V.6 N.1 JAN JUN 2016 UROLOGIA ESSENCIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "V.6 N.1 JAN JUN 2016 UROLOGIA ESSENCIAL"

Transcrição

1 V.6 N.1 JAN JUN 2016 UROLOGIA ESSENCIAL 11

2 MULtIdISCIpLINARIdAdE Descrição do Exame Anatomopatológico em Prostatectomias Radicais GRADUAÇÃO HISTOLÓGICA: histórico e forma de utilização JOSENEL M. BARCELOS MARÇAL Chefe do Departamento de Patologia e Medicina Legala Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre RS Prof a Assistente de Patologia Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA RS Prof a Assistente de Patologia Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica RS ANTONIO ATALIBIO HARTMANN Médico Patologista da Santa Casa de Misericórdia RS Prof a Adjunto de Patologia da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica RS ADRIANA VIAL ROEHE Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Patologia UFCSPA RS Prof a Adjunta de Patologia UFCSPA RS RITA DE CÁSSIA SANT ANNA ALVES Prof a Adjunta de Patologia UFCSPA RS Durante anos, o sistema de graduação de Gleason foi o método mais aceito e utilizado pelos patologistas para graduação histológica dos adenocarcinomas da próstata. Algumas adaptações foram necessárias ao longo dos anos em função da introdução do teste de PSA, da imunoistoquímica para células basais e da visão mais ampliada através de estudos de correlação entre grau histológico, recidiva tumoral e sobrevida. A primeira publicação sobre graduação histológica em câncer de próstata e sua associação com o prognóstico dos pacientes, foi feita em 1967 pelos autores George T. Mellinger, Donald F. Gleason e John Ballar, na revista The Journal of Urology, sob o título The histology and Prognosis of Prostatic Câncer. Foi um estudo prospectivo, randomizado, controlado, realizado entre , sendo avaliados 270 pacientes. A neoplasia foi classificada pela diferenciação predominante e diferenciação secundária, invasão perineural, presença de mucina e associação com hiperplasia prostática 1. Em 1974, algumas modifi cações foram propostas neste sistema de graduação, após a avaliação de um maior número de casos, agora com pacientes. Participaram desta pesquisa: Donald F. Gleason (patologista), George T. Mellinger (urologista) e associação de veteranos que compunham a cooperativa de pesquisas em urologia do hospital de Minneapolis. A estatística, 12 UROLOGIA ESSENCIAL V.6 N.1 JAN JUN 2016

3 mais uma vez, correlacionou, fortemente, os achados histológicos com a taxa de mortalidade 2. Assim, o grau de diferenciação para os adenocarcinomas da próstata foi classificado de 1 a 5, conforme o padrão arquitetural glandular. Devido à variabilidade dos achados numa mesma neoplasia, foi defi nido um sistema de graduação, chamado de graduação de Gleason, onde é somado o grau predominante, que deve estar presente em 50% ou mais da área tumoral, ao achado secundário, que corresponde ao grau presente em menos que 50%, mas superior a 5% da área tumoral. Há várias combinações possíveis: 2+2=4.3+3=6.3+4=7.4+5=9, e assim por diante (2) (Figuras 1, 2, 3, 4 e 5). FIGURA 3 Fotomicrografia de um padrão 4. Aumento de 40X; FIGURA 1 Fotomicrografia um padrão 2. Aumento de 20X; FIGURA 4 Fotomicrografia de um padrão 4 (cribriforme). Aumento de 10X; FIGURA 2 Fotomicrografia de um padrão 3. Aumento de 20X; FIGURA 5 Fotomicrografia de um padrão 5. Aumento de 40X; V.6 N.1 JAN JUN 2016 UROLOGIA ESSENCIAL 13

4 Multidisciplinaridade DESCRIÇÂO DO EXAME ANATOMOPATOLÓGICO EM PROSTATECTOMIAS RADICAIS Este sistema de graduação só foi reconhecido pela organização Mundial da Saúde em Em 2005, a Sociedade Internacional de Patologistas Urológicos (ISUP), em reunião de consenso, propôs algumas modificações para o sistema de graduação de Gleason, ressaltando a importância do conceito de padrão terciário. Padrões cribriformes passaram a ser graduados como grau 4 e ficou definido que, em biópsias, não deve ser feito o diagnóstico de padrão2+2 (escore 4). Muitas pesquisas foram realizadas ao longo dos anos a partir do modelo proposto por Gleason e colegas 3. O conceito de padrão terciário surgiu a partir de estudos que evidenciaram que os padrões 4 ou 5,que são de alto grau, podem estar presentes no tumor e não entrarem no somatório final, por corresponderem a menos que 5% da área tumoral. Alguns autores confirmaram que a presença deste grau terciário altera o prognóstico. Na linha do tempo, temos várias publicações. Podemos citar algumas. No ano de 2000, Pan et al. 4, demonstraram que pacientes com padrão terciário de Gleason apresentaram uma sobrevida livre de doença de 19%, enquanto que naqueles sem padrão terciário 5, a sobrevida foi de 70%. Trock et al., em 2009, avaliaram um coorte com 3230 pacientes, incluindo 373 com padrão terciário, demonstrando a associação de prostatectomia radical com padrão terciário e risco de recidiva bioquímica 5. Em 2015, na Urol Oncol, Lucca et al., publicaram um estudo retrospectivo com pacientes (pt2-3n0m0), Gleason 7 e padrão terciário 5, cuja análise multivariada demonstrou alto risco para recorrência bioquímica 6 (Tabela-1). TABELA 1 Diferenças entre o sistema de Gleason original e do sistema modificado de Gleason pela Sociedade Internacional de Patologistas urológicos (ISUP) em 2005; Original sistema Gleason Modificado ISUP Sistema Gleason 2005 Um diagnóstico da GS <4 disponível no BA. Um padrão cribriforme parcial, cribriforme grande, é diagnosticado como Gleason 3. O GS é utilizado o mesmo para os espécimes BA e PR. Alto grau de tumor de pequena quantidade (<5%) em BA deve ser excluído com base em GS (regra de limite de 5%). Tumores na BA deve ser graduado, listando os padrões primários e secundários (isto é, excluindo padrão terciário). A GS de espécimes PR deve ser atribuído com base nos padrões primários e secundários. Pontuação separada ou geral é usado para avaliar todos os graus de BA espécimes. O grau de a maior porção deve ser atribuído, mesmo se a maior porção de segundo é de grau superior. GS da BA espécimes <4 é raramente, se alguma vez feito. Padrões mais cribriforme seriam diagnosticados como padrão 4 de Gleason; amostras com apenas lesões raras cribriforme iria satisfazer os critérios diagnósticos para cribriforme padrão 3. GS diferente é usado para os espécimes BA e PR. Alto grau de tumor de qualquer quantidade de BA deve ser incluído no GS. Para o padrão terciário em BA espécimes, tanto o padrão primário e do mais alto grau devem ser registradas. Para amostras de PR, o patologista deve atribuir a GS com base nos padrões primários e secundários com um comentário sobre o padrão terciário. Quando as amostras BA mostrar diferentes graus em núcleos separados, GS indivíduo deve ser atribuído a estes núcleos (de pontuação em separado). Quando as amostras de PR mostram diferentes graus em nódulos tumorais separados, um GS separada deve ser atribuído a cada um dos nódulos tumorais dominantes. GS=escore de Gleason; BA=biópsia por agulha; PR=prostatectomia radical 14 UROLOGIA ESSENCIAL V.6 N.1 JAN JUN 2016

