Relatório de Análise Cyrela Brazil Realty

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1 Cyrela: Dificuldades do setor seguem pesando Revisamos nossos números para a Cyrela com base no modelo de Fluxo de Caixa Descontado e calculamos um preço justo de R$ 10,90 para ação o que representa uma valorização potencial de 4,9%. Nossa recomendação para a ação CYRE3 é de Venda. O cenário adverso que o setor imobiliário vem enfrentando nos últimos anos e as projeções ainda pessimistas para a economia brasileira em 2016 e 2017 que compreendem os principais pilares do setor taxa de juros, emprego e disponibilidade de crédito deverão continuar pesando sobre os negócios da Companhia nos próximos trimestres. A seguir destacamos os principais aspectos que vêm definindo o comportamento do setor imobiliário no Brasil nos últimos anos e seus impactos na empresa. A recessão instalada no país nos últimos anos pesou mais forte sobre o setor imobiliário que vinha de um ciclo de lançamentos e vendas e com grande número de obras em desenvolvimento. A desaceleração dos negócios expôs ainda mais as Companhias que vinham de um processo de alavancagem para suportar o avanço de suas obras. A situação atual do setor mostra um volume reduzido de lançamentos, estoques elevados de imóveis acabados e em produção, baixa velocidade de vendas e dificuldades de repasse dos clientes para os bancos diante das restrições de crédito. Do lado do comprador, além das elevadas taxas de juros praticadas no país, salvo aquelas aplicadas ao programa Minha Casa Minha Vida, o problema foi agravado pela piora no mercado de trabalho nos dois últimos anos e sem expectativa de retomada no médio prazo. A consequência imediata foi o aumento dos cancelamentos de contratos e distratos, diante da incapacidade de pagamento das parcelas. Com isso, os lançamentos passaram a ser mais seletivos e pontuais e as Companhias seguem priorizando a preservação do caixa e controle do endividamento. Neste contexto, a Cyrela mostrou uma redução expressiva nos números operacionais nos últimos anos, com reflexo nos seus resultados, principalmente no ano de 2015 e no 1T16. A Cyrela mostra uma redução contínua no número de canteiros de obras, lançamentos e vendas contratadas a partir de Em 2015, o reflexo foi ainda mais pesado e a receita líquida caiu para R$ 4,3 bilhões de R$ 5,8 bilhões em 2014 e no comparativo do 1º trimestre a queda foi de 21,7% passando de R$ 1,0 bilhão no 1T15 para R$ 811 milhões no 1T16. As demais principais contas de resultado (EBITDA e lucro líquido) também mostram queda nos mesmos períodos comparativos. As perspectivas para o setor seguem carregadas de incertezas no médio prazo e sua recuperação depende fundamentalmente de uma retomada do crescimento da economia, com níveis de taxas de juros aceitáveis e condições de crédito adequadas à capacidade de pagamento dos compradores. Neste contexto, acreditamos que a Cyrela continuará enfrentando as mesmas dificuldades e na expectativa de uma mudança na conjuntura a partir do ano de É importante lembrar que a velocidade de retomada dos negócios do setor deverá ser mais lenta pelo fato de envolver diferentes variáveis macroeconômicas. Desta forma optamos por adotar premissas conservadoras para o crescimento do setor e acreditamos que os resultados da Companhia deverão permanecer abaixo daqueles registrados em anos anteriores. Mario Roberto Mariante, CNPI* mmariante@plannercorretora.com.br Disclosure e certificação do analista estão localizados na última página deste relatório. Código CYRE3 Recomendação VENDA Cotação atual (R$) R$ /ação 10,39 Preço justo R$ /ação 10,90 Potencial % 4,9 Var. 52 sem. (Min/Max) Dados da Ação R$ /ação Total de ações milhões 381,0 Ações Ordinárias % 100,0 Free Float % 40,0 Vol. Méd, diário (1 mês) R$ milhões 25,14 Valor de Mercado R$ milhões Desempenho da Ação Dia Ano 52 Sem. CYRE3 1,0% 42,2% 12,7% Ibovespa 0,2% 28,2% 5,1% Cotação de 15/7/2016 Principais Múltiplos E 2016E P/L (x) 7,3 9,7 7,5 VE/EBITDA (x) 7,6 4,2 3,4 ROE (%) 8,9 5,9 7,1 Div. Liq./EBITDA (12m) (x) -2,0-4,6-2,6 Receita Líquida (R$ mm) Lucro Líquido (R$ mm) Margem EBITDA aj. (%) 17,3 13,0 17,1 Margem Líquida (%) 13,7 11,9 13,7 Payout (%) 25,0 25,0 25,0 Retorno Dividendo (%) 5,3 2,6 3,3 Cotação/VPA (x) 0,50 0,57 0,53 Fonte: Economatica. Projeções: Planner Corretora. Figura 1: Desempenho da ação em 12M CYRE3 Fonte: Economatica. 6,68-11,41 IBOV Página 1

