CENTRO DE TRANSPORTE LOGÍSTICO DA AERONÁUTICA: uma proposta de transporte multimodal para a logística da Força Aérea Brasileira

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1 MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MONTEIRO CENTRO DE TRANSPORTE LOGÍSTICO DA AERONÁUTICA: uma proposta de transporte multimodal para a logística da Força Aérea Brasileira Trabalho de Conclusão de Curso - Monografia apresentada ao Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra como requisito à obtenção do diploma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia. Orientador: Coronel Int. Aer. Antônio Celente Videira Rio de Janeiro 2014

2 C2014 ESG Este trabalho, nos termos de legislação que resguarda os direitos autorais, é considerado propriedade da ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA (ESG). É permitida a transcrição parcial de textos do trabalho, ou mencioná-los, para comentários e citações, desde que sem propósitos comerciais e que seja feita a referência bibliográfica completa. Os conceitos expressos neste trabalho são de responsabilidade do autor e não expressam qualquer orientação institucional da ESG. Assinatura do autor Biblioteca General Cordeiro de Farias Monteiro, Marco Antônio de Oliveira Centro de Transporte Logístico da Aeronáutica: uma proposta de transporte multimodal para a logística da Força Aérea Brasileira/ Cel. Int. Aer Marco Antônio de Oliveira Monteiro. - Rio de Janeiro : ESG, f.: il. Orientador: Cel Int Aer Antônio Celente Videira. Trabalho de Conclusão de Curso Monografia apresentada ao Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra como requisito à obtenção do diploma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE), Logística. 2. Modal de Transporte. 3. Transporte Multimodal e Intermodal. 4. Operador de Transporte Multimodal. 5. Transporte Logístico.

3 A todos da família que, durante o meu período de formação, contribuíram com ensinamentos e incentivos. A minha gratidão, em especial a minha esposa e filhos, pela compreensão, como resposta aos momentos de minhas ausências e omissões, em dedicação às atividades da ESG.

4 AGRADECIMENTOS Aos meus professores de todas as épocas por terem sido responsáveis por parte considerável da minha formação e do meu aprendizado. Aos estagiários da melhor Turma do CAEPE pelo convívio harmonioso de todas as horas. Ao Corpo Permanente da ESG pelos ensinamentos e orientações que me fizeram refletir, cada vez mais, sobre a importância de se estudar o Brasil com a responsabilidade implícita de ter que melhorá-lo. Ao Cel Int Aer Antônio Celente Videira que me orientou durante a elaboração deste trabalho, contribuindo diretamente com suas sugestões e clarificações para seu aperfeiçoamento e correção.

5 A eficiência é uma relação técnica entre entrada e saída. Idalberto Chiavenato

6 RESUMO Esta monografia aborda a aplicação do conceito de operador de transporte multimodal como um instrumento a ser aplicado na modernização do processo logístico de transporte da Força Aérea Brasileira em sua busca por uma racionalização no emprego dos modais de transporte e pela redução dos seus custos logísticos. O objetivo deste estudo está fundamentado na análise da viabilidade do emprego, à luz da teoria vigente, de uma organização militar com uma concepção de operador de transporte multimodal, com suas vantagens operacionais no gerenciamento do transporte de cargas dentro da FAB. A metodologia adotada comportou uma pesquisa bibliográfica e documental, visando a buscar referenciais teóricos, além da experiência do autor na área da logística por cerca de dezoito anos. O campo de estudo limitou-se ao Operador de Transporte Multimodal dentro do território e portos brasileiros, apesar de que, durante a apreciação do conteúdo bibliográfico deste trabalho, outros níveis de tratados sobre transporte tenham sido analisados. O trabalho discorre sobre a origem do conceito de Logística, as teorias e instrumentos legais que regulamentam e legitimam os diferentes modais de transporte no território brasileiro e na própria FAB. Na parte final, é processada, à luz da doutrina apresentada, uma análise da realidade do transporte logístico dentro da FAB, ressaltando as vantagens por uma opção do emprego de um Centro de Transporte Logístico com as características e vantagens operacionais proporcionadas pelo operador de transporte multimodal. A conclusão indica ainda as vantagens na implementação das ações a serem desenvolvidas para aplicação do conceito de operador de transporte multimodal, cuja aplicação pode contribuir para a otimização e racionalização do transporte logístico dentro da estrutura do COMGAP. Com isso, atende-se às necessidades da área logística, o que refletirá diretamente na aumento da disponibilidade dos meios aéreos, tendo como consequência direta a manutenção da soberania do espaço aéreo brasileiro, missão constitucional da FAB. Palavras-chave: Logística. Modal de Transporte. Transporte Intermodal e Multimodal. Operador de Transporte Multimodal. Transporte Logístico.

