Função de Transferência do Amplificador re- alimentado

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Função de Transferência do Amplificador re- alimentado"

Transcrição

1 p. 1/2 Resumo Efeito da Realimentação nos Pólos do Amplificador Amplificador só com um Pólo Amplificador com dois Pólos Amplificador com três ou mais Pólos Estabilidade usando Diagramas de Bode Compensação de Frequência

2 p. 2/2 Função de Transferência do Amplificador realimentado Num amplificador realimentado o ganho de malha aberta A é função da frequência e deve ser designado por função de transferência em malha aberta A(s). Também β varia com a frequência e deverá ser designado por função de transferência de realimentação. A função de transferência em malha fechada será dada por: A f (s) = A(s) 1+A(s)β(s) A análise seguinte diz respeito apenas às frequências mais elevadas. O ganho da malha A(s)β(s) pode ser representado no domínio complexo fazendo s=jw. Neste caso é possível representar Aβ pela magnitude e fase. A forma como o ganho varia determina a estabilidade do amplificador.

3 p. 3/2 Função de Transferência do Amplificador realimentado Para a frequência em que a fase atinge o valor de 180 Aβ é um valor negativo. Se nesta frequência Aβ for menor do que a unidade então o ganho A f será maior do que o ganho em malha aberta mas o amplificador continua estável. Se para esta frequência o ganho for igual a 1 A f será infinito, ou seja, o amplificador poderá ter uma saída mesmo sem entrada (oscilador). O amplificador também oscilará para um valor de Aβ superior à unidade quando a fase atinge 180. Uma vez conhecido o mecanismo que leva à oscilação importa agora descobrir os mecanismos que permitem evitar esta situação.

4 Efeito da Realimentação nos Pólos do Amplificador A resposta em frequência do amplificador e a estabilidade são determinadas pelos seus pólos. É necessário investigar o efeito da realimentação nos pólos do amplificador. Para um amplificador ser estável os pólos devem estar no semi-plano esquerdo do domínio s. Se num amplificador com um par de pólos conjugados s = σ o ± jw n, ao ligar a fonte de alimentação ou excitar com um impulso à entrada obtém-se uma resposta com termos do tipo v(t) = e σ ot [ e + jw nt + e jw nt ] = 2e σ ot cos(w n t) Se os pólos estão no semiplano esquerdo então σ o será negativo e as oscilações decairão exponencialmente até zero o que implica que o sistema é estável. Se os pólos estão no semiplano direito então σ o será positivo e as oscilações aumentarão exponencialmente até à saturação. Se os pólos estão no eixo jw então σ o será zero e manter-ão as oscilações. p. 4/2

5 p. 5/2 Efeito da Realimentação nos Pólos do Amplificador Se os pólos estão no semiplano direito então σ o será positivo e as oscilações aumentarão exponencialmente até à saturação. Se os pólos estão no eixo jw então σ o será zero e manter-á as oscilações.

6 p. 6/2 Amplificador só com um Pólo Os pólos do amplificador realimentado são os zeros de 1+A(s)β(s). Os pólos do amplificador realimentado são obtidos resolvendo a equação 1+A(s)β(s) = 0 que é chamada a equação característica. Aplicando realimentação os pólos em malha aberta vão modificar-se. Considera-se que o amplificador em malha aberta tem só pólos reais uma vez que só existem condensadores e resistências. Considera-se β independente da frequência.

7 p. 7/2 Amplificador só com um Pólo Se a função de transferência em malha aberta tem um pólo A(s) = A 0 1+s/w P a função em malha fechada será A f (s) = A 0/(1+A 0 β) 1+s/(w P (1+A 0 β)) Para frequências w w P (1+A 0 β) A f (s) A 0w P s A(s) (coincidência dos gráficos de A e A f ) Ou seja para altas frequências o ganho da malha é muito menor que a unidade e a realimentação não é efectiva (a realimentação fica menos dependente da malha de realimentação e fica mais dependente do ganho em malha aberta).

8 p. 8/2 Amplificador só com um Pólo Com a realimentação o pólo desloca-se no semi-eixo negativo em direcção a menos infinito o que torna o amplificador mais estável (incondicionalmente estável). Para a realimentação se tornar positiva é preciso que os pólos introduzam um desvio de fase de 180 pois assim o ganho da malha muda de sinal. Assim à entrada do amplificador a mistura passa duma diferença para a uma soma. Além do desvio de fase o ganho Aβ terá que ser maior ou igual a um para o amplificador se tornar instável. Nesta situação a realimentação seria positiva. No caso dum único pólo o máximo desvio de fase é de 90, pelo que não há risco de instabilidade.

9 p. 9/2 Amplificador com dois Pólos Considerando a função transferência em malha aberta caracterizada por dois pólos A(s) = A 0 (1+s/w P1 )(1+s/w P2 ) O pólos de A f (s) são os zeros de 1+A(s)β = 0 que se pode escrever da seguinte forma s 2 + s(w P1 + w P2 )+(1+A 0 β)w P1 w P2 = 0 (1) Os pólos em malha fechada são s = 1 2 (w P1 + w P2 ) ± (w P1 + w P2 ) 2 4(1+A 0 β)w P1 w P2 1 2 A figura é designada por diagrama do lugar das raízes. É possível verificar que este amplificador realimentado é incondicionalmente estável (os pólos estão no semiplano esquerdo). O máximo desvio de fase neste caso é 180 (90 por pólo) mas é atingido no infinito quando o ganho em malha aberto é muito pequeno.

10 p. 10/2 Amplificador com dois Pólos A função característica (1) é uma função de segunda ordem que pode ser escrita da seguinte forma s 2 + s w 0 Q + w2 0 = 0 em que w 0 é chamada a frequência do pólo e Q é o factor de qualidade do pólo. Os pólos são complexos se Q é maior que 0.5. Na figura é possível ver a interpretação para as grandezas w 0 e Q. Pólos no eixo jw tem Q =.

11 p. 11/2 Amplificador com dois Pólos Na figura é mostrado o ganho normalizado do amplificador realimentado de dois pólos para vários valores de Q. Para Q > o amplificador mostra um pico. Para Q = (pólos com ângulos de 45 ) resulta numa resposta bastante plana (sendo estes os pólos do filtro passa baixo de Butterworth de segunda ordem).

