TAXA PROPORCIONAL. O conceito de Taxas Proporcionais é um conceito próprio do regime simples.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TAXA PROPORCIONAL. O conceito de Taxas Proporcionais é um conceito próprio do regime simples."

Transcrição

1

2 TAXA PROPORCIONAL Taxas proporcionais são definidas como sendo aquelas cujos quocientes entre elas e seus respectivos períodos de capitalização, colocados na mesma unidade de tempo, são iguais. O conceito de Taxas Proporcionais é um conceito próprio do regime simples.

3 TAXA PROPORCIONAL São taxas de juros fornecidas em unidades de tempo diferentes que, ao serem aplicadas a um mesmo principal durante um mesmo prazo, produzem um mesmo montante no final daquele prazo, no regime de juros simples. O conceito de taxas proporcionais está, portanto, diretamente ligado ao regime de juros simples.

4 TAXA PROPORCIONAL (CESGRANRIO ANP Analista Administrativo Geral 2008) A taxa de juros simples de 1% ao mês é proporcional à taxa trimestral de: a) 1,3% b) 2,0% c) 2,1% d) 3,0% e) 3,03%

5 TAXA PROPORCIONAL (CESGRANRIO ANP Analista Administrativo Geral 2008) A taxa de juros simples de 1% ao mês é proporcional à taxa trimestral de: a) 1,3% b) 2,0% c) 2,1% d) 3,0% e) 3,03%

6 TAXA PROPORCIONAL (SUSEP 2002 ESAF) Quem paga juros simples mensais de 40%, paga bimestralmente juros de: a) 80% b) 84% c) 88% d) 92% e) 96%

7 TAXA PROPORCIONAL (SUSEP 2002 ESAF) Quem paga juros simples mensais de 40%, paga bimestralmente juros de: a) 80% b) 84% c) 88% d) 92% e) 96%

8 TAXA EQUIVALENTE Taxas equivalentes são taxas de juros fornecidas em unidades de tempo diferentes que ao serem aplicadas a um mesmo principal durante um mesmo prazo produzem um mesmo montante acumulado no final daquele prazo, no regime de juros compostos. O conceito de taxas equivalentes está, portanto, diretamente ligado ao regime de juros compostos.

9 TAXA EQUIVALENTE Duas taxas são consideradas equivalentes, a juros compostos, quando aplicadas a um mesmo capital, por um período de tempo equivalente e geram o mesmo rendimento. i q = (1 + i) q/t 1

10 TAXA EQUIVALENTE Assim, a diferença entre taxas equivalentes e taxas proporcionais se prende exclusivamente ao regime de juros considerado. As taxas proporcionais se baseiam em juros simples, e as taxas equivalentes se baseiam em juros compostos.

11 TAXA EQUIVALENTE (CESGRANRIO ANP Analista Administrativo Geral 2008) A taxa de juros compostos de 1% ao mês é equivalente a que taxa trimestral: a) 1,3% b) 2,0% c) 2,1% d) 3,0% e) 3,03%

12 TAXA EQUIVALENTE (CESGRANRIO ANP Analista Administrativo Geral 2008) A taxa de juros compostos de 1% ao mês é equivalente a que taxa trimestral: a) 1,3% b) 2,0% c) 2,1% d) 3,0% e) 3,03% i q = (1 + i) q/t 1 i q = (1 + 0,01) 3/1 1 i q = (1,01) 3 1 i q = 1, i q = 0,0303 x 100 i q = 3,03%

13 TAXA EQUIVALENTE (BANESPA 1997 FCC) Receber juros compostos de 525% ao ano é equivalente a receber juros semestrais de: a) 175,0% b) 206,25% c) 218,5% d) 262,5% e) 150,0%

14 TAXA EQUIVALENTE (BANESPA 1997 FCC) Receber juros compostos de 525% ao ano é equivalente a receber juros semestrais de: a) 175,0% b) 206,25% c) 218,5% d) 262,5% e) 150,0% i q = (1 + i) q/t 1 i q = (1 + 5,25) 1/2 1 i q = (6,25) 0,5 1 i q = 2,5 1 i q = 1,5 x 100 i q = 150%

15 TAXA NOMINAL Temos uma taxa nominal quando o prazo de formação e incorporação dos juros ao capital inicial não coincide com aquele a que a taxa se refere. Esta é uma convenção utilizada habitualmente no mercado financeiro, e seus dois exemplos mais notórios são a taxa de juros da poupança e a taxa over (aplicações de um dia).

16 TAXA NOMINAL Normalmente, é expressa para periodicidade anual, sendo transformada em taxa para periodicidade menor, de forma proporcional. Sempre que nos depararmos com uma taxa nominal devemos, antes, calcular a TAXA EFETIVA da operação, que é obtida a partir da taxa nominal pelo método da proporcionalidade.

17 TAXA NOMINAL É aquela em que o período de capitalização difere do período da taxa. Será, portanto, uma taxa seguida da palavra capitalização, e em que se observará que a unidade da taxa é diferente da unidade da capitalização. Toda taxa nominal traz em seu enunciado uma taxa efetiva implícita, que é a taxa de juros a ser aplicada em cada período de capitalização. Essa taxa efetiva implícita é sempre calculada de forma proporcional, no regime de juros simples.

18 TAXA NOMINAL A taxa nominal só serve para ser transformada em taxa efetiva. Para transformar Taxa Nominal em Taxa Efetiva, embora estando no regime composto, utilizaremos o conceito de Taxas Proporcionais.

19 TAXA NOMINAL Qual a taxa nominal anual relativa a uma taxa efetiva de 79,58% a.a., capitalizada mensalmente?

20 TAXA NOMINAL Qual a taxa nominal anual relativa a uma taxa efetiva de 79,58% a.a., capitalizada mensalmente? i n i n 12 [( 1 0,7958) 1 1].12 0,0833 [(1,7958) 1].12 i ( 1,05 1).12 i n = 0, n i n = 60% a.a.

21 TAXA EFETIVA O conceito de taxa efetiva de juros pode ser entendido como sendo o ganho real para uma aplicação, para um determinado período, sem considerarmos a taxa de inflação. Na verdade, a taxa efetiva tem seu conceito muito semelhante ao da taxa equivalente.

22 TAXA EFETIVA O que realmente difere os dois conceitos são apenas os objetivos do cálculo, ou seja, na taxa equivalente objetiva-se comparar duas taxas que, aplicadas a um mesmo capital por período de tempo considerado equivalente, produzem o mesmo rendimento, enquanto a taxa efetiva tem foco direcionado para medir o ganho efetivo de uma determinada aplicação.

23 TAXA EFETIVA É a taxa que efetivamente é paga no período em que foi fornecida, independentemente do período de capitalização. Quando se usa a taxa efetiva, os juros são capitalizados uma única vez no período a que se refere a taxa. Portanto, taxa efetiva é aquela cujo período de capitalização corresponde ao próprio período da taxa.