7 ABSTRACT This paper discusses the application of the concept of multimodal transport operator as a tool to be used to modernize the logistics process of transporting Brazilian Air Force in their quest for a rationalization in the use of transportation modes and by reducing their logistics costs. This study is based on analysis of the viability of employment in the light of current theory, a military organization with a concept of multimodal transport operator, with its operating advantages in the management of freight within the FAB. The methodology involved a bibliographical and documentary research, aiming to seek theoretical frameworks beyond the author's experience in logistics for eighteen years. The field study was limited to the Multimodal Transport Operator within the territory and Brazilian ports, though, during the examination of the bibliographic content of this work, other levels of treatises on transport have been analyzed. The paper discusses the origin of the concept of logistics, theories and legal instruments that regulate and legitimate the different modes of transportation in Brazil and in FAB own. In the final part, is processed in the light of the doctrine presented an analysis of the reality of logistical transport within the FAB, highlighting the advantages for an option of employing a Center for Transportation Logistics and operational characteristics with the advantages provided by the multimodal transport operator. The conclusion also shows the advantages in the implementation of actions to be taken for implementing the concept of multimodal transport operator, whose application can contribute to the optimization and rationalization of transport logistics within the framework of COMGAP. Thus, it meets the needs of the logistics area, which directly reflect the increased availability of air assets, and as a direct consequence the maintenance of the sovereignty of the Brazilian airspace, constitutional mission of FAB. Keywords: Logistics. Modal Transport. Intermodal and Multimodal Transportation. Multimodal Transport Operator. Transportation Logistics.

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES GRÁFICO GRÁFICO GRÁFICO GRÁFICO GRÁFICO GRÁFICO GRÁFICO GRÁFICO GRÁFICO QUADRO GRAFICO QUADRO GRÁFICO

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT ANAC ANTAQ ANTF ANTT BAAN BABR BABV BACO BAMN BAPV BASM BASP BNDES CECAN CNT COMAR I COMAR II COMAR V COMAR VII COMAER COMGAP CTLA DARJ DCTA DIRMAB ESG FAB IBGE PAMAAF PAMBRJ Associação Brasileira de Normas Técnicas Agência Nacional de Aviação Civil Agência Nacional de Transporte Aquaviário Agência Nacional de Transporte Ferroviário Agência Nacional de Transporte Terrestre Base Aérea de Anápolis Base Aérea de Brasília Base Aérea de Boa Vista Base Aérea de Canoas Base Aérea de Manaus Base Aérea de Porto Velho Base Aérea de Santa Maria Base Aérea de São Paulo Banco Nacional de Desenvolvimento Social Centro do Correio Aéreo Nacional Confederação Nacional do Transporte Primeiro Comando Aéreo Regional Segundo Comando Aéreo Regional Quinto Comando Aéreo Regional Sétimo Comando Aéreo Regional Comando da Aeronáutica Comando-Geral de Apoio Centro de Transporte Logístico da Aeronáutica Depósito de Aeronáutica do Rio de Janeiro Departamento de Ciência e Tecnologia da Aeronáutica Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico Escola Superior de Guerra Força Aérea Brasileira Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos Parque de Material Bélico do Rio de Janeiro

