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1 A Voz nas Locuções Publicitárias: possibilidades de interpretação e representação Voice in publicity locutions: interpretation and representation possibilities RESUMO O som da voz humana, através das locuções, está presente na maioria das propagandas, publicidades e comerciais, representando aspectos subjetivos que influenciam a composição de imagens mentais, sentimentos e atitudes do público receptor. Este artigo contribui para o estudo da voz do locutor, pois analisa gravações de locuções profissionais (publicitárias e de propagandas comerciais), caracteriza os modelos vocais utilizados, aponta as impressões e representações subjetivas dos padrões socioculturais pertinentes, comenta as implicações destas opções vocais na saúde vocal do locutor e estabelece relações com as necessidades atuais da interpretação vocal na locução. Aponta a possibilidade de explorar a flexibilidade e a plasticidade vocal que correspondam à liberdade e à criatividade de representação vocal, requeridas no trabalho de locução publicitária e de propagandas comerciais. Para isso, sugere a participação mais efetiva do fonoaudiólogo na formação e no preparo do locutor, oferecendo subsídios teóricos e práticos ao uso profissional da voz. REGINA ZANELLA PENTEADO cesar@linkway.com.br Fonoaudióloga (PUCCamp); docente do SENAC-Piracicaba e Rio Claro, com especialização em voz (CECEV), especializanda em linguagem (UNIMEP) e mestranda na Faculdade de Saúde Pública (USP) Palavras-chave: locução publicidade e propaganda comunicação radialismo voz profissional avaliação da voz locutor. ABSTRACT The sound of the human voice, through locutions, is present in most of the propagandas, publicities, advertisings and commercials, representing subjective aspects which influence the mental composition of images, feelings and attitudes of the receptor public. This article contribute to study the voice of the speaker, because analyse records of professionals locutions (by commercials, publicities, advertisements and propagandas), characterize the vocal models used, points out the impulso 55 janeiro 99

2 impression and subjective representation of the socio-cultural patterns pertinents, comments the implications of these vocal options in vocal health of the speaker, and establish relations with the present necessities of vocal interpretation in locution. Pointing the possibility on exploring the vocal flexibility and plasticity, that corresponds to the freedom and creativity of vocal representation, required in publicity, propaganda and commercial locutions works. For this, a more effective participation of the speech-language pathologist in the formation and preparation of the speaker are suggested, offering theoretical and practical support for the professional use of the voice. Keywords: locution publicity and propaganda communication radialism professional voice voice evaluation speaker. A INTRODUÇÃO propaganda e a publicidade envolvem um conjunto de atividades de informação e técnicas de persuasão (utilizando apelos que exploram o inconsciente, o subjetivismo e a afetividade), destinadas a influenciar as opiniões, os sentimentos e as atitudes do público receptor. Ao transformar bens supérfluos em necessidades a serem satisfeitas pelo consumo, a propaganda pode modificar e determinar hábitos, costumes, valores, relações, influenciando o comportamento humano. O trabalho de criação e de produção da propaganda envolve técnicas publicitárias e a utilização dos recursos pertinentes a cada veículo de comunicação. Nos casos específicos do rádio e da televisão, são utilizados recursos comunicativos visuais e sonoros (imagem, música, canto, efeitos sonoros, pausas e palavra/texto, mas, principalmente, a voz e a fala). O som da voz e da fala humana está presente em quase a totalidade das propagandas e comerciais, por meio de mensagens gravadas e spots. Os avanços tecnológicos, juntamente com a preocupação crescente de empresários e agências publicitárias direcionada à qualidade e à eficácia da propaganda, estimulam os profissionais a buscarem um preparo e uma formação específica em locução. Assim surgem, por exemplo, os cursos de radialismo, setor locução, oferecidos pelo SE- NAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) em todo o país. Tais cursos oferecem uma formação que inclui disciplinas como: relações interpessoais no trabalho, radiodifusão e comunicação social, noções de legislação trabalhista, prática de locução e fonoplastia. Esta última, sempre proferida por fonoaudiólogos, volta-se especificamente impulso 56 janeiro 99