24 TAXA EFETIVA (AFC TCU 2000 ESAF) Um financiamento externo é contratado a uma taxa nominal de 12% ao ano com capitalização semestral. Obtenha a taxa efetiva anual desse financiamento. a) 12,36% b) 11,66% c) 10,80% d) 12,44% e) 12,55%

25 TAXA EFETIVA (AFC TCU 2000 ESAF) Um financiamento externo é contratado a uma taxa nominal de 12% ao ano com capitalização semestral. Obtenha a taxa efetiva anual desse financiamento. a) 12,36% b) 11,66% c) 10,80% d) 12,44% e) 12,55% 12% a.a = 6% a.s i = (1 + 0,06) 2 1 i = (1,06) 2 1 i = 1, i = 0,1236 x 100 [f] [REG] 12 [ENTER] 2 [n] [ ] [i] [CHS] [PMT] [FV]

26 TAXA EFETIVA (ATE/MS 2001 ESAF) Um capital é aplicado à taxa de juros nominal de 24% ao ano com capitalização mensal. Qual a taxa anual efetiva de aplicação desse capital, em porcentagem, aproximada até centésimos? a) 26,82% b) 26,53% c) 26,25% d) 25,97% e) 25,44%

27 TAXA EFETIVA (ATE/MS 2001 ESAF) Um capital é aplicado à taxa de juros nominal de 24% ao ano com capitalização mensal. Qual a taxa anual efetiva de aplicação desse capital, em porcentagem, aproximada até centésimos? a) 26,82% b) 26,53% c) 26,25% d) 25,97% e) 25,44% 24% a.a = 2% a.m i = (1 + 0,02) 12 1 i = (1,02) 12 1 i = 1, i = 0,2682 x 100 [f] [REG] 24 [ENTER] 12 [n] [ ] [i] [CHS] [PMT] [FV]

28 O cálculo da taxa efetiva, com base na taxa nominal, pode ser executado de forma rápida na calculadora financeira HP-12C. Para tanto, é necessário programar a calculadora. TAXA EFETIVA

29 TAXA EFETIVA Qual a taxa efetiva anual equivalente a uma taxa nominal de 70% a.a. capitalizada mensalmente? [f] [REG] [f] [2] 70 [ENTER] 12 [R/S]

30 TAXA ACUMULADA OU DE INFLAÇÃO A taxa acumulada de juros com taxas variáveis é normalmente utilizada em situações de correções de contratos como, por exemplo, atualização de aluguéis, saldo devedor da casa própria e contratos em geral. A composição das taxas pode ocorrer de duas formas, com taxas positivas (inflação) ou com taxas negativas (deflação).

31 TAXA ACUMULADA OU DE INFLAÇÃO A taxa de inflação é um índice bem conhecido de todos nós, e representa a perda do valor da moeda, isto é, a diminuição do seu poder de compra como conseqüência do aumento médio dos preços dos itens de consumo. Em virtude de a alta taxa de inflação corroer rapidamente o poder aquisitivo da moeda, é fundamental analisar a relação das taxas de juros com as taxas de inflação.

32 TAXA ACUMULADA OU DE INFLAÇÃO Matematicamente, o fator de acumulação de uma taxa positiva pode ser representada por (1 + i) e a taxa negativa (1 i). I = [(1 + i 1 ). (1 + i 2 ). (1 + i 3 ). (1 + i n ) 1] x 100

33 TAXA ACUMULADA OU DE INFLAÇÃO (PETROBRAS) Aumentar o preço de um produto em 30% e, em seguida, conceder um desconto de 20% equivale a aumentar o preço original em: a) 2% b) 4% c) 6% d) 8% e) 10%

34 TAXA ACUMULADA OU DE INFLAÇÃO (PETROBRAS) Aumentar o preço de um produto em 30% e, em seguida, conceder um desconto de 20% equivale a aumentar o preço original em: a) 2% b) 4% c) 6% d) 8% e) 10% I = [(1 + 0,30). (1 0,20) 1] x 100 I = [(1,30. 0,80) 1] x 100 I = (1,04 1) x 100 I = 0,04 x 100 I = 4%

35 TAXA ACUMULADA OU DE INFLAÇÃO (Técnico de Finanças e Controle TFC SFC 2000 ESAF) O nível geral de preços, em determinada região, sofreu um aumento de 10%, em 1999, e 8%, em Qual foi o aumento total dos preços no biênio considerado? a) 8% b) 8,8% c) 10,8% d) 18% e) 18,8%

36 TAXA ACUMULADA OU DE INFLAÇÃO (Técnico de Finanças e Controle TFC SFC 2000 ESAF) O nível geral de preços, em determinada região, sofreu um aumento de 10%, em 1999, e 8%, em Qual foi o aumento total dos preços no biênio considerado? a) 8% b) 8,8% c) 10,8% d) 18% e) 18,8% I = [(1 + 0,10). (1 + 0,08) 1] x 100 I = [(1,10. 1,08) 1] x 100 I = (1,188 1) x 100 I = 0,188 x 100 I = 18,8%

37 TAXA ACUMULADA OU DE INFLAÇÃO (FCC Escriturário Banco do Brasil 2006) Um financiamento foi contratado, em uma determinada data, consistindo de pagamentos a uma taxa de juros positiva e ainda corrigidos pela taxa de inflação desde a data da realização do compromisso. O custo efetivo desta operação foi de 44% e o custo real efetivo de 12,5%. Tem-se, então, que a taxa de inflação acumulada no período foi de: a) 16% b) 20% c) 24% d) 28% e) 30%

38 TAXA ACUMULADA OU DE INFLAÇÃO (FCC Escriturário Banco do Brasil 2006) Um financiamento foi contratado, em uma determinada data, consistindo de pagamentos a uma taxa de juros positiva e ainda corrigidos pela taxa de inflação desde a data da realização do compromisso. O custo efetivo desta operação foi de 44% e o custo real efetivo de 12,5%. Tem-se, então, que a taxa de inflação acumulada no período foi de: a) 16% b) 20% c) 24% d) 28% e) 30% I (1 ia ) [ ] 1 (1 i ) (1 0,44) I [ ] 1 (1 0,125) r

39 TAXA DE DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA (TDM) O efeito inflacionário representa uma elevação nos níveis de preços e a taxa de desvalorização da moeda (TDM) mede a queda no poder de compra causada por estes aumentos de preços. A taxa de desvalorização da moeda (TDM), para diferentes taxas de inflação, pode ser obtida a partir da seguinte fórmula:

40 TAXA DE DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA (TDM) (Auditor Fiscal da Previdência Social 2002) O índice de preços ao consumidor de famílias de classe de renda baixa sofreu um aumento de 11,61% em um semestre e 12% no semestre seguinte. Calcule a perda do poder aquisitivo da renda dessas famílias no ano em questão. a) 11,61% b) 12% c) 20% d) 23,61% e) 25%

41 TAXA DE DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA (TDM) (Auditor Fiscal da Previdência Social 2002) O índice de preços ao consumidor de famílias de classe de renda baixa sofreu um aumento de 11,61% em um semestre e 12% no semestre seguinte. Calcule a perda do poder aquisitivo da renda dessas famílias no ano em questão. a) 11,61% b) 12% c) 20% d) 23,61% e) 25% I = [(1 + 0,1161). (1 + 0,12) 1] x 100 I = [(1, ,12) 1] x 100 I = (1,250 1) x 100 I = 25% TDM = I/1 + I TDM = 0,25/1 + 0,25 TDM = 0,25/1,25 TDM = 0,2

42 TAXA REAL A taxa real de juros nada mais é do que a apuração de ganho ou perda em relação a uma taxa de inflação ou de um custo de oportunidade. Na verdade, significa dizer que taxa real de juros é o verdadeiro ganho financeiro.

43 TAXA REAL Se considerarmos que uma determinada aplicação financeira rendeu 10% em um determinado período de tempo, e que no mesmo período ocorreu uma inflação de 8%, é correto afirmar que o ganho real desta aplicação não foram os 10%, tendo em vista que o rendimento correspondente sofreu uma desvalorização de 8% no mesmo período de tempo; desta forma temos de encontrar qual o verdadeiro ganho em relação à inflação, ou seja, temos de encontrar a Taxa Real de Juros.

44 TAXA REAL Em períodos de inflação, todo cuidado é pouco quando se fala em taxa de juros. Uma taxa, que aparentemente é alta, pode ser, na realidade, muito baixa se não considerarmos a inflação no período em que a taxa estiver sendo aplicada. Assim, definimos taxa real como a taxa que se utiliza levando-se em consideração os efeitos inflacionários do período.