2 Visão do Setor Imobiliário: O setor da construção civil conseguiu sustentar taxas de crescimento até o ano de 2013, quando os incentivos para a aquisição de imóveis principalmente pelo programa Minha Casa Minha Vida e o comportamento da economia ainda não haviam refletido os problemas que já se destacavam no país. Em 2014, ano de Copa de Mundo e eleições, já era esperado um desaquecimento do ritmo de atividade da economia, diante de um maior grau de incertezas que tomou conta dos brasileiros, somado aos escândalos na área da política, que ganharam proporções cada vez maiores desde então. Além de o setor imobiliário ter um ciclo muito longo, seu comportamento abrange uma série de variáveis que aumentam significativamente os riscos do negócio, tanto do lado do empreendedor quanto do lado do comprador. Esta característica do setor só veio trazer maior instabilidade para as incorporadoras, sobretudo àquelas que acumularam endividamento para o financiamento de lançamentos que já não tiveram o mesmo sucesso de vendas observado em anos anteriores. De uma maneira resumida podemos desenhar o comportamento do setor nos últimos anos da seguinte forma: Antes de 2010, anos de euforia com grande número de lançamentos imobiliários no país, incentivos via o Minha Casa Minha Vida, alta velocidade de vendas, acesso ao crédito através de bancos para incorporadoras e compradores; A partir de 2010, inicio dos sinais de enfraquecimento da economia e dos problemas do setor. Embora o número de unidades financiadas com recursos da caderneta de poupança tenha mantido ritmo de crescimento até 2014, este quadro não mostra exatamente a situação do setor. Neste período, as incorporadoras já haviam colocado o pé no freio na programação de lançamentos e passaram a cuidar da parte financeira que pressionava os resultados das companhias. Conforme já mencionamos, o setor imobiliário é altamente dependente de uma série de variáveis macroeconômicas que só pioraram nos últimos anos. O PIB brasileiro teve seu melhor momento no ano de 2010 e de lá para cá vem mostrando um desempenho que não sustenta as necessidades do país. Em 2015, o desempenho da economia foi desastroso, caindo 4,1% e neste ano a queda esperada é da ordem de 3,8%. Embora já fosse esperada uma desaceleração no ritmo da construção civil, por conta da piora da economia brasileira neste período, o impacto sobre o setor foi mais dramático em relação a outros segmentos da economia. A recessão instalada no país trouxe de volta o desemprego, a alta da inflação, taxas de juros ainda mais elevadas e restrição ao crédito, principalmente para a aquisição de imóveis. Outro importante canal de financiamento do setor a caderneta de poupança encerrou 2015 com captação líquida negativa de R$ 50,1 bilhões. A velocidade de vendas que era um ponto forte no período de euforia do setor, passou a ser mais um fator de preocupação num momento em que boa parte das incorporadoras acumulava endividamento bancário contraído para sustentar o ritmo de construção. A consequência de tudo isto foi uma perda da atratividade das empresas do setor na bolsa e piora significativa de seus resultados em Página 2

