as micro e pequenas empresas. 60

61 IRPJ - alíquotas Alíquota normal 15% sobre base de cálculo ou lucro real; Alíquota adicional 10% sobre parcela da base de cálculo que exceder R$ ,00 por mês; Deduções poderão ser considerados: os incentivos fiscais; o IR pago ou retido na fonte sobre receitas computadas na base de cálculo; o saldo de imposto pago a maior ou indevidamente em períodos anteriores. 61

62 IRPF IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS FÍSICAS Contribuintes pessoa natural; Fato gerador aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de rendas e proventos de qualquer natureza; Base de cálculo complexa, podendo ser apurada mediante declaração de ajuste anual completa ou simplificada; Alíquotas progressivas: Tipos de rendimentos: Rendimentos tributáveis; Rendimentos isentos e não tributáveis; Rendimentos com tributação exclusivamente na fonte. 62

63 IPI IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS Incide sobre os produtos industrializados nacionais e estrangeiros; Fatos geradores saídas de produtos industrializados dos estabelecimentos industriais ou equiparados a industriais e o desembaraço aduaneiro de produtos importados; Princípios: Não-cumulatividade gera créditos fiscais para algumas classes de contribuintes; Seletividade alíquotas são diferenciadas por produtos; 63

64 IPI IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS RIPI regulamento do IPI Decreto nº 2.537/98, art. 4.º, define industrialização; Industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação, a finalidade ou o aperfeiçoamento do produto para consumo, tais como: Transformação; Beneficiamento; Montagem; Acondicionamento ou recondicionamento; Renovação ou restauração. 64

65 IPI IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS Alíquotas são variáveis e seguem classificação dos produtos da tabela de incidência do IPI TIPI ( ), podendo ser ad valorem e ad rem ou específica; Base de cálculo: Produto nacional preço da operação na saída dos produtos; Produto importado será a base de cálculo dos impostos aduaneiros, acrescidos desses tributos e dos encargos cambiais pagos pelo importador; Registros fiscais: Livro de entradas; Livro de saídas; Livro de apuração do IPI; Livro de controle da produção e estoque. 65

66 CSLL CONTRIBUIÇÃO SOCIAL LÍQUIDO SOBRE O LUCRO Conceito é uma contribuição de competência da União, sendo uma das fontes de recursos para atender o programa de seguridade social; Fato gerador é a obtenção de lucro no exercício (base positiva ou negativa); Base de cálculo no lucro real, é o resultado apurado na contabilidade, ajustado pelas adições, exclusões e compensações; no lucro presumido e arbitrado é calculada conforme tabelas para apuração da base de cálculo; Alíquotas: 9% sobre a base de cálculo das pessoas jurídicas em geral; 15% para as instituições financeiras e assemelhadas. 66

67 CIDE CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO (LEI Nº /01) Incide sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível; Produto da arrecadação da Cide será destinada, na forma da lei orçamentária, ao: I - pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, de gás natural e seus derivados e de derivados de petróleo; II - financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; III - financiamento de programas de infra-estrutura de transportes; Recursos serão distribuídos pela União aos Estados e ao Distrito Federal, trimestralmente; 67

68 IOF Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários (Lei nº 8.894/94) São contribuintes do imposto: tomadores de crédito; adquirentes de títulos e valores mobiliários e titulares de aplicações financeiras; instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Alíquotas alteradas pelo Decreto nº 6.339/2008 Exemplo mutuário pessoa física: 0,0082%; 68

69 ITR IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (LEI Nº /96) Fato gerador ocorre quando há o domínio útil ou a posse do imóvel, localizado fora do perímetro urbano do município; Contribuintes do imposto podem ser o proprietário do imóvel, ou titular do seu domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título; Alíquota utilizada varia com a área da propriedade e seu grau de utilização. A base de cálculo é o valor da terra sem qualquer tipo de benfeitoria ou beneficiamento (inclusive plantações): ou seja, é o valor da terra nua; Utilizado como direcionador de política pública - o ITR passou a ser muito maior para propriedades nãoprodutivas. Essa medida ajudou a acabar com o latifúndio improdutivo" (grandes propriedades que nada produziam, e serviam como reserva financeira ou para especulação). 69

70 CONTRIBUIÇÃO PARA PIS/PASEP PIS contribuição para o Programa de Integração Social funcionários das empresas do setor privado; PASEP contribuição para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público servidores do setor público; Contribuintes pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pelo RIR, entidades sem fins lucrativos constantes no art. 13 da MP n.º e pessoas jurídicas de direito público; Modalidade de contribuição e alíquotas: PIS/PASEP sobre faturamento mensal 0,65%; PIS/PASEP sobre folha de pagamento 1,0%; PIS/PASEP sobre valor mensal das receitas correntes arrecadadas e das transferências correntes e de capital recebidas 1,0% 70

