TEXTO PARA DISCUSSÃO N 428 CENTRALIDADE E EMPREGO NO ESTADO DE MINAS GERAIS NO PERÍODO 1995/2008. Ana Carolina da Cruz Lima Rodrigo Ferreira Simões

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1 TXTO PARA DISCUSSÃO N 428 CNTRALIDAD MPRGO NO STADO D MINAS GRAIS NO PRÍODO 1995/2008 Ana Carolna da Cruz Lma Rodrgo Ferrera Smões Junho de

2 Fcha catalográfca L732c 2011 Lma, Ana Carolna da Cruz. Centraldade e emprego no stado de Mnas Geras no período 1995/2008 / Ana Carolna da Cruz Lma, Rodrgo Ferrera Smões. Belo Horzonte : UFMG/CDPLAR, p. : l. - (Texto para dscussão, 428) Inclu bblografa. 1. Mnas Geras Condções econômcas Trabalho Mnas Geras I. Smões, Rodrgo Ferrera. II. Unversdade Federal de Mnas Geras. Centro de Desenvolvmento e Planeamento Regonal. CDD: laborada pela Bbloteca da FAC/UFMG - NMM 011/2011 2

3 UNIVRSIDAD FDRAL D MINAS GRAIS FACULDAD D CIÊNCIAS CONÔMICAS CNTRO D DSNVOLVIMNTO PLANJAMNTO RGIONAL CNTRALIDAD MPRGO NO STADO D MINAS GRAIS NO PRÍODO 1995/2008 Ana Carolna da Cruz Lma Doutoranda em conoma CDPLAR/UFMG; bolssta CNPq. Rodrgo Ferrera Smões Professor FAC/CDPLAR/UFMG; bolssta de produtvdade do CNPq. CDPLAR/FAC/UFMG BLO HORIZONT

4 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 6! 2. DINÂMICA RCNT DO MPRGO M MINAS GRAIS: AVALIAÇÃO POR MÉTODOS D ANÁLIS DSCRITIVA... 7! 2.1. Meddas de localzação e de especalzação... 7! 2.2. Análse Dferencal-strutural (Shft-Share)... 13! 3. MÉTODOS D ANÁLIS MULTIVARIADA: CARACTRIZANDO A CNTRALIDAD DAS MICRORRGIÕS MINIRAS... 20! 3.1. Metodologa e Base de Dados... 20! A análse multvarada: análse de componentes prncpas e dentfcação de regões homogêneas... 20! Base de Dados... 21! 3.2. Dscussão dos resultados: determnantes da centraldade em Mnas Geras... 22! 4. CONSIDRAÇÕS FINAIS... 25! 5. RFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 27! APÊNDIC... 28! 4

5 RSUMO A estrutura produtva do stado de Mnas Geras passou por uma sére de transformações entre as décadas de 1950 e 1990, cuo resultado fo um terrtóro marcado por fortes heterogenedades (áreas de extremo dnamsmo convvem com áreas estagnadas). O obetvo do trabalho é dentfcar as mcrorregões que atualmente desempenham papel central para o desenvolvmento do stado e a dnâmca do emprego local. Para sua consecução são utlzados métodos descrtvos e multvarados (ACP e clusters) na análse dos dados sobre o emprego e a dversdade local no período 1995/2008 (fontes: RAIS/MT e IBG). Os resultados demonstram que as mcrorregões mas dnâmcas em termos de emprego também são aquelas que possuem os mas elevados índces de centraldade no stado, que contnua a apresentar heterogenedades ntraestaduas, apesar das melhoras nos últmos anos. Palavras-chave: conoma Mnera; mprego; Centraldade; Desenvolvmento. ABSTRACT The economy of the Brazlan state of Mnas Geras has undergone several changes between the 1950 s and the 1990 s. The man result of those changes was the great heterogenety between ts mcrorregons (dynamc and stagnant areas exst smultaneous). The am of the paper s to dentfy the areas that currently play a central role n the development of the state, the dynamc of the local employment, and level of ntra-state heterogenety. Descrptve and multvarate methods are used to analyze data on employment and pn local dversty n the perod 1995/2008 (data from RAIS/MT and IBG). The results show that the most dynamc areas n terms of employment are also those wth the hghest degrees of centralty. Despte the mprovements n recent years, the ntra-state heterogenety remans hgh. Key-words: Mnas Geras conomy; mployment; Central Place; Development. Classfcação JL: R11, R12 5

6 1. INTRODUÇÃO Ao longo do processo de desenvolvmento recente da economa braslera, mas especfcamente no período posteror à II Guerra Mundal, pode-se observar que a dnâmca econômca de Mnas Geras esteve em grande medda atrelada (e ntegrada) ao crescmento do grande centro econômco naconal, o stado de São Paulo, e também fo benefcada por grande volume de nvestmentos estatas, especalmente nos setores de nfraestrutura de transportes. Apenas após a década de 1970, devdo às profundas transformações ocorrdas na economa mundal (choques do petróleo, aumento das taxas de uros nternaconas, flexblzação da produção, etc.) e, consequentemente, na economa naconal, o crescmento da economa mnera, especalmente de seus setores mas dnâmcos, tornou-se mas ndependente do centro de decsão econômco naconal. m outras palavras, a economa mnera (assm como a paranaense e a gaúcha) aprovetou o aumento das deseconomas de aglomeração que surgam do grande volume de nvestmentos destnados aos stados de São Paulo e do Ro de Janero, bem como o aumento da possbldade de desconcentração da atvdade ndustral proporconada pela flexblzação do modo de produção captalsta, para estmular o desenvolvmento de suas atvdades produtvas. O resultado de tal movmento fo chamado por Dnz (1993) de desenvolvmento polgonal do Brasl, no qual pode-se observar uma desconcentração concentrada da atvdade produtva no país (da Regão Metropoltana de São Paulo para seu entorno e stados vznhos). Os vértces deste polígono seram Belo Horzonte, Uberlânda, Londrna, Marngá, Porto Alegre, Floranópols e São José dos Campos. ste movmento benefcou em grande medda a economa mnera, prncpalmente as regões do Trângulo, do Centro e do Sul. Contudo, as demas regões do stado pouco foram benefcadas por este movmento e contnuaram a apresentar baxo dnamsmo econômco, como alguns muncípos da regão Norte do stado e da Zona da Mata. Neste sentdo, no período que va desde meados da década de 1950 até o níco dos anos 1990, a estrutura produtva de MG sofreu profundas transformações: atualmente o stado é responsável por mportante parcela do PIB naconal (9,1% em 2006), possu tradção em setores sderúrgcos, metalmecâncos e automotvos, bem como agropecuáros; mas recentemente surgram novas áreas dnâmcas, como os polos de móves e calçados em Ubá e Nova Serrana, respectvamente. Contudo, anda persstem grandes dspardades de renda, emprego e oportundades no stado. MG contnua a ser um stado altamente heterogêneo, característca resultante de seu própro processo de desenvolvmento econômco. Observa-se a exstênca smultânea de áreas estagnadas, nas quas a modernzação, quando ocorre, é bastante seletva e lmtada, como na regão Norte do stado, e de áreas dnâmcas, cuas estruturas produtvas são bastante modernas e essencas para o desempenho econômco do stado como um todo. A análse destas dferenças ntraregonas permte dentfcar com mas clareza a heterogenedade e a complexdade estadual. Além dsto, é precso destacar que mesmos os sub-espaços dnâmcos podem funconar como enclaves para a economa regonal, uma vez que suas artculações nternas podem ser extremamente fracas. stas característcas evdencam um mportante fator de complexdade para a análse do desenvolvmento estadual. O obetvo do trabalho é dentfcar as mcrorregões que atualmente desempenham papel central para o desenvolvmento de MG, destacando nclusve a heterogenedade exstente no stado. Para sua consecução é realzada uma análse da dnâmca do emprego na regão entre 1995 e 2008 e dos prncpas fatores determnantes da centraldade local em

