Boletim do Banco Central do Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Boletim do Banco Central do Brasil"

Transcrição

1 Boletim do Banco Central do Brasil ISSN Novembro 2002 Volume 38 Número 11

2 ISSN CGC / Boletim do Banco Central do Brasil Brasília v. 38 n. 11 nov 2002 P

3 Boletim do Banco Central do Brasil Publicação mensal do Banco Central do Brasil/Departamento Econômico. Os textos e os correspondentes quadros estatísticos são de responsabilidade dos seguintes componentes do Departamento Econômico (Depec) ( depec@bcb.gov.br): Economia no mês e Economia internacional - Consultoria de Estudos Econômicos e Conjuntura (Copec) ( copec.depec@bcb.gov.br); Atividade econômica - Consultoria de Conjuntura Econômica (Coace) ( coace.depec@bcb.gov.br); Moeda e crédito e Mercados financeiro e de capitais - Divisão Monetária e Bancária (Dimob) ( dimob.depec@bcb.gov.br); Finanças públicas - Divisão de Finanças Públicas (Difin) ( difin.depec@bcb.gov.br); Setor externo da economia brasileira - Divisão de Balanço de Pagamentos (Dibap) ( dibap.depec@bcb.gov.br). Informações sobre o Boletim: telefone (61) fax (61) telex (61) 1299 (BCBR BR) Pedidos de assinatura: preencher a ficha que se encontra na última página, anexar cheque nominal ao Banco Central do Brasil no valor de R$258,00 (nacional) e US$801,11 (internacional) e remeter ambos para o Controle Geral de Assinaturas. A assinatura anual inclui 12 edições mensais do Boletim e uma edição do Relatório Anual. O Suplemento Estatístico teve sua última edição impressa em março de Após esse mês permanece disponível apenas via Internet. É permitida a reprodução das matérias, desde que mencionada a fonte: Boletim do Banco Central do Brasil, Volume 38, nº 11. Controle Geral de Assinaturas Banco Central do Brasil Demap/Disud/Subip SBS - Quadra 3 - Bloco B - Edifício-Sede - 2 Subsolo Caixa Postal Brasília (DF) Telefone (61) Fax (61) Exemplar avulso: R$19,05 Tiragem: exemplares Convenções Estatísticas... dados desconhecidos. - dados nulos ou indicação de que a rubrica assinalada é inexistente. 0 ou 0,0 menor que a metade do último algarismo, à direita, assinalado. * dados preliminares. O hífen (-) entre anos ( ) indica o total de anos, inclusive o primeiro e o último. A barra (/) utilizada entre anos (1970/75) indica a média anual dos anos assinalados, inclusive o primeiro e o último, ou ainda, se especificado no texto, ano-safra, ou ano-convênio. Eventuais divergências entre dados e totais ou variações percentuais são provenientes de arredondamentos. Não são citadas as fontes dos quadros e gráficos de autoria exclusiva do Banco Central do Brasil. Outras publicações do Banco Central do Brasil Cadastro de Documentos Capitais Estrangeiros no Brasil - Legislação (em português e inglês) Consolidação das Normas Cambiais Consolidação das Normas Cambiais (contrato de câmbio) Consolidação das Normas Cambiais (taxas flutuantes) Consolidação das Normas Cambiais (exportação) Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional Posição das Operações de Consórcios Manual de Crédito Agroindustrial Manual de Crédito Rural Manual de Normas e Instruções Relatório de Inflação (em português e inglês) Central de Informações do Banco Central do Brasil Endereço: Internet: Secre/Surel/Dinfo Edifício-Sede, 2º subsolo Telefones: (61) 414 (...) 2401, 2402, 2403, 2404, 2405, 2406 SBS - Quadra 3, Zona Central DDG Brasília (DF) FAX (61) cap.secre@bcb.gov.br 2

4 Sumário A economia em setembro... 5 I. Atividade econômica... 6 II. Moeda e crédito III. Finanças públicas IV. Setor externo da economia brasileira V. Economia internacional VI. Principais medidas de política econômica Resoluções do Conselho Monetário Nacional Circulares do Banco Central do Brasil Quadros estatísticos Apêndice

5 A ECONOMIA EM SETEMBRO O cenário econômico internacional apresentou grande instabilidade no decorrer do terceiro trimestre do ano, traduzida em alta volatilidade nos diversos segmentos do mercado financeiro, devido às incertezas quanto aos resultados corporativos e à piora nas expectativas de recuperação da economia mundial. Nesse quadro, pioraram as condições de financiamento para as economias emergentes, também atingidas pelo protecionismo e pelo declínio do comércio internacional. Além do impacto decorrente do ambiente externo adverso, a evolução da economia brasileira esteve condicionada às incertezas quanto à futura condução da política econômica. Nesse sentido, em setembro, com a proximidade das eleições, aumentou a sensibilidade dos mercados, provocando nova depreciação do real e majoração das taxas de juros projetadas no mercado futuro. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) manteve a meta para a taxa Selic em sua reunião mensal, considerando as projeções de maior inflação decorrentes da depreciação cambial no ano. O Banco Central continuou provendo liquidez no mercado cambial, ofertando divisas e linhas de crédito aos exportadores. A depreciação cambial e o crescimento lento da economia possibilitaram rápido ajuste na conta corrente do balanço de pagamentos, principalmente pela melhora no resultado da balança comercial. A expansão das exportações e a crescente produção doméstica de bens similares aos importados têm sustentado a atividade econômica doméstica mantendo-a em ligeiro crescimento, a despeito da piora das expectativas de empresários e consumidores, com efeitos perversos sobre as decisões de investimento e de consumo de bens duráveis. Os desembolsos extraordinários de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) têm estimulado o consumo de bens de menor valor unitário e a regularização de dívidas pendentes, diminuindo a inadimplência. Destaque-se também os efeitos da expansão da renda agrícola sobre o desempenho do comércio varejista, sobretudo fora das regiões metropolitanas, e do segmento de máquinas e implementos agrícolas. 5

6 I - ATIVIDADE ECONÔMICA A atividade industrial cresceu 1% em setembro em relação à do mês anterior, de acordo com os índices do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dessazonalizados pelo Departamento Econômico do Banco Central (Depec). Foi o quarto aumento mensal consecutivo no nível de produção, perfazendo acréscimo de 2,6% de maio a setembro. A variação do índice acumulado no ano evoluiu de 0,5%, em agosto, para 1,1%, em setembro, e a variação negativa do índice acumulado em doze meses passou de 0,7%, em agosto, para 0,1%, em setembro. Índice: 1992 = Produção industrial Índices com ajuste sazonal Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: IBGE O resultado de setembro refletiu, por um lado, a expansão de 1,4% na indústria de transformação e, por outro, o recuo de 2,8% na produção extrativa mineral. Pelo enfoque das categorias de uso, a fabricação de bens intermediários cresceu 1,5% e a de bens de consumo duráveis, 2,2%, enquanto os níveis produtivos de bens de capital e de bens semi e não-duráveis declinaram 0,7% e 0,9%, respectivamente. Índice: 1992 = Produção industrial Índices com ajuste sazonal Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Fonte: IBGE Bens de capital Bens intermediários Consumo duráveis Semi e não-duráveis 6

7 Quando comparada a setembro do ano passado, a produção industrial avançou 5,6%, assinalando a segunda maior taxa de variação do ano neste tipo de comparação. Os setores cujos desempenhos mostraramse mais importantes para esse resultado foram mecânica, extrativa mineral, produtos alimentares, metalurgia e material de transporte. Nessa mesma base de comparação, a produção de bens de capital expandiu 0,1%, favorecida pelo desempenho dos segmentos de máquinas e equipamentos agrícolas e de bens de capital para transporte, que contrabalançou as quedas em bens de capital para construção e para o setor de energia elétrica. A produção de bens intermediários cresceu 6,2% em setembro, sexto aumento consecutivo na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Assinalem-se os desempenhos nos segmentos combustíveis e lubrificantes básicos, combustíveis e lubrificantes elaborados, e exportador de produtos agrícolas. Áreas ligadas ao mercado interno, como insumos típicos da construção civil e fabricação de embalagens, também registraram aumento em setembro. O aumento de 19,9% na produção de bens de consumo duráveis em setembro foi influenciado pela base de comparação reduzida. No segmento de eletrodomésticos, o avanço atingiu 27,8% e no de automóveis, 12,6%. No tocante à produção dos semiduráveis e nãoduráveis, o acréscimo alcançou 0,4%, com pressões positivas nos segmentos ligados à exportação, como suco de laranja e abate e preparação de aves, e negativas nos segmentos de carburantes e farmacêutico. Na comparação em bases trimestrais com os mesmos períodos de 2001, a produção industrial vem mostrando trajetória de recuperação: após ter declinado 2,1% no primeiro trimestre, avançou 1,9% no segundo e 3,2% no terceiro. A evolução dos investimentos persiste vinculada à cautela dos empresários face à instabilidade econômica vigente. Assim, o quantum importado de bens de capital contraiu 13% no período de janeiro a setembro comparativamente ao período correspondente de 2001, a produção doméstica de máquinas e equipamentos, 2%, apesar da continuidade do desempenho favorável de bens de capital para o setor agrícola, e a produção de insumos para a construção civil, 5,4%. 7