12 p. 12/2 Amplificador com três ou mais Pólos Quando o ganho da malha (Aβ) aumenta o pólo real mais negativo no eixo desloca-se para menos infinito e os outros aproximam-se entre eles, tornam-se complexos e aumentando ainda mais o ganho da malha passam para o semi-plano positivo tornando o amplificador instável. Três pólos introduzem um desvio de fase de -270 quando w tende para infinito. Se para o desvio de fase de -180 o ganho Aβ é maior que um o amplificador torna-se instável.

13 p. 13/2 Estabilidade usando Diagramas de Bode Margens de Fase e Ganho O amplificador realimentado é estável porque à frequência que se atinge uma fase de 180 (w 180 ) o módulo do ganho da malha Aβ é menor que a unidade (negativo para db). O módulo da diferença entre o valor de Aβ para w 180 e a unidade é a margem de ganho. A margem de ganho indica a quantidade pela qual o ganho da malha pode ser aumentado mantendo a estabilidade. Outra maneira de investigar a estabilidade, é verificar o ângulo de fase na frequência em que o ganho da malha tem módulo um. Se esse valor for menor do que 180 então o amplificador é estável. A diferença entre este ângulo de fase e 180 é chamado a margem de fase.

14 p. 14/2 Estabilidade usando Diagramas de Bode Efeito da Margem de Fase na Resposta em Malha Fechada Os amplificadores com realimentação são normalmente projectados com uma margem de fase de pelo menos 45. Esta margem de fase tem uma enorme influência na resposta em malha fechada do amplificador. Para analisar de que forma considere-se um amplificador com A 0 β 1. O ganho em malha fechada é aproximadamente 1/β. Sendo a frequência em que o ganho da malha é um w 1 obtém-se: A( jw 1 )β = 1xe jθ com θ = 180 margem de fase Em w 1 o ganho em malha fechada é: A f ( jw 1 ) = A( jw 1) 1+A( jw 1 )β O módulo do ganho será: A f ( jw 1 ) = 1/β 1+e jθ = (1/β)e jθ 1+e jθ Para uma margem de fase de 45, θ = 135 e A f ( jw 1 ) = β

15 p. 15/2 Estabilidade usando Diagramas de Bode Efeito da Margem de Fase na Resposta em Malha Fechada Existe um pico de ganho em w 1. Esse aumento de ganho é maior à medida que a margem de ganho é reduzida. Uma margem de fase de zero implica que o amplificador pode manter oscilações. (pólos no eixo imaginário). Diminuindo a margem de fase os pólos aproximam-se do eixo imaginário resultando em picos na resposta em frequência em malha fechada.

16 p. 16/2 Estabilidade usando Diagramas de Bode Um método alternativo para investigar estabilidade Estudar a estabilidade por construção de diagramas de Bode do ganho da malha Aβ é uma tarefa que consome muito tempo. É conveniente encontrar um método alternativo. O método consiste em construir o diagrama de Bode para o ganho em malha aberta A( jw). Considerando que β é independente da frequência.

17 p. 17/2 Estabilidade usando Diagramas de Bode Um método alternativo para investigar estabilidade Então 20log(1/β) é constante e é possível representar no mesmo gráfico de 20log A. A diferença entre as duas curvas é 20log A( jw) 20log 1 β = 20log Aβ que é o ganho da malha en db. Para avaliar a estabilidade para uma realimentação diferente basta traçar outra recta 20log(1/β). O ganho 20log(1/β) é aproximadamente o ganho em malha fechada (em DC).

18 p. 18/2 Estabilidade usando Diagramas de Bode Um método alternativo para investigar estabilidade Uma vez que o ganho da malha é a diferença entre a curva 20log A e a curva 20log(1/β) o ponto de intersecção corresponde à frequência na qual Aβ = 1. Ao aumentar a realimentação β, diminui-se o ganho em malha fechada e aumenta-se a instabilidade do amplificador. Na frequência correspondente ao segundo pólo (do ganho em malha aberta) existe um desvio de fase de 135 (90 do primeiro pólo e 45 do próprio pólo). Se a recta 20log(1/β) passar por esse ponto (corresponde nesse ponto a 20log(Aβ) = 0dB) obtém-se uma margem de fase de 45. Se a recta 20log(1/β) passar acima desse ponto obtém-se uma margem de fase ainda maior. Por isso se a recta 20log(1/β) cruzar o gráfico do ganho em malha aberta numa zona com declive igual a 20dB/Decada obtém-se uma margem de fase superior a 45.

19 p. 19/2 Estabilidade usando Diagramas de Bode Um método alternativo para investigar estabilidade Atendendo que o ponto de fase de malha aberta de 180 é atingido quando o ganho em malha aberta decresce a 40dB/Decada conclui-se que uma regra prática util será: O amplificador em malha fechada será estável se a recta 20log(1/β) intersecta a curva 20log A num ponto em que o ganho decresce a 20dB/Decada. Seguindo esta regra garante-se uma margem de fase de 45. Generalizando: Na intersecção de 20log[1/ β( jw) ] e 20log A( jw) a diferença de declives não poderá exceder 20dB/Decada

20 p. 20/2 Compensação em Frequência É possível analisar a compensação de amplificadores em malha aberta com três ou mais pólos de forma a serem estáveis para qualquer valor de ganho em malha fechada. O que se pretende conseguir é que a recta 20log(1/β) intersecte o ganho em malha aberta num ponto de declive de 20dB/decada.

21 p. 21/2 Compensação em Frequência O método mais simples de compensação na frequência consiste em introduzir um pólo novo na função A(s) a uma frequência suficientemente baixa, f D, tal que a curva do novo ganho em malha aberta intersecte a curva 20log(1/ β ) com uma diferença de declive de 20dB/Decada. Primeiro traça-se a recta 20log(1/ β ). De seguida localiza-se o ponto Y nessa recta à frequência do primeiro pólo, f P1. De Y traça-se uma recta com -20dB/Decada de declive e determina-se o ponto no qual se atinge o ganho DC Y.