3 Neste ano, o setor segue convivendo com a necessidade de realização de estoques para garantir geração de caixa e cumprir o pagamento de suas dívidas. Desta forma, as companhias seguem medindo cautelosamente as oportunidades de lançamentos tanto no segmento residencial quanto no corporativo. O aumento no número de cancelamentos e distratos também contribuíram para um volume de lançamento muito baixo nos últimos períodos. Para este ano, não há uma expectativa de mudança importante neste cenário. O comprador segue retraído por conta das restrições ao crédito e pelas altas taxas de juros praticadas no mercado. O repasse dos clientes para os bancos também ficou limitado pela dificuldade de aprovação dos cadastros. Por outro lado, o custo financeiro nas incorporadoras é também muito pesado para o comprador seguir vinculado às empresas. Isto é o que tem levado a um aumento dos cancelamentos e distratos no setor. A recuperação do setor somente virá de forma mais consistente quando iniciar um processo de redução da taxa básica de juros (Selic) e a economia voltar a crescer, o que não está previsto para este ano. A projeção do PIB para 2016 é de queda de 3,8% e por ora não está sendo considerado o inicio da redução das taxas de juros no curto prazo. A confiança somente retomará quando as metas do governo se tornarem mais sólidas. Nos gráficos abaixo estão destacados o comportamento do PIB e da caderneta de poupança de 2010 a ,6% Desempenho do PIB do Brasil (%) 3,9% 2,7% 1,8% 0,1% 29,5 Caderneta de Poupança - Captação Líquida (R$ bi) 9,4 37,2 54,3 23,8-4,1% -50,1 A captação líquida segue negativa neste ano, acumulando R$ 31,9 bilhões até o mês de maio, com o saldo final reduzindo de R$ 507,7 bilhões em maio de 2015 para R$ 492,9 bilhões no final de maio/16. Diante da expectativa de aumento do desemprego no país e sem uma sinalização de recuo das taxas de juros, a tendência é de continuidade dos resgates na poupança até o final deste ano. Os gráficos a seguir evidenciam a forte retração sofrida pelo setor da construção civil, tomando como base as contratações de financiamentos realizadas com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo- SBPE, que em 2015 teve seu pior momento no período analisado. Página 3

4 Operações Contratadas com Recursos de Poupança SBPE Unidades Financiadas (milhares) Valores em R$ bilhões Construção 201,8 227,1 168,1 164,8 163,3 105,8 Aquisição 219,6 265,8 285,1 365,0 375,0 235,7 Total 421,4 492,9 453,2 529,8 538,3 341,5 Fonte: Abecip Construção 24,4 35,2 28,1 32,2 31,4 20,8 Aquisição 31,8 44,7 54,7 76,9 81,5 54,8 Total 56,2 79,9 82,8 109,2 112,9 75,6 Os dados divulgados para o período de janeiro a maio deste ano mostram que a situação segue ainda piorando com redução de 53,6% no número de unidades financiadas e menos 52,9% em valor, conforme tabela a seguir: Período Construção Aquisição Total Construção Aquisição Total Jan-Mai/ Jan-Mai/ Variaão -46,6% -56,0% -53,6% -53,8% -52,6% -52,9% Fonte: Abecip Unidades Financiadas Valores em R$ Milhões É importante ressaltar que parte dos recursos destinados ao financiamento imobiliário vai para a aquisição e reforma de imóveis usados, competindo com o mercado de imóveis novos (residenciais e comerciais). Cenário atual e Perspectivas para 2016 O cenário atual do setor imobiliário no Brasil não mostra sinais de uma retomada consistente dos negócios no médio prazo. São muitas as variáveis que necessitam de ajuste para que a retomada aconteça. Pelo contrário, teremos nos próximos meses três eventos que servirão para segurar ainda mais qualquer esboço de reação da economia no curto prazo que são: a) processo de impeachment da presidente Dilma, com votação marcada para o final e agosto podendo ainda ter sua decisão alongada; b) realização dos jogos olímpicos no Rio de Janeiro em agosto desviando a atenção de fatos importantes; c) as campanhas para a eleição de prefeitos em todo o Brasil. Diante deste quadro, seguimos com premissas conservadores em relação à economia brasileira e ao setor imobiliário. A administração da Cyrela acredita que apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor, consequência da recessão econômica no país, a empresa conseguirá superar estes obstáculos. Contudo, o cenário segue bastante adverso e deverá perdurar ainda por mais alguns trimestres. Além disso, a retomada dos negócios somente deverá acontecer a partir do momento em que os compradores e incorporadores enxergaram uma real recuperação da economia que terá que passar