XIV Congresso Brasileiro de Sociologia

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1 XIV Congresso Brasileiro de Sociologia 28 a 31 de julho de 2009, Rio de Janeiro (RJ) Grupo de Trabalho: Sociologia Econômica Título do Trabalho: INSTITUCIONALISMO, PROCESSO DECISÓRIO E INTERLOCUÇÕES ENTRE ESTUDOS CONTÁBEIS E SOCIOLOGIA ECONÔMICA Gustavo Melo Silva (Universidade Federal de Viçosa UFV e Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG) Robson Zuccolotto (Universidade Federal de Viçosa - UFV) Magnus Luiz Emmendoerfer (Universidade Federal de Viçosa - UFV) Resumo: Neste ensaio, parte-se do pressuposto de que a aplicação da racionalidade instrumental ou a opção por esta escolha não é justificada simplesmente pela eficiência econômica, mas também pelas relações existentes nas organizações. Assim, o objetivo é apontar perspectivas de estudos entre contabilidade e sociologia econômica a partir da compreensão do fenômeno institucional no processo decisório organizacional. A contabilidade orienta a vida cotidiana dos indivíduos nas organizações, bem como os resultados das práticas contábeis como, por exemplo, os relatórios da contabilidade gerencial, tanto em sua quantidade, quanto o lugar de absorção de incerteza afetam a estrutura de influências na organização. Frente a isso, percebeu-se durante o desenvolvimento do ensaio que existe um espaço para os debates deste objeto na perspectiva da sociologia econômica. 1

2 1. INTRODUÇÃO O processo decisório das organizações sofre influências de instituições e por relações entre atores sociais como, por exemplo, entre pessoas da mesma família, entre pessoas que possuem laços de amizade. O registro dos atos e fatos contábeis estão isentos destas influências? Nós acreditamos que não. Para nós, a evolução dos registros de atos e fatos contábeis deixa claro que estes sofrem influência de instituições e das relações sociais. Nosso objetivo principal deste ensaio é criar interlocuções teóricas para que possamos futuramente realizar estudos empíricos que comprovem que a contabilidade muda e seus registros evoluem a partir da evidenciação de valores definidos institucionalmente, por exemplo, por regulamentações, ou por consequência de relações sociais. Neste sentido, em termos analíticos, fizemos uso do conceito de racionalidade para estabelecer a interlocução entre os estudos contábeis e a sociologia econômica, bem como discutir a incorporação da racionalidade substantiva no dia a dia do processo decisório nas organizações. Para cumprir o objetivo, traçamos o seguinte percurso metodológico: primeiramente, apresentamos marcos da evolução da contabilidade e de suas abordagens de pesquisa como forma de compreender a aplicação do conceito de racionalidade em suas práticas cotidianas. Em seguida, fazemos uma exposição do que venha a ser a racionalidade na sociologia econômica. Na terceira e última parte da discussão, estabelecemos interlocuções entre os estudos contábeis e a sociologia econômica por meio do conceito de racionalidade do processo decisório organizacional. Isso nos permitiu apontar considerações sobre possibilidades de estudos empíricos para comprovação ou contestação de nossas correlações teóricas neste ensaio. 2. EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE E DE SUAS ABORDAGENS DE PESQUISA A história da contabilidade não pode ser contada levando-se em consideração apenas o período posterior ao lançamento do livro intitulado 2

3 Summa de arithmetica, proportioni et proportionatitá em 1494 na Itália. Vários acontecimentos anteriores podem ser apresentados para explicar o surgimento desta ciência e seu desenvolvimento ao longo dos anos. De acordo com Hendriksen e Breda (1999) existem registros de transações financeiras de quatro mil anos atrás, mas foi somente na Itália do século XIV que surgiu o sistema de partidas dobradas que se utiliza atualmente. O fato deste desenvolvimento ocorrer na Itália deve-se a vários fatores. Litletton e Zimmerman (1962) destacam que os antecedentes, conforme eles mesmos denominaram, foram vários, entre eles a capacidade de expressão como a arte da escrita, o desenvolvimento da aritmética e o uso generalizado da moeda como denominador comum. Destaca, ainda, que outro conjunto foi de natureza institucional e incluía o conceito de propriedade privada, o conceito do crédito e a acumulação de capital. Para os autores, entre os antecedentes, o empreendimento conjunto e a empresa em sociedade, como instituições para facilitar a acumulação e o uso de capital talvez tenham sido as influências mais fortes quanto à criação da necessidade do conceito de entidade contábil e do cálculo dos lucros. Deve-se destacar que a Itália do século XIV foi o país onde esses fatos (antecedentes) convergiram, ou seja, o país foi o destinatário da sabedoria acumulada por gerações de estudiosos da Mesopotâmia, do Egito, da índia e o Oriente Médio. Além disso, mudanças políticas e doenças haviam destruído a antiga ordem social e lançado as bases de uma nova ordem (HENDRIKSEN & BREDA). Mas, no final do século XV as cidades italianas começaram a decair tanto politicamente quanto como centros de comércio. Com o descobrimento do Novo Mundo e a abertura de novas rotas de comércio, novos centros surgiram e estabeleceram-se na Espanha, Portugal, Antuérpia e Países Baixos. Com isso, difundia-se o uso do sistema de partidas dobradas para diversos países. Com o declínio das cidades italianas, outro fato importante que influenciou o desenvolvimento das ciências contábeis foi que novas cidades da Europa, entre elas as cidades portuguesas, tiveram a possibilidade de incrementar sua comercialização. Portugal, por exemplo, com suas caravelas 3

