Cistectomia radical precoce no tratamento das neoplasias vesicais superficiais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cistectomia radical precoce no tratamento das neoplasias vesicais superficiais"

Transcrição

1 Cistectomia radical precoce no tratamento das neoplasias vesicais superficiais Early cystectomy in the treatment of superficial bladder Cancer Autores: Tiago Neves 1, Pedro Monteiro 2, Artur Canhoto 2, Hélder Monteiro 3 Instituições: 1 Interno de Urologia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE Hospital de Egas Moniz; 2 Assistente Hospitalar de Urologia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE Hospital de Egas Moniz; 3 Director de Serviço de Urologia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE Hospital de Egas Moniz. Correspondência: Tiago Rafael Rodrigues das Neves Serviço de Urologia do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental E.P.E. Hospital de Egas Moniz. Rua da Junqueira, 126, Lisboa, Portugal. Telemóvel : ; Tiagorafaelneves@gmail.com Data de Submissão: 2 de Fevereiro de 2011 Data de Aceitação: 16 de Março de 2011 Resumo Objectivo: Revisão da evidência clínica actual sobre o papel da cistectomia radical precoce no tratamento do carcinoma urotelial vesical superficial. Materiais e Métodos: Revisão dos artigos publicados mediante pesquisa na MEDLINE, via Pubmed. Resultados: Cerca de % dos carcinomas uroteliais vesicais são superficiais à data de diagnóstico, dos quais 20% são T1 e 10% carcinoma in situ. Se o principal problema associado à doença superficial de baixo grau é a recorrência, na doença de alto grau e no carcinoma in situ o maior risco é o de progressão até 50%. O sub-estadiamento na ressecção transuretral pode atingir os 50% e o envolvimento ganglionar pode estar presente em 10-15% dos casos. A cistectomia radical precoce associa-se a taxas de sobrevida de cerca de 80-90% nos casos de doença inicial T1G3. Conclusões: O doente com doença superficial de alto risco, correctamente informado, que conhece e compreende o risco da sua doença parece ser o candidato ideal a uma cistectomia radical precoce. Palavras-chave: Neoplasias vesicais superficiais, cistectomia radical precoce. Abstract Objective: To review the clinical evidences about the utility of early radical cystectomy in the treatment of superficial urothelial bladder carcinoma. Material and Methods: MEDLINE search of published articles, using Pubmed. Results: Between 70 to 80% of urothelial bladder carcinomas are superficial at time of diagnosis, being 20% of this T1 and 10% carcinoma in situ. With low grade superficial tumors the main problem is recurrence but in high grade superficial and carcinoma in situ progression is a dilemma up to 50%. Understaging can be present in up to 50% of the initial transurethral ressection specimens and lymph node metastasis can be as high as 10-15%. Early radical cystectomy in T1G3 tumors is associated with 80-90% disease specific survival rate. Conclusions: The patient with high risk superficial bladder cancer correctly informed that understands de risk inherent to his disease may be the ideal patient to perform an early radical cystectomy. Keywords: Superficial bladder cancer, early radical cystectomy. Introdução As neoplasias vesicais são a 2ª neoplasia mais frequente do aparelho urinário e, em absoluto, constituem a 4ª neoplasia mais frequente no homem e a 8ª no sexo feminino. São mais frequentes a partir dos 60 anos de idade, sendo a idade média de aparecimento 65 anos. Estima-se que sejam responsáveis por 3% das mortes por cancro no sexo masculino e 1,5% no sexo feminino 1. A forma histológica mais comum mantém-se o carcinoma de células de transição (CCT) representando mais de 90% das neoplasias vesicais, excepção feita às zonas endémicas de S. haematobium onde o carcinoma pavimento-celular assume clara preponderância 2,3,4. 40

2 A maioria dos carcinomas uroteliais vesicais são superficiais à data de diagnóstico. Se na doença superficial de baixo grau a recorrência tumoral se assume como o principal problema a considerar, na doença de alto grau e no Carcinoma in situ a progressão é uma realidade por vezes difícil de evitar. Com a evidência crescente do risco de subestadiamento na ressecção transuretral inicial e do envolvimento ganglionar precoce num número considerável de doentes, a realização da cistectomia radical mais precoce, no decurso da doença, pode ser uma alternativa a considerar para melhorar o prognóstico do CCT vesical superficial O presente artigo reflecte uma revisão sistematizada da literatura publicada, até à data, sobre a evidência clínica do papel da cistectomia radical precoce (CRP) no tratamento do carcinoma de células de transição vesical superficial. Pretende-se ainda incluir na revisão as principais limitações inerentes ao diagnóstico, estadiamento e terapêutica do CCT vesical superficial e em particular os principais factores de prognóstico existentes. Materiais e Método A revisão bibliográfica foi efectuada mediante pesquisa na MEDLINE, via Pubmed utilizando como palavras-chave: neoplasias vesicais superficiais e cistectomia radical precoce. Foram incluídos na revisão artigos publicados em Inglês, no período decorrente entre Janeiro de 1979 a Dezembro de Com o termo cistectomia radical precoce foram encontradas referências de 456 artigos, dos quais 74 são artigos de revisão. Posteriormente realizou-se pesquisa com referência cruzada de cistectomia radical precoce e neoplasias vesicais superficiais tendo sido encontradas 48 referências bibliográficas, 15 das quais de artigos de revisão. Pela ausência de estudos prospectivos randomizados e meta-análises de estudos randomizados, foram privilegiados os trabalhos publicados por autores de centros de referência na área oncológica, baseados em revisões de séries com maior volume de doentes e preferencialmente multicêntricos. Foram assim objecto de utilização para esta revisão 37 artigos, um dos quais com nível de evidência clínica Ib e a maioria com nível de evidência clínica IIb (com base nos Níveis de Evidência do Oxford Centre for Evidence-based Medicine). Resultados e discussão Cerca de % dos CCT vesicais são superficiais à data de diagnóstico, ou seja, pela classificação TNM - Ta, T1 ou Carcinoma in situ (Cis) 5. Dos doentes com CCT não músculo-invasivo, aproximadamente 70% apresentam classificação Ta à data do diagnóstico, 20% apresentam classificação T1 e 10% são classificados como Cis 6. A ressecção transuretral (RTU) mantém-se como elemento diagnóstico fundamental, permitindo o tratamento eficaz de grande parte dos tumores superficiais, complementado ou não com terapêutica adjuvante intra-vesical. Doença superficial Historicamente o prognóstico do CCT não músculoinvasivo foi considerado bom mas, apesar das terapêuticas locais, muitos dos CCT ditos superficiais, sofrem recorrência ou progressão para a invasão da camada muscular própria. Na realidade, em cerca de 30 a 80% dos casos existirá recorrência, estimando-se que entre 30 a 50% das neoplasias T1 irão progredir 7. Para além disso, até 80% dos doentes com CCT T1 de alto grau, submetidos a RTU sem terapêutica intravesical adjuvante sofrem recorrência e 60% progressão 8,9. No global, 50% dos doentes com doença T1 de alto grau podem ser tratados com RTU e terapêutica intravesical com Bacilo Calmette-Guérin (BCG) de forma eficaz e conservadora do órgão. A recorrência assume-se assim como o principal problema em doentes com classificação Ta, sendo a progressão a maior ameaça para os doentes com doença T1 e/ou Cis. A recorrência precoce nos CCT de alto grau superficiais é também um factor a considerar, uma vez que está associado a taxas de progressão aos 5 anos que podem alcançar os 82% o que é manifestamente pior quando comparado com 25% no caso da mesma não ocorrer precocemente 10. Estima-se ainda que até 10% das neoplasias vesicais superficiais T1 apresentem à data de diagnóstico micrometastização 7,11. Desta forma, pode afirmar-se que o CCT não músculo-invasivo constitui uma doença crónica, com um espectro de evolução oncológica muito heterogéneo, exigindo um follow-up apertado bem como vários procedimentos terapêuticos, tornando esta doença uma das patologias oncológicas com maiores custos associados. Segundo o estudo prospectivo de Cookson e colaboradores onde foram incluídos 86 doentes com doença definida como superficial T1 de alto grau após RTU e com 15 anos de follow-up, 53% dos doentes sofreram progressão para doença invasiva, 36% foram submetidos a cistectomia radical diferida e 34% morreram por CCT (nível de evidência clínica Ib). Segundo o autor, um dado interessante registado neste estudo foi que apenas 26% dos doentes permaneceram com uma bexiga intacta e funcional 7. Por seu turno, Shahin e colaboradores num estudo com 153 doentes com CCT T1G3 submetidos ou não a terapêutica intravesical verificaram uma taxa de mortalidade de cerca de 30% por progressão de doença aos 10 anos de follow-up. Nos doentes 41 Tiago Neves, Pedro Monteiro, Artur Canhoto, et al. Cistectomia radical precoce Acta Urológica Março de : 40 47