8 Os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cresceram 45,4% de janeiro a setembro, em relação às concessões registradas nos mesmos meses de O setor industrial, principal destinatário dos recursos do BNDES, absorveu 48% dos recursos nesse período, o setor de infra-estrutura 33%, a agropecuária 12%, comércio e serviços 6% e educação e saúde 1%. Na agricultura, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE, realizado em setembro, a produção nacional de cereais, de leguminosas e oleaginosas poderá alcançar 97,8 milhões de toneladas no ano agrícola de 2001/2002, representando decréscimo de 0,8% em relação à estimativa efetuada em agosto e de 0,7% comparativamente à colheita do ano anterior. A alternância de sinais nos indicadores de consumo sugere cenário de estabilidade para a demanda. A continuidade no pagamento dos valores relativos ao acordo do FGTS e a relativa recuperação da confiança contribuíram para o aumento das vendas em segmentos específicos, a despeito da estabilidade na ocupação e da evolução do rendimento médio real das pessoas ocupadas. As estatísticas da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio SP), ajustadas sazonalmente pelo Depec, revelaram que o faturamento real do comércio varejista na região metropolitana de São Paulo, após elevação significativa em agosto, recuou 1% em setembro, na comparação com o do mês anterior, situando-se, no entanto, 13% acima do referente a igual mês de Ressalte-se que foi o quinto crescimento consecutivo nesta base de comparação. Considerando-se o período de janeiro a setembro, o faturamento real em 2002 superou em 2,5% o observado no mesmo período de Nos últimos doze meses, todavia, registrou-se contração de 0,5%. Índice: 1992 = Faturamento real do comércio varejista na RMSP Índices com ajuste sazonal Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: Fecomercio SP

9 Em relação à agosto, as vendas de materiais de construção elevaram-se 6,2%, as de bens não-duráveis, 2,2%, e as de bens semiduráveis,1,2%. Ante o registro de setembro de 2001, observou-se expansão de 28,8% no faturamento real do segmento de bens não-duráveis, de 16% no de materiais de construção e de 10,6% no de bens semiduráveis. Tal refletiu o desempenho das vendas de supermercados, 31% superiores às de setembro de Índice: 1992 = Faturamento real do comércio varejista na RMSP Índices com ajuste sazonal Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Comércio geral Bens de consumo Fonte: Fecomercio SP Concess. de veículos Mat. de construção Os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) continuaram apontando recuperação nas vendas do setor em setembro. O índice do total de veículos vendidos pelas concessionárias, ajustado sazonalmente pelo Depec, cresceu 5,8% no mês, o quarto aumento mensal consecutivo. Assim, com relação ao mesmo mês do ano anterior, o resultado de setembro revelou crescimento de 20,2%. Ressaltese que a informação refere-se ao total de veículos vendidos em todo o território nacional, influenciada, portanto, pelo bom desempenho fora das áreas metropolitanas, beneficiado pelo crescimento do rendimento no campo, uma vez que as estatísticas da Fecomercio SP, dessazonalizadas pelo Depec, para o faturamento real das concessionárias de veículos em setembro acusaram recuo de 3,4% ante o de agosto e de 17,7% ante o de setembro de As estatísticas da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) revelaram recuo de 12,6% nas vendas de produtos de imagem e som em setembro, na comparação com as de agosto, e de 13,8% nas de eletroeletrônicos portáteis. Ante as de setembro de 2001, as diminuições foram de 0,9% para as primeiras e de 28% para as últimas. De acordo com o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o número de consultas 9

10 para compras a prazo em setembro subiu 5,8% ante o relativo ao mês anterior e a quantidade de consultas para compras com cheques, 2%, na mesma base de comparação. A variação acumulada em doze meses até setembro indicou queda de 1,1% nas consultas para compras a prazo e expansão de 8% nas consultas para compras com cheques, conforme dados dessazonalizados pelo Depec. A quantidade de cheques compensados em setembro cresceu 0,7% ante agosto, e o valor transacionado apresentou queda de 1,2%. O número de transações com cartões de crédito no terceiro trimestre foi 6,8% superior ao do segundo, e o valor médio das transações, 1,9%. A taxa líquida de inadimplência no comércio paulista alcançou 6,7% em setembro, ante 4,7% em agosto e 6% em setembro de O número de novos registros de carnês em atraso subiu 2,1%, e a quantidade de registros cancelados declinou 7,1%, ambos na comparação com o mês anterior. O resultado de setembro foi influenciado pela menor quantidade de consultas em junho, mês de referência do indicador, uma vez que os registros cancelados pela regularização da situação do devedor continuaram em número superior à média do ano. A proporção média de cheques devolvidos por insuficiência de fundos, relativamente ao total de cheques compensados no país, cujo valor máximo de 5,2% registrou-se em março deste ano, manteve-se em 4,3% nos últimos dois meses. Após diminuição em agosto, a confiança dos consumidores voltou a se recuperar em setembro. O Índice das Intenções do Consumidor (IIC), elaborado pela Fecomercio SP, foi o mais alto registrado neste ano, de 100,35 pontos, 9,6% superior ao de agosto e 5,8% acima daquele de igual período de O componente que avalia as intenções atuais de consumir (IIA) expandiu-se 10,4% e aquele que mede as intenções futuras de consumir bens em geral (IIF), 9,2%, ambos na comparação com o mês anterior. Índice: média 1996 = Índice de Intenções do Consumidor (IIC) Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Fonte: Fecomercio SP IIC IIF IIA 10

11 No que se refere à evolução do mercado de trabalho, o índice de emprego formal em setembro superou em 0,6% o de agosto e em 3,7% o de igual período do ano passado, conforme estatísticas do Ministério do Trabalho e Emprego, ajustadas sazonalmente pelo Depec. A taxa média de desemprego aberto medida pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do país atingiu 7,51% em setembro, ante 7,3% em agosto e 6,15% em setembro de O número de pessoas ocupadas diminuiu 0,2%, e o número de pessoas desocupadas cresceu 3,1%, resultando em variação de 0,1% na População Economicamente Ativa (PEA). O nível de ocupação em setembro foi 0,1% inferior ao de agosto. Todos os setores registraram diminuição no número de ocupados, especialmente o de construção civil, 2,2%, e o comércio, 1,1%. Por posição na ocupação subiram o número de empregadores, 2,2%, o de ocupados sem carteira, 0,6%, e o de ocupados em conta própria, 0,3%. Ante o verificado em setembro de 2001, o nível de ocupação apresentou elevação de 3,3%, conforme dessazonalização do Depec. Dentre os setores, a expansão atingiu 7,2% no comércio e 3,3% na indústria de transformação e em serviços, paralelamente à recuo de 6,5% no número de ocupados na construção civil. Por posição na ocupação cabe ressaltar os aumentos de 6,8% no número de ocupados sem carteira e de 3% no de ocupados com carteira. % Taxa de desemprego Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Fonte: IBGE Mensal Mar Mai Jul Set Nov Jan 2002 Mar Mai Jul Set Média últimos 12 meses O rendimento médio real das pessoas ocupadas diminuiu 0,6% em agosto, ante julho, e 2,6% relativamente a agosto de 2001, conforme dados do IBGE dessazonalizados pelo Depec. Dentre os setores, na comparação com o mês anterior, aumentaram 1,6% os rendimentos dos trabalhadores no comércio e 0,1% o daqueles na indústria de transformação. Por posição na ocupação, houve elevação de 0,2% no rendimento médio real dos ocupados com carteira de trabalho assinada. 11

12 Comparativamente a agosto de 2001, verificou-se crescimento de 7,2% no rendimento médio real dos trabalhadores em outras atividades, e de 1,7% no dos ocupados na indústria de transformação. Por posição na ocupação, destacaram-se os recuos nos rendimentos percebidos por empregadores, ocupados em conta própria e trabalhadores com carteira de trabalho assinada, 10,8%, 4,1% e 1,1%, respectivamente. Em relação à inflação, o patamar de variação dos índices de preços permaneceu elevado em setembro, continuando a refletir as pressões associadas à entressafra e à depreciação cambial, em especial nos preços agrícolas e industriais no atacado. Os índices de preços no âmbito do consumidor, que até o mês anterior vinham apresentando trajetória homogênea de desaceleração, passaram a evidenciar os repasses de parcela do aumento dos preços no atacado. Em decorrência, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,72%, ante 0,65% em agosto, e o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), 2,64%, e 2,36%, respectivamente. No acumulado do ano a variação do IPCA alcançou 5,6%, e a do IGP-DI 11,6%. Considerando-se a variação em doze meses encerrados em setembro, o IPCA registrou crescimento de 7,93%, o Índice de Preços no Atacado (IPA-DI), 18,16% e o IGP- DI, 14,28%. % 12 meses 30 Índices de preços Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Fonte: IBGE e FGV IPCA(IBGE) IPA-DI(FGV) A elevação do ritmo de crescimento do IPCA decorreu do maior repasse da depreciação cambial, que afetou os preços dos alimentos, especialmente cereais, carnes, panificados e óleos, alcançando também itens de outros grupos como aparelhos eletroeletrônicos, artigos de limpeza, e produtos de higiene pessoal. Esse conjunto de preços em alta foi neutralizado, em parte, pela menor variação nos preços monitorados, no mês. O IPCA, analisado pela ótica de preços monitorados e preços livres, evidenciou que o aumento na taxa de variação no mês foi conseqüência 12