7 O trabalho está dvddo em mas três seções além desta ntrodução: na segunda, a dnâmca do emprego nas mcrorregões mneras é analsada por meo de dos métodos descrtvos, a saber, o cálculo de meddas de localzação e de especalzação e a análse Dferencal-strutural (shft-share) 1 ; na seção 3 são utlzados métodos de análse multvarada (análse de componentes prncpas e de clusters) para caracterzar a centraldade no stado, destacando os prncpas aspectos teórcos sobre as redes urbanas. m seguda são realzadas as consderações fnas. 2. DINÂMICA RCNT DO MPRGO M MINAS GRAIS: AVALIAÇÃO POR MÉTODOS D ANÁLIS DSCRITIVA 2.1. Meddas de localzação e de especalzação Para analsar os padrões de crescmento econômco em MG serão utlzadas, em um prmero momento, meddas de localzação e especalzação, de natureza descrtva e exploratóra 2. stas meddas serão calculadas a partr de duas matrzes de nformações, com as dstrbuções do emprego por setores e mcrorregões (base de dados RAIS/MT) para os anos de 1995 e 2008, cua análse descreve os padrões de comportamento dos setores produtvos no espaço econômco (varações ntere ntra-regonas). São defndas as seguntes varáves: = emprego no setor da regão, onde representa cada uma das 66 mcrorregões mneras e = extratva mneral, ndústra de transformação, servços ndustras de utldade públca, construção cvl, comérco, servços, admnstração públca e agropecuára. o =! = emprego em todos os setores da regão. o oo =! = emprego no setor de todas as regões. =!! = emprego em todos os setores de todas as regões. O cálculo da dstrbução percentual do emprego em cada mcrorregão por setor e da dstrbução percentual do emprego de cada setor entre mcrorregões é dado, respectvamente, por: e e e e =, onde! = 1 e o =! (1)! 1 A varável base é o emprego devdo à maor dsponbldade de nformações nos níves de desagregação espacal e setoral deseados e à sua representatvdade para medr o crescmento econômco, apesar de suas lmtações (refere-se apenas ao emprego no setor formal e não consegue captar os dferencas de tecnologa e de produtvdade nter-regonas, além do fato de menor nível de emprego não mplcar necessaramente em menor produção ndustral). 2 stas meddas possuem lmtações técncas e concetuas, contudo, são útes nas fases ncas de estudo (Haddad, 1989). 7

8 e e e e =, onde! = 1 e o =! (2)! Meddas de localzação: analsam a localzação das atvdades entre as mcrorregões em estudo e têm natureza setoral. Seu obetvo é dentfcar padrões de concentração ou dspersão espacal do emprego setoral em determnado período. As prncpas meddas de localzação são: a) Quocente Locaconal ( QL ): compara a partcpação relatva de uma mcrorregão no emprego em determnado setor em relação à partcpação relatva desta mcrorregão no total do emprego da economa de referênca (MG), permtndo a dentfcação da base regonal e o potencal de exportação dos setores nas respectvas mcrorregões. Sua prncpal lmtação está relaconada à possbldade de mascarar processos, pos sua dmensão relatva favorece pequenas localdades. Sua fórmula é descrta por: QL = o o oo (3.1.1) Segundo Smões (2005), se QL > 4 há especalzação produtva, ou sea, a mcrorregão está mas especalzada no setor do que o conunto de todas as mcrorregões em análse (no contexto estadual, este setor é mas mportante para a mcrorregão em questão do que os demas); se 1! QL! 4 há ndícos de especalzação; se o QL < 1 não há especalzação 3. No período analsado (1995 e 2008) são verfcadas especalzações produtvas apenas nos setores extratvos mneras e agropecuáros, em uma pequena quantdade de mcrorregões. m 1995, 13 mcrorregões (19,7%) apresentavam alguma especalzação produtva; em 2008 esta quantdade sofreu uma queda de aproxmadamente 18,2%, estabelecendo-se em 11 mcrorregões, que representam apenas 16,7% do total de mcrorregões do stado. Ressalta-se que em 2008 as mcrorregões especalzadas nos setores agropecuáros eram completamente dferentes daquelas observadas em Os prmeros estudos utlzavam a undade como valor de referênca para caracterzar economas de acordo com sua base econômca. Contudo, devdo às dspardades regonas no Brasl é provável que o número de localdades com QL >1 sea bastante elevado, o que ndca apenas a exstênca de dferencação produtva. Além dsto, para escalas terrtoras pequenas o QL sobrevalorza qualquer dferencação nterna, mesmo em estruturas pouco dversfcadas; e o contráro ocorre em escalas terrtoras mas amplas (CROCCO et al, 2003). Por este motvo optou-se por defnr um corte superor um pouco mas elevado para o QL neste artgo. 8

