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1 econstor Make Your Publcaton Vsble A Servce of Wrtschaft Centre zbwlebnz-informatonszentrum Economcs da Slva Flho, Luís Abel; da Slva, Fábo José Ferrera; de Queroz, Slvana Nunes Conference Paper Nordeste ndustral: a fragmentação terrtoral de uma regão perférca 55th Congress of the European Regonal Scence Assocaton: "World Renassance: Changng roles for people and places", August 2015, Lsbon, Portugal Provded n Cooperaton wth: European Regonal Scence Assocaton (ERSA) Suggested Ctaton: da Slva Flho, Luís Abel; da Slva, Fábo José Ferrera; de Queroz, Slvana Nunes (2015) : Nordeste ndustral: a fragmentação terrtoral de uma regão perférca, 55th Congress of the European Regonal Scence Assocaton: "World Renassance: Changng roles for people and places", August 2015, Lsbon, Portugal Ths Verson s avalable at: Standard-Nutzungsbedngungen: De Dokumente auf EconStor dürfen zu egenen wssenschaftlchen Zwecken und zum Prvatgebrauch gespechert und kopert werden. Se dürfen de Dokumente ncht für öffentlche oder kommerzelle Zwecke vervelfältgen, öffentlch ausstellen, öffentlch zugänglch machen, vertreben oder anderwetg nutzen. Sofern de Verfasser de Dokumente unter Open-Content-Lzenzen (nsbesondere CC-Lzenzen) zur Verfügung gestellt haben sollten, gelten abwechend von desen Nutzungsbedngungen de n der dort genannten Lzenz gewährten Nutzungsrechte. Terms of use: Documents n EconStor may be saved and coped for your personal and scholarly purposes. You are not to copy documents for publc or commercal purposes, to exhbt the documents publcly, to make them publcly avalable on the nternet, or to dstrbute or otherwse use the documents n publc. If the documents have been made avalable under an Open Content Lcence (especally Creatve Commons Lcences), you may exercse further usage rghts as specfed n the ndcated lcence.

2 NORDESTE INDUSTRIAL: A FRAGMENTAÇÃO TERRITORIAL DE UMA REGIÃO PERIFÉRICA NORDESTE INDUSTRIAL: A FRAGMENTAÇÃO TERRITORIAL DE UMA REGIÃO PERIFÉRICA Luís Abel da Slva Flho Estudante de Doutorado em Economa Desenvolvmento Econômco pelo Insttuto de Economa da Unversdade Estadual de Campnas UNICAMP. Professor do Departamento de Economa da Unversdade Regonal do Carr URCA, Ceará Brasl. Pesqusador Bolssta do Insttuto de Pesqusa Econômca Aplcada IPEA, Brasl. abeleconoma@hotmal.com Fábo José Ferrera da Slva Analsta do Banco Central do Brasl. Mestre em Economa pela FGV-SP. Slva.fabo11@hotmal.com Slvana Nunes de Queroz Professora do Departamento de Economa da Unversdade Regonal do Carr URCA. Doutora em Demografa pela Unversdade Estadual de Campnas UNICAMP. slvanaquerozce@yahoo.com.br 1

3 NORDESTE INDUSTRIAL: A FRAGMENTAÇÃO TERRITORIAL DE UMA REGIÃO PERIFÉRICA Resumo: a concentração ndustral no Brasl condconou uma sére de nvestgações acerca de suas causas e consequêncas em âmbto regonal e local. Dante dsso, este artgo tem como obetvo analsar a concentração ndustral no Nordeste braslero, a partr da dstrbução espacal da mão de obra formal, adotado como ndcador de desempenho das atvdades ndustras na regão. Para tanto, recorre-se a revsão de lteratura e, em seguda, utlzam-se métodos de análse regonal. Os dados são da Relação Anual de Informações Socas RAIS do Mnstéro do Trabalho e do Emprego MT, para os anos de 1990, 2000 e A partr do Quocente Locaconal (QL) e do Coefcente de Localzação (CL), os resultados mostram que a mão de obra ocupada na ndústra nordestna concentra-se em três estados: Baha, Pernambuco e Ceará. Por sua vez, o Coefcente de Especalzação (Cesp) e o Coefcente de Reestruturação (Cr), mostraram relatva establdade na estrutura produtva em todos os estados da regão Nordeste, sem grandes varações ao longo dos anos em estudo. Esses resultados apontam para a nefcênca da tentatva de desconcentração da atvdade ndustral, permanecendo a fragmentação econômca de uma regão perférca. Palavras-chave: Economa regonal, Nordeste, métodos de análse regonal. Resumo: a concentração ndustral no Brasl condconou uma sére de nvestgações acerca de suas causas e consequêncas em âmbto regonal e local. Dante dsso, este artgo tem como obetvo analsar a concentração ndustral no Nordeste braslero, a partr da dstrbução espacal da mão de obra formal, adotado como ndcador de desempenho das atvdades ndustras na regão. Para tanto, recorre-se a revsão de lteratura e, em seguda, utlzam-se métodos de análse regonal. Os dados são da Relação Anual de Informações Socas RAIS do Mnstéro do Trabalho e do Emprego MT, para os anos de 1990, 2000 e A partr do Quocente Locaconal (QL) e do Coefcente de Localzação (CL), os resultados mostram que a mão de obra ocupada na ndústra nordestna concentra-se em três estados: Baha, Pernambuco e Ceará. Por sua vez, o Coefcente de Especalzação (Cesp) e o Coefcente de Reestruturação (Cr), mostraram relatva establdade na estrutura produtva em todos os estados da regão Nordeste, sem grandes varações ao longo dos anos em estudo. Esses resultados apontam para a nefcênca da tentatva de desconcentração da atvdade ndustral, permanecendo a fragmentação econômca de uma regão perférca. Palavras-chave: Economa regonal, Nordeste, métodos de análse regonal. 1. Consderações ncas A formação de aglomerações produtvas é obeto de estudo da Cênca Regonal desde o seu surgmento. A manera como ocorre o processo de formação do espaço econômco e a sua ntensdade têm sdo referêncas em estudos em todo o mundo (PERROUX, 1950; MYRDAL, 1960; BOUDEVILLE, 1961; ISARD, 1962). Com sso, as polítcas de ações do Estado ganham dmensão na reestruturação do espaço e na desconcentração das atvdades 2

