Lesão Glandular e eletrocirurgia Visão do Patologista
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1 TROCANDO IDEIAS XIX 2015 ABG capítulo RJ Lesão Glandular e eletrocirurgia Visão do Patologista Clique Cecília para Vianna editar de o estilo Andrade do subtítulo mestre
2 Como o patologista analisa um cone? Macroscopia Avalia informações do pedido médico Descreve o material recebido Mede e pesa a amostra Pinta os limites e cliva o material Envia os cassetes para processamento histológico
3 O que faz diferença para o patologista? Informação clínica adequada- amostragem correta do material Fixação em formol 10% (preferencia tamponado)- preservação da amostra. A peça ser tirada inteira(um só bloco), sem fragmentação da amostrapara avaliação das margens Se vem aberta e fixada ou não- formas de clivar Artefatos diatérmicos- podem atrapalhar a avaliação de margens
4 Informação clínica Dependendo da suspeita diagnóstica o material é clivado de uma forma diferente. Qualquer lesão in situ requer extensa representação com inclusão de todo material para análise histológico. Fotos esquemáticas do anexo F do Ackerman`s Surgical pathology
5 Formas de clivagem Foto cassetes:http//grossing-technology.com/?keywords+cervizbiopsy
6 Formas de clivagem Foto macroscopia: Aparecida Tristão Foto cassetes:http//grossing-technology.com/?keywords+cerviz-
7 Formas de clivagem Esquema de macroscopia:
8 Independente da forma de clivar... O patologista deverá avaliar toda a peça histologicamente e avaliar os limites cirúrgicos
9 Glândula endocervical AIS Artefato Normal
10 Limite comprometido com artefato
11 Lesão escamosa com artefato
12 Limites livres
13 A eletrocirurgia é segura para tratamento de adenocarcinoma in situ? Sim em pacientes jovens com margens livres, esclarecidas sobre o risco de recidiva e persistência. A paciente deve ser monitorada clinicamente (3 anos Costa 2012), especialmente se a margem estiver comprometida ou amostra de canal positiva. Mesmo com margem negativa ainda há o risco de adenocarcinoma in situ persistente inferior a 10% e um risco ainda menor de câncer (Massad et al 2013) A Histerectomia permanece como tratamento de escolha para pacientes com prole constituída, pois o follow-up citológico é menos confiável e as taxas de recorrência podem ser altas(munro 2015)
14 Fatores preditivos de recorrência Limite comprometido (Costa et al. 2012, Salani et al 2009, Munro et al. 2015, Hanegen et al 2011, Sarian et al 2012, Bryson 2004) teste HR-HPV ( Costa et al. 2012, Massad et al 2012) Curetagem do canal positiva
15 Ficar atento Margem livre não é garantia de ausência de lesão residual, o risco é baixo,mas pode ocorrer, logo o acompanhamento clínico e citológico é necessário. Margem comprometida também não é garantia de que haverá lesão residual no próximo procedimento cirúrgico, pela cauterização do leito cirúrgico.
16 O que pode atrapalhar o patologista na avaliação das margens Inclusão torta ou corte do bloco de parafina enviesado Pintar as margens Solicitar recortes Artefato diatérmico muito intenso Pode ser causado por (Messing 1994) Alta potencia ao cortar (high cutting power) O tipo de onda Movimento muito lento da alça Parar o procedimento durante a excisão Pressão do eletrodo no tecido Uso de eletrodos inapropriados ou carbonizados.
17 Conclusão Ao patologista importa: A amostra seja corretamente enviada (identificação, informação clínica e fixador adequados) Amostra mal identificada= processamento inadequado, laudo incompleto Amostra mal preservada = autólise Que a amostra seja em um só bloco/segmento ( ideal), caso não seja possível que seja feito um esquema ou que a peça seja remontada em isopor com suas relações anatômicas preservadas. Amostra fragmentada=avaliação de limite cirúrgico prejudicada Que os artefatos diatérmicos sejam leves, ou seja que a amostra não seja carbonizada. Amostra carbonizada=avaliação de limite cirúrgico prejudicada ou diagnóstico inconclusivo/descritivo.
18 Obrigada! br
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