9 TABLA 01 Mnas Geras: mcrorregões com especalzação produtva em 1995 e 2008 xt. Mneral Agropecuára xt.mneral Agropecuára 1995 Araçuaí, Damantna, Formga, Grão Mongol, Itabra, Itaguara, Ouro Preto e Pedra Azul Alfenas, Capelnha, Patrocíno, São Sebastão do Paraíso e Santa Rta do Sapucaí 2008 Araçuaí, Conselhero Lafaete, Formga, Itabra, Itaguara, Ouro Preto, Paracatu e Pedra Azul Frutal, Pumh e Unaí Fonte: elaboração própra a partr dos dados da RAIS/MT. Vale salentar que a redução no percentual de mcrorregões que apresentam especalzação produtva pode ser explcada pela dmnução da mportânca relatva dos setores extratvos mneras e agropecuáros no stado em prol dos setores ndustras e de servços. sta observação pode ser explcada pela grande quantdade de mcrorregões que apresentaram valores do período analsado nestes setores (ndícos de especalzação). QL entre 1 e 4 no b) Coefcente de Localzação do setor ( CL ): analsa se a dstrbução espacal do emprego em um determnado setor é semelhante à dstrbução espacal do emprego da economa de referênca e vara entre 0 e 1. Quanto mas próxmo de zero, mas as estruturas setoras regonas são semelhantes, ou sea, menor a concentração do setor em análse. Quanto mas próxmo de um, mas as estruturas produtvas regonas são dferentes, ou sea, maor é a concentração. ste coefcente permte dentfcar o grau de dspersão relatva das atvdades econômcas e seleconar aquelas que teram menor tendênca à concentração espacal. Assm, o CL ndca em quas setores nvestr para dversfcar a economa de referênca. A prncpal lmtação deste coefcente é não consderar que há dstorções na dstrbução do emprego. CL e eo ( " ) # =, 0! CL 2! 1 (3.1.2) No caso de MG observa-se que os setores que estão dstrbuídos regonalmente de forma semelhante ao conunto do emprego em todos os setores são comérco, servços, admnstração públca, construção cvl, ndústra de transformação e servços ndustras de utldade públca (ver tabela 02). O padrão de concentração regonal destes setores é relatvamente baxo, o que ndca a mportânca de nvestr nos mesmos, em especal na ndústra de transformação dada sua capacdade de gerar efetos de encadeamento para trás e para frente (Hrschman, 1958). Contudo, é precso salentar que houve uma pora nestes coefcentes entre 1995 e 2008, exceto nos setores de comérco e de admnstração públca, o que pode gerar dfculdades para o desenvolvmento futuro das mcrorregões em análse. Nos setores extratvos mneras e agropecuáros, cua produção depende fortemente das fontes de matéras-prmas, a concentração espacal do emprego é relatvamente alta (coefcentes próxmos de 0,500) e manteve-se no mesmo patamar entre 1995 e

10 xt. Mn. TABLA 02 Mnas geras: coefcente de localzação setoral 1995 e 2008 Ind. Transf. Serv. Ind. UP Const. Cvl Comer. Serv. Agrop. AP ,437 0,161 0,227 0,140 0,087 0,109 0,457 0, ,546 0,187 0,300 0,185 0,086 0,128 0,450 0,146 Var. (%) 19,96 13,90 24,33 24,32 (-1,16) 14,84 (-1,56) (-10,27) Fonte: elaboração própra a partr dos dados da RAIS/MT. c) Coefcente de Assocação Geográfca entre os setores e k ( CA k ): realza comparações sobre a dstrbução relatva do emprego nos setores e k entre as mcrorregões, dentfcando se a dstrbução espacal do emprego em determnado setor é semelhante à dstrbução espacal do emprego nos demas setores. Quanto mas próxmo de zero, o setor estará dstrbuído regonalmente de forma semelhante ao setor k, ou sea, os padrões locaconas destes setores estão assocados geografcamente. Caso contráro, os padrões locaconas dos setores e k não estão assocados geografcamente. Seu cálculo é utlzado para dentfcar a orentação espacal de cadeas produtvas. CA k e ek ( " ) # =, 0! CAk 2! 1 (3.1.3) Foram calculados os CA k para os seguntes grupos de setores em MG: TABLA 03 Mnas Geras: coefcente de assocação geográfca entre os setores e k 1995 e 2008 xt. Mn. Ind. Ind. Ind. xt. Mn. xt. Mn. Agrop. e Com. e e Ind. Trans. e Trans. e Transf. e e Serv. e Agrop. Com. Serv. Trans. Agrop. Serv. UP Com. UP ,421 0,611 0,468 0,336 0,145 0,512 0,430 0, ,530 0,604 0,445 0,281 0,169 0,675 0,417 0,189 Var(%). (-26,43) (-40,76) (-60,67) (-91,47) (-68,90) (-8,35) (-61,42) (-65,23) Fonte: elaboração própra a partr dos dados da RAIS/MT. Os resultados da tabela 03 evdencam que os setores da ndústra de transformação e de servços ndustras de utldade públca, ndústra de transformação e comérco e comérco e servços são aqueles que possuem os maores níves de assocação geográfca, ou sea, possuem um padrão locaconal semelhante. Além dsso, esta assocação tornou-se mas smlar no período analsado, pos seus coefcentes sofreram reduções superores a 60%. ste fato pode estar relaconado às economas de aglomeração que são potencalzadas quando estes setores localzam-se próxmos uns dos outros, estmulando a lucratvdade dos mesmos. Os demas pares de setores analsados, apesar dos avanços no período, possuem baxa assocação em relação à sua dstrbução espacal (coefcentes superores a 0,400). 10

11 d) Coefcente de Redstrbução do setor entre os períodos 1995 e 2007 ( CR ): este coefcente permte avalar se a dstrbução espacal relatva do emprego em determnado setor se alterou entre o período ncal (1995) e o fnal (2008). Quando o concentrado; quando tende a um, o setor tornou-se mas dsperso. CR tende a zero, o setor tornou-se mas CR e e ( " ) t1 to # =, 0! CR 2! 1 (3.1.4) ntre 1995 e 2008, o CR fo muto baxo para a economa mnera nferor a 0,300 em todos os setores analsados (ver tabela 04), o que ndca uma baxa dspersão espacal das atvdades econômcas nos últmos anos. A dnâmca econômca estadual, apesar de apresentar coefcentes de localzação próxmos de zero (baxa concentração), pouco tem se desconcentrado, o que pode dmnur seus possíves efetos de encadeamento. m 2008, apenas 22 mcrorregões (33%) eram responsáves por aproxmadamente 77,4% do emprego ndustral e 43,5% do emprego agrícola. Isto representa um pequeno avanço em relação a 1995, quando estas mesmas mcrorregões representavam 79,07% e 54,17% do emprego ndustral e agrícola, respectvamente, mas ao mesmo tempo pode evdencar a fragldade econômca e socal de algumas mcrorregões. TABLA 04 Mnas Geras: coefcente de redstrbução setoral 1995 e 2008 xt. Mn. Ind. Transf. Serv. Ind. UP Const. Cvl Comer. Serv. Agrop. AP 0,274 0,117 0,119 0,101 0,082 0,046 0,149 0,085 Fonte: elaboração própra a partr dos dados da RAIS/MT. e) Curvas de Localzação ou Coefcente de Concentração: permtem vsualzar e nterpretar o grau de concentração espacal das atvdades econômcas; são representações gráfcas, convexas e de nclnação postva, da dstrbução dos dados e podem ser chamadas de curvas de Lorenz. Mostram como a proporção da partcpação das mcrorregões no emprego aumenta em razão da proporção do pessoal ocupado, consderando a partcpação relatva crescente. Quando a dstrbução é perfeta (não há concentração nas estruturas setoras regonas da economa de referênca), a curva assume a forma de uma lnha de 45º. Curvas à dreta mostram setores mas concentrados espacalmente, enquanto curvas à esquerda revelam setores menos concentrados. O cálculo da curva de localzação para MG nos anos 1995 e 2008 evdenca uma pequena melhora na dstrbução espacal das atvdades e seus resultados são mas otmstas do que aqueles obtdos pelo coefcente de redstrbução (fguras 01 e 02). Todava, esta mudança fo nsufcente para alterar sgnfcatvamente a realdade local. 11