4 econômcas, procurando redstrbur regonalmente e promover o desenvolvmento com equdade. Por essa ótca, na Cênca Regonal, númeras pesqusas versam sobre a ação do Estado na formação do espaço, através da assstênca à dstrbução das atvdades econômcas e da geração de empregos (MYRDAL, 1960; BOUDEVILLE, 1961; ISARD, 1972). Nessa conuntura, as aglomerações econômcas passam a depender não apenas das condconantes do espaço, mas das ações coletvas do Estado em promover a dstrbução a partr de esforços ngentes em nfraestrutura e nas ações de qualfcação e formação de mão de obra local. No que se refere às polítcas de ndustralzação de regões subdesenvolvdas, as ações foram dreconadas por mutas décadas à formação de aglomerações econômcas em regões dnâmcas e estratégcas do ponto de vsta do espaço. Com sso, a ndustralzação concentrada fo responsável, sobretudo, pela geração de desgualdades em dversas áreas de aglomerações. No caso braslero, sso se deu nas regões mas dnâmcas economcamente, dexando grandes áreas e um elevado contngente populaconal fora do processo (CANO, 2008). A ndustralzação braslera ocorreu de forma concentrada no exo Sudeste/Sul do país, com maor ncdênca na regão Sudeste e, notadamente, no estado de São Paulo. As orentações do Programa de Substtução de Importações braslero fo fator condconante ao sstema de ndustralzação concentrada vvencada no país. Regões menos desenvolvdas economcamente pereceram ao longo dos anos, sendo benefcadas, parcalmente, por polítcas de estado, a exemplo das ações do II Plano Naconal de Desenvolvmento PND (LAGO, 1990; SOUSA, 1997). Porém, as ações do II PND ( ) não foram sufcentes para reduzr as desgualdades regonas e entre as própras regões brasleras elas foram ntensfcadas com a ausênca de polítcas de estado e a entronzação da deologa neolberal que se nstaurou no país a partr do fnal da década de A abertura econômca e o processo de reestruturação produtva naconal, va ntensfcação tecnológca e mgração ndustral, sob a orentação de ncentvos fscas, acentuou o desequlíbro em alguns estados brasleros. Na regão Nordeste, a ndustralzação ocorreu de forma concentrada, em poucos estados, e em áreas estrategcamente váves do ponto de vsta econômco (MENEZES e CARVALHO, 1999; ARAÚJO, 2000; DINIZ e BASQUES, 2004). Com sso, o estado da Baha, Pernambuco e Ceará sempre lderaram na formação do complexo ndustral nordestno. Além dsso, as polítcas de atração de ndústras através ncentvos fscas foram mas ntensas na Baha e no Ceará, permtndo maor concentração de undades produtvas trabalho/ntensvas, com o fto de amplar a quantdade de empregos nesses estados. Dante dsso, este artgo pretende analsar a dstrbução espacal da força de trabalho ndustral na regão Nordeste do Brasl. Para tanto, recorre-se aos métodos de análse regonal, com o fto de observar a localzação espacal e a reestruturação das undades produtvas ndustras do Nordeste. Os anos seleconados foram 1990, 2000 e Portanto, temos a evolução do quanttatvo da mão de obra formal e o número estabelecmentos ao longo dos últmos vnte anos. A prncpal fonte de dados é a Relação Anual de Informações Socas (RAIS), regstro admnstratvo do Mnstéro do Trabalho e Emprego (MTE). Para atngr o obetvo proposto, o artgo está estruturado em oto seções: além das consderações ncas, a segunda seção aborda algumas consderações acerca da ndustralzação e da desconcentração ndustral e os seus mpactos na regão Nordeste; em seguda, explcam-se as metodologas necessáras à abordagem empírca; na quarta seção, apresentam-se a dstrbução das atvdades ndustras nos estados do Nordeste, va Quocente Locaconal; na qunta, dscutem-se os resultados abordados pelo Coefcente de Localzação da força de trabalho; na sexta seção, tem-se o Coefcente de Espacalzação e de Reestruturação nos setores de atvdades econômcas da regão; e, por últmo, na sétma seção, 3

5 tecem-se as consderações fnas; e, na otava seção, apresentam-se as referêncas bblográfcas consultadas. 2. Industralzação, concentração ndustral e polítcas de desconcentração no Brasl e no Nordeste O processo de ndustralzação braslero ocorreu concentrado nas regões Sudeste e Sul do país, promovendo um acentuado atraso em relação as demas regões (Norte, Nordeste e Centro Oeste). Durante décadas, a dnâmca ndustral braslera conduzu o processo de aglomeração nas regões de maor potencal, elencado pela nfraestrutura e pela consttução de um espaço dnamzado pelas ações de acumulação de captal. Com sso, fzeram-se necessáras ações do estado com o fto de promover a ndustralzação das regões menos desenvolvdas. Desde os trabalhos da Superntendênca do Desenvolvmento do Nordeste SUDENE, Superntendênca do Desenvolvmento da Amazôna SUDAM, Superntendênca do Plano de Valorzação Econômca da Regão da Frontera do Sudeste do País (SPVERFSP), transformada na SUDESUS, o Governo Federal procurou reduzr as dspardades regonas, ncentvando o desenvolvmento das regões relatvamente atrasadas, nos aspectos socoeconômcos (CANO, 2002). Anda na década de 1970, as propostas do II Plano Naconal de Desenvolvmento ( ) procuraram reduzr as dspardades regonas propondo, como meta prortára do programa, a cração de um elo entre o desenvolvmento e o subdesenvolvmento econômco braslero, traduzdos pela redução das fronteras regonas e de estados (LAGO, 1990; SOUSA, 1997; SILVA, 2003; ARRAIS et al, 2008; SILVA FILHO et al, 2011). Com sso, as dspardades regonas seram sanadas e a consttução de um país ntegrado sera possível. Porém, os problemas enfrentados pela economa braslera a partr dos choques de petróleo (1973 e 1979) nbram as ações do II PND e as dspardades regonas permaneceram acentuadas no Brasl. Posterormente, conforme orentação da Consttução Federal de 1988 fo crado o Fundo Consttuconal de Fnancamento do Nordeste (FNE), o Fundo Consttuconal de Fnancamento do Norte (FNO) e o Fundo Consttuconal de Fnancamento do Centro Oeste (FCO), com o obetvo de ncentvar as atvdades produtvas dessas regões, à geração de emprego e renda (SILVA et al, 2009; RESENDE, 2010; 2012). Todava, essas ações não foram sufcentes para promover a redução das dspardades. Além dsso, mudanças acentuadas nas polítcas de estado, sobretudo a partr da entronzação da deologa neolberal que se expandu pelo mundo, modfcou as ações sstemátcas da polítca ndustral braslera. A ndustralzação por ncentvos fscas que se nstaurou no país permtu anda mas a concentração de undades produtvas em regões dnâmcas e elencou uma sére de ações voltadas a concessão de ncentvos fscas comprometendo as recetas dos estados e reduzndo a sua capacdade de nvestmento (BRITTO e CASSIOLATO, 2001). Na década de 1990, aprofundaram-se as ações das polítcas de ncentvos fscas e a desconcentração produtva braslera não se fez mas a partr de uma polítca de Estado, mas de ncentvos conceddos aos captas produtvos (SABÓIA, 2001). Com sso, as Undades da Federação que dspunham de nfraestrutura e polítcas atvas de atração de ndústras foram sobremanera benefcadas com a reestruturação produtva naconal, em âmbto de relocalzação espacal das atvdades econômcas. No Nordeste braslero, a Baha, o Ceará e o Pernambuco mantêm polítcas de ndustralzação por ncentvos fscas acrradas. Nesses estados, a ndustralzação conta com apoo do estado, tendo como prncpal nstrumento a senção de mpostos e a concessão de 4