3 ao preparo vocal do locutor. A atividade de locução passa, então, a ser vista com maior importância e profissionalismo. Os locutores diretamente envolvidos com as propagandas têm uma denominação ainda difusa, sendo chamados locutores comerciais, locutores de propagandas, locutores publicitários ou, mais recentemente, profissionais da voz falada em publicidade. Diversos autores e pesquisadores interessados no estudo da comunicação de massa valorizam, cada vez mais, o uso qualificado da fala e da voz, buscando especificar e caracterizar algumas habilidades de locução. A voz dos locutores vem sendo observada e comentada por profissionais da área de comunicação (locutores, jornalistas, radialistas, oradores...) e tem despertado a realização de pesquisas recentes na área da fonoaudiologia, principalmente voltada ao estudo da voz falada (uso profissional da voz). Apesar dos diversos trabalhos existentes, observam-se imprecisões conceituais e nas terminologias utilizadas, o que favorece interpretações errôneas e confusas a respeito do adequado uso da fala e voz, suscitando dúvidas ao comprometimento da saúde vocal do locutor. Além disso, a literatura nacional é escassa de estudos que abordem o momento específico da locução. Diversos autores preocupam-se com a qualidade da voz como um recurso para ganhar a credibilidade dos ouvintes, aumentando a capacidade de persuasão. Nesse sentido, apresentam diversas sugestões e comentários a respeito do uso da voz na locução. Sampaio (1971) reconhece a importância da inflexão da voz na capacidade de persuasão, mas, ao propor que a voz deve ser de preferência grave, pois sugere sobriedade, conduz o leitor ao uso indiscriminado de um padrão vocal. Holsopple (1988) comenta a locução no rádio, valorizando elementos subjetivos de seu impacto sobre os ouvintes, tendo por objetivo a voz soar como relaxada, confidente, amigável e com credibilidade. César (1990) destaca a responsabilidade do trabalho do locutor, pois dela depende a credibilidade dos ouvintes e o sucesso de trabalho dos seus companheiros. O autor atribui à voz importância efetiva na comunicação pelo rádio e reconhece que, quando mal trabalhada ou impostada, a voz provoca um efeito negativo na execução da comunicação pelo microfone. Os fatores referentes ao locutor que, segundo o autor, podem favorecer a comunicação pelo rádio são: voz, respiração, dicção, ritmo, pontuação, gramática, vocabulário, entusiasmo, conteúdo, improvisação e originalidade. César é um dos primeiros a destacar com maior especificidade a voz e a fala do locutor, abordando assuntos da área fonoaudiológica. impulso 57 janeiro 99

4 Outros autores já apontam outros aspectos de valoração da voz, como sua possibilidade de representatividade. Polito (1991) considera a voz veículo de fundamental importância na condução da mensagem e na representação vocal de aspectos subjetivos na comunicação, alertando para cuidados com a voz, a fim de evitar prejuízos à comunicação. Entre os itens abordados, destacam-se a respiração, a dicção, a velocidade e a intensidade. Klippert (1977) é outro autor que destaca as múltiplas possibilidades de expressões e de combinações da voz, distinguindo-a como instrumento de produção de palavras (voz mediadora) da voz na peça radiofônica (a voz que representa). Para ele: Se se quiser dar o passo que leva da obra que apresenta para a obra que representa, a voz não pode ser considerada apenas como um meio para a produção de palavras. Apenas quando a voz ganha valor próprio, no caso de uma narrativa, se ela interpreta o seu monólogo, surge a peça radiofônica como uma obra feita com e para as vozes. A voz entrou no jogo, assumiu o caráter de um papel, de uma personagem, transformou-se em voz representativa. A história, a sociabilidade e a cultura também deixam suas marcas de estilos de locução e uso da voz: a padronização da voz e da fala nos meios de comunicação é tratada por Kropf (1990), ao tomar como referência a era do rádio, nos anos 40/50, em que as melodiosas