71 PIS Receitas da venda de bens e serviços Podendo deduzir os créditos: Bens adquiridos para revenda; Bens e serviços utilizados com insumos na fabricação de produtos destinados à venda ou à prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes; Aluguéis de prédios máquinas e equipamentos pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa; Encargos de depreciação de máquinas e equipamentos adquiridos para utilização na fabricação de produtos destinados à venda, e a outros bens incorporados ao ativo imobilizado ( ); Encargos de amortização de edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros; Bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado o faturamento de meses anteriores; Estoques de abertura em 01/12/02 ou no primeiro dia do mês em que a empresa passar ao lucro real, a razão de 1/12 avos ao mês. 71

72 COFINS CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE FATURAMENTO Conceito na realidade é também uma contribuição social para financiamento da seguridade social, incidindo sobre o faturamento mensal das pessoas jurídicas ou a elas equiparadas (antigo FINSOCIAL); Contribuintes pessoas jurídicas em geral e outras a elas equiparadas pelo RIR, excluindo entidades beneficentes de assistência social, associações sem fins lucrativos, sindicatos, federações, órgãos de classes e cooperativas; Base de cálculo o faturamento mensal, excluindo IPI e ICMS cobrado pelo substituto, vendas canceladas, devoluções, descontos incondicionais, exportações, devendo-se adicionar as receitas financeiras na base de cálculo; Alíquota 3,0%; 72

73 ICMS IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS Incide sobre circulação de mercadorias ou prestação de determinados serviços, entradas de mercadorias importadas e fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias em restaurantes, bares e similares; Base de cálculo de modo geral é o valor da operação incluindo importâncias acessórias (fretes e seguros), excluídos os descontos incondicionais; Princípios: Não-cumulatividade aproveitamento de créditos fiscais; Seletividade obrigatório); alíquotas diferenciadas por produto / serviço (não 73

74 ICMS IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS Contribuinte, responsável ou substituto tributário é quem deve recolher o imposto; responsável é definido por lei; no caso do substituto, é aquele obrigado a calcular, cobrar e recolher o imposto que será devido nas operações seguintes; Alíquotas podem ser: Estaduais ou internas 7% - 12% - 18% - 25%; Interestaduais ou externas 7% - 12% - 25%; Escrita fiscal: Registro de entradas; Registro de saídas; Registro de apuração do ICMS; GIA de apuração. 74

75 IPVA IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES Competência dos Estados e do Distrito Federal; Instituído em substituição à antiga Taxa Rodoviária Única TRU; Alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal, com base no art. Art. 155, inciso III, parágrafo 6º da CF; Poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização; Fato gerador propriedade de veículo automotor de qualquer espécie: automóveis, ônibus, microônibus, caminhões, motocicletas, ciclomotores, tratores, jet-skis, barcos, lanchas, aviões de esporte e lazer. 75

76 IPVA IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES Base de cálculo: valor venal do veículo é obtido a partir de preços médios de mercado vigentes no mês de setembro do ano imediatamente anterior para vigorar no exercício seguinte, apurados nas diversas fontes disponíveis (jornais, revistas especializadas, concessionárias, fabricantes, etc); veículo novo a base de cálculo será o valor total constante da Nota Fiscal de aquisição; veículo importado diretamente do exterior pelo consumidor final a base de cálculo do imposto será o valor constante do documento de importação, acrescido dos valores dos tributos e quaisquer despesas aduaneiras devidos pela importação, ainda que não recolhidos pelo importador. 76

77 IPVA IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES Arrecadação: 50% constituem receita do Estado; 50% constituem receita do Município onde estiver licenciado o veículo; Além do IPVA, são cobrados na guia de recolhimento o seguro obrigatório, as taxas do DETRAN e a tarifa de serviço devida à instituição bancária arrecadadora. 77

78 IPTU IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA Compete aos municípios e ao Distrito Federal; Incide sobre a propriedade imobiliária; Conceito abrange terrenos urbanos mesmo sem edificações; Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título. (art. 34 CTN); Base de cálculo valor venal do imóvel. (art. 33 CTN); 78

79 IPTU IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA Valor venal x valor de mercado: Valor venal deve ser entendido como valor de venda em dinheiro à vista, ou como valor de liquidação forçada; Valor de mercado o quantum é ditado pela negociação, aceitação de parte do preço em outros bens, entre outros artifícios. Valor venal de um imóvel pode chegar a menos de 50% de seu valor de mercado. Alíquota é estabelecida pelo legislador municipal, variando conforme o município. 79