13 do maior ritmo de crescimento dos preços livres que passaram de 0,85%, em agosto, para 1,05% em setembro, influenciados pelo comportamento da taxa de câmbio. A contribuição desse grupo para a variação do IPCA subiu de 0,58 p.p. para 0,72 p.p. A variação dos preços monitorados passou de 0,22% para -0,01%, em decorrência da redução no preço do gás de cozinha, que ajudou a superar reajustes de menor impacto ocorridos em outros itens do grupo, tais como, água e esgoto, energia elétrica e correio. % mensal 4 IPCA Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Fonte: IBGE Índice geral Não-comercializáveis Comercializáveis Monitorados O IGP-DI da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentou alta em setembro, reflexo dos impactos da depreciação do real e da entressafra sobre os preços agrícolas e industriais no atacado. Os preços ao consumidor, por outro lado, continuaram recuando, devido ao menor impacto dos preços monitorados e do baixo coeficiente de repasse do aumento nos preços agrícolas no atacado sobre os preços dos alimentos na ponta do consumo. O IPA-DI apresentou variação de 3,84% em setembro, ante 3,32% no mês anterior, e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou alta de 0,66% em setembro, ante 0,76%, no mês precedente. O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) cresceu 0,71% em setembro, após ter subido 1% em agosto. O patamar mais elevado de variação dos preços agrícolas, que passou de 5,48%, em agosto, para 5,86% em setembro, decorreu da elevação continuada nos preços dos grupos: Legumes e frutas, em particular o tomate; Cereais e grãos, com destaque para trigo, milho e arroz em casca; Animais e derivados, chamando a atenção bovinos e aves; Lavouras para exportação, cabendo mencionar soja, café em coco e cacau, além do aumento nos preços do algodão em caroço. Em relação aos preços industriais, o crescimento na taxa de variação, de 2,5% para 3,04%, no mesmo período, decorreu da continuidade dos 13

14 aumentos em insumos de origem mineral não-metálica, como cimento e vidro, e de insumos de origem ferrosa e não ferrosa, como ferro, aço e alumínio, que pressionaram os custos da cadeia produtiva metal-mecânica. Apurou-se também elevação continuada de preços nos gêneros: Papel e papelão, resultante da combinação entre depreciação do real e aumento da cotação internacional da celulose; Química, que absorveu os maiores preços de óleos combustíveis e álcool etílico hidratado; Tecidos, vestuário e calçados, que refletiu o crescimento nos preços de tecidos e fios naturais derivado do reajuste na matéria-prima, algodão; e Produtos alimentares, em razão do crescimento nos preços do arroz beneficiado, óleo de soja refinado, margarina e farinhas e derivados. 14

15 II - MOEDA E CRÉDITO O saldo médio diário da base monetária atingiu R$58,2 bilhões em setembro, com expansão de 3,4% em relação ao de agosto, e de 28,9% em relação ao do mesmo mês de A variação mensal refletiu crescimento de 4,1% no saldo das reservas bancárias e de 3% no do papel-moeda emitido e a taxa em doze meses, expansões de 28,2% e 29,2%, respectivamente. O saldo da base monetária, no conceito final de período, atingiu R$60,8 bilhões em setembro, crescendo 10,5% no mês e 33,6% em doze meses. O saldo do papel moeda emitido alcançou R$37,8 bilhões e o das reservas bancárias, R$23 bilhões, com crescimentos, no mês, de 3,9% e 23,5%, respectivamente. Em setembro, o movimento líquido na conta única do Tesouro Nacional (TN), com R$3,1 bilhões, e as operações do setor externo, com R$3 bilhões, resultantes da venda líquida de divisas no mercado interbancário de câmbio, constituíram os fatores preponderantes na contração da base monetária. As operações com o sistema financeiro, no entanto, foram expansionistas em R$2,8 bilhões, decorrentes, sobretudo, do ajuste nas operações com derivativos, no montante de R$8,9 bilhões, parcialmente compensado pelos recolhimentos compulsórios de R$5,9 bilhões, referentes à exigibilidade adicional sobre depósitos. As operações com títulos públicos federais em setembro foram expansionistas em R$9 bilhões, dos quais R$3,7 bilhões resultaram do resgate de títulos públicos e R$5,3 bilhões derivaram da atuação do Bacen no mercado secundário, para ajustar a liquidez. Os meios de pagamento, no conceito M1, apurados pela média dos saldos dos dias úteis, atingiram R$87 bilhões em setembro, com elevação de 3% no mês e de 27,2%, em doze meses. O saldo do papel-moeda em poder do público somou R$32,1 bilhões e o dos depósitos à vista, R$54,9 bilhões, representando variações mensais de 4,8% e de 1,9%, respectivamente. Os saldos desses componentes dos meios de pagamento expandiram 28,3% e 26,6%, em comparação aos de igual mês do ano anterior. No conceito M4, o agregado totalizou R$778 bilhões, com crescimento de 1,8% no mês e de 4,2% em doze meses. Como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), o saldo de M4 alcançou 57,6% em setembro, ante 61% no mesmo mês do ano anterior. A mudança no critério de avaliação da carteira de títulos dos fundos de investimento, em agosto, alterou a movimentação de recursos entre os diversos ativos financeiros, pois os 15

16 fundos de renda fixa voltaram a apresentar captações líquidas de recursos, enquanto os depósitos a prazo e de poupança retomaram o ritmo de captação anterior à alteração ocorrida a partir de maio. Com isso, M2 apresentou crescimento de 1,9%no mês, e M3, de 1,7%, influenciado pela redução no saldo das operações compromissadas com títulos federais. O saldo total das operações de crédito do sistema financeiro alcançou R$375 bilhões em setembro, apresentando expansão de 6% no mês. Parte desse aumento deveu-se ao impacto da depreciação da taxa de câmbio sobre as operações referenciadas em moeda estrangeira. A participação do estoque das operações de crédito no PIB elevou-se de 26,2%, em agosto, para 27,5%, em setembro. Do total, R$364 bilhões foram direcionados ao setor privado, com aumento de 6,1% sobre o saldo do mês anterior, e R$10,9 bilhões ao setor público, 5,2% acima do observado em agosto. O estoque das operações de crédito ao setor privado com recursos direcionados alcançou R$135 bilhões em setembro, superando em 8,2% o do mês anterior. Os saldos dos financiamentos diretos e de repasses concedidos pelo BNDES e dos empréstimos destinados ao setor rural e ao habitacional cresceram 10,9%, 6,2% e 1,4%, respectivamente, em setembro. O saldo dos empréstimos concedidos com recursos livres totalizou R$219 bilhões em setembro, com crescimento de 5% no mês, representando 58,3% do total de créditos. Os empréstimos a pessoas físicas cresceram 1,5%, enquanto os empréstimos a pessoas jurídicas com recursos domésticos e os lastreados em recursos externos aumentaram 5,5% e 10,1%, respectivamente. A expansão do saldo de empréstimos com recursos externos deveu-se aos crescimentos de 15,2% no saldo das operações de repasses de recursos e de 4,8% das operações de adiantamento de contrato de câmbio, cujas variações foram inferiores à depreciação cambial que atingiu 28,9% no mês. Quanto aos saldos das operações mais relevantes com pessoas jurídicas baseadas em recursos domésticos, as modalidades de capital de giro e outros não especificados apresentaram 3,8% e 12,7% de acréscimo em setembro. Considerando os níveis de risco, em setembro, as operações classificadas como de risco normal (AA a C) somaram R$329 bilhões, correspondendo a 87,7% do total. Os créditos classificados como de nível de risco 1 (D a G) totalizaram R$33 bilhões, 8,8% do total, e os classificados como de 16

17 nível de risco 2 (H), R$13,1 bilhões, 3,5% do total. O total de provisões do sistema financeiro atingiu R$25,5 bilhões, com aumento de 1,7% no mês, correspondendo a 6,8% do total de crédito, ante 7,1% em agosto. Em setembro, a inadimplência das operações de crédito contratadas com recursos livres atingiu 7,9%, ante 8,2% no mês anterior, reflexo da queda de 4,3% para 4,1%, nas operações com pessoas jurídicas. Nas operações com pessoas físicas a inadimplência manteve-se inalterada em 15%. Nas operações com pessoas jurídicas, os atrasos entre quinze e noventa dias permaneceram em 1,8%, enquanto aqueles com prazo superior a noventa dias caíram de 2,5% para 2,3%. Para pessoas físicas, os percentuais de inadimplência mantiveram-se estáveis em 6,8% e 8,2% para os atrasos entre quinze e noventa dias e acima desse prazo. Mercados financeiro e de capitais O mercado financeiro doméstico, em setembro, foi influenciado pelo comportamento do fluxo de capitais externos para o país. A taxa de câmbio, que em agosto apresentou apreciação, em setembro voltou a apresentar depreciação contínua ao longo de mês, acumulando variação de 28,9%. Esse resultado decorreu da redução na oferta de linhas de crédito comercial e das dificuldades na rolagem de dívidas que venceram ao longo do mês, em parte, motivadas pelo crescente aumento no nível de risco país, que passou de 1633 pontos base no final de agosto para 2395 pontos base no final de setembro. A trajetória da taxa de câmbio foi reforçada também pela demanda de divisas pelas instituições financeiras, diante dos resgates líquidos da dívida mobiliária interna, especialmente da vinculadas à correção cambial, dada a falta de preço de consenso, entre o emissor de títulos e os demandantes, que permitisse efetuar a rolagem da dívida. Considerando-se os riscos inflacionários derivados desse cenário adverso no mercado de câmbio, o Copom manteve a meta para a taxa básica de juros da economia em 18% a.a. na reunião encerrada em 18 de setembro. A curva da taxa de juros repetiu a trajetória da taxa de câmbio e reverteu o comportamento observado em agosto, aumentando a inclinação no decorrer do mês e apresentando acentuada elevação das taxas de prazo mais longo. O spread entre a taxa de um ano e a meta para a taxa Selic, que se situava em 575 pontos em 30 de agosto, subiu para pontos no final de setembro. 17

18 % a.a. Taxas de juros: meta Selic e swap DI x pre Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Meta Selic 90 dias 180 dias 360 dias A alteração, em meados de agosto, do critério de avaliação da carteira de títulos e valores mobiliários dos fundos de investimento estabilizou o estoque de ativos financeiros em setembro. O patrimônio dos fundos de investimento no final do mês somou R$339 bilhões, 0,5% superior ao do mês anterior, enquanto o estoque dos depósitos a prazo atingiu R$136 bilhões e o dos depósitos de poupança, R$137 bilhões, com crescimentos de 0,3% e 1,4% no mês, respectivamente. As negociações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) atingiram movimentação financeira média diária de R$485 milhões em setembro, com queda de 23,4% em relação à de agosto. O índice Bovespa encerrou o mês em 8622 pontos, recuando 17% em relação ao do mês anterior e acumulando desvalorização de 36,2% no ano até setembro. O desempenho do mercado acionário no mês refletiu, em parte, o comportamento volátil observado no mercado de câmbio e de juros. 18