vozes de apresentadores de programas e seriados e de atores de radionovelas evidenciam as características do bem falar em moda àquela época: a pronúncia do sul com os erres vibrantes e a colocação de voz no peito para se obter maior sonoridade. Ainda hoje, muitos radialistas inspiram-se neste modelo de fala. Segundo Behlau e Ziemer (1988), a voz traz em si uma dimensão sócio-educacional, em que padrões de identificação com determinado grupo são incorporados por um processo de mimetismo cultural. Adotam-se padrões de emissão comum a determinados grupos, como a voz de locutor, de padre, de policial, de professora, etc. A adoção de padrões culturais de emissão pode levar determinados falantes ao desgaste de suas estruturas fonatórias. Behlau e Ziemer (1988) citam o uso do registro vocal basal como recurso de técnica vocal, comumente observado na locução em finais de frase, o que deve ser evitado, já que é prejudicial às pregas vocais. A voz fluida (emissão agradável, solta e relaxada, com tendência à freqüência fundamental grave) é tida como uma marca de locução comercial masculina e de apresentadores de telejornal, conforme Behlau e Pontes (1995). Por intermédio de análise impulso 58 janeiro 99

5 perceptiva auditiva de vozes de 12 locutores em protocolo básico de avaliação vocal, Navarro (1994) constatou que tanto locutores quanto locutoras usam a voz com forte intensidade, 75% utilizam registro vocal basal e 25% registro modal, sendo os tipos vocais mais comuns: voz crepitante (50%) e voz fluida (41%). A autora conclui que o padrão típico de locução profissional são a voz fluida e a voz crepitante. As tendências atuais da locução são comentadas pelo locutor Chachá, em entrevista ao jornal Meio e Mensagem (1993), afirmando que no passado os textos eram de locução clássica, onde o locutor preocupava-se apenas em falar o texto. Hoje vivemos a tendência da interpretação, onde o locutor necessita saber o tom exato da voz a ser utilizado, a respiração, porque ele tem que passar emoção para o comercial. Valorizando a interpretação, o locutor diferencia o trabalho tradicional de leitura de textos do trabalho profissional do locutor publicitário. Na disputa pela preferência dos ouvintes, são usados todos os recursos vocais para criar condições condizentes com estilos, maneiras de vida, tentando se identificar com ouvinte. Kyrillos et al. (1995) observam diferença entre as formas de atuação de locutores de rádios AM e FM, mas admitem que não existe um padrão vocal específico para as locuções em AM e FM, e sim uma adaptação do padrão vocal ao estilo da rádio. Valendo-se das entrevistas realizadas com os locutores, Kyrillos et al constataram que na contratação de locutores há expectativas quanto a: registro vocal específico, desenvoltura do locutor, boa dicção e indicação de outros profissionais. Ao fazer análise de 16 radialistas de emissoras paulistanas, Ferreira (1995) concluiu que eles realizam ajustes motores procurando uma qualidade vocal que caracterize o estilo da emissora. Há tendência de manter o pitch agravado, loudness forte e ressonância laringo-faríngea, além de velocidade e ritmo de fala acelerados. O comunicador que tem na voz e na fala seus instrumentos de trabalho primordiais necessita de preparo e formação para desenvolver condições de prevenção de problemas que poderiam ocasionar fadiga vocal, disfonias e alterações ou patologias vocais, bem como para a promoção da saúde vocal permanente. A preparação para o uso profissional da voz sugere análises de como a voz vem sendo utilizada nos meios de comunicação, ultrapassando sua dimensão de mero canal de expressão para os fatores de significação e de representação. A mensagem vocal poderia ser trabalhada como mais um recurso de linguagem do locutor, em função de seu discurso e de sua intensão comunicativa. impulso 59 janeiro 99