12 FIGURA 01 Curvas de Localzação por setor Fonte: elaboração própra a partr dos dados da RAIS/MT. FIGURA 02 Curvas de Localzação por setor Fonte: elaboração própra a partr dos dados da RAIS/MT Meddas regonas: são ndcadores utlzados para a análse da estrutura produtva de cada regão e que permtem dentfcar o grau de especalzação das economas regonas em um período ou o processo de dversfcação ocorrdo entre dos ou mas períodos. a) Coefcente de especalzação da regão ( C ): mede se a estrutura produtva de determnada mcrorregão é smlar à estrutura produtva da economa de referênca. Quanto mas próxmo de um, mas a estrutura produtva da mcrorregão é dferente da economa de referênca e, provavelmente, seu nível de especalzação é bastante elevado. Quanto mas próxmo de zero, maor a smlardade entre a estrutura produtva local e a estrutura produtva estadual. C e eeo ( " ) # =, 0! C 2! 1 (3.1.5) m 1995, nenhuma das mcrorregões analsadas possuía um C superor a 0,500. Apenas 3 mcrorregões (4,55%) possuíam coefcente superor a 0,400. Todas as demas (95,45%) possuíam C nferor a 0,400. m 2008, este percentual tornou-se anda mas favorável: apenas 15,15% possuíam C entre 0,300 e 0,400; as demas (84,85%) possuíam C nferor a 0,300. stes dados evdencam que, apesar de haver algumas mcrorregões especalzadas no stado e determnado nível de concentração produtva, as atvdades econômcas parecem estar relatvamente bem dstrbuídas no espaço. b) Coefcente de Reestruturação da regão entre dos períodos ( CT ): seu obetvo é avalar o grau de mudança na especalzação da regão entre dos períodos. m outras palavras, permte avalar se a estrutura produtva da regão se alterou ao longo do tempo. Se a regão se especalzou, ou sea, se não ocorreram mudanças sgnfcatvas em sua estrutura produtva, o coefcente tende para zero. Se houve dversfcação setoral do emprego, o coefcente tende para um. 12

13 CT = # e e ( " ) t1 2 to, sendo que 0! CT! 1 (3.1.6) ntre 1995 e 2008, nenhuma das mcrorregões analsadas apresentou coefcente superor a 0,300, o que ndca que não ocorreram reestruturações setoras sgnfcatvas. Aproxmadamente 24,3% das mcrorregões possuem coefcentes entre 0,150 e 0,300, o que pode ndcar o níco de um processo de reestruturação setoral, todava, não é ndcado realzar conclusões precptadas. ntre estas mcrorregões pode-se destacar: Salnas, Capelnha, Damantna, Itaguara e São Sebastão do Paraíso. As demas (75,7%) possuem coefcentes menores do que 0,150, com baxos ndícos de reestruturação produtva. ntre estas estão ncluídas, Uberlânda, Belo Horzonte, Ipatnga, Juz de Fora e Poços de Caldas, fato que provavelmente está lgado ao maor nível de dversfcação produtva destas mcrorregões, alcançado antes mesmo do período em análse. De outro, são observadas mcrorregões estagnadas e de baxo dnamsmo na regão, sem ndícos de alteração desta stuação, como, por exemplo, Muraé, Grão Mongol e Caratnga. A análse das meddas de localzação e regonas ndca que a dstrbução do emprego em MG apresenta determnado nível de concentração (mas não tão elevado quando na regão Nordeste do Brasl) e que os progressos obtdos nos últmos anos têm sdo pouco sgnfcatvos, o que pode comprometer o desenvolvmento econômco das mcrorregões mas atrasadas e, consequentemente, da economa de referênca como um todo Análse Dferencal-strutural (Shft-Share) O obetvo do método de análse dferencal-estrutural é dentfcar os componentes do crescmento econômco regonal (no caso, mcrorregonal) de acordo com sua estrutura produtva entre dos períodos (1995 e 2008). Ou sea, o método analsa se o crescmento ocorreu devdo à exstênca de setores dnâmcos na estrutura produtva mcrorregonal, cuas taxas de crescmento ( r t ) são maores do que a taxa de crescmento total da economa de referênca MG ( r tt ), ou se esta estrutura tem partcpação crescente no total das mcrorregões, ndependente de exstrem setores dnâmcos. Apesar deste método não possur hpóteses sobre o comportamento da varável em análse o emprego, é mas complexo do que as meddas de localzação e de especalzação, pos procura ncorporar aspectos das Teoras Clásscas da localzação em sua análse, sem, contudo, explcar as tendêncas evdencadas em seus resultados (HADDAD, 1989). O crescmento do emprego regonal entre o período ncal e o fnal é dvddo em três componentes: regonal (R), proporconal ou estrutural (P) e dferencal (D): g t = R + P + D 1 =! "! o (3.2.1) O componente regonal do emprego (R) na mcrorregão é gual ao acréscmo de emprego que a mesma tera se tvesse a taxa de crescmento do emprego total de MG, ou sea: 13

14 !!!! 1 o R =! ( " 1) (3.2.2) rtt, onde r tt = (3.2.3) é gual à taxa de crescmento do o emprego da economa de referênca. O componente proporconal ou estrutural (P) representa o montante de emprego que uma mcrorregão ganha ou perde em função da sua composção setoral. sta varação será postva se a mcrorregão possur mas setores dnâmcos, caso contráro, ou sea, se houver mas setores com taxas de crescmento nferores às da economa de referênca, a varação será negatva. ste componente permte dentfcar alguns fatores que atuam no crescmento regonal como, por exemplo, a nfluênca de alterações na estrutura de demanda, da produtvdade, das novações tecnológcas, etc., sobre as varações no desempenho das taxas de crescmento entre setores. Sua fórmula é dada por:!! 1 o P =! ( " ) (3.2.4) rt rtt, onde r t = (3.2.5) é a taxa de crescmento do emprego o no setor em todas as mcrorregões. O componente dferencal (D) dz respeto ao montante de emprego que a mcrorregão ganhou ou perdeu devdo à taxa de crescmento local do emprego de determnados setores ( r ) ser dferente da taxa regonal ( r tt ). Se r > r, o setor da regão cresceu mas do que o mesmo setor no t total das regões, o que ndca especalzação local e esta mcrorregão pode crescer mas rapdamente do que as demas se for capaz de atrar número crescente de frmas em detrmento de outras regões. Caso contráro, r < r, houve perda de compettvdade no setor da mcrorregão. Os prncpas t fatores que nfluencam as varações neste componente e estmulam o crescmento regonal são de natureza locaconal, como as varações nos custos de transporte e os ncentvos fscas. 1 * o D =! ( " ) (3.2.6) r rt, onde r = (3.2.7) é a taxa de crescmento do emprego no o setor da mcrorregão. Uma modfcação do método fo elaborada por steban-marqullas em sta modfcação ntroduz o efeto alocação na análse para avalar os componentes do crescmento regonal, a partr de um novo elemento chamado emprego homotétco ( ), que sera o emprego no setor se a mcrorregão tvesse uma estrutura de emprego gual a da economa de referênca: ' ' = ' %!! %!! & $ " " # (3.2.8) 14