4 partiram para costa da África e para descoberta do novo mundo. Essas explorações, que inicialmente eram exploradas com recursos dos próprios exploradores num primeiro momento, com o aumento de sua complexidade demandaram financiamentos e, com isso, surgiram as primeiras empresas de capital em conjunto e outros conceitos até hoje conhecidos pela contabilidade como, por exemplo, a participação de liquidação (HENDRIKSEN e BREDA, 1999) Tempos depois, a revolução industrial impõe a contabilidade mais mudanças. Deve-se deixar claro que, sendo a contabilidade um objeto de evidenciação econômica, as mudanças aconteceram nas atividades econômicas da sociedade e, conseqüentemente, na contabilidade. Entre essas mudanças, pode-se destacar a mudança de uma estrutura manufatureira para uma indústria intensiva em máquinas, que resultaria na necessidade de recursos para financiar essas estruturas (HENDRIKSEN e BREDA, 1999). Para a contabilidade, o advento do sistema fabril e da produção em massa resultou na transformação de ativos fixos em custo significativo do processo de produção e distribuição, tornando o conceito de depreciação mais relevante. Além disso, a medida que aumentava a necessidade de informação gerencial sobre custos de produção e os custos a serem atribuídos aos estoques, a necessidade por informações contábeis também aumentava. A existência de grandes volumes de capital, demandaram a separação entre investidores e administradores, o que influenciou e demandou da contabilidade a elaboração de relatórios para proprietários ausentes. Com isso, as informações financeiras que eram geradas, principalmente para fins de gestão, passaram a ser demandadas cada vez mais por acionistas, investidores, credores e pelo governo (HENDRIKSEN e BREDA, 1999). Deve-se destacar, contudo, que as informações, até então não tinham qualquer regulamentação e que os contadores é quem definiam a forma e o que seria divulgado. Contudo, foi por volta de 1880 nos Estados Unidos da América com a formação de grandes grupos econômicos e as construções de estradas de ferro, que se tem a origem da regulação financeira. Essa origem é dada pela criação do AICPA (American Institute of Certified Public Accountants) em

5 A crise econômica de 1929 levou a criação da SEC (Securities and Exchange Commission) em 1934 e a fixação de padrões de contabilidade em Com a expansão do pós-guerra a participação de investidores individuais no mercado de ações cresceu significativamente e provocou o aumento da demanda por uniformidade de procedimentos para permitir comparações, resultando, com isso, na criação do Conselho de Princípios Contábeis (APB) em Esse conselho seria extinto em 1973 e substituído pelo FASB (Financial Accounting Standards Board) (HENDRIKSEN E BREDA, 1999). A contabilidade fornece informações a diversos usuários, que pode ser denominada como um objeto da racionalidade econômica, que sofre influências do universo em que está inserida e que também influência esse universo, os pesquisadores em contabilidade passaram a discuti-la sobre algumas abordagens teóricas. Entre essas abordagens, Dias e Machado (2004) destacam a metodologia normativa, a metodologia positiva, a metodologia institucional e social, o método sociológico aplicado à contabilidade e o método histórico. Segundo esses autores, o enfoque positivo da teoria da contabilidade tem por objetivo descrever como a contabilidade se desenrola no mundo real e predizer o que irá ocorrer. Exemplificam classificando como positiva a pesquisa que se destinasse, por exemplo, a investigar as razões pelas quais empresas pertencentes a um determinado seguimento econômico não se habituam a utilizar o orçamento em seu processo de gestão. Outra pesquisa que se destinasse a identificar os conceitos de mensuração que deveriam ser empregados na elaboração do orçamento de tais empresas seria classificada como normativa. Deve-se destacar, contudo, que o enfoque positivo se tornou muito comum em economia para distinguir a pesquisa da teoria. A pesquisa tinha a finalidade de explicar e predizer enquanto a teoria se limitava a fornecer prescrições. Nos estudos sob o enfoque da metodologia institucional e social, Matallo Jr. (1994) destaca que em vez de tratar a contabilidade como uma disciplina estática e puramente técnica, a pesquisa orientada por essa metodologia 5