80 IPTU IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA Áreas urbanas: Áreas urbanas ou urbanizáveis definidas em Lei Municipal com pelo menos dois tipos de melhoramentos indicados no Parágrafo 1º art. 32 do CTN: calçamento com canalização de águas pluviais; abastecimento de água; sistema de esgoto; rede de iluminação pública com ou sem posteamento; escola primária ou posto de saúde (distância máxima de 3 Km. 80

81 ISSQN OU ISS IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA Incide sobre serviços prestados pelas empresas (PJ) ou profissionais autônomos (PF), no município da sede/domicilio, exceção construção e algumas atividades; Base de cálculo é o preço do serviço; Documento hábil nota fiscal de prestação de serviços; Alíquotas de 2% a 5%; Registro Livro de notas fiscais de serviços prestados; Recolhimento contribuinte ou responsável. 81

82 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Conceito Regime obriga contribuinte a pagar não apenas o imposto referente a operação própria, mas também o relativo a(s) operação(ões) posteriores; Lei altera responsabilidade pelo cumprimento da obrigação tributária, passando para terceiro, que nào praticou diretamente o fato gerador, porém tem ligação indireta com quem irá praticá-lo. 82

83 DISPOSITIVO LEGAL SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Constituição Federal art o. lei poderá atribuir a sujeito passivo da obrigaçào tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. CF art o., XII, b cabe a lei complementar dispor sobre substituição tributária do ICMS; Lei Complementar no. 87 de , art. 9o. regime de substituição tributária em operações interestaduais necessita de acordo específico celebrado pelos estados interessados; Convênio ICMS no. 81 de disciplina normas gerais a serem observadas na substituição tributária interestadual; Batalhas judiciais resultado já reconheceu a constitucionalidade. 83

84 TIPOS DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Lei Complementar no. 87/96 (Lei Kandir) unidades federadas são competentes para atribuir ao contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido nas operações ou prestações, sejam: antecedentes, concomitantes ou subsequentes: Para trás lei atribui a determinado contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do ICMS em relação às operações anteriores DIFERIMENTO; Concomitante responsabilidade pelo pagamento do ICMS é atribuida a outro contribuinte, e não àquele que realiza a operação/prestação, concomitante à ocorrência do fato gerador serviços de transporte; Para frente sujeito passivo recolhe os dois impostos devido pelas operaçòes próprias e devido pelas operações subsequentes ANTERIORES A OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR. 84

85 CONTRIBUINTE SUBSTITUTO E CONTRIBUINTE SUBSTITUIDO 85

86 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA X SUJEIÇÃO PASSIVA Substituição tributária reveste-se de sujeição passiva; Responsabilidade pelo cumprimento da obrigação principal (pagamento) e das obrigações acessórias (escrituração dos livros fiscais, emissão de documentos fiscais etc) não é do contribuinte, e sim do substituto; CTN art. 128 sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a esta em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. 86

87 OBJETIVO DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Objetivo visa facilitar e tornar mais eficiente a arrecadação do ICMS, tornando mais simples e eficaz o controle da fiscalização; Considerando cadeia econômica é composta por sucessivas operações relativas à circulação de mercadorias, ficando somente na primeira delas o contribuinte obrigado ao recolhimento por todas as operações posteriores; Instituto surgiu devido desigualdade quantitativa entre revendedores e fabricantes de determinadas mercadorias: cigarros, refrigerantes, sorvetes, veículos etc. 87

88 GESTÃO TRIBUTÁRIA Solucionar questões complexas ou controvertidas na dinâmica dos impostos, esclarecer questões tributárias resultantes de lacunas ou obscuridade na lei ou regulamento fiscal. (Humberto B. Borges) 88

89 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Escolha de alternativas de ações ou omissões lícitas e sempre anteriores à ocorrências dos fatos geradores. (Mário Shingaki) 89

90 GESTÃO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 90

91 GESTÃO TRIBUTÁRIA X PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO cada homem tem o direito de, se possível, organizar seus assuntos (negócios), de tal modo que o imposto incidente em conformidade com as respectivas leis seja menor do que seria de outra forma (...) (...) se ele conseguir ajustá-los para obter esse resultado, não poderá ser compelido a pagar imposto maior, mesmo se a capacidade inventiva não agradar os fiscais da receita ou aos seus colegas contribuintes. LORD TOMLIM INGLATERRA

92 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Estrita legalidade; Caráter preventivo antes do fato gerador; Propósito do negócio? Não há fórmula pronta. 92