19 III - FINANÇAS PÚBLICAS O Governo editou em 11 de setembro de 2002 o Decreto 4.369, ampliando em R$1,2 bilhão os limites de empenho e em R$1,5 bilhão os limites de pagamentos visando o atendimento de despesas urgentes, medida que não compromete a obtenção da meta de resultado primário para o ano. A arrecadação do Tesouro Nacional (TN) somou R$23,3 bilhões em setembro, com aumento de 27,3% em relação à do mês anterior e de 43,3% em relação à de setembro de O crescimento sobre 2001 decorreu: do pagamento de débitos em atraso conforme Medida Provisória 66, de 29 de agosto de 2002, principalmente no que tange aos artigos 20, 21 e 24, relacionados, respectivamente, a débitos não vinculados a ação judicial, à desistência de ação judicial e a fundos de pensão; da arrecadação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) iniciada em 2002; do pagamento de Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer Natureza - Retido na Fonte (IRRF) referente a resgate de aplicações financeiras de residentes no exterior; e da arrecadação de Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer Natureza - Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), por empresas estatais, decorrentes de lucro auferido com a variação cambial. As transferências a estados e municípios somaram R$4,4 bilhões, com alta de 5,5% em relação às do mês anterior e de 14,4% em relação às de setembro de Excluídas as transferências, as despesas alcançaram R$10,8 bilhões em setembro, com queda de 5,3% em relação às do mês anterior e alta de 12,1% em relação às de igual mês de O aumento sobre o ano anterior deveu-se aos incrementos de 9,2% nas despesas com pessoal e de 14,9% nas despesas com custeio e capital. O primeiro incremento foi motivado pela concessão de reajuste de 3,5% ao funcionalismo, pelo realinhamento salarial e pela reestruturação de algumas carreiras específicas. O segundo deveu-se ao aumento das despesas no âmbito do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza e dos repasses de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para custeio do seguro-desemprego. O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) acusou déficit de R$1,4 bilhão em setembro. A arrecadação líquida somou R$5,8 bilhões, com queda de 0,9% em relação à de agosto e alta de 17,2% em relação à do 19

20 mesmo mês do ano anterior. O pagamento de benefícios previdenciários totalizou R$7,2 bilhões, com alta de 0,7% em relação ao do mês anterior e de 19,1% em relação ao de igual mês de Pelo conceito de necessidades de financiamento, o setor público consolidado apurou em setembro, superávit primário de R$10,2 bilhões, o maior já registrado. Para o resultado, o Governo Central e os Governos regionais colaboraram, respectivamente, com superávits de R$6 bilhões e R$1 bilhão e as empresas estatais dos três níveis de governo apuraram superávit primário de R$3,2 bilhões. Os juros apropriados alcançaram R$11,7 bilhões, gerando déficit nominal de R$1,5 bilhão. De janeiro a setembro, o superávit primário alcançou R$47,6 bilhões, equivalente a 5,1% do PIB, 15% maior que o obtido no mesmo período de 2001, equivalente a 4,8% do PIB. Os juros atingiram R$72,4 bilhões e o déficit nominal R$24,8 bilhões, equivalentes a 7,7% e 2,6% do PIB. No mesmo período de 2001, os resultados foram, respectivamente, R$61,7 bilhões e R$20,5 bilhões, equivalentes a 7,1% e 2,4% do PIB. Nos últimos doze meses encerrados em setembro, o superávit primário alcançou R$50,1 bilhões, os juros apropriados, R$97,2 bilhões, e o déficit nominal, R$47,1 bilhões, equivalentes a 4,0%, 7,7% e 3,7% do PIB, respectivamente. Incorporando-se o impacto da depreciação cambial sobre o saldo da dívida mobiliária interna referenciada à taxa de câmbio no cálculo das necessidades de financiamento do setor público o déficit nominal situouse em R$44,8 bilhões, em setembro, e em R$114,2 bilhões em doze meses, o equivalente a 9,1% do PIB. A dívida líquida do setor público (DLSP) alcançou R$885 bilhões em setembro, correspondendo a 63,9% do PIB, ante R$784 bilhões em agosto, constituída por R$640 bilhões de dívida interna e de R$245 bilhões de dívida externa. O acréscimo de 12,9% em relação ao saldo do mês anterior esteve associado ao impacto da depreciação cambial sobre a dívida externa e a interna referenciada à taxa de câmbio. A dívida mobiliária federal fora do Banco Central alcançou R$659 bilhões em setembro, equivalente a 47,5% do PIB. O aumento de R$36 bilhões em relação ao saldo do mês anterior deveu-se, basicamente, à depreciação cambial de 28,9%, no período. Os resgates líquidos nos mercados primário e secundário totalizaram R$17 bilhões. A participação relativa dos títulos públicos federais com diferentes formas de remuneração no 20

21 estoque total da dívida ficou assim distribuída ao final de julho: 29% em papéis cambiais, 52,9% em títulos referenciados à taxa Selic, 6,6% em papéis prefixados e o restante em outros títulos. Incluindo as operações de swap, a participação dos títulos cambiais ou referenciados à taxa de câmbio chegou a 40,7% em setembro e a dos títulos referenciados à Selic alcançou 41,3%. O prazo médio do estoque da dívida mobiliária caiu de 32,3 para 32,1 meses, em setembro. No mesmo mês do ano anterior o prazo médio era de 35,7 meses. 70 Títulos públicos federais Participação % por indexador Dez 1999 Jun / Inclui TR e índices de preços. Dez 2000 Jun 2001 Dez 2001 Jun 2002 Câmbio Outros 1/ Selic Prefixado Set

22 IV - SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA O balanço de pagamentos registrou superávit de US$1,3 bilhão em setembro. O saldo em transações correntes foi superavitário em US$1,2 bilhão, o melhor resultado mensal já registrado, reflexo, sobretudo, de superávit comercial. O déficit acumulado nas transações correntes nos últimos doze meses recuou para US$13,1 bilhões em setembro, o menor resultado nessa forma de comparação desde abril de Ainda em períodos de doze meses, o déficit em transações correntes como proporção do PIB declinou pelo décimo terceiro mês consecutivo em setembro, passando a 2,81%, ante 3,24% em agosto. US$ bilhões Jan 2000 Investimento direto e déficit de transações correntes Acumulados em 12 meses Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Investimento direto Déficit transações correntes A balança comercial apresentou superávit de US$2,5 bilhões em setembro, o maior já registrado historicamente, resultado de exportações de US$6,5 bilhões e importações de US$4 bilhões. No acumulado do ano até setembro, o superávit comercial atingiu US$7,9 bilhões, comparativamente ao de US$1,2 bilhão em igual período de Exportação e importação Balança comercial US$ milhões Saldo Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Fonte: MDIC/Secex Mar Mai Jul Set Exportação Importação Saldo

23 Em setembro, as exportações cresceram 36,5% em relação às do mesmo mês de 2001, em valores, e 23,5%, pela média diária, com expansão nas principais classes de produtos. No ano, porém, as exportações acumularam diminuição de 1,9%, em valores, na comparação com o período de janeiro a setembro de 2001, sendo que, entre as classes de produtos, apenas as vendas de produtos básicos e as de semimanufaturados apresentaram elevação, de 4,4% e de 2,6%, respectivamente. Em relação aos produtos manufaturados, registrou-se declínio de 4,8% nas vendas externas, decorrente, em grande medida, das menores exportações de aviões e de acentuada retração nas exportações para a Argentina. Entre os produtos básicos assinale-se a expansão de 111% nas exportações de petróleo em bruto, no acumulado do ano. Quanto aos produtos semimanufaturados, os principais responsáveis pelo crescimento nas vendas foram semimanufaturados de ferro e aço e óleo de soja em bruto, com acréscimos de 32,3% e 48,4%, respectivamente, no mesmo tipo de comparação. Entre os produtos manufaturados, os principais aumentos foram observados nas vendas de motores para veículos, 20,7%, e de açúcar refinado, 25,5%. O índice de quantum das exportações totais em setembro foi 39,3% superior ao do mesmo mês de 2001, decorrente das elevações de 76,4% em produtos básicos, de 56,3% em semimanufaturados e de 19,7% em manufaturados. No acumulado do ano, até setembro, o índice de quantum das exportações totais evoluiu 3,5%, favorecido pela expansão de 10,8% nos produtos básicos e de 11,1% nos semimanufaturados, enquanto os manufaturados registraram contração de 0,8%. No que se refere aos preços, ainda no acumulado nos primeiros nove meses, o índice das exportações totais teve queda de 5,5%, motivada por retrações de 6,3% em produtos básicos, de 7,8% em semimanufaturados e de 4,3% em manufaturados, conforme apurado pela Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). Índice: média 1996 = Índices de quantum de exportação Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Fonte: Funcex Total Básicos Semiman. Manuf. 23