6 A voz precisa ser ainda mais explorada e pesquisada enquanto recurso expressivo, comunicativo e de representação para as locuções publicitárias. As tendências de interpretação e de representatividade apontam a necessidade de maiores estudos voltados ao momento real de trabalho do locutor publicitário, o uso da voz nas propagandas. Este artigo apresenta o resultado parcial de uma pesquisa em que fitas de locuções publicitárias e de propagandas foram utilizadas para investigação, análise e caracterização das marcas específicas da voz e da fala na locução publicitária. MATERIAIS E MÉTODOS O material de análise constou de 30 trechos de locuções publicitárias e comerciais, sendo 20 trechos de gravação de vozes masculinas e 10 trechos de gravações de vozes femininas, escolhidos aleatoriamente entre vários da fita de demonstração de locuções publicitárias produzidas pelo Clube da Voz. 1 As 20 vozes masculinas e as 10 femininas foram avaliadas por 12 fonoaudiólogas 10 alunas e duas professoras do Curso de Especialização em Voz, do Centro de Estudos da Voz (SP), no ano de Cada fonoaudióloga recebeu um protocolo de avaliação de múltipla escolha, preparado previamente de forma a abranger dados relativos às diversas características vocais, em diversas apresentações possíveis. Dessa maneira, o protocolo apresentava as seguintes opções de marcação, que deveriam ser assinaladas segundo a percepção da avaliadora: qualidade vocal (fluida, bitonal, infantilizada, rouca, gutural, nasalidade mista, soprosa, branca, áspera, crepitante, sussurrada, comprimida e outra, a especificar); altura pitch (grave, normal ou aguda); intensidade loudness (aumentada, reduzida ou normal); modulação (excessiva, variada, repetitiva, restrita ou monótona); ressonância (nasal, laringo-faríngea, equilibrada ou oral); velocidade (aumentada, reduzida ou normal); articulação (sobrearticulada, imprecisa, normal ou precisa); ao registro (falsete, basal ou modal, sendo que este deveria ser caracterizado entre peito, médio ou cabeça); e ataque vocal (brusco, isocrônico ou aspirado). As profissionais basearam-se nas definições dos tipos de voz e no estudo de textos que, posteriormente, compuseram capítulos do livro de Behlau & Pontes, publicado em O Clube da Voz é uma associação que tem a finalidade de assegurar o crescimento profissional de locutores e profissionais da propaganda e publicidade, mediante a divulgação do trabalho dos locutores entre as agências. A entidade foi criada na cidade de São Paulo por locutores profissionais. O Clube da Voz produz gravações de trechos de locuções, spots e comerciais de seus associados, identificando as vozes pelo nome dos locutores, a fim de que esse material seja uma amostra dos serviços profissionais para agências e empresas, facilitando a escolha de vozes adequadas para representar seus produtos. impulso 60 janeiro 99

7 Partindo da somatória das marcações em cada característica vocal, foi calculada a porcentagem valendo-se do número total de identificações (360). Pela possibilidade de análise diferenciada pelo gênero, locutor/locutora, também foi feito outro cálculo percentual, que diz respeito ao total de identificações das locuções masculinas (240) e das locuções femininas (120). DISCUSSÕES E COMENTÁRIOS A qualidade vocal predominante no total de locuções publicitárias é a qualidade vocal fluida, identificada em 49,44% das locuções analisadas. Na voz fluida, segundo Behlau & Pontes (1995), a laringe está baixa e o movimento de vibração da mucosa é amplo, sendo que representa um estágio de contração glótica intermediária entre as vozes neutra e soprosa. Tais características fonatórias conduzem a um maior conforto à fonação, com redução do desgaste e da fadiga vocal, levando a uma opção natural dos locutores. A qualidade vocal fluida é percebida auditivamente como uma emissão agradável, solta e relaxada, com tendência à freqüência fundamental grave, segundo Behlau & Pontes (1995). Os efeitos auditivo (para o ouvinte) e sensitivo (para o falante) produzidos por esta opção vocal são condizentes com os apontamentos realizados pelos autores da área de comunicação (Sampaio, 1971, e Holsopple, 1988), que preconizam uma voz grave, soando como relaxada, confidente. Podese ter uma imagem auditiva desta voz ao relembrar o cantor Elvis Presley cantando a canção Love me tender. A voz fluida em locutores também foi observada por Behlau & Pontes (1995) e Navarro (1994). Apesar da fonação fluida ser mais confortável, os locutores não têm consciência do tipo de voz empregada, por falta de preparo e de orientações específicas a respeito do uso profissional da voz. Buscando compreender a predominância da qualidade vocal fluida em locuções publicitárias, pode-se supor que ela decorre da imitação de modelos vocais