6 procura estudá-la como mecanismo interligado a vida das organizações e ao contexto em que ela opera, ou seja, o principal objetivo desta metodologia é ajudar a explicar os fenômenos contábeis a partir dos padrões de comportamento, normas, crenças e procedimentos a que as organizações recorrem para ganhar legitimidade no ambiente em que atuam. O autor finaliza destacando que em ciências sociais não se pode formular qualquer explicação que tenha como base uma linguagem unívoca e não contextual. Nesse contexto, a institucionalização do aparato contábil e a noção de que a contabilidade faz parte de uma estrutura social abre novas perspectivas para a pesquisa nessa área e pode abrir caminhos para a compreensão de fenômenos como a origem de determinada prática contábil, as razões pelas quais alguns procedimentos sucumbem e outros persistem ao tempo, bem como algumas características dos sistemas contábeis atuais (MILLER, 1994). Mais recentemente, Hopwood (1980) destacou que o uso da contabilidade tem sido crescentemente associado não apenas ao gerenciamento de recursos financeiros, mas também à criação de padrões específicos de visibilidade organizacional e até mesmo à definição de estruturas de poder. No que se refere a atividade estatal as informações contábeis não são apenas utilizadas para suportar estratégias tributárias mas, também, para apoiar políticas econômicas mais amplas, inclusive no que se refere a estabilização da moeda, monitoramento dos setores regulamentados e controle de preços e salários. Diante desses fatos, pode-se afirmar que o estado tem sido um agente muito ativo no desenvolvimento dos sistemas contábeis. A pesquisa contábil, baseada no método histórico, busca compreender como práticas e teorias utilizadas em determinado contexto podem ser explicadas ou ter seu conhecimento facilitado pela compreensão de fatos da história. Nesse sentido, Richardson (1999) destaca que os acontecimentos atuais só adquirem significado pleno quando analisados em relação ao contexto dos fatos passados que lhes deu origem. Dentro dessa óptica Hopwood (1987) destaca que a contabilidade não é um instrumento passivo de administração técnica, um método neutro para revelar aspectos prontos do funcionamento organizacional. Ao contrario, suas 6

7 origens residem no exercício do poder social tanto dentro como fora da organização. Como se observa, as mudanças na contabilidade sempre estiveram, direta ou indiretamente, associadas a mudanças na sociedade e, até hoje continuam desta forma, pelo simples fato de que é o registro de atividades econômicas que estão imersas em relações sociais. Como exemplo, nos dias atuais pode-se citar a inserção e obrigatoriedade de divulgação de informações ambientais e sociais pelas corporações, bem como a convergência das normas brasileiras de contabilidade às normas internacionais. 3. RACIONALIDADE PARA A SOCIOLOGIA ECONÔMICA A racionalidade pode ser compreendida pelas escolhas que indivíduos fazem das informações que possuem e identificam na sociedade e que estão expressas nas decisões de mercado. Além do indivíduo, conforme Granovetter (2002) grupos sociais e questões comportamentais como gosto, conhecimento, educação, etnia, família, entre outras variáveis, influenciam e determinam as escolhas que, conforme Steiner (2006) dependem das relações existentes entre os atores com seus valores e normas, afetos e objetivos. A ação econômica tem um significado que não é dado de antemão, mas é construído na relação entre os atores e as instituições, que não são vistas como premissas, mas, antes de tudo, como resultados da interação social. A abordagem sociológica dos mercados, conforme Abramovay (2004) é realizada a partir dos resultados concretos da ação econômica que sempre são imprevistos, uma vez que são dependentes da evolução real da relação entre os atores, ou seja, da interação social. A economia na perspectiva sociológica é parte integrante da sociedade e as alternativas comportamentais individuais são influenciadas por padrões institucionais, por induções estruturais e pelo desenvolvimento social. O conceito de racionalidade é um ponto central das relações dos agentes para a economia e dos atores para a sociologia, que tem impacto direto na compreensão das escolhas de alternativas decisórias dos indivíduos em redes sociais e empresariais, mas também na organização das atividades econômicas. 7