24 Índice: média 1996 = Índices de preço de exportação Jan 2000 Fonte: Funcex Mar Mai Jul Set Nov Jan 2001 Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set 2002 Total Básicos Semiman. Manuf. Em relação aos mercados de destino, considerando-se os quinze países com maior participação na pauta de exportação brasileira, apenas as vendas para a Argentina apresentaram decréscimo acentuado no acumulado do ano, na comparação com mesmo período de 2001, de 59,8%, tendo regredido de US$4,1 bilhões para US$1,6 bilhão. As exportações para os Estados Unidos registraram elevação de 5%, enquanto para o México e para a China aumentaram 26% e 16,2%, respectivamente. Quanto aos mercados com menores participações destacaram-se os embarques para a Índia e para Cingapura, com expansões de 119,8% e 112,7%, respectivamente. O valor das importações registrou declínio de 3,5% em relação ao de setembro de 2001, resultado que refletiu queda em todas as categorias de uso, com exceção de combustíveis e lubrificantes, cujos dispêndios expandiram 30,3%. Pela média diária, as importações retraíram 12,8%, na comparação anual. Os decréscimos nas compras de bens de capital, de bens de consumo e de matérias-primas e bens intermediários atingiram 26,8%, 21,5% e 10,9%, respectivamente. No acumulado do ano, as importações recuaram 17,3%, o que representou, em valores, diminuição de US$7,5 bilhões. Desse total, US$4 bilhões foram referentes a menores gastos com matérias-primas e bens intermediários, US$2,2 bilhões com bens de capital, US$941 milhões com bens de consumo duráveis, US$220 milhões com combustíveis e lubrificantes e US$147 milhões com bens de consumo não-duráveis. O déficit na conta de serviços e rendas atingiu US$16,8 bilhões no acumulado do ano, 15,6% inferior ao apurado no mesmo período de Esse resultado refletiu decréscimo de 37,4% nas despesas líquidas com serviços e de 6,2% nas remessas líquidas de rendas. Em serviços, a retração deveu-se, sobretudo, à contrações assinaladas em transportes e viagens internacionais. Em rendas, a diminuição nos pagamentos líquidos esteve 24

25 vinculada à conta de juros, que registrou queda de 11,1%, enquanto lucros e dividendos apresentaram acréscimo de 8,3%. Os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros diretos no país somaram US$12,7 bilhões no acumulado do ano, resultado 17,1% inferior ao registrado em igual período de Sob a forma de participação no capital, os ingressos atingiram US$13,8 bilhões, 9,8% superiores aos registrados no período de janeiro a setembro do ano anterior, dos quais US$8,2 bilhões referentes a investimentos em moeda e US$6,7 bilhões relativos a conversões de dívida em investimento. Sob a forma de empréstimos intercompanhias, os aportes atingiram, no acumulado do ano, US$5 bilhões ante os pagamentos de US$6,2 bilhões. Destaque-se que, em grande medida, os pagamentos desses empréstimos não implicaram saída efetiva de recursos, tendo sido em sua quase totalidade convertidos em investimentos diretos. Quanto à distribuição dos investimentos estrangeiros diretos por setor, referentes a participações no capital de empresas no país, 59,9% dos recursos destinaram-se ao setor de serviços, no acumulado do ano, especialmente atividades de utilidade pública e de comércio. Para o setor industrial foram direcionados 37,1% dos aportes, principalmente para as indústrias de produtos alimentícios e de bebidas, de veículos automotores, e de produtos químicos. A indústria de extração de petróleo e os serviços relacionados, vinculados ao setor primário, receberam 2,2% dos ingressos efetuados. Em relação à distribuição por países, no acumulado do ano, destacaram-se os ingressos oriundos dos Países Baixos, dos Estados Unidos e da França, com participações de 18,4%, 11,6% e 11,4%, respectivamente. As remessas líquidas a título de investimentos estrangeiros em carteira no país somaram US$2,5 bilhões no acumulado do ano, ante ingresso líquido de US$4,2 bilhões em igual período de Os investimentos em ações de empresas negociadas no país apresentaram saídas líquidas de US$1,2 bilhão, das quais US$305 milhões ocorridas em setembro. Os investimentos em ações de empresas brasileiras negociadas no exterior, American Depositary Receipts (ADR), registraram aportes líquidos de US$2,4 bilhões, ante US$2,7 bilhões em igual época de Em relação aos títulos de renda fixa, negociados no exterior, as saídas líquidas totalizaram US$3,7 bilhões, resultado, principalmente, de amortizações líquidas de US$5 bilhões sob a forma de notes e commercial papers, ante US$769 milhões em Ressalte-se que a forte elevação dos pagamentos líquidos nessa conta decorreu, basicamente, de redução em 25

26 US$3,8 bilhões nas captações externas em relação às do mesmo período de As reservas internacionais somaram US$38,4 bilhões em setembro, com acréscimo de US$738 milhões relativamente às de agosto. O Banco Central do Brasil interveio no mercado doméstico de câmbio, com vendas líquidas de US$1,4 bilhão. Quanto às operações externas do Banco Central, assinale-se o desembolso de US$3 bilhões, ao amparo do Programa de Assistência Financeira ao País (PAF). As remessas líquidas de juros totalizaram US$155 milhões. 26

27 V - ECONOMIA INTERNACIONAL A produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) atingiu 26 milhões de barris dia (mbd) em setembro, ante 25,2 mbd em agosto. Excluída a produção do Iraque, o volume que excede o atual limite de cotas aumentou para 2,4 mbd, ante 1,9 mbd no mês anterior. Em reunião de 19 de setembro, a Opep decidiu manter inalterado o limite de cotas, em razão da expectativa de crescimento modesto da economia global até o final do ano e de crescimento sazonal normal da demanda no último trimestre de Apesar do aumento da produção, o preço médio do barril da cesta de petróleo da Opep subiu US$1,39 em setembro, atingindo US$27,38, porém permanecendo abaixo do limite superior da banda estipulada pela Organização. Nos mercados, as cotações spot dos tipos Brent e West Texas Intermediate (WTI) também apresentaram aumentos, refletindo o nervosismo ante as perspectivas de ataque ao Iraque e os problemas meteorológicos ocorridos no golfo do México, que afetaram a produção da região e reduziram substancialmente o nível dos estoques nos EUA. US$/barril 36 Preço internacional do petróleo 1/ Jan 2000 Mar Mai Jul Set Nov Jan 2001 Fonte: Bloomberg 1/ Cotação no fim do período. Mar Mai Jul Set Nov Jan 2002 Brent WTI Mar Mai Jul Set A estimativa preliminar do crescimento do PIB dos Estados Unidos no terceiro trimestre de 2002 apontou taxa anualizada de 3,1%, ante 1,3% no segundo trimestre. As principais contribuições para o maior crescimento foram os aumentos ocorridos nos gastos pessoais de consumo, nas despesas dos governos estaduais e locais e nos dispêndios com equipamentos e programas de informática. Estes aumentos foram contrabalançados, em parte, por diminuições nos investimentos em estoques, por menor crescimento das exportações e dos gastos do governo federal e pela desaceleração do crescimento das importações. 27

28 Var. % sobre trimestre anterior 1/ EUA - PIB real Com ajuste sazonal Índice: 1996 = I 1998 Fonte: BEA 1/ Taxa anualizada. III I 1999 III I 2000 Variação III I 2001 Índice III I 2002 III 100 A produção industrial americana contraiu 0,1% em setembro, após queda de 0,3% em agosto, mas ainda acumulou alta de 1,5% em doze meses e de 2,8% em relação a dezembro de 2001, em razão do crescimento contínuo ocorrido nos primeiros sete meses do ano. A utilização da capacidade instalada, que do mesmo modo apresentou acréscimos consecutivos de dezembro até julho, recuou nos últimos dois meses, atingindo 75,9% em setembro, ainda superando os níveis observados em setembro de 2001 e no último trimestre do ano passado, 75,5% e 74,7%, respectivamente. A taxa de desemprego, que em julho alcançou 5,9% e não refletiu os aumentos observados na produção industrial até esse mês, recuou para 5,7% em agosto e para 5,6% em setembro. O índice de preços ao consumidor, dessazonalizado, aumentou 0,2% no mês, ante 0,3% em agosto. O núcleo do índice, que exclui energia e alimentação, aumentou 0,1%, ante 0,3% em agosto. Em doze meses e sem ajuste sazonal, o índice cheio acumulou alta de 1,5% e o seu núcleo subiu 2,2%. No mesmo período, os preços dos produtos alimentícios aumentaram 1,3% e os da energia recuaram 4,8%. Nos primeiros nove meses deste ano, em taxas anualizadas e com ajuste sazonal, o índice cheio subiu 2,6%, ante 1,6% em 2001, e o seu núcleo variou 2,1%, ante 2,7% no ano passado. No mesmo período, a elevação dos preços de energia e dos produtos alimentícios atingiu 13% e 1,3%, respectivamente. Com relação à balança comercial, as exportações totalizaram US$58 bilhões e as importações US$100 bilhões, em agosto. O déficit acumulado nos primeiros oito meses, de US$310 bilhões, superou em 6,7% o de igual período de O superávit da balança de serviços, de US$30,7 bilhões, foi 23,3% inferior ao de igual período de Em reunião do dia 24 de setembro, o Comitê de Política Monetária do Federal Reserve decidiu manter em 1,75% a.a. a taxa de juros básica da 28