por uma redução das taxas de juros, ponto crucial para o desempenho do setor imobiliário. Considerando o atual nível de juros e com a taxa de desemprego ainda em ascensão as condições para a recuperação do setor seguem bastante limitadas. O setor ainda vem enfrentando um aumento no volume de distratos e cancelamentos de negócios o que contribui para piorar a situação das incorporadoras. Os repasses para os bancos seguem bastante restritos, uma vez que as análises de crédito ficaram ainda mais exigentes e seletivas. Com isso, diante das dificuldades para repassar os compradores para os bancos, as incorporadoras não conseguem recompor o caixa na velocidade desejada. Página 4

5 A questão do repasse dentro do setor ganhou uma proporção relevante e vem sendo objeto de um documento para regulamentar o procedimento de distratos com uma proposta de cobrança de multa nas operações, além de outras medidas. Diante deste quadro, o comprador segue retraído e o setor não tem forças para reagir. Além disso, o ano de 2016 acumula um grande volume de empreendimentos em fase de conclusão o que poderá agravar ainda mais esta situação, inibindo as intenções de lançamentos que passaram a ser mais seletivos com priorização de faixa de renda e pesquisa de aceitação do mercado. Acredita-se que nos próximos anos o volume de entregas e oferta deverá cair o que caracteriza um encolhimento dos negócios no setor, já observado nos últimos três anos. Desempenho Operacional: A seguir estão demonstrados três importantes indicadores do comportamento da Cyrela nos últimos 5 trimestres. A Companhia reduziu significativamente o número de canteiros de obras em andamento a partir do 1T15. Ao final do 1T16, havia 126 obras em andamento, seguindo o critério de canteiros ativos. Deste total, 63 eram de alto padrão e 63 no médio + MCMV, sendo a maioria dos projetos localizados no estado de São Paulo e 32 no Rio de Janeiro. No 1T16 foram entregues 19 empreendimentos (13 de alto-padrão), equivalentes a unidades e um VGV inicial de R$ 1,99 bilhão. Os empreendimentos de alto padrão responderam por 71,5% deste VGV. Comportamento de Desempenho entre o 1T15 e 1T Execução de Obras (N o de Canteiros) Cyrela - Velocidade de Vendas (VSO) em 12 meses 42,0% 38,1% 39,2% 33,1% 32,2% Evolução do Estoque (R$ milhões) Estoque Cyrela Total 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 A velocidade de vendas medida por períodos de 12 meses mostra uma redução expressiva no entre o 1T15 e o 1T16 passando de 42,0% para 32,2%. Mesmo com a redução do volume de lançamentos. A consequência é que, mesmo lançando menos empreendimentos, com a redução na velocidade de vendas o estoque de produtos segue elevado. É importante citar que o estoque de imóveis prontos tem margem inferior aos demais. Segundo a Companhia, o tempo de absorção do estoque acumulado é diferente nas principais regiões do Brasil. Tomando como base o estado de São Paulo, uma entrega leva um ano para venda e no Norte e Nordeste, este prazo é mais de duas vezes o de São Paulo. Vendas Contratadas: No 1T16, as vendas contratadas somaram unidades sendo 305 no segmento de alto padrão, números bem abaixo ao desempenho do 1T15, com queda de 20,1% no total vendido e de 59,0% nas unidades para a alta renda. No 1T16, as vendas contratadas somaram R$ 544 milhões contra R$ 723 milhões no 1T15, redução de 24,8% sendo que no alto Página 5

6 padrão a queda foi de 45,1%. Ou seja, o segmento de mercado mais relevante nos negócios da empresa foi o que apresentou maior queda no comparativo trimestral. A Cyrela refletiu nos seus números a derrocada do setor, como poder ser visto nos gráficos a seguir. A partir de 2010, o número de lançamentos caiu de 108 empreendimentos para apenas 37 no ano passado. A situação enfrentada pelo setor levou as incorporadoras a ficarem mais seletivas nos seus lançamentos já antevendo uma formação do elevado nível de estoques de imóveis concluídos e em desenvolvimento. Cyrela - Evolução dos Principais Números de 2010 a 2015 Cyrela - Número