22 p. 22/2 Compensação em Frequência primeiro pólo para a frequência do ponto Z. Outro método com melhores resultados é localizar a intersecção da recta 20log(1/ β ) com a resposta em malha aberta pretendida no segundo pólo ( f P2 )da resposta em malha aberta original (Ponto Z). Traçar um segmento de declive -20dB/Decada até atingir o ponto de ganho DC (ponto Z ). Então alterar o circuito de forma a deslocar o

23 p. 23/2 Compensação em Frequência É necessário analisar a forma de implementar o esquema de compensação discutido no ultimo acetato. O circuito amplificador consiste normalmente num certo número de andares em cascata, com cada andar a ser responsável por um ou mais pólos da função transferência. Através de análise manual ou computacional do circuito identifica-se qual o andar responsável por cada um dos pólos. Introduz-se então uma capacidade em paralelo com a que é responsável pelo pólo mais baixo e corrige-se a frequência do pólo.

24 Compensação em Frequência Os andares diferenciais em cascata da figura (a) têm por circuito equivalente de saída do primeiro andar a figura (b) O pólo é dado por f P1 = 1 2πC x R x Se for introduzida uma capacidade adicional C C nesse andar, desloca-se o pólo para uma frequência mais baixa f D = 1 2π(C x +C C )R x De notar que este procedimento pode afectar a localização dos outros pólos dos andares seguintes. Poderá existir uma nova localização do segundo pólo. Traça-se então outro segmento de recta e outro valor de C C. (repete-se este procedimento até atingir um valor final para C C ). A desvantagem desta implementação poderá ser um valor elevado para o condensador que poderá não ser possível implementar num circuito integrado (normalmente limitado a 100pF). Neste caso é possível utilizar o Efeito de Miller e integrar um condensador entre dois pontos de ganho elevado. Assim o condensador necessário será muito mais pequeno. p. 24/2

25 Compensação em Frequência Compensation por efeito de Miller e afastamento dos pólos A figura representa um andar de um amplificador. C 1 inclui a componente de Miller devido à capacidade C µ e C 2 inclui a capacidade de entrada do andar seguinte. I i representa o sinal de corrente do andar anterior. Na ausência de C f os pólos dão os seguintes valores: f P1 = 1 2πC 1 R 1 f P1 = 1 2πC 2 R 2 Com C f obtém-se a seguinte função de transferência: V o (sc Ii = f g m )R 1 R 2 (1) 1+s[C 1 R 1 +C 2 R 2 +C f (g m R 1 R 2 +R 1 +R 2 )]+s 2 [C 1 C 2 +C f (C 1 +C 2 )]R 1 R 2 O polinómio de segundo grau do denominador em função dos pólos é dado por: D(s) = ( )( ) 1+ s 1+ s w P1 w P2 = 1+s( 1 w P1 ) s2 w P2 w P1 w P2 p. 25/2

26 p. 26/2 Compensação em Frequência w P2 g m C f C 1 C 2 +C f (C 1 +C 2 ) Compensation por efeito de Miller e afastamento dos pólos D(s) 1+s 1 w P1 + s2 (2) w P1 w P2 De (1) e (2) do acetato anterior tira-se: w P1 1 g m R 2 C f R 1 Pode-se provar que com o aumento de C f, w P1 diminui e w P2 aumenta. O aumento de w P2 é bastante benéfico pois pode deslocar o ponto Z mais para altas frequências. A este efeito é chamado afastamento dos pólos. No primeiro pólo C f é multiplicado pelo factor do efeito de Miller g m R 2 resultando numa muito maior capacidade. Por isso C f será muito menor que C C.

Realimentação. gerados tanto por os componentes do circuito como interferências externas. (continua) p. 2/2

Realimentação. gerados tanto por os componentes do circuito como interferências externas. (continua) p. 2/2 p. 1/2 Resumo Realimentação Dessensibilização do Ganho Extensão de Largura de Banda Redução de Ruído Redução de Distorção não Linear As quatro tipologias básicas Amplificadores de Tensão Amplificadores

Leia mais

23/04/2018. Estabilidade de Circuitos com AMPOP

23/04/2018. Estabilidade de Circuitos com AMPOP Estabilidade de Circuitos com AMPOP 1 Estabilidade de Circuitos com AMPOP Função de transferência em malha fechada Hipóteses: ganho CC constante pólos e zeros em altas freqüências (s) constante em baixas

Leia mais

Geradores de Sinal e Circuitos Formatadores de Ondas osciladores lineares

Geradores de Sinal e Circuitos Formatadores de Ondas osciladores lineares p. 1/2 Resumo O critério de oscilação Controlo de Amplitude Não Linear O oscilador Wien-Bridge O oscilador de deslocamento de Fase O oscilador de Quadratura O oscilador Filtro Activo Sintonizado p. 2/2

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA DIAGRAMAS DE BODE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA DIAGRAMAS DE BODE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA 1. INTRODUÇÃO DIAGRAMAS DE BODE Para explicar os diagramas de Bode, vamos fazer, inicialmente, uma

Leia mais

Capítulo 10 Estabilidade e Compensação. em Freqüência. que possui a seguinte função de transferência. Considerações Gerais

Capítulo 10 Estabilidade e Compensação. em Freqüência. que possui a seguinte função de transferência. Considerações Gerais Capítulo 10 Estabilidade e Compensação Considerações Gerais em Freqüência A realimentação que é largamente utilizada por trazer diversas vantagens como as mostradas no capítulo 8, no entanto causa problemas

Leia mais

Capítulo 10. Técnicas de Resposta de Freqüência

Capítulo 10. Técnicas de Resposta de Freqüência Capítulo 10 Técnicas de Resposta de Freqüência Fig.10.1 O Analisador Dinâmico de Sinal HP 35670A obtém dados de resposta de freqüência de um sistema físico. Os dados exibidos podem ser usados para analisar,

Leia mais

ANÁLISE DO MÉTODO DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA

ANÁLISE DO MÉTODO DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA VIII- CAPÍTULO VIII ANÁLISE DO MÉTODO DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA 8.- INTRODUÇÃO O método da resposta em freqüência, nada mais é que a observação da resposta de um sistema, para um sinal de entrada senoidal,