15 O efeto compettvo é calculado com base no emprego homotétco e não há nfluênca do efeto proporconal sobre o mesmo: D ' o'! ( r " r = t ) (3.2.9) Ao mesmo tempo é ntroduzdo o efeto alocação para explcar o componente do crescmento estrutural que não é captado pelo efeto compettvo: 0 '0 [( " )( r r )] (3.2.10) A =! " t Assm, o crescmento do emprego regonal passa a ter quatro componentes:!! 1 '0 " ( r! " r t 0 = ) + 0 R + P + D' + A =! 0 '0! [( " )( r " rt )] ( r tt + 1) +! 0 ( r t " r tt ) + (3.2.11) Além dsto, o efeto alocação mostra se a mcrorregão é especalzada nos setores em que possu vantagens compettvas (quando é postvo) ou não. São quatro as alternatvas possíves: TABLA 05 Caracterzação das mcrorregões de acordo com o efeto compettvo Alternatvas feto Alocação specalzação Desvantagem compettva, especalzado Desvantagem compettva, não-especalzado Vantagem compettva, não-especalzado Vantagem compettva, especalzado Fonte: Haddad (1989). Componentes Vantagem Compettva A análse dferencal-estrutural modfcada fo calculada para as 66 mcrorregões mneras, entre 1995 e 2008, com um nível de desagregação equvalente a 26 setores produtvos. Fo utlzada a mesma base de dados da seção anteror (RAIS/MT). Na tabela 06 os setores produtvos são classfcados de acordo com seu rtmo de crescmento: 15

16 TABLA 06 Mnas Geras: classfcação das taxas de crescmento setoras 1995/2008 Setor Tx. Cresc. Classf. Setor Tx. Cresc. Classf. xt. Mneral 1,457 Tradconal Serv. Ind. UP 0,956 Tradconal Mn. Não-Met. 1,355 Tradconal Cons. Cvl 1,696 Tradconal Ind. Metalúrgca 1,351 Tradconal Com. Vareo 2,333 Dnâmco Ind. Mecânca 2,979 Dnâmco Com. Atacado 1,762 Dnâmco létrca e Com. 1,813 Dnâmco Inst. Crédto 1,075 Tradconal Mat. Transportes 1,633 Tradconal Com. e Adm. de Imóves 2,607 Dnâmco Mad. e Mob. 1,861 Dnâmco Serv. Transp. e Com. 1,416 Tradconal Papel e Gráfca 1,383 Tradconal Serv. de Aloamento 1,928 Dnâmco Borr. Fumo e Cou. 1,276 Tradconal Serv. Médcos, Odonto. 1,487 Tradconal Ind. Químca 2,088 Dnâmco nsno 1,782 Dnâmco Ind. Têxtl 1,474 Tradconal Admnstração Públca 1,621 Tradconal Ind. Calçados 1,573 Tradconal Agrcultura 1,337 Tradconal Alm. e Bebdas 1,801 Dnâmco Total da Indústra 1,558 Tradconal Fonte: elaboração própra a partr dos dados da RAIS/MT. Dada a grande quantdade de mcrorregões em análse, serão dscutdos mas detalhadamente os ndcadores de 22 mcrorregões, para os setores ndustras e agrícolas, vsto que as mesmas eram responsáves em conunto por 80,67% e 45,2% do emprego nestes setores em ntre estas estão ncluídas áreas tradconalmente mas dnâmcas no stado e outras de melhor desempenho nos últmos anos. As nformações sobre o efeto compettvo e a caracterzação das mcrorregões podem ser observadas nas tabelas A.1 a A.2 do apêndce. Para o total dos setores analsados, observa-se que a mcrorregão de Belo Horzonte obteve ganhos no emprego devdo à sua composção setoral (varação estrutural postva ,92). ntretanto, como esta varação fo calculada utlzando-se a dstrbução regonal do emprego no níco do período em análse é precso rever estes valores por meo da varação dferencal. Neste caso, houve uma varação líquda negatva no total do emprego ( ,46), o que é razoável vsto que fatores desaglomeratvos relatvos à densdade urbana presente nesta mcrorregão podem expulsar atvdades menos lucratvas por área para seu entorno. Além dsto, o efeto compettvo para o total do emprego na mcrorregão de Belo Horzonte fo negatvo ( ,33), conforme tabela A.1. As maores perdas de emprego e compettvdade ocorreram nos setores ndustras (têxtes, de produtos almentícos e bebdas, elétrco e de comuncações, materal de transporte), agrícolas e em alguns tpos de servços. As ndústras metalúrgcas e de borracha, couro e fumo foram os úncos setores ndustras que obtveram varação dferencal postva e aumento da compettvdade. Há especalzação em setores nos quas a mcrorregão possu vantagens compettvas (servços), bem como em setores para os quas as mesmas não exstem (ndústra mecânca, elétrca e de comuncações, de materal de transportes, de papel e gráfca). Por outro lado, não há especalzação em setores com vantagens compettvas, como a ndústra metalúrgca e a de borracha, couro e fumo. A caracterzação da mcrorregão por setores pode ser observada na tabela A.2. 4 Belo Horzonte, Montes Claros, Ituutaba, Uberlânda, Uberaba, Sete Lagoas, Itabra, Conselhero Lafaete, Ipatnga, Dvnópols, Formga, Passos, São Sebastão do Paraíso, Vargnha, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Santa Rta do Sapucaí, Itaubá, Muraé, Ubá, Juz de Fora e Cataguases. 16