5 DESCRIÇÂO DO EXAME ANATOMOPATOLÓGICO EM PROSTATECTOMIAS RADICAIS Multidisciplinaridade De 2005 até os dias de hoje, os patologistas tem utilizado o método de Gleason com as alterações propostas pela ISUP de Entretanto, em março do corrente ano, foi divulgado, na 18ª Jornada de Patologia do Hospital AC Camargo, um novo sistema de classificação, desenvolvido por John Epstein e colegas no John Hopkins University. A metodologia foi testada e aprovada em estudo multicêntrico com mais de 20 mil pacientes e aprovada pela ISUP em Está aguardando a publicação oficial da ISUP 7. Cada vez mais, a presença do padrão 5 deve ser detalhada. Até o momento, a ISUP propõe que, em biópsias por agulha, independentemente da quantidade, este padrão seja incluído no escore final 8, 9. Na prostatectomia radical, a neoplasia está disponível na sua totalidade. Assim, foi recomendado pela conferência de consenso a utilização do escore primário e secundário, fazendo um comentário sobre a presença do padrão terciário. Se o componente de alto grau for maior que 5%, acabará entrando no somatório final. Reprodutibilidade do sistema de graduação de Gleason O sistema de graduação depende do grau de subjetividade e proficiência do patologista em leituras de grau histológico, podendo haver discordância interobservador. Alguns trabalhos descrevem erros de correlação entre o grau de biópsias e o de prostatectomias, bem como de overdiagnostic em histologias limítrofes. A grande preocupação é com o escore final de Gleason 7 que pode ser subestratificado pela quantidade de grau 4 ou 5 presentes 10. No Brasil, apenas alguns centros procedem ao exame macroscópico com inclusão total da próstata, o que, realmente, tornaria o diagnóstico histológico de maior acurácia. Todo o tumor seria examinado e os erros de avaliação, devido à heterogeneidade do tumor, deixariam de existir. Procedimentos para Exame Anatomopatológico de Prostatectomias O exame macroscópico de prostatectomias radicais segue as recomendações da sociedade Brasileira de Patologia Faz-se necessário um bom entendimento entre patologistas e urologistas quanto à avaliação dos fatores prognósticos que serão detalhados no laudo e como o cirurgião deve proceder em relação ao envio do material, informações clínicas e de exames complementares necessários, e laudo anatomopatológico (exame macroscópico e microscópico=laudo final). Todo material tem que ser encaminhado do bloco cirúrgico em formol a 10% tamponado, e o volume de formol deve ser de vezes o volume da peça ressecada. Linfonodos devem ser enviados em frascos separados e identificados quanto à região no frasco. Na requisição, enviada ao laboratório de patologia são importantes informações, como: idade, nível de PSA pré-operatório e achados de exame de toque retal, descrição de tratamento prévio e comorbidades associadas. É importante detalhar o resultado de biópsias prostáticas realizadas em serviços externos, descrevendo o grau histológico laudado e a localização do tumor no parênquima, que poderão ajudar o patologista a definir a lesão durante o exame macroscópico. Sabemos que existem dificuldades em relação à visualização, localização e à medida da neoplasia na próstata. A próstata e as vesículas seminais são pesadas em conjunto e medidas, separadamente, nas três dimensões. O espécime é pintado, totalmente, com tinta nanquim de duas cores (uma para cada lado) e imerso em ácido acético para fixação do nanquim. Este procedimento garantirá a avaliação de margens cirúrgicas (circunferencial e uretrais) (Figura 6). Nas margens cirúrgicas uretrais (proximal e distal) são realizadas conizações com 4mm. O cone será dividido em quatro quadrantes, seccionando-os no plano parassagital vertical. Ver figura 7. A margem cirúrgica tem um impacto significativo sobre a probabilidade de sobrevida livre de recidiva bioquímica 12. Por isso, sua avaliação tem que ser cuidadosa. Em algumas condi- V.6 N.1 JAN JUN 2016 UROLOGIA ESSENCIAL 15

6 Multidisciplinaridade DESCRIÇÂO DO EXAME ANATOMOPATOLÓGICO EM PROSTATECTOMIAS RADICAIS FIGURA 6 Foto de prostatectomia radical pintada com nanquim de 2 cores (uma para cada lado); FIGURA 7 Próstata fatiada com conização de margens cirúrgicas retrais; ções, pode ser difícil, devido a esmagamentos ou lacerações e fragmentação do espécime por dificuldades transoperatórias, ou por artefatos térmicos que causam distorção do parênquima 13. Executam-se os cortes transversais da próstata com faca de amputação, em fatias equidistantes entre si de 4-5mm, perpendicularmente, em relação com as vesículas seminais. Anota- -se o aspecto das lesões nas superfícies de corte (nódulos, formações císticas, áreas brancacentas e endurecidas). Cada fatia é dividida em quatro quadrantes. Deve ser incluído um fragmento obtido de cada um dos quadrantes da fatia, representando todo o quadrante, todos numerados da esquerda para direita, de baixo para cima 11 (Figura 7). Deve-se lembrar que as hipertrofias predominam no lobo médio (nas glândulas da mucosa e submucosas ou periuretrais) e as neoplasias incidem com maior frequência na circunferência posterior (glândulas principais ou prostáticas). As vesículas seminais são amostradas junto à transição com a próstata, no terço médio e distal. Podemos ter metástases por contiguidade, por propagação junto do complexo do ducto ejaculatório e por metástases descontínuas 11. Vale lembrar que a presença de comprometimento das vesículas seminais confere um risco de recorrência bioquímica, somente superado por metástase linfonodal 14. Os ductos deferentes são, opcionalmente, amostrados. Sua invasão encontra-se correlacionada com a invasão das vesículas seminais. A avaliação do volume tumoral é opcional e pode ser feita através do método semi-quantitativo de contagem de pontos, desenhando a quantidade de tumor em cada quadrante 11. Entretanto, podemos fornecer uma avaliação visual, percentual em relação ao ápice, base e lobo médio, bilateral. A avaliação do volume tumoral é controversa, ou seja, não há consenso se realmente, atua como um fator preditivo 15. O exame anatomopatológico prossegue com a dissecção do tecido adiposo de região pélvica, quando enviado: obturador, ilíaco, pré- -sacral e/ou paraórtico, descrevendo o número de linfonodos, medida do maior e avaliação da superfície de corte. Todo o material selecionado e seccionado passa pelo processamento histológico em alcoóis, xilois e parafina, sendo emblocado, cortado em micrótomo e corado pela hematoxilina-eosina. 16 UROLOGIA ESSENCIAL V.6 N.1 JAN JUN 2016

7 DESCRIÇÂO DO EXAME ANATOMOPATOLÓGICO EM PROSTATECTOMIAS RADICAIS Multidisciplinaridade As lâminas serão avaliadas pelo patologista para definição do laudo final. São relatados o tipo histológico, o escore de Gleason, a localização da neoplasia (ápice, base e lobo médio), fornecendo um percentual da área tumoral. Serão laudados a extensão extraprostática (localização e se focal ou extensa), margem circunferencial, margens uretrais (proximal e distal), invasão de vesículas seminais, invasão perineural e angiolinfática e outros achados associados (hiperplasia, neoplasia intraepitelial prostática, prostatites, granulomas). Após, são descritos, conforme as regiões, os linfonodos (metastáticos ou livres de lesão). O grau de Gleason nos laudos de prostatectomia radical segue as recomendações da ISUP de O escore final representa o somatório do grau primário e secundário. Se houver padrão terciário 5, pode ser feita uma referência sob a forma de nota final da presença deste padrão. Se o seu percentual for superior a 5%, como já referido, anteriormente, entra como grau secundário. A definição de extensão extraprostática pode trazer problemas de avaliação. Esta terminologia foi definida em 1996, substituindo expressões como invasão extracapsular ou extraglandular. Sua avaliação pode ser difícil, principalmente, no ápice, onde há uma faixa de tecido fibromuscular, concêntrica, inseparável do estroma. O diagnóstico de extensão extraprostática pode ser feito a partir de três dados: presença de glândulas neoplásicas ao redor da gordura e tecido muscular periprostático, ou de glândulas neoplásicas ao redor de feixes nervosos extraprostáticos ou presença de extensão do tumor além da periferia da próstata (Figura 8). Consequentemente, o laudo anatomopatológico fornecerá uma avaliação dos fatores prognósticos e uma definição do estadiamento patológico da neoplasia, tão importantes para o manejo e a conduta do cirurgião, oncologista e radioterapeuta no pós-operatório. Podemos referir no laudo o estadiamento patológico. O estadiamento utilizado e mais aceito é o TNM (16) (Tabela 2): FIGURA 8 Fotomicrografia de extensão ex-traprostática. V.6 N.1 JAN JUN 2016 UROLOGIA ESSENCIAL 17