29 economia, na expectativa de que os sinais de crescimento moderado na demanda agregada e a manutenção de elevados ganhos de produtividade estimulassem os negócios. Na área do euro, a produção industrial cresceu 0,6% em agosto, após redução de 0,6% ocorrida no mês anterior, acumulando queda de 0,8% em doze meses. Na comparação anual, a maior retração ocorreu na produção de bens de consumo duráveis, de 7,9%, enquanto a produção de bens intermediários cresceu 0,4%. Foram observados crescimentos, também em doze meses, na Irlanda, 9,4%, em Luxemburgo, 3,1%, na Bélgica, 2,7%, e na Finlândia, 1,4%. As maiores quedas ocorreram na Itália, 3,9%, e na França, 2,7%. A Alemanha apresentou retração de 0,5%. A taxa de desemprego permaneceu estável em 8,3% de julho a setembro, ante 8% em setembro de Em setembro, as maiores taxas foram observadas na Espanha, 11,2%, na Finlândia, 8,9%, na França, 8,8%, e na Alemanha, 8,3%. As menores foram observadas em Luxemburgo, 2,5%, na Áustria, 4,2%, e na Irlanda, 4,5%. O índice harmonizado de preços ao consumidor apresentou em setembro variação acumulada em doze meses de 2,1%, idêntica à de agosto e ligeiramente abaixo da observada em setembro de 2001, de 2,2%. Os itens álcool e tabaco, educação e hotéis e restaurantes lideraram as pressões de preços, com altas de 4,1%, 4,5% e 4,7%, respectivamente. O item alimentação acusou elevação de 1,9% em seus preços, enquanto os preços de energia e comunicações caíram 0,4% e 0,7%, respectivamente. As maiores taxas de inflação ao consumidor foram observadas na Irlanda, 4,5%, e na Grécia e em Portugal, 3,8%. As menores foram registradas na Alemanha, 1%, e na Bélgica, 1,2%. O índice de preços do produtor industrial apresentou alta de 0,1% em doze meses, ante queda de igual magnitude apresentada no mesmo período findo em agosto. O item energia foi o único a apresentar variação negativa de preços, de 2,2%. As primeiras estimativas para o comércio exterior da área do euro apontaram superávit de US$9,4 bilhões em agosto, ante US$5 bilhões, em igual mês de A região acumulou superávit de US$60,9 bilhões nos primeiros sete meses de 2002, ante US$17,6 bilhões em igual período do ano anterior. Em relação aos países membros, a Alemanha liderou os superávites acumulados com US$67,1 bilhões, seguida da Irlanda com US$20,5 bilhões. A Espanha acumulou o maior déficit, de US$17,5 bilhões. 29

Boletim do Banco Central do Brasil

Boletim do Banco Central do Brasil Boletim do Banco Central do Brasil ISSN 0104-3307 Julho 2002 Volume 38 Número 7 ISSN 0104-3307 CGC 00.038.166/0001-05 Boletim do Banco Central do Brasil Brasília v. 38 n. 7 jul 2002 P. 1-200 Boletim do

Leia mais

PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0%

PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0% Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 58 1 a 15 de setembro de 2010 PIB TRIMESTRAL Segundo os dados

Leia mais

Determinantes da Evolução Recente do Consumo Privado

Determinantes da Evolução Recente do Consumo Privado Determinantes da Evolução Recente do Consumo Privado O dinamismo do consumo privado, traduzindo a evolução favorável das condições dos mercados de trabalho e de crédito, e das expectativas dos consumidores,

Leia mais

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC)

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Situação da economia e perspectivas Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Recessão se aprofunda e situação fiscal é cada vez mais grave Quadro geral PIB brasileiro deve cair 2,9% em 2015 e aumentam

Leia mais

Estrutura Produtiva e Evolução da Economia de São Paulo

Estrutura Produtiva e Evolução da Economia de São Paulo Estrutura Produtiva e Evolução da Economia de São Paulo Este boxe apresenta a estrutura da economia paulista e sua evolução nos últimos dez anos, comparando-as com a do país. Gráfico 1 PIB Variação real

Leia mais

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

PAINEL. US$ Bilhões. nov-05 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 68 1 a 15 de fevereiro de 211 ANÚNCIOS DE INVESTIMENTOS De

Leia mais

A Evolução da Inflação no Biênio 2008/2009 no Brasil e na Economia Mundial

A Evolução da Inflação no Biênio 2008/2009 no Brasil e na Economia Mundial A Evolução da Inflação no Biênio / no Brasil e na Economia Mundial A variação dos índices de preços ao consumidor (IPCs) registrou, ao longo do biênio encerrado em, desaceleração expressiva nas economias

Leia mais

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007 NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007 Introdução Guilherme R. S. Souza e Silva * Lucas Lautert Dezordi ** Este artigo pretende

Leia mais

Mercado Financeiro e de Capitais. Taxas de juros reais e expectativas de mercado. Gráfico 3.1 Taxa over/selic

Mercado Financeiro e de Capitais. Taxas de juros reais e expectativas de mercado. Gráfico 3.1 Taxa over/selic III Mercado Financeiro e de Capitais Taxas de juros reais e expectativas de mercado O ciclo de flexibilização monetária iniciado em janeiro, quando a meta para a taxa básica de juros foi reduzida em p.b.,

Leia mais

3 INFLAÇÃO. Carta de Conjuntura 26 mar. 2015 43

3 INFLAÇÃO. Carta de Conjuntura 26 mar. 2015 43 3 INFLAÇÃO SUMÁRIO A inflação brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), vinha apresentando uma trajetória de aceleração desde o início de 2014, mas mantinha-se dentro

Leia mais

Programação Monetária

Programação Monetária Diretoria Colegiada Departamento Econômico DEPEC Programação Monetária Março Programação Monetária para o segundo trimestre e para o ano de A. A economia brasileira no primeiro trimestre de 1. O PIB, embora

Leia mais

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio Nº 45- Maio/2015 1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio O volume de vendas do comércio varejista restrito do estado do Rio de Janeiro registrou, em fevereiro de 2015, alta de 0,8% em relação ao mesmo

Leia mais

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015 Associação Brasileira de Supermercados Nº58 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015 Índice de Vendas acumula queda de -1,02% até outubro Vendas do setor

Leia mais

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov.

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov. 4 SETOR EXTERNO As contas externas tiveram mais um ano de relativa tranquilidade em 2012. O déficit em conta corrente ficou em 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), mostrando pequeno aumento em relação

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Senhor acionista e demais interessados: Apresentamos o Relatório da Administração e as informações

Leia mais

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 Nota de Crédito PJ Janeiro 2015 Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 mai/11 mai/11 Carteira de Crédito PJ não sustenta recuperação Após a aceleração verificada em outubro, a carteira de crédito pessoa jurídica

Leia mais

Conjuntura - Saúde Suplementar

Conjuntura - Saúde Suplementar Conjuntura - Saúde Suplementar 25º Edição - Abril de 2014 SUMÁRIO Conjuntura - Saúde Suplementar Apresentação 3 Seção Especial 5 Nível de Atividade 8 Emprego 9 Emprego direto em planos de saúde 10 Renda

Leia mais

Decomposição da Inflação de 2011

Decomposição da Inflação de 2011 Decomposição da de Seguindo procedimento adotado em anos anteriores, este boxe apresenta estimativas, com base nos modelos de projeção utilizados pelo Banco Central, para a contribuição de diversos fatores

Leia mais

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Em geral as estatísticas sobre a economia brasileira nesse início de ano não têm sido animadoras

Leia mais

2.2 - MOEDA E CRÉDITO

2.2 - MOEDA E CRÉDITO 2.2 - MOEDA E CRÉDITO 2.2.1. Aspectos gerais A evolução dos agregados de moeda e crédito em 2009 esteve condicionada pelos reflexos da recente crise financeira internacional sobre a economia brasileira.

Leia mais

Panorama Econômico - Outubro/08

Panorama Econômico - Outubro/08 Panorama Econômico - Outubro/08 COMÉRCIO INTERNACIONAL BALANÇA COMERCIAL MENSAL (OUTUBRO/2008) - MDIC Fato Em outubro, a Balança Comercial fechou com superavit de US$ 1,21 bilhão, resultado de exportações

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Outubro/2015 I Resultados do mês (comparativo Outubro/2015 Outubro/2014)

Leia mais

Porto Alegre, Dezembro de 2015

Porto Alegre, Dezembro de 2015 Porto Alegre, Dezembro de 2015 Análise de indicadores do mês de novembro No mês, a exportação alcançou cifra de US$ 13,806 bilhões. Sobre novembro de 2014, as exportações registraram retração de 11,8%,

Leia mais

Programação Monetária para o segundo trimestre e para o ano de 2015

Programação Monetária para o segundo trimestre e para o ano de 2015 Março Programação Monetária para o segundo trimestre e para o ano de A. A economia brasileira no primeiro trimestre de 1. O PIB cresceu 0,1% no terceiro trimestre de, em relação ao anterior, após dois

Leia mais

ECONOMIA. Setor fecha 1º bimestre com crescimento de 3,67% Associação Brasileira de Supermercados

ECONOMIA. Setor fecha 1º bimestre com crescimento de 3,67% Associação Brasileira de Supermercados Associação Brasileira de Supermercados Nº38 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 26 de Março de 2014 Setor fecha 1º bimestre com crescimento de 3,67% Evolução do Índice de

Leia mais

Soluções estratégicas em economia

Soluções estratégicas em economia Soluções estratégicas em economia Cenário macroeconômico e perspectivas para 2014/2018 maio de 2014 Perspectivas para a economia mundial Perspectivas para a economia brasileira Perspectivas para os Pequenos

Leia mais

Informativo PIB Trimestral

Informativo PIB Trimestral Informativo PIB Trimestral v. 1 n. 1 abr. jun. 2010 ISSN 2178-8367 Economia baiana cresce 10,4% no segundo trimestre e acumula alta de 10,0% no 1º semestre No segundo trimestre de 2010, a economia baiana

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 I Resultados do mês (comparativo Mar/2015 Mar/2014)

Leia mais

O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016

O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016 O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016 Francisco José Gouveia de Castro* No início do primeiro semestre de 2015, o foco de atenção dos agentes tomadores de decisão, principalmente da iniciativa privada, é

Leia mais

BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL

BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) BOLETIM DE CONJUNTURA INDUSTRIAL 3º TRIMESTRE DE 2011 Fortaleza-CE

Leia mais

Construção Civil. Identificar as características estruturais do segmento e suas transformações no tempo. Englobam diversos tipos de obras e serviços.