45 TAXA REAL i r (1 ia ) [ ] 1 (1 I) i r = Taxa Real de Juros i a = Taxa Aparente de Juros I = Taxa de Inflação ou Custo de Oportunidade

46 TAXA REAL (CEF 2002 FCC) Um capital foi aplicado por 30 dias à taxa mensal de 1,8%. Se a inflação no período foi de 1,1%, a taxa real de juros foi de, aproximadamente: a) 0,69% a.m. b) 0,75% a.m. c) 1,64% a.m. d) 1,87% a.m. e) 2,90% a.m.

47 TAXA REAL (CEF 2002 FCC) Um capital foi aplicado por 30 dias à taxa mensal de 1,8%. Se a inflação no período foi de 1,1%, a taxa real de juros foi de, aproximadamente: a) 0,69% a.m. b) 0,75% a.m. c) 1,64% a.m. d) 1,87% a.m. e) 2,90% a.m. i r i r (1 ia ) [ ] 1 (1 I) (1 0,018) [ ] 1 (1 0,011)

48 TAXA REAL (BACEN) Sabendo-se que a taxa efetiva é de 0,9% e que a taxa de inflação é de 0,7% no mês, o valor da taxa real nesse mês é de: a) 0,1986% b) 0,2136% c) 0,1532% d) 0,4523% e) 0,1642%

49 TAXA REAL (BACEN) Sabendo-se que a taxa efetiva é de 0,9% e que a taxa de inflação é de 0,7% no mês, o valor da taxa real nesse mês é de: a) 0,1986% b) 0,2136% c) 0,1532% d) 0,4523% e) 0,1642% i r i r (1 ia ) [ ] 1 (1 I) (1 0,009) [ ] 1 (1 0,007)

50 TAXA APARENTE A taxa aparente é também dita taxa nominal. Definimos taxa aparente como a taxa que se utiliza sem levar em consideração a inflação do período.

51 TAXA APARENTE Se a inflação for zero, a taxa aparente e a taxa real são iguais. i a [( 1 i ).(1 I)] 1 r

52 TAXA APARENTE (TCU) Uma financeira pretende ganhar 12% a.a. de juros reais em cada financiamento. Supondo que a inflação anual seja de 2.300%, a financeira, a título de taxa de juros nominal anual, deverá cobrar: a) 2.358% b) 2.588% c) 2.858% d) 2.868% e) 2.888%

53 TAXA APARENTE (TCU) Uma financeira pretende ganhar 12% a.a. de juros reais em cada financiamento. Supondo que a inflação anual seja de 2.300%, a financeira, a título de taxa de juros nominal anual, deverá cobrar: a) 2.358% b) 2.588% c) 2.858% d) 2.868% e) 2.888% i a i a [( 1 i ).(1 I)] 1 r [( 1 0,12).(1 23)] 1

54 TAXA APARENTE (Fiscal ICMS SEFAZ/MS 2000) A taxa de inflação acumulada de 1999 medida pelo IGP-M foi de 20,10%. Um investidor afirma ter auferido, em uma aplicação financeira, um rendimento real de 12% ao longo de 1999, usando o IGP-M como índice de inflação. Sua taxa efetiva de juros auferida em 1999 foi de aproximadamente: a) 34,5% b) 33,8% c) 33,1% d) 32,10%

55 TAXA APARENTE (Fiscal ICMS SEFAZ/MS 2000) A taxa de inflação acumulada de 1999 medida pelo IGP-M foi de 20,10%. Um investidor afirma ter auferido, em uma aplicação financeira, um rendimento real de 12% ao longo de 1999, usando o IGP-M como índice de inflação. Sua taxa efetiva de juros auferida em 1999 foi de aproximadamente: a) 34,5% b) 33,8% c) 33,1% d) 32,10% i i a a [( 1 i ).(1 I)] 1 r [( 1 0,12).(1 0,201)] 1

56 TAXA OVER É uma taxa usada pelo mercado financeiro para determinar a rentabilidade por dia útil, normalmente é multiplicada por 30 (conversão do mercado financeiro). Nas empresas, em geral, é utilizada para escolher a melhor taxa para investimento. Esta prática ganhou maior importância principalmente no início dos anos 90. Várias aplicações são efetuadas tomando como base os dias úteis; entre elas temos as operações de CDIs (Certificados de Depósitos Interbancários).

57 TAXA OVER A aplicabilidade do conceito de Taxa Over não deve ser limitada às operações de mercado financeiro e bancário, assim como os demais conceitos da matemática financeira. O conceito de Taxa Over pode ser usado também em operações comerciais, como no financiamento de uma venda de mercadoria aos seus clientes, por exemplo.

58 TAXA OVER Uma das dificuldades para utilização da Taxa Over é a informação do número de dias úteis (ndu), devido ao grande número de feriados do calendário nacional. Uma alternativa é conseguir junto à rede bancária um calendário que contenha o número de dias úteis, já contemplando os feriados nacionais. Este calendário é próprio para calcular a quantidade de dias úteis nas aplicações financeiras.

59 TAXA OVER A alternativa tradicional é contar no próprio calendário, o que muitas vezes pode se tornar uma dificuldade no processo. O programa de planilhas eletrônicas Excel apresenta uma alternativa interessante para facilitar o cálculo da Taxa Over. Através da função DIATRABALHOTOTAL é possível criar uma planilha com os feriados nacionais e calcular automaticamente o número de dias úteis entre duas datas.

60 TAXA OVER

61 Uma aplicação em 63 dias corridos correspondentes a 52 dias úteis teve um rendimento efetivo de 1,5% ao mês. Calcule a taxa over mensal equivalente. TAXA OVER

62 TAXA MÉDIA A taxa média de juros tem como base teórica o conceito estatístico da média geométrica. Do ponto de vista da matemática financeira, podemos calcular a taxa média de um conjunto de taxas extraindo a raiz enésima, tomando-se como base o número de termos do próprio conjunto de taxas.

63 TAXA MÉDIA A definição da fórmula da taxa média segue basicamente o conceito da taxa acumulada de juros com taxas variáveis. Na verdade, devemos em primeiro lugar calcular a taxa acumulada e, na seqüência, a taxa média. i m = [(1 + i 1 ). (1 + i 2 ). (1 + i 3 ). (1 + i n )] 1/n 1 n = número de taxas analisadas

64 TAXA MÉDIA Qual a taxa média da inflação nos primeiros três meses de 2007, usandose para cálculo o INPC, que registrou, respectivamente, os seguintes índices: 0,49%, 0,42% e 0,44%? i m = [(1 + 0,0049). (1 + 0,0042). (1 + 0,0044)] 1/3 1 i m = [(1,0049). (1,0042). (1,0044)] 1/3 1 i m = (1,0136) 0, i m = 1, i m = 0,45%

65 TAXA BRUTA Costuma-se denominar taxa bruta de uma aplicação financeira a taxa de juros obtida considerando o valor da aplicação e o valor do resgate bruto, sem levar em conta o desconto do imposto de renda, que é retido pela instituição financeira. Assim, a taxa bruta é sempre maior do que a taxa líquida.

66 TAXA LÍQUIDA A taxa líquida é assim chamada quando reduzida de possíveis custos financeiros, o que não deve ser confundido com a taxa real de juros que compara uma determinada taxa em um período de tempo com a inflação ou custo de oportunidade do mesmo período. Taxa líquida de uma aplicação financeira é a taxa de juros obtida considerando o valor da aplicação e o valor do resgate líquido, já levando e conta o desconto do imposto de renda, que é retido pela instituição financeira.

67 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) Internal Rate of Return (IRR) Taxa interna de retorno é a taxa que torna nulo o valor do investimento (VPL = 0). VPL = Valor Presente Líquido (NPV Net Present Value) Podemos também definir a taxa interna de retorno como a taxa de juros que iguala, em determinado momento de tempo, o valor presente das entradas com o das saídas previstas de caixa.