6 espaços para mplementação de undades produtvas (DINIZ e BASQUES, 2004). Além dsso, as polítcas pautam-se nos pressupostos de geração de emprego, sendo benefcadas acentuadamente undades produtvas trabalho/ntensvas. Porém, é pertnente enfatzar que, no que concerne à concentração ndustral, ela se mantém na área metropoltana dessas Undades da Federação. As ações voltadas à desconcentração ndustral das áreas metropoltanas não são sufcentes para nterorzar a ndústra no Nordeste (MENEZES e CARVALHO, 1999). Isso se torna vsível na regão, consttundo-se nas lhas de prosperdades de Pacheco (1998) e no Nordeste, Nordestes de Araúo (2000). No caso do Ceará, Baha, Sergpe e Ro Grande do Norte, alguns estudos á mostraram que as propostas de desconcentração das atvdades econômcas dentro do própro estado não lograram resultados esperados. As áreas metropoltanas e as cdades de maores portes do nteror são sobremanera benefcadas com o processo, não sendo pertnente afrmar que houve desconcentração produtva mplementada pelos programas de estado no processo de desconcentração (SILVA FILHO e QUEIROZ, 2009; GALEANO et al, 2011;). Com sso, a dspardade da dnâmca ndustral é constatada na própra regão Nordeste e nos própros estados dessa regão. Desconcentrar a ndústra e ntegrar o terrtóro é factível a partr de ações que possam moblzar o desenvolvmento regonal ntegrado e com maor partcpação dstrbutva da dnâmca econômca no terrtóro. Cabe, portanto, ações de estado voltadas à promoção do desenvolvmento regonal com maor dstrbução das undades produtvas no terrtóro naconal. Reduzr as dspardades regonas é parte da ação do Estado e deve ocorrer a partr de uma polítca naconal de desenvolvmento, reduzndo as ações da guerra fscal e promovendo a equdade dstrbutva. Ante sso, devem-se propor condções mínmas de nstalação e permanênca de undades produtvas e logístcas empresaras. Destarte, reduzem-se as desgualdades regonas com dstrbução de oportundades para o captal e o trabalho nessas regões. 3. Apontamentos metodológcos A Cênca Regonal, desde os seus prmórdos procurou nvestgar as causas da rqueza regonal e os motvos nerentes à formação do espaço econômco a partr das ações de aglomerações de atvdades produtvas (PERROUX, 1950; MYRDAL, 1960; BOUDEVILLE, 1961; ISARD, 1962). Os métodos de análse regonal, amplamente desenvolvdo pela escola de Cênca Regonal norte-amercana procuram dentfcar aglomerações e as causas para tal na economa. O estudo ponero de Isard (1962) possbltou uma sére de métodos de nvestgação regonal. No Brasl, os trabalhos de Lodder (1974) e Haddad (1989) permtram a ampltude metodológca em estudos regonas. Nesse sentdo, o artgo procura analsar a dnâmca regonal do emprego ndustral no Nordeste braslero. O recorte temporal compreende os anos de 1990, 2000 e 2010, e a Relação Anual de Informações Socas (RAIS) do Mnstéro do Trabalho e do Emprego (MTE) é a prncpal fonte de dados. Os setores em observação contemplam as seguntes atvdades produtvas: ndústra extratva mneral; ndústra de produtos mneras não metálcos; ndústra metalúrgca; ndústra mecânca; ndústra do materal elétrco e de comuncações; ndústra do materal de transporte; ndústra da madera e do mobláro; ndústra do papel, papelão, edtoral e gráfca; ndústra da borracha, fumo, couros, peles, smlares e ndústras dversas; ndústra químca de produtos farmacêutcos, veternáros, perfumara; ndústra têxtl do vestuáro e artefatos de tecdos; ndústra de calçados; ndústra de produtos almentícos, bebdas e álcool 5

7 etílco; e, servços ndustras de utldade públca. Além dsso, utlzam-se para o computo dos ndcadores todas as nformações acerca do emprego formal nos grandes setores classfcados pelo Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE), a saber: total de ocupados na ndústra, construção cvl, servços, comérco e agropecuára. Como metodologa, adotaram-se algumas meddas de estudos regonas aplcadas ncalmente por Lodder (1974) e Haddad (1989) e, posterormente, encontram-se nos trabalhos de Costa (2002); Lma, Pacent e Alves (2003); Smões (2004; 2005), dentre outros. Com sso, toma-se como nformações acerca do estoque de trabalhadores ocupados por setor da ndústra de transformação e da extratva mneral do Nordeste nos anos seleconados. A matrz de dados tomada é a segunte: = Mão de obra da atvdade produtva ( = ndústra) do estado ( = um estado do Nordeste). = Mão de obra da atvdade produtva ( = ndústra) de todos os estados da regão. = Mão de obra de todas as atvdades produtvas do estado. = Mão de obra de todas as atvdades produtvas e de todos os estados. A partr dessas nformações, recorre-se às meddas regonas. Nesse estudo, adotaramse as meddas de localzação e as meddas regonas ou de especalzação, a saber: 3.1. Meddas de localzação A partr da matrz de dados, o cálculo dos ndcadores de meddas de localzação pode ser defndo. Para esse estudo, o Quocente Locaconal ( QL ), que é uma medda de localzação permte observar setoralmente a dnâmca do empego por estado da regão observada (Nordeste). Para o cálculo do QL, tem-se a expressão que se segue: J n QL / 1 t t N A nterpretação do índce pode se dá da segunte forma: se QL 0, 49, consdera-se baxo; se 0,50 QL 0, 99, consdera-se médo; e, se QL 1, consdera-se sgnfcatvo. Nesse últmo caso, tem-se que o estado estudado mostra-se mportante no unverso regonal, para o setor de atvdade econômca prevamente defnda. Por sua vez, a mportânca do Coefcente de Localzação ( CL ) se dá ao evdencar a mportânca de determnado setor em relação a sua dstrbução de mão de obra em um estado, consderando-se a mão de obra total de toda a regão. CL = J n / 2 t t J N 2 6

8 Conforme os resultados pode-se nferr que: se CL 0, a atvdade produtva está dstrbuída da mesma forma que as demas atvdades produtvas ndustras. Porém, se CL 1, tem-se um padrão de concentração regonal relatvamente dferencado das demas atvdades produtvas na regão Meddas regonas ou de especalzação Para fns deste estudo, utlzam-se as meddas de especalzação ou meddas regonas a saber: Coefcente de Especalzação ( CEsp ) e o Coefcente de Reestruturação ( Cr ). Essas meddas concentram-se na análse da estrutura produtva de cada estado, com o fto de dagnostcar a estrutura produtva regonal no recorte temporal prevamente estabelecdo. O Coefcente de Especalzação permte observar o comportamento das atvdades econômcas do estado, a partr da observação da economa de toda a regão. Os resultados são encontrados a partr da segunte expressão algébrca: CEsp = J t J n t N 2 / 3 Como nterpretação tem-se que: se CEsp 0, a economa do estado tem composção semelhante a da regão; porém, se CEsp 1, denuncam elevado grau de especalzação da economa do estado se dstancando, destarte, da dnâmca econômca da regão. Já o Coefcente de Reestruturação Cr, tem o obetvo de observar a estrutura da força de trabalho ocupada em determnado setor de um estado, em dos períodos de tempo dstntos: o ano base 0 e o ano 1. Esse coefcente capta o grau de mudança na especalzação produtva, a partr da observação da mão de obra ocupada. Cr = T1 t J T 0 n t N / 2 4 Para esse coefcente tem-se que: se Cr 0, nfere-se que não houve mudanças sgnfcatvas na estrutura setoral do estado; por outro, se Cr 1, ocorreram mudanças substancas referentes à reestruturação produtva do estado no tempo analsado. Com os ndcadores acma propostos, torna-se possível observar o comportamento da mão de obra ndustral no Nordeste e em seus nove estados ao longo dos anos analsados, e nferr acerca do comportamento setoral das atvdades ndustras da regão. 4. Quocente Locaconal da mão de obra formal da ndústra nos estados do Nordeste A dnâmca ndustral nordestna é dvergente em város aspectos. Por um lado, condconantes naturas ao desenvolvmento de algumas atvdades postularam ao longo dos anos a maor ocupação de ndústras em alguns de seus estados (ARAÚJO, 2000). Por outro, a 7