Construção Civil. Identificar as características estruturais do segmento e suas transformações no tempo. Englobam diversos tipos de obras e serviços. Construção Civil Construção Civil Identificar as características estruturais do segmento e suas transformações no tempo. Englobam diversos tipos de obras e serviços. edificações residenciais; edificações

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Janeiro/2016 I Resultados do mês (comparativo jan/2016 jan/2015)

Leia mais

(com base na Nota do Banco Central do Brasil de 27-05-2009) Edição de 27 de Maio de 2009

(com base na Nota do Banco Central do Brasil de 27-05-2009) Edição de 27 de Maio de 2009 Relatório Febraban - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro (com base na Nota do Banco Central do Brasil de 27-05-2009) Edição de 27 de Maio de 2009 Em Abril de 2009, operações de crédito atingiram

Leia mais

Turbulência Internacional e Impacto para as Exportações do Brasil

Turbulência Internacional e Impacto para as Exportações do Brasil Brasil África do Sul Chile México Coréia do Sul Rússia Austrália Índia Suíça Turquia Malásia Europa China Argentina São Paulo, 26 de setembro de 2011. Turbulência Internacional e Impacto para as Exportações

Leia mais

1. Atividade Econômica

1. Atividade Econômica Julho/212 O Núcleo de Pesquisa da FECAP apresenta no seu Boletim Econômico uma compilação dos principais indicadores macroeconômicos nacionais que foram publicados ao longo do mês de referência deste boletim.

Leia mais

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015 Associação Brasileira de Supermercados Nº59 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015 Supermercados mostram queda de -1,61% até novembro Desemprego e renda

Leia mais

Índice de Confiança da Indústria Pernambucana mantém-se em queda em julho

Índice de Confiança da Indústria Pernambucana mantém-se em queda em julho Outubro de 2009 Julho de 2012 Índice de Confiança da Indústria Pernambucana mantém-se em queda em julho O Índice de Confiança da Indústria de Transformação de Pernambuco (ICI-PE) volta a recuar em julho

Leia mais

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Leia mais

A balança comercial do agronegócio brasileiro

A balança comercial do agronegócio brasileiro A balança comercial do agronegócio brasileiro Antonio Carlos Lima Nogueira 1 Qual é a contribuição atual dos produtos do agronegócio para o comércio exterior, tendo em vista o processo atual de deterioração

Leia mais

Informe Econômico SEFAZ/RJ

Informe Econômico SEFAZ/RJ Economia Mundial. Em julho, o cenário geopolítico internacional apresentou-se bastante conturbado. Entre os acontecimentos que têm gerado grande apreensão internacional, são destaques: (i) o aumento das

Leia mais

Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Junho de 2013

Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Junho de 2013 Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Junho de 2013 Política e Economia Atividade Econômica: Os indicadores de atividade, de forma geral, apresentaram bom desempenho em abril. A produção industrial

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro

Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro (com base na Nota do Banco Central do Brasil de 22-10-08) Edição de 27 de Outubro de 08 Crise não teve impacto significativo nas operações

Leia mais

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional

Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional 9 dez 2008 Nº 58 Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional Por Fernando Pimentel Puga e Marcelo Machado Nascimento Economistas da APE Levantamento do BNDES indica

Leia mais

Preços. 2.1 Índices gerais

Preços. 2.1 Índices gerais Preços A inflação, considerada a evolução dos índices de preços ao consumidor e por atacado, apresentou contínua elevação ao longo do trimestre encerrado em maio. Esse movimento, embora tenha traduzido

Leia mais

INFORMA DIEESE agosto/2008

INFORMA DIEESE agosto/2008 INFORMA DIEESE Nº. 74 AGOSTO/2008 1 INFORMA DIEESE agosto/2008 A INFLAÇÃO RECENTE E AS CAMPANHAS SALARIAIS A inflação voltou? Como ficam as campanhas salariais dos trabalhadores? Com o objetivo de discutir

Leia mais

Tendências importantes para o spread e inadimplência

Tendências importantes para o spread e inadimplência Tendências importantes para o spread e inadimplência A inadimplência confirma mínima histórica em 3,0% e o spread bancário volta a se elevar, alcançando 13,1%. Os dois movimentos são os principais destaques

Leia mais

Análise do mercado de trabalho

Análise do mercado de trabalho Análise do mercado de trabalho 1 Introdução Esta análise tem como propósito a apresentação do desempenho do mercado de trabalho brasileiro no primeiro trimestre de 2010 com base, principalmente, nos indicadores

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 I - Resultados do mês Em junho de 2012 as exportações

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 I Resultados do mês (comparativo Agosto/2015 Agosto/2014)

Leia mais

Boletim Econômico da Scot Consultoria

Boletim Econômico da Scot Consultoria Boletim Econômico da Scot Consultoria ano 1 edição 2 22 a 28 de abril de 2013 Destaque da semana Alta na taxa Selic O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa Selic para 7,50% ao ano,

Leia mais

Discurso do Ministro Alexandre Tombini, Presidente do Banco. Central do Brasil, na Comissão Mista de Orçamento do. Congresso Nacional

Discurso do Ministro Alexandre Tombini, Presidente do Banco. Central do Brasil, na Comissão Mista de Orçamento do. Congresso Nacional Brasília, 18 de setembro de 2013. Discurso do Ministro Alexandre Tombini, Presidente do Banco Central do Brasil, na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional Exmas. Sras. Senadoras e Deputadas

Leia mais

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 29 de Setembro de 2015

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 29 de Setembro de 2015 Associação Brasileira de Supermercados Nº56 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 29 de Setembro de 2015 Ritmo de vendas do autosserviço diminui em agosto Resultado do mês

Leia mais

Informativo Semanal de Economia Bancária

Informativo Semanal de Economia Bancária 1 Comentário Semanal A semana começa ainda sob impacto do debate acerca da evolução do quadro fiscal e seus possíveis efeitos sobre o crescimento da economia e, conseqüentemente, sobre os juros em 2010.

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

Luciano Coutinho Presidente

Luciano Coutinho Presidente Atratividade do Brasil: avanços e desafios Fórum de Atratividade BRAiN Brasil São Paulo, 03 de junho de 2011 Luciano Coutinho Presidente O Brasil ingressa em um novo ciclo de desenvolvimento A economia

Leia mais

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS NOVEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS DEZEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

Relatório de Estabilidade Financeira. Banco Central do Brasil Março de 2013

Relatório de Estabilidade Financeira. Banco Central do Brasil Março de 2013 Relatório de Estabilidade Financeira Banco Central do Brasil Março de 2013 Pontos abordados para o Sistema Bancário* Base: 2º semestre/12 Risco de liquidez Captações Risco de crédito Portabilidade Crédito

Leia mais

Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas

Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas Amir Khair 1 Este trabalho avalia o impacto do crescimento do PIB sobre a dívida líquida do setor público (DLSP). Verifica como poderia estar hoje

Leia mais

Cesta Básica DIEESE/PROCON atinge o maior valor de sua história. Gráfico 1 Cesta Básica DIEESE/PROCON Valor Diário (EM URV/Real) 190,00 2º. Sem.

Cesta Básica DIEESE/PROCON atinge o maior valor de sua história. Gráfico 1 Cesta Básica DIEESE/PROCON Valor Diário (EM URV/Real) 190,00 2º. Sem. ANOTE Informativo Eletrônico do DIEESE Ano 4, N.º. 38 Maio de 2.003 1 CONJUNTURA Cesta Básica DIEESE/PROCON atinge o maior valor de sua história Calculada diariamente desde março de 1990, ou seja, a mais

Leia mais

ISSN 1517-6576 CGC 00 038 166/0001-05 Relatório de Inflação Brasília v 3 n 3 set 2001 P 1-190 Relatório de Inflação Publicação trimestral do Comitê de Política Monetária (Copom), em conformidade com o

Leia mais

Fevereiro/2014. Cenário Econômico: Piora das Perspectivas de Crescimento. Departamento t de Pesquisas e Estudos Econômicos

Fevereiro/2014. Cenário Econômico: Piora das Perspectivas de Crescimento. Departamento t de Pesquisas e Estudos Econômicos Fevereiro/2014 Cenário Econômico: Piora das Perspectivas de Crescimento Departamento t de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Retrospectiva 2013 Frustração das Expectativas 2 Deterioração das expectativas

Leia mais

Boletim informativo: Brasil em Foco

Boletim informativo: Brasil em Foco mar/02 dez/02 set/03 jun/04 mar/05 dez/05 set/06 jun/07 mar/08 dez/08 set/09 jun/10 mar/02 dez/02 set/03 jun/04 mar/05 dez/05 set/06 jun/07 mar/08 dez/08 set/09 jun/10 Edição 3 Boletim informativo: Brasil

Leia mais

Mercado Financeiro e de Capitais. Taxas de Juros Reais e Expectativas de Mercado. Gráfico 3.1 Taxa over/selic

Mercado Financeiro e de Capitais. Taxas de Juros Reais e Expectativas de Mercado. Gráfico 3.1 Taxa over/selic III Mercado Financeiro e de Capitais Taxas de Juros Reais e Expectativas de Mercado A taxa Selic efetiva totalizou 8,2% em 213 e a taxa Selic real acumulada no ano, deflacionada pelo IPCA, atingiu 2,2%.