8 Multidisciplinaridade DESCRIÇÂO DO EXAME ANATOMOPATOLÓGICO EM PROSTATECTOMIAS RADICAIS TABELA 2 Estadiamento patológico-tnm. PT Ptx pt0 pt1 pt1a pt1b pt1c pt2 pt2a pt2b pt2c pt3 pt3a pt3b pn NX N0 N1 pm M0 M1a M1b M1c tumor Primário tumor primário não pode ser avaliado não há evidências de tumor primário achado incidental, não palpável ao toque retal ou visualizado em exame de imagem tumor em 5% ou menos do tecido ressecado tumor em mais de 5% do tecido ressecado tumor identificado em biópsia por agulha (PSA elevado, mas não palpável ao toque e não visualizado em exame de imagem) tumor limitado à próstata compromete metade de um lobo ou menos compromete mais da metade de lobo, mas não os 2 lobos compromete ambos os lobos o tumor se estende além da próstata Extensão extraprostática (uni ou bilateral; inclui envolvimento microscópico do colo vesical) O tumor invade vesícula (s) semina (is), esfíncter externo, reto, músculos elevadores ou parede pélvica Linfonodos regionais não podem ser avaliados ausência de metástases em linfonodos regionais Metástase (s) em linfonodo s) regional (is) Metástases à distância ausentes Linfonodo (s) não regional (is) Osso (s) Outra (s) localização (ões) 18 UROLOGIA ESSENCIAL V.6 N.1 JAN JUN 2016

9 DESCRIÇÂO DO EXAME ANATOMOPATOLÓGICO EM PROSTATECTOMIAS RADICAIS Multidisciplinaridade REFERÊNCIAS 1. Mellinger GT, Gleason D, Bailar J 3rd. The histology and prognosis of prostatic cancer. J Urol 1967:97; Gleason DF, Mellinger GT e Veterans Administration Cooperative Research Group Urologia: Previsão do prognóstico para o adenocarcinoma da próstata por graduação histológica combinado e estadiamente clínico. J Urol 1974;111: Epstein JI, Allsbrook WC Jr, Amin MB et al. The 2005 International Society of Urological Pathology (ISUP) Consensus Conference on Gleason Grading of Prostatic Carcinoma. Am J Surg Pathol 2005;29: Pan CC, Potter SR, Partin AW et al.: The prognostic significance of tertiary Gleason Patterns of higher grade in Radical prodtatectomy specimens: a proposal to modidify the Gleason grading system.am J Surg Pathol 2000;24: Trock JB, Guo CC, Gonzalgo ML, Magheli A, Loeb S end Epstein JI. Tertirary Gleason Patterns and Biochemical Recurrence After Prostatectomy: Proposal for a Modified Gleason Scoring System. The J Urol Oct.;182: Lucca I, Shariat SF, Lotan Y, Roehrborn CG, Montorsi F, Remzi M, Seitz C, Fajkovic H, Klinger C, Karakiewicz PI, Sun M, Roupret M, Loidl W, Pummer K, Klatte T. Validation of tertiary Gleason pattern 5 in Gleason score 7 prostate cancer as an independent predictor of biochemical recurrence and development of a prognostic model. Urol Oncol 2015,Feb;33(2):71 e Soares FA, Cunha IW. Nova classificação de Gleason foi anunicada na XVIII Jornada de Patologia, evento que reuniu expoentes mundiais na área. Disponível em: -dia-a-dia/nova-classificacao-de-gleason-foi-anunciada-na-xviii- -jornada-de-patologia-evento-que-reuniu-expoentes-mundiais-da- -area/521/data de acesso: 08/8/ Epstein JI. An Update the Gleason Grading System. The J of Urol feb;183:(2) Billis A. Aspectos anatomopatológicos da bióspia prostática de agulha: O que todo urologista deve saber. Urologia Essencial 2012, jul/ set,2(1): Stamey TA, JE McNeal, Yemoto CM, et al.: Os Determinantes Biológicos da Progressão do Cancer em Homens com Câncer de Próstata. JAMA. 1999;281: Billis A. Neoplasias da próstata. In: Bacchi CE, Almeida PCC, Franco MF. Manual de padronização de laudos histopatológicos. 3ª São Paulo: Reichmann e Autores Editores,2005.p Simon MA, Kim S, Soloway MS. Prostate Specific Antigen Recurrence Rates low after Radical Retropubic Prostatectomy and Positive Margins. J Urol 2006;175: Evans AJ, Henry PC, Van der Kwast TH, et al. Interobserver Variability Between Expert Urologic Pathologists for Extraprostatic Extension and Surgical Margin Status in Radical Prostatectomy Specimens. Am J Surg Pathol 2008;32: Debras B, Guillonneau B, Bougaram J, Chambon E, Vallancien G. Prognost Significance of Seminal Vesicle Invasion on the Radical Prostatectomy Specimen Rationale for Seminal Vesicle Biopsies. Eur Urol 1998;33: Epstein JI; Prognostic significance of tumor volume in radical prostatectomy and needle diopsy specimens. J urol 2011;186: Greene FL, Sobin LH. A worldwide approach to TNM staging system. Collaborative efforts of the AJCC and UICC. J Surg Oncol 2009;99, V.6 N.1 JAN JUN 2016 UROLOGIA ESSENCIAL 19

Módulo: Câncer de Próstata Localizado Alto Risco

Módulo: Câncer de Próstata Localizado Alto Risco Módulo: Câncer de Próstata Localizado Alto Risco Caso 1 PFA, 55 anos, masculino Sem comorbidades, pratica tênis 2x/semana PSA = 11 ng/ml (primeiro PSA) TR com nódulo pétreo a E de 2 cm Biópsia Gleason

Leia mais

Câncer de Próstata. Dr.Adolfo Oliveira

Câncer de Próstata. Dr.Adolfo Oliveira Câncer de Próstata Dr.Adolfo Oliveira Câncer de Próstata Aproximadamente 46 mil casos/ano Cerca 24% de chance de desenvolver Câncer de Próstata durante a vida Aproximadamente 30% não são avaliadas para

Leia mais

Vigilância ativa em câncer de próstata. Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia

Vigilância ativa em câncer de próstata. Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia Vigilância ativa em câncer de próstata Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia Argumentos que justificam a vigilância ativa como opção terapêutica Câncer de próstata na era do PSA Apresentação clínica

Leia mais

Relação entre escore de Gleason e fatores prognósticos no adenocarcinoma acinar de próstata

Relação entre escore de Gleason e fatores prognósticos no adenocarcinoma acinar de próstata J Bras Patol Med Lab v. 46 n. 1 p. 61-68 fevereiro 2010 artigo original original paper Relação entre escore de Gleason e fatores prognósticos no adenocarcinoma acinar de próstata Primeira submissão em

Leia mais

Correlação entre o Escore de Gleason e margens cirúrgicas comprometidas em pacientes submetidos à prostatectomia radical retropúbica

Correlação entre o Escore de Gleason e margens cirúrgicas comprometidas em pacientes submetidos à prostatectomia radical retropúbica Vol. 4 (2): 16-22 2016 REVISTA ELETRÔNICA DA COMISSÃO DE ENSINO E TREINAMENTO DA SBU ARTIGO ORIGINAL Correlação entre o Escore de Gleason e margens cirúrgicas comprometidas em pacientes submetidos à prostatectomia

Leia mais

ANEXO I TABELA DE AVALIAÇÃO DE SINTOMAS DE BOYARSKY MODIFICADA

ANEXO I TABELA DE AVALIAÇÃO DE SINTOMAS DE BOYARSKY MODIFICADA ANEXO I TABELA DE AVALIAÇÃO DE SINTOMAS DE BOYARSKY MODIFICADA TABELA DE AVALIAÇÃO DE SINTOMAS DE BOYARSKY MODIFICADA. 1- HESITAÇÃO (OBSTRUTIVO) 0 Ocasional (ocorre em 20% ou menos das tentativas de urinar).