3 submetidos a terapêutica adjuvante com BCG, 33% sofreram progressão da doença, sendo o tempo médio para recorrência de 38 meses e 29% acabaram por ser submetidos a cistectomia radical diferida (CRD). No grupo de doentes sem terapêutica adjuvante, a taxa de progressão foi de 36% e 31% foram submetidos a CRD sendo o tempo médio para recorrência de 22 meses 12. Hans-Martin Fritsche e colaboradores 13 realizaram o maior estudo retrospectivo publicado, até à data, de doentes com CCT T1G3 tratados inicialmente com cistectomia radical precoce (CRP). No seu estudo multicêntrico, internacional, foram revistos os dados de 1136 doentes com CCT T1G3 tratados inicialmente com cistectomia radical e linfadenectomia bilateral, sem terapêutica neo-adjuvante prévia e durante o período compreendido entre 1979 e Dos 1136 doentes, 33,4% tinham doença não confinada ao órgão na peça de cistectomia (>pt2) e 16,2% apresentavam metastização ganglionar ( N1). Em 51,4% dos doentes o estadiamento foi revisto para doença músculo-invasiva (>pt1) sendo que 21,4% apresentavam sub-estadiamento em relação a RTU inicial (<pt1). Deve ser salientado o facto de que 70% dos doentes incluídos neste estudo tinham sido submetidos a Re-RTU e que foram excluídos todos os doentes que não apresentavam camada muscular própria incluída na ressecção transuretral. Refira-se que o follow-up médio obtido foi de 48 meses, sendo que 35,5% dos doentes morreram por doença metastática. É interessante que no Cis a resposta inicial à terapêutica intra-vesical com BCG pode atingir os 80%. Porém, na recorrência de Cis após terapêutica, o risco de progressão e potencial de morte específica por doença pode alcançar os 50% sendo que, no global, 20% dos doentes com Cis morrerão da doença aos 10 anos 14,15,16. Masood e colaboradores num estudo com doentes com CCT T1G3 e Cis associado submetidos a CRP constataram um subestadiamento de 55% contra 6% no grupo CCT T1G3 sem Cis17. De que forma estaremos assim a subestimar uma doença superficial? História natural da doença superficial Neste sentido, provavelmente o principal problema que se coloca é o do conhecimento da história natural dos tumores superficiais, nomeadamente, o conhecimento dos factores de risco para o seu subestadiamento, recidiva/recorrência e progressão. Na doença não músculo-invasiva diversos factores de risco para recorrência e progressão estão estabelecidos e documentados: número de tumores, tamanho dos tumores, taxa de recorrência prévia, categoria histológica (Ta/T1), presença de Cis concomitante e o grau histológico, este ainda baseado na classificação World Health Organization (WHO) 1973 (tabela I). Factor de risco Recorrência Progressão Número de tumores Único Diâmetro tumoral < Taxa de Recorrência Primário 0 0 <1 recorrência / ano recorrência / ano 4 2 Categoria Ta 0 0 T1 1 4 Carcinoma in situ concomitante Sim 1 6 Não 0 0 Grau histológico (1973 WHO) G1 0 0 G2 1 0 G3 2 5 Score total Tabela I) Ponderação dos factores de risco para recorrência e progressão Adaptado de Guidelines on Ta-T1 (Non Muscle-Invasive) Bladder Cancer EAU Pode assim ser estimado o risco individual para a recorrência e progressão, em que as taxas de recorrência aos 5 anos podem ir de 31% no grupo de doença de baixo risco a 78% no grupo de alto risco e a probabilidade de progressão pode ser de 0.8% no grupo de baixo risco até uns preocupantes 45% no grupo de alto risco (tabela II) 18. Microestadiamento Fica implícito que a doença T1, não músculoinvasiva, apresenta um prognóstico muito heterogéneo, reforçando-se assim as limitações inerentes ao estadiamento convencional e ao grau histológico. A associação de múltiplas variáveis clínicas (multifocalidade, tamanho inicial, recorrência prévia) e histológicas (grau e presença de Cis) pode ajudar a uma melhor individualização do prognóstico da doença superficial mas, ainda assim, revela-se insuficiente. 42

4 Grupo Risco de Recorrência Score factores risco Recorrência 1 ano (%) Recorrência 5 anos (%) Baixo Risco Risco Intermédio Alto Risco Grupo Risco Progressão Score factores risco Progressão 1 ano (%) Progressão 5 anos (%) Baixo Risco Risco Intermédio Alto Risco Tabela II) Probabilidade de recorrência e progressão com base nos factores risco descritos na tabela I Adaptado de Guidelines on Ta-T1 (Non Muscle-Invasive) Bladder Cancer EAU A profundidade da invasão tumoral (caracterização pt) permanece como um dos factores prognósticos mais importantes para a progressão 19. Surge desta forma o conceito de lâmina própria, zona extremamente rica em vasos linfáticos e sanguíneos com enorme potencial para uma disseminação linfática e hematogénea precoce, facto que poderá transformar a doença superficial T1 em T1 invasiva, na qual, a muscularis mucosae (MM) é referência. Parece assim razoável sub-agrupar as neoplasias T1 quanto ao grau de micro-invasão deste tecido conjuntivo sub-epitelial. Uma das formas de microestadiamento reflecte a invasão tumoral da lâmina própria tomando como referência a muscularis mucosae, sendo o subestadiamento da doença T1 em pt1a invasão do tecido conjuntivo subepitelial superficial à MM; em pt1b invasão até ao nível da MM ou da própria MM; e pt1c se a invasão ultrapassa a MM. Orsola e colaboradores 20 identificaram uma diferença significativa na sobrevida livre de progressão na doença T1a vs T1b+c. Orsola estudou a invasão da camada profunda da lâmina própria em 97 doentes com doença T1, conseguindo executar microestadiamento em 87% dos doentes sendo que no subtipo T1a o risco de progressão foi de 8% contra 34% no subtipo T1b e T1c. Mhawech e colaboradores 21 referem que a reprodutibilidade do microestadiamento pt1a/b/c pode ser melhorada se for utilizada a imunohistoquímica e juntando os pt1b e c, ou seja, redefinindo o microestadiamento em micro-invasão (pt1a) e pt1 invasivos (pt1 b+c). Uma outra forma de microestadiamento mede a invasão directa em profundidade utilizando uma escala milimétrica. Cheng e colaboradores 22, no seu estudo com 83 amostras de RTU, conseguiram microestadiar desta forma 100% das amostras. A estratificação da profundidade de invasão em <1.5mm e >1.5mm revelou uma diferença significativa das taxas livres de progressão de 93% para 67% respectivamente. Van der Aa e colaboradores 23, por seu turno, tentaram redefinir o microestadimento na forma de T1 com micro-invasão ou T1 com invasão extensa. A doença T1 micro-invasiva refere-se aos tumores T1 com um único local de invasão do tecido conjuntivo subepitelial num único campo de alta ampliação do microscópio, sendo os restantes tumores T1 considerados extensamente invasivos. Em 53 casos estudados este microestadiamento correlacionou-se directamente com a progressão e foi reprodutível em 81% dos casos. Apesar dos vários estudos que na última década demonstraram o pior prognóstico associado aos tumores T1 com invasão mais profunda da lâmina própria, não existe actualmente nenhum estudo prospectivo randomizado a comparar estas três formas de microestadiamento. A maior limitação associada ao microestadiamento continua a ser a discrepância intra e inter-observador, facto pelo qual não foi ainda alcançado consenso quanto à sua utilização, apesar de ser actualmente uma recomendação da WHO 19. Em 1998, no Bladder Consensus Conference Commitee decidiu-se que o microestadiamento não deve ser adoptado universalmente mas que o patologista deve tentar providenciar uma avaliação da extensão do envolvimento da lâmina própria 24. Re-RTU O papel da Re-RTU está actualmente bem estabelecido na medida em que permite melhorar o estadiamento inicial e aumentar a probabilidade de sucesso terapêutico. As indicações para a sua realização são relativamente consensuais e incluem: a ressecção incompleta inicial, a ressecção sem envolvimento da camada muscular, a doença de alto grau não invasiva e a doença T1 18. Herr e colaboradores constataram, num estudo com 71 doentes com doença T1 submetidos a Re-RTU, que 25% dos mesmos tinham doença residual. Se na primeira ressecção não estivesse incluída a camada 43 Tiago Neves, Pedro Monteiro, Artur Canhoto, et al. Cistectomia radical precoce Acta Urológica Março de : 40 47

5 muscular a probabilidade de doença residual seria de 49% contra 19% no caso de estar englobada a camada muscular 25. Do mesmo autor, em 2007, foi publicada uma série com 352 doentes em que na Re-RTU de doença T1, 58% apresentavam doença residual. Nestes, a taxa de recorrência aos 5 anos podia chegar aos 66% e a de progressão aos 35%. Apenas 19% dos Ta na Re-RTU sofreram progressão, mas 82% dos T1 em Re-RTU vieram a sofrer progressão aos 5 anos 26. A Re-RTU assume-se como variável independente mais significativa na predição da progressão, melhora a resposta inicial à terapêutica intravesical, reduz a probabilidade de recidiva e poderá eventualmente prevenir ou atrasar a progressão da doença 26. Outros factores de mau prognóstico Deve ser salientado que na avaliação complementar do risco de progressão do CCT devem ainda ser tidos em consideração a presença de variantes específicas como a variante de pequenas células ou neuroendócrina, os T1 micropapilares ou a presença de invasão linfovascular, determinantes de mau prognóstico. Cistectomia Radical Precoce (CRP) Entende-se por cistectomia radical precoce aquela que é realizada antes da existência da indicação formal clássica para a execução da cistectomia radical, ou seja, antes de existir invasão da camada muscular própria. O principal dilema que se coloca perante a sua utilização é claramente o da identificação dos doentes que beneficiarão da CRP em detrimento da terapêutica conservadora do órgão. Claramente o candidato ideal parece ser o doente com doença T1 de alto grau, particularmente na presença de vários factores de risco, doença que se associa a maiores taxas de progressão e recorrência. São várias as vantagens associadas à cistectomia radical precoce. Em primeiro lugar permite melhor controlo local da doença com melhor resultado oncológico e melhor sobrevida a longo prazo, sendo a opção terapêutica que melhor oportunidade curativa oferece, associando-se a taxas de sobrevida específica livre de doença que rondam os 80-90% aos 5 anos (tabela III e IV). Em segundo lugar é a única que permite o estadiamento definitivo, nomeadamente, no que se refere ao estadiamento tumoral (pt) e ao estadiamento ganglionar (N). Em terceiro lugar pode associar-se a menor morbilidade cirúrgica, quer porque em regra o doente tem melhores condições físicas que o doente submetido a CRD, quer porque possibilita com maior frequência a realização de derivações ortotópicas, bem como de técnicas de preservação do nervo (nerve-sparing). Apesar disso, a morbilidade e a mortalidade associadas à CRP não são desprezíveis, correspondendo a 30% e 1-6% respectivamente 31. Por outro lado, não pode ser desvalorizado o facto de pelo menos 50% dos CCT T1 de alto grau poderem ser eficazmente tratados de forma conservadora do órgão mediante RTU e terapêutica com BCG intravesical. Esta terapêutica, no entanto, também não é isenta de morbilidade, nomeadamente pela necessidade de cistoscopia de follow-up periódica, por estar associada a sintomatologia do Autor Período Número de doentes Follow-up médio (meses) BCG prévio (%) Up-staging pt (%) N+ (%) Sobrevida específica de doença (%) Dutta et al ND Bianco et al Gupta et al Denzinger et al ND 78 Fritsche et al Tabela III) Algumas Séries de doentes com CCT T1 G3 submetidos a CRP ND não determinado Autor, Ano Cistectomia Número de doentes Follow-up (meses) Sobrevida específica livre de doença (%) Stöckle 34, 1987 Volkmer 33, 2006 Denzinger 30, 2008 Precoce Diferida Precoce 135 ND 80 Diferida 60 ND 58 Precoce Diferida Tabela IV. Séries comparando cistectomia precoce com cistectomia diferida Adaptado de Weiss C, et al. Treatment options for high-risk T1 bladder cancer: status quo and future perspectives of radiochemotherapy. Strahlenther Onkol

