Rastreio citológico na doença anal
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- Matheus Henrique Morais Arantes
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2 Declaro inexistência de conflito de interesse.
3 Medley G. Anal smear test to diagnose occult anorectal infection with human papillomavirus in men. British Journal of Venereal Diseases 1984;60:205.
4 Fundamentação - Mudanças na prevalência da lesão anal. - Semelhança com a lesão do colo uterino. - Fácil acesso a obtenção da amostra.
5 . 1 : Infeção pelo HPV % e 18-5.%. 2 : HsH(MsM)independente do status HIV. 3 : Pacientes HIV+ mulheres e homens não HsH. 4 : Pacientes HIV+ com CD4 abaixo de : Mulheres com histórico de neoplasias intraepiteliais genitais independente do status HIV. 6 : Pacientes imunossuprimidos por transplantes. 7 : Sexo anal receptivo, múltiplos parceiros. 8 : Histórico de DST. 9 : Tabagismo. Fatores de risco para o câncer anal
6 . Rastreio citológico na doença anal Parece que a terapia antirretroviral, não altera a evolução da lesão anal uma vez iniciada, sugerindo que a progressão para lesões graves, deverá ocorrer nos pacientes soro + com prolongamento da sobrevida.
7 Semelhança com a lesão do colo uterino 1 - Infecção pelo HPV 2 - O canal anal apresenta uma zona de transição anal (ZTA) semelhante a do colo uterino, onde a maioria das lesões se inicia..
8 A incidência estimada de carcinoma escamoso anal entre HsH é praticamente PRÉ PAP. a mesma do carcinoma PÓS-PAP. escamoso do colo CA DE uterino COLO antes 40/ da introdução do 8/ exame de Papanicolaou CA Anal (HsH) 35/ ?
9 Avaliação do desempenho do método. Citologia anal Sensibilidade 42% - 98% Especificidade 16% - 96% Fatores que contribuem: 1 - Qualidade da amostra. 2 - Tamanho e localização da lesão. 3 - Prevalência da doença e status HIV. 4 - Indefinição do diagnóstico (atipia/lesão de baixo grau)
10 1- Preparo do paciente Cuidados na obtenção da amostra. 2- Introduzir no canal anal 4 cm da escova procurando atingir a ZTA que se inicia 1 cm abaixo da linha pectínea e se estende até 2cm acima do bordo superior.
11 Semelhança com a lesão do colo uterino 1 - Infecção pelo HPV 2 - O canal anal apresenta uma zona de transição anal (ZTA) semelhante a do colo uterino, onde a maioria das lesões se inicia..
12 A definição da adequabilidade da amostra e critérios diagnósticos 2004.
13 Citologia anal- Adequabilidade da amostra 1- No método convencional a amostra deve conter em torno de a células escamosas não ceratinizadas bem preservadas e sem artefatos que obscureçam os detalhes. 2- Para o meio líquido deverá conter de 1 a 6 células escamosas não ceratinizadas por campo, na dependência do método. 3-A presença de células transicionais ou colunares indica que a zona de transformação ano retal foi alcançada. 4-A amostra é considerada satisfatória mesmo quando só contém células escamosas não ceratinizadas. 5- A amostra é considerada insatisfatória quando for composta por células escamosas ceratinizadas.
14 Nomenclatura I - Descrição dos epitélios presentes na amostra. II- Diagnóstico descritivo: Negativo para lesão intraepitelial ou malignidade Células escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não- neoplásicas não se pode afastar lesão de alto grau. Lesão intra-epitelial anal de baixo grau Lesão intra-epitelial anal de alto grau Carcinoma escamoso
15 Esfregaço convencional? Meio liquido? Método Convencional Inicialmente utilizado Quando bem preparado mostra alta taxa de detecção de lesões Importante percentual de amostras limitadas Meio líquido Diminuição acentuada das amostras limitadas. Retira material fecal e bactérias. Contem mais células colunares Permite utilização para auto coleta Permitem testes para tipagem do HPV.
16 Método Convencional é o mais disponível. Necessário cuidados para evitar amostras limitadas a lcool o laboratório e enviar para imersa o laboratório no álcool * Fazer esfregaço delgado de forma rápida Fixação imediata a seco (polietilenoglicol) Fixação imediata úmida álcool a 92.8º por 20 minutos Envio para o laboratório *
17 O exato papel representado pelo método no diagnóstico precoce de lesões precursoras do câncer anal ainda não está definido. Atual prevalência da doença: Darragh TM, Winkler B. Anal cancer and cervical cancer screening: key differences. Cancer 2011; População geral 1.6/ População HsH 34.6/ População HsH e HIV+ 42 a 137/
18 Experiência com a utilização do método convencional Período 2005 a 2013 Realizados 600exames Predomínio de homens, HIV+ com lesão Método convencional Coleta - às cegas e orientada Fixação dos esfregaços - álcool etílico 92.8º
19 Experiência com a utilização do método convencional Avaliação período ( ) Amostras satisfatórias 91.6% Amostras insatisfatórias - 2,5% (totalidade de células ceratinizadas ) Amostras limitadas - 5,8% ( escassez/exsudato/ bactérias/fixação/fezes)
20 Citologia convencional amostra convencional com limitação fezes, exsudato
21 Citologia convencional Elementos da zona de transformação anal.
22 Citologia convencional Lesão intraepitelial anal de baixo grau
23 Citologia convencional Lesão intraepitelial anal de alto grau
24 Citologia convencional : herpes vírus cândida sp.
25 Evaluation and Management of Anal Intraepithelial Neoplasia in HIV-Negative and HIV-Positive Men Who Have Sex with Men Ina U. Park 1 and Joel M. Palefsky21 and Ina U. Park 1 and Joel M. Palefsky2
26 1- Divulgar a importância da prevenção da doença anal. 2- Que as neoplasias de anus e canal anal não permaneçam incluídos na topografia colon/reto no Registro de Base Populacional Inca. 3- Implantar a utilização do exame citológico nos pacientes do grupo de risco em ambulatórios de AIDS / DST/GINECO, permitindo encaminhamento para centros especializados com anuscopia. 4- Promover o treinamento de profissionais nas etapas de coleta e microscopia.
27 Obrigada,
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