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS. Março de 2016

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS. Março de 2016 RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS Março de 2016 1 RESULTADOS DOS INVESTIMENTOS 1.1. Saldos Financeiros Saldos Segregados por Planos (em R$ mil) PGA CC DI/RF IRFM1 IMAB5 SUBTOTAL 31/dez/2013 26.103,99 26.103,99

Leia mais

Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito;

Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito; 06-set-2013 Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito; Ata do Copom referendou nosso novo cenário para

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA - SEF DIRETORIA DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO DIOR NOTA EXPLICATIVA: A DIOR não é a fonte primária das informações disponibilizadas neste

Leia mais

XVIIIª. Conjuntura, perspectivas e projeções: 2014-2015

XVIIIª. Conjuntura, perspectivas e projeções: 2014-2015 XVIIIª Conjuntura, perspectivas e projeções: 2014-2015 Recife, 18 de dezembro de 2014 Temas que serão discutidos na XVIII Análise Ceplan: 1. A economia em 2014: Mundo Brasil Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Leia mais

A Trajetória do Investimento Agregado ao Longo da Crise

A Trajetória do Investimento Agregado ao Longo da Crise A Trajetória do Investimento Agregado ao Longo da Crise Os gastos com investimentos no Brasil, após registrarem expansão gradual no quinquênio encerrado em 2008, experimentaram retração acentuada em resposta

Leia mais

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 29 de Outubro de 2015

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 29 de Outubro de 2015 Associação Brasileira de Supermercados Nº57 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 29 de Outubro de 2015 Setor de supermercados acumula queda de -0,96% Renda e inflação afetam

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Fevereiro de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Fevereiro de 2015...

Leia mais

MOEDA E CRÉDITO. Estêvão Kopschitz Xavier Bastos 1

MOEDA E CRÉDITO. Estêvão Kopschitz Xavier Bastos 1 MOEDA E CRÉDITO Estêvão Kopschitz Xavier Bastos 1 SUMÁRIO Em sua reunião de 20 de janeiro último, o Copom manteve a meta para a Selic estável em 14,25%. A decisão parece ter surpreendido o mercado, como

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2015

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2015 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2015 As exportações paranaenses, em setembro, apresentaram queda de -8,61% em relação a agosto. O valor exportado atingiu a US$ 1,293 bilhão, ficando,

Leia mais

Prefeitura Municipal de Castro

Prefeitura Municipal de Castro ANEXO DE METAS FISCAIS LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2015 (Art. 4º, 1º, inciso II do 2º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000) DEMONSTRATIVO I ANEXO DE METAS ANUAIS Em cumprimento ao disposto

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

RELATÓRIO 2º TRIMESTRE

RELATÓRIO 2º TRIMESTRE RELATÓRIO 2º TRIMESTRE FPMSMS FUNDO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE SÃO MATEUS DO SUL 2º TRIMESTRE 2014 ÍNDICE CENÁRIO MACROECONÔMICO ------------------------------------------------------------------ 4

Leia mais

Operações Crédito do SFN

Operações Crédito do SFN Oper. Crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em mar/2015 O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados somou R$ 3,06 trilhões em mar/15, após alta de 1,2% no mês

Leia mais

Economia em Perspectiva 2012-2013

Economia em Perspectiva 2012-2013 Economia em Perspectiva 2012-2013 Porto Alegre, 28 Nov 2012 Igor Morais igor@vokin.com.br Porto Alegre, 13 de março de 2012 Economia Internacional EUA Recuperação Lenta Evolução da Produção Industrial

Leia mais

Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro

Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro Nos primeiros anos desta década, os bancos centrais, em diversas economias, introduziram políticas monetárias acomodatícias como forma de evitar

Leia mais

Indicadores Conjunturais

Indicadores Conjunturais Ano 25 número 07 agosto 2010 Indicadores Conjunturais SISTEMA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO PARANÁ - DEPARTAMENTO ECONÔMICO Resultados de Julho de 2010 Vendas Industriais página 04 O resultado

Leia mais

BOLETIM CONJUNTURAL BOLETIM COMÉRCIO VAREJISTA DE PERNAMBUCO: AGOSTO DE 2014 (MÊS DE REFERÊNCIA: JUNHO DE 2014) INSTITUTO FECOMÉRCIO - PE 3

BOLETIM CONJUNTURAL BOLETIM COMÉRCIO VAREJISTA DE PERNAMBUCO: AGOSTO DE 2014 (MÊS DE REFERÊNCIA: JUNHO DE 2014) INSTITUTO FECOMÉRCIO - PE 3 Boletim Conjuntural Junho / 2014 BOLETIM CONJUNTURAL BOLETIM COMÉRCIO VAREJISTA DE PERNAMBUCO: AGOSTO DE 2014 (MÊS DE REFERÊNCIA: JUNHO DE 2014) 1. Contexto nacional e regional Em junho, a economia brasileira

Leia mais

4 - GESTÃO FINANCEIRA

4 - GESTÃO FINANCEIRA 4 - GESTÃO FINANCEIRA Nos termos do art. 103 da Lei Federal nº 4.320/64, o Balanço Financeiro demonstra a movimentação das receitas e despesas financeiras, evidenciando também operações não propriamente

Leia mais

ISSN 0104-3307 CGC 00.038.166/0001-05. Boletim do Banco Central do Brasil Brasília v. 42 Relatório 2006 P. 1-251 Anual. Sumário 1

ISSN 0104-3307 CGC 00.038.166/0001-05. Boletim do Banco Central do Brasil Brasília v. 42 Relatório 2006 P. 1-251 Anual. Sumário 1 ISSN 0104-3307 CGC 00.038.166/0001-05 Boletim do Banco Central do Brasil Brasília v. 42 Relatório 2006 P. 1-251 Anual Sumário 1 Relatório do Banco Central do Brasil Publicação anual do Banco Central do

Leia mais

MENSAGEM DA DIRETORIA JUNHO/2006

MENSAGEM DA DIRETORIA JUNHO/2006 MENSAGEM DA DIRETORIA JUNHO/2006 A Diretoria do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul BRDE, em cumprimento às determinações legais e regimentais, apresenta as Demonstrações Financeiras relativas

Leia mais

Mudanças Recentes no Passivo Externo Brasileiro

Mudanças Recentes no Passivo Externo Brasileiro Mudanças Recentes no Passivo Externo Brasileiro As contas externas do país registraram a seqüência de cinco anos de superávits em transações correntes entre 2003 e 2007, proporcionando a ocorrência de

Leia mais

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS Julho de RESULTADOS DOS INVESTIMENTOS Saldos Financeiros Saldos Segregados por Planos (em R$ mil) PGA PB TOTAL CC FI DI/RF FI IRFM1 FI IMAB5 SUBTOTAL CC FI DI/RF FI IRFM1 FI

Leia mais

Ministério da Fazenda

Ministério da Fazenda Ministério da Fazenda Fevereiro 20051 Pilares da Política Macroeconômica - Equilíbrio fiscal - Manutenção da carga tributária do Governo Federal no nível de 2002 - Solidez das contas externas - Medidas

Leia mais

BALANÇO ECONÔMICO 2013 & PERSPECTIVAS 2014

BALANÇO ECONÔMICO 2013 & PERSPECTIVAS 2014 BALANÇO ECONÔMICO 2013 & PERSPECTIVAS 2014 Porto Alegre, 4 de fevereiro de 2014 a CENÁRIO INTERNACIONAL CRESCIMENTO ANUAL DO PIB VAR. % ESTADOS UNIDOS: Focos de incerteza Política fiscal restritiva Retirada

Leia mais

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas...

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... ÍNDICE PREFÁCIO... 2 NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... 6 ANÁLISE DE RESULTADOS Situação Global... 7 Conta Corrente...

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015 SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015 Indústria espera que as exportações cresçam no primeiro semestre de 2016 A Sondagem industrial, realizada junto a 154 indústrias catarinenses no mês de dezembro, mostrou

Leia mais

Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas

Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas Red Econolatin www.econolatin.com Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas BRASIL Novembro 2012 Profa. Anita Kon PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS- GRADUADOS

Leia mais

Região Nordeste. Gráfico 2.1 Índice de Atividade Econômica do Banco Central Brasil e Região Nordeste. Dados dessazonalizados

Região Nordeste. Gráfico 2.1 Índice de Atividade Econômica do Banco Central Brasil e Região Nordeste. Dados dessazonalizados Região Nordeste 2 Gráfico 2.1 Índice de Atividade Econômica do Banco Central Brasil e Região Nordeste Dados dessazonalizados 2002 = 100 155 150 145 140 135 130 Gráfico 2.2 Comércio varejista Nordeste Dados

Leia mais

Evolução Recente da Economia e da Política Econômica do Brasil. Nelson Barbosa Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 19 de Outubro de 2015

Evolução Recente da Economia e da Política Econômica do Brasil. Nelson Barbosa Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 19 de Outubro de 2015 Evolução Recente da Economia e da Política Econômica do Brasil Nelson Barbosa Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 19 de Outubro de 2015 Estrutura 1. Termos de troca e taxa de câmbio 2. Taxa

Leia mais

O gráfico 1 mostra a evolução da inflação esperada, medida pelo IPCA, comparando-a com a meta máxima de 6,5% estabelecida pelo governo.

O gráfico 1 mostra a evolução da inflação esperada, medida pelo IPCA, comparando-a com a meta máxima de 6,5% estabelecida pelo governo. ANO 4 NÚMERO 31 OUTUBRO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1-CONSIDERAÇÕES INICIAIS O gerenciamento financeiro do governo, analisado de forma imparcial, se constitui numa das

Leia mais

PAINEL 9,6% dez/07. out/07. ago/07 1.340 1.320 1.300 1.280 1.260 1.240 1.220 1.200. nov/06. fev/07. ago/06

PAINEL 9,6% dez/07. out/07. ago/07 1.340 1.320 1.300 1.280 1.260 1.240 1.220 1.200. nov/06. fev/07. ago/06 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 35 15 a 30 de setembro de 2009 EMPREGO De acordo com a Pesquisa

Leia mais

Portal de Informações FEBRABAN. Módulo I Crédito

Portal de Informações FEBRABAN. Módulo I Crédito Portal de Informações FEBRABAN Módulo I Crédito Módulo de dados I: Crédito Sumário Este módulo de dados abrange as operações de crédito com recursos livres e direcionados (taxas de juros administradas)

Leia mais