O Raciocínio Ético e/ou Profissional

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1 O Raciocínio Ético e/ou Profissional Miguel Ricou O raciocínio ético passa pela capacidade de análise de um dilema ético. Uma das maiores dificuldades na promoção de um raciocínio ético adequado passa pelo facto do ser-humano ser altamente intuitivo. As intuições serão mecanismos inconscientes e automáticos, ainda que construídos ao longo da vida da pessoa, que visam mostrar com a rapidez possível o caminho a seguir. Inclusivamente fazem as pessoas sentir-se mais poderosas e efetivas, pelo que mais confiantes nas suas decisões, o que traz à evidência o papel das emoções na sua construção. Então, será adequado afirmar que as emoções serão a base de um processo decisório importante e poderoso para promover indicações sobre aquilo que será melhor para o indivíduo em particular. Ou seja, as emoções ajudam o indivíduo a compreender o que será melhor para si próprio, seja num contexto individual ou social. Contudo, quando se trata de avaliar o que será melhor para o outro, só a razão permitirá o discernimento necessário, pelo que se constitui como a base do raciocínio ético na resolução de qualquer dilema. Ou seja, será a razão que potenciará a distinção entre aquilo que será bom para o próprio e o que será bom para o outro; a razão permitirá que o próprio não confunda o seu interesse com o interesse do outro ou, no limite, com aquilo que gostava que fosse o melhor para o outro. Uma avaliação emocional dará uma leitura correspondente ao que eu entendo que seria melhor se eu estivesse no lugar do outro. E, de facto, não é isso que se pretende. Respeitar a dignidade da pessoa humana é mais do que respeitar as diferenças, é ajudar a pessoa a afirmá-las, ajudar o outro na promoção da sua autonomia. A verdade é que é perfeitamente possível entender os princípios da racionalidade ou seja compreende-se a lógica e o cálculo das probabilidades, mas falha-se, muitas vezes, na sua aplicação prática à vida concreta. E porventura, naquilo que será o resultado dessa omissão, deve a pessoa estar apta a enfrentar as consequências daquilo que de positivo ou de negativo lhe trouxer esse afastamento

2 das decisões mais racionais. Não é à toa que se afirma que todas as opções têm consequências positivas e negativas, pelo que em boa verdade, no que diz respeito à vida pessoal de cada um, é uma opinião bem defensável que mais do que a direção da decisão a tomar, o mais importante será mesmo decidir. E viver será isso mesmo, fazer opções que conduzem a novas encruzilhadas, com diferentes alternativas. Então, a pessoa é livre de assumir opções que possam ser pouco racionais, já que será o próprio a lidar com o resultado das mesmas. Mas quando se implica o outro, ou melhor, quando se tenta optar no sentido do melhor interesse do outro e não de si próprio, como será exemplo o exercício de uma profissão ligada aos cuidados de saúde, então esta premissa torna-se menos acertada. Quando se assume a responsabilidade de prestar um serviço, exercer uma atividade, que visa o auxílio de uma terceira pessoa num determinado sentido, não se pode ignorar que o outro é diferente de nós. Só a razão permitirá aumentar a probabilidade de ajudar alguém a tomar as suas opções, que serão muito provavelmente diferentes daquelas que o próprio tomaria numa situação idêntica. As emoções, neste caso, auxiliam na compreensão do outro, facilitando o estabelecimento de verdadeiras relações de confiança que facilitam o conhecimento sobre a outra pessoa. Mas este re-conhecimento do outro terá que ser feito em bases racionais, pois as emoções potenciam a identificação e o outro é diferente de mim. Então, a avaliação sentimental da realidade, ou seja, a reflexão sobre a resposta intuitiva poderá ser insuficiente. A procura do que poderá ser melhor para o outro só poderia ser conseguida, com maior probabilidade, se fosse puramente racional, que será como quem diz, sem a influência das emoções na aplicação da técnica aprendida para o auxílio da pessoa. A ideia seria afastar o profissional de si próprio e centrá-lo no seu paciente. A ideia seria que o profissional se desligasse da pessoa que é e passasse a ser apenas um profissional, ou seja alguém a funcionar orientado pelos princípios éticos orientadores da sua profissão e pelas normas e técnicas associadas. Com toda a sua historicidade, é certo, toda a sua formação, é verdade, mas apenas aquela que permitisse melhor ajudar a pessoa.