Leia mais

Módulo: Câncer de Próstata Localizado de Risco Baixo e Intermediário

Módulo: Câncer de Próstata Localizado de Risco Baixo e Intermediário Módulo: Câncer de Próstata Localizado de Risco Baixo e Intermediário Caso 1 AAC, 68 anos, masculino Hipertenso, corrida 3x/semana, TR: nódulo não pétreo em base E (volume próstatico 30 cc) 22/10/09: PSA

Leia mais

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE EQUIPE MULTIDISCIPLINAR LOCAIS MAIS FREQUÊNTES DAS LESÕES PRECOCES Mashberg e Meyer LESÕES PRE- CANCEROSAS CAMPO DE CANCERIZAÇÃO FOCOS MÚLTIPLOS MAIOR PROBABILIDADE DE ALTERAÇÕES

Leia mais

TROCANDO IDÉIAS XV MICROCARCINOMA CERVICAL HISTERECTOMIA SIMPLES? Gutemberg Almeida Instituto de Ginecologia - UFRJ ABG Capítulo RJ

TROCANDO IDÉIAS XV MICROCARCINOMA CERVICAL HISTERECTOMIA SIMPLES? Gutemberg Almeida Instituto de Ginecologia - UFRJ ABG Capítulo RJ TROCANDO IDÉIAS XV MICROCARCINOMA CERVICAL HISTERECTOMIA SIMPLES? Gutemberg Almeida Instituto de Ginecologia - UFRJ ABG Capítulo RJ Microcarcinoma do Colo Uterino Incidência: 7% dos cânceres de colo uterino

Leia mais

DIRETRIZES PARA O CÂNCER DE BEXIGA NÃO MÚSCULO INVASIVO

DIRETRIZES PARA O CÂNCER DE BEXIGA NÃO MÚSCULO INVASIVO DIRETRIZES PARA O CÂNCER DE BEXIGA NÃO MÚSCULO INVASIVO (Texto atualizado em Dezembro de 21) M. Babjuk, W. Oosterlinck, R. Sylvester, E. Kaasinen, A. Böhle, J. Palou, M. Rouprêt Eur Urol 211 Apr;59(4):584-94

Leia mais

Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos

Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos Caso Clínico Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos Realização: Escola Brasileira de Mastologia Antônio Frasson, Francisco Pimentel e Ruffo de Freitas Autor do Caso Márden Pinheiro

Leia mais

2. INFORMAÇÕES PARA OS ESPECIALISTAS (ONCOLOGISTAS, CIRURGIÕES E PATOLOGISTAS)

2. INFORMAÇÕES PARA OS ESPECIALISTAS (ONCOLOGISTAS, CIRURGIÕES E PATOLOGISTAS) CARCINOMA COLORRETAL NOVO PARÂMETRO DE IMPORTÂNCIA PROGNÓSTICA RECOMENDAÇÕES DA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL PARA O CONSENSO EM BROTAMENTO TUMORAL (TUMOR BUDDING) PARA SUA DESCRIÇÃO HISTOPATOLÓGICA Por: Dr.

Leia mais

Extensão da Linfadenectomia no Câncer da Próstata

Extensão da Linfadenectomia no Câncer da Próstata II Jornada Sudeste de Urologia Extensão da Linfadenectomia no Câncer da Próstata Francisco F H Bretas Hosp. Mater Dei e Vera Cruz Belo Horizonte LDNP estendida: dx metástases 2x mais frequente/ estadiamento/cura

Leia mais

Análise dos casos de prostatectomia radical retropúbica do hospital geral de Fortaleza: positividade de margens cirúrgicas em um hospital - escola

Análise dos casos de prostatectomia radical retropúbica do hospital geral de Fortaleza: positividade de margens cirúrgicas em um hospital - escola Vol. 5 (2): 9-14 2018 REVISTA ELETRÔNICA DA COMISSÃO DE ENSINO E TREINAMENTO DA SBU ARTIGO ORIGINAL Análise dos casos de prostatectomia radical retropúbica do hospital geral de Fortaleza: positividade

Leia mais

Diagnóstico por Imagem em Oncologia

Diagnóstico por Imagem em Oncologia Diagnóstico por Imagem em Oncologia Jorge Elias Jr Linfoma não-hodgkin 1 Mamografia Sintomático x rastreamento Objetivos Discutir o papel dos métodos de imagem em oncologia Diferenciar o uso na confirmação

Leia mais

Câncer de Próstata. Paulo Guilherme de Oliveira Salles, MD, MBA, PhD

Câncer de Próstata. Paulo Guilherme de Oliveira Salles, MD, MBA, PhD Câncer de Próstata Paulo Guilherme de Oliveira Salles, MD, MBA, PhD Declaração* Ausência de conflitos de interesse. *Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA RDC no. 96/08 Papel do Patologista Envolva

Leia mais

Avaliação de fatores prognósticos para o adenocarcinoma acinar por método de inclusão suplementar de toda a periferia da próstata

Avaliação de fatores prognósticos para o adenocarcinoma acinar por método de inclusão suplementar de toda a periferia da próstata I UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808 Monografia Avaliação de fatores prognósticos para o adenocarcinoma acinar por método de inclusão suplementar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de Fevereiro de Monografia

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de Fevereiro de Monografia I UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de Fevereiro de 1808 Monografia Avaliação de Volume e Percentual do Componente de Alto Grau em Prostatectomia Radical. Associação

Leia mais

Recorrência Bioquímica depois de Prostatectomia Radical. PG em Medicina e Ciências da Saúde FMPUCRS

Recorrência Bioquímica depois de Prostatectomia Radical. PG em Medicina e Ciências da Saúde FMPUCRS Diretrizes de Conduta de Recorrência Bioquímica depois de Prostatectomia Radical Gustavo Franco Carvalhal PG em Medicina e Ciências da Saúde FMPUCRS Recorrência Bioquímica Pós PR Dr. Fernando Maluf Dr.

Leia mais

Linfadenectomia Retroperitonial no Tumor Renal Localmente Avançado Papel Terapêutico ou Somente Prognóstico? Guilherme Godoy

Linfadenectomia Retroperitonial no Tumor Renal Localmente Avançado Papel Terapêutico ou Somente Prognóstico? Guilherme Godoy Linfadenectomia Retroperitonial no Tumor Renal Localmente Avançado Papel Terapêutico ou Somente Prognóstico? Guilherme Godoy TiSBU SP Professor Assistente Divisão de Uro-Oncologia Scott Department of Urology

Leia mais

III Congresso Internacional de Uro- Oncologia

III Congresso Internacional de Uro- Oncologia III Congresso Internacional de Uro- Oncologia Como interpretar o ASAP e o PIN? Qual o valor do Gleason Terciário na biópsia? Qual a acurácia do tumor de baixo risco na biópsia ser de baixo risco na Prostatectomia

Leia mais

GUIA DO CÂNCER DE PRÓSTATA

GUIA DO CÂNCER DE PRÓSTATA GUIA DO CÂNCER DE PRÓSTATA CÂNCER DE PRÓSTATA O QUE É? É o tipo de câncer que ocorre na próstata: glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo

Leia mais

Orlando Jorge M Torres Núcleo de Estudos do Fígado - UFMA. Câncer da vesícula biliar: É necessário ressecar o hepatocolédoco?