comumente reconhecidos como padrão e aceitos socialmente. Esta prática comum entre os locutores tolhe a criação na representação vocal, permitindo formas estereotipadas de estilo de locução. O locutor sem um preparo vocal em sua formação profissional acaba até naturalmente, ou por imitação, optando por um modelo de emissão mais agradável, porém, sem que seja uma opção consciente. Dessa maneira, deixa de lado a riqueza de poder explorar mais livremente a diversidade de produções e de recursos vocais. A qualidade vocal soprosa, predominante nas locuções de vozes femininas, representa a segunda maior característica, ocorrendo em impulso 61 janeiro 99

8 23,33% das locuções publicitárias analisadas. A qualidade vocal soprosa típica, segundo Behlau & Pontes (1995), é de intensidade baixa e altura grave. A voz soprosa transmite a idéia de sensualidade, sedução, suavidade e intimidade (como se estivesse falando ao ouvido de alguém). Holsopple (1988), mesmo que não conceitue tecnicamente, sugere a locução suave soando como confidente. A qualidade vocal soprosa foi identificada em 12,91% das vozes masculinas contra 44,16% das vozes femininas. A qualidade vocal soprosa é marca da locução feminina, podendo ser uma forma de representação do papel sócio-familiar da mulher, quando identificado pela sensualidade, sedução, suavidade. Assim, afasta a idéia de agressividade e de força, ao mesmo tempo em que se aproxima da idéia de uma figura sensual, calma e suave. A qualidade vocal neutra é a terceira em ocorrência dentre o total de locuções analisadas, com 13,61%. A qualidade vocal neutra é aqui entendida como o padrão que mais se aproxima da voz falada habitual, na ausência de patologias, disfonias ou qualquer indício de disfunção anátomo-funcional vocal. Trata-se da voz não-trabalhada e não-explorada. No decorrer da história do teatro, rádio e televisão, observamos que a fala e a voz vão gradativamente se aproximando do padrão coloquial na busca da naturalidade e da aproximação com o dia-a-dia da audiência (Kropf, 1990). Aos poucos, o artificialismo e a falsa impostação de um padrão de fala nacional cede lugar às adaptações das tendências regionais e a locução aproxima-se da fala habitual. A função de representação vocal, no locutor, requer mais que uma voz neutra: grande flexibilidade vocal e múltiplas possibilidades de expressão vocal, necessárias para a representação do produto, da idéia, do público a que se destina o produto, etc. Tal função comparase à idéia de Klippert (1977), quando define a voz que representa. O produto da locução em qualidade vocal neutra torna-se muito próximo da fala habitual, e empobrecida frente às possibilidades de uma locução com exploração da função de representação vocal. O desconhecimento das reais potencialidades vocais e o despreparo do locutor em relação ao uso da voz são aspectos que podem contribuir para a limitação da expressividade e do dinamismo. A qualidade vocal crepitante identifica-se como exclusiva das locuções masculinas, correspondendo a 37,91% das locuções masculinas analisadas. Segundo Behlau & Pontes (1995), a qualidade vocal crepitante resulta do uso do registro vocal basal ou pulsátil, que pode ser utilizado em finais de frases, inflexões de tristeza ou recurso de oratória ou radiodifusão. Tal emissão vocal caracteriza-se por tom grave, impulso 62 janeiro 99

9 pequena intensidade, aperiodicidade, podendo ocorrer vibração de pregas vestibulares e configurando um abuso vocal. Uma imagem auditiva da voz crepitante é possível ao relembrar a fala do apresentador Gil Gomes, em finais de frases, em que o som é agravado, sonoramente desagradável. É interessante notar que não houve nenhuma indicação de ocorrência de qualidade vocal crepitante dentre as vozes femininas avaliadas. A caracterização da voz crepitante como tendo tom grave e uso de registro vocal basal talvez possa explicar a opção de falantes masculinos por este padrão vocal, já que, segundo Leite e Viola (1995), o pitch agravado sugere autoridade e masculinidade. Na busca de indicadores de masculinidade e representação social de autoridade, os locutores do sexo masculino recorrem ao uso da voz crepitante, caracterizando, assim, o modelo vocal do papel masculino. Tal modelo tem sido expresso na curva melódica da locução, comumente em finais de