Habilidades Cognitivas. Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer
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1 Habilidades Cognitivas Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer
2 As competências nas Problematizações das unidades de aprendizagem UNID 2.1 Construindo as competências sob os pilares da educação Quais as competências necessárias para o enfrentamento dos desafios do século XXI, segundo os teóricos estudados? UNID 2.2 A complexidade do conhecimento e o olhar interdisciplinar Como perceber e conhecer o que é complexo, a relação todo/parte?
3 UNID 2.3 Aprendizagem significativa e a educação pela pesquisa Como desenvolver as habilidades e competências tendo como sustentação a aprendizagem significativa e a autonomia nos argumentos? UNID 2.4 Diretrizes curriculares nacionais e os eixos cognitivos do enade Como identificar nas Diretrizes Curriculares Nacionais e nos eixos cognitivos, as habilidades e competências, assim como, as habilidades cognitivas?
4 Conteúdo da Unidade 2.1 Construindo as competências sob os pilares da educação Nas afirmações de Jacques Delors (2001), em seu Relatório, sobre Educação para Todos, consta que a educação deverá organizar-se em torno de 4 aprendizagens fundamentais. Aprender a conhecer buscar o conhecimento para poder compreender o mundo em que se vivi. 1 2 Aprender a fazer não apenas como uma transmissão de práticas. O que se quer são muito mais tarefas de produção intelectual do que de produção física, uma vez que as máquinas tornam-se também mais inteligentes.
5 Conteúdo da Unidade 2.1 Construindo as competências sob os pilares da educação 3 4 Aprender a ser a educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Aprender a viver juntos é a educação necessária no mundo atual. Saber compreender e respeitar o outro; saber resolver conflitos. Delors (2001).
6 Conteúdo da Unidade 2.1 Construindo as competências sob os pilares da educação Construindo as Competências desde a Escola Perrenoud (1999) chama a atenção para as competências que se desenvolvem na escola, como ler, escrever, fazer continha, e conhecimentos disciplinares, como português, matemática, geografia, etc. Isso tudo são recursos, diz ele, e a escola não tem a preocupação de ligá-los a situações da vida. A partir daí Perrenoud (1999) começa a discutir a questão das competências transversais. Que é relacionar coerentemente, os conhecimentos prévios a determinadas situações problemas do nosso cotidiano.
7 Conteúdo da Unidade 2.1 Construindo as competências sob os pilares da educação Que tipo de seres humanos a escola quer formar? Disso depende a escolha das competências transversais a serem desenvolvidas. (p.39).
8 Conteúdo da Unidade 2.1 Construindo as competências sob os pilares da educação Transposição didática. As pessoas desenvolvem competências adaptadas ao seu mundo. Existem competências ligadas a contextos culturais, condições sociais ou mesmo, profissionais. São situações e problemas diferentes. A escola não deve limitar-se a transmitir conhecimentos e desenvolver algumas capacidades intelectuais fora de qualquer referência a situações e práticas sociais.
9 Conteúdo da Unidade 2.1 Construindo as competências sob os pilares da educação Perrenoud (1999) esclarece que para desenvolver competência é necessário trabalhar por problemas e por projetos, em proposições de tarefas complexas para uma ação aberta às necessidades de sua cidade ou de seu bairro.
10 Conteúdo da Unidade 2.2 A complexidade do conhecimento e o olhar interdisciplinar Como perceber e conhecer o que é complexo, a relação todo/parte? Necessário se faz reconhecer e conhecer os problemas do mundo, em toda a sua complexidade. O que é complexidade? Doenças incuráveis; cidades superpopulosas; Caos urbanos; problemas ambientais; Corrupção; violência: descrenças nos poderes públicos; Injustiça social; alimentos transgênicos; poluição; Escassez de recursos naturais, dentre tantos outros que nos atingem.
11 Conteúdo da Unidade 2.2 A complexidade do conhecimento e o olhar interdisciplinar Para assimilação de toda essa complexidade precisa-se das habilidades cognitivas do pensamento crítico, da análise, da interpretação, da atenção, da concentração, rapidez, compreensão e argumentação textual. Desse Pensamento Complexo de Edgar Morin, vamos para as discussões da Interdisciplinaridade de Ivani Fazenda. FAZENDA chama a atenção para a complexidade dos estudos sobre a interdisciplinaridade, afirmando que sua definição não pode ser como uma junção de disciplinas, mas como uma atitude de ousadia e busca, frente ao conhecimento. (p.17).
12 Conteúdo da Unidade 2.2 A complexidade do conhecimento e o olhar interdisciplinar A interdisciplinaridade escolar tem um cunho educativo. Fazenda (2008) O desenvolvimento das competências requer integração de diferentes saberes interdisciplinares. Na abrangência interdisciplinar não deve excluir a necessidade de uma formação disciplinar.
13 Conteúdo da Unidade 2.3 Aprendizagem significativa e a educação pela pesquisa Como desenvolver as habilidades e competências tendo como sustentação a aprendizagem significativa e a autonomia nos argumentos? Na aprendizagem significativa, o material a ser aprendido, precisa fazer algum sentido para o aluno. Isto acontece quando a nova informação ancora-se nos conceitos relevantes já existentes na estrutura cognitiva do aprendiz, que são seus conhecimentos prévios. Ação e reflexão, e não aprendizagem verbal por memorização. Ausubel (2000).