Orlando Jorge M Torres Núcleo de Estudos do Fígado - UFMA. Câncer da vesícula biliar: É necessário ressecar o hepatocolédoco? Orlando Jorge M Torres Núcleo de Estudos do Fígado - UFMA Câncer da vesícula biliar: É necessário ressecar o hepatocolédoco? Câncer da vesícula biliar No operation should be performed when a diagnosis

Leia mais

Comparação do escore de Gleason da biópsia prostática com o da peça cirúrgica em pacientes com câncer de próstata*

Comparação do escore de Gleason da biópsia prostática com o da peça cirúrgica em pacientes com câncer de próstata* Rev Bras Clin Med. São Paulo, set-out;():67-7 Artigo Original Comparação do escore de Gleason da biópsia prostática com o da peça cirúrgica em pacientes com câncer de próstata* Comparison of Gleason score

Leia mais

MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE CONTROLE DE QUALIDADE

MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE CONTROLE DE QUALIDADE MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE CONTROLE DE QUALIDADE ANATOMIA PATOLÓGICA CITOPATOLOGIA IMUNOPATOLOGIA Anatomia patológica é uma especialidade da medicina que tem como objetivo fazer diagnóstico das doenças através

Leia mais

Tratamento de Resgate após. Eu prefiro HIFU ou Crioterapia GUSTAVO CARDOSO CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA

Tratamento de Resgate após. Eu prefiro HIFU ou Crioterapia GUSTAVO CARDOSO CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA Tratamento de Resgate após Falha da Radioterapia Eu prefiro HIFU ou Crioterapia i GUSTAVO CARDOSO GUIMARÃES CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA Câncer da Próstata Estados Unidos Siegel R, CA CANCER J CLIN 2014

Leia mais

Braquiterapia Ginecológica

Braquiterapia Ginecológica Braquiterapia Ginecológica Indicações e recomendações clínicas American Brachytherapy Society (ABS) European Society for Radiotherapy & Oncology (GEC-ESTRO) Rejane Carolina Franco Hospital Erasto Gaertner-

Leia mais

NICOLE MOREM PILAU. Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para a conclusão do Curso de Graduação em Medicina

NICOLE MOREM PILAU. Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para a conclusão do Curso de Graduação em Medicina NICOLE MOREM PILAU RELAÇÃO DO ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO, DO ESCORE DE GLEASON E DA PERCENTAGEM DE TUMOR NA BIÓPSIA COM O ESTADIAMENTO PATOLÓGICO NO CÂNCER DE PRÓSTATA Trabalho apresentado à Universidade

Leia mais

HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PROGRAMA DE RESIDENCIA MÉDICA EM CIRURGIA GERAL

HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PROGRAMA DE RESIDENCIA MÉDICA EM CIRURGIA GERAL HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PROGRAMA DE RESIDENCIA MÉDICA EM CIRURGIA GERAL PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS A PROSTATECTOMIA RADICAL NO HOSPITAL

Leia mais

TROCANDO IDÉIAS XX. MICROCARCINOMA: Quando indicar histerectomia?

TROCANDO IDÉIAS XX. MICROCARCINOMA: Quando indicar histerectomia? TROCANDO IDÉIAS XX MICROCARCINOMA: Quando indicar histerectomia? Gutemberg Almeida ISSVD UFRJ ABPTGIC Carcinoma Microinvasor IA1 - Invasão do estroma < 3 mm em profundidade e < 7 mm em extensão IA2 - Invasão

Leia mais

Revisão da Anatomia e definição dos volumes de tratamento: câncer de próstata

Revisão da Anatomia e definição dos volumes de tratamento: câncer de próstata FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS UNIVERSIDADE DE CAMPINAS Revisão da Anatomia e definição dos volumes de tratamento: câncer de próstata JUMARA MARTINS R3 RADIOTERAPIA/ 2013 FCM- UNICAMP Anatomia Classificação

Leia mais

Avaliação do Doente Oncológico. José Alberto Fonseca Moutinho

Avaliação do Doente Oncológico. José Alberto Fonseca Moutinho Avaliação do Doente Oncológico José Alberto Fonseca Moutinho A determinação do tratamento oncológico depende da gravidade da doença Evitar: - Sub-tratamento (risco de recidiva) - Hipertratamento (aumento

Leia mais

Microcarcinoma cervical-questões: Seguimento: igual ao da NIC III?

Microcarcinoma cervical-questões: Seguimento: igual ao da NIC III? Microcarcinoma cervical-questões: : igual ao da NIC III? Yara Furtado Professora assistente da UNIRIO Médica do Ambulatório de Patologia Cervical do Instituto de Ginecologia da UFRJ FIGO Committee on Ginecologic

Leia mais

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC 06-2012 Carcinoma de células escamosas (CEC) em cabeça e pescoço corresponde a 10 a causa de cancer no mundo e 5% de todos os casos novos nos EUA Estadiamento preciso

Leia mais

Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço. Carlos Eduardo Anselmi

Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço. Carlos Eduardo Anselmi Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço Carlos Eduardo Anselmi 18F-FDG O 18F-FDG é um radiofármaco O FDG tem biodistribuição semelhante à da glicose O FDG é ligado ao 18F (fluoreto), que é um emissor

Leia mais

Curso de Pós-Graduação em Patologia

Curso de Pós-Graduação em Patologia Curso de Pós-Graduação em Patologia TESE DE DOUTORADO UM MÉTODO DE CONTAGEM DE PONTOS ADAPTADO COMO UMA ESTRATÉGIA PRÁTICA DE QUANTIFICAÇÃO DO VOLUME DO TUMOR E PERCENTAGEM DE ENVOLVIMENTO DA PRÓSTATA

Leia mais

Avaliação e Tratamento da Recidiva Loco-regional do Câncer de Próstata

Avaliação e Tratamento da Recidiva Loco-regional do Câncer de Próstata MARÇO 2018 Avaliação e Tratamento da Recidiva Loco-regional do Câncer de Próstata Gustavo Lemos Novas Técnicas no Manejo do Câncer de Próstata PSA supersensível RMM Biópsia com fusão de imagens Seleção

Leia mais

Oncologia. Caderno de Questões Prova Discursiva

Oncologia. Caderno de Questões Prova Discursiva Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Mulher de 54 anos de idade, pré-menopausa, apresenta mamografia com lesão sólida de 1,3 cm no quadrante superior externo de mama esquerda e calcificações difusas

Leia mais

Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic Masses

Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic Masses Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Setor Abdome Prostatic Stromal Neoplasms: Differential Diagnosis of Cystic and Solid Prostatic and Periprostatic

Leia mais

Cintilografia Óssea com 99mTc-MDP na suspeição do câncer de próstata.

Cintilografia Óssea com 99mTc-MDP na suspeição do câncer de próstata. Cintilografia Óssea com 99mTc-MDP na suspeição do câncer de próstata. Serviço de Medicina Nuclear e Imagem Molecular Hospital Universitário Antônio Pedro Universidade Federal Fluminense Autor Elisa Carla

Leia mais

Características endoscópicas dos tumores neuroendócrinos retais podem prever metástases linfonodais? - julho 2016

Características endoscópicas dos tumores neuroendócrinos retais podem prever metástases linfonodais? - julho 2016 A incidência de tumores neuroendócrinos (TNE) retais tem aumentado ao longo dos últimos 35 anos. A maioria dos TNEs retais são diagnosticados por acaso, provavelmente devido ao aumento do número de sigmoidoscopias

Leia mais

Encontro Pós ASTRO 2011

Encontro Pós ASTRO 2011 Encontro Pós ASTRO 2011 Principais trabalhos apresentados em CÂNCER DE BEXIGA Arnoldo Mafra Belo Horizonte / MG Trabalhos em câncer de bexiga Poucos trabalhos: 6 trabalhos com apresentação oral (139 a

Leia mais

Francisco Madeira Pina

Francisco Madeira Pina CARCINOMA PRÓSTATA ATITUDE APÓS TRATAMENTO CURATIVO ESTADO DA ARTE, NOVOS CAMINHOS UROLOGISTA Prostate Cancer Attitude after curative treatment State of the Art treatment new avenues Urologist { Francisco