68 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) Internal Rate of Return (IRR) A TIR é amplamente utilizada em todo o mundo para determinar o custo efetivo de operações financeiras. Corresponde, portanto, a uma taxa que remunera o valor investido no projeto.

69 TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE É uma taxa de juros comparativa, e podemos defini-la como sendo o mínimo que o investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento ou o máximo que um tomador de dinheiro se propõe a pagar quando faz um investimento. Um investimento diz-se interessante ou viável quando o investimento proposto oferece dividendos maiores que a taxa mínima de atratividade.

70 TAXA SELIC O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) foi criado com o intuito de registrar e controlar eletronicamente as operações com títulos públicos federais. Os títulos públicos são vendidos em leilões formais realizados pelo Banco Central em um chamado mercado primário. Participam desses leilões os Bancos Comerciais e Múltiplos, Corretoras, Distribuidoras, Financeiras e Bancos de Investimento. A liquidação financeira é feita no mesmo dia na conta de Reservas Bancárias que as instituições financeiras mantêm no Banco Central.

71 TAXA SELIC No mercado secundário, as instituições financeiras negociam entre si os títulos adquiridos no mercado primário. Além disso, por meio de leilões informais, o Banco Central negocia diariamente com as instituições financeiras comprando e vendendo títulos públicos. As compras e vendas diárias que o Banco Central e as instituições realizam são compromissadas, isto é, quem vende títulos assume o compromisso de recomprá-los no dia seguinte por um preço previamente combinado.

72 TAXA SELIC A TAXA SELIC é a taxa média dessas operações. É dada diariamente (em dias úteis) e expressa ao ano com base em 252 dias úteis. Desde 1999, com a política de metas de inflação, a participação do Banco Central tem sido fixar uma meta para a Taxa Selic, atuando na compra e na venda de títulos, com o intuito de atingir aquela meta e serve de parâmetro para as demais taxas da economia.

73 Existe até mesmo um título público (Letra Financeira do Tesouro LTF) cujo valor cresce diariamente de acordo com a Taxa Selic. TAXA SELIC

74 TAXA REFERENCIAL A Taxa Referencial (TR) é uma taxa básica mensal de juros, a qual é uma média ponderada de juros obtida de certas aplicações nos principais bancos brasileiros. A taxa mensal comum de juros negociada pelos bancos comerciais a clientes em geral é a TR mais uma taxa diferencial conveniente. A taxa referencial por dia é denominada Taxa Referencial Diária (TRD).

75 TAXA REFERENCIAL Nos Estados Unidos, a taxa básica de juros de empréstimos privilegiados se chama Prime Rate. De forma geral, a taxa de juros é a Prime Rate acrescida de uma diferença chamada spread. Em Londres, a taxa básica de juros de empréstimos privilegiados se chama LIBOR London Inter Bank Ordinary Rate.

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação O que é Inflação? Inflação É a elevação generalizada dos preços de uma economia O que é deflação? E a baixa predominante de preços de bens

Leia mais

2. (ANEEL 2004 ESAF) A

2. (ANEEL 2004 ESAF) A 1. (Auditor Fiscal de Fortaleza 1998 ESAF) Um capital aplicado a juros compostos, à taxa nominal de 36% ao ano, com capitalização mensal, atingiu um montante de R$ 10.900,00, ao fim de um trimestre. Desprezando

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira Matemática Financeira Aula 02 Juros Simples, Descontos Simples e Juros Compostos Prof.Dr. Edmilson J.T. Manganote Juros Simples Fórmula do Juros Simples e Montante S P 1 i n Taxas Equivalentes i i 1 2

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS MATEMATICA FINANCEIRA JUROS SIMPLES

CIÊNCIAS CONTÁBEIS MATEMATICA FINANCEIRA JUROS SIMPLES DEFINIÇÕES: CIÊNCIAS CONTÁBEIS MATEMATICA FINANCEIRA JUROS SIMPLES Taxa de juros: o juro é determinado através de um coeficiente referido a um dado intervalo de tempo. Ele corresponde à remuneração da

Leia mais

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

CAIXA ECONOMICA FEDERAL JUROS SIMPLES Juros Simples comercial é uma modalidade de juro calculado em relação ao capital inicial, neste modelo de capitalização, os juros de todos os períodos serão sempre iguais, pois eles serão

Leia mais

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA SISTEMA MONETÁRIO É o conjunto de moedas que circulam num país e cuja aceitação no pagamento de mercadorias, débitos ou serviços é obrigatória por lei. Ele é constituído

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA Conceitos básicos A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar procedimentos

Leia mais

Lista de exercício nº 4* Fluxos de caixa não uniformes, inflação, juros reais e nominais

Lista de exercício nº 4* Fluxos de caixa não uniformes, inflação, juros reais e nominais Lista de exercício nº 4* Fluxos de caixa não uniformes, inflação, juros reais e nominais 1. Calcule o Valor Presente Líquido do fluxo de caixa que segue, para as taxas de desconto de 8% a.a., 10% a.a.

Leia mais

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento Disciplina: Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Neste artigo, farei a análise das questões de cobradas na prova do ISS-Cuiabá, pois é uma de minhas

Leia mais

Matemática Financeira Aplicada

Matemática Financeira Aplicada Juros Compostos Cálculo com Prazos Fracionários Convenção Linear Os juros compostos são usados para o número inteiro de períodos e os juros simples para a parte fracionária de períodos. Convenção Exponencial

Leia mais

JUROS E TAXAS INTRODUÇÃO

JUROS E TAXAS INTRODUÇÃO JUROS E TAXAS MARCOS CARRARD CARRARD@GMAIL.COM INTRODUÇÃO A Matemática Financeira teve seu início exatamente quando o homem criou os conceitos de Capital, Juros, Taxas e Montante. Daí para frente, os cálculos

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA - ADMINISTRAÇÃO

MATEMÁTICA FINANCEIRA - ADMINISTRAÇÃO MATEMÁTICA FINANCEIRA - ADMINISTRAÇÃO DESCONTO 1) Determinar o desconto por fora sofrido por uma letra de R$ 5.000,00 à taxa de 5% aa, descontada 5 anos antes de seu vencimento. Resp: R$ 1.250,00 2) Uma

Leia mais

2 - Um capital de R$ 2.000,00 é aplicado a juros composto durante 4 anos a taxa de 2% a.a. Qual o montante e qual os juros totais auferidos?

2 - Um capital de R$ 2.000,00 é aplicado a juros composto durante 4 anos a taxa de 2% a.a. Qual o montante e qual os juros totais auferidos? LISTA 02 MATEMÁTICA FINANCEIRA Professor Joselias TAXAS EQUIVALENTES A JUROS COMPOSTOS, TAXA NOMINAL, TAXA EFETIVA, DESCONTO RACIONAL SIMPLES E COMPOSTO, DESCONTO COMERCIAL SIMPLES E COMPOSTO. DESCONTO

Leia mais

Banco do Brasil + BaCen

Banco do Brasil + BaCen 1. TAXA Taxa [ i ] é um valor numérico de referência, informado por uma das notações: Forma percentual, p.ex. 1%. Forma unitária, p.ex. 0,01 Forma fracionária centesimal, p.ex. 1/100. Ambos representam

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Juros Compostos Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Juros Compostos Profa. Patricia Maria Bortolon Elementos de Análise Financeira Juros Compostos Juros Compostos Os juros formados em cada período são acrescidos ao capital formando o montante (capital mais juros) do período. Este montante passará a

Leia mais

Capitalização Composta

Capitalização Composta 1. (Analista Orçamento Ministério da Administração Federal 1997) Na capitalização composta: a) A seqüência dos juros produzidos por período é constante b) A seqüência dos montantes ao fim de cada período

Leia mais

Pra que serve a Matemática Financeira? AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS MATEMÁTICA FINANCEIRA 20/01/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc

Pra que serve a Matemática Financeira? AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS MATEMÁTICA FINANCEIRA 20/01/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc MATEMÁTICA FINANCEIRA Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc Pra que serve a Matemática Financeira? 1 NOÇÕES GERAIS SOBRE A MATEMÁTICA

Leia mais

Lista de exercício nº 3* VPL, TIR e Equivalência de fluxos de caixa

Lista de exercício nº 3* VPL, TIR e Equivalência de fluxos de caixa Lista de exercício nº 3* VPL, TIR e Equivalência de fluxos de caixa 1. Calcule o valor presente do fluxo de caixa indicado a seguir, para uma taxa de desconto de 1 % ao mês, no Resposta: $13.147,13 2.