6 baixo aparelho urinário e pelo risco de infecção disseminada. Neste contexto, deve ser referido o trabalho de Schrier e colaboradores que evidenciou uma diferença muito significativa na sobrevida específica de doença aos 3 anos em doentes que sofreram progressão para doença músculo-invasiva ao longo da sua terapêutica conservadora, quando comparado com doentes que apresentam doença músculo-invasiva ab initio (37% versus 67%, respectivamente) 32. Talvez a maior dificuldade actual para a opção de uma CRP seja a inexistência de estudos prospectivos randomizados que comparem eficazmente a abordagem conservadora versus a CRP, bem como a CRP versus CRD. Porém uma série de estudos válidos retrospectivos, oferecem-nos um conjunto de dados que favorecem em muito a CRP. Segundo os trabalhos de Bianco e colaboradores com 66 doentes com CCT T1 submetidos a cistectomia radical, e após 10 anos de follow-up, o subestadiamento inicial foi de 27%, e a sobrevida livre de doença aos 10 anos foi de 92% contra os 64% correspondentes à cistectomia radical diferida 28. Numa das mais completas revisões da literatura sobre os resultados da CRP versus CRD, Weiss e colaboradores encontraram valores de sobrevida livre de doença aos 5 anos de cerca de 80-90% na CRP contra 58-67% na CRD (tabela IV) 33. Stöckle e colaboradores 34 num estudo retrospectivo com 246 doentes submetidos a cistectomia radical identificaram 55 doentes submetidos a CRP por doença T1 obtendo uma sobrevida livre de doença de 90% aos 5 anos. Em 39 doentes submetidos a CRD por progressão de doença inicialmente superficial constata-se que a sobrevida livre de doença se reduz significativamente aos 5 anos. Também importante é o facto de no total dos 246 doentes, para o mesmo estádio T e grau histológico, a sobrevida livre de doença ser melhor para os doentes inicialmente tratados com CR versus os que o foram por recorrência ou progressão após o tratamento inicial. Igualmente interessante o facto de doentes inicialmente T2 terem melhor sobrevida com a CR que doentes inicialmente T1 e que foram submetidos a CRD por progressão de doença. Denzinger e colaboradores 30 analisaram retrospectivamente 105 doentes com doença T1G3 com 2 ou mais factores de risco (>3cm, multifocalidade ou Cis), aos quais fora proposto CRP ab initio. No grupo de doentes que inicialmente aceitou a CRP (n=54) registou-se uma sobrevida livre de doença de 78% aos 10 anos, estatisticamente muito superior aos 51% dos 51 doentes que foram submetidos a CRD por progressão de doença ou recorrência de doença de alto grau. É com base nestes pressupostos que as recomendações da Associação Europeia de Urologia de 2009 reconhecem o papel da CRP, devendo ser proposta a doentes com doença não músculo-invasiva com elevado risco de progressão e que de acordo com as tabelas de risco da European Organisation for Research and Treatment of Cancer (EORTC) são: múltiplos tumores superficiais alto grau, tumores T1 de alto grau e tumores de alto grau com Cis associado 18. A cistectomia radical precoce está particularmente indicada em doentes com doença não músculoinvasiva recidivante, mesmo no caso do doente estar a realizar terapêutica intra-vesical com BCG. Neste grupo particular de doentes, atrasos de decisão cirúrgica radical são acompanhados de diminuição significativa da sobrevida específica livre de doença. Stein acrescenta ainda outros factores que recomendam esta opção: a invasão na profundidade da lâmina própria, doença de alto grau com invasão linfovascular, o envolvimento da uretra prostática, doença com componente de pequenas células ou neuroendócrina, doença micropapilar, doença de alto grau em divertículos e claro a doença irressecável 35. Talvez o principal factor a considerar seja o doente informado que compreende a sua doença e o deseja 35. Um facto curioso foi o inquérito promovido por Joudi e colaboradores em 2009 a urologistas americanos para conhecer quais os colegas que propunham a CRP ao doente com doença T1G3 e Cis recorrente após 2 ciclos de BCG (risco de progressão 80%) e apenas 1 em cada 5 assumiram ser essa a sua primeira opção a propor ao doente 36. Conclusões Apesar das neoplasias vesicais superficiais responderem bem à terapêutica intravesical e existirem métodos relativamente acessíveis para vigiar de forma apertada o comportamento destas ao longo do tempo, não pode ser negligenciado o facto de a doença superficial estar associada a risco estabelecido de recorrência e progressão, particularmente a doença T1 de alto grau. Ainda que a biologia tumoral destas neoplasias seja pouco conhecida, existem já critérios importantes que permitem identificar a doença com maior risco de recorrência e progressão. Não pode ser esquecida a baixa sobrevida livre de doença aos 5 anos da doença músculo-invasiva. O doente com doença superficial de alto risco, correctamente informado, que conhece e compreende o risco da sua doença é o candidato ideal a uma cistectomia radical precoce35. Parafraseando Chang e Cookson, o termo mais correcto a utilizar poderá ser timely cystectomy 37. Bibliografia 1. Johansson SL, Cohen SM. Epidemiology and etiology of bladder cancer. Semin Surg Oncol 1997;13(5): Tiago Neves, Pedro Monteiro, Artur Canhoto, et al. Cistectomia radical precoce Acta Urológica Março de : 40 47

7 2. Lynch CF, Cohen MB. Urinary system. Cancer 1995;75(1 Suppl): Costello AJ, Tiptaft RC, England HR, et al. Squamous cell carcinoma of bladder. Urology 1984;23(3): Chevlen EM, Awwad HK, Ziegler JL. Cancer of the bilharzial bladder. Int J Radiat Oncol Biol Phys 1979;5(7): Ro JY, Staerkel GA, Ayala AG. Cytologic and histologic features of superficial bladder cancer. Urol Clin North Am 1992;19(3): Kirkali Z, Chan T, Manoharan M, et al. Bladder cancer: epidemiology, staging and grading, and diagnosis. Urology 2005;66(Suppl 6A): Cookson MS, Herr HW, Zhang ZF, Soloway S, Sogani PC, Fair WR. The treated natural history of high risk superficial bladder cancer: 15-year outcome. J Urol 1997;158(1): Heney NM. Natural history of superficial bladder cancer. Prognostic features and long-term diease course. Urol Clin North Am 1992;19: Heney NM, Ahmed S, Flanagan MJ, et al. Superficial bladder cancer: progression and recurrence. J Urol 1983;130: Rhijn B, Burger M, Lotan Y, et al. Recurrence and progression of disease in non-muscle-invasive bladder cancer: from epidemiology to treatment strategy. Eur Urol 2009(56): Herr HW, Donat SM. Outcome of patients with grossly node positive bladder cancer after pelvic lymph node dissection and radical cystectomy.j Urol 2001;165(1): Shahin O, Thalmann GN, Rentsch C, Mazzucchelli L, Studer UE. A retrospective analysis of 153 patients treated with or without intravesical bacillus Calmette-Guerin for primary stage T1 grade 3 bladder cancer: recurrence, progression and survival. J Urol 2003;169(1): Fritsche HM, Burger M, Svatek R, et al. Characteristics and outcomes of patients with clinical T1 grade 3 urothelial carcinoma treated with radical cystectomy: results from an international cohort. Eur Urol 2010(57): Catalona WJ. Surgical staging of genitourinary tumors. Cancer 1987;60(3 Suppl): Catalona WJ, Hudson MA, Gillen DP, Andriole GL, Ratliff TL.Risks and benefits of repeated courses of intravesical bacillus Calmette-Guerin therapy for superficial bladder cancer. J Urol 1987;137(2): Herr HW. Tumour progression and survival in patients with T1G3 bladder tumours: 15-year outcome. Br J Urol 1997;80(5): Masood S, Sriprasad S, Palmer JH, Mufti GR.T1G3 bladder cancer--indications for early cystectomy. Int Urol Nephrol 2004;36(1): Babjuk M, Oosterlinck W, Sylvester R, et al. EAU Guidelines on TaT1 (Non-muscle invasive) Bladder Cancer. European Association of Urology Egle Jn, Sauter G, Epstein JI, Sesterhenn IA, editors. World Health Organization Classification of Tumors. Tumors of the urinary system and genital organs. Pathology and genetics. Lyon: Iarc Press; Orsola A, Trias I, Raventós CX, Español I, Cecchini L, Búcar S, Salinas D, Orsola I. Initial high-grade T1 urothelial cell carcinoma: feasibility and prognostic significance of lamina propria invasion microstaging (T1a/b/c) in BCGtreated and BCG-non-treated patients. Eur Urol 2005;48(2): Mhawech P, Iselin C, Pelte MF. Value of immunohistochemistry in staging T1 urothelial bladder carcinoma. Eur Urol 2002;42: Cheng L, Weaver AL, Neumann RM, et al. Substaging of T1 bladder carcinoma based on the depth of invasion as measured by micrometer: a new proposal. Cancer 1999;86: van der Aa MN, van Leenders GJ, Steyerberg EW, et al. A new system for substaging pt1 papillary bladder cancer: a prognostic evaluation. Hum Pathol 2005;36: Epstein JI, Amin MB, Reuter VR, Mostofi FK. The World Health Organization/International Society of Urological Pathology consensus classification of urothelial (transitional cell) neoplasms of the urinary bladder. Bladder Consensus Conference Committee. Am J Surg Pathol 1998;22(12): Herr HW. Surgical factors in the treatment of superficial and invasive bladder cancer. Urol Clin North Am 2005;32(2): Herr HW, Donat SM, Dalbagni G. Can restaging transurethral resection of T1 bladder cancer select patients for immediate cystectomy? J Urol 2007;177(1): Dutta SC, Smith Jr JA, Shappell SB, Coffey CS, Chang SS, Cookson MS. Clinical under staging of high risk nonmuscle invasive urothelial carcinoma treated with radical cystectomy. J Urol 2001;166: Bianco FJ Jr, Justa D, Grignon DJ, Sakr WA, Pontes JE, Wood DP Jr. Management of clinical T1 bladder transitional cell carcinoma by radical cystectomy. Urol Oncol 2004;22(4): Gupta A, Lotan Y, Bastian PJ, et al. Outcomes of patients with clinical T1 grade 3 urothelial cell bladder carcinoma treated with radical cystectomy. Urology 2008;71:

8 30. Denzinger S, Fritsche HM, Otto W, et al. Early versus Deferred Cystectomy for initial high-risk pt1g3 urothelial carcinoma of the bladder: do risk factors define feasibility of bladder-sparing approach? Eur Urol 2008;53: Birkmeyer JD, Siewers AE, Finlayson EV, et al. Hospital volume and surgical mortality in the United States. N Engl J Med 2002;346: Schrier BP, Hollander MP, van Rhijn BW, et al. Prognosis of muscle-invasive bladder cancer: difference between primary and progressive tumours and implications for therapy. Eur Urol 2004;45: Weiss C, Ott OJ, Wittlinger M, et al. Treatment options for high-risk T1 bladder cancer: status quo and future perspectives of rawww.apurologia.pt diochemotherapy. Strahlenther Onkol Sep;184(9): Stöckle M, Alken P, Engelmann U, et al. Radical cystectomy often too late? Eur Urol 1987;13: Stein JP, Penson DF. Invasive T1 bladder cancer: indications and rationale for radical cystectomy. BJU Int 2008;102(3): Joudi FN, Smith BJ, O Donnell MA, Konety BR.Contemporary management of superficial bladder cancer in the United States: a pattern of care analysis. Urology 2003;62(6): Farnham SB, Cookson MS, Alberts G, Smith JA Jr, Chang SS. Benefit of radical cystectomy in the elderly patient with significant co-morbidities. Urol Oncol 2004;22(3): Tiago Neves, Pedro Monteiro, Artur Canhoto, et al. Cistectomia radical precoce Acta Urológica Março de : 40 47

ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA NÃO INVASIVO DA BEXIGA

ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA NÃO INVASIVO DA BEXIGA ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA NÃO INVASIVO DA BEXIGA (Actualização limitada do texto em Março de 2009) M. Babjuk, W. Oosterlinck, R. Sylvester, E. Kaasinen, A. Böhle, J. Palou Introdução Eur Urol 2002;41(2):105-12

Leia mais

Primary Superficial High-Grade Bladder Cancer: Risk, Recurrence and Progression. Abstract

Primary Superficial High-Grade Bladder Cancer: Risk, Recurrence and Progression. Abstract Original Original Tumores Primários Superficiais de Alto Grau da Bexiga: Risco, Recorrência e Progressão Primary Superficial High-Grade Bladder Cancer: Risk, Recurrence and Progression Diogo Pereira 1,

Leia mais

DIRETRIZES PARA O CÂNCER DE BEXIGA NÃO MÚSCULO INVASIVO

DIRETRIZES PARA O CÂNCER DE BEXIGA NÃO MÚSCULO INVASIVO DIRETRIZES PARA O CÂNCER DE BEXIGA NÃO MÚSCULO INVASIVO (Texto atualizado em Dezembro de 21) M. Babjuk, W. Oosterlinck, R. Sylvester, E. Kaasinen, A. Böhle, J. Palou, M. Rouprêt Eur Urol 211 Apr;59(4):584-94

Leia mais

- Papel da Quimioterapia Neo e

- Papel da Quimioterapia Neo e Carcinoma Urotelial de Bexiga: Tratamento Sistêmico na Doença Músculo-Invasiva - Papel da Quimioterapia Neo e Adjuvante Igor A. Protzner Morbeck, MD, MSc Prof. Medicina Interna Univ. Católica de Brasília

Leia mais

Dr Marco Túlio C. Lasmar Urologista do Hosp Felicio Rocho BH/MG Coordenador do Departamento de Laparoscopia e Endourologia da SBU/MG

Dr Marco Túlio C. Lasmar Urologista do Hosp Felicio Rocho BH/MG Coordenador do Departamento de Laparoscopia e Endourologia da SBU/MG Dr Marco Túlio C. Lasmar Urologista do Hosp Felicio Rocho BH/MG Coordenador do Departamento de Laparoscopia e Endourologia da SBU/MG CONGRESSO MINEIRO DE UROLOGIA 2016 CISTECTOMIA RADICAL MINIMAMENTE INVASIVA:

Leia mais

II ENCONTRO DE UROLOGIA DO SUDESTE CÂNCER DE BEXIGA QUANDO INDICAR UMA TERAPIA MAIS AGRESSIVA NO T1 DE ALTO GRAU? CARLOS CORRADI

II ENCONTRO DE UROLOGIA DO SUDESTE CÂNCER DE BEXIGA QUANDO INDICAR UMA TERAPIA MAIS AGRESSIVA NO T1 DE ALTO GRAU? CARLOS CORRADI II ENCONTRO DE UROLOGIA DO SUDESTE CÂNCER DE BEXIGA QUANDO INDICAR UMA TERAPIA MAIS AGRESSIVA NO T1 DE ALTO GRAU? CARLOS CORRADI T1 ALTO GRAU DOENCA AGRESSIVA 4ª Causa de Óbito oncológico Pouca melhora

Leia mais

Encontro Pós ASTRO 2011

Encontro Pós ASTRO 2011 Encontro Pós ASTRO 2011 Principais trabalhos apresentados em CÂNCER DE BEXIGA Arnoldo Mafra Belo Horizonte / MG Trabalhos em câncer de bexiga Poucos trabalhos: 6 trabalhos com apresentação oral (139 a

Leia mais

Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes. Ratio dos Gânglios Linfáticos Metastizados no Carcinoma Gástrico

Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes. Ratio dos Gânglios Linfáticos Metastizados no Carcinoma Gástrico Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes Ratio dos Gânglios Linfáticos Metastizados no Carcinoma Pedro Leão, Braga dos Anjos, António Gomes O número absoluto de gânglios

Leia mais

Carcinoma da bexiga não músculoinvasivo: análise retrospetiva de todas as resseções trans-uretrais realizadas nos CHUC entre 2010 e 2013

Carcinoma da bexiga não músculoinvasivo: análise retrospetiva de todas as resseções trans-uretrais realizadas nos CHUC entre 2010 e 2013 Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Portugal Carcinoma da bexiga não músculoinvasivo: análise retrospetiva de todas as resseções trans-uretrais realizadas nos CHUC entre 2010 e 2013 Joana Cristina

Leia mais

O estado da arte da Radioterapia na abordagem de Tumores de Bexiga. Dr. Baltasar Melo Neto R3 - UNIFESP

O estado da arte da Radioterapia na abordagem de Tumores de Bexiga. Dr. Baltasar Melo Neto R3 - UNIFESP O estado da arte da Radioterapia na abordagem de Tumores de Bexiga Dr. Baltasar Melo Neto R3 - UNIFESP Introdução EUA (2014): 6º mais comum 75.000 casos novos; 15.600 mortes. Brasil (2014): 9940 casos

Leia mais

Avaliação e Tratamento da Recidiva Loco-regional do Câncer de Próstata

Avaliação e Tratamento da Recidiva Loco-regional do Câncer de Próstata MARÇO 2018 Avaliação e Tratamento da Recidiva Loco-regional do Câncer de Próstata Gustavo Lemos Novas Técnicas no Manejo do Câncer de Próstata PSA supersensível RMM Biópsia com fusão de imagens Seleção

Leia mais

CANCER DE BEXIGA Quimioterapia neo-adjuvante racional, indicações e complicações. Luiz Flávio Coutinho. Tiradentes 13/08/2016

CANCER DE BEXIGA Quimioterapia neo-adjuvante racional, indicações e complicações. Luiz Flávio Coutinho. Tiradentes 13/08/2016 CANCER DE BEXIGA Quimioterapia neo-adjuvante racional, indicações e complicações Luiz Flávio Coutinho Tiradentes 13/08/2016 Nomogramas: Sexo Idade Intervalo cirurgia Estágio Histologia Linfonodos Grau