Leia mais

SETOR DE ABDOME - JOURNAL CLUB

SETOR DE ABDOME - JOURNAL CLUB SETOR DE ABDOME - JOURNAL CLUB Leonardo S. Carvalho OBJETIVOS Avaliar a capacidade da MDCT com MPRs, para a predição da ressecabilidade do adenocarcinoma pancreatico MATERIAL E MÉTODO Trabalho retrospectivo

Leia mais

PET/CT Potenciais usos no câncer de Próstata. Cristina Matushita

PET/CT Potenciais usos no câncer de Próstata. Cristina Matushita PET/CT Potenciais usos no câncer de Próstata Cristina Matushita Avaliação por Imagem Diagnóstico Localização/Caracterização tu primário (indol. x letal) Invasão extracapsular Guiar e avaliar a terapia

Leia mais

CÂNCER DE PRÓSTATA: uma revisão de literatura com abordagem abrangente de aspectos anatômicos, clínicos e terapêuticos INTRODUÇÃO

CÂNCER DE PRÓSTATA: uma revisão de literatura com abordagem abrangente de aspectos anatômicos, clínicos e terapêuticos INTRODUÇÃO 1 CÂNCER DE PRÓSTATA: uma revisão de literatura com abordagem abrangente de aspectos anatômicos, clínicos e terapêuticos Raissa Silva Frota 1 Eduardo Di Oliveira Pires 2 Andrey Tavares de Oliveira Penido

Leia mais

Câncer de Bexiga Musculo Invasivo. Guilherme de Almeida Prado Costa Médico Assistente do Serviço de Urologia Hospital Amaral Carvalho Jaú/ São Paulo

Câncer de Bexiga Musculo Invasivo. Guilherme de Almeida Prado Costa Médico Assistente do Serviço de Urologia Hospital Amaral Carvalho Jaú/ São Paulo Câncer de Bexiga Musculo Invasivo Guilherme de Almeida Prado Costa Médico Assistente do Serviço de Urologia Hospital Amaral Carvalho Jaú/ São Paulo Epidemiologia 9º câncer mais comum no mundo Média de

Leia mais

O estado da arte da Radioterapia na abordagem de Tumores de Bexiga. Dr. Baltasar Melo Neto R3 - UNIFESP

O estado da arte da Radioterapia na abordagem de Tumores de Bexiga. Dr. Baltasar Melo Neto R3 - UNIFESP O estado da arte da Radioterapia na abordagem de Tumores de Bexiga Dr. Baltasar Melo Neto R3 - UNIFESP Introdução EUA (2014): 6º mais comum 75.000 casos novos; 15.600 mortes. Brasil (2014): 9940 casos

Leia mais

Margens menores que 1 centímetro na hepatectomia são insuficientes?

Margens menores que 1 centímetro na hepatectomia são insuficientes? I Congresso da Regional Sul do CB-IHPBA I Jornada ONCO-HSC de Blumenau Blumenau SC 19-21 de outubro de 2011 Margens menores que 1 centímetro na hepatectomia são insuficientes? Orlando Jorge M. Torres Núcleo

Leia mais

FATORES PREDITIVOS PARA FALHA BIOQUÍMICA APÓS RADIOTERAPIA DE RESGATE EM CÂNCER DE PRÓSTATA, PÓS- PROSTATECTOMIA RADICAL

FATORES PREDITIVOS PARA FALHA BIOQUÍMICA APÓS RADIOTERAPIA DE RESGATE EM CÂNCER DE PRÓSTATA, PÓS- PROSTATECTOMIA RADICAL FATORES PREDITIVOS PARA FALHA BIOQUÍMICA APÓS RADIOTERAPIA DE RESGATE EM CÂNCER DE PRÓSTATA, PÓS- PROSTATECTOMIA RADICAL Marco Antonio Costa Campos de SANTANA 1,2 ; Carlos Bo ChurHONG 1,2 ; Mariana Vilela

Leia mais

CASO CLÍNICO Pós graduação em Mastologia 28 Enfermaria Santa Casa da Misericórdia RJ María Priscila Abril Vidal

CASO CLÍNICO Pós graduação em Mastologia 28 Enfermaria Santa Casa da Misericórdia RJ María Priscila Abril Vidal CASO CLÍNICO 2015 Pós graduação em Mastologia 28 Enfermaria Santa Casa da Misericórdia RJ María Priscila Abril Vidal Paciente RPG, 31 anos, sexo femenino, solteira, estudante, residente em B. Roxo. HPP:

Leia mais

Clínica Universitária de Radiologia. Reunião Bibliográfica. Mafalda Magalhães Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves

Clínica Universitária de Radiologia. Reunião Bibliográfica. Mafalda Magalhães Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves + Clínica Universitária de Radiologia Reunião Bibliográfica Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves Mafalda Magalhães 14-03-2016 + Introdução RM Mamária: Rastreio de cancro da mama em populações de alto

Leia mais

RICARDO KUPKA DA SILVA

RICARDO KUPKA DA SILVA RICARDO KUPKA DA SILVA Avaliação patológica de pacientes com único fragmento comprometido à biopsia prostática e sua correlação com câncer de próstata de baixo risco Tese apresentada à Faculdade de Medicina

Leia mais

Serviço de Patologia. Hospital Universitário ufjf Serviço de Anatomia Patológica e Citopatologia Prof. Paulo Torres

Serviço de Patologia. Hospital Universitário ufjf Serviço de Anatomia Patológica e Citopatologia Prof. Paulo Torres Serviço de Patologia Hospital Universitário ufjf Serviço de Anatomia Patológica e Citopatologia Prof. Paulo Torres Sônia Maria Neumann Cupolilo Doutora em Patologia FIOCRUZ/RJ Professora Titular Chefe

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012 Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012 Taxa de metástase oculta em carcinoma espinocelular (CEC) da cavidade oral é estimada em 20-30% Woolgar: avaliação meticulosa de produtos de esvaziamentos cervicais

Leia mais

RECIDIVA BIOQUÍMICA PÓS-PR DEFINIÇÃO IMAGEM CONDUTA

RECIDIVA BIOQUÍMICA PÓS-PR DEFINIÇÃO IMAGEM CONDUTA RECIDIVA BIOQUÍMICA PÓS-PR PR DEFINIÇÃO IMAGEM CONDUTA PAULO CESAR VIÉGAS MARTINS HC UFMG / H. MÁRIO PENNA / BIOCOR CONGRESSO MINEIRO DE UROLOGIA TIRADENTES - 2016 DEFINIÇÃO Passado: PSA > 0,4 ng/ml e

Leia mais

LUIZ EDISON SLONGO ANÁLISE DOS FRAGMENTOS POSITIVOS DE BIÓPSIA NA PREDIÇÃO DA EXTENSÃO LOCAL DO CÂNCER DE PRÓSTATA

LUIZ EDISON SLONGO ANÁLISE DOS FRAGMENTOS POSITIVOS DE BIÓPSIA NA PREDIÇÃO DA EXTENSÃO LOCAL DO CÂNCER DE PRÓSTATA LUIZ EDISON SLONGO ANÁLISE DOS FRAGMENTOS POSITIVOS DE BIÓPSIA NA PREDIÇÃO DA EXTENSÃO LOCAL DO CÂNCER DE PRÓSTATA Tese apresentada ao Curso de Pós- Graduação em Clínica Cirúrgica do Setor de Ciências

Leia mais

NOVO ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA TNM 8ª EDIÇÃO. Wesley Pereira Andrade, MD, PhD Mastologista e Cirurgião Oncologista

NOVO ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA TNM 8ª EDIÇÃO. Wesley Pereira Andrade, MD, PhD Mastologista e Cirurgião Oncologista NOVO ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA TNM 8ª EDIÇÃO Wesley Pereira Andrade, MD, PhD Mastologista e Cirurgião Oncologista 30a. CA INVASIVO SOE ct3 cn1 cm0 EC IIIA GRAU HISTOLÓGICO 3 RE - RP - HER 2 KI67 90%