10 PAMAGL PAMALS PAMARF PAMASP Parque de Material Aeronáutico do Galeão Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa Parque de Material Aeronáutico do Recife Parque de Material Aeronáutico de São Paulo

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA O PROBLEMA OBJETIVO JUSTIFICATIVA PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Caracterização da pesquisa Área de abrangência ESTRUTURA DO ESTUDO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A LOGÍSTICA TRANSPORTE DE CARGA NO BRASIL MATRIZ DE TRANSPORTE Modal rodoviário Modal ferroviário Infraestrutura ferroviária brasileira Modal aquaviário Cabotagem Modal aéreo Principais características Aspecto do transporte déreo Regulamentação Terminal de Carga Aérea -TECA OPERAÇÕES DE TRANSPORTE TRANSPORTE INTERMODAL E MULTIMODAL Vantagens do multimodalismo O MULTIMODALISMO NO BRASIL LOGÍSTICA DE TRANSPORTE NA FAB ESTRUTURA LOGÍSTICA SISTEMÁTICA DE TRANSPORTE CONCLUSÃO REFERÊNCIAS GLOSSÁRIO... 57

12 ANEXO A CONCESSIONÁRIAS FERROVIÁRIAS ANEXO B - PORTOS ORGANIZADOS NO BRASIL ANEXO C - MAPA MULTIMODAL ANEXO D - TERMINAIS DE CARGAS... 61

13 11 1 INTRODUÇÃO A presença do transporte acompanhou a evolução da própria humanidade, servindo de meio para aproximação entre os povos e, ao mesmo tempo, servindo de instrumento de desenvolvimento e de crescimento das economias vigentes. Correlato ao desenvolvimento vivenciado pelo transporte, as inovações tecnológicas serviram de ferramenta para sua modernização, o que resultou na redução dos custos envolvidos na sua operacionalidade, ao mesmo tempo que pôde proporcionar uma redução significativa no tempo envolvido na movimentação da carga até o seu destino final. A logística de transporte, em razão da crescente globalização do comércio mundial, passou de um patamar de simples meio de movimentação de mercadorias entre as cidades próximas para se tornar um fator de aumento da competividade entre empresas e até mesmo entre países. Esta mesma competitividade demanda do operador logístico um aperfeiçoamento de todo seu processo logístico, com reflexo direto na gestão do transporte. O aperfeiçoamento da gestão logística veio com o surgimento do operador de transporte multimodal (OTM) no Brasil. A sua forma exclusiva de centralizar a responsabilidade por toda movimentação da carga, extraindo as principais vantagens em cada um dos modais disponíveis. A utilização do transporte multimodal em outros países já é uma realidade motivada por sua maior capacidade de agilizar a carga transportada, com a redução do tempo de permanência em depósitos e de todo o custo logístico envolvido neste tipo de operação. 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA A Força Aérea Brasileira (FAB) vem enfrentando um grande dilema dentro da sua logística: aumentar a disponibilidade da sua frota de aeronaves reduzindo, ao mesmo tempo, a quantidade de itens de suprimento estocados e o tempo de ressuprimento, o chamado PIPELINE. A sequência de sucessivos cortes orçamentários nos últimos anos, especialmente nas ações destinadas à aquisição de itens de suprimento e manutenção de material aeronáutico e bélico, obrigou a FAB a reavaliar seus