de Lançamentos Cyrela - VGV Total Lançado (R$ bi) 7,6 7,9 6,6 5,6 5,8 2,9 Cyrela - VGV Próprio Lançado (R$ bi) 6,3 6,0 4,6 4,9 3,9 2,4 Consequentemente o VGV (Valor Geral de Vendas) lançado também caiu substancialmente no ano de 2015, o pior desempenho desde Com base nos números do setor, acumulados até maio, e nos dados do 1T16 divulgados pela Companhia, a retomada da construção ainda não acontecerá neste ano. Segundo a administração da Cyrela, o ano de 2016 ainda será um grande desafio para os negócios. Enquanto o cenário macroeconômico não mostrar uma melhora, não há espaço para uma aposta mais firme das empresas para a realização de novos lançamentos, exceto aqueles com um maior grau de certeza de sucesso. Os lançamentos mais recentes têm sido voltados para as classes de média- alta e alta renda, que ainda proporcionam uma boa velocidade de venda e com menor dificuldade para o crédito. Cyrela - Desempenho de Vendas Contratadas e Unidades Lançadas e Vendidas ( ) Cyrela - Vendas Contratadas (R$ bi) Evolução de Unidades Lançadas x Vendidas (mil) 4,8 5,3 4,4 5,1 4,7 27,6 23,5 26,1 21,2 23,4 24,1 30,0 27,9 2,6 14,6 13,1 9,4 9,1 Unids. Lançadas Unids. Vendidas Como se observa, o setor da construção civil passou por um forte ajuste no volume de negócios (lançamentos e vendas) e consequentemente no faturamento e resultados. Outro ponto importante é o fato de que os preços dos imóveis - medidos pelo valor do metro quadrado - que chegaram a níveis elevados nas principais regiões vêm passando por um ajuste depois do agravamento da crise econômica. Algumas incorporadoras têm promovido feirões para a desova de estoques visando a recomposição de caixa, o que significa entregar uma parte da rentabilidade de seus negócios. Página 6

7 A Cyrela afirma que não vem adotando política de redução de preços em seus imóveis vendidos mas o carregamento de estoque tem um custo para as empresas, relacionado a impostos e taxas de condomínios, penalizando suas margens. Repasses: Os bancos estão cada vez mais seletivos e exigentes para aceitar o repasse de clientes (compradores de imóveis) e impondo níveis de taxas que impedem esta transferência das incorporadoras para os bancos. Sem a possiblidade do repasse o cliente permanece pagando taxas elevadas às incorporadoras que por sua vez ficam com restrição de caixa. Resumo dos Resultados: Os números da Cyrela nos últimos períodos evidenciam as dificuldades do setor imobiliário. A receita líquida caiu em média 2,4% no período de 2010 a 2015, sendo o pior período o ano de Mesmo assim a empresa conseguiu uma melhora na margem bruta no último ano, a partir de medidas de redução de custos operacionais e pelo fato de ter reduzido significativamente o número de lançamentos, reduzindo assim o peso de custos diretos à construção e também as despesas comerciais e administrativas. O aprofundamento da crise na economia brasileira atingiu fortemente os negócios do setor imobiliário que vinha numa curva crescente de lançamentos e ainda apostando numa continuidade dos negócios. No entanto, o fato de o setor ter um ciclo longo, o poder de reação a mudanças na economia é lento, e isto deverá continuar pesando sobre os números das incorporadoras nos próximos trimestres. O resultado líquido da Cyrela em 2015 foi o mais baixo desde 2010 e em 2016 deverá marcar mais uma redução, seguindo a tendência já mostrada no 1T16 e as perspectivas apresentadas para este segundo semestre. De acordo com a administração da Cyrela, as vendas já mostraram reação a partir de março, mas o cenário para os próximos trimestres é carregado de incertezas. Na mesma linha da receita, o EBITDA também caiu nos últimos anos, bem como o lucro líquido. - Resumo de Resultados R$ milhões Var. Méd. Pond. (%) 1T15 1T16 Var. % Receita Líquida , ,7 Lucro Bruto , ,8 Despesas Comerciais , ,8 Desps. Gerais e Administrativas , ,9 Resultado Financ. Líquido , ,7 Equiv. Patrimonial , ,7 Outras Rec. (Desps.) Operac , ,5 Resultado Operacional , ,4 EBITDA , ,6 Lucro Líquido , ,6 Margem Bruta (%) 31,4 28,3 32,3 32,7 32,1 34,6-34,9 34,8 - Margem EBITDA (%) 17,3 13,9 19,4 20,5 18,0 17,3-14,9 11,5 - Margem Líquida (%) 14,0 9,7 14,8 16,6 14,3 13,7-11,7 11,0 - Lucro por Ação (1) 1,42 1,23 1,60 1,74 1,69 1,19-0,27 0,16 - Geração (Queima) de Caixa (2) (1.124) (8) (13) - (1) Lucro por ação calculado excluindo as ações em tesouraria (2) Variação da dívida líquida desconsiderando distribuição de dividendos, recompra de ações e aquisição de participações societárias. No 1T16, a receita líquida registrou uma queda acentuada (21,7%) em relação ao mesmo período do ano passado, reflexo do menor volume de vendas, mesmo assim a margem bruta vem sendo mantida em razão da economia nos gastos com obras. Ou seja, menos lançamentos significam menos obras, portanto gastos reduzidos. A empresa afirma que segue buscando mais economias no custo de obras através de negociações de preços com fornecedores. Página 7

8 O EBITDA também refletiu a queda na receita líquida. O EBITDA e o lucro líquido caíram em relação ao 1T15 devido principalmente ao menor volume de receitas no período, por conta dos fatores já mencionados. Geração de Caixa: A queima de caixa reduziu de R$ 28 milhões no 4T15 para R$ 13 milhões no 1T16, mas segue refletindo a menor entrada de recursos com a queda de vendas e dificuldades para a assinatura de contratos de repasse. A geração de caixa vem caindo em razão da baixa entrada de recursos, devido principalmente à lentidão no repasse de clientes e o comportamento do caixa futuro dependerá da venda do estoque pronto. É importante mencionar que o estoque pronto possui margem inferior aos demais produtos. Comportamento de Contas a Receber: Considerando a totalidade dos contratos de venda assinados, a linha de Contas a Receber somava R$ 7,0 bilhões em 31 de março de 2016, sendo 5% menor que o montante registrado em 31 de dezembro de No balanço divulgado, este valor representa R$ 3,9 bilhões, sendo apropriado conforme o andamento de obra de cada projeto. Desse total, 19,8% refere-se a unidades entregues, e 80,2% a unidades em construção ou em processo de entrega. O prazo médio de realização do Contas a Receber é de cerca de 1,5 ano (18 meses). 4T15 4T14 4T13 Total de Recebíveis e Contas a Receber Líquido (R$ mi) Evolucão do Contas a Receber R$ milhões 4T12 4T13 4T14 4T15 Var. Méd. Pond. (%) 1T15 1T16 Var, % Unidades em construção (14,6) ,1 Unidades construídas (19,0) ,4 Total dos Recebíveis (15,3) ,4 Compromisso c/ custos orçados (uids vendidas) (16,2) ,0 Compromisso c/ custos orçados (Unids. em estoque) (9,4) ,8 Compromisso c/ custos orçados (unidss em estoque - fases lançadas) (14,4) ,9 Compromisso c/ custos orçados (unids em estoque - fases não lançadas) ,6 Contas a Receber Líquido (16,6) ,2 Unidades em construção 81,9% 84,4% 82,5% 84,1% - 84,2% 80,2% - Unidades construídas 18,1% 15,6% 17,5% 15,9% - 15,8% 19,8% - Fonte:Cyrela A tabela acima mostra uma redução expressiva no volume de negócios da Cyrela, que segue sem uma sinalização de recuperação firme no curto prazo, considerando que os lançamentos ainda ficarão restritos a oportunidades enxergadas pela empresa, já que o mercado não permite postura agressiva neste momento. Dados Projetados: 2016 a T Contas a Receber Líquido Total dos Recebíveis Cyrela - Demonstração de Resultados ( E) R$ milhões E 2017E 2018E Receita Líquida Lucro Bruto Receitas (Despesas) Operacionais (908) (830) (800) (739) (767) EBIT Depreciação e Amortização EBITDA Result. Financ. Líquido Equivalência Patrimonial Result. Antes dos Impostos Impostos (145) (97) (82) (98) (112) Lucro Líquido Análise das Margens E 2017E 2018E Margem Bruta (%) 32,1 34,6 34,8 34,8 34,8 Margem EBITDA (%) 18,0 17,3 13,0 17,1 17,4 Margem Líquida (%) 14,3 13,7 11,9 13,7 15,0 Página 8

