IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO

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1 IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO Morgan preocupa-se em caracterizar as principais metáforas que podem ser utilizadas para entender os processos organizacionais, enfatizando que é necessário lançar mão de várias delas e não de uma única para melhorar nossa habilidade compreensiva de ler e interpretar os diferentes aspectos que coexistem e se complementam dentro da realidade organizacional, por mais paradoxal que esta possa parecer GARETH MORGAN O QUE É UMA METÁFORA???????????? É substituir a significação natural de uma palavra por outra significação com a qual tem certa relação ou semelhança. MÁQUINAS A relação e a semelhança estão na nossa percepção e interpretação. Através da percepção que temos e da interpretação que damos, obtemos uma representação, ou seja, uma imagem. 1

2 1 AS MÁQUINAS Se pensamos na organização como uma máquina, a tendência é administrá-la como se fosse um grupo de engrenagens que se interligam, tendo cada uma seu papel definido. 1 a organização burocrática 2 a organização mecanicista 3 a teoria clássica 4 a administração científica O enfoque mecanicista funciona nas mesmas condições em que as máquinas operam bem, ou seja: quando existe uma tarefa contínua a ser desempenhada quando o ambiente é suficientemente estável para assegurar que os produtos oferecidos sejam apropriados quando se quer produzir sempre exatamente o mesmo produto quando a precisão é a meta quando as partes humanas da máquina são submissas e comportam-se como foi planejado que o façam 1 criar formas organizacionais que tenham grande dificuldade em se adaptar a circunstâncias de mudanças 2 desembocar num tipo de burocracia sem significado e indesejável 3 ter conseqüências imprevisíveis e indesejáveis à medida que os interesses daqueles que trabalham na organização ganhem precedência sobre os objetivos que foram planejados para serem atingidos pela organização 4 ter um efeito desumanizante sobre os empregados, especialmente sobre aqueles posicionados em níveis mais baixos da hierarquia organizacional ORGANISMOS 2

3 2 AS ORGANISMOS O foco aqui é compreender e administrar as necessidades organizacionais e as relações com o ambiente. Qual a capacidade organizacional em adaptar-se às mutações do ambiente? 1 as necessidades organizacionais 2 as organizações vistas como sistemas abertos - biologia 3 Tipos de organizações Mintzberg da burocracia a adhocracia/inovação 5 saúde organizacional e DO 6 Seleção natural ecologia das organizações (teoria da evolução de Charles Darwin) 1 considerar as organizações como sistemas abertos que são mais bem compreendidos como processos contínuos em lugar de coleções de partes 2 a administração das organizações com freqüência pode ser melhorada por meio da atenção sistemática das necessidades que precisam ser satisfeitas, caso a organização deva sobreviver 3 ao identificar diferentes espécies de organizações, fica-se alertado para o fato de que na organização sempre se tem um conjunto de opções 4 põe em evidência a virtude de formas orgânicas de organização no processo de inovação 5 contribuição à teoria e prática do DO, especialmente através do enfoque contingencial 6 Orienta sobre ecologia e relacionamentos organizacionais 1 se é levado a ver as organizações e seus ambientes de maneira muito distante do concreto 2 permanece na suposição da unidade funcional 3 o perigo da metáfora transformar-se em uma ideologia CÉREBROS 3

4 3 - AS CÉREBROS A metáfora chama a atenção para a importância do processamento de informações, aprendizagem e inteligência. 1 as imagens do cérebro 2 organizações como cérebros processadores de informações processamento de informações, tomada de decisões e planejamento organizacional; cibernética, aprendizagem e aprender a aprender 3 cérebros e organizações vistos como sistemas holográficos por exemplo: grupos autônomos de trabalho 1 sugere que as organizações inovadoras devam ser planejadas como sistemas de aprendizado que colocam ênfase especial em estar abertas à investigação e autocrítica 2 contribui para a compreensão de como a administração estratégica pode ser planejada para facilitar o aprender a aprender evitar elementos nocivos 3 oferece meios através dos quais se pode ir além da limitada racionalidade que caracteriza muitas organizações existência de outro lado da capacidade cognitiva além da racionalização: a holística, analógica, intuitiva, criativa 4 oferece meios de pensar sobre como o desenvolvimento na computação e outras tecnologias em microprocessamento podem ser usadas para facilitar novos estímulos de organização 1 Perigo de não se levar em conta importantes conflitos entre os requisitos da aprendizagem e autoorganização por um lado e das realidades de poder e controle por outro. CULTURA 2 qualquer movimento no sentido da auto-organização deve ser acompanhado por importantes mudanças de atitudes e valores ou as realidades do poder podem ser reforçadas pela inércia que vem de suposições e crenças existentes 4

5 4 AS CULTURAS A organização é um lugar onde residem idéias, valores normas, rituais e crenças que sustentam as organizações como realidades socialmente construídas. 1 cultura e organização: as organizações vistas como fenômeno cultural, a organização e o contexto cultural, culturas e subculturas das organizações 2 a criação da realidade organizacional: a cultura é obediência a regras ou representação; a organização é a representação de uma realidade compartilhada. 1 esta metáfora dirige a atenção para o significado simbólico da maioria dos aspectos racionais da vida organizacional 2 mostra que a organização repousa sobre sistemas de significados comuns, ou seja, esquemas representativos que criam e recriam aquele sentido 3 ajuda a reinterpretar a natureza e o significado das relações da organização com o ambiente 4 contribui para a compreensão da mudança organizacional 1 a tentativa de criar novas formas de consciência a respeito da organização pode levar ao surgimento de gurus, levando a arte da administração a ser um processo de controle ideológico 2 tender a ver a cultura como um conjunto de de variáveis distintas 3 as pessoas ignorarem o estágio em que ocorre a representação todos constroem ou representam realidades, mas não necessariamente sob circunstâncias de sua própria escolha SISTEMAS POLÍTICOS 5