17 m Montes Claros houve um aumento no emprego e na compettvdade para o total dos setores analsados (8.100,52 e ,08, respectvamente), contudo, para a agrcultura e para o total da ndústra os resultados foram negatvos. Neste últmo caso, o péssmo desempenho fo provocado pelas perdas nos setores têxtes, de produtos almentícos e bebdas e químcos. Além dsto, esta mcrorregão é especalzada em alguns setores nos quas não possu vantagens compettvas (mneras não-metálcos, químcos, têxtes, produtos almentícos e agrcultura) e não é especalzada em setores nos quas possu vantagens compettvas (ndústra metalúrgca, mecânca, de madera e mobláro, papel e gráfca, etc.). m Ituutaba a varação dferencal e o efeto compettvo foram postvos para o total dos setores analsados (3.302,97 e 718,74, respectvamente), bem como para o total ndustral e para a agrcultura. O efeto compettvo fo mas expressvo nos setores mecâncos, de borracha, couro e fumo, de produtos almentícos e agrícolas. Já os gêneros ndustras mas ntensvos em captal, como os metalúrgcos, elétrcos e de comuncações e de materal de transportes, tveram perda de compettvdade e emprego. Uma característca desta mcrorregão é a não-especalzação em setores com potencas vantagens compettvas, como os mecâncos, químcos, de borracha, couro e fumo. Smultaneamente, há especalzação em setores nos quas não há vantagens compettvas (produtos almentícos e bebdas e agrcultura), o que pode representar perdas para a regão. Na mcrorregão de Uberlânda houve uma dmnução do emprego (varação dferencal negatva) para o total dos setores analsados e para a agrcultura (-1.736,08 e ,69, respectvamente) e um aumento para o total da ndústra (8.938,97), com destaque para os setores de produtos almentícos, de madera e mobláro e mecâncos. O efeto compettvo fo postvo para o total dos setores analsados (19.477,68) e para o total ndustral (12.686,55), especalmente nos setores extratvos mneras, metalúrgcos, mecâncos, de madera e mobláro e de produtos almentícos e bebdas. Já os setores agrícolas tveram dmnução da compettvdade (-2.063,98). m geral, não há especalzação nos setores nos quas a mcrorregão possu vantagens compettvas (extratva mneral, mneras não-metálcos, metalúrgcos, mecâncos, madera e mobláro, de papel e gráfca e químcos) e há especalzação no setor agrícola, no qual a mcrorregão possu desvantagens compettvas. m Uberaba houve uma redução do emprego (varação dferencal negatva) para o total dos setores analsados (-4.173,78) e para o total da ndústra (-1.187,22), devdo ao desempenho nsatsfatóro dos setores químcos, de materas de transporte, de calçados, de mneras não-metálcos, de produtos almentícos, etc. O efeto compettvo fo postvo na maor parte dos setores analsados, nclusve para a agrcultura (139,84) e para o total da ndústra (810,29). O setor agrícola possuí vantagens compettvas, que são aprovetadas pela mcrorregão, bem como o setor de borracha, fumo, couros e peles. m contrapartda, há setores que possuem vantagens compettvas que não aprovetadas. Na mcrorregão de Sete Lagoas houve um aumento do emprego no total dos setores analsados (14.541,48) e no total da ndústra (1.085,46), com destaque para os setores de materas de transporte e elétrcos, em detrmento do setor agrícola (-218,36). O mesmo movmento pode ser observado para o efeto compettvo. Observa-se anda a especalzação em setores com desvantagens compettvas (extratvo mneral, de mneras não-metálcos, metalúrgcos, têxtes e agrícolas) e a falta de especalzação em setores com vantagens compettvas regonas (elétrcos e de comuncações, madera e mobláro, químcos, etc.). 17

18 A mcrorregão de Itabra apresentou varação dferencal negatva para o total dos setores analsados (-5.335,44) e postva para a ndústra (1.804,10) e para a agrcultura (8,04). As mesmas observações são váldas para o efeto compettvo (ver tabela A.1). sta mcrorregão possu vantagens compettvas em pouco setores e é especalzada apenas em um destes (extratva mneral). As mcrorregões de Conselhero Lafaete e Dvnópols obtveram varação dferencal do emprego postva para o total dos setores analsados (5.970,24 e ,12, respectvamente), para o total da ndústra (1.877,46 e ,75) e para a agrcultura (428,84 e 1.924,26, respectvamente). O mesmo comportamento pode ser observado em termos de aumento da compettvdade (tabela A.1). Conselhero Lafaete possu vantagens compettvas e é especalzada no setores extratvos mneras e metalúrgcos, enquanto Dvnópols é especalzada nos setores metalúrgcos, madera e mobláro, papel e gráfca, borracha, couro, fumo e peles e calçados, os quas apresentam vantagens compettvas locas (ver tabela A.2). As mcrorregões de Vargnha e Poços de Caldas tveram dmnução do emprego (varação dferencal negatva) no total dos setores analsados (-2.911,82 e -381,45, respectvamente) e na agrcultura (-5.999,27 e -497,97, respectvamente). m contrapartda houve aumento do emprego no total da ndústra (5.001,32 e 1.482,72, respectvamente), mpulsonada pelos setores extratvos mneras, de materas de transporte, borracha, couro, fumo e peles e têxtes. A perda de emprego no setor agrícola provavelmente fo mpulsonada por sua perda de compettvdade (-1.589,23 e -316,57, respectvamente) e o aumento do emprego nos setores ndustras é ustfcado por seus elevados efetos compettvos (17.014,63 e 4.298,28, respectvamente). É precso salentar que houve aumento da compettvdade para o total do emprego analsado (13.226,78 e 2.855,79, respectvamente), estmulado prncpalmente pelos efetos compettvos elevados dos setores extratvos mneras, de materas de transporte e têxtes. m termos de especalzação estas mcrorregões não fogem a regra: são especalzadas em poucos setores que realmente apresentam vantagens compettvas (ver tabela A.2). Nas mcrorregões de Formga e Pouso Alegre houve aumento do emprego no total analsado (7.841,0 e ,10, respectvamente), no total da ndústra (2.428,96 e 7.493,07, respectvamente) e na agrcultura (388,21 e 931,90, respectvamente), o que provavelmente fo estmulado pelas elevadas varações dferencas postvas e pelo aumento da compettvdade nestes setores. stas mcrorregões aprovetam algumas vantagens compettvas setoras que possuem, vsto que suas prncpas especalzações ocorrem ustamente nos setores que apresentam maores níves de compettvdade no cenáro estadual (borracha, couro, fumo e peles, químcos e têxtes tabela A.2). As mcrorregões de Passos, São Sebastão do Paraíso, Santa Rta do Sapucaí, Muraé e Ubá tveram varação dferencal postva para total dos setores analsados e para o total da ndústra e queda do emprego nos setores agrícolas, comportamento que pode ser explcado pelos snas dos efetos compettvos setoras (ver tabela A.1). A caracterzação setoral destas mcrorregões pode ser observada na tabela A.2, que evdenca o baxo número de especalzações em setores que apresentam vantagens compettvas. m Ipatnga houve uma redução do emprego no total dos setores analsados (-8.423,30) e na ndústra (-4.869,90), especalmente nos setores metalúrgcos (-1.543,29), de papel e gráfca (- 18