Leia mais

EES-49/2012 Prova 1. Q1 Dado o seguinte conjunto de equações:

EES-49/2012 Prova 1. Q1 Dado o seguinte conjunto de equações: Q1 Dado o seguinte conjunto de equações: EES-49/2012 Prova 1 Onde: h C é o sinal de entrada do sistema; θ é o sinal de saída do sistema; T P é uma entrada de perturbação; T T, T R e h R são variáveis intermediárias;

Leia mais

(c) G d (z) = (d) G d (z) = A função de transferência do equivalente por invariância da resposta impulsional é = Z

(c) G d (z) = (d) G d (z) = A função de transferência do equivalente por invariância da resposta impulsional é = Z Parte I Escolha múltipla h Tópicos de resolução A função de transferência do sistema cuja resposta ao degrau unitário está representada na figura é 8 (a) G(s) = s + 6s + 4 8 (b) G(s) = s + 4s + 4 8 (c)

Leia mais

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados Critério de Estabilidade de Nyquist Introdução Princípio do Argumento Contorno de Nyquist Exemplos Problemas Propostos 1 Critério de Estabilidade de Nyquist { Estabilidade absoluta Estudo de Estabilidade

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.10 Técnicas de Resposta em Frequência Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro 10. Técnicas de Resposta de Frequência

Leia mais

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial Resumo Sinais e Sistemas Transformada de aplace uís Caldas de Oliveira lco@istutlpt Instituto Superior Técnico Definição da transformada de aplace Região de convergência Propriedades da transformada de

Leia mais

Amplificador realimentado Série-Paralelo

Amplificador realimentado Série-Paralelo p. 1/2 Resumo Amplificador realimentado Série-Paralelo Amplificador realimentado Série-Série Amplificador realimentado Paralelo-Paralelo Amplificador realimentado Paralelo-Série Amplificador realimentado

Leia mais

Faculdade de Engenharia da UERJ - Departamento de Engenharia Elétrica Controle & Servomecanismo I - Prof.: Paulo Almeida Exercícios Sugeridos

Faculdade de Engenharia da UERJ - Departamento de Engenharia Elétrica Controle & Servomecanismo I - Prof.: Paulo Almeida Exercícios Sugeridos Faculdade de Engenharia da UERJ Departamento de Engenharia Elétrica Controle & Servomecanismo I Prof.: Paulo Almeida Exercícios Sugeridos Estabilidade, Resposta Transitória e Erro Estacionário Exercícios

Leia mais

Pólos, Zeros e Estabilidade

Pólos, Zeros e Estabilidade Pólos, Zeros e Estabilidade Definindo Estabilidade A condição para estabilidade pode também ser expressa da seguinte maneira: se um sistema é estável quando sujeito a um impulso, a saída retoma a zero.

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA LUGAR DAS RAÍZES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA LUGAR DAS RAÍZES MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA LUGAR DAS RAÍZES A função de transferência do circuito abaixo em malha fechada é: F(s) = C(s) = G(s)

Leia mais

CAP. 3 REALIMENTAÇÃO

CAP. 3 REALIMENTAÇÃO CP. 3 ELMENTÇÃO NTODUÇÃO ealimentação: uma amostra do sinal de saída é incorporada à entrada ealimentação: Positiva (regenerativa) Negativa (degenerativa) antagens da realimentação negativa Estabilização

Leia mais

Estabilidade no Domínio da Freqüência

Estabilidade no Domínio da Freqüência Estabilidade no Domínio da Freqüência Introdução; Mapeamento de Contornos no Plano s; Critério de Nyquist; Estabilidade Relativa; Critério de Desempenho no Domínio do Tempo Especificado no Domínio da Freqüência;

Leia mais

O método do lugar das raízes

O método do lugar das raízes 4 O método do lugar das raízes 4.1 Introdução Neste capítulo é apresentado o método do lugar das raízes, que consiste basicamente em levantar a localização dos pólos de um sistema em malha fechada em função

Leia mais

SCS Sistemas de Controle / Servomecanismos. Aula 04 Diagrama do lugar geométrico das raízes

SCS Sistemas de Controle / Servomecanismos. Aula 04 Diagrama do lugar geométrico das raízes Aula 04 Diagrama do lugar geométrico das raízes Definição: O lugar das raízes de um sistema é um gráfico que representa a trajetória das raízes de sua equação característica pólos da função de transferência

Leia mais

Analise sistemas LCIT usando a Transformada de Laplace

Analise sistemas LCIT usando a Transformada de Laplace MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE DEPARTAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

Leia mais

Método da Resposta da Freqüência

Método da Resposta da Freqüência Método da Resposta da Freqüência Introdução; Gráfico de Resposta de Freqüência; Medidas de Resposta de Freqüência; Especificação de Desempenho no Domínio da Freqüência; Diagrama Logarítmicos e de Magnitude

Leia mais

4. AMPLIFICADORES OPERACIONAIS

4. AMPLIFICADORES OPERACIONAIS . AMPLIFICADOES OPEACIONAIS Fernando Gonçalves Instituto Superior Técnico Teoria dos Circuitos e Fundamentos de Electrónica - 00/005 O Amplificador Operacional O amplificador operacional é um componente

Leia mais

R + b) Determine a função de transferência de malha fechada, Y (s)

R + b) Determine a função de transferência de malha fechada, Y (s) FUP IC Teoria do Controlo xercícios Análise de Sistemas ealimentados Teoria do Controlo xercícios Análise de Sistemas ealimentados AS Considere o sistema da figura ao lado: a) Determine a função de transferência

Leia mais

Aula 9. Diagrama de Bode

Aula 9. Diagrama de Bode Aula 9 Diagrama de Bode Hendrik Wade Bode (americano,905-98 Os diagramas de Bode (de módulo e de fase são uma das formas de caracterizar sinais no domínio da frequência. Função de Transferência Os sinais

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.10 Técnicas de Resposta em Frequência Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro 10. Técnicas de Resposta de Frequência

