Protocolos articulações dos MMSS. Profº Cláudio Souza
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- Raíssa Gonçalves Vieira
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1 Protocolos articulações dos MMSS Profº Cláudio Souza
2 Indicações A tomografia computadorizada das articulações dos MMSS tem como objetivo a avaliação da integridade da articulação e a avaliação de descontinuidades. Com o avanço dos tomógrafos a avaliação das articulações passou a ser bem mais usual, porém uma avaliação mais fidedigna das articulações como um todo ainda é recomendado a RMN, onde poderemos observar ligamentos com seqüências específicas, avaliação precisa de toda a parte muscular que a envolve, detecção de derrames articulares entre outros, com a TC iremos avaliar de maneira bem precisa as descontinuidades e as ações degenerativas que posteriormente deverá ter sua avaliação através da RMN onde irá obter informações mais precisas quanto a essa degeneração como por exemplo as osteonecroses.
3 Sinovial As articulações cuja quais vamos estudar são do tipo sinovial, ou seja são articulações de livre movimento, temos diversas articulações do tipo sinovial aqui iremos estudar os protocolos para as articulações: Glenoumeral (ombro) Cotovelo Punho
4 Ombro A articulação glenoumeral (ombro) é formada pela articulação da cabeça do úmero com a cavidade glenóide que faz parte da escápula. Na tomografia para o ombro podemos ainda observar e dar uma atenção a articulação acrômioclavicular. Art. Acrômioclavicular Cabeça do úmero
5 Posicionamento Orientação do paciente A orientação do paciente em relação ao gantry é head first(cabeça primeiro). MMSS ao longo do corpo em supinação. Referência anatômica Para a tomografia computadorizada dos ombros utilizaremos SN como ponto de referência.
6 Técnica Scout anterior 0º, MMSS ao longo do corpo em supinação. Montar o bloco de acordo com o pedido médico. Inicio dos cortes: 1 cm acima da articulação acrômioclavicular Término: Terço proximal do úmero (incluir toda a escápula até seu ângulo inferior) Espessura de corte: 1mm Incremento: 1mm F.O.V: 25 cm Kv: 120 Ma: 200 Aquisição: Axial puro MPR: 40 Imagens axiais, 20 coronais e 20 sagitais 3D: Sempre que o aparelho de lhe oferecer essas ferramentas utilizar é de grande valia para o pré operatório. Nº de cortes: imagens Algoritmos: Bone e Standard para partes moles e 3D
7 MPR Reformatações Com o auxilio de um software podemos manipular as imagens e criar reformatações mutiplanares, com um bloco guia determinamos os números de cortes e a direção das projeções. Axial Montar o bloco com as imagens no sentido supero inferior acompanhando o eixo do colo do úmero e nos casos de fraturas fora da região articular acompanhar o eixo da descontinuidade.
8 Reformatações Coronal Montar o bloco com as imagens no sentido Postêro anterior e acompanhando a articulação com o eixo da escápula.
9 Reformatações Sagital Montar o bloco envolvendo a articulação e toda a cabeça do úmero, e nos casos de descontinuidades na escápula envolver toda a área, sempre da esquerda para a direita.
10 Cotovelo O cotovelo articula o antebraço ao braço (úmero), o cotovelo é uma articulação do tipo sinovial, nela temos a participação do radio e ulna proximal e úmero distal úmero Epicôndilo medial Olecrano Radio Ulna
11 Posicionamento Orientação do paciente A orientação do paciente em relação ao gantry é head first(cabeça primeiro), decúbito ventral membro a ser estudado estendido em supinação, posição de nadador Referência anatômica Não há uma referência padrão, utilizamos a articulação para zerarmos
12 Técnica Scout anterior 0º, posição de nadador Inicio dos cortes: 2 cm acima da fossa do olecrano Término: Terço proximal antebraço Espessura de corte: 1mm Incremento: 1mm F.O.V: 10 cm Kv: 120 Ma: 150 Aquisição: Axial puro MPR: 40 Imagens axiais, 20 coronais e 20 sagitais 3D: Sempre que o aparelho de lhe oferecer essas ferramentas utilizar é de grande valia para o pré operatório. Nº de cortes: imagens Algoritmos: Bone e Standard para partes moles e 3D
13 Imagens
14 Punho A articulação do punho é uma das que mais sofre com LER (Lesão por Esforço Repetitivo), e DORT ( Distúrbios Osteo-musculares Relacionados ao Trabalho), e os diversos tipos de fraturas, ela é formada pelo terço distal do antebraço e os ossos do carpo. Semilunar Escafóide Piramidal Hamato Capitato Processo estilóide da ulna Trapezóide 1º Metacarpo
15 Posicionamento Orientação do paciente A orientação do paciente em relação ao gantry é head first(cabeça primeiro), decúbito ventral membro a ser estudado estendido em pronação, posição de nadador. Referência anatômica Não há uma referência padrão, utilizamos a articulação para zerarmos Obs: se certificar que não há flexão do membro, se as condições do cliente impossibilitar um posicionamento adequado não há problemas pois será possível uma reformatação para corrigir. Errado
16 Técnica Scout anterior 0º, posição de nadador Inicio dos cortes: 2 cm acima da articulação radiocarpica. Término: 1 cm acima da articulação carpometacarpica Espessura de corte: 1mm Incremento: 1mm F.O.V: 12 cm Kv: 120 Ma: 150 Aquisição: Axial puro MPR: 40 Imagens axiais, 20 coronais e 20 sagitais 3D: Sempre que o aparelho de lhe oferecer essas ferramentas utilizar é de grande valia para o pré operatório. Nº de cortes: imagens Algoritmos: Bone e Standard para partes moles e 3D
17 Imagens
18 Duvidas???
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