9 própra polítca ndustral da regão permtu a concentração produtva em poucos deles (GUIMARÃES NETO, 1997; PACHECO, 1998, 1999; SILVA FILHO e QUEIROZ, 2009). Em 1990, conforme se observa na Tabela 01, a ndústra extratva mneral apresentou desempenho satsfatóro no Maranhão, Ro Grande do Norte, Sergpe e Baha. No caso do Ro Grande do Norte, que apresentou o melhor ndcador, as ações da ndústra de extração de petróleo no estado conferem tal desempenho (CLEMENTINO et al, 2009). Além dele, a Baha e Sergpe também são benefcadas por tal recurso. Na ndústra de mneras não metálcos, Ceará, Pernambuco e Sergpe apresentaram QL sgnfcatvo em O melhor desempenho fo regstrado pelo prmero que, além dsso, no caso da ndústra metalúrgca, mesmo apresentado ndcador sgnfcatvo (1,30), cede espaço ao Maranhão (2,32) que apresentou o melhor QL entre os estados nordestnos. Cabe anda destacar que na ndústra mecânca, o melhor resultado fo regstrado em Pernambuco (1,41), segudo pela Baha (1,32). Além dsso, o estado de Pernambuco se destacou com a ndústra de materal elétrco e comuncações, regstrando o maor QL entre os estados do Nordeste, e sendo o únco sgnfcatvo, tomando a classfcação adotada (2,94). É pertnente destacar a mportante contrbução da ndústra de madera e mobláro no Maranhão e na Baha, bem como de borracha, fumo, couros, peles, smlares e ndústras dversas no Ceará, na Paraíba e em Sergpe, sendo o últmo o de melhor desempenho na regão (3,17). Adconalmente, a Baha se destaca com a ndústra químca de produtos farmacêutcos, veternáros e perfumara (1,91), tendo nas ações da ndústra petrolífera, sgnfcatvo mpacto, sobretudo na ndústra químca (dervada de petróleo) do estado (GALEANO et al, 2011). Além dele, Pernambuco também apresenta QL sgnfcatvo no segmento (1,03). Tabela 01: Quocente Locaconal ( QL Nordeste 1990 ) da mão de obra ndustral nos estados do Setor da Indústra MA PI CE RN PB PE AL SE BA Extratva mneral 1,02 0,81 0,74 1,97 0,50 0,42 0,19 1,44 1,72 Ind. de produtos mneras não metálcos 0,69 0,92 1,17 0,97 0,99 1,11 0,54 1,16 1,00 Ind. metalúrgca 2,32 0,16 1,30 0,19 0,62 1,22 0,36 0,40 1,11 Ind. mecânca 0,68 0,51 0,95 0,80 0,25 1,41 0,89 0,20 1,32 Ind. do materal elétrco e de comuncações 0,05 0,06 0,84 0,10 0,52 2,94 0,24 0,16 0,57 Ind. do materal de transporte 0,15 0,59 1,29 0,74 0,32 1,76 0,19 1,65 0,83 Ind. da madera e do mobláro 2,73 1,10 1,03 0,60 0,46 0,73 0,46 0,49 1,30 Ind. do papel, papelão, edtoral e gráfca 1,23 0,62 0,93 0,42 0,84 1,54 0,32 0,53 1,07 Ind. da bor., fumo, couros, peles, smlares, nd. dversas 0,15 0,44 1,29 0,40 1,78 0,69 0,88 3,17 0,94 Ind. químca de prod. Farm., veternáros, perfumara 0,40 0,53 0,65 0,71 0,46 1,03 0,62 0,30 1,91 Ind. têxtl do vestuáro e artefatos de tecdos 0,11 0,83 2,17 1,51 0,91 1,13 0,39 1,81 0,36 Ind. de calçados 0,00 0,13 1,43 0,43 2,97 1,88 0,05 1,12 0,17 Ind. de produtos almentícos, bebdas e álcool etílco 0,33 0,28 0,66 0,87 0,84 2,05 2,56 0,38 0,34 Servços ndustras de utldade públca 1,29 1,81 0,81 1,03 1,11 1,11 0,80 1,03 0,79 Total 0,61 0,62 1,04 0,92 0,86 1,49 1,30 0,86 0,72 Fonte: elaborado pelos autores a partr de dados da RAIS/MTE No que se refere à ndústra têxtl, do vestuáro e artefatos do tecdo, os dados mostram que o estado do Ceará apresenta o maor QL (2,17) no ano de Além dele, os estados do Ro Grande do Norte (1,51), Pernambuco (1,13) e Sergpe (1,81) mostraram-se sgnfcatvos no setor. No Ceará, o polo têxtl tem grande representatvdade, sobretudo na Regão Metropoltana de Fortaleza (RMF), bem como no Ro Grande do Norte, que segundo Slva 8

10 Flho (2010), mas de 50% dos postos formas de trabalho no setor estão na regão metropoltana de Natal. Anda, conforme Gumarães Neto (1997) e Pacheco (1999), essa undades produtvas trabalho/ntensva, a exemplo da calçadsta e têxtl, que produzem manufatura de baxo valor agregado, encontraram no Nordeste o espaço deal à produção, dante da compettvdade global e da necessdade de redução de custos e aproxmação de mercados. No ano de 1990, anda, cabe destacar o mportante papel desempenhado pela ndústra calçadsta nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Sergpe. O desempenho desses estados na produção de calçados é tradconalmente reconhecdo (CITAR). Além desse setor, a ndústra almentíca tem grande representatvdade nos estados de Pernambuco (2,05) e de Alagoas (2,56), á que esses estados respondam por aproxmadamente 64,0% da mão de obra formal ocupada em todo o Nordeste, no ano de Adconalmente, é pertnente destacar que os servços ndustras de utldade públca apresentou QL sgnfcatvo em todos os estados, a exceção fo Ceará, Alagoas e Baha. No ano 2000, o desempenho ndustral nordestno apresentou pouca mudança (ver Tabela 02). Porém, em alguns setores assstram-se concentração de mão de obra em alguns estados. Na ndústra extratva mneral, o QL no Ro Grande do Norte elevou-se sobremanera (3,30) quando observado seu comportamento no ano de 1990 (ver Tabela 01). As ações da Petrobrás, na maor baca de exploração em solo do Brasl, assm como a extração de sal no estado permtram o destaque no setor mneral (CLEMENTINO et al, 2009). Além dsso, Sergpe e Baha apresentaram redução, mesmo mantendo-se sgnfcatvos, e o Maranhão cede espaço ao Pauí (1,48). No setor de mneras não metálcos, apenas Alagoas e Baha apresentaram QL médo, os demas estados apresentaram índce sgnfcatvo. A ndústra metalúrgca mantém desempenho semelhante ao observado no ano de 1990, com os estados do Maranhão, Ceará e Pernambuco apresentando QL sgnfcatvo, e médo e baxo para os demas estados. Na ndústra de materal elétrco e de comuncação, o estado de Pernambuco mantém QL elevado (3,00), o Ceará (1,04) também se destaca. Na ndústra de materal de transporte, mostraram-se sgnfcatvos os estados do Maranhão, Ceará, Pernambuco, Sergpe e Baha. Além dsso, cabe destacar que no setor de madera e mobláros o QL fo destaque apenas nos estados do Maranhão, Pauí e Ceará, sendo o prmero de maor relevânca. Tabela 02: Quocente Locaconal ( QL Nordeste 2000 ) da mão de obra ndustral nos estados do MA PI CE RN PB PE AL SE BA Extratva mneral 0,49 1,48 0,86 3,30 0,96 0,35 0,39 1,36 1,08 Ind. de produtos mneras não metálcos 1,08 1,37 1,05 1,30 1,22 1,06 0,37 1,41 0,77 Ind. metalúrgca 2,46 0,71 1,35 0,31 0,58 1,08 0,33 0,58 0,97 Ind. mecânca 0,07 0,28 1,93 1,32 0,37 0,99 0,41 0,24 1,18 Ind. do materal elétrco e de comuncações 0,07 0,21 1,04 0,01 0,69 3,00 0,08 0,30 0,53 Ind. do materal de transporte 1,20 0,48 1,49 0,50 0,30 1,21 0,58 1,15 1,00 Ind. da madera e do mobláro 2,78 1,24 1,36 0,64 0,46 0,83 0,38 0,90 0,85 Ind. do papel, papelão, edtoral e gráfca 1,08 0,88 1,12 0,80 1,14 1,22 0,52 0,62 0,96 Ind. da bor., fumo, couros, peles, smlares, nd. dversas 0,48 0,91 1,58 0,50 1,14 0,67 1,39 0,59 1,12 Ind. químca de prod. Farm., veternáros, perfumara 0,59 0,68 0,84 0,56 0,56 1,22 0,57 0,68 1,49 Ind. têxtl do vestuáro e artefatos de tecdos 0,07 0,72 2,55 2,04 1,25 0,70 0,25 0,95 0,42 Ind. de calçados 0,00 0,02 3,58 0,39 2,23 0,21 0,03 0,34 0,64 Ind. de produtos almentícos, bebdas e álcool etílco 0,29 0,44 0,90 0,72 0,75 1,46 3,91 0,83 0,48 Servços ndustras de utldade públca 1,22 1,31 0,70 0,68 1,44 1,12 0,77 1,09 0,97 9