Leia mais

Exercícios Sedra Ed. 3

Exercícios Sedra Ed. 3 Exercícios Sedra Ed. 3 D.8.66 Um amplificador com múltiplos pólos, sendo o primeiro em 2 MHz, e ganho em malha aberta, em DC, de 80 db deve ser compensado para em ganho unitário em malha fechada, pela

Leia mais

Projeto de Filtros IIR. Métodos de Aproximação para Filtros Analógicos

Projeto de Filtros IIR. Métodos de Aproximação para Filtros Analógicos Projeto de Filtros IIR Métodos de Aproximação para Filtros Analógicos Introdução Especificações para filtros passa-baixas analógicos - Faixa de passagem: 0 W W p - Faixa de rejeição: W W r - Ripple na

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.8 - Técnicas do Lugar das Raízes Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Sistemas de Controle 2 Prof. Dr. Marcos Lajovic

Leia mais

Capítulo 8 Realimentação

Capítulo 8 Realimentação Capítulo 8 Realimentação Considerações Gerais A Fig. 1 mostra o sistema com realimentação negativa, onde H(s) e G(s) são chamados de malha direta e de realimentação, respectivamente. Fig. 1. Malha de Realimentação

Leia mais

V in (+) V in (-) V O

V in (+) V in (-) V O CAPÍTULO III INTRODUÇÃO AOS AMPLIFICADORES OPERACIONAIS Introdução aos OPAMPS I - Introdução : Os amplificadores operacionais são dispositivos aplicados à eletrônica analógica. É o dispositivo de maior

Leia mais

Conteúdo. Definições básicas;

Conteúdo. Definições básicas; Conteúdo Definições básicas; Caracterização de Sistemas Dinâmicos; Caracterização dinâmica de conversores cc-cc; Controle Clássico x Controle Moderno; Campus Sobral 2 Engenharia de Controle Definições

Leia mais

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica. Sistemas de Controle Realimentados Margens de Estabilidade Introdução Margens de Fase e de Ganho Exemplos Problemas Propostos 1 Margens de Estabilidade Definições: Diz-se que um sistema LTI é absolutamente estável se todas as raízes da

Leia mais

Técnicas de Lugar das Raízes. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1

Técnicas de Lugar das Raízes. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1 Técnicas de Lugar das Raízes Carlos Alexandre Mello 1 Introdução Lugar das raízes é um método de análise e projeto para estabilidade e resposta de transiente É uma representação gráfica dos polos de um

Leia mais

Roteiro-Relatório da Experiência N o 5

Roteiro-Relatório da Experiência N o 5 Roteiro-Relatório da Experiência N o 5 1. COMPONENTES DA EQUIPE: ALUNOS 1 2 3 NOTA 4 Prof.: Celso José Faria de Araújo 5 Data: / / : hs 2. OBJETIVOS: 2.1. Fazer uma análise teórica e experimental do filtro

Leia mais

Transformada de Laplace

Transformada de Laplace Sinais e Sistemas Transformada de Laplace lco@ist.utl.pt Instituto Superior Técnico Sinais e Sistemas p.1/60 Resumo Definição da transformada de Laplace. Região de convergência. Propriedades da transformada

Leia mais

Sistemas de Controle 1

Sistemas de Controle 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 1 Cap6 Estabilidade Prof. Filipe Fraga Sistemas de Controle 1 6. Estabilidade 6.1 Introdução 6.2 Critério de Routh-Hurwitz

Leia mais

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh 107484 Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016 E. S. Tognetti (UnB)

Leia mais

O circuito LCR ressonante

O circuito LCR ressonante p. 1/3 Resumo O circuito LCR ressonante Realização de Filtro Passa-Baixo, Passa-Alto, Passa Banda, Notch, Passa-Tudo Realização de Filtros Activos de Segunda Ordem baseados em substituição de Indutância

Leia mais

Sinais e Sistemas Mecatrónicos

Sinais e Sistemas Mecatrónicos Sinais e Sistemas Mecatrónicos Análise de Sistemas No Domínio da Frequência José Sá da Costa José Sá da Costa T3 - Análise de Sistemas Lineares na Frequência cont. Diagramas de Bode Construção dos Diagramas

Leia mais

Controle e servomecanismo TE240 Análise no domínio da frequência. Juliana L. M. Iamamura

Controle e servomecanismo TE240 Análise no domínio da frequência. Juliana L. M. Iamamura Controle e servomecanismo TE240 Análise no domínio da frequência Juliana L. M. Iamamura Análise no domínio da frequência Projetos simples Não é necessário conhecer polos e zeros Sinais decompostos em somas

Leia mais

Aula 11. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 11. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 11 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Outubro de 2011. Resumo 1 Introdução - Lugar das Raízes

Leia mais

Método de Margem de Ganho

Método de Margem de Ganho Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS custo Método de Margem de Ganho Outros Processos e de de Fase Separação Prof a Ninoska Bojorge Resposta de

Leia mais

O critério de Nyquist

O critério de Nyquist O critério de Nyquist Critério de análise de estabilidade de sistemas dinâmicos lineares com realimentação negativa. Usa a função de transferência em malha aberta (antes da realimentação). É uma aplicação

Leia mais

Entradas sinusoidais

Entradas sinusoidais Carla C. Pinheiro e F. Lemos Dinâmica de Sistemas e Controlo de Processos DEQB - IST Entradas sinusoidais U(s) G(s) Y(s) Estudar a resposta de um sistema linear estável para alterações do tipo sinusoidal

Leia mais

Um resumo das regras gerais para a construção do lugar das raízes p. 1/43. Newton Maruyama

Um resumo das regras gerais para a construção do lugar das raízes p. 1/43. Newton Maruyama Um resumo das regras gerais para a construção do lugar das raízes p. 1/43 Um resumo das regras gerais para a construção do lugar das raízes Newton Maruyama Um resumo das regras gerais para a construção

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA Prof. Paulo Roberto Brero de Campos

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA Prof. Paulo Roberto Brero de Campos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA Prof. Paulo Roberto Brero de Campos LUGAR DAS RAÍZES INTRODUÇÃO O método do Lugar das Raízes é uma

Leia mais

Sumário. CAPÍTULO 1 Introdução 1. CAPÍTULO 2 Terminologia dos Sistemas de Controle 14