frases, de acordo com Behlau e Ziemer (1988). Novamente nos deparamos com o uso estereotipado de uma determinada qualidade vocal e estilo de locução que pode ser considerado mau uso vocal, passível de comprometer a saúde vocal do locutor. O uso da voz crepitante, como recurso de locução, pode ser fruto do despreparo do locutor nos cuidados com sua saúde vocal. A altura vocal ou freqüência fundamental é um parâmetro diretamente ligado à freqüência da vibração das pregas vocais, e a forma como julgamos o som, no que diz respeito a sua altura (pitch), considerando-o mais grave ou mais agudo, depende basicamente da freqüência fundamental do som. A altura (pitch) da voz apresenta-se em 62,5% das marcações como altura grave e 30,55% como altura média. O padrão de locução feminino caracteriza-se pelo uso das alturas grave e média, em proporções praticamente equivalentes. Já a locução masculina apresenta uma prevalência bastante significativa da altura grave, demonstrando que a voz, de altura grave, é utilizada como recurso de afirmação masculina. A preferência pela voz grave é justificada por Sampaio (1971) pela representação vocal de sobriedade, conduzindo à credibilidade e à capacidade de persuasão. Da mesma maneira, Ferreira (1995) observou a tendência geral dos locutores em optar por esta altura de voz. De acordo com as observações de Behlau e Pontes (1990), vozes mais graves representam indivíduos autoritários e enérgicos, associadas a personalidades mais maduras. Nesse caso, podemos inferir que a opção da altura de voz masculina venha a corresponder a uma representação vocal de um papel social masculino de autoridade, segurança e força. impulso 63 janeiro 99

10 A intensidade é um parâmetro que pode ser medido objetivamente em decibéis ou por uma avaliação da sensação de intensidade (loudness), ou seja, como consideramos um som forte, adequado ou fraco, considerando sua projeção. A intensidade (loudness) apresentase normal em 72,22% dos registros, o que demonstra que ela varia pouco. A intensidade reduzida equivale a 20,55% das vozes avaliadas, com maior recorrência nas vozes femininas. A intensidade reduzida pode ser pouco explorada por distanciar-se da idéia de firmeza, aproximando-se à idéia de insegurança e fragilidade de quem, segundo Paternostro (1990), fala para dentro, como se estivesse resmungando. A intensidade aumentada é pouco explorada, ocorrendo em somente 6,66%. O uso da intensidade normal na voz falada em publicidade marca a diferenciação entre este e outros tipos de locução. A intensidade normal de voz e de fala em locuções publicitárias e comerciais diferencia-se, por exemplo, da locução esportiva, que tem elevado valor de intensidade habitual (Lourenço et al. 1994). Também se diferencia: das locuções de apresentadores de AM e FM, que apresentam intensidade forte (Kyrillos et al. 1995); da forte intensidade das vozes de locutores profissionais (obtida por meio da vogal /a/ sustentada, nos sujeitos avaliados por Navarro [1994]); de loudness forte encontrada em vozes de radialistas por Ferreira (1995). A modulação predomina variada, sendo marcada em 71,94% das locuções. A modulação não foi especificamente abordada na literatura consultada. Tratando-se de locução, a voz deve ser flexível e variada o suficiente para adaptar-se às representações dos diversos conteúdos informativos/publicitários, tornando-se interessante, criativa e envolvente. A modulação variada é desejável para a locução publicitária e comercial, pois, por meio da voz, o locutor interpretará o texto e representará o produto, a emissora e, até mesmo, o próprio ouvinte/consumidor. A ressonância é a amplificação da intensidade de sons de determinadas freqüências e o amortecimento de outras. A ressonância predomina equilibrada no total das locuções, com 65,55%. Para Behlau & Pontes (1995), a ressonância equilibrada associa-se à facilidade de exteriorizar a emoção, demonstrando equilíbrio psicoemocional. A ressonância equilibrada traz a idéia de estabilidade sócio-emocional do falante/locutor, aumentando as chances de credibilidade no conteúdo de sua mensagem. O produto final da locução aproxima-se, dessa maneira, do padrão coloquial de fala, sem características marcantes ou alterações que possam desviar a atenção do ouvinte. impulso 64 janeiro 99