9 Outros Dados: Cyrela - Organograma Posição em março/16 Grupo de Controle % Elie Horn 24,55 Eirenor 5,48 EHCM 1,88 Fernando Goldsztein 0,63 Rogério Joas Zylbersztajn 1,52 Total 34,06 Ações em Tesouraria 4,70 Outros Acionistas Orbis 7,02 Dynamo 9,17 Capital Research 5,07 Outros 39,99 Total 61,25 Descrição das principais atividades da Cyrela e suas controladas: A atua através de duas marcas em sua estrutura orgânica: Cyrela e Living. Enquanto a primeira tem foco de atuação na incorporação e construção de unidades habitacionais (residenciais e comerciais) no segmento de alto padrão, a segunda atua no segmento médio. A Seller, que também é parte da estrutura orgânica é uma sociedade dedicada ao serviço de corretagem imobiliária com foco e atuação no mercado de intermediação e consultoria imobiliária. Joint Ventures MAC: Joint Venture formada entre Cyrela e Mac Investimentos, com foco no desenvolvimento de negócios no segmento de médio alto padrão, no estado de São Paulo. Plano & Plano: Joint Venture formada entre Cyrela e Plano & Plano Construções e Empreendimentos Ltda., com foco no desenvolvimento de negócios no segmento Minha Casa, Minha Vida e econômico, no estado de São Paulo. SKR: Joint Venture formada entre Cyrela e SKR Engenharia Ltda. ( SKR ), para desenvolver empreendimentos imobiliários em terrenos prospectados ou adquiridos pela SKR, no estado de São Paulo. Cury: Joint Venture formada entre Cyrela e Cury Empreendimentos Imobiliários Ltda., com o objetivo de desenvolver projetos no segmento Minha Casa, Minha Vida e econômico, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Cyma: Joint Venture formada entre Cyrela e Mantel Participações Ltda. ( Cyma ), para desenvolver negócios imobiliários nos segmentos de médio e alto padrão, no estado de São Paulo. Página 9

10 Parâmetros do Rating da Ação Nossos parâmetros de rating levam em consideração o potencial de valorização da ação, do mercado, aqui refletido pelo Índice Bovespa, e um prêmio, adotado neste caso como a taxa de juro real no Brasil, e se necessário ponderação do analista. Dessa forma teremos: Compra: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for superior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Neutro: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for em linha com o potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. Venda: Quando a expectativa do analista para a valorização da ação for inferior ao potencial de valorização do Índice Bovespa, mais o prêmio. EQUIPE Mario Roberto Mariante, CNPI* mmariante@plannercorretora.com.br Luiz Francisco Caetano, CNPI lcaetano@plannercorretora.com.br Cristiano de Barros Caris ccaris@plannercorretora.com.br Ingrid Lima Pereira da Conceição ijesus@plannercorretora.com.br Victor Luiz de Figueiredo Martins, CNPI vmartins@plannercorretora.com.br Ricardo Tadeu Martins, CNPI rmartins@planner.com.br DISCLAIMER Este relatório foi preparado pela Planner Corretora e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas às mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. As informações utilizadas neste relatório foram obtidas das companhias analisadas e de fontes públicas, que acreditamos confiáveis e de boa fé. Contudo, não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia, expressa ou implícita, é dada sobre sua exatidão. Nenhuma parte deste relatório pode ser copiada ou redistribuída sem prévio consentimento da Planner Corretora de Valores. (*) Conforme o artigo 16, parágrafo único, da ICVM 483, declaro ser inteiramente responsável pelas informações e afirmações contidas neste relatório de análise. Declaração do(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento), nos termos do art. 17 da ICVM 483 O(s) analista(s) de valores mobiliários (de investimento) envolvido(s) na elaboração deste relatório declara(m) que as recomendações contidas neste refletem exclusivamente sua(s) opinião (ões) pessoal(is) sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Planner Corretora e demais empresas do Grupo. Declaração do empregador do analista, nos termos do art. 18 da ICVM 483 A Planner Corretora e demais empresas do Grupo declaram que podem ser remuneradas por serviços prestados à(s) companhia(s) analisada(s) neste relatório. Página 10

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