11 Total 0,60 0,71 1,46 1,01 1,03 1,07 1,56 0,85 0,71 Fonte: elaborado pelos autores a partr de dados da RAIS/MTE O destaque da ndústra químca e de produtos farmacêutcos, veternáros e perfumara mantveram QL elevados em Pernambuco e na Baha. Além dsso, a ndústra têxtl manteve a representatvdade elevada nos estados do Ceará, Ro Grande do Norte e Paraíba, tradconalmente conhecdos na fabrcação de vestuáros. Já no setor calçadsta, o Ceará (3,85) e a Paraíba (2,23), tradconas polos do Nordeste, apresentaram QL sgnfcatvamente elevados. A ndústra do setor encontra nesses estados espaço deal de reprodução, haa vsta que a polítca de atração de ndústras destes estados tem conceddo maores oportundades às atvdades ndustras trabalho/ntensvas, a exemplo da têxtl e calçadsta (KON e COAN, 2004; SILVA FILHO e QUEIROZ, 2011; GALEANO et al, 2011). No setor almentíco, os estados de Pernambuco (1,46) e Alagoas (3,91) mantveram QL elevados, mostrando, prncpalmente, o mportante papel desempenhado pelo setor na ocupação de mão de obra formal dentro desses estados. No que concerne aos servços ndustras de utldade públca, destacaram-se os estados do Maranhão, Pauí, Paraíba, Pernambuco e Sergpe. Dante dsso, tem-se que a representatvdade das ndústras nos estados do Nordeste mostra-se ndvdualzada em seus aspectos setoras. Alguns estados tem, em alguns setores, a grande oportundade de geração de empregos, sendo que poucos deles apresentam performance sgnfcatva. Ceará, Paraíba, Pernambuco e Baha mostram maor dversfcação da força de trabalho ocupada entre os setores em todos os anos observados. São nos estados de maor dnamsmo econômco que há dversfcação produtva, á que são eles detentores de uma dnâmca acentuadamente dferencada desde o seu processo de ndustralzação (GUIMARÃES NETO, 1997; ARAÚJO, 2000; DINIZ e BASQUES, 2004). Em 2010, os dados da Tabela 03 mostram que a ndústra extratva mneral, no Ro Grande do Norte (3,41), Sergpe (2,80) e Baha (1,36) apresentaram QL sgnfcatvos, sendo que o Pauí perde partcpação em relação aos decênos anterores. No setor de mneras não metálcos, somente os estados do Ceará, Alagoas e Baha não apresentaram QL maor que a undade, sendo assm, médo no Ceará e na Baha, e baxo em Alagoas. Adconalmente, chama a atenção o fato de o Pernambuco manter, em todos os anos analsados, QL sgnfcatvo e elevado para a ndústra de materal elétrco e de comuncações. Em 2010, fo regstrada a perda de partcpação do Ceará e o ganho de partcpação da Baha, que apresentou QL superor à undade. No setor de materal de transporte, o estado de Pernambuco também se destaca (1,71), segudo pela Baha (1,33), Ceará (1,12) e o Pauí (1,10). No setor de madera e mobláro, em 2010, o estado do Maranhão perdeu a sua hegemona, observada em 1990 e 2000, para os estados do Ceará, Sergpe e Pauí (Tabela 03). Porém, na ndústra químca de produtos farmacêutcos, veternáros e perfumara, o estado do Maranhão apresenta QL sgnfcatvo, bem como os estados da Paraíba, Pernambuco, Sergpe e Baha. Tabela 03: Quocente Locaconal ( QL Nordeste 2010 ) da mão de obra ndustral nos estados do Setor da ndústra MA PI CE RN PB PE AL SE BA Extratva mneral 0,58 0,40 0,45 3,41 0,49 0,34 0,37 2,80 1,36 Ind. de produtos mneras não metálcos 1,18 1,27 0,93 1,28 1,26 1,07 0,37 1,23 0,84 Ind. metalúrgca 1,08 0,58 1,49 0,74 0,60 1,06 0,35 0,48 1,12 Ind. mecânca 0,74 0,33 1,14 0,69 0,65 0,96 0,75 1,25 1,33 10