Leia mais

Matemática Régis Cortes. JURO composto

Matemática Régis Cortes. JURO composto JURO composto 1 O atual sistema financeiro utiliza o regime de juros compostos, pois ele oferece uma maior rentabilidade se comparado ao regime de juros simples, onde o valor dos rendimentos se torna fixo,

Leia mais

UNIDADE DESCENTRALIZADA NOVA IGUAÇU - RJ ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANCEIRA

UNIDADE DESCENTRALIZADA NOVA IGUAÇU - RJ ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANCEIRA PARTE I 1 1) Calcular a taxa de juros trimestral proporcional às seguintes taxas: a) 24% ao ano. b) 36% ao biênio c) 6% ao semestre 2) Determinar a taxa de juros anual proporcional, das as seguintes taxas:

Leia mais

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto. Tesouro Selic (LFT)

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto. Tesouro Selic (LFT) Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto Tesouro Selic (LFT) O Tesouro Selic (LFT) é um título pós fixado, cuja rentabilidade segue a variação da taxa SELIC, a taxa básica

Leia mais

Matemática Financeira - Vinícius Werneck, professor do QConcursos.com

Matemática Financeira - Vinícius Werneck, professor do QConcursos.com Matemática Financeira - Vinícius Werneck, professor do QConcursos.com 1- Q236904 - Prova: CESGRANRIO - 2012 - Caixa - Técnico Bancário Disciplina: Matemática Financeira Assuntos: Amortização; Sistema Francês

Leia mais

Juro é a remuneração do capital emprestado, podendo ser entendido, de forma simplificada, como sendo o aluguel pago pelo uso do dinheiro.

Juro é a remuneração do capital emprestado, podendo ser entendido, de forma simplificada, como sendo o aluguel pago pelo uso do dinheiro. Juros simples Juros simples Juro é a remuneração do capital emprestado podendo ser entendido de forma simplificada como sendo o aluguel pago pelo uso do dinheiro. Quem possui recursos pode utilizá-lo na

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Reciprocidade Bancária e Taxas Over Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Reciprocidade Bancária e Taxas Over Profa. Patricia Maria Bortolon Elementos de Análise Financeira Reciprocidade Bancária e Taxas Over Fonte: Assaf Neto (2009), Matemática Financeira e Suas Aplicações, Cap. 6 Reciprocidade Bancária São exigências estabelecidas pelas instituições

Leia mais

2) Um equipamento de valor R$ 640,00 tem aumento de 15%. Qual o valor do novo preço?

2) Um equipamento de valor R$ 640,00 tem aumento de 15%. Qual o valor do novo preço? Porcentagem 1) Calcular 15% de 640. 2) Um equipamento de valor R$ 640,00 tem aumento de 15%. Qual o valor do novo preço? 3) Um equipamento de valor R$ 640,00 pode ser adquirido com um desconto de 15%.

Leia mais

captação de recursos empréstimos financiamento.

captação de recursos empréstimos financiamento. Instrumentos utilizados pelas instituições financeiras para captação de recursos (funding) que serão utilizados nas operações de empréstimos e financiamento. 1 O cliente entrega os recursos ao banco, sendo

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA CARREIRAS FISCAIS 1

MATEMÁTICA FINANCEIRA CARREIRAS FISCAIS 1 CAPÍTULO 1 JUROS SIMPLES MATEMÁTICA FINANCEIRA CARREIRAS FISCAIS 1 1.1) DEFINIÇÃO No cálculo dos juros simples, os rendimentos ou ganhos J em cada período t são os mesmos, pois os juros são sempre calculados

Leia mais

Os juros podem ser capitalizados segundo dois regimes: simples ou compostos.

Os juros podem ser capitalizados segundo dois regimes: simples ou compostos. 1/7 3. Modelos de capitalização simples 4. Modelos de capitalização composta Conceitos básicos A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar procedimentos matemáticos para simplificar a

Leia mais

JUROS SIMPLES - EXERCÍCIOS PARA TREINAMENTO - LISTA 02

JUROS SIMPLES - EXERCÍCIOS PARA TREINAMENTO - LISTA 02 JUROS SIMPLES - EXERCÍCIOS PARA TREINAMENTO - LISTA 0 01. Calcular a taxa mensal proporcional de juros de: a) 14,4% ao ano; b) 6,8% ao quadrimestre; c) 11,4% ao semestre; d) 110,4% ao ano e) 54,7% ao biênio.

Leia mais

QUAL A DIFERENÇA ENTRE O CÁLCULO DA TAXA CDI E TAXA OVER DE JUROS?

QUAL A DIFERENÇA ENTRE O CÁLCULO DA TAXA CDI E TAXA OVER DE JUROS? QUAL A DIFERENÇA ENTRE O CÁLCULO DA TAXA CDI E TAXA OVER! Como se calcula a taxa de juros Over?! Como se calcula a taxa de juros CDI?! Como a taxa de juros CDI e Over se comparam? Francisco Cavalcante(francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

Prof. Diogo Miranda. Matemática Financeira

Prof. Diogo Miranda. Matemática Financeira 1. Uma alternativa de investimento possui um fluxo de caixa com um desembolso de R$ 10.000,00, no início do primeiro mês, Outro desembolso, de R$ 5.000,00, ao final do primeiro mês, e duas entradas líquidas

Leia mais

Título : B2 Matemática Financeira. Conteúdo :

Título : B2 Matemática Financeira. Conteúdo : Título : B2 Matemática Financeira Conteúdo : A maioria das questões financeiras é construída por algumas fórmulas padrão e estratégias de negócio. Por exemplo, os investimentos tendem a crescer quando

Leia mais

REGIME DE CAPTALIZAÇÃO COMPOSTA

REGIME DE CAPTALIZAÇÃO COMPOSTA REGIME DE CAPTALIZAÇÃO COMPOSTA No regime de Capitalização Composta, os juros prodzidos ao final de um dado período n se agregam ao capital, passando ambos a integrar a nova base de cálculo para o período

Leia mais

Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Cleber Rentroia MBA em Finanças e Banking

Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Cleber Rentroia MBA em Finanças e Banking 1. Quando o IPCA tende a subir além das metas de inflação, qual medida deve ser tomada pelo COPOM: a) Abaixar o compulsório b) Reduzir taxa do redesconto c) Aumentar o crédito d) Elevar a taxa de juros

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler Tipos de Formação de Juros Os juros são formados através do processo denominado regime de capitalização, que pode ocorrer de modo simples ou composto, conforme apresentado a seguir: Juros Simples No regime

Leia mais

ADM020 Matemática Financeira

ADM020 Matemática Financeira Sumário 1. Objetivo da Aula 13 ADM020 Matemática Financeira 2. CDB e RDB 3. Debêntures 4. Obrigações Produtos do mercado financeiro ADM020 Matemática Financeira Aula 13 29/11/2009 2 2. Objetivo da Aula