19 1.019,59) e de madera e mobláro (-715,87). Já o setor agrícola apresentou varação dferencal postva (419,05). m relação à compettvdade, houve um aumento da mesma nos setores agrícolas (1.421,07) e no total da ndústra (13.884,39), sendo este últmo estmulado pelo bom desempenho dos setores mecâncos (12.226,70), têxtes (3.014,98), químcos (646,57) e de calçados (1.203,19). m geral, esta mcrorregão é especalzada em setores nos quas não possu vantagens compettvas (ndústra metalúrgca, de madera e mobláro e de papel e gráfca ), conforme tabela A.2. Houve redução do emprego (varação dferencal negatva) na mcrorregão de Itaubá no total dos setores analsados (-149,17) e na agrcultura (-780,80). m contrapartda, o emprego cresceu no total da ndústra (3.582,63), mpulsonado pelos setores elétrcos e de comuncações (1.808,44), de materas de transportes (888,43) e têxtes (474,53). O efeto compettvdade fo negatvo para o setor agrícola ( ) e postvo para o total dos setores analsados (242,86) e para a ndústra como um todo (1.042,85). O aumento da compettvdade nos setores têxtes, metalúrgcos, de materas de transportes, elétrcos e de comuncações, químcos e de borracha, couro, fumo e peles fo o prncpal responsável pelo desempenho postvo do setor ndustral como um todo (tabela A.1). sta mcrorregão é especalzada nos setores elétrcos e de comuncações e de materas de transporte, nos quas possu vantagens compettvas. Outras vantagens não são aprovetadas, como é o caso das ndústras metalúrgcas, químcas e têxtes, conforme ndcado pela tabela A.2. A varação dferencal do emprego fo negatva na mcrorregão de Cataguases para o total dos setores analsados (-2.916,90), para a agrcultura (-903,47) e para o total da ndústra (-2.577,62). Neste últmo caso, os setores com maores reduções foram os químcos (-689,21), têxtes (-575,37), de papel e gráfca (-472,99), mecâncos (-267,48) e de produtos almentícos e bebdas (-186,22). O setor com melhor desempenho fo o elétrco e de comuncações (varação dferencal postva de 469,56). O efeto compettvo fo negatvo nos setores agrícolas (-719,38) e postvo para o total dos setores analsados (26.575,42) e para a ndústra (25.059,09). O destaque fo o aumento expressvo da compettvdade no setor elétrco e de comuncações (26.366,69). Observa-se que nesta mcrorregão a especalzação ocorre nos setores que não possuem vantagens compettvas, como, por exemplo, as ndústras mecâncas, de papel e gráfca, químcas e têxtes (para nformações mas detalhadas ver tabela A.2). m Juz de Fora houve uma redução do emprego (varação dferencal negatva) no total dos setores analsados ( ,82), no total da ndústra ( ,64) e nos setores agrícolas (-1.081,75). Apenas os setores de materas de transporte e químco obtveram varação dferencal postva, o que pode ser explcado pelo aumento da compettvdade dos mesmos (13.368,94 e 52,05, respectvamente, na tabela A.1) estes aumentos setoras mpedram que a compettvdade da ndústra como um todo fosse negatva. O efeto compettvo para o total dos setores analsados fo negatvo (-14,659,53), bem como para a agrcultura (-2.007,32). Também no caso de Juz de Fora, as especalzações locas ocorrem em setores com desvantagens compettvas, como os mecâncos, metalúrgcos, de papel e gráfca, têxtes, de calçados e de borracha, couro, fumo e peles (ver tabela A.2). A análse do comportamento do emprego em MG entre 1995 e 2008 por meo de métodos descrtvos ndca que as mudanças ocorrdas neste período foram nsufcentes para alterar sgnfcatvamente o contexto econômco-socal local: o grau de concentração do emprego não é tão 19

20 elevado quanto nas regões menos desenvolvdas do país, contudo, a stuação anda está longe de ser a deal, pos há mcrorregões com dnamsmo baxo (ou mesmo nulo) em termos de emprego, especalmente na regão norte do stado. Algumas mcrorregões conseguram aumentar suas partcpações no cenáro estadual, contudo, foram as mcrorregões tradconalmente mas dnâmcas as prncpas responsáves pelo crescmento do emprego no período (conseguram manter, em geral, sua posções). Além dsso, a análse dferencal-estrutural ndca que as mcrorregões aprovetam de forma bastante lmtada as vantagens compettvas locas, o que dmnu seus efetos potencas para o crescmento e o desenvolvmento do stado. 3. MÉTODOS D ANÁLIS MULTIVARIADA: CARACTRIZANDO A CNTRALIDAD DAS MICRORRGIÕS MINIRAS As atvdades urbanas possuem papel fundamental na confguração das relações de troca no espaço e, consequentemente, sobre o desenvolvmento econômco regonal. A análse das vantagens e desvantagens dos centros urbanos, organzados em um sstema de cdades, é mportante para a compreensão da dnâmca do emprego local e, por este motvo, é obeto de análse nesta segunda parte do trabalho. O obetvo é dentfcar os prncpas determnantes da centraldade das mcrorregões mneras, destacando a mportânca dos mesmos para o desenvolvmento econômco local. sta dscussão será realzada por meo de uma análse de componentes prncpas (ACP), seguda de uma análse de clusters Metodologa e Base de Dados A análse multvarada: análse de componentes prncpas e dentfcação de regões homogêneas A análse conunta das varáves seleconadas permtrá dentfcar as prncpas característcas da centraldade das mcrorregões mneras. Serão utlzadas duas técncas de análse multvarada para a consecução deste obetvo. A prmera é a análse de componentes prncpas (ACP), cuo obetvo é construr um conunto de varáves Z,..., 1, Z 2 Z n estatstcamente ndependentes a partr de uma transformação lnear de um dado conunto de varáves observadas X,..., 1, X 2 X n que são correlaconadas. A ACP cra índces que, por construção, possuem correlação gual a zero e assm mantêm a hpótese de ndependênca das varáves explcatvas do método de regressão lnear. Além dsto, não é necessáro realzar hpóteses a respeto da dstrbução de probabldade das varáves orgnas, pos este é um método estatístco não paramétrco. sta técnca permte reduzr o número de varáves consderadas na análse a um número pequeno de componentes prncpas e tem por obetvo dentfcar a menor quantdade possível de combnações lneares usadas para resumr dados, com perda mínma de nformações no processo (Smões, 2005). As varáves Z são calculadas de forma que 20