8 As perspectivas analíticas econômicas, conforme Becker (1976) geralmente têm contribuído pouco para compreender como preferências são formadas, assumidas e o que justificaria as mudanças substanciais que ocorrem ao longo do tempo no mercado. A análise da racionalidade do comportamento humano e de suas instituições, conforme Granovetter (2002) deve compreender relações sociais, sendo que esta análise pela perspectiva econômica é equivocadamente compreendida de maneira independente. A sociologia econômica busca compreender especificamente as redes sociais, a geração e o contexto cultural que tem uma influência central no mercado, sendo que os atores deste contexto são influenciados por outros atores e por grupos sociais. A economia é compreendida como parte integrante da sociedade, sendo a sociedade sua base de referência, que pode ser analisada a partir de descrições e explanações. Conforme Smelser e Swedberg (1994), o modelo sociológico pressupõe que as alternativas comportamentais individuais, são influenciadas por padrões institucionais, por induções estruturais e pelo desenvolvimento social, que tem como resultados índices institucionais que conseqüentemente influenciam o comportamento humano e ajustam os padrões institucionais iniciais. Para Raud-Mattedi (2007) a contribuição sociológica básica é de que os atores sociais não agem sem razão, ou seja, eles têm motivos para agir como agem. Para entender o comportamento dos atores sociais é preciso entender que eles atribuem importância, ou seja, interesse. A noção de interesse opõe-se tanto à de desinteresse como à de indiferença, ou seja, dizer que os atores sociais são interessados significa que eles acreditam nas regras do jogo social. Para a perspectiva sociológica as ações racionais de indivíduos combinadas geram um resultado que é menos desejado por todos e que outro resultado não pode ser alcançado por ações racionais individualmente. Conforme Elster (1994), a racionalidade não se materializa na sua instrumentalização, os processos decisórios são todos irracionais por não possuírem informações suficientes sobre as decisões necessárias para a maximização da utilidade, portanto, a preferência tem um papel no processo decisório. Embora a ação racional seja instrumental, algumas formas de ação 8

9 instrumental são positivamente irracionais. A escolha racional não é um mecanismo infalível, uma vez que a pessoa racional pode escolher apenas o que acredita ser o melhor meio. A racionalidade também se faz na relação entre uma crença e a premissa sobre a qual esta é mantida (ELSTER, 1994). O olhar sociológico que parece mais promissor é entender os interesses dos atores por meio de rotinas, hábitos e rituais coletivos. A formação das instituições sociais passa a ser vista como um processo complexo, desvinculado dos pressupostos que as consideram resultados de objetivos individuais. Desse modo, as normas sociais refletem um âmbito estruturante, influenciando a identidade e o significado dos indivíduos, assim como suas respectivas atividades. A conseqüência dessa influência é que as instituições por adquirem tal força passam a ser compreendidas como leis, definidas por regras formais ou por costumes e crenças. Esse tipo de análise, conforme Carvalho (2007) desloca a racionalidade da esfera individual e instrumental em direção às regras abrangentes que demonstram que o individualismo moderno possui uma história institucional. Para Swedberg (2004) as análises de fatos sociais que influenciam as decisões organizacionais devem ser analisadas a partir também das relações existentes entre os atores e não somente entre as normas e regras institucionalizadas em coletividades. Uma das grandes vantagens da análise de redes é o fato de constituir uma ferramenta flexível por meio da qual se pode lidar com um número considerável de fenômenos sociais. A análise de redes tem sido usada, por exemplo, para explorar diversos tipos de interações econômicas que não podem ser classificadas nem como costumes nem como alguns tipos de organização econômica. Essas formas sociais intermediárias são referidas como formas de organização em rede (SWEDBERG, 2004). As atividades econômicas não estão imerssas somente em redes pessoais, mas as redes pessoais também formam redes de empresas. O mercado, portanto, não se constitui de firmas isoladas, como nos modelos de concorrência perfeita da ciência econômica, mas de aglomerados de firmas que formam uma estrutura social mais ou menos coerente. O ponto importante que distingui os grupos econômicos de simples aglomerados financeiros, como os 9