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL SOLUÇÕES COMPLETAS DE QUESTÕES E EXERCÍCIOS ADRIANO LEAL BRUNI E RUBENS FAMÁ 5ª EDIÇÃO ATLAS 2010 1 APRESENTAÇÃO Este texto apresenta as respostas da questões e

Leia mais

ECONOMIA. Profa. Juliane Ganem Email: juliane.matematica@gmail.com. Site: julianematematica.webnode.com

ECONOMIA. Profa. Juliane Ganem Email: juliane.matematica@gmail.com. Site: julianematematica.webnode.com ECONOMIA Profa. Juliane Ganem Email: juliane.matematica@gmail.com Site: julianematematica.webnode.com 1. Introdução: O valor do dinheiro no tempo 1.1 O valor do dinheiro no tempo A matemática financeira

Leia mais

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 1 Análise de Investimentos MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 2 Sumário 1- Juros------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Podemos representar em fluxo de caixa através do seguinte diagrama: (+) (+) (+) (+) 0 1 2 3 4 5... n tempo

Podemos representar em fluxo de caixa através do seguinte diagrama: (+) (+) (+) (+) 0 1 2 3 4 5... n tempo FLUXO DE CAIXA O estudo da matemática financeira é desenvolvido, basicamente, através do seguinte raciocínio: ao longo do tempo existem entradas de dinheiro (receitas) e saídas de dinheiro (desembolsos)

Leia mais

Por juros entende-se toda e qualquer remuneração de um capital.

Por juros entende-se toda e qualquer remuneração de um capital. 2 Por juros entende-se toda e qualquer remuneração de um capital. Pode ser entendido também como o pagamento de um indivíduo pelo uso do capital de outro. O uso do capital pode ser realizado através de

Leia mais

Prof. Luiz Felix. Unidade I

Prof. Luiz Felix. Unidade I Prof. Luiz Felix Unidade I MATEMÁTICA FINANCEIRA Matemática financeira A Matemática Financeira estuda o comportamento do dinheiro ao longo do tempo. Do ponto de vista matemático, um determinado valor a

Leia mais

www.concurseiro10.com.br

www.concurseiro10.com.br 1) Um capital de R$ 18.000,00, aplicados a 6% ao ano, durante 8 anos, qual o juros produzido? a) 7.640,00 b) 6.460,00 c) 8.640,00 d) 9.000,00 2) Um investidor aplicou R$10.000,00, à taxa de 13% ao mês

Leia mais

Por juros entende-se toda e qualquer remuneração de um capital.

Por juros entende-se toda e qualquer remuneração de um capital. Por juros entende-se toda e qualquer remuneração de um capital. Pode ser entendido também como o pagamento de um indivíduo pelo uso do capital de outro. O uso do capital pode ser realizado através de um

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR

TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR A taxa interna de retorno é a taxa de juros (desconto) que iguala, em determinado momento do tempo, o valor presente das entradas (recebimentos) com o das saídas (pagamentos)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA FINANCEIRA MAT 191 PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA FINANCEIRA MAT 191 PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA FINANCEIRA MAT 191 PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO LISTA 2 1) Um título, com valor de face igual a $1.000,00,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA Métodos para Análise de Fluxos de Caixa A análise econômico-financeira e a decisão

Leia mais

JURO COMPOSTO. Juro composto é aquele que em cada período financeiro, a partir do segundo, é calculado sobre o montante relativo ao período anterior.

JURO COMPOSTO. Juro composto é aquele que em cada período financeiro, a partir do segundo, é calculado sobre o montante relativo ao período anterior. JURO COMPOSTO No regime de capitalização simples, o juro produzido por um capital é sempre o mesmo, qualquer que seja o período financeiro, pois ele é sempre calculado sobre o capital inicial, não importando

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA Professor Fábio Maia. AULA 1 - Juros Simples. Formulário: Juros Simples: j = C.i.n e Montante: M = C. (1 + i.

MATEMÁTICA FINANCEIRA Professor Fábio Maia. AULA 1 - Juros Simples. Formulário: Juros Simples: j = C.i.n e Montante: M = C. (1 + i. MATEMÁTICA FINANCEIRA Professor Fábio Maia AULA 1 - Juros Simples Juros Simples é o processo financeiro onde apenas o principal rende juros, isto é, os juros são diretamente proporcionais ao capital empregado.

Leia mais

! " " #$%& '' " ()* + (,-. ) / -) 3-45 5 85 7$9: @A B1 CA D EA4 B1 CA4 D FAG B1 CAG D 0H5 $C$D

!   #$%& ''  ()* + (,-. ) / -) 3-45 5 85 7$9: @A B1 CA D EA4 B1 CA4 D FAG B1 CAG D 0H5 $C$D ! " " #$%& '' " ()* + (,-. ) / -) 0 12 3-45 5 65 7 85 7$9: ;'-'))? @A B1 CA D EA4 B1 CA4 D FAG B1 CAG D 0H5 $C$D 0 12 Um investimento pode ser caracterizado genericamente como um sacrifício feito

Leia mais

prestação. Resp. $93.750,00 e $5.625,00.

prestação. Resp. $93.750,00 e $5.625,00. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA DISCIPLINA MAT191 - MATEMÁTICA FINANCEIRA PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO LISTA 3 1) Um bem é vendido a vista por $318.000,00

Leia mais

ACADEMIA DO CONCURSO PÚBLICO AULÃO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF PIO mjpio12@gmail.com REGIME DE CAPITALIZAÇÃO SIMPLES

ACADEMIA DO CONCURSO PÚBLICO AULÃO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF PIO mjpio12@gmail.com REGIME DE CAPITALIZAÇÃO SIMPLES ACADEMIA DO CONCURSO PÚBLICO AULÃO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF PIO mjpio12@gmail.com REGIME DE CAPITALIZAÇÃO SIMPLES 01) (TCM/RJ Técnico de Controle Externo FJG 2003) Guilherme utilizou o limite de crédito

Leia mais

Matemática Financeira Aplicada. www.adrianoparanaiba.com.br

Matemática Financeira Aplicada. www.adrianoparanaiba.com.br Matemática Financeira Aplicada www.adrianoparanaiba.com.br Conceitos Básicos - Juros Simples - Juros Composto Juros Simples: J = C x i x n M = C + J Juros Compostos M = C x (1 + i) n J = M C Exemplo: Aplicação

Leia mais

Juros Compostos. Ao substituirmos cada uma das variáveis pelo seu respectivo valor teremos:

Juros Compostos. Ao substituirmos cada uma das variáveis pelo seu respectivo valor teremos: Introdução a Matemática Financeira Profº.: Ramon S. de Freitas Juros Compostos Juro composto é aquele que em cada período, a partir do segundo, é calculado sobre o montante relativo ao período anterior.

Leia mais

Para o cálculo dos juros siga corretamente este roteiro:

Para o cálculo dos juros siga corretamente este roteiro: Juro Simples Juro: é a remuneração do capital emprestado, podendo ser entendido, de forma simplificada, como sendo o aluguel pago pelo uso do dinheiro. Capital: qualquer valor expresso em moeda e disponível

Leia mais

Análise e Resolução da prova de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual do Piauí Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento

Análise e Resolução da prova de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual do Piauí Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento Análise e Resolução da prova de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual do Piauí Disciplina: Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Neste artigo, faremos a análise das questões de cobradas na prova

Leia mais

1. (TTN ESAF) Um capital de R$ 14.400,00, aplicado a 22% ao ano, rendeu R$ 880,00 de juros. Durante quanto tempo esteve empregado?