12 Ind. do materal elétrco e de comuncações 0,20 0,22 0,95 0,29 0,35 2,03 0,09 0,31 1,36 Ind. do materal de transporte 0,27 1,10 1,12 0,26 0,09 1,71 0,15 0,52 1,33 Ind. da madera e do mobláro 0,97 1,05 1,42 0,79 0,84 0,99 0,41 1,18 0,94 Ind. do papel, papelão, edtoral e gráfca 0,64 0,57 1,22 0,72 1,25 1,25 0,50 0,79 1,02 Ind. da bor., fumo, couros, peles, smlares, nd. dversas 0,55 0,64 1,62 0,37 1,10 0,60 0,28 0,94 1,41 Ind. químca de prod. Farm., veternáros, perfumara 1,32 0,95 0,55 0,90 1,40 1,21 0,66 1,27 1,21 Ind. têxtl do vestuáro e artefatos de tecdos 0,08 0,56 2,38 2,46 1,02 0,77 0,12 0,85 0,48 Ind. de calçados 0,00 0,02 3,06 0,09 1,51 0,08 0,02 1,02 1,17 Ind. de produtos almentícos, bebdas e álcool etílco 0,33 0,49 0,75 0,73 0,72 1,51 4,52 0,63 0,51 Servços ndustras de utldade públca 1,03 1,31 0,55 1,10 1,36 1,13 1,00 1,69 0,88 Total 0,47 0,59 1,35 1,07 0,99 1,06 1,61 0,97 0,82 Fonte: elaborado pelos autores a partr de dados da RAIS/MTE Uma das prncpas atvdades ndustras ocupadora de mão de obra formal no Nordeste contnua sendo o ramo têxtl, vestuáro e artefatos do tecdo. Nesse setor, os estados do Ceará, Ro Grande do Norte e Paraíba destacam-se. A mgração de ndústras do Sudeste e Sul do Brasl, va ncentvos fscas, em busca de mão de obra barata, fzeram desses estados destnos de város empreendmentos têxtes, tornando essa dnâmca constante do ponto de vsta da mgração de captas produtvos (SILVA FILHO e QUEIROZ, 2011; SILVA FILHO, 2011). Conforme os dados da Tabela 03, em 2010, o QL fo de 2,38, 2,46 e 1,02, para o Ceará, Ro Grande do Norte e Paraíba, respectvamente. Esse processo permtu a cração e reestruturação de parques têxtes no Nordeste, sobretudo no fnal da década de 1990 e nos anos 2000 (NTEIRO FILHA e CORREA, 2009). Todava, é oportuno enfatzar que esses estados á apresentavam potencal produtvo no setor, com amplação das atvdades desde os anos 1990, com o processo de reestruturação produtva regonal (MELO et al, 2007; UTINHO e CAMPOS, 2009). O setor calçadsta, também benefcado pelas ações de polítcas de ncentvos fscas, encontra-se bem representado em alguns estados da regão. O fato das atvdades calçadstas terem caráter trabalho/ntensvo, faz com que as polítcas de atração de ndústra dos estados do Nordeste centrem-se sobremanera no setor. Conforme os resultados, Ceará (3,06), Paraíba (1,51), Sergpe (1,02) e Baha (1,17) apresentaram QL sgnfcatvos no ano de 2010, resultado do forte processo de mgração de undades produtvas do Sul e Sudeste para esses estados (LAGES, 2003; ALVES et al, 2006). No caso da Baha, a partcpação relatva do setor é resultado da polítca estadual de atração de ndústras para o nteror, com capacdade elevada de geração de postos de trabalho (GALEANO et al, 2010; SILVA et al, 2010). Conforme os dados da RAIS/MTE, esse fo o estado da regão que apresentou a maor taxa de crescmento na geração de empregos no setor, entre o ano 2000 e 2010, e o que tem ndústras com maor capacdade de absorção de mão de obra por undade produtva. No setor almentíco, o QL permaneceu nos estados de Pernambuco e Alagoas, com elevação sgnfcatva do índce ao longo dos anos, sobretudo para o últmo e redução para o prmero. Já nos servços ndustras de utldade públca, o QL não fo sgnfcatvo apenas para os estados do Ceará e da Baha, fcando os demas com ndcador sgnfcatvo. Ante sso, percebe-se que a dnâmca do emprego ndustral no Nordeste apresenta desempenho sgnfcatvamente elevado nos estados de grande relevânca economcamente, caso da Baha, Pernambuco e Ceará, e que a mudança estrutural ocorre com menor ímpeto para os demas estados da regão. Além dsso, a guerra fscal, alavancada pelos estados da regão não é sufcente para ndustralzar os de menores dnamsmos, sto porque, os empreendmentos ndustras não buscam apenas ncentvos fscas, consderam-se também a 11

13 nfraestrutura e as questões logístcas de cada uma (GODINHO FILHO et al, 2009; GUIDOLIN et al, 2010). Nesse âmbto, permanece o crescmento concentrado, restando apenas expansão de atvdades econômcas para os outros estados da regão (Maranhão, Pauí, Ro Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Sergpe). 5. Coefcente de Localzação de mão de obra formal da ndústra nos estados do Nordeste. No que se refere ao Coefcente de Localzação das atvdades ndustras no Nordeste braslero, os dados da Tabela 04 mostram padrões dferencados entre os setores e entre os estados. A ndústra extratva mneral apresenta padrão dferencado dos demas setores nos estados da Baha, Pernambuco, Ro Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Alagoas e Sergpe. Porém, consdere-se que o nível de dferencação vara sobremanera entre os estados. No caso da Baha (0,09) e Pernambuco (0,06), têm-se os mas acentuados. Já no setor de mneras não metálcos só pode ser consderado baxo nível em Alagoas (0,02). Nos demas estados, essa atvdade produtva não apresenta dstrbução dferencada das demas atvdades. Nos setores metalúrgcos, mecâncos e do materal elétrco e de comuncações, os estados do Maranhão, Pernambuco e a Baha, apresentam padrões dferencados do setor na estrutura produtva ndustral de seus estados. Além dsso, é pertnente consderar o elevado peso da ndústra de materal elétrco e de comuncações no estado de Pernambuco no ano de 1990 (0,22). Adconalmente, o setor de materal de transporte se destacou em Pernambuco (0,08), com o setor de madera e mobláro apresentando padrão sgnfcatvo no Maranhão (0,05) e na Baha (0,04). Tabela 04: Coefcente de Localzação ( CL Nordeste 1990 ) da mão de obra ndustral nos estados do Setor da Indústra MA PI CE RN PB PE AL SE BA Extratva mneral 0,00 0,00 0,02 0,03 0,02 0,06 0,03 0,01 0,09 Ind. de produtos mneras não metálcos 0,01 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,02 0,00 0,00 Ind. metalúrgca 0,04 0,02 0,02 0,03 0,01 0,02 0,02 0,01 0,01 Ind. mecânca 0,01 0,01 0,00 0,01 0,03 0,05 0,00 0,02 0,04 Ind. do materal elétrco e de comuncações 0,03 0,02 0,01 0,03 0,02 0,22 0,03 0,02 0,05 Ind. do materal de transporte 0,03 0,01 0,02 0,01 0,03 0,08 0,03 0,02 0,02 Ind. da madera e do mobláro 0,05 0,00 0,00 0,01 0,02 0,03 0,02 0,01 0,04 Ind. do papel, papelão, edtoral e gráfca 0,01 0,01 0,01 0,02 0,01 0,06 0,02 0,01 0,01 Ind. da bor., fumo, couros, peles, smlares, nd. dversas 0,03 0,01 0,02 0,02 0,03 0,03 0,00 0,05 0,01 Ind. químca de prod. Farm., veternáros, perfumara 0,02 0,01 0,03 0,01 0,02 0,00 0,01 0,02 0,11 Ind. têxtl do vestuáro e artefatos de tecdos 0,03 0,00 0,09 0,02 0,00 0,01 0,02 0,02 0,08 Ind. de calçados 0,03 0,02 0,03 0,02 0,08 0,10 0,03 0,00 0,10 Ind. de produtos almentícos, bebdas e álcool etílco 0,02 0,02 0,02 0,00 0,01 0,12 0,05 0,02 0,08 Servços ndustras de utldade públca 0,01 0,02 0,01 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00 0,03 Total 0,01 0,01 0,00 0,00 0,01 0,05 0,01 0,00 0,04 Fonte: elaborado pelos autores a partr de dados da RAIS/MTE Para a ndústra químca de produtos farmacêutcos, veternáros e perfumara, o padrão de concentração regonal na Baha sobressa-se aos demas estados da regão. Além dsso, o setor têxtl, do vestuáro e artefatos do tecdo se destaca nos estados do Ceará (0,09) e da Baha (0,08), com menor ímpeto no Ro Grande do Norte, mesmo sendo localzada com 12