14 Conteúdo da Unidade 2.3 Aprendizagem significativa e a educação pela pesquisa Para Ausubel é relevante o conhecimento e a competência que o aluno já possui. Se eu tivesse de reduzir toda a psicologia educacional a um único princípio, diria isto: o fator singular mais importante que influencia a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. Descubra o que ele sabe e baseie nisso os seus ensinamentos. David Ausubel (1980)
15 Conteúdo da Unidade 2.3 Aprendizagem significativa e a educação pela pesquisa Na aprendizagem significativa há necessidade de diálogo, de criar ARGUMENTOS, para os desafios instigantes do pensamento complexo. Assim, num processo da Aprendizagem Significativa, se propõe: discutir, definir, perceber, especificar, compreender, construir conceitos, transformar, dar sentido ao conteúdo, criar argumentos. São desafios constantes no desenvolvimento dessas habilidades cognitivas.
16 Conteúdo da Unidade 2.3 Aprendizagem significativa e a educação pela pesquisa Autonomia nos argumentos: habilidades e competências A defesa de nossos pontos de vistas está na argumentação. (DEMO, 2012). Todo momento a vida nos coloca na parede exigindo defesas de nossos pontos de vista. Para isso então precisamos de clareza em nossos argumentos. Da mesma forma, necessitamos da apreciação de pontos de vistas alheios. (DEMO, 2012). Deve-se manejar conhecimento com autoria e autonomia, nessa sociedade intensiva de conhecimento. (DEMO, 2012).
17 Conteúdo da Unidade 2.4 Diretrizes curriculares nacionais e os eixos cognitivos do enade Como identificar nas Diretrizes Curriculares Nacionais e nos eixos cognitivos, as habilidades e competências, assim como, as habilidades cognitivas? Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96) se firmam diretrizes básicas promovendo a flexibilidade na elaboração dos currículos de todos os cursos e modalidades de ensino. Nas Diretrizes Curriculares Nacionais de todos os níveis e modalidades de ensino, encontram-se as habilidades e as competências que o aluno deverá adquirir para compreender o mundo em toda a sua complexidade.
18 Conteúdo da Unidade 2.4 Diretrizes curriculares nacionais e os eixos cognitivos do enade Toda elaboração de projetos pedagógicos dos cursos da educação básica e do ensino superior, está em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. As Diretrizes Curriculares Nacionais dão rumo para o estabelecimento das competências e habilidades no atendimento às necessidades do egresso.
19 Conteúdo da Unidade 2.4 Diretrizes curriculares nacionais e os eixos cognitivos do enade Competências e habilidades constantes nas Diretrizes Curriculares, no campo comum das áreas do conhecimento Atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime, igualitária; Identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, face de realidades complexas; Utilizar com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos; Atuar em equipes multidisciplinares; Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais; Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. (BRASIL, 2006).
20 Conteúdo da Unidade 2.4 Diretrizes curriculares nacionais e os eixos cognitivos do enade Dessa forma, um currículo orientado por competências e habilidades, vai significar educar para um fazer reflexivo, crítico, no contexto do seu grupo social. As competências permitem relacionar conhecimentos prévios com os problemas vividos no cotidiano e na contextualização desses conhecimentos. Cada curso traz suas especificidades, mas todos estão de uma forma ou de outra, envolvidos com as competências perceptivas, afetivas e cognitivas, que estão fundamentados em conhecimentos, saberes, valores, habilidades, atitudes e aptidões na adequação à solução efetiva de problemas que aparecem na rotina da vida profissional e/ou pessoal.
21 Conteúdo da Unidade 2.4 Diretrizes curriculares nacionais e os eixos cognitivos do enade Os eixos cognitivos: comuns a todas as áreas de conhecimento: sua inserção no exame do enade As habilidades e competências, estão inseridas nos eixos cognitivos, constantes nas Diretrizes Curriculares Nacionais em forma de temas transversais. A política do Ministério da Educação em relação ao Exame do ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) é de um acompanhamento no processo da formação do estudante. Quanto aos temas nas questões de formação geral há uma preocupação com os temas transversais, pois que o ENADE busca o entendimento sobre como o aluno trabalha o conteúdo aprendido.
22 Conteúdo da Unidade 2.4 Diretrizes curriculares nacionais e os eixos cognitivos do enade Por isso, há a necessidade dos eixos cognitivos exigidos pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa). O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é um dos pilares da avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), criado pela Lei nº , de 14 de abril de 2004.
23 Conteúdo da Unidade 2.4 Diretrizes curriculares nacionais e os eixos cognitivos do enade Eixos cognitivos conceitos Eixos cognitivos são as capacidades dos estudantes mobilizarem o conhecimento que possuem para compreender o mundo, resolver problemas e atuar de forma cidadã, ética e responsável em sua comunidade e na sociedade. (BRASIL, 2012). Eixos cognitivos (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar linguagens (DL) II. Compreender fenômenos (CF) III. Enfrentar situações-problema (SP) IV. Construir argumentação (CA) V. Elaborar propostas (EP)
24 Conteúdo da Unidade 2.4 Diretrizes curriculares nacionais e os eixos cognitivos do enade São esses os cinco eixos cognitivos que se referem às habilidades e competências e que estão presentes nas questões do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. As Habilidades Cognitivas estimuladas para as ações nesses cinco eixos cognitivos poderão ser: análise; síntese; elaboração crítica; dedução e construção de hipóteses, estabelecimentos de relações; comparações e percepção de contradições; avaliação de situações-problema; demonstrando capacidade de organização, decisão e administração de conflitos, etc.
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