SOE- Serviço de Orientação Educacional. Meu filho chegou ao final do 5º ano e agora?

Transcrição

1 Meu filho chegou ao final do 5º ano e agora?

2 Com que devo me preocupar? Será que eles agora saberão caminhar sozinhos? Será que ainda precisarão de minha participação? Já posso considerá-los autônomos?

3 Ouvirei mais pedidos: Posso ir no shopping com meus amigos? Posso ir no cinema sozinho? A mãe do Beto deixa. Posso ver TV até mais tarde? Já sou um adolescente! Se preparem por que vocês ainda vão ouvir mais...

4 Mãe, vou viajar com a turma, tá? Cláudia, 14 anos. Como reagirão frente a esses questionamentos?

5 . Diante desses e outros questionamentos, o que decidirão já que todos os pais desejam...

6 ver o filho crescer, amadurecer e tornar-se capaz de decidir seu destino de forma consciente, responsável, saudável e equilibrada?

7 Para que isso ocorra, há uma competência essencial a ser desenvolvida:

8 De que AUTONOMIA estamos falando? De uma construção, um juízo moral. Usamos a palavra autonomia para designar o quanto é possível funcionar e bastar-se, sem precisar recorrer a auxílio externo. É um autoconduzir-se com responsabilidade. É preciso ter em mente que não se constrói autonomia saindo de cena. É preciso caminhar juntos, mas possibilitando espaços de autoria. É preciso também...

9 Estimular a criança a fazer suas próprias escolhas entendendo que isso é diferente de deixá-la mandar ou ficar por conta própria. Possibilite escolhas orientadas.

10 Como habilitá-las na tomada de decisão, sem que ditem as regras da casa ou ajam de forma impulsiva? Para algumas crianças, lidar com muitas opções gera uma enorme ansiedade, elas não conseguem se resolver e isso em vez de ajudar, atrapalha. Já outras dão conta. É preciso respeitar e valorizar o processo de maturidade de cada uma, a sua singularidade. E ensinando-as a...

11 Ou seja, construir... SOE- Serviço de Orientação Educacional se colocarem no lugar do outro ou seja ser empático; serem tolerantes à frustração; desenvolverem sua resiliência; agirem com proatividade; Agirem com responsabilidade; serem cordiais; saberem ouvir; Agirem com assertividade; atuarem de forma positiva; serem perseverantes; Serem cooperativos; arcarem com as consequências de seus atos.

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13 O que não pode acontecer nesse processo? Os pais agirem de forma concierge, ou seja, tornarem-se assistentes pessoais dos filhos. Tentar enquadrá-los em padrões. Cada um é único. Acreditarem que seu filho vai se machucar por qualquer coisa. Impedir que eles aprendam a lidar com o conflito. Reduzir a alfabetização motora e social e não atingindo a Estabilidade ou Inteligência Emocional.

14 Estabilidade ou Inteligência Emocional Diversos estudos americanos já provaram que alunos emocionalmente estáveis, sobretudo com capacidade de autocontrole vão mais longe. Portanto, se você quer que seu filho prossiga nos estudos, fuja do imediatismo e invista na paciência e na perseverança. Ajude seu filho a desenvolver essa competência. Mas, lembre-se: isso é um processo gradativo que necessita da parceria entre família e escola.

15 Quem possui estabilidade emocional apresenta: Ganhos mais expressivos na área da aprendizagem. Melhor relacionamento com colegas e os professores. Perseverança nos estudos. Quem apresenta instabilidade emocional pode: apresentar a dificuldade de aprendizagem. A passagem para o 6º ano coloca o aluno diante de uma possível instabilidade emocional porque é marcada por uma série de mudanças que implicam em PERDAS e GANHOS.

16 Essas mudanças não devem ser entendidas como um problema, ao contrário, este é um período em que a criança desenvolverá habilidades importantes para a vida adulta, como lidar com as diferenças, organizar prioridades, fazer escolhas e muitas outras.

17 Os pais devem saborear essas conquistas. O ponto principal é encontrar equilíbrio entre dar autonomia e, ao mesmo tempo, estar por perto sendo coadjuvante no caminho dessa conquista. Como FAMÍLIA e ESCOLA podem agir?

18 Ritos de passagem De forma cooperativa para que essa transição possa ocorrer da melhor maneira possível já que o aluno pode vivenciar situações de perdas e ganhos.

19 Ritos de Passagem 1ª- Lidar com o horário de mais disciplinas e professores diferentes.

20 Ritos de Passagem 2º - Ter o contato com conteúdos mais aprofundados.

21 Ritos de Passagem 2º - Ter o contato com conteúdos mais aprofundados. A história do 6º ano abordará as civilizações antigas, uma realidade muito distante deles. A sugestão é assistir alguns dos filmes épicos ou documentário que mostram a sociedade desse período e dessa forma ajudá-los com repertórios e imagens mentais sobre essa época. É desejável que as famílias assistam juntas ou vejam previamente por causa da censura. Ex: A queda do Império Romano. Alexandria ou Ágora (Egito ainda dominado pelos romanos, entre os anos de 355 e 415) segue...

22 Ritos de Passagem 2º - Ter o contato com conteúdos mais aprofundados. Grecia - Fúria de Titãs 1 e 2 Completo Dublado HD - E os documentários produzidos History Channel Roma construindo um império Divididos em 12 capítulos de mais ou menos 40min cada. É só ir seguindo a ordem de apresentação no Youtube EGITO Construindo um Império: Egito (Dublado) Documentário Completo

23 Ritos de Passagem 2º - Ter o contato com conteúdos mais aprofundados. PÉRSIA Construindo um Império: Persas (History Channel) MESOPOTÂNIA / BABILÔNIA- Documentário excelente- HD - Tela Cheia História das Religiões - As Antigas Religiões do Mediterrâneo - Grega - Egito Babilônia

24 Ritos de Passagem 3º - Vivenciar a entrada na adolescência. Momento em que a criança abre os olhos para outras dimensões do mundo. Esta mudança pode levar à dispersão, pela pluralidade de interesse que se descortinam em múltiplos aspectos da vida como a sexualidade, a vida social, enfim, instâncias particulares de interesses para além da escola

25 Ritos de Passagem 4º - Consolidar o hábito de estudo.

26 Ritos de Passagem 5º - Necessidade maior de responsabilidade e organização.

27 6º - Seguir as dicas e orientações que a escola dá.

28 Desenvolver sua inteligência emocional

29 7º Estabelecer uma sincera e eficiente parceria entre as duas instâncias.

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