11 A ressonância laringo-faríngea aparece em 2,5% das vozes femininas e em 17,91% das vozes masculinas. Ferreira (1995) aponta a ressonância laringo-faríngea como um dos recursos utilizados pelos radialistas. Como a ressonância laringo-faríngea é indicativa de tensão, podemos buscar compreender a maior ocorrência em vozes masculinas em duas interpretações: a tensão aparece como mais uma tentativa de representação da força masculina ou esta tensão é produto do recurso inadequado de locução do uso da voz crepitante, tendo, em ambas possibilidades, a maior ocorrência da ressonância laringo-faríngea em vozes masculinas. A velocidade de fala predomina como normal, com 84,44% das locuções. É muito pequena a ocorrência da velocidade aumentada para as vozes masculinas na locução comercial, o que se observa em apenas 2,08%. Polito (1991) não refere especificidades quanto à velocidade. Para ele, cada orador e cada assunto terão sua velocidade própria. Já Oliveira (1993) defende a necessidade de fala acelerada na narração de partidas de futebol e em determinados comerciais, em função do pouco tempo de que os locutores dispõem para fazer a narrativa. Os dados sugerem a afirmação de que as locuções publicitárias e comerciais são realizadas com velocidade normal, tanto em vozes masculinas quanto femininas, independentemente do timing do comercial. A articulação da fala predomina como normal no total das locuções, com 66,11% de marcações, seguida por 21,94% de articulação precisa. A grande ocorrência da articulação normal reflete a aproximação com o padrão da voz falada coloquial, da comunicação interpessoal, direta, face-a-face. A articulação é muito importante para a inteligibilidade da fala do locutor, porém, não adquire relevância isoladamente, mas sim no conjunto dos aspectos vocais que compõem a atividade de locução, sendo considerada no momento da contratação de um locutor (Ferreira et al, 1995). As locuções analisadas, apesar de se tratarem de vozes de locutores profissionais, ainda trazem imprecisões articulatórias. A dicção e a articulação são pontos que devem ser melhor explorados nos cursos de formação de radialistas/locutores, a fim de tornarem-se mais precisas no uso profissional da voz. O registro vocal utilizado na emissão das locuções é o registro modal, entre as variações modal-misto (39,44%) e modal-peito (36,66%). Há especificidades e divergências de variação do registro modal entre os gêneros masculino e feminino. Na locução feminina, o grande predomínio foi do registro modal-misto, com 70% de ocorrência, contra apenas 2,5% de registro modal-peito divergência impulso 65 janeiro 99

12 surpreendente quanto aos valores obtidos na locução masculina: 24,16% para modal-misto e 53,75% para modal-peito. Outra diferença encontrada é a ocorrência de registro modal-cabeça (19,16%) em locuções femininas, pois tal registro facilita a emissão de tons agudos, predominante em mulheres. Entre as opções de registro vocal analisadas, podemos concluir que a locução publicitária é realizada sempre em registro modal, sendo as categorias mais utilizadas modal-misto e modal-peito. Há especificidades importantes que distinguem locuções masculinas das femininas: registro modal-cabeça predominante nas locuções femininas; registro modal-peito, nas masculinas. Tais distinções ocorrem em função dos ajustes fonatórios e da anátomo-fisiologia natural da fonação, favorecendo a cada sexo o uso de determinado registro. O ataque vocal é a maneira como se inicia o som e está relacionado à configuração glótica no momento da emissão. O ataque vocal pode ser realizado de três modos: isocrônico, brusco e aspirado (Behlau & Pontes, 1995). O ataque vocal utilizado em locuções publicitárias e comerciais é o isocrônico (também chamado suave ou normal, ocorre quando a fase expiratória da respiração coincide com o início da vibração das pregas vocais, sem perda de ar nem excesso de tensão) em 69,72% das locuções avaliadas. O ataque vocal brusco ocorre em 18,61% do total das locuções. Ele é característico de quadros de fonação hipertônica (há uma forte adução das pregas vocais, aumentando a pressão infraglótica que, ao afastar as pregas vocais, o faz de maneira brusca, com um ruído de soco que antecede a emissão do som), sendo também encontrado na fonação normal em situações de agressividade e ansiedade