1. (TTN ESAF) Um capital de R$ 14.400,00, aplicado a 22% ao ano, rendeu R$ 880,00 de juros. Durante quanto tempo esteve empregado? 1. (TTN ESAF) Um capital de R$ 14.400,00, aplicado a 22% ao ano, rendeu R$ 880,00 de juros. Durante quanto tempo esteve empregado? a) 3 meses e 3 dias b) 3 meses e 8 dias c) 2 meses e 23 dias d) 3 meses

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Juros Simples Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Juros Simples Profa. Patricia Maria Bortolon Elementos de Análise Financeira Juros Simples Fórmulas de Juros Simples J C i n Onde: J = valor dos juros expresso em unidades monetárias C = capital. É o valor (em $) em determinado momento i = taxa de

Leia mais

DESCONTO SIMPLES Roteiro Roteiro Introdução Introdução Introdução N Valor Nominal Desconto D Valor Atual A d Taxa de Desconto 0 1 2 3 t Tempo de antecipação Fonte: PENIDO, Eduardo. Matemática Financeira

Leia mais

Aula 04 Matemática Financeira. Equivalência de Capitais a Juros Compostos

Aula 04 Matemática Financeira. Equivalência de Capitais a Juros Compostos Aula 04 Matemática Financeira Equivalência de Capitais a Juros Compostos Introdução O conceito de equivalência permite transformar formas de pagamentos (ou recebimentos) em outras equivalentes e, consequentemente,

Leia mais

Lista de Exercícios 1

Lista de Exercícios 1 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Elétrica Disciplina de Engenharia Econômica TE142 2º Semestre de 2011 Professor James Alexandre Baraniuk Lista de Exercícios 1 1. Um jovem de 20 anos

Leia mais

I. MATEMÁTICA FINANCEIRA - ANDRÉ ARRUDA TAXAS DE JUROS. Taxas Proporcionais

I. MATEMÁTICA FINANCEIRA - ANDRÉ ARRUDA TAXAS DE JUROS. Taxas Proporcionais 1º BLOCO...2 I. Matemática Financeira - André Arruda...2 2º BLOCO...6 I. Matemática - Daniel Lustosa...6 3º BLOCO... 10 I. Tabela de Acumulação de Capital... 10 I. MATEMÁTICA FINANCEIRA - ANDRÉ ARRUDA

Leia mais

Apostila de Matemática Financeira Parte 01

Apostila de Matemática Financeira Parte 01 Apostila de Matemática Financeira Parte 01 Autor: Guilherme Yoshida Facebook: facebook.com/guilhermeyoshida90 Google+: https://plus.google.com/108564693752650171653 Blog: Como Calcular Curta a Página do

Leia mais

ANÁLISE 2 APLICAÇÕES FINANCEIRAS EM 7 ANOS: QUEM GANHOU E QUEM PERDEU?

ANÁLISE 2 APLICAÇÕES FINANCEIRAS EM 7 ANOS: QUEM GANHOU E QUEM PERDEU? ANÁLISE 2 APLICAÇÕES FINANCEIRAS EM 7 ANOS: QUEM GANHOU E QUEM PERDEU? Toda decisão de aplicação financeira está ligada ao nível de risco que se deseja assumir, frente a uma expectativa de retorno futuro.

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS APLICAÇÕES DOS RECURSOS PREVIDENCIÁRIOS TRIMESTRE: ABRIL - JUNHO DE 2008

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS APLICAÇÕES DOS RECURSOS PREVIDENCIÁRIOS TRIMESTRE: ABRIL - JUNHO DE 2008 INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE SANTA MARIA IPASSP SM DIRETORIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS APLICAÇÕES DOS RECURSOS PREVIDENCIÁRIOS

Leia mais

ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO NO PLANO DE NEGÓCIOS Prof. Ms. Marco Arbex

ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO NO PLANO DE NEGÓCIOS Prof. Ms. Marco Arbex ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO NO PLANO DE NEGÓCIOS Prof. Ms. Marco Arbex Alguns conceitos Custos fixos: aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. Independem

Leia mais

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto Tesouro IPCA + com Juros Semestrais NTN B O Tesouro IPCA + com Juros Semestrais (NTN B) é um título pós fixado, cuja rentabilidade

Leia mais

Amilton Dalledone Filho Glower Lopes Kujew

Amilton Dalledone Filho Glower Lopes Kujew 1 Matemática Financeira Amilton Dalledone Filho Glower Lopes Kujew O mundo globalizado nos mostra cada vez mais a necessidade de informações e, para tanto, é necessário o conhecimento básico que possibilita

Leia mais

Semana Nacional de Educação Financeira Tema. Opções de investimentos em um cenário de juros em elevação

Semana Nacional de Educação Financeira Tema. Opções de investimentos em um cenário de juros em elevação Tema Opções de investimentos em um cenário de juros em elevação Apresentação JOCELI DA SILVA SILVA Analista Administrativo/Gestão Pública Lotado na Assessoria de Coordenação 3ª CCR Especialização UNB Clube

Leia mais

Março/2012 Parte 2. Pag.1. Prof. Alvaro Augusto

Março/2012 Parte 2. Pag.1. Prof. Alvaro Augusto Pag.1 Pag.2 Pag.3 Descontos Desconto é a liquidação de uma operação antes de seu vencimento, envolvendo um prêmio ou recompensa. Valor Nominal, Valor de Resgate ou Valor de Face é o valor de um título

Leia mais

Lista de Exercícios para a Prova Substitutiva de Matemática Financeira Parfor Matemática

Lista de Exercícios para a Prova Substitutiva de Matemática Financeira Parfor Matemática Lista de Exercícios para a Prova Substitutiva de Matemática Financeira Parfor Matemática 1. Se 35 m de um tecido custam R$ 140, quanto se pagará 12 m? 2. Se 20 tratores levaram 6 dias para realizar um

Leia mais

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS A amortização é uma operação financeira mediante a qual um empréstimo ou financiamento é pago de maneira progressiva, por meio de prestações, de modo que ao término

Leia mais

Existe uma diferença entre o montante (S) e a aplicação (P) que é denominada de remuneração, rendimento ou juros ganhos.

Existe uma diferença entre o montante (S) e a aplicação (P) que é denominada de remuneração, rendimento ou juros ganhos. Módulo 3 JUROS SIMPLES 1. Conceitos Iniciais 1.1. Juros Juro é a remuneração ou aluguel por um capital aplicado ou emprestado, o valor é obtido pela diferença entre dois pagamentos, um em cada tempo, de

Leia mais

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER 1- Uma dívida no valor de R$ 60.020,54 deve ser paga em sete prestações postecipadas de R$ 10.000,00, a uma determinada taxa de juros. Considerando esta mesma taxa de juros, calcule o saldo devedor imediatamente

Leia mais

Sérgio Carvalho Matemática Financeira Simulado 02 Questões FGV

Sérgio Carvalho Matemática Financeira Simulado 02 Questões FGV Sérgio Carvalho Matemática Financeira Simulado 02 Questões FGV Simulado 02 de Matemática Financeira Questões FGV 01. Determine o valor atual de um título descontado (desconto simples por fora) dois meses

Leia mais

Calcular o montante de um capital de $1.000,00, aplicado à taxa de 4 % ao mês, durante 5 meses.