Sumário. CAPÍTULO 1 Introdução 1. CAPÍTULO 2 Terminologia dos Sistemas de Controle 14 Sumário CAPÍTULO 1 Introdução 1 1.1 Sistemas de controle 1 1.2 Exemplos de sistemas de controle 2 1.3 Sistemas de controle de malha aberta e malha fechada 3 1.4 Realimentação 3 1.5 Características da realimentação

Leia mais

Método do lugar das Raízes

Método do lugar das Raízes Guilherme Luiz Moritz 1 1 DAELT - Universidade Tecnológica Federal do Paraná 03 de 2013 Objetivos Entender os objetivos do método do lugar das raízes Aprender a traçar o lugar das raízes Interpretar o

Leia mais

EES-49/2012 Resolução da Prova 3. 1 Dada a seguinte função de transferência em malha aberta: ( s 10)

EES-49/2012 Resolução da Prova 3. 1 Dada a seguinte função de transferência em malha aberta: ( s 10) EES-49/2012 Resolução da Prova 3 1 Dada a seguinte função de transferência em malha aberta: ( s 10) Gs () ss ( 10) a) Esboce o diagrama de Nyquist e analise a estabilidade do sistema em malha fechada com

Leia mais

Análises, interpretações e soluções de algumas questões do ENADE por: Prof. José Roberto Marques. Docente da Universidade de Mogi das Cruzes

Análises, interpretações e soluções de algumas questões do ENADE por: Prof. José Roberto Marques. Docente da Universidade de Mogi das Cruzes Análises, interpretações e soluções de algumas questões do ENADE por: Prof. José Roberto Marques Docente da Universidade de Mogi das Cruzes a) Para o sistema ser estável, todos os polos do mesmo devem

Leia mais

1 Controlabilidade, observabilidade e estabilidade de sistemas em tempo contínuo

1 Controlabilidade, observabilidade e estabilidade de sistemas em tempo contínuo Rio de Janeiro, 24 de março de 2006. 1 a Lista de Exercícios de Controle e Servomecanismos II Tópicos: autovalores, estabilidade, controlabilidade, observabilidade, realimentação de estado e observadores

Leia mais

SISTEMAS DE CONTROLE I Capítulo 6 - Estabilidade. Prof. M.e Jáder de Alencar Vasconcelos

SISTEMAS DE CONTROLE I Capítulo 6 - Estabilidade. Prof. M.e Jáder de Alencar Vasconcelos SISTEMAS DE CONTROLE I Capítulo 6 - Estabilidade Prof. M.e Jáder de Alencar Vasconcelos CAPÍTULO 6 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO No Capítulo 1, vimos que três requisitos fazem parte do projeto de um sistema de

Leia mais

Análise do Lugar das Raízes

Análise do Lugar das Raízes Análise do Lugar das Raízes A característica básica da resposta transitória de um sistema de malha fechada, depende essencialmente da localização dos pólos de malha fechada. É importante, então, que o

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR Departamento de Engenharia Electrotecnica Electrónica II 2007-2008 Recurso Data: 15-07-2008 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Aula 9. Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 9. Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea. UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 9 Carlos Amaral Cristiano Quevedo Andrea UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Abril de 2012. Resumo 1 Introdução - Estabilidade

Leia mais

Métodos de Resposta em Frequência Parte 2. Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes)

Métodos de Resposta em Frequência Parte 2. Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes) Métodos de Resposta em Frequência Parte 2 Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes) 1 Sistemas de Fase Mínima e Não Mínima Um sistema pode ter zeros no semiplano direito e ser também estável.

Leia mais

CAPÍTULO 7 Projeto usando o Lugar Geométrico das Raízes

CAPÍTULO 7 Projeto usando o Lugar Geométrico das Raízes CAPÍTULO 7 Projeto usando o Lugar Geométrico das Raízes 7.1 Introdução Os objetivos do projeto de sistemas de controle foram discutidos no Capítulo 5. No Capítulo 6 foram apresentados métodos rápidos de

Leia mais

V in (+) V in (-) V O

V in (+) V in (-) V O CAPÍTULO III INTRODUÇÃO AOS AMPLIFICADORES OPERACIONAIS Introdução aos OPAMPS I - Introdução : Os amplificadores operacionais são dispositivos aplicados à eletrônica analógica. É o dispositivo de maior

Leia mais

O processo de filtragem de sinais pode ser realizado digitalmente, na forma esquematizada pelo diagrama apresentado a seguir:

O processo de filtragem de sinais pode ser realizado digitalmente, na forma esquematizada pelo diagrama apresentado a seguir: Sistemas e Sinais O processo de filtragem de sinais pode ser realizado digitalmente, na forma esquematizada pelo diagrama apresentado a seguir: 1 Sistemas e Sinais O bloco conversor A/D converte o sinal

Leia mais

Análise da Resposta em Frequência

Análise da Resposta em Frequência Análise da Resposta em Frequência Prof. Marcus V. Americano da Costa F o Departamento de Engenharia Química Universidade Federal da Bahia Salvador-BA, 6 de dezembro de 2016 Sumário 1 Introdução 2 Resposta

Leia mais

CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA

CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA CAPÍTULO 4 - ANÁLISE DA RESPOSTA EM FREQÜÊNCIA 4.. Introdução Pelo termo resposta em freqüência, entende-se a resposta em regime estacionário de um sistema com entrada senoidal. Nos métodos de resposta

Leia mais

Amplificador Operacional OTA Miller

Amplificador Operacional OTA Miller Amplificador de 2 Estágios Amplificador Operacional OTA Miller O que é um Amplificador Operacional? O OPAMP é um amplificador de alto ganho, acoplado em DC projetado para operar em realimentação negativa

Leia mais

Resposta dinâmica. Prof. Alan Petrônio Pinheiro Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica

Resposta dinâmica. Prof. Alan Petrônio Pinheiro Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Capítulo 6*: Resposta dinâmica Prof. Alan Petrônio Pinheiro Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica alanpetronio@ufu.br *Baseado no capítulo 3 do livro texto: Sistemas de Controle

