TROCANDO IDÉIAS XIX LÍQUEN ESCLEROSO A
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- Liliana Castel-Branco Fartaria
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1 TROCANDO IDÉIAS XIX LÍQUEN ESCLEROSO A biópsia é necessária? Como tratar? Gutemberg Almeida ABPTGIC UFRJ
2 Classificação das Dermatoses ISSVD (2006) - Padrão histológico Espongiótico: dermatites (eczema seborréico) Acantótico (antiga hiperplasia de células escamosas): psoríase, líquen simples crônico Liquenóide: líquen escleroso, líquen plano Vesículo-bolhoso: penfigóide cicatricial Acantolítico: doença Hailey-Hailey, Darier Granulomatoso: doença Crohn Vasculopático: doença Behçet
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5 LÍQUEN ESCLEROSO RAZÕES PARA BIOPSIAR Hipocromia assintomática Confirmação diagnóstica Documentação iconográfica Diagnóstico diferencial Descartar VIN Descartar câncer
6 LÍQUEN ESCLEROSO RAZÕES PARA NÃO BIOPSIAR Na infância No seguimento de rotina
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8 LÍQUEN ESCLEROSO RAZÕES PARA BIOPSIAR Leucoplasia Erosões e úlceras
9 LÍQUEN ESCLEROSO TRATAMENTO RAZÕES PARA TRATAR Alívio dos sintomas e do desconforto Prevenção das mudanças anatômicas Prevenção da malignização
10 CARCINOGÊNESE VULVAR LIQUEN ESCLEROSO VIN DIFERENCIADA CARCINOMA QUERATINIZANTE INFECÇÃO POR HPV VIN USUAL CARCINOMA INDIFERENCIADO
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13 LÍQUEN ESCLEROSO TRATAMENTO CLÍNICO (Locais) CLÍNICO (Orais) Testosterona Progesterona Corticóides Retinóides Ciclosporina Calcipotriol Oxatamide Inibidores da Calcineurina Cloroquina/Hidroxicloroquina Paraaminobenzoato potássico Estanosolol Retinóides OUTROS Terapia fotodinâmica c/ Ácido Aminolevulínico PUVA
14 DERMOCORTICÓIDES MODO DE AÇÃO Anti-inflamatória Anti-pruriginosa Vasoconstrictora
15 DERMOCORTICÓIDES Nível I Muito potente Nível II Potente Nível III Potência moderada Nível IV Potência fraca
16 DERMOCORTICÓIDES Nível I II Nome científico Propionato de Clobetasol Dipropionato de Betametasona 17 Valerato de Betametasona Butirato de Hidrocortisona Acetonite de Fluocinolona Acetonite de Triancinolona III Butirato de Clobetasol Dipropionato de Alclometasona IV Hidrocortisona França USA Dermoval Temovate Psorex Diprolene Diprosone Diprosone Betneval Betatrex Betnovate Locoïd Locoid Synalar Synalar Kenacort - A Kenalog Eumovate Aclosone Aclovate Hydrocortisone Cortdome Brasil Berlison
17 DERMOCORTICÓIDES CARACTERÍSTICAS A potência é medida pela ação vasoconstrictora Propionato de Clobetasol e Dipropinato de Betametasona são os mais potentes Os mais potentes produzem mais efeitos colaterais Uso indiscriminado produz atrofia severa de pele A oclusão aumenta a potência POMADA e GEL são mais potentes que CREME e LOÇÃO CREME é mais irritante (propilenoglicol) que POMADA Quantidade máxima de uso é de 50g/semana Seguro e eficaz para uso em crianças
18 LÍQUEN ESCLEROSO Tratamento ATAQUE Primeiro mês - 1 aplicação / dia Segundo mês 1 aplicação 3 vezes / semana Terceiro mês - 1 aplicação 2 vezes / semana MANUTENÇÃO 1 aplicação 1 vez / semana 1 aplicação 1 vez / cada 2 semanas ou à demanda
19 LÍQUEN ESCLEROSO Seguimento Inicialmente terceiro mês / sexto mês Doença estabilizada 6/6 meses ou 1/1 ano Espessamento / erosões persistentes BIOPSIA Lesões Suspeitas - Leucoplasia - Ulceração única BIOPSIA IMEDIATA
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21 Câncer de vulva VIN diferenciada
22 DERMOCORTICÓIDES Efeitos colaterais Queimação Irritação Ressecamento Hipopigmentação Descamação Atrofia cutânea Maceração cutânea
23 INIBIDORES DA CALCINEURINA (Tacrolimus e Pimecrolimus) Ação: anti-inflamatória imunomoduladora (inibição seletiva da produção e liberação de interferon gama e de citocinas inflamatórias) Posologia: 1-2 vezes/dia Efeitos colaterais: queimação, sensação de calor Uso: dermatite atópica apenas para tratamento de manutenção do LE Vantagem: não causa atrofia Desvantagem: custo
24 LÍQUEN ESCLEROSO TRATAMENTOS ADICIONAIS Antidepressivos Tranquilizantes Antibióticos Antifúngicos Estrogênio vaginal Hidratantes/Amaciantes Lubrificantes
25 LÍQUEN ESCLEROSO Recomendações - Evitar uso de calcinhas de tecido sintético - Evitar uso de calcinha durante o sono - Usar sabonete suave ou Syndet - Evitar coçar - Reassegurar a paciente - Explicar, sem alarde, a ameaça de câncer - Explicar a necessidade de seguimento
26 LÍQUEN ESCLEROSO Tratamento cirúrgico Lise de sinéquias labiais, clitoridiana, fúrcula Perineoplasia nas estenoses vulvares Excisão local: lesões pré-malignas (VIN) Vulvectomia: associação com câncer invasor
27 Devemos tratar as pacientes assintomáticas? Não há consenso sobre tratar/não tratar Não há dados se estas pacientes têm menos riscos de desenvolver NIV ou câncer. Cooper SM et al. Does treatment of vulvar lichen sclerosus influence its prognosis? Arch Dermatol 2004; 140: Vieira-Baptista P et al. What differentiates symptomatic from asymptomatic women with Lichen Sclerosus? Gynecol Obstet Invest 2014;1-6 DOI /
28 OBRIGADO INSTITUTO DE GINECOLOGIA DA UFRJ
29 III CONGRESSO LATINOAMERICANO DE PATOLOGIA VULVOVAGINAL 06-08/Outubro/2016 Rio de Janeiro - Brasil
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