10 conglomerados, é a existência de solidariedade social e de estrutura social entre as firmas componentes. Solidariedade que se enraíza essencialmente, conforme Granovetter (1994) em laços familiares, de amizade, confiança ou étnicos. As redes sociais facilitam a circulação de informações e asseguram confiança ao limitar os comportamentos oportunistas (GRANOVETTER, 2002), o mercado, nesta perspectiva, conforme Swedberg (1994) é considerado como uma estrutura social. É necessário acrescentar aos pressupostos básicos do comportamento do ator econômico as motivações não econômicas. A análise de rede, que leva em conta as interações concretas entre indivíduos e grupos, pode trazer respostas alternativas a uma série de problemas-chave da teoria econômica. Como é o caso do mercado de trabalho, do desenvolvimento econômico, do êxito de micro e pequenas empresas, dos grupos econômicos, da confiança e do oportunismo, ou ainda da própria formação de preços, questão central da teoria neoclássica econômica. A rede é um conjunto regular de contratos ou conexões sociais similares entre indivíduos e grupos (SWEDBERG e GRANOVETTER, 1992). Para Granovetter (1973) é menos importante estar fortemente inserido numa rede de amigos ou de parentes, por exemplo, do que ter acesso, por meio de laços fracos, ou seja, de conhecidos, a várias redes. Os laços fracos são decisivos porque estabelecem pontes entre as redes, permitindo assim o acesso a universos sociais diversificados e a uma maior variedade de informações, que configura a força dos laços fracos. Mas não podemos abandonar a perspectiva explicativa da racionalidade por meio das influências institucionais. As relações sociais não passam somente por relações pessoais. A dimensão social das relações econômicas decorre do fato de que, no quadro da troca mercantil, os atores econômicos não levam em conta somente seus interesses próprios, mas também o contexto institucional, que conforme Raud-Mattedi (2005) é composto particularmente por regras jurídicas, morais e tradicionais. Para a sociologia econômica a ação econômica é uma forma de ação social, socialmente situada e as instituições econômicas são construções sociais (GRANOVETTER, 2002; e SWEDBERG e GRANOVETTER, 1992). Afirmar que 10

11 a ação econômica é socialmente situada significa que os indivíduos não agem de maneira autônoma, mas que suas ações estão imersas em sistemas concretos, contínuos, de relações sociais, ou seja, em redes sociais. Além dos objetivos econômicos, os atores perseguem também objetivos sociais, como a sociabilidade, o reconhecimento, o estatuto e o poder. As ações dos atores sociais são condicionadas ao fato de pertencer a redes de relações interpessoais. O mercado, conforme Granovetter (2002), não consiste num livre jogo de forças abstratas de oferta e procura entre atores atomizados e anônimos, mas num conjunto de ações estritamente imersas em redes concretas de relações sociais. As instituições para a sociologia são um mecanismo de imposição de regras. Estas nos afetam, principalmente nos forçando, induzindo ou nos capacitando a agir de alguma maneira. Para Elster (1994) assim se formam mecanismos de valores, crenças e preferências no processo decisório individual e coletivo do capital social. Conforme Coleman (1998) as formas do capital social são enfatizadas em estruturas de confiança, de canais de informação e de normas sociais, que enfocam as conseqüências positivas das redes sociais em detrimento de aspectos negativos como, por exemplo, as quebras de solidariedade que podem existir com ações que beneficiam indivíduos e grupos pertencentes a redes sociais conseqüentes de laços fortes e fracos. Desta forma, conforme Granovetter (1973) o capital social é alavancado pela influência da família e de outros laços sociais no sistema produtivo que é base de estruturação e também de sua organização, que gera inclusive o capital humano. O capital social é uma conseqüência das relações de confiança e enfatiza uma síntese das relações micro e macro sociais, onde são considerados além dos laços fortes os laços fracos, com foco na formação e desenvolvimento das redes sociais, que emergem da racionalidade dos processos decisórios organizacionais. A possibilidade e interesse de observação da ação organizacional e social ocorrem como um fenômeno presente nas organizações que demandam alternativas para a solução de problemas e de redução de incertezas. Estas alternativas emergem da interação das organizações com seus ambientais 11