Leia mais

IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT

IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE IV. ESTABILIDADE DE SISTEMAS LIT Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento de

Leia mais

Sintonia do compensador PID

Sintonia do compensador PID Sintonia do compensador PID 0.1 Introdução DAELN - UTFPR - Controle I Paulo Roberto Brero de Campos Neste capítulo será estudado um problema muito comum na indústria que consiste em fazer o ajuste dos

Leia mais

Diagramas de Bode. Introdução

Diagramas de Bode. Introdução Diagramas de Bode Introdução Sistemas e Sinais Diagramas de Bode Escala Logarítmica de Amplitude Escala Logarítmica de Frequência Análise dos Termos das Funções de Resposta em Frequência Composição do

Leia mais

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 5 Método do Lugar das Raízes Abordagem de Projetos Prof. Tiago S Vítor

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 5 Método do Lugar das Raízes Abordagem de Projetos Prof. Tiago S Vítor SC1 Sistemas de Controle 1 Cap. 5 Método do Lugar das Raízes Abordagem de Projetos Prof. Tiago S Vítor Sumário 1. Introdução 2. Definições 3. Alguns detalhes construtivos sobre LR 4. Condições para um

Leia mais

Margem de Ganho e Margem de Fase Diagrama de Nichols

Margem de Ganho e Margem de Fase Diagrama de Nichols Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Margem de Ganho e Margem de Fase Diagrama de Nichols Outros Processos de Separação Critério de Estabilidade de Desenvolvido por Harry (1932) nos laboratórios

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.8 - Técnicas do Lugar das Raízes Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Sistemas de Controle 2 Prof. Dr. Marcos Lajovic

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ENG JR ELETRON 2005 29 O gráfico mostrado na figura acima ilustra o diagrama do Lugar das Raízes de um sistema de 3ª ordem, com três pólos, nenhum zero finito e com realimentação de saída. Com base nas

Leia mais

Estabilidade no Domínio da Freqüência

Estabilidade no Domínio da Freqüência Estabilidade no Domínio da Freqüência 1. Motivação 2. Mapas de contorno no Plano-s 3. Critério de Nyquist pag.1 Controle de Sistemas Lineares Aula 16 Estabilidade no Domínio da Freqüência Como analisar

Leia mais

J. A. M. Felippe de Souza 10 Estabilidade. 10 Estabilidade

J. A. M. Felippe de Souza 10 Estabilidade. 10 Estabilidade J. A. M. Felippe de Souza 10 Estabilidade 10 Estabilidade 10.1 Introdução à Estabilidade 3 Definição 10.1 Estabilidade 3 Definição 10.2 - BIBO-estável 3 Teorema 10.1 Localização dos polos 4 Exemplo 10.1

Leia mais

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 4 Técnicas do Lugar Geométrico das Raízes Prof. Tiago S Vítor

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 4 Técnicas do Lugar Geométrico das Raízes Prof. Tiago S Vítor SC1 Sistemas de Controle 1 Cap. 4 Técnicas do Lugar Geométrico das Raízes Prof. Tiago S Vítor Sumário 1. Introdução 2. Definição do Lugar Geométrico das Raízes 3. Propriedades do Lugar Geométrico das Raízes

Leia mais

6-Análise de estabilidade de sistemas feedback 6.1- Noções de estabilidade

6-Análise de estabilidade de sistemas feedback 6.1- Noções de estabilidade 6-Análise de estabilidade de sistemas feedback 6.- Noções de estabilidade Nos capítulos anteriores examinamos as características dinâmicas da resposta de sistemas em malha fechada e desenvolvemos a função

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO CONTROLO. As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula de apoio.

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO CONTROLO. As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula de apoio. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES CONTROLO 3 a Série (root-locus, análise e projecto no plano-s) As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula

Leia mais

3 Osciladores em Realimentação

3 Osciladores em Realimentação 3 Osciladores em Realimentação 3.1. Introdução Ao longo deste capítulo será introduzida e descrita a coniguração básica de um oscilador realimentado, seu critério de oscilação e sua operação em unção do

Leia mais

Princípios de Controle Robusto

Princípios de Controle Robusto Princípios de Controle Robusto ENGA71: Análise e Projeto de Sistemas de Controle Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA 27 de junho de 2018 Sumário 1 Introdução

Leia mais

1. Sinais de teste. 2. Sistemas de primeira ordem. 3. Sistemas de segunda ordem. Especificações para a resposta

1. Sinais de teste. 2. Sistemas de primeira ordem. 3. Sistemas de segunda ordem. Especificações para a resposta Desempenho de Sistemas de Controle Realimentados 1. Sinais de teste. Sistemas de primeira ordem 3. Sistemas de segunda ordem Especificações para a resposta Fernando de Oliveira Souza pag.1 Engenharia de

Leia mais

Realimentação. Electrónica II. Electrónica II. Realimentação. amplificador. realimentação. A Af. = Ganho em malha fechada 1. Jorge Guilherme 2008 #102

Realimentação. Electrónica II. Electrónica II. Realimentação. amplificador. realimentação. A Af. = Ganho em malha fechada 1. Jorge Guilherme 2008 #102 Realimentação Jorge Guilherme 2008 #02 Realimentação Vi amplificador xi xf β β factor de realimentação Vi ( β) Vi + β f realimentação Ganho em malha fechada + β β >> f xi 0 β Jorge Guilherme 2008 #03 Resposta

Leia mais

Critério de Estabilidade: Routh-Hurwitz

Critério de Estabilidade: Routh-Hurwitz Critério de Estabilidade: Routh-Hurwitz O Critério de Nyquist foi apresentado anteriormente para determinar a estabilidade de um sistema em malha fechada analisando-se sua função de transferência em malha

Leia mais

Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados

Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados 1. Conceito de estabilidade 2. Critério de estabilidade de Routh-Hurwitz p.1 Engenharia de Controle Aula 6 Estabilidade de Sistemas Lineares Realimentados

Leia mais

NBESTA00713SA Eletrônica Analógica Aplicada AULA 18. Osciladores. Prof. Rodrigo Reina Muñoz T2 de 2018