Leia mais

AVALIAÇÃO DA IMUNOEXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DA VIA DE SINALIZAÇÃO WNT CANÔNICA E NÃO CANÔNICA NO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO

AVALIAÇÃO DA IMUNOEXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DA VIA DE SINALIZAÇÃO WNT CANÔNICA E NÃO CANÔNICA NO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO AVALIAÇÃO DA IMUNOEXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DA VIA DE SINALIZAÇÃO WNT CANÔNICA E NÃO CANÔNICA NO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC DO IAMSPE ACADÊMICO: PEDRO AUGUSTO SOFFNER CARDOSO

Leia mais

Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única. Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única. Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única Introdução Prognóstico

Leia mais

Caracterização Anatomopatológica dos Tumores Neuroblásticos Periféricos e Implicações com Prognóstico

Caracterização Anatomopatológica dos Tumores Neuroblásticos Periféricos e Implicações com Prognóstico Caracterização Anatomopatológica dos Tumores Neuroblásticos Periféricos e Implicações com Prognóstico Dr. Iberê Cauduro Soares Patologista pertencente à equipe do Laboratório de Patologia do ICESP Aula

Leia mais

MANUAL DE RECEBIMENTO E REJEIÇÃO DE AMOSTRAS

MANUAL DE RECEBIMENTO E REJEIÇÃO DE AMOSTRAS Versão Elaborador Data da revisão Revisor Entrada em vigor Aprovador 1.0 Dr. Marcos Gomes Figueira 02/01/2020 Dr. Eduardo Ruas Martins Batista 02/01/2018 Dr. Marcos Gomes Figueira Assinatura: Assinatura:

Leia mais

Importância do Estadiamento. Cirurgia Cabeça e Pescoço - HMCP Cirurgia Torácica - HMCP. J. L. Aquino

Importância do Estadiamento. Cirurgia Cabeça e Pescoço - HMCP Cirurgia Torácica - HMCP. J. L. Aquino Importância do Estadiamento Cirurgia Cabeça e Pescoço - HMCP Cirurgia Torácica - HMCP J. L. Aquino 7º a 10º CA mais prevalente / 5º mais letal 400 a 562.000 óbitos/ano 17.460 casos novos/ ano 15.020 óbitos

Leia mais

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 Bruna Da Rosa Santos 2, Maria Andréia Inkelmann 3, Jerusa Zborowski Valvassori 4, Jessica Chiogna Ascoli 5. 1 PROJETO DE PESQUISA REALIZADO NO CURSO DE MEDICINA

Leia mais

PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS. Prof. Archangelo P. Fernandes

PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS. Prof. Archangelo P. Fernandes PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS Prof. Archangelo P. Fernandes www.profbio.com.br Aula 1: Conceitos gerais para o estudo de Patologia. Grego: pathos = sofrimento e logos = estudo Investigação das causas das

Leia mais

Procedimentos relativos ao envio de amostras biológicas para o Serviço de. Anatomia Patológica

Procedimentos relativos ao envio de amostras biológicas para o Serviço de. Anatomia Patológica Serviço de Anatomia Patológica 10.01.2014 Procedimentos relativos ao envio de amostras biológicas para o Serviço de Anatomia Patológica Margarida Ferreira Mariana Cruz INTRODUÇÃO A qualidade de um exame

Leia mais

RADIOTERAPIA ESTEREOTÁXICA CORPÓREA

RADIOTERAPIA ESTEREOTÁXICA CORPÓREA RADIOTERAPIA ESTEREOTÁXICA CORPÓREA Bases da Radioterapia Tipos de Radioterapia Efeitos Colaterais Enf. Alexandre Barros Departamento de Radioterapia Hospital Israelita Albert Einstein - SP Paciente :

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantído UFC

Gaudencio Barbosa R3 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantído UFC Gaudencio Barbosa R3 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantído UFC A incidência de carcinoma bem diferenciado da tireoide tem aumentado devido ao diagnóstico incidental

Leia mais

Hiperplasia Fibromuscular Glandular da Próstata

Hiperplasia Fibromuscular Glandular da Próstata Hiperplasia Fibromuscular Glandular da Próstata 6.4.2011 Como todas as glândulas secretoras, temos células produtoras de secreção com células mioepiteliais localizadas a nível basal com função de propulsão

Leia mais

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV.

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV. DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO MARÇO 2014 GOVERNADOR DO ESTADO JAQUES WAGNER SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO EDELVINO DA SILVA GÓES FILHO REALIZAÇÃO COORDENADOR GERAL SONIA MAGNÓLIA LEMOS

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cebeça e Pescoço

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cebeça e Pescoço Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cebeça e Pescoço 01-2012 CEC s da maxila oral (palato duro, alveolo e gengiva maxilar) são relativamente raros Poucos trabalhos publicados Duas publicações

Leia mais

AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS (Ultrasonographic evaluation of mammary gland tumour in dogs)

AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS (Ultrasonographic evaluation of mammary gland tumour in dogs) 1 AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS (Ultrasonographic evaluation of mammary gland tumour in dogs) Daniela da Silva Pereira CAMPINHO 1 ; Priscilla Bartolomeu ARAÚJO 1, Francine

Leia mais

Adenocarcinoma da cárdia. ELIAS JIRJOSS ILIAS Departamento de Cirurgia Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paul0

Adenocarcinoma da cárdia. ELIAS JIRJOSS ILIAS Departamento de Cirurgia Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paul0 Adenocarcinoma da cárdia ELIAS JIRJOSS ILIAS Departamento de Cirurgia Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paul0 JEG Anatomistas (reflexão peritoneal, feixes musculares). Fisiologistas (EIE).

Leia mais

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha. Tumores renais 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha As neoplasias do trato urinário em crianças quase sempre são malignas e localizam-se, em sua maioria, no rim. Os tumores de bexiga e uretra são bastante

Leia mais

Prostatectomia para doença localmente avançada. José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro

Prostatectomia para doença localmente avançada. José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro Prostatectomia para doença localmente avançada José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro Apesar dos esforços para detecção precoce do câncer de próstata: 10% dos homens ainda são diagnosticados

Leia mais

- Papel da Quimioterapia Neo e

- Papel da Quimioterapia Neo e Carcinoma Urotelial de Bexiga: Tratamento Sistêmico na Doença Músculo-Invasiva - Papel da Quimioterapia Neo e Adjuvante Igor A. Protzner Morbeck, MD, MSc Prof. Medicina Interna Univ. Católica de Brasília

Leia mais

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) NO DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE PRÓSTATA

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) NO DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE PRÓSTATA 16 TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) NO DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE PRÓSTATA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas

RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas Especializanda: Renata

Leia mais

Ardalan Ebrahimi; Jonathan R. Clark; Balazs B. Lorincz; Christopher G. Milross; Michael J. Veness

Ardalan Ebrahimi; Jonathan R. Clark; Balazs B. Lorincz; Christopher G. Milross; Michael J. Veness CARCINOMA ESCAMOSO CUTÂNEO METASTÁTICO DE CABEÇA E PESCOÇO: DEFININDO UM PACIENTE DE BAIXO RISCO METASTATIC HEAD AND NECK CUTANEOUS SQUAMOUS CELL CARCINOMA: DEFINING A LOW- RISK PATIENT Ardalan Ebrahimi;

Leia mais

Manual de Recebimento de Amostras MAPCT Objetivo

Manual de Recebimento de Amostras MAPCT Objetivo 1 Objetivo O objetivo deste manual é estabelecer os procedimentos necessários para realização de exames anatomopatológicos, garantindo a preservação das amostras e definindo critérios de rejeição. Este

Leia mais

Lesão Glandular e eletrocirurgia Visão do Patologista

Lesão Glandular e eletrocirurgia Visão do Patologista TROCANDO IDEIAS XIX 2015 ABG capítulo RJ Lesão Glandular e eletrocirurgia Visão do Patologista Clique Cecília para Vianna editar de o estilo Andrade do subtítulo mestre Como o patologista analisa um cone?