Calcular o montante de um capital de $1.000,00, aplicado à taxa de 4 % ao mês, durante 5 meses. JUROS COMPOSTOS Capitalização composta é aquela em que a taxa de juros incide sobre o capital inicial, acrescido dos juros acumulados até o período de montante anterior. Neste regime de capitalização a

Leia mais

Estudo sobre Investimentos World One Julho 2014

Estudo sobre Investimentos World One Julho 2014 Introdução, perguntas e respostas que vão te ajudar a conseguir dialogar com clientes que tenham dúvidas sobre os investimentos que estão fazendo, ou alguma outra pessoa que realmente entenda do mercado

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA 216 questões com gabarito

MATEMÁTICA FINANCEIRA 216 questões com gabarito 216 questões com gabarito FICHA CATALOGRÁFICA (Catalogado na fonte pela Biblioteca da BM&F BOVESPA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros) MATEMÁTICA FINANCEIRA: 216 questões com gabarito. São Paulo:

Leia mais

CURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA COM AUXÍLIO DA CALCULADORA HP 12-C E DA PLANILHA ELETRÔNICA DO MICROSOF EXCEL

CURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA COM AUXÍLIO DA CALCULADORA HP 12-C E DA PLANILHA ELETRÔNICA DO MICROSOF EXCEL OPINE CONSULTORIA CURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA COM AUXÍLIO DA CALCULADORA HP 12-C E DA PLANILHA ELETRÔNICA DO MICROSOF EXCEL CALCULADORA HP 12C: Operações Financeiras Básicas A calculadora HP 12C é uma

Leia mais

Prof. Dr. João Muccillo Netto

Prof. Dr. João Muccillo Netto Prof. Dr. João Muccillo Netto INTRODUÇÃO 1. Juros Segundo a Teoria Econômica, o homem combina Terra Trabalho Capital Aluguel Salário Juro para produzir os bens de que necessita. Juro é a remuneração do

Leia mais

RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE MATEMÁTICA

RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE MATEMÁTICA RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE MATEMÁTICA Caro aluno, Disponibilizo abaixo a resolução das questões de MATEMÁTICA da prova para o cargo de Técnico Bancário do Banco da Amazônia (BASA) 2015. Caso você entenda

Leia mais

Componente Curricular: Matemática Financeira Professor: Jarbas Thaunahy

Componente Curricular: Matemática Financeira Professor: Jarbas Thaunahy Componente Curricular: Matemática Financeira Professor: Jarbas Thaunahy 1. (MDIC 2002 ESAF) Um contrato prevê que aplicações iguais sejam feitas mensalmente em uma conta durante doze meses com o objetivo

Leia mais

MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA

MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA PORCENTAGEM MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA Quando é dito que 40% das pessoas entrevistadas votaram no candidato A, esta sendo afirmado que, em média, de cada pessoas, 40 votaram no candidato

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA. Conceitos. Conceitos

GESTÃO FINANCEIRA. Conceitos. Conceitos GESTÃO FINANCEIRA Conceitos Capital (C ou PV) é o valor do dinheiro que você pode aplicar ou emprestar. Também chamado de Capital Inicial ou Principal, representado pela letra C ou PV (Valor Presente abreviação

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Empréstimos para Capital de Giro

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Empréstimos para Capital de Giro Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Empréstimos para Capital de Giro Fonte: Assaf Neto (2009), Matemática Financeira e Suas Aplicações, Cap. 5 Empréstimos para Capital de Giro As modalidades

Leia mais

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto LFT A LFT é um título pós-fixado, cuja rentabilidade segue a variação da taxa SELIC, a taxa de juros básica da economia. Sua remuneração

Leia mais

GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Fator de Acumulação de Capital Pagamento Simples)

GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Fator de Acumulação de Capital Pagamento Simples) Bertolo MATEMÁTICA FINANCEIRA Gab_fin2 1 GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Fator de Acumulação de Capital Pagamento Simples) 1. Uma pessoa toma R$ 30.000,00 emprestados, a juros de 3% ao mês,

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF. DANIEL DE SOUZA INTRODUÇÃO:

MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF. DANIEL DE SOUZA INTRODUÇÃO: 1 MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF. DANIEL DE SOUZA INTRODUÇÃO: O PRINCIPAL CONCEITO QUE ORIENTARÁ TODO O NOSSO RACIOCÍNIO AO LONGO DESTE CURSO É O CONCEITO DO VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO. EMPRÉSTIMOS OU INVESTIMENTOS

Leia mais

Conceitos básicos; Liquidez Inflação Rentabilidade Juros Risco

Conceitos básicos; Liquidez Inflação Rentabilidade Juros Risco QUEM SOMOS 2 Conceitos básicos; 3 Liquidez Inflação Rentabilidade Juros Risco Liquidez: Capacidade de transformar um ativo em dinheiro. Ex. Se você tem um carro ou uma casa e precisa vendê-lo, quanto tempo

Leia mais

GABARITO DOS EXERCÍCIOS

GABARITO DOS EXERCÍCIOS Bertolo 18/2/2006 MATEMÁTICA FINANCEIRA Gab_fin1 PAG.1 GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Juros Simples) 1.Calcule o montante de uma aplicação de R$ 50.000,00, à taxa de 2,5% ao mês, durante

Leia mais

Fórmula do Montante. - Valor Futuro após 1 período: F 1 = P + Pi = P(1 + i) - Valor Futuro após 2 períodos:

Fórmula do Montante. - Valor Futuro após 1 período: F 1 = P + Pi = P(1 + i) - Valor Futuro após 2 períodos: DEPARTAMENTO...: ENGENHARIA CURSO...: PRODUÇÃO DISCIPLINA...: ENGENHARIA ECONÔMICA / MATEMÁTICA FINANCEIRA PROFESSORES...: WILLIAM FRANCINI PERÍODO...: NOITE SEMESTRE/ANO: 2º/2008 Aula 3 CONTEÚDO RESUMIDO

Leia mais

Matemática Financeira. Aula 03 Taxa Real de Juros

Matemática Financeira. Aula 03 Taxa Real de Juros Matemática Financeira Aula 03 Taxa Real de Juros Inflação É o fenômeno conhecido como o aumento persistente dos preços de bens e serviços Fatores: Escassez de produtos, déficit orçamentário, emissão descontrolada

Leia mais

NOTAS DE AULA. Introdução à Matemática Financeira. Prof. Dr. Silvio Alexandre de Araujo

NOTAS DE AULA. Introdução à Matemática Financeira. Prof. Dr. Silvio Alexandre de Araujo NOTAS DE AULA Introdução à Matemática Financeira Prof. Dr. Silvio Alexandre de Araujo 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Juros simples 2. Juros compostos 3. Séries periódicas uniformes 4. Planos de amortização

Leia mais

CORREÇÃO MONETÁRIA. Prof. M. Sc. Jarbas Thaunahy Santos de Almeida

CORREÇÃO MONETÁRIA. Prof. M. Sc. Jarbas Thaunahy Santos de Almeida CORREÇÃO MONETÁRIA 1 Prof. M. Sc. Jarbas Thaunahy Santos de Almeida Roteiro 2 Roteiro 3 Introdução 4 Introdução 5 Introdução 1. Em maio de 2008, João emprestou R$ 20.000,00 a Pedro, à taxa de juros compostos

Leia mais

Conceitos Financeiros

Conceitos Financeiros Conceitos Financeiros Capital: qualquer quantidade de dinheiro, que esteja disponível em certa data, para ser aplicado numa operação financeira; Juros: custo do capital durante determinado período de tempo;

Leia mais

Elaborado por. Prof. Geraldo Zaccaro F. desconto a taxas constantes

Elaborado por. Prof. Geraldo Zaccaro F. desconto a taxas constantes Elaborado por Prof. Geraldo Zaccaro F. Capitalização simples: desconto a taxas constantes 1 Abrangência: Desconto simples, a taxa constante, Calcular o valor do desconto simples, por dentro e por fora,

Leia mais

SEQÜÊNCIA DE DEPÓSITOS

SEQÜÊNCIA DE DEPÓSITOS TÓPICOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA O ENSINO MÉDIO - PROF. MARCELO CÓSER 1 SEQÜÊNCIA DE DEPÓSITOS Vimos que a variação de um capital ao longo do tempo pode ser ilustrada em uma planilha eletrônica. No

Leia mais

Matemática Régis Cortes JURO SIMPLES

Matemática Régis Cortes JURO SIMPLES JURO SIMPLES 1 Juros é o rendimento de uma aplicação financeira, valor referente ao atraso no pagamento de uma prestação ou a quantia paga pelo empréstimo de um capital. Atualmente, o sistema financeiro

Leia mais