14 12 procedimentos, racionalizando seus meios operacionais e humanos, com destaque à concepção de uma nova estrutura que permita gerenciar, de forma mais eficiente, o recebimento, a distribuição e o próprio despacho alfandegário de materiais e equipamentos de seu interesse. Diante deste novo cenário, tornou-se fundamental estabelecer uma nova concepção de transporte que permitisse ao usuário orientar, tanto por intermédio da padronização de procedimentos como pela utilização racional dos modais de transporte disponíveis, as diversas necessidades dos elos do sistema de material da FAB. 1.2 O PROBLEMA Qual a sistemática de transporte que a FAB utiliza para implementar o conceito de transporte multimodal, objetivando otimizar a distribuição dos itens de suprimento e material aeronáutico? 1.3 OBJETIVO Este trabalho busca analisar, à luz da teoria vigente, as vantagens em utilizar o operador de transporte multimodal, sua viabilidade e aplicação, no gerenciamento do transporte de cargas do interesse da FAB. Para que este objetivo seja atingido, será inicialmente analisada a participação dos principais modais de transporte no processo de distribuição de carga. Em seguida, serão destacadas as principais características e vantagens do transporte multimodal em relação ao intermodal, destacando as características do Operador de Transporte Multimodal (OTM), na estrutura logística do comércio nacional e a viabilidade da sua da aplicação pelo Centro de Transporte Logístico da Aeronáutica (CTLA). 1.4 JUSTIFICATIVA O tema escolhido encontra fundamentação em razão de alguns argumentos. O primeiro diz respeito à minha formação profissional como oficial que atuou por mais de 15 anos na área logística, sendo que 11 desses dedicado exclusivamente ao transporte de material de interesse da FAB. Acrescente-se, a este argumento, a

15 13 evolução, dificuldade e necessidade de modernização de todo este Sistema como fatores que reforçam a escolha do tema. A possibilidade que a realização do CAEPE em 2014 me proporciona de ampliar meus conhecimentos sobre este tema e, desta forma, contribuir para o aperfeiçoamento da área logística, tão crítica para a FAB, reafirma a correção de minha opção. Neste mesmo diapasão, está o argumento de natureza social, uma vez que, um país com as dimensões territoriais, diversidades regionais e riquezas incalculáveis como o nosso, exige, para a manutenção de sua integridade territorial e soberania nacional, uma Força Aérea capacitada e operacionalmente preparada. Por último, porém não menos importante, está o crescente número de autores e profissionais que atuam nesta área e que vêm abordando a Logística de forma sistemática. Especialmente, a produção acadêmica sobre o transporte multimodal, que já vem merecendo destacado tratamento em nossa literatura. 1.5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A abordagem apresentada por Tagliacollo para uma melhor compreensão da operacionalização do transporte multimodal, visando a otimizar a logística moderna servirá de fundamentação neste trabalho. As interpretações de Caixeta- Filho, Martins, Pires, Fleury, Wanke e Figueiredo darão sustentação teórica à importância da nova abordagem sistêmica da logística de transporte, com ênfase no multimodalismo no Brasil. A fim de dar maior respaldo ao tema, serão abordadas com maior profundidade as concepções que Dias desenvolveu para a logística de transporte, o transporte multimodal e intermodal, a infraestrutura de transporte, os modais de transporte e emprego do operador de transporte multimodal. Será analisada a teoria de Pires para os modais de transporte, ressaltando suas principais características e vantagens, levando em consideração a estrutura logística de um país com as dimensões territoriais do Brasil. A Lei dos portos e a Lei de autorização do transporte multimodal servirão de parâmetros para as análises dos aspectos organizacionais e estruturais desse setor e seus impactos dentro da atual infraestrutura de transporte Caracterização da Pesquisa

16 14 Esta é uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo sobre as questões delimitadas já apresentadas, à luz da posição de oito autores selecionados: Marco Aurélio Dias (Logística, Transporte e Infraestrutura, 2012), Luiz Augusto Tagliacollo Silva (Logística no Comércio Exterior, 2013); Jovelino de Gomes Pires (A Logística no Comércio Exterior Brasileiro, 2013); José Vicente Caixeta-Filho e Ricardo Silveira Martins (Gestão Logística do Transporte de Cargas); Paulo Fernando Fleury, Peter Wanker e Kleber Fossati Figueiredo (Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos). Esses analistas foram escolhidos em função da argumentação exposta no marco teórico Área de abrangência De forma preliminar, os conceitos que perpassam a discussão são cinco: logística de transporte, transporte multimodal e intermodal, infraestrutura de transporte, modais de transporte e organização de transporte multimodal. Não obstante, não foi excluída a possibilidade de incluir novos conceitos e autores que demonstraram ser pertinentes a uma melhor fundamentação e compreensão do tema. 1.6 ESTRUTURA DO ESTUDO Este trabalho está estruturado em cinco capítulos. Na introdução, é descrito o problema e sua problemática, as principais finalidades da pesquisa, sua justificativa e as opções teórico-metodológicas empregadas. No segundo capítulo, é abordada a fundamentação teórica, com as definições e descrição dos conceitos julgados fundamentais à compreensão do tema escolhido. O terceiro, apresenta em detalhes a logística de transporte com ênfase no transporte multimodal e o emprego do Operador de Transporte Multimodal (OTM). No capítulo quarto, é feita a analise da estrutura e do procedimento adotado na Força Aérea Brasileira para operacionalizar sua logística de transporte. Por fim, na conclusão, foram reunidos os principais argumentos e recomendações discorridos neste trabalho, após confrontar a teoria apresentada com a realidade desenvolvida no CTLA, dando ênfase à aplicação do modelo de transporte multimodal através da criação de um OTM.