3 No fundo, seria um profissional onde apenas o eu autobiográfico estivesse presente e em que o eu nuclear desaparecesse. Está bom de ver que tal objetivo não é sequer possível, quanto mais realizável. E por isso mesmo se poderá dizer que todos os profissionais são imperfeitos, e que o erro faz parte do exercício profissional. Disso mesmo deve estar consciente cada profissional para que, nessa perspetiva, possa questionar o quanto baste a sua atuação no sentido de diminuir o risco de tomar decisões que prejudiquem o seu paciente. Inteligência e ética não são necessariamente complementares; o mundo está cheio de exemplos de pessoas consideradas inteligentes cujo comportamento traduz ausência de valores éticos. Desta forma, não será descabido enfatizar que o que poderá distinguir um comportamento ético de um comportamento não ético será a compreensão genuína do outro em todas as suas diferenças e especificidades. Compreender o outro implica, entre outras condições, o estabelecimento de uma relação empática. Caracteriza-se por um autêntico interesse pelo sujeito e pela sua aceitação como pessoa. O indivíduo não treinado na perceção auto-consciente das suas emoções, na capacidade de postergar impulsos e intuições e de lidar com eles, dificilmente conseguirá um grande sucesso ao nível das suas relações interpessoais. Estará muito mais centrado nos seus desejos e necessidades, o que não lhe permitirá a obtenção da habilidade para compreender as emoções alheias; para a compreensão do que é o humano. No mais, a decisão do profissional deverá ser orientada por um corpo de princípios éticos que constituem a linha básica orientadora do pensamento do profissional ajudando-o a não se perder no oceano das suas emoções, navegando nele mas orientado em direção ao melhor interesse do seu paciente. Os princípios éticos poderão constituir-se como o contexto sócio-cultural do profissional, no fundo a sua homeostasia alargada à sua formação técnica e profissional. No fundo, o mesmo papel que os valores fundamentais

4 da pessoa, como sejam os direitos humanos, se constituem para as pessoas em geral. Considerando as limitações naturais, que as intuições promovem, que todos temos para levarmos a cabo decisões profissionais necessariamente éticas adequadas estão definidos alguns cuidados que os profissionais deverão considerar para um exercício adequado da sua profissão. Em primeiro lugar (1) um profundo auto-conhecimento. Importa que o profissional se conheça muito bem. Este autoconhecimento limitará a influência que aquelas áreas que ele sabe serem mais difíceis para si poderão ter na sua relação com o paciente. Em segundo lugar, (2) a formação de excelência: não lidamos com buracos no nosso conhecimento pelo que se a formação do profissional não for excelente, tiver lacunas, ele irá preencher esses buracos com a sua experiência pessoal, promovendo a interferência da sua vida na compreensão da pessoa. Ou seja, o profissional necessita de uma formação de excelência no sentido de conseguir com facilidade, de uma forma quase intuitiva, aplicar a sua competência profissional na compreensão da pessoa, e limitar a influência da sua experiência pessoal. Finalmente (3) a experiência: não há profissionais, ou melhor, bons profissionais sem experiência. A experiência é que nos vai ajudar a conseguir integrar todas as dimensões de avaliação e compreensão da pessoa. São muitas as variáveis envolvidas pelo que será muito difícil conseguir envolve-las de uma forma fluída no estabelecimento de uma relação de confiança. Apenas a experiência o permitirá. Daí a importância da supervisão na fase inicial do trabalho do profissional, e sempre que se pretender intervir em dimensões para as quais não se detenha ainda a experiência suficiente. A (4) humildade será uma característica central do profissional de saúde. Passa por uma atitude responsável nas decisões e no reconhecimento das limitações pessoais. Por muito autoconhecimento que detenha, por muito bem formado e muito experiente que seja, deve ter em consideração que todas as hipóteses construídas sobre a compreensão do outro são falíveis. Não só porque a ciência é duvidosa, mas também porque, sendo impossível desligar-se das suas experiências pessoais, estas terão sempre influência nas suas

5 leituras do outro, tornando-as ainda menos objetivas. Deverá pois sempre deixar saídas de emergência para que a pessoa não entenda não ter outra saída se a intervenção falhar. Finalmente (5) a intervisão. Solicitar a ajuda de outros profissionais que garantam outras perspetivas do dilema em questão. Ou seja, se uma das características da pessoa é que esta é única, diferente de qualquer outra, a sua complexidade não tem limites, pelo que a sua compreensão deve ser feita da forma mais rica possível. Todos estamos sujeitos a mecanismos de simplificação da informação, que visam facilitar o encontrar de soluções e a tomada de decisão. Quanto mais experiência um profissional tiver, maior tendência poderá ter em compreender o outro em função de situações anteriores. Logo, poderá acabar por tentar enquadrá-lo em modelos compreensivos que, se muito úteis, poderão reduzir a compreensão da pessoa na sua diversidade. Discutir com outros colegas, com os pares, as suas interpretações, as propostas de intervenção torna-se central na decisão profissional. No fundo, colocar-se em causa, ouvir outras perspetivas, enriquecendo a sua compreensão da pessoa e diminuindo a influência dos normais processos de simplificação, de visão em túnel do outro. Aceitar, por isso, com naturalidade, a importância do paciente obter, quando assim o desejar, uma segunda opinião. Deste modo estarão garantidas as bases fundamentais do exercício do raciocínio ético e a aumento da probabilidade de promover decisões profissionais mais adequadas.

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