14 grande ntensdade nesse estado. Além dsso, mesmo tendo um padrão de localzação acentuado no Ceará, a ndústra de calçados, no ano de 1990, apresentava dstrbução de mão de obra relatvamente semelhante às demas atvdades, destacando-se apenas no estado da Paraíba, Pernambuco e Baha. Já o setor de almentos e bebdas apresentou padrão de dferencação nos estado de Pernambuco, Alagoas e Baha. No caso do prmero, é pertnente destacar que 53,0% da mão de obra formal estavam no setor, além dsso, em alagoas essa cfra atngu 75,7%; e na Baha, 38,6% (RAIS/MTE). Dante dsso, é ustfcável que esses estados contem com esse setor na dversfcação da ocupação ndustral. No ano 2000, conforme pode ser observado na Tabela 05, o setor de extração mneral torna-se dferencado no estado de Pernambuco, e nos demas apresentam um padrão relatvamente semelhante aos demas setores de atvdades ndustras. Além dsso, no setor de mneras não metálcos, o maor índce fca com o estado da Baha (0,03); e, na metalúrgca, destaca-se o Maranhão (0,05). No setor de materal elétrco e comuncações, o padrão de concentração fca dferencado para o estado de Pernambuco (0,20). Tabela 05: Coefcente de Localzação ( CL Nordeste 2000 ) da mão de obra ndustral nos estados do Setor da Indústra MA PI CE RN PB PE AL SE BA Extratva mneral 0,02 0,01 0,01 0,08 0,00 0,07 0,02 0,01 0,01 Ind. de produtos mneras não metálcos 0,00 0,01 0,00 0,01 0,01 0,01 0,02 0,01 0,03 Ind. metalúrgca 0,05 0,01 0,03 0,03 0,02 0,01 0,02 0,01 0,00 Ind. mecânca 0,03 0,02 0,07 0,01 0,02 0,00 0,02 0,02 0,02 Ind. do materal elétrco e de comuncações 0,03 0,02 0,00 0,04 0,01 0,20 0,03 0,02 0,06 Ind. do materal de transporte 0,01 0,01 0,04 0,02 0,03 0,02 0,01 0,00 0,00 Ind. da madera e do mobláro 0,06 0,01 0,03 0,01 0,02 0,02 0,02 0,00 0,02 Ind. do papel, papelão, edtoral e gráfca. 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,02 0,01 0,01 0,01 Ind. da bor., fumo, couros, peles, smlares, nd. dversas 0,02 0,00 0,05 0,02 0,01 0,03 0,01 0,01 0,02 Ind. químca de prod. Farm., veternáros, perfumara. 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 0,02 0,01 0,01 0,07 Ind. têxtl do vestuáro e artefatos de tecdos 0,03 0,01 0,12 0,04 0,01 0,03 0,02 0,00 0,08 Ind. de calçados 0,03 0,02 0,20 0,02 0,05 0,08 0,03 0,02 0,05 Ind. de produtos almentícos, bebdas e álcool etílco. 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,05 0,09 0,00 0,07 Servços ndustras de utldade públca 0,01 0,01 0,02 0,01 0,02 0,01 0,01 0,00 0,00 Total 0,01 0,01 0,04 0,00 0,00 0,01 0,02 0,00 0,04 Fonte: elaborado pelos autores a partr de dados da RAIS/MTE Destaque-se anda, o padrão de dferencação do setor têxtl, do vestuáro e artefatos do tecdo no Ceará, Ro Grande do Norte e Baha, conforme pode ser observado na Tabela 05. Além dsso, o setor de calçados apresenta padrão de concentração dferencado no Ceará, Paraíba e Baha. Portanto, esses são os setores de grande representatvdade na geração de postos de trabalho nos respectvos estados, bem como em toda a regão Nordeste (MELO et al, 2007; UTINHO e CAMPOS, 2009; NTEIRO FILHA e CORREA, 2009; GODINHO FILHO et al, 2009; GUIDOLIN et al, 2010). Destarte, tem-se a representatvdade constatada nesses anos. Já no caso da ndústra de almentos e bebdas, os estados de Alagoas e Pernambuco tem relevânca acentuada no CL. Em 2010, o CL apresentado na Tabela 06 evdenca mudanças pouco relevantes na dnâmca ndustral dos estados do Nordeste. Na ndústra extratva mneral, os estados do Ceará, Ro Grande do Norte, Pernambuco e Baha apresentam índce mas aproxmados da undade, o que representa, conforme o ndcador, um padrão de concentração regonal mas 13

15 dferencado das demas atvdades produtvas desses estados. Cabe consderar que são setores que se destacam nas economas das referdas Undades da Federação. Carece destacar a mportânca da ndústra de materal elétrco e de comuncações, e materal de transporte no estado de Pernambuco, como anda o desempenho da prmera para o estado da Baha. Na Tabela 06 também chama a atenção os resultados na ndústra de borracha, fumo, couros, peles e smlares e ndústras dversas, nos estados do Ceará, Pernambuco e Baha. Além dsso, o setor têxtl, do vestuáro e artefatos do tecdo apresenta padrão de concentração regonal mas acentuado no Ceará (0,11), Ro Grande do Norte (0,05) e Baha (0,07). Adconalmente, a ndústra de calçados também apresentou CL mas elevado para o Ceará (0,17) e para o Pernambuco (0,09). A partr dos dados, cabe observar que quanto mas próxmo da undade, maor é o padrão de concentração regonal da atvdade em relação às demas atvdades na regão. No setor de almentos e bebdas, o maor CL é observado nos estados de Pernambuco, Alagoas e Baha, sem grandes alterações ao longo dos vnte anos (1990 a 2010). Tabela 06: Coefcente de Localzação ( CL Nordeste ) da mão de obra ndustral nos estados do Setor da Indústra MA PI CE RN PB PE AL SE BA Extratva mneral 0,02 0,01 0,05 0,09 0,02 0,06 0,02 0,04 0,05 Ind. de produtos mneras não metálcos 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,01 0,02 Ind. metalúrgca 0,00 0,01 0,04 0,01 0,01 0,01 0,02 0,01 0,02 Ind. mecânca 0,01 0,02 0,01 0,01 0,01 0,00 0,01 0,01 0,04 Ind. do materal elétrco e de comuncações 0,03 0,02 0,00 0,03 0,02 0,10 0,03 0,02 0,05 Ind. do materal de transporte 0,03 0,00 0,01 0,03 0,03 0,07 0,02 0,01 0,04 Ind. da madera e do mobláro 0,00 0,00 0,03 0,01 0,01 0,00 0,02 0,00 0,01 Ind. do papel, papelão, edtoral e gráfca 0,01 0,01 0,02 0,01 0,01 0,02 0,01 0,00 0,00 Ind. da bor., fumo, couros, peles, smlares, nd. dversas 0,02 0,01 0,05 0,02 0,00 0,04 0,02 0,00 0,05 Ind. químca de prod. Farm., veternáros, perfumara 0,01 0,01 0,02 0,00 0,01 0,03 0,00 0,01 0,00 Ind. têxtl do vestuáro e artefatos de tecdos 0,04 0,01 0,11 0,05 0,00 0,02 0,03 0,00 0,07 Ind. de calçados 0,04 0,02 0,17 0,03 0,02 0,09 0,03 0,00 0,02 Ind. de produtos almentícos, bebdas e álcool etílco 0,03 0,01 0,02 0,01 0,01 0,05 0,10 0,01 0,07 Servços ndustras de utldade públca 0,00 0,01 0,04 0,00 0,01 0,01 0,00 0,02 0,02 Total 0,02 0,01 0,03 0,00 0,00 0,01 0,02 0,00 0,02 Fonte: elaborado pelos autores a partr de dados da RAIS/MTE 6. Meddas regonas ou de especalzação: mpactos nos estados do Nordeste No que se refere à especalzação produtva dos estados do Nordeste, os dados da Tabela 07 mostram que no ano de 1990, a dstrbução espacal da ndústra em todos os estados da regão não apresentava ndcadores sgnfcatvos de especalzação regonal. Os valores próxmos de, denuncam dstrbução das atvdades produtvas ndustras nos estados relatvamente semelhantes ao espaço regonal. Nesse ano, apenas o estado de Pernambuco apresentou CEsp dferente dos demas. A ndústra almentíca do estado o colocou em patamar dferencado, provocando o maor grau de concentração. Além dele, destacou-se o estado do Ceará, elencado pelas atvdades têxtes e almentícas, bem como Alagoas no últmo setor. 14