12 socioeconômicos e são operacionalizadas por meio de processos decisórios. O comportamento racional nas organizações está relacionado com a necessidade de conhecimento de eventos futuros, onde mecanismos cognitivos relacionados com a interação na vida cotidiana do indivíduo em sua unidade organizacional e com seus ambientes tornam-se necessários para concretização de seus objetivos. A contabilidade é um instrumento organizacional de evidenciação financeira e de alimentação de dados para o processo decisório organizacional. 4. RACIONALIDADE DO PROCESSO DECISÓRIO ORGANIZACIONAL A explanação concreta dos fatos da vida econômica impõe uma metodologia empirista, que para Parsons (1935) deve descrever como as decisões são tomadas e não de forma abstrata como os indivíduos deveriam agir, o que descola a racionalidade da economia de uma conduta humana. As ações econômicas, conforme Swedberg (2004), não acompanham os caminhos concisos e diretos da maximização, acompanham muito mais os caminhos consideravelmente mais complexos das redes de relações sociais existentes. A utilização da racionalidade técnica, econômica ou a opção por esta escolha não é justificada simplesmente pela eficiência econômica, mas também pela relação de poder existente na coletividade envolvida e institucionalizada nas organizações (PRATES, 1980). A ação racional dos atores sociais está relacionada também com o contexto social da ação organizacional. Para Barnard (1971) a organização de negócios, motivos, interesses e processos não-econômicos, tanto quanto econômicos, são todos essenciais na dinâmica das organizações. Os elementos da estrutura organizacional, conforme Meyer e Rowan (1991) são manifestações de regras institucionais, como, por exemplo, políticas, opiniões de cidadãos, leis e estes funcionam como mitos racionalizados que são obrigatórios para determinadas organizações. As práticas contábeis como, por exemplo, as da contabilidade gerencial, são usuais quando estas estão institucionalizadas na dinâmica e estrutura das organizações, ou seja, quando as práticas emergem das relações sociais existentes nas organizações. 12

13 As instituições, por sua vez, conforme Meyer e Rowan (1991) seriam estruturas sociais que têm como objetivo atenuar os efeitos do oportunismo dos atores que sempre poderiam descumprir os contratos firmados. A organização reflete a sociedade e absorve os fatores externos do seu ambiente interno. Estas incorporam elementos socialmente legitimados e racionalizados em suas estruturas formais maximizando sua legitimidade e aumentando seus recursos e capacidade de sobrevivência. Para March e Olsen (1989) as instituições podem ser compreendidas como atores políticos que reivindicam com coerência e autonomia a competição racional e a formação de alianças, em que o processo decisório é analisado não só a partir da visão racional econômica, mas também dos conflitos inerentes do processo decisório e da informação como um instrumento de relação dos atores estratégicos. As instituições são um depósito de procedimentos, inclusive os impostos pela direção, que são aprendidos e internalizados por meio da socialização e da educação organizacional. Os atores políticos associam e apropriam procedimentos organizacionais em ações específicas com situações específicas. As instituições geram regras para regular a legitimação de autoridade, formação de coalizões, definição de contratos políticos e geração de soluções para problemas (MARCH e OLSEN, 1995). Conforme March e Olsen (1995) a instituição é um sistema organizado formalmente, definido em termos de trocas racionais, regras, partes e identidades coletivas. A ação racional então dependeria de percepções subjetivas de alternativas, de suas conseqüências e valores. O processo decisório demanda de parâmetros contábeis para evidenciar e aperfeiçoar as ações organizacionais. Mas conforme Selzinick (1971), não podemos esquecer de que do ponto de vista dos sistemas sociais e não de pessoas individualmente, as organizações são imbuídas de valor quando passam a simbolizar as aspirações da sociedade, o seu senso de identidade e, em última instância, viabilizar sua preservação. As organizações sistematizam os seus atos e fatos para alimentar vários processos decisórios, mas estas também devem ser compreendidas como mediadores de atores que trazem a tona à existência de razões que não são simplesmente racionalizadas, ou seja, 13

14 as decisões são influenciadas por outras razões que não se limitam à univocidade matemática, ou técnico-lógica, que viabilizam sua evidenciação. Conforme Marzal (1990) as organizações se configuram como uma estrutura social de poder, onde o papel da função coordenação é um fenômeno gerencial, mas também social. Poder gerencial que se constitui como uma estrutura que tem na hierarquia um esquema aberto e conscientemente organizativo. Para Cyert e March (1964) as organizações podem ser compreendidas como sistemas de tomadas de decisão, que dependem do comportamento humano, em que as decisões são outputs primários organizacionais. As organizações dividem as decisões de problemas em subproblemas, que demandam a evidenciação de alguns parâmetros e o abandono de outros. A solução de problemas é orientada pelos parâmetros, ou seja, na linguagem da contabilidade o registro de atos e fatos. Os processos de decisão são contínuos, sendo o seu início arbitrário e definido pelo tomador de decisões. Para Cyert e March (1964) as decisões de mercado envolvem num ambiente de interesses que é um sistema para resolução de conflitos, de escassez de recursos e de redução de riscos. Uma organização como um sistema de coalizão dos participantes, tem em sua definição o ordenamento de preferências, que consiste em metas e objetivos organizacionais, que são afetadas tanto por variáveis endógenas e exógenas. A possibilidade e interesse de observação da ação organizacional e social ocorrem como um fenômeno presente nas organizações que demandam de alternativas para a solução de problemas e de redução de incertezas. Estas alternativas são operacionalizadas por meio da análise de processos decisórios que emergem da interação das organizações com seus ambientais socioeconômicos. Para Selznick (1971) a organização não é somente um instrumento, mas uma coalizão governada por múltiplas racionalidades e autoridades, ao invés de simplesmente um sistema unificado de coordenação. Conforme Prates (2000) quanto mais institucionalizada a organização maior é a congruência entre os objetivos das ações dos indivíduos e instituições, que se fundem na interação social da vida cotidiana. 14

