TROCANDO IDEIAS XIX 2015 Dificuldade no diagnostico histopatológico da NIC II

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1 TROCANDO IDEIAS XIX 2015 Dificuldade no diagnostico histopatológico da NIC II ABG capítulo RJ Cecília Vianna Andrade Clique para editarde o estilo do subtítulo mestre

2 A biopsia do colo uterino Avaliação histológica de uma biopsia deve determinar se há ou não NIC e qual o seu grau. Dificuldades diagnósticas: Alterações fisiológicas e benignas podem ser confundidas com NIC Os critérios diagnósticos para NIC devem ser avaliados qualitativamente e quantitativamente. Foto:

3 Neoplasia intra-epitelial escamosa grau II É caracterizada pela presença de moderada a marcada atipia citológica compreendendo os 2/3 inferiores do epitélio. Sendo enquadrado também nessa categoria as lesões com marcada atipia citológica confinada ao terço inferior.

4 Aspectos histológicos Normal NIC I NIC II NIC III

5 Diferenciais de NICII e complicadores NICI Inclusão incorreta NICIII Artefatos pré-analíticos de coleta e/ou processamento técnico Metaplasia escamosa Representatividade daimatura amostra Alterações regenerativas do epitélio Atrofia Epitélio delgado com atipias

6 NIC II x NIC III

7 NIC I x NIC II

8 Alto grau em epitélio fino/atrófico

9 Inflamatório Metaplasia

10 Representatividade da amostra

11 A reprodutibilidade diagnósticas das biopsias do colo uterino varia de razoável a moderada dependendo da classificação e quantidade de patologistas envolvidos. Ref catagoria Kappa casos IFF-DAPC NIC 0, Pacchiaro, 2015 NIC 0, Mccluggage 1998 NIC 0, Castle, 2007 Bethesda 0,49 Palma, 2009 NIC 0, Kappa (landis e Koch): 0-nenhuma concordância 0-0,2 fraca 0,21-0,4 razoável 0,41-0,6 moderada 0,61-0,8 substancial 0,81-1- quase perfeita

12 Revisores x laudo original NIC I NIC II Laudo CA NIC III 0.2 Avaliador 1 vs. Avaliador 2 Avaliador 1 vs. Avaliador 3 Avaliador 2 vs. Avaliador 3 Todos os avaliadores Concordância com o diagnóstico Padrão-ouro Avaliador 1 vs. Avaliador 2 Avaliador 1 vs. Avaliador 3 Avaliador 2 vs. Avaliador 3 Todos os avaliadores 0.2 Inflamatório Revisores x Consenso 0.0 Concordância com o Laudo Inflamatório NIC I NIC II NIC III CA Diagnóstico Padrão-ouro

13 NIC II mais frequentemente confundido com NICIII (31,9%) seguido por NIC I (11,1%)

14 As biopsias de colo tem um kappa de substancial a quase perfeito para os diagnósticos de NIC III e carcinoma invasor respectivamente. Os diagnósticos menos reprodutíveis são NIC II (pior Kappa) fraco, mas com cerca de 54% dos casos da rotina ao serem revistos foram confirmados pelo diagnóstico de consenso, e na maioria das vezes foi confundindo com NIC III. Apesar do Kappa ser melhor que NIC II, os diagnósticos de inflamatório e NIC I tiveram cerca de 50% de confirmação pelo consenso dos revisores. CIN 1 Regression 60%/50% Persistence 30%/41% Progression to CIN 3 10%/9% Progression to SCC ± 1% CIN 2 40%/43% 40%/48% 20%/9% 5% CIN 3 33%/ 55%/ NA 12% From Int J Gynecol Pathol 1993; 12:186/Modern Pathol 1990; 3:679

15 O que o patologista faz para diminuir a incerteza... Rotina diagnóstica Duvida diagnóstico Rever Certeza diagnóstico IHQ Estudar e rever Libera Consulta interna Consulta externa Laudo descritivo ou inconclusivo

16 Associação com outro métodos Imuno-histoquímica Também é subjetivo Fornece mais critérios para o diagnóstico

17 O que o ginecologista pode fazer frente a um padrão-ouro com essa reprodutibilidade... Entender a limitação do método diagnóstico Avaliar o resultado frente aos achados clínicos, colposcopia, citologia, tipo de HPV Solicitar revisão de lâmina em caso de dúvida ou discutir o caso com o patologista. Dar informações clínicas ao patologista: Idade paciente Resultado da citologia Suspeita diagnóstica da colposcopia Solicitar revisão interna ou externa, em casos que a suspeita clínica seja muito diferente ou o impacto do tratamento para paciente requeira mais segurança

18 Obrigada! br

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