Leia mais

COMPLICAÇÕES EM LINFADENECTOMIA PÉLVICA PARA CÂNCER DE BEXIGA

COMPLICAÇÕES EM LINFADENECTOMIA PÉLVICA PARA CÂNCER DE BEXIGA COMPLICAÇÕES EM LINFADENECTOMIA PÉLVICA PARA CÂNCER DE BEXIGA 1. Introdução Sidney Castro de Abreu Fellow em Laparoscopia Cleveland Clinic Foundation Doutorando Universidade de São Paulo Ribeirão Preto

Leia mais

Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes

Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes A RESSECÇÃO GANGLIONAR INFLUENCIA A SOBREVIDA NO ESTADIO III DO CANCRO GÁSTRICO? Pedro Leão, Braga dos Anjos. António Gomes A

Leia mais

Francisco Madeira Pina

Francisco Madeira Pina CARCINOMA PRÓSTATA ATITUDE APÓS TRATAMENTO CURATIVO ESTADO DA ARTE, NOVOS CAMINHOS UROLOGISTA Prostate Cancer Attitude after curative treatment State of the Art treatment new avenues Urologist { Francisco

Leia mais

Linfadenectomia Retroperitonial no Tumor Renal Localmente Avançado Papel Terapêutico ou Somente Prognóstico? Guilherme Godoy

Linfadenectomia Retroperitonial no Tumor Renal Localmente Avançado Papel Terapêutico ou Somente Prognóstico? Guilherme Godoy Linfadenectomia Retroperitonial no Tumor Renal Localmente Avançado Papel Terapêutico ou Somente Prognóstico? Guilherme Godoy TiSBU SP Professor Assistente Divisão de Uro-Oncologia Scott Department of Urology

Leia mais

XXII WORSHOP UROLOGIA ONCOLÓGICA Março 2017 Hotel Solverde, Espinho

XXII WORSHOP UROLOGIA ONCOLÓGICA Março 2017 Hotel Solverde, Espinho 09h00 10h00 POSTERS Sexta-Feira,Friday, 10 Março 10h00 10h15 coffee-break ANDROLOGIA - ANDROLOGY 10h15 10h30 Como optimizar a terapêutica médica na disfunção eréctil? How to optimize the medical treatment

Leia mais

Cistectomias radicais por tumor vesical valor prognóstico das características clínicas, analíticas e patológicas pré-operatórias

Cistectomias radicais por tumor vesical valor prognóstico das características clínicas, analíticas e patológicas pré-operatórias Cistectomias radicais por tumor vesical valor prognóstico das características clínicas, analíticas e patológicas pré-operatórias RITA DO BEM PINA PRATA Trabalho realizado sob a orientação de: Prof. Doutor

Leia mais

TROCANDO IDÉIAS XV MICROCARCINOMA CERVICAL HISTERECTOMIA SIMPLES? Gutemberg Almeida Instituto de Ginecologia - UFRJ ABG Capítulo RJ

TROCANDO IDÉIAS XV MICROCARCINOMA CERVICAL HISTERECTOMIA SIMPLES? Gutemberg Almeida Instituto de Ginecologia - UFRJ ABG Capítulo RJ TROCANDO IDÉIAS XV MICROCARCINOMA CERVICAL HISTERECTOMIA SIMPLES? Gutemberg Almeida Instituto de Ginecologia - UFRJ ABG Capítulo RJ Microcarcinoma do Colo Uterino Incidência: 7% dos cânceres de colo uterino

Leia mais

Vigilância ativa em câncer de próstata. Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia

Vigilância ativa em câncer de próstata. Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia Vigilância ativa em câncer de próstata Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia Argumentos que justificam a vigilância ativa como opção terapêutica Câncer de próstata na era do PSA Apresentação clínica

Leia mais

Instilação Única pós-rtu-v. Peter Kronenberg - Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, Amadora, Portugal

Instilação Única pós-rtu-v. Peter Kronenberg - Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, Amadora, Portugal Instilação Única pós-rtu-v Peter Kronenberg - Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, Amadora, Portugal Peter Kronenberg - Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, Amadora, Portugal Tumor da bexiga Epidemiologia

Leia mais

RELATO DE CASO: RESPOSTA COMPLETA COM QUIMIOTERAPIA DE SEGUNDA LINHA EM CÂNCER DE BEXIGA ESTADIO IV RESUMO ABSTRACT

RELATO DE CASO: RESPOSTA COMPLETA COM QUIMIOTERAPIA DE SEGUNDA LINHA EM CÂNCER DE BEXIGA ESTADIO IV RESUMO ABSTRACT RELATO DE CASO: RESPOSTA COMPLETA COM QUIMIOTERAPIA DE SEGUNDA LINHA EM CÂNCER DE BEXIGA ESTADIO IV Carla Simone Moreira de FREITAS & Paula Fontes Passalini GONÇALVES* Hospital do Câncer de Muriaé, Fundação

Leia mais

Câncer de Bexiga Musculo Invasivo. Guilherme de Almeida Prado Costa Médico Assistente do Serviço de Urologia Hospital Amaral Carvalho Jaú/ São Paulo

Câncer de Bexiga Musculo Invasivo. Guilherme de Almeida Prado Costa Médico Assistente do Serviço de Urologia Hospital Amaral Carvalho Jaú/ São Paulo Câncer de Bexiga Musculo Invasivo Guilherme de Almeida Prado Costa Médico Assistente do Serviço de Urologia Hospital Amaral Carvalho Jaú/ São Paulo Epidemiologia 9º câncer mais comum no mundo Média de

Leia mais

Tabela 4 - Comparação entre as taxas de progressão com as tabelas de risco da EORTC e CUETO de

Tabela 4 - Comparação entre as taxas de progressão com as tabelas de risco da EORTC e CUETO de Índice Índice...1 Índice de Tabelas...2 Índice de Figuras...3 1. Resumo...4 2. Abstract...6 3. Introdução...8 4. Pacientes e Métodos... 10 4.1 Pacientes... 10 4.2 Análise Estatística... 12 5. Resultados...

Leia mais

Braquiterapia Ginecológica

Braquiterapia Ginecológica Braquiterapia Ginecológica Indicações e recomendações clínicas American Brachytherapy Society (ABS) European Society for Radiotherapy & Oncology (GEC-ESTRO) Rejane Carolina Franco Hospital Erasto Gaertner-

Leia mais

Jornadas ROR Sul. Workshop Tumores Urológicos. Cancro da BEXIGA. Gabriela Sousa IPO COIMBRA

Jornadas ROR Sul. Workshop Tumores Urológicos. Cancro da BEXIGA. Gabriela Sousa IPO COIMBRA Jornadas ROR Sul Workshop Tumores Urológicos Cancro da BEXIGA Gabriela Sousa IPO COIMBRA 22 Fev 2017 Carcinoma Urotelial Carcinoma Superficial da Bexiga Carcinoma urotelial Tratamento de eleição é a cirurgia:

Leia mais

Tratamento do GIST Gástrico ALEXANDRE SAKANO

Tratamento do GIST Gástrico ALEXANDRE SAKANO Tratamento do GIST Gástrico ALEXANDRE SAKANO INTRODUÇÃO: Tumores originários da camada muscular Inicialmente chamados leiomiomas e leiomiossarcomas GIST relacionado a marcadores específicos Histopatologia

Leia mais

Padrões de tratamento e outcomes clínicos de cancro da mama

Padrões de tratamento e outcomes clínicos de cancro da mama Padrões de tratamento e outcomes clínicos de cancro da mama Jornadas do Registo Oncológico Regional do Sul 2015 Grupo de Estudos em Cancro da Mama Centro Hospitalar de Lisboa Norte Fundação Champalimaud

Leia mais

Ressecção em bloco de tumores na bexiga. com HybridKnife UROLOGIA

Ressecção em bloco de tumores na bexiga. com HybridKnife UROLOGIA Ressecção em bloco de tumores na bexiga com HybridKnife UROLOGIA Os 4 passos de trabalho na ressecção em bloco 01 02 01 Marcação Antes da elevação, o tumor é marcado circularmente com pontos de coagulação,

Leia mais

2. INFORMAÇÕES PARA OS ESPECIALISTAS (ONCOLOGISTAS, CIRURGIÕES E PATOLOGISTAS)

2. INFORMAÇÕES PARA OS ESPECIALISTAS (ONCOLOGISTAS, CIRURGIÕES E PATOLOGISTAS) CARCINOMA COLORRETAL NOVO PARÂMETRO DE IMPORTÂNCIA PROGNÓSTICA RECOMENDAÇÕES DA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL PARA O CONSENSO EM BROTAMENTO TUMORAL (TUMOR BUDDING) PARA SUA DESCRIÇÃO HISTOPATOLÓGICA Por: Dr.

Leia mais

ACTA Urológica Portuguesa. Cistectomia radical / experiência de um centro oncológico

ACTA Urológica Portuguesa.  Cistectomia radical / experiência de um centro oncológico Dezembro 2014 Adenocarcinoma da próstata incidental Morbilidade e mortalidade da cistectomia radical Terapêutica intravesical com BCG Associação Portuguesa de Urologia ISSN 2341-4022 Acta Urológica Portuguesa.