NBESTA00713SA Eletrônica Analógica Aplicada AULA 18. Osciladores. Prof. Rodrigo Reina Muñoz T2 de 2018 AULA 8 Osciladores Prof. odrigo eina Muñoz rodrigo.munoz@ufabc.edu.br T2 de 208 Conteúdo Estabilidade Critério de Barkhausen Diferentes tipos de oscildores 2 Osciladores São circuitos que produzem um sinal

Leia mais

CAPÍTULO Compensação via Compensador de Avanço de Fase

CAPÍTULO Compensação via Compensador de Avanço de Fase CAPÍTULO 8 Projeto no Domínio da Freqüência 8.1 Introdução Este capítulo aborda o projeto de controladores usando o domínio da freqüência. As caracteristicas de resposta em freqüência dos diversos controladores,

Leia mais

Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares

Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares Capítulo 2 Dinâmica de Sistemas Lineares Gustavo H. C. Oliveira TE055 Teoria de Sistemas Lineares de Controle Dept. de Engenharia Elétrica / UFPR Gustavo H. C. Oliveira Dinâmica de Sistemas Lineares 1/57

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Licenciatura em Engenharia Electrónica LEE - IST Fundamentos de Controlo 1º semestre 2012-2013 Guia de trabalho de Laboratório Controlo de um motor d.c. elaborado por: Eduardo Morgado Outubro 2012 I. Introdução

Leia mais

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor SC1 Sistemas de Controle 1 Cap. 3 Erros no Regime Estacionário Prof. Tiago S Vítor Sumário 1. Introdução 2. Erro em regime estacionário de sistemas com realimentação unitária 3. Constantes de Erro Estático

Leia mais

Teoria dos Sistemas LEEC 2002/2003 Utilização do Matlab

Teoria dos Sistemas LEEC 2002/2003 Utilização do Matlab Teoria dos Sistemas LEEC 2002/2003 Utilização do Matlab I Análise de sistema com atraso Considere o sistema realimentado da figura (exercício da aula prática nº 1) e Ts G p onde era indicado que a planta

Leia mais

CAP. 3 REALIMENTAÇÃO TE 054 CIRCUITOS ELETRÔNICOS LINEARES

CAP. 3 REALIMENTAÇÃO TE 054 CIRCUITOS ELETRÔNICOS LINEARES CAP. 3 REALIMENTAÇÃO INTRODUÇÃO Realimentação: uma amostra do sinal de saída é incorporada à entrada Realimentação: Positiva (regenerativa) Negativa (degenerativa) Vantagens da realimentação negativa Estabilização

Leia mais

EES-49/2012 Prova 2. Individual Duração: 100 minutos. Consulta permitida a uma página A4 com anotações pessoais e fórmulas.

EES-49/2012 Prova 2. Individual Duração: 100 minutos. Consulta permitida a uma página A4 com anotações pessoais e fórmulas. EES-49/2012 Prova 2 Individual Duração: 100 minutos Consulta permitida a uma página A4 com anotações pessoais e fórmulas. Permitido o uso de calculadora para a realização de operações básicas, incluindo

Leia mais

Introdução Diagramas de Bode Gráficos Polares Gráfico de Amplitude em db Versus Fase. Aula 14. Cristiano Quevedo Andrea 1

Introdução Diagramas de Bode Gráficos Polares Gráfico de Amplitude em db Versus Fase. Aula 14. Cristiano Quevedo Andrea 1 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Outubro 2012. 1 / 48 Resumo 1 Introdução 2 Diagramas de Bode 3

Leia mais

Nyquist, Função de Sensibilidade e Desempenho Nominal

Nyquist, Função de Sensibilidade e Desempenho Nominal Nyquist, Função de Sensibilidade e Desempenho Nominal 1. Revisitando o critério de estabilidade de Nyquist 1.1. Margens de ganho e de fase 2. Erro de rastreamento e função de sensibilidade 2.1. Vetor de

Leia mais

Projeto pelo Lugar das Raízes

Projeto pelo Lugar das Raízes Projeto pelo Lugar das Raízes 0.1 Introdução Controle 1 Prof. Paulo Roberto Brero de Campos Neste apostila serão estudadas formas para se fazer o projeto de um sistema realimentado, utilizando-se o Lugar

Leia mais

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros

Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros 107484 Controle de Processos Aula: Função de transferência, diagrama de blocos, polos e zeros Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 2 o Semestre

Leia mais

VI. MÉTODO DO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES

VI. MÉTODO DO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE VI. MÉTODO DO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento

Leia mais

7. Estabilidade. 7.1.Introdução

7. Estabilidade. 7.1.Introdução 65 7. Estabilidade 7.1.Introdução A análise de estabilidade é um processo importante no projeto de amplificadores de potência para evitar que se torne um oscilador causando problemas de funcionamento no

Leia mais

4.1 Pólos, Zeros e Resposta do Sistema

4.1 Pólos, Zeros e Resposta do Sistema ADL17 4.1 Pólos, Zeros e Resposta do Sistema A resposta de saída de um sistema é a soma de duas respostas: a resposta forçada e a resposta natural. Embora diversas técnicas, como a solução de equações

Leia mais

Diagramas de Bode. Sandra Mara Torres Müller

Diagramas de Bode. Sandra Mara Torres Müller Diagramas de Bode Sandra Mara Torres Müller Introdução Os diagramas de Bode são construções gráficas que permitem esboçar a resposta de frequência de um circuito Geralmente são usados quando a distância

Leia mais

Comparação de filtros IIR e FIR

Comparação de filtros IIR e FIR Comparação de filtros IIR e FIR Rodrigo Farias/Humberto José de Sousa rfarias@sj.ifsc.edu.br/humbertos@ifsc.edu.br Resumo: Este documento apresenta um comparativo de alguns filtros IIR e FIR. Este comparativo

Leia mais

PNV 3324 FUNDAMENTOS DE CONTROLE EM ENGENHARIA

PNV 3324 FUNDAMENTOS DE CONTROLE EM ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA NAVAL E OCEÂNICA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PNV 3324 FUNDAMENTOS DE CONTROLE EM ENGENHARIA NOTAS DE AULA* Prof. Helio Mitio Morishita * Este texto é um mero

Leia mais