15 A vida cotidiana, para Berger e Luchmann (2005) apresenta-se como uma realidade interpretada pelos homens e subjetivamente dotada de sentido para eles na medida em que forma um mundo coerente, de caráter intencional comum de toda consciência. O conhecimento da vida cotidiana é socialmente distribuído e não se restringe as relações entre apenas dois indivíduos. Para March e Simom (1979) a identificação da racionalidade do indivíduo pode ser feita com a observação do processo de escolhas de um ator qualquer. Contudo, a absorção de incerteza no processo de escolha está relacionada com o poder e arbítrio dos indivíduos nos processos decisórios organizacionais. Para Berger e Luckmann (2005), os aspectos básicos da estrutura e funções da organização derivam das características dos processos de solução de problemas e de escolhas racionais humanas. A adaptabilidade da organização as incertezas no curto prazo se dá com a resolução de problemas que no longo prazo geram aprendizado organizacional. Mas a estrutura organizacional diante das incertezas em seus processos decisórios, também tem que lidar com limites da racionalidade. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho procurou estabelecer interlocuções entre os estudos contábeis e a sociologia econômica. Este esforço foi empreendido por nós para constatarmos que o valor do ato e fato contábil a ser registrado é influenciado pela racionalidade. E para podermos compreender e qualificar esta influência é importante analisar o processo decisório nas organizações. Vale destacar que é também importante identificar as relações sociais que influenciam ou podem influenciar tal racionalidade nas práticas contábeis, pois elas podem se modificar de acordo com o contexto histórico. Neste sentido, foi observado que as práticas contábeis possibilitam o mapeamento e a descrição dos atos e fatos importantes para serem evidenciados em momentos do ciclo de vida das organizações. A importância que justifica tal evidenciação é definida pela imersão do processo decisório nas relações de seus principais atores sociais. Assim, percebe-se que as práticas contábeis podem ser influenciadas por relações sociais que ocorrem em 15

16 organizações e instituições. Estas relações entre os atores sociais influenciam a formação de novos valores que a ciências contábeis passam a medir (por exemplo, na contemporaneidade: a evidenciação e valoração do crédito de carbono). Neste ensaio, partiu-se do pressuposto de que a aplicação da racionalidade instrumental ou a opção por esta escolha não é justificada simplesmente pela eficiência econômica, mas também pelas relações existentes nas organizações. Assim, o objetivo foi apontar perspectivas de estudos entre contabilidade e sociologia econômica a partir da compreensão do fenômeno institucional no processo decisório organizacional. Sob o entendimento de que a contabilidade enquanto instituição orienta a vida cotidiana dos indivíduos, bem como os resultados das práticas contábeis como, por exemplo, os relatórios da contabilidade gerencial, tanto em sua quantidade, quanto o lugar de absorção de incerteza afetam a estrutura de influências na organização. Frente a isso, percebeu-se durante o desenvolvimento do ensaio que existe um espaço para os debates deste objeto na perspectiva da sociologia econômica, envolvendo também a influência da cultura e do poder no uso das práticas e na evidenciação de atos e fatos contábeis. Á título de ilustração dessas novas perspectivas de estudos em contabilidade poder-se-ia com o arcabouço existente nas ciências sociais, como aqueles tratados sobre sociologia econômica neste artigo, analisar o processo da migração do Brasil, no caso das organizações empresariais de capital aberto existentes neste território, quanto a utilização das normas internacionais na condução das regras de contabilidade financeira em sociedades anônimas. Essa situação recente no Brasil está relacionada com as mudanças na lei 6.404/76 que passaram a vigorar a partir de 01 de janeiro de 2008 com a aprovação da lei /07 que menciona que os mecanismos de contabilidade gerencial deverão ser elaborados em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários a fim de harmonizar a elaboração e divulgação das informações de demonstrações financeiras das organizações do Brasil num espaço internacional. 16