Leia mais

Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas

Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas Dr. Ernesto Sasaki Imakuma Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Gastroenterologia da FMUSP Serviço de Cirurgia de Vias

Leia mais

TUMORES NEUROENDÓCRINOS PULMONARES. RENATA D ALPINO PEIXOTO Hospital Alemão Oswaldo Cruz

TUMORES NEUROENDÓCRINOS PULMONARES. RENATA D ALPINO PEIXOTO Hospital Alemão Oswaldo Cruz TUMORES NEUROENDÓCRINOS PULMONARES RENATA D ALPINO PEIXOTO Hospital Alemão Oswaldo Cruz Estadiamento Grupamento por Estadios Estadio 0 Tis N0 M0 Estadio IA T1 N0 M0 Estadio IB T2a N0 M0 T1 N1 M0 Estadio

Leia mais

HybridKnife. para a ressecção em bloco 4 etapas de trabalho 1 instrumento

HybridKnife. para a ressecção em bloco 4 etapas de trabalho 1 instrumento HybridKnife para a ressecção em bloco 4 etapas de trabalho 1 instrumento ELETROCIRURGIA CIRURGIA POR JATO DE ÁGUA Todas as etapas com apenas um instrumento Elevação com a função jato de água Marcação,

Leia mais

Clínica Universitária de Radiologia. Reunião Bibliográfica. Mafalda Magalhães Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves

Clínica Universitária de Radiologia. Reunião Bibliográfica. Mafalda Magalhães Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves + Clínica Universitária de Radiologia Reunião Bibliográfica Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves Mafalda Magalhães 14-03-2016 + Introdução RM Mamária: Rastreio de cancro da mama em populações de alto

Leia mais

Recorrência Bioquímica depois de Prostatectomia Radical. PG em Medicina e Ciências da Saúde FMPUCRS

Recorrência Bioquímica depois de Prostatectomia Radical. PG em Medicina e Ciências da Saúde FMPUCRS Diretrizes de Conduta de Recorrência Bioquímica depois de Prostatectomia Radical Gustavo Franco Carvalhal PG em Medicina e Ciências da Saúde FMPUCRS Recorrência Bioquímica Pós PR Dr. Fernando Maluf Dr.

Leia mais

Microcarcinoma: como seguir? Fábio Russomano IFF/Fiocruz Paranacolpo 25 a 27 de julho de 2013

Microcarcinoma: como seguir? Fábio Russomano IFF/Fiocruz Paranacolpo 25 a 27 de julho de 2013 Microcarcinoma: como seguir? Fábio Russomano IFF/Fiocruz Paranacolpo 25 a 27 de julho de 2013 Seguimento após tratamento de Ca IA1 É orientado pelo prognóstico Existe diferença entre a conização e a histerectomia?

Leia mais

Trombose Associada ao Cancro. Epidemiologia / Dados Nacionais

Trombose Associada ao Cancro. Epidemiologia / Dados Nacionais Trombose Associada ao Cancro Epidemiologia / Dados Nacionais Miguel Barbosa Serviço de Oncologia Médica Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro 12 Outubro de 2018 Dados Internacionais O diagnóstico

Leia mais

Âmbito. Nota 1 Informações clínicas (recomendado) Nota 2 Intervenção cirúrgica (obrigatório)

Âmbito. Nota 1 Informações clínicas (recomendado) Nota 2 Intervenção cirúrgica (obrigatório) Âmbito O conjunto de dados foi desenvolvido para a elaboração de relatórios de amostras de cistectomia, cistoprostatectomia ou diverticulectomia de doentes com carcinoma da bexiga. O protocolo aplica-se

Leia mais

CARCINOMAS NEUROENDÓCRINOS

CARCINOMAS NEUROENDÓCRINOS CARCINOMAS NEUROENDÓCRINOS Pouco diferenciados extrapulmonares RUI WESCHENFELDER Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre Introdução A classificação 2010 da Organização Mundial da Saúde (OMS) define

Leia mais

Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS

Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS HEAD AND NECK CANCER TREATMENT IN ELDERLY PATIENTS OVER 80 YEARS OLD 1,4,6 TERENCE PIRES DE FARIAS 5 GABRIEL MANFRO 1,2,3

Leia mais

Radioterapia para câncer de testículo (seminoma) Quando indicar? ANDREIA CARVALHO R3 Radioterapia Hospital do Servidor Público Estadual São Paulo

Radioterapia para câncer de testículo (seminoma) Quando indicar? ANDREIA CARVALHO R3 Radioterapia Hospital do Servidor Público Estadual São Paulo Radioterapia para câncer de testículo (seminoma) Quando indicar? ANDREIA CARVALHO R3 Radioterapia Hospital do Servidor Público Estadual São Paulo Seminoma Seminoma Mais comum na 3º década de vida Fatores

Leia mais

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO OPERADO RADIOTERAPIA COMPLEMENTAR: INDICAÇÕES E RESULTADOS

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO OPERADO RADIOTERAPIA COMPLEMENTAR: INDICAÇÕES E RESULTADOS CÂNCER DE COLO DE ÚTERO OPERADO RADIOTERAPIA COMPLEMENTAR: INDICAÇÕES E RESULTADOS Hospital Erasto Gaertner Serviço de Radioterapia Sílvia Pecoits Câncer de Colo Uterino 500.000 casos novos no mundo com

Leia mais

Cancro de Pâncreas Tumores localmente avançados /Borderline ressecáveis

Cancro de Pâncreas Tumores localmente avançados /Borderline ressecáveis Cancro de Pâncreas Tumores localmente avançados /Borderline ressecáveis Gil Gonçalves out.2017 Só a Cirurgia pode oferecer cura ou aumento significativo das taxas de sobrevida (Apesar de t. sobrevida

Leia mais

TROCANDO IDÉIAS XX. MICROCARCINOMA: Quando indicar histerectomia?

TROCANDO IDÉIAS XX. MICROCARCINOMA: Quando indicar histerectomia? TROCANDO IDÉIAS XX MICROCARCINOMA: Quando indicar histerectomia? Gutemberg Almeida ISSVD UFRJ ABPTGIC Carcinoma Microinvasor IA1 - Invasão do estroma < 3 mm em profundidade e < 7 mm em extensão IA2 - Invasão

Leia mais

TESTE DE AVALIAÇÃO. 02 novembro 2013 Duração: 30 minutos. Organização NOME: Escolha, por favor, a resposta que considera correta.

TESTE DE AVALIAÇÃO. 02 novembro 2013 Duração: 30 minutos. Organização NOME: Escolha, por favor, a resposta que considera correta. TESTE DE AVALIAÇÃO 02 novembro 2013 Duração: 30 minutos NOME: Escolha, por favor, a resposta que considera correta. 1. São indicação para a realização de RM todas as situações, excepto: ( 1 ) Mulher com

Leia mais

CÂNCER UROTELIAL DE BEXIGA: ESTADIAMENTO E TRATAMENTO UROTHELIAL BLADDER CANCER: STAGING AND TREATMENT

CÂNCER UROTELIAL DE BEXIGA: ESTADIAMENTO E TRATAMENTO UROTHELIAL BLADDER CANCER: STAGING AND TREATMENT CÂNCER UROTELIAL DE BEXIGA: ESTADIAMENTO E TRATAMENTO UROTHELIAL BLADDER CANCER: STAGING AND TREATMENT Artur Gehres Trapp 1, Isadora Chiaradia Mattiello 1, Eurico J. Dornelles Neto 2,3 1 Acadêmico de Medicina

Leia mais

Tratamento de Resgate após. Eu prefiro HIFU ou Crioterapia GUSTAVO CARDOSO CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA

Tratamento de Resgate após. Eu prefiro HIFU ou Crioterapia GUSTAVO CARDOSO CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA Tratamento de Resgate após Falha da Radioterapia Eu prefiro HIFU ou Crioterapia i GUSTAVO CARDOSO GUIMARÃES CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA Câncer da Próstata Estados Unidos Siegel R, CA CANCER J CLIN 2014

Leia mais

Diagnóstico por Imagem em Oncologia

Diagnóstico por Imagem em Oncologia Diagnóstico por Imagem em Oncologia Jorge Elias Jr Linfoma não-hodgkin 1 Mamografia Sintomático x rastreamento Objetivos Discutir o papel dos métodos de imagem em oncologia Diferenciar o uso na confirmação

Leia mais

irurgia Revista Portuguesa de Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia II Série N. 16 Março 2011

irurgia Revista Portuguesa de Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia II Série N. 16 Março 2011 Revista Portuguesa de Cirurgia II Série N. 16 Março 2011 Revista Portuguesa de irurgia II Série N. 16 Março 2011 ISSN 1646-6918 Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia ARTIGO ORIGINAL Abordagem

Leia mais

Terapêutica hormonal de 2ª linha?

Terapêutica hormonal de 2ª linha? Terapêutica hormonal de 2ª linha? FRANCISCO BOTELHO H O S P I TA L D E B R A G A CURSO CARCINOMA DA PRÓSTATA RESISTENTE A CASTRAÇÃO 13 18 de DE Setembro MAIO DE de 2014 2013 Tópicos Introdução Terapêutica

Leia mais

CARCINOMA DA ADRENAL, FEOCROMOCITOMA E PARAGANGLIOMA. ANA CAROLINA GUIMARÃES DE CASTRO Faculdade de Medicina da UFMG

CARCINOMA DA ADRENAL, FEOCROMOCITOMA E PARAGANGLIOMA. ANA CAROLINA GUIMARÃES DE CASTRO Faculdade de Medicina da UFMG CARCINOMA DA ADRENAL, FEOCROMOCITOMA E PARAGANGLIOMA ANA CAROLINA GUIMARÃES DE CASTRO Faculdade de Medicina da UFMG Carcinoma do córtex da adrenal Introdução Os carcinomas do córtex da adrenal (CCA) são

Leia mais

Endric Hasegawa. São Paulo. Tese apresentada à Faculdade de Medicina da. Universidade de São Paulo para obtenção do Titulo de. Doutor em Ciências

Endric Hasegawa. São Paulo. Tese apresentada à Faculdade de Medicina da. Universidade de São Paulo para obtenção do Titulo de. Doutor em Ciências 1 Endric Hasegawa Análise dos fatores prognósticos patológicos de pacientes submetidos à cistectomia radical e linfadenectomia por neoplasia urotelial de bexiga Tese apresentada à Faculdade de Medicina

Leia mais

J.O.J, 55 anos, episódio de hematuria. Cólica renal há um ano.