93 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Finalidades: Evitar a incidência do fato gerador; Reduzir o montante do tributo, sua alíquota ou base de cálculo; Retardar o pagamento do tributo sem ocorrência da multa. 93

94 RESPONSÁVEL PELA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL E FISCAL Profissionais da área contábil e tributária precisam conhecer com profundidade a legislação tributária, devido às suas responsabilidades quanto à eficácia e eficiência na gestão; Responsabilidade civil e criminal podem ser condenados por prejuízos causados à empresa, bem como por crimes contra a ordem tributária, por dolo (CC arts e 1.179). 94

95 TOMADA DE DECISÃO Análises: Quantitativa; Qualitativa; Dados parâmetros para orientar decisões; Função estratégica da tomada de decisão. 95

96 MODALIDADES ATUAIS DE TRIBUTAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA Resultado das Empresas Lucro arbitrado Lucro presumido Lucro real Regime de apuração Anual ou ou proporcional Trimestral Lucro real trimestral Lucro real anual Pagamento definitivo com base na na receita bruta ou ou critério alternativo Pagamento definitivo com base na na receita bruta Pagamento definitivo com base no lucro real trimestral Pagamento com base na receita bruta mensal e ajuste pelo real acumulado mensalmente e ajuste na DIRPJ anual Regime de pagamento 96

97 GESTÃO TRIBUTÁRIA Estrutura departamental multidisciplinar envolvendo produção, compras, vendas, contabilidade, finanças, controladoria e jurídica (comitê fiscal); Grupos de discussão importante participar de grupos externos, principalmente no caso de contenciosos; Consultores externos importantes para discussão de casos ou até mesmo para suprir estrutura. 97

98 GESTÃO TRIBUTÁRIA Relacionamento com a gestão de produção: Opção fabricar internamente ou terceirizar; Local onde se estabelecer para produzir; Venda de determinada linha de produção. 98

99 GESTÃO TRIBUTÁRIA Relacionamento com a gestão de compras: Opção comprar simplesmente ou encomendar produção entregando matérias-primas; Local onde comprar, diferentes estados ou países, ou até regiões; Compra definitiva ou consignação. 99

100 GESTÃO TRIBUTÁRIA Relacionamento com a gestão de vendas: Opção venda direta da fábrica, através de distribuidores ou ainda por rede varejista; Local onde vender, mercado interno ou externo, para outros estados ou regiões incentivadas; Venda separação de mercadorias e produtos de serviços, vendas definitivas ou entrega em consignação. 100

101 GESTÃO TRIBUTÁRIA Relacionamento com a gestão contábil, financeira e controladoria: Opção analisar e custear as várias alternativas; Local analisar logística e fluxo financeiro correspondente; Riscos analisar e avaliar, inclusive quantificando os riscos envolvidos para empresa; Contabilização correta dos procedimentos adotados. 101

102 GESTÃO TRIBUTÁRIA Relacionamento com a gestão jurídica: Opção utilização de departamento próprio ou consultoria especializada; Local estudo e análise da legislação dos locais alternativos; Risco orientação correta para que se mantenha no campo da elisão, não ingressando no campo da evasão. 102

103 PLANEJAMENTO E GESTÃO TRIBUTÁRIA Conceito forma lícita de reduzir a carga fiscal, exigindo alta dose de conhecimento técnico para as decisões estratégicas no ambiente corporativo; Oportunidade de dar enormes contribuições à alta direção da empresa; Redução de custos racionalizando os custos tributários da empresa; Elisão planejamento tributário entre opções lícitas; Evasão sonegação, crime contra ordem tributária. 103

104 A ELISÃO FISCAL PODE SER... Em decorrência do texto legal; Ex.: incentivos fiscais Resultante de lacunas e brechas legais. Utilizando elementos que a lei não proíba 104

105 NORMA ANTI-ELISIVA Alcance: Atinge atos praticados com simulação ou fraude, ou que se prestem a ocultar fato gerador já ocorrido, já punidos pela legislação anterior; Não atinge operações praticadas em observância à estrita legalidade. 105

106 INCENTIVOS FISCAIS Tributos são instituídos para serem arrecadados; Estado pode abrir mão de parte da arrecadação, visando incentivar determinadas atividades ou regiões (renuncia fiscal); Extrafiscalidade utilização da tributação com fins diversos de arrecadação; Exemplos zona franca de Manaus, isenções para exportações, sociedades sem fins lucrativos etc. 106

107 GESTÃO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Quem sabe mais, paga menos. 107

108 vital.souza@admvital.com 108

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