17 Essa mudança dos registros contábeis para acompanhar as mudanças de valores no nível internacional é um objeto atual que pode mostrar a importância das relações sociais (que a sociologia econômica auxiliaria na compreensão) e que influenciam interesses individuais (conservador, arriscado, etc) e coletivos (benefícios sociais, ambientais, etc) que dão ênfase a algumas medidas de desempenho nessas organizações. Nesta situação de pesquisa, mesmo o debate acadêmico não sendo recente, sua aplicação e operacionalização vêm sendo caracterizados como novos no campo da contabilidade a partir do ano de Vale comentar que é recente existir uma lei, no caso /07, que indica que o Brasil deve migrar para a utilização das normas internacionais na elaboração e divulgação das informações de demonstrações financeiras das empresas de capital aberto - sociedades anônimas. Desta forma, pressupõe-se ser pertinente nos estudos contábeis contemporâneos a articulação com a sociologia econômica, para se compreender os arranjos institucionais existentes, a presença e a influência dos atores envolvidos, o processo de construção e de legitimação dos arranjos e atos institucionais de expressão internacional, e as repercussões e desdobramentos dos mesmos nas realidades cotidianas de organizações regionais e locais, bem como dos sujeitos imersos neste contexto, como os gestores. Por fim, espera-se contribuições de futuros estudos em Finanças e Contabilidade para ajudarem na elucidação destes apontamentos e da própria potencialidade de uso, adequação e validade da discussão teórica realizada, com o apontamento e o debate de pesquisas e experiências vividas com este objeto de estudo, e se cabível a elaboração de uma agenda de pesquisa sobre a inclusão ou transposição de conceitos das ciências sociais como a sociologia econômica nos estudos contábeis no contexto brasileiro. REFERÊNCIAS ABRAMOVAY, R. Entre Deus e o diabo: mercados e interação humana nas ciências sociais. Tempo Social - Revista de sociologia da USP, v. 16, n. 2, p , nov

18 BARNARD, C. I. As Funções do Executivo. São Paulo: Atlas, BECKER, G.S. The economic approach to human behavior. Chicago-IL: The University of Chicago Press, 1976.p BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 25.ed. Petrópolis: Vozes, CARVALHO, B.S. As condições sociais da ação instrumental: problemas na concepção sociológica da Teoria da Escolha Racional. Dados, v.50, n.4, p , 2007 COLEMAN, J.S. Social Capital in the Creation of Human Capital. American Journal of Sociology, V.94 (supplement), p , 1998; CYERT, R. M.; MARCH, J. The Behavioral Theory of the Firm: A Behavioral Science Economics Amalgam. In: COOPER, W.W.; LEAVITT, H.J. e SHELLY II, M.W. (ed.). New Perspectives in Organization Research. New York: John Wiley, p DIAS J. M. F. e MACHADO, L. H. B. Abordagens da Pesquisa em Contabilidade. In: IUDÍCIBUS, S. e LOPES. A. B. (Coordenadores). Teoria Avançada da Contabilidade. São Paulo, Atlas: p ELSTER, J. Peças e Engrenagens das Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, GRANOVETTER, M. Business Groups. In: SMELSER, N. e SWEDBERG, R. (Eds.). The handbook of Economic Sociology. Princeton New York: Princeton University Press, 1994, p GRANNOVETTER, M. Economic Action and Social Structure: The Problem of Embeddedness. In: BIGGART, N. (Eds.). Readings in Economic Sociology. Malden-MA: Blakwell Publishers, 2002, p GRANNOVETTER, M. The Strength of Weak Ties. American Journal of Sociology, v. 78, n. 06, p , May, 1973; HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M.F. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, HOPWOOD, A. The archaeology of accounting systems. Accounting, Organizations and Society, 12, p , HOPWOOD, A.G. et. all. The roles of accounting in organizations and society. Accounting Organizations and Society. v. 5, LITTLETON, A. C., ZIMMERMAN, V. K. Accounting Theory: continuity and change. Nova Jersey: Prentice Hall, MARCH, J. G.; OLSEN, J. P. Rediscovering Institutions. New York: Free Press, MARCH, J. G.; OLSEN, J. P. Democratic Governance. New York: Free Press,

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