J.O.J, 55 anos, episódio de hematuria. Cólica renal há um ano. J.O.J, 55 anos, episódio de hematuria. Cólica renal há um ano. ECOGRAFIA VESICAL Bexiga em repleção, identificando-se uma imagem endoluminal na parede superior da bexiga, medindo 12 mm de diâmetro transversal

Leia mais

Qual o Melhor Tratamento da Doença Superficial Refratária ao BCG quando Cistectomia Não é Opção? Guilherme Godoy

Qual o Melhor Tratamento da Doença Superficial Refratária ao BCG quando Cistectomia Não é Opção? Guilherme Godoy Qual o Melhor Tratamento da Doença Superficial Refratária ao BCG quando Cistectomia Não é Opção? Guilherme Godoy TiSBU SP Professor Assistente Divisão de Uro-Oncologia Scott Department of Urology Baylor

Leia mais

Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única. Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única. Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Manejo de Lesão Cerebral Metastática Única Introdução Prognóstico

Leia mais

RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas

RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas Especializanda: Renata

Leia mais

Avaliação do desempenho: como comparar os resultados

Avaliação do desempenho: como comparar os resultados Escola Nacional de Saúde Pública Universidade Nova de Lisboa Avaliação do desempenho: como comparar os resultados Sílvia Lopes silvia.lopes@ensp.unl.pt Carlos Costa ccosta@ensp.unl.pt 12º Congresso Nacional

Leia mais

CANCER GÁSTRICO PRECOCE (T1, qualquer N) Compromete mucosa até submucosa INDEPENDENTE se há linfonodometastático

CANCER GÁSTRICO PRECOCE (T1, qualquer N) Compromete mucosa até submucosa INDEPENDENTE se há linfonodometastático Simone Guaraldi sguaraldi@inca.gov.br CANCER GÁSTRICO PRECOCE (T1, qualquer N) Compromete mucosa até submucosa INDEPENDENTE se há linfonodometastático i CANCER GÁSTRICO PRECOCE (T1, qualquer N) Compromete

Leia mais

Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante

Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante Diagnóstico de resistência ao tratamento endócrino CristianeC. B. A. Nimir cristiane.nimir@idengene.com.br Resistência molecular e heterogeneidade tumoral RESISTÊNCIA

Leia mais

MINISTERIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA RESIDÊNCIA MÉDICA EM CANCEROLOGIA CIRÚRGICA JADIVAN LEITE DE OLIVEIRA

MINISTERIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA RESIDÊNCIA MÉDICA EM CANCEROLOGIA CIRÚRGICA JADIVAN LEITE DE OLIVEIRA MINISTERIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA RESIDÊNCIA MÉDICA EM CANCEROLOGIA CIRÚRGICA JADIVAN LEITE DE OLIVEIRA PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO EM GRAUS DE ACOMETIMENTO ESFINCTERIANO:

Leia mais

Câncer de Corpo de útero operado: Suprimir Radioterapia é seguro?

Câncer de Corpo de útero operado: Suprimir Radioterapia é seguro? Câncer de Corpo de útero operado: Suprimir Radioterapia é seguro? Marlison Caldas R2 Radioterapia Câncer de Corpo de útero operado: suprimir radioterapia é seguro? Marlison Caldas Igor Martinez Rachelle

Leia mais

Abordagem dos Nódulos Pulmonares em Vidro Fosco e dos Nódulos Sub-sólidos

Abordagem dos Nódulos Pulmonares em Vidro Fosco e dos Nódulos Sub-sólidos Abordagem dos Nódulos Pulmonares em Vidro Fosco e dos Nódulos Sub-sólidos. Nódulos pulmonares são pequenas alterações esféricas comumente identificadas incidentalmente nas imagens de tórax (Rx e/ou TC)..

Leia mais

Fatores de Risco para cirurgia por complicações após Cistectomia Radical

Fatores de Risco para cirurgia por complicações após Cistectomia Radical Artigos Originais www.apurologia.pt Fatores de Risco para cirurgia por complicações após Cistectomia Radical Risk factors to surgery due to complications after Radical Cystectomy Autores 1 1 3 4 Gustavo

Leia mais

XXIII Jornadas ROR-SUL. Mesotelioma Pleural no Sul do País. 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa

XXIII Jornadas ROR-SUL. Mesotelioma Pleural no Sul do País. 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa XXIII Jornadas ROR-SUL 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa Mesotelioma Pleural no Sul do País Cláudia Guerreiro Miguel Lopes Teresa Almodovar Serviço de Pneumologia Instituto Português de Oncologia Lisboa

Leia mais

Características endoscópicas dos tumores neuroendócrinos retais podem prever metástases linfonodais? - julho 2016

Características endoscópicas dos tumores neuroendócrinos retais podem prever metástases linfonodais? - julho 2016 A incidência de tumores neuroendócrinos (TNE) retais tem aumentado ao longo dos últimos 35 anos. A maioria dos TNEs retais são diagnosticados por acaso, provavelmente devido ao aumento do número de sigmoidoscopias

Leia mais

Estudo N CC CC + RT p

Estudo N CC CC + RT p Carcinoma ductal in situ Controvérsias em radioterapia Robson Ferrigno Hospital Israelita Albert Einstein Instituto do Radium Radioterapia no CDIS Controvérsias 1- Quando podemos evitar a radioterapia

Leia mais

Benefício da radioterapia neoadjuvante na sobrevida de pacientes com câncer de mama localmente avançado

Benefício da radioterapia neoadjuvante na sobrevida de pacientes com câncer de mama localmente avançado Benefício da radioterapia neoadjuvante na sobrevida de pacientes com câncer de mama localmente avançado Igor Martinez Bruna Villani Daniel Przybysz Marlison Caldas Celia Viegas Carlos Manoel Lilian Faroni

Leia mais

1. Legislação em vigor sobre acessibilidade aos cuidados de saúde. Portaria n.º 95/2013. D.R. n.º 44, Série I de

1. Legislação em vigor sobre acessibilidade aos cuidados de saúde. Portaria n.º 95/2013. D.R. n.º 44, Série I de Parecer da Sociedade Portuguesa das Doenças do Movimento sobre acessibilidade dos doentes com doença de Parkinson aos cuidados de saúde 1. Legislação em vigor sobre acessibilidade aos cuidados de saúde

Leia mais

Carcinoma Ductal in situ. Indicações de Radioterapia. Fernando Obst

Carcinoma Ductal in situ. Indicações de Radioterapia. Fernando Obst Carcinoma Ductal in situ Indicações de Radioterapia Fernando Obst Gramado 2017 CONFLITOS DE INTERESSE CARCINOMA DUCTAL IN SITU Terapia local : Mastectomia OU BCT Objetivo da ressecção : remoção de doença

Leia mais

Quando a radioterapia adjuvante está indicada nos gliomas de baixo grau?

Quando a radioterapia adjuvante está indicada nos gliomas de baixo grau? Quando a radioterapia adjuvante está indicada nos gliomas de baixo grau? Maíra Neves R3 Serviço de Radioterapia Instituto Nacional de Câncer / RJ 17/06/2015 40 Gliomas de baixo grau 70 mil novos casos

Leia mais

Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos

Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos Caso Clínico Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos Realização: Escola Brasileira de Mastologia Antônio Frasson, Francisco Pimentel e Ruffo de Freitas Autor do Caso Márden Pinheiro

Leia mais

EXPRESSÃO NUCLEAR DO P53 EM CARCINOMA DE CÉLULAS TRANSICIONAIS DA BEXIGA 1

EXPRESSÃO NUCLEAR DO P53 EM CARCINOMA DE CÉLULAS TRANSICIONAIS DA BEXIGA 1 EXPRESSÃO NUCLEAR DO P53 EM CARCINOMA DE CÉLULAS TRANSICIONAIS DA BEXIGA 1 NUCLEAR EXPRESSION OF P53 PROTEIN IN TRANSITIONAL CELL CARCINOMA OF THE BLADDER José Anastácio Dias Neto 2 Antonio Carlos Pereira

Leia mais

Prostatectomia para doença localmente avançada. José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro

Prostatectomia para doença localmente avançada. José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro Prostatectomia para doença localmente avançada José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro Apesar dos esforços para detecção precoce do câncer de próstata: 10% dos homens ainda são diagnosticados

Leia mais

RELAÇÃO NEUTRÓFILOS/LINFÓCITOS QUAL O SEU VALOR PROGNÓSTICO EM TUMORES DO UROTÉLIO. Ana Teresa Guimarães Abreu Ferreira da Rocha

RELAÇÃO NEUTRÓFILOS/LINFÓCITOS QUAL O SEU VALOR PROGNÓSTICO EM TUMORES DO UROTÉLIO. Ana Teresa Guimarães Abreu Ferreira da Rocha Revisão Bibliográfica Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina RELAÇÃO NEUTRÓFILOS/LINFÓCITOS QUAL O SEU VALOR PROGNÓSTICO EM TUMORES DO UROTÉLIO Ana Teresa Guimarães Abreu Ferreira da Rocha Orientador

Leia mais

CÂNCER DE BEXIGA. Coordenador: VOLNEY SOARES LIMA

CÂNCER DE BEXIGA. Coordenador: VOLNEY SOARES LIMA CÂNCER DE BEXIGA ANDRE LOPES SALAZAR DENILSON SANTOS CUSTÓDIO LUCIANO SOUSA VIANA ROBERTO FERREIRA FILHO STELLA SALA SOARES LIMA Coordenador: VOLNEY SOARES LIMA OBSERVAÇÃO As diretrizes seguem níveis pré-definidos

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo

AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo Raquel Madaleno, Pedro Pissarra, Luís Curvo-Semedo, Alfredo Gil Agostinho, Filipe Caseiro-Alves ÍNDICE INTRODUÇÃO

Leia mais

Âmbito. Nota 1 Informações clínicas (recomendado)

Âmbito. Nota 1 Informações clínicas (recomendado) Âmbito O conjunto de dados foi desenvolvido para a elaboração de relatório de amostras de biopsia e de ressecção transuretral (TUR Transurethral resection) da bexiga, da uretra, dos uréteres e da pélvis

Leia mais

A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES LOCALMENTE AVANÇADOS TRATADOS COM RADIOQUIMIOTERAPIA É MELHOR DO QUE NAQUELES SUBMETIDOS A LARINGECTOMIA TOTAL?