21 var( Z 1) > var( Z 2 ) >... > var( Z n ) para n varáves, ou sea, o prmero componente prncpal ( Z 1 ) mostra o maor percentual da varação nos dados observados, o segundo componente ( Z 2 ) mostra a segunda maor varação e assm sucessvamente. As varâncas de cada componente são obtdas a partr dos autovalores da matrz de correlação e os autovetores assocados fornecem os coefcentes para os componentes prncpas. A ACP permte realzar uma classfcação prelmnar das mcrorregões em estudo. No problema em questão, cada mcrorregão será representada por uma combnação lnear das varáves análse. X, para = 1,2,..., 11 total de varáves e = 1,2,..., 66 total de mcrorregões em Após a aplcação da ACP opta-se por realzar uma análse de clusters para construr uma rede herarquzada das mcrorregões, dentfcando as mas mportantes no cenáro estadual. O obetvo é agrupar pontos multvarados em classes de acordo com seu grau de homogenedade, segundo as característcas de centraldade consderadas. O método utlzado fo o aglomeratvo herárquco, que tem como ponto de partda uma matrz de dstânca eucldana Base de Dados Os dados sobre a rede urbana utlzados são fornecdos pelo IBG. A base de dados é a RGIC para o ano de 2007, que nclu uma sére de nformações sobre pesqusas realzadas por esta e por outras nsttuções (IBG, 2008). As varáves consderadas na análse são ndcadores de centraldade à medda que evdencam a exstênca ou não de produtos e servços sofstcados na mcrorregão, bem como representam ndcadores de atvdade econômca:! produto nterno bruto (pb);! percentual de dversdade dos setores de comérco (dv_com) e servços (dv_serv): quanto mas elevado, maor a quantdade de produtos e servços sofstcados ofertados na mcrorregão;! número de banco exstentes na mcrorregão (nbco): proxy para o nível de desenvolvmento e o desempenho do sstema bancáro local;! número de tpos de cursos de graduação (tc_grad), total de matrículas na graduação (mgrad) e percentual de cursos de pós-graduação de excelênca, ou sea, com conceto 06 ou 07 na avalação da CAPS (p_cexc): proxes para o desempenho e a qualdade do sstema educaconal de nível superor local;! centraldade de saúde (saude): ndcador da qualdade e da dversfcação do sstema de saúde local;! número de sedes das maores empresas (gemp): proxy para a atratvdade local do ponto de vsta do produtor.! domínos de Internet por habtantes (dhab): varáves ndcadoras do avanço das redes de comuncações locas; 21

22 ! conexão aérea (lg_exter): ndcador da qualdade e da dversfcação das conexões aéreas locas. sta varável funcona como uma ndcadora da qualdade e da agldade das condções de acesso a localdade.! Para a análse de clusters fo ncluída uma varável ndcadora do nível de centraldade local (cent), baseada no nível de centraldade calculado pelo IBG no estudo sobre a rede urbana naconal: quanto mas elevado o valor desta varável, maor o nível de centraldade local Dscussão dos resultados: determnantes da centraldade em Mnas Geras As 66 mcrorregões foram analsadas agrupando-as segundo característcas smlares em seus ndcadores de centraldade. Os resultados da ACP para a amostra no ano de 2007 ndcam que os dos prmeros componentes prncpas explcam 75,2% da varânca total das varáves. A análse dos componentes (tabela 07) revela que o prmero componente prncpal pode ser consderado um ndcador da centraldade local. As varáves analsadas contrbuem de forma postva para este componente, sendo que as proxes para qualdade e dversfcação do ensno superor, o PIB, a quantdade de bancos e de sedes de grandes empresas, bem como a dversdade dos servços e do comérco contrbuem de forma mas sgnfcatva, o que está de acordo com as observações levantadas pelos teórcos urbanos (prncpas centros urbanos tendem a se especalzar em atvdades tercáras, especalmente naqueles com maor nível de sofstcação). ste prmero componente evdenca e sntetza os fatores determnantes da centraldade de uma mcrorregão e quanto mas elevado for o seu valor, maor será o nível de centraldade da localdade. Observa-se que as mcrorregões de maor dnamsmo local em termos de emprego, também são aquelas com níves de centraldade mas elevados, como, por exemplo, Belo Horzonte, Uberlânda, Vargnha, Juz de Fora, Dvnópols, Uberaba e Poços de Caldas. TABLA 07 Mnas Geras: coefcentes do componentes prncpas - análse de centraldade 2007 PIB dv_com dv_serv nbco tc_grad mat_grad pcexc saude dhab lg_exter gemp Var_exp Var_acum comp1 0,357 0,325 0,344 0,346 0,336 0,359 0,160 0,287 0,111 0,217 0,345 62,3 62,3 comp2 0, ,261-0,173 0,222 0,376-0,266-0,777-0,275 12,9 75,2 comp3 - -0,370-0,311-0,104 0, ,406-0,239 0,671-10,4 85,6 Fonte: elaboração própra a partr de dados do IBG/RGIC. OBD Obs.: (-) representa contrbução nferor a 10% da varável no componente. O segundo componente prncpal pode ser consderado um índce que relacona as vantagens e desvantagens do excesso da aglomeração urbana para a centraldade local. A varável de maor mportânca para este componente é o percentual de cursos de excelênca. As varáves dversdade de comérco e servços e lgações externas têm contrbução nsgnfcante para este componente (menos de 10%). As varáves tpos de cursos de graduação, número de bancos, centraldade da saúde e, 22

23 especalmente, presença de Internet contrbuem de forma negatva para este componente, ou sea, a elevação das mesmas contrbu para a centraldade local, mas também mpõe custos elevados para a localdade, pos atra grande massa populaconal que acaba agravando o congestonamento urbano. A mcrorregão de Belo Horzonte possu o valor mas elevado deste componente (3,9379), seguda de Vçosa (2,7481). sta últma mcrorregão apresenta comportamento pecular em termos de centraldade, o que será dscutdo após a análse de clusters. A análse conunta dos dos prmeros componentes prncpas auxla a compreensão das característcas da centraldade das mcrorregões, segundo o quadrante da sua localzação, conforme a fgura 03. As mcrorregões no prmero e no segundo quadrantes apresentam níves elevados de centraldade e poderam ser caracterzadas como lugares centras de ordem superor e nferor no stado (Belo Horzonte, Vçosa, Ouro Preto, Ipatnga, Montes Claros, Uberlânda, Uberaba, Governador Valadares, Araxá, Itabra, Ubá, Cataguases, Passos, Itaubá, São Sebastão do Paraíso, Alfenas, Dvnópols, Juz de Fora, Poços de Caldas, São Lourenço e Pouso Alegre). No tercero e no quarto quadrantes estão localzadas as mcrorregões que podem ser consderadas complementares, de ordem nferor e superor, respectvamente, no stado (Lavras, Teóflo Oton, Damantna, etc.). FIGURA 03 Dstrbução das mcrorregões de acordo com os dos prmeros componentes prncpas 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00-1,00-2,00-3,00-4,00-3,00 2,00 7,00 12,00 17,00 Una Paracatu Januara Janauba Salnas Prapora Montes Claros Grao Mongol Bocauva Damantna Capelnha Aracua Pedra Azul Almenara Teoflo Oton Nanuque Ituutaba Uberlanda Patrocno Patos de Mnas Frutal Uberaba Araxa Tres Maras Curvelo Bom Despacho Sete Lagoas Conc. Mato Dentro Para de Mnas Belo Horzonte Itabra Itaguara Ouro Preto Cons. Lafaete Guanhaes Pecanha Gov. Valadares Mantena Ipatnga Caratnga Amores Pumh Dvnopols Formga Campo Belo Olvera Passos S.Sebas. Paraso Alfenas Vargnha Pocos de Caldas Pouso Alegre S.Rta do Sapuca Sao Lourenco Andrelanda Itauba Lavras Sao Joao Del Re Barbacena Ponte Nova Manhuacu Vcosa Murae Uba Juz de Fora Cataguases Fonte: elaboração própra a partr dos dados do IBG/RGIC. 23

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