6 5 AS SISTEMAS POLÍTICOS Diferentes conjuntos de interesses, conflitos e jogos de poder que moldam as atividades organizacionais. 1 as organizações como sistemas de governo autocracia, burocracia, tecnocracia, co-gestão, democracia representativa, democracia direta 2 organizações como sistemas de atividade política análise de interesses, compreensão do conflito, o uso do poder 3 administração de organizações pluralistas 1 ajuda a aceitar a realidade da política como um aspecto inevitável da vida organizacional 2 ajuda a arrasar o mito da racionalidade organizacional 3 ajuda a encontrar uma forma de suplantar as limitações da idéia de que as organizações são funcionalmente sistemas integrados 4 politiza a compreensão do comportamento humano nas organizações 5 encoraja a reconhecer as implicações sóciopolíticas dos diferentes tipos de organização e dos papéis que estas desempenham na sociedade 1 começar a ver política em todos lugares e intenções ocultas em toda parte 2 pode-se passar a insistir de modo exagerado sobre o poder e a importância do indivíduo, minimizando a dinâmica do sistema que determina aquilo que se torna político e como a política se manifesta PRISÕES PSÍQUICAS 6

7 6 - AS PRISÕES PSÍQUICAS As pessoas caem nas armadilhas de seus próprios pensamentos, idéias e crenças ou preocupações que se originam na dimensão inconsciente da mente. 1 a armadilha das formas assumidas de raciocínio 2 a organização e o inconsciente 1 apresenta um conjunto de perspectivas para a exploração do significado oculto dos nossos mundos tidos como verdadeiros 2 demonstra que o conhecimento das organizações tem sido racionalizado em excesso 3 chama a atenção para as bases éticas da organização quando reforça a visão de que a organização é humana no seu sentido mais completo 4 encoraja a reconhecer e lidar com as relações de poder que marcam o desempenho a vida organizacional evocação de arquétipos 5 identifica barreiras no caminho da inovação e da mudança 1 não aborda todos os processos ideológicos através dos quais criamos e sustentamos o significado 2 enfatiza o papel dos processos cognitivos em criar, manter e mudar as organizações e a sociedade 3 encoraja especulações e críticas utópicas 4 desperta o espectro de um mundo orwelliano tentar gerir a mente das pessoas ORGANIZAÇÕES COMO FLUXO E TRANSFORMAÇÃO 7

8 7 - AS FLUXO E TRANSFORMAÇÃO Compreender a lógica da mudança que dá forma à vida social. 1 aspectos implícitos e explícitos da organização David Bohm holomovimento o mundo é um momento dentro de um processo mais fundamental de mudança. Maturana e Varela - Autopoiésis (sistemas autoreprodutores, através de um sistema fechado de relações, pois os sistemas vivos são autônomos, circulares e auto-referentes, moldando seu próprio futuro como resultado das mudanças geradas internamente) 2 organizações como sistemas auto-reprodutores narcisismo, egocentrismo x sabedoria sistêmica 3 círculos em lugar de linhas a causalidade mútua 4 contradição e crise mudança dialética qualquer fenômeno implica e gera seu oposto 5 análise dialética como as sociedades e organizações mudam a si mesmas: três princípios da mudança dialética os processos de mudança auto-gerados, em que os fenômenos mudam a si próprios como resultado de tensões em face dos seus opostos; a mudança pode assumir um caráter de desenvolvimento onde cada negação rejeita uma forma anterior embora mantenha algo dessa forma anterior; os processos de mudança revolucionários fazem com que um tipo de organização dê lugar a outro 6 Viver a contradição e gerenciar o fluxo 1 esquadrinhar a natureza e a origem da mudança 2 considerar que muitos problemas sociais e organizacionais pouco provavelmente podem ser resolvidos em parte 1- as abordagens geradas são muito idealistas 2 uma completa compreensão da lógica da mudança depende de uma percepção tardia 8

9 INSTRUMENTOS DE DOMINAÇÃO 8 - AS ORGANIZAÇÃOES VISTAS COMO INSTRUMENTOS DE DOMINAÇÃO Os aspectos potencialmente exploradores da organização. 1 organizações como dominação 2 como as organização usam e exploram seus funcionários 3 organização, classe e controle 4 perigos, doenças ocupacionais e acidentes de trabalho 5 mania pelo trabalho, stress social e mental 6 política organizacional e organização radicalizada 7 - multinacionais e economia mundial 1 força o reconhecimento de que a dominação pode ser intrínseca à forma pela qual se organiza e não simplesmente um efeito colateral indesejado 2 mostra um caminho para a criação de uma teoria organizacional para os explorados 3 ajuda a apreciar os aspectos que alimentam este arcabouço radical de referência na prática 1 incita a idéia de conspiração das classes dominantes sobre as dominadas 2 perigo ao se afirmar uma equivalência entre dominação e organização, correndo-se o risco de não visualizar a possibilidade de formas de organização não dominante 3 inflama as chamas da estrutura radical de referência, aumentando as dificuldades dos gerentes em um mundo turbulento 9

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