A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES LOCALMENTE AVANÇADOS TRATADOS COM RADIOQUIMIOTERAPIA É MELHOR DO QUE NAQUELES SUBMETIDOS A LARINGECTOMIA TOTAL? A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES LOCALMENTE AVANÇADOS TRATADOS COM RADIOQUIMIOTERAPIA É MELHOR DO QUE NAQUELES SUBMETIDOS A LARINGECTOMIA TOTAL? SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CANCER DE CABEÇA E PESCOÇO SÃO

Leia mais

Orlando Jorge M Torres Núcleo de Estudos do Fígado - UFMA. Câncer da vesícula biliar: É necessário ressecar o hepatocolédoco?

Orlando Jorge M Torres Núcleo de Estudos do Fígado - UFMA. Câncer da vesícula biliar: É necessário ressecar o hepatocolédoco? Orlando Jorge M Torres Núcleo de Estudos do Fígado - UFMA Câncer da vesícula biliar: É necessário ressecar o hepatocolédoco? Câncer da vesícula biliar No operation should be performed when a diagnosis

Leia mais

Microcarcinoma do colo uterino Como seguir com segurança?

Microcarcinoma do colo uterino Como seguir com segurança? Como seguir com segurança? Yara Furtado Professora assistente da UNIRIO Médica dos Ambulatórios de Patologia Cervical e Vulvar do Instituto de Ginecologia da UFRJ Conceito Identificar um grupo de mulheres

Leia mais

S. C. SILVA; ANTÔNIO A. G. JUNIOR; LUANE A. MARTINS; 01 DE MAIO DE 2014.

S. C. SILVA; ANTÔNIO A. G. JUNIOR; LUANE A. MARTINS; 01 DE MAIO DE 2014. 1 Braquiterapia de Alta Taxa de Dose em tumores de pele não melanoma: Experiência do setor de Radioterapia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. ROSEANE E. M SILVA; EURÍPEDES.

Leia mais

Evidências científicas da efetividade da detecção e tratamento das lesões precursoras para a prevenção do câncer do colo do útero

Evidências científicas da efetividade da detecção e tratamento das lesões precursoras para a prevenção do câncer do colo do útero Evidências científicas da efetividade da detecção e tratamento das lesões precursoras para a prevenção do câncer do colo do útero Fábio Russomano Instituto Fernandes Figueira FIOCRUZ 25 A 28 DE ABRIL DE

Leia mais

Extensão da Linfadenectomia no Câncer da Próstata

Extensão da Linfadenectomia no Câncer da Próstata II Jornada Sudeste de Urologia Extensão da Linfadenectomia no Câncer da Próstata Francisco F H Bretas Hosp. Mater Dei e Vera Cruz Belo Horizonte LDNP estendida: dx metástases 2x mais frequente/ estadiamento/cura

Leia mais

Câncer de Próstata. Paulo Guilherme de Oliveira Salles, MD, MBA, PhD

Câncer de Próstata. Paulo Guilherme de Oliveira Salles, MD, MBA, PhD Câncer de Próstata Paulo Guilherme de Oliveira Salles, MD, MBA, PhD Declaração* Ausência de conflitos de interesse. *Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA RDC no. 96/08 Papel do Patologista Envolva

Leia mais

Potencialidades da Plataforma ROR-Sul

Potencialidades da Plataforma ROR-Sul Potencialidades da Plataforma ROR-Sul Registo Oncológico Regional do Sul (ROR Sul) I Importância dos registos de cancro II Funcionalidades do portal ROR-Sul III Indicadores nacionais, regionais e Institucionais

Leia mais

Estadiamento do câncer de pulmão. Disciplina de Cirurgia Torácica UNIFESP +

Estadiamento do câncer de pulmão. Disciplina de Cirurgia Torácica UNIFESP + Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Estadiamento do câncer de pulmão Carlos Jogi Imaeda Disciplina de Cirurgia Torácica UNIFESP + Hospital Beneficência e c Portuguesa Estadiamento TNM T N M Índice

Leia mais

Caracterização Anatomopatológica dos Tumores Neuroblásticos Periféricos e Implicações com Prognóstico

Caracterização Anatomopatológica dos Tumores Neuroblásticos Periféricos e Implicações com Prognóstico Caracterização Anatomopatológica dos Tumores Neuroblásticos Periféricos e Implicações com Prognóstico Dr. Iberê Cauduro Soares Patologista pertencente à equipe do Laboratório de Patologia do ICESP Aula

Leia mais

Lídia Roque Ramos, Pedro Pinto-Marques, João de Freitas SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA

Lídia Roque Ramos, Pedro Pinto-Marques, João de Freitas SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA Lídia Roque Ramos, Pedro Pinto-Marques, João de Freitas SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA Torres Vedras 15 de Novembro de 2014 INTRODUÇÃO NEOPLASIA GÁSTRICA Representa a 4ª causa de morte por cancro a nível

Leia mais

O que nós aprendemos após 30 anos de terapia intravesical com BCG no tratamento do câncer de bexiga superficial?

O que nós aprendemos após 30 anos de terapia intravesical com BCG no tratamento do câncer de bexiga superficial? Revisão O que nós aprendemos após 30 anos de terapia intravesical com BCG no tratamento do câncer de bexiga superficial? What have we learned after 30 years of BCG intravesical therapy for superficial

Leia mais

EFICÁCIA DA TERAPÊUTICA NEOADJUVANTE EM DOENTES COM ADENOCARCINOMA DO PANCREAS: ANÁLISE MULTICÊNTRICA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS.

EFICÁCIA DA TERAPÊUTICA NEOADJUVANTE EM DOENTES COM ADENOCARCINOMA DO PANCREAS: ANÁLISE MULTICÊNTRICA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS. EFICÁCIA DA TERAPÊUTICA NEOADJUVANTE EM DOENTES COM ADENOCARCINOMA DO PANCREAS: ANÁLISE MULTICÊNTRICA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS. J. Moreira-Pinto 1 ; João Godinho 1 ; Pedro Simões 1 ; Francisco Paralta Branco

Leia mais

RADIOTERAPIA ADJUVANTE NO CÂNCER DO ENDOMÉTRIO

RADIOTERAPIA ADJUVANTE NO CÂNCER DO ENDOMÉTRIO XI Congresso Brasileiro de Radioterapia RADIOTERAPIA ADJUVANTE NO CÂNCER DO ENDOMÉTRIO FELIPE QUINTINO KUHNEN Hospital de Caridade Florianópolis, SC CEPON Florianópolis, SC Hospital São José Criciúma,

Leia mais

Avaliação do Doente Oncológico. José Alberto Fonseca Moutinho

Avaliação do Doente Oncológico. José Alberto Fonseca Moutinho Avaliação do Doente Oncológico José Alberto Fonseca Moutinho A determinação do tratamento oncológico depende da gravidade da doença Evitar: - Sub-tratamento (risco de recidiva) - Hipertratamento (aumento

Leia mais

Radioterapia baseada em evidência no tratamento adjuvante do Câncer de Endométrio: RT externa e/ou braquiterapia de fundo vaginal

Radioterapia baseada em evidência no tratamento adjuvante do Câncer de Endométrio: RT externa e/ou braquiterapia de fundo vaginal Radioterapia baseada em evidência no tratamento adjuvante do Câncer de Endométrio: RT externa e/ou braquiterapia de fundo vaginal Paulo Eduardo Novaes, MD, PhD Departamento de Radioterapia Hospital AC

Leia mais

RONI DE CARVALHO FERNANDES

RONI DE CARVALHO FERNANDES RONI DE CARVALHO RONI DE CARVALHO FERNANDES Definição: - Superficial i /Não músculo invasivoi - Graduação e Classificação de risco - Refratária a BCG Terapias intravesicais - Quimiomoterapia - Imunoterapia

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MAIO HOSPITALAR

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MAIO HOSPITALAR RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MAIO HOSPITALAR DCI LAPATINIB N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem PVH PVH com IVA Titular de AIM Embalagem

Leia mais

Factores associados ao insucesso do controlo hemostático na 2ª endoscopia terapêutica por hemorragia digestiva secundária a úlcera péptica

Factores associados ao insucesso do controlo hemostático na 2ª endoscopia terapêutica por hemorragia digestiva secundária a úlcera péptica Factores associados ao insucesso do controlo hemostático na 2ª endoscopia terapêutica por hemorragia digestiva secundária a úlcera péptica Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar do Algarve, Hospital

Leia mais

Electroconvulsivoterapia de Continuação e Manutenção

Electroconvulsivoterapia de Continuação e Manutenção Electroconvulsivoterapia de Continuação e Manutenção Ricardo Coentre Assistente Hospitalar de Psiquiatria Curso Teórico-Prático de Electroconvulsivoterapia Hospital Beatriz Ângelo, Loures, Portugal 10

Leia mais

CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL

CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL CÂNCER GÁSTRICO G PRECOCE Prof. Dr. Luiz Roberto Lopes DMAD/FCM/UNICAMP 27/09/08 Definição A Sociedade Japonesa para Pesquisa de Câncer Gástrico, definiu em 1962 o Câncer

Leia mais