Leia mais

MANUAL DE COLETA, ACONDICIONAMENTO, PRESERVAÇÃO, RECEBIMENTO E REJEIÇÃO DE AMOSTRAS.

MANUAL DE COLETA, ACONDICIONAMENTO, PRESERVAÇÃO, RECEBIMENTO E REJEIÇÃO DE AMOSTRAS. MANUAL DE COLETA, ACONDICIONAMENTO, PRESERVAÇÃO, RECEBIMENTO E REJEIÇÃO DE AMOSTRAS. OBJETIVO: Apresentar instruções sobre a coleta, o acondicionamento e preservação de amostras biológicas, bem como os

Leia mais

Caso Clínico - Tumores Joana Bento Rodrigues

Caso Clínico - Tumores Joana Bento Rodrigues Hospitais da Universidade de Coimbra Serviço de Ortopedia Diretor: Prof. Doutor Fernando Fonseca Caso Clínico - Tumores Joana Bento Rodrigues História Clínica PRGP Sexo feminino 23 anos Empregada de escritório

Leia mais

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. - Neoplasias- Neoplasias Benignas Neoplasias Malignas Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. Neoplasias Neoplasias Benignas PONTO DE VISTA CLÍNICO, EVOLUTIVO E DE COMPORTAMENTO

Leia mais

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Hospital São Lucas SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA José Antônio de Figueiredo Pinto DEFINIÇÃO Lesão arredondada, menor que 3.0 cm

Leia mais

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

MANUAL DE PROCEDIMENTOS MANUAL DE PROCEDIMENTOS JANEIRO/2018 Versão Elaboradores 1.0 Dr José Cândido e DrDeolino 1.1 Dr José Cândido e DrDeolino Data da Revisor revisão 22/08/17 DrNeivio e Dra Solange 02/01/18 DrNeivio e Dra

Leia mais

Dr Marco Túlio C. Lasmar Urologista do Hosp Felicio Rocho BH/MG Coordenador do Departamento de Laparoscopia e Endourologia da SBU/MG

Dr Marco Túlio C. Lasmar Urologista do Hosp Felicio Rocho BH/MG Coordenador do Departamento de Laparoscopia e Endourologia da SBU/MG Dr Marco Túlio C. Lasmar Urologista do Hosp Felicio Rocho BH/MG Coordenador do Departamento de Laparoscopia e Endourologia da SBU/MG CONGRESSO MINEIRO DE UROLOGIA 2016 CISTECTOMIA RADICAL MINIMAMENTE INVASIVA:

Leia mais

MANUAL. Contexto do Processo: Macroprocesso Geral. Fase Pré Analítica Geral. RRA s ; Responsável: Disponibilização:

MANUAL. Contexto do Processo: Macroprocesso Geral. Fase Pré Analítica Geral. RRA s ; Responsável: Disponibilização: 1/11 Contexto do Processo: Macroprocesso Geral Processo Atividade Fase Pré Analítica Geral RRA s 10.000; 10.002 Responsável: Elaboração Validação Verificação Aprovação Controle Médico Patologista Qualidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808 I UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808 Monografia Amanda Lima Santos Santana Salvador (Bahia) Dezembro, 2014 II FICHA CATALOGRÁFICA (elaborada

Leia mais

CARCINOMA DA ADRENAL, FEOCROMOCITOMA E PARAGANGLIOMA. ANA CAROLINA GUIMARÃES DE CASTRO Faculdade de Medicina da UFMG

CARCINOMA DA ADRENAL, FEOCROMOCITOMA E PARAGANGLIOMA. ANA CAROLINA GUIMARÃES DE CASTRO Faculdade de Medicina da UFMG CARCINOMA DA ADRENAL, FEOCROMOCITOMA E PARAGANGLIOMA ANA CAROLINA GUIMARÃES DE CASTRO Faculdade de Medicina da UFMG Carcinoma do córtex da adrenal Introdução Os carcinomas do córtex da adrenal (CCA) são

Leia mais

FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas

FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas Bruno Hochhegger MD, PhD Médico Radiologista do Pavilhão Pereira Filho e Hospital São Lucas da PUCRS Professor de Radiologia da UFCSPA

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E SAÚDE ASSOCIAÇÃO ENTRE PESO PROSTÁTICO E

Leia mais

Microcarcinoma do colo uterino Como seguir com segurança?

Microcarcinoma do colo uterino Como seguir com segurança? Como seguir com segurança? Yara Furtado Professora assistente da UNIRIO Médica dos Ambulatórios de Patologia Cervical e Vulvar do Instituto de Ginecologia da UFRJ Conceito Identificar um grupo de mulheres

Leia mais

MESA-REDONDA: MÓDULO DE CÂNCER DE PRÓSTATA. Radioterapia na doença oligometastática de próstata. SBRT e outras estratégias

MESA-REDONDA: MÓDULO DE CÂNCER DE PRÓSTATA. Radioterapia na doença oligometastática de próstata. SBRT e outras estratégias MESA-REDONDA: MÓDULO DE CÂNCER DE PRÓSTATA Radioterapia na doença oligometastática de próstata. SBRT e outras estratégias Rio de Janeiro, 26 de Outubro de 1017 Nenhum conflito de interesse a declarar joao.salvajoli@hc.fm.usp.br

Leia mais

Âmbito. Nota 1 Informações clínicas (recomendado)

Âmbito. Nota 1 Informações clínicas (recomendado) Âmbito O conjunto de dados foi desenvolvido para o exame de biopsias da próstata por agulha grossa. Os elementos e os comentários associados aplicam-se aos carcinomas invasivos da glândula prostática.

Leia mais

ata Emissão:10/05/2016 Data Aprovação: 11/05/2017 Página 01 de 05

ata Emissão:10/05/2016 Data Aprovação: 11/05/2017 Página 01 de 05 ata Emissão:10/05/2016 Data Aprovação: 11/05/2017 Página 01 de 05 OBJETIVO Padronizar e estabelecer regras e recomendações quanto à coleta, acondicionamento, transporte e rejeição das amostras biológica

Leia mais

Daniel Schultes Camargo. Concordância entre o Escore de Gleason da amostra da Biópsia de. Próstata e o Escore de Gleason da peça cirúrgica nos

Daniel Schultes Camargo. Concordância entre o Escore de Gleason da amostra da Biópsia de. Próstata e o Escore de Gleason da peça cirúrgica nos Daniel Schultes Camargo Concordância entre o Escore de Gleason da amostra da Biópsia de Próstata e o Escore de Gleason da peça cirúrgica nos pacientes submetidos a Prostatectomia Radical no HSPM. Trabalho

Leia mais

BERNARDO PASSOS SOBREIRO NOMOGRAMA PREDITIVO DO ESTÁGIO PATOLÓGICO: ESTUDO DE VALIDAÇÃO DAS TABELAS DE PARTIN EM PACIENTES BRASILEIROS

BERNARDO PASSOS SOBREIRO NOMOGRAMA PREDITIVO DO ESTÁGIO PATOLÓGICO: ESTUDO DE VALIDAÇÃO DAS TABELAS DE PARTIN EM PACIENTES BRASILEIROS BERNARDO PASSOS SOBREIRO NOMOGRAMA PREDITIVO DO ESTÁGIO PATOLÓGICO: ESTUDO DE VALIDAÇÃO DAS TABELAS DE PARTIN EM PACIENTES BRASILEIROS Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Clínica Cirúrgica

Leia mais

XXIII Jornadas ROR-SUL. 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa

XXIII Jornadas ROR-SUL. 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa XXIII Jornadas ROR-SUL 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa Estudo de Alta Resolução Tumores Malignos do Pulmão Maria Teresa Almodovar Objetivos 1. Detectar as diferenças na sobrevivência do cancro do pulmão

Leia mais