17 15 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 A LOGÍSTICA A logística na atualidade passou a ter um destaque especial para todos aqueles que atuam dentro de um moderno sistema de comércio, seja ele a nível nacional ou internacional. O próprio termo logística não é moderno, muito pelo contrário, já no século XVIII, no reino de Luiz XIV, servia para denominar o posto de Marechal - General de Logis identificando o responsável pelo suprimento e transporte do material bélico das batalhas. (Souza, 2003, p. 5). A origem do nome logística vem do termo grego logos, que significa razão, racionalidade, assim como de logistiki, que significa administração financeira. Como ressalta Silva (2013, p. 18), o conceito de logística tem sua origem na França e sua aplicabilidade remonta às atividades militares da antiguidade, como descrita pelo historiador grego Heródoto, quando da preparação de Ciro durante a invasão da Grécia. Deste entendimento, é possível depreender que a logística é melhor qualificada originalmente como a parte das artes militares que se destinava a assegurar às forças armadas todos os meios necessários para sua sobrevivência no campo de batalha, incluindo as melhores condições de movimentação, abastecimento, alojamento e transporte. Evoluindo na história, é possível ver, na 2 a Guerra Mundial, outro vasto e fértil palco onde o conceito de logística foi amplamente aplicado, que possibilitou, após a atuação do Centro de Inteligência Americana (CIA) e os estudos de professores da Universidade de Harvard, a elevação definitiva da logística ao patamar de uma disciplina gerencial no meio acadêmico. Com o fim da década de 80 e início de 90, grandes e profundas transformações começam a acontecer no ambiente empresarial. Fruto da implementação de um rígido controle inflacionário, surge uma nova estrutura administrativa caracterizada por uma intensa redução do tamanho das suas instalações e do número de colaboradores. O emprego de novas ferramentas gerenciais como o downsizing eleva a logística a um papel primordial dentro desta nova organização, possibilitando sua sobrevivência em um mercado que tem no surgimento da Internet um grande fator disseminador.

18 16 Na contramão da história, muitos administradores continuavam a manter uma visão simplista da administração de cargas, focando a logística exclusivamente no transporte rodoviário. Esta forma simplista de olhar a logística está totalmente distorcida da realidade vivenciada, visto que, neste novo cenário, o papel da logística é muito mais abrangente e variado e com objetivos muito mais amplos que simplesmente o transporte. Analisando a própria definição de logística, fica claro como é amplo e ao mesmo tempo disperso seu campo de atuação. Nos EUA, a Council of Supply Chain Management Professionals, que reúne os profissionais de logística e da cadeia de abastecimento (Supply Chain) de todo mundo, chegou ao seguinte entendimento: A Logística planeja, executa, coordena e controla a movimentação e o armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, desde sua origem até o local de consumo, com o propósito de atender às exigências do cliente final. Ao analisar esta definição de logística, já é possível ter uma noção muito mais empresarial, muito mais ampla que a antiga conceituação de coordenação de transporte e armazenamento. A nova logística empresarial passa a englobar diversos segmentos, como a distribuição física, a administração de materiais, os suprimentos, os transportes e as operações de movimentação de materiais e produtos. Na definição de Ballo (1995), a logística empresarial é aquela que trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos, desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como os fluxos de informações que colocam os produtos em movimentação, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável. No Brasil, a logística passou a constituir um negócio de grandes proporções que teve uma acentuada evolução nos últimos anos. A pesquisa realizada pelo CEL 1, no ano de 2003, já destacava que as 500 maiores empresas industriais brasileiras gastavam cerca de R$ 39 bilhões por ano em suas operações logísticas, o que equivaleria, na época, a uma média de 7% dos seus faturamentos. Importante ressaltar ainda que este percentual poderia variar de menos de 5%, a mais de 20%, dependendo da empresa e do setor industrial de atuação. Um 1 Pesquisa de terceirização em logística