16 Ademas, é oportuno destacar os estados da Baha e Sergpe, que também tveram nos setores têxtes e almentícos, grande mpulso nos ndcadores de especalzação. Os demas estados apresentaram valores mas baxos, sendo que o estado do Pauí apresentou o valor mas próxmo de zero. É oportuno enfatzar que o nível de especalzação produtva no ano de 1990, mostrou-se relatvamente baxo em todos os estados, mesmo com destaque nos acma ctados, e a especalzação ocorreu, sobretudo, nos setores tradconas: almentícos e têxtes. No ano 2000, regstrou-se relatva modfcação no CEsp, com redução substancal do ndcador no estado de Pernambuco e com elevação consderável no estado do Ceará. As atvdades na ndústra têxtl, calçados, e almentos e bebdas permtu maor grau de especalzação da economa cearense em relação aos demas estados, dado que esses setores têm representatvdade elevada na geração de postos de trabalho no estado, dstancando-se em relação aos demas setores da ndústra. No Caso de Pernambuco, a ndústra químca, têxtl e a almentíca tnham grande partcpação na geração de empregos formas, dando-lhe maor índce de especalzação nesses setores. Em Sergpe, os setores têxtl e almentíco tnham destaques acentuados na geração de empregos formas, lhe conferndo maor ndcador de espacalzação. No estado da Baha, a dstrbução do emprego nos setores da ndústra extratva mneral, mneral não metálco, madera e mobláro, papel e gráfca, químca, têxtl e almentíca permtu dstrbução elevada de postos de trabalhos formas nesses setores. Isso lhe conferu menor ncdênca de espacalzação, mesmo que os setores supractados tenham se dferencado dos demas na geração de emprego, no ano Tabela 07: Coefcente de Especalzação ( CEsp ) da força de trabalho ocupada nos estados do Nordeste Estado Maranhão 0,01 0,01 0,00 Pauí 0,00 0,00 0,00 Ceará 0,08 0,15 0,14 Ro Grande do Norte 0,03 0,04 0,04 Paraíba 0,03 0,04 0,04 Pernambuco 0,22 0,12 0,11 Alagoas 0,06 0,07 0,07 Sergpe 0,05 0,02 0,02 Baha 0,05 0,06 0,09 Fonte: elaborado pelos autores a partr de dados da RAIS/MTE Em 2010, o CEsp se reduz ou se mantém constante em todos os estados do Nordeste, com exceção da Baha que o elevou. A elevada concentração de postos de trabalho formal no setores ndustras químco, têxtl, calçadsta e almentos e bebdas, se dstancaram dos demas. Neles, concentram-se aproxmadamente 65,0% dos postos formas de trabalho da Baha, o que lhe conferu ndcador de espacalzação elevado. Já no Ceará, que regstrou o maor índce de especalzação, apenas três setores da ndústra de transformação concentram aproxmadamente 68,0% dos postos formas de trabalho, sendo eles: têxtl, calçadsta e almentíco. Já no Pernambuco, somente a ndústra almentíca corresponda a 41,44% dos postos de trabalhos da ndústra de transformação do estado. Além dsso, a químca e a têxtl também apresentaram representatvdade sgnfcatva, e, com sso, ustfca-se o ndcador de especalzação relatvamente elevado, plotado na Tabela 07. No estado de Alagoas a grade 15

17 representatvdade está no setor almentíco, que era responsável por 81,6% dos postos formas de trabalho da ndústra de transformação, em No que se referem à reestruturação, os dados da Tabela 08 mostram que não ocorreram modfcações substancas na grande maora dos estados da regão. De 1990 a 2000, os estados do Maranhão, Pauí, Ro Grande do Norte, Alagoas e Baha apresentaram ndcador de 0,00, o que assegura não ter havdo mudanças consderáves na estrutura produtva ndustral. Já nos estados do Ceará (0,04) e de Pernambuco (0,05), regstraram-se os maores coefcentes de reestruturação no período em consderação. Além deles, cabe menconar a Paraíba (0,01) e Alagoas (0,02). Entre 2000 a 2010, o ndcador de reestruturação não captou mudança na estrutura produtva dos estados do Nordeste, sendo que todos eles, com exceção da Baha (0,01), apresentaram Cr de 0,00. No ano ctado, as atvdades ndustras dos estados do Nordeste mostraram-se relatvamente estáves do ponto de vsta da reestruturação. A capacdade de geração de empregos não pareceu modfcar-se entre as atvdades ao longo dos anos. Tabela 08: Coefcente de Reestruturação ( Cr ) da força de trabalho ocupada nos estados do Nordeste Estado Maranhão 0,00 0,00 0,00 Pauí 0,00 0,00 0,00 Ceará 0,04 0,00 0,03 Ro Grande do Norte 0,00 0,00 0,01 Paraíba 0,01 0,00 0,00 Pernambuco 0,05 0,00 0,00 Alagoas 0,00 0,00 0,06 Sergpe 0,02 0,00 0,00 Baha 0,00 0,01 0,02 Fonte: elaborado pelos autores a partr de dados da RAIS/MTE Cabe destacar que entre os anos de 1990 a 2010, os maores Cr regstraram-se nos estados de Alagoas (0,06), Ceará (0,03), Baha (0,02) e Ro Grande do Norte (0,01), fcando os demas com ndcadores de 0,00. Esses resultados mostram que não houve modfcação acentuada na estrutura produtva ndustral de cada estado, não sendo, portanto, denuncada pelo Coefcente de Reestruturação. Há, portanto, elevada constânca nas atvdades ndustras dos estados, havendo varação apenas em poucos deles, não sendo substancal a reestruturação por eles expermentada. 7. Consderações fnas O obetvo deste artgo fo analsar a dnâmca econômca da ndústra extratva mneral e de transformação nos estados do Nordeste, com o recorte temporal que compreende os anos de 1990, 2000 e Para tanto, recorreram-se aos métodos de análse regonal, tas como: Quocente Locaconal, Coefcente de Localzação, Coefcente de Especalzação e Coefcente de Reestruturação. Os prncpas resultados evdencaram a forte concentração ndustral em város segmentos nos estados da Baha, Ceará e Pernambuco. Os setores ntensvos em tecnologa concentram-se sobremanera nos estados da Baha e Pernambuco. Além dsso, destacam-se as 16

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