19 17 exemplo está em setores como bebidas, alimentos e materiais de construção, que se caracterizam pelo altos gastos logísticos, muito superiores à média nacional. Em termos de Brasil, a estimativa com os gastos com logística ultrapassam o montante de R$ 160 bilhões por ano. Dentro deste mesmo raciocínio, está o Custo Logístico, que pode atingir valores próximos a 10% do faturamento da empresa e que, dentro da nova sistemática de gastos com controle de estoques, armazenagem e gestão de transportes, não são vistos como simples despesas, pois representam na verdade um importante investimento. Daí surge o novo entendimento de que investir em logística é uma forma de obter maior eficiência e maior produtividade. Esta nova atividade logística muito mais ampla passa a ter nos fluxos logísticos a sua essência. O Objetivo do novo gestor de logística passa a ser o de gerenciar os fluxos presentes na cadeia de suprimento, otimizando processos, reduzindo tempos e custos, ganhando com isso competitividade. A implementação dos novos modelos logísticos contrapõem com a maneira segmentada que as empresas brasileiras atuam. A adaptação dos organogramas e a gestão de processos passam a ser fundamental para que a Logística possa ser adotada de forma sistêmica, com seu foco no desempenho total. É verdade que, analisando as teorias existentes, fica evidenciado que há uma clara percepção nas empresas de que a logística passou a ter um papel estratégico, buscando gerar vantagem competitiva, dentro de um mercado amplo e globalizado. Fica cada vez mais clara a pressão, cada vez maior, da importância do trinômio: PREÇO X QUALIDADE X ATENDIMENTO. Juntamente com este novo entendimento de logística, surgem as primeiras diferenças entre a denominada logística integrada e o chamado supply chain, especialmente no que diz respeito aos serviços de transporte e armazenagem tradicionais. O serviço logístico tradicional geralmente é unidimensional, onde o foco está concentrado no transporte rodoviário e na armazenagem. Já na logística integrada, multidimensional, existe a união do transporte, da armazenagem, do controle de inventário e do sistema de controle. Na interpretação de Silva (2013, p. 31), a logística integrada deve ser entendida como um processo interno das organizações, com ênfase em quatro grandes atividades fundamentais, a saber:

20 18 a) a negociação e a compra de mercadorias; b) o transporte e movimentação dessas mercadorias compradas; c) a armazenagem e a estocagem; e, também, d) a entrega das mercadorias, beneficiadas ou não de algum processo. Como podemos evidenciar, a evolução da logística nos últimos anos foi acompanhada pela modernização de todos os elos do sistema que compõem sua estrutura, tanto quanto pelas atividades que o compõem. Dentre essas atividades, atenção especial será dada ao item transporte e movimentação das cargas, em especial por importância dentro do sistema logístico, não só das Organizações que atuam dentro do mercado globalizado, como pela própria FAB em sua necessidade de fazer chegar a tempo e a hora o item certo no destino certo para disponibilizar suas aeronaves de combate. É esta atividade que será analisada em especial a partir de agora. 2.2 TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL É nítido que o transporte no Brasil atravessa um período de grande transformação frente a um forte e crescente movimento de modernização das empresas, o que vem impactando diretamente o crescimento da demanda por serviços logísticos cada vez mais eficientes, confiáveis e sofisticados. Um conjunto de problemas estruturais vem distorcendo a matriz de transportes e comprometendo, além da qualidade dos serviços ofertados e da saúde financeira dos operadores, o desenvolvimento econômico e social do país, que está inserido em um mundo cada vez mais globalizado e competitivo. Uma série de problemas estruturais são apontados por Fleury (2013, p. 231), como a causa desses problemas, dentre eles a falta de priorização dos investimentos governamentais, o excesso de regulamentação, a falta de fiscalização e o elevado custo de capital. Este conjunto de problemas levou o país a uma dependência exagerada do modal rodoviário que, por consequência, culminou com os baixos índices de produtividade, o elevado nível de insegurança nas estradas, a baixa eficiência energética e os altos níveis de poluição ambiental. Como destaca Silva (2013, p. 43), transporte é a área da logística que movimenta as mercadorias e posiciona os estoques, o que o transforma na atividade

21 19 mais visível das operações logísticas, levando muitos operadores logísticos a tratá-lo erroneamente como a única ferramenta da logística, o que já foi anteriormente desmistificado, visto ser a logística muito mais ampla que uma simples operação de movimentação de carga. A importância que é atribuída à atividade de transporte dentro da cadeia de abastecimento é justificada pelo crescimento que esse segmento vem sofrendo nos últimos anos, fruto da sua relação direta com a formação dos custos dentro do processo global da Logística Integrada e também por contribuir na redução dos gastos com estoques e nos valores de frete. Analisar a importância que cada modal de transporte assume na movimentação das cargas é fator primordial para sua melhor compreensão e aplicação. Fatores como condições geográficas de cada área ou país, natureza das mercadorias transportadas, estrutura de cada modal e, acima de tudo, o impacto deste transporte sobre a área relacionada deverão ser considerados na avaliação da escolha do modal que melhor atenderá a movimentação da carga requerida. O transporte tem a função básica de proporcionar a elevação na disponibilidade de bens, permitindo que a sociedade tenha acesso a um número ilimitado de produtos que de outra maneira não seria possível ou, se o fosse, somente estariam disponíveis a preços impeditivos. Da mesma forma, a infraestrutura de transporte também proporciona uma elevada variedade de benefícios para a sociedade, tais como a maior disponibilidade de bens, uma maior amplidão dos mercados, o aumento da concorrência, a redução dos custos das mercadorias, a especialização geográfica e o crescimento da renda da terra. Este estudo leva ao entendimento que o transporte tem um papel vital dentre aqueles elementos julgados prioritários em questões de políticas de desenvolvimento, podendo citar, entre muitos: a exploração de diversos recursos, a divisão de trabalho, o aumento do valor da terra e a produção em larga escala. Fair e Williams (1959) destacam a relação recíproca entre o desenvolvimento do transporte e o progresso econômico. No entendimento dos autores, um não pode preceder do outro por um período de tempo razoável, principalmente em razão de suas estreitas relações mútuas. Daí podemos concluir que melhorias nos transportes estimulam progressos na indústria e vice-versa.

22 20 Esta teoria ganha reforço ao analisarmos o aumento que a atividade de transporte tem apresentado em comparação a sua participação no PIB. Como fica evidenciado no gráfico abaixo, a ocorrência de um crescimento de 3,7% para 4,3% nos anos de 1985 e 2000, que significou um aumento de 400%, muito acima dos 250% ocorrido no PIB neste mesmo período Gráfico 1 Crescimento do setor transporte X PIB brasileiro Fonte: Anuário Estatístico do Brasil - IBGE Transporte PIB Já, quando se analisa o quadro abaixo, fica evidente que, ao contrário do crescimento ocorrido na participação do transporte dentro da economia brasileira, o nível de investimento neste setor não acompanhou o seu ritmo de crescimento (R$ Milhões) Gráfico 2 Evolução dos investimentos em infraestrutura de transporte Fonte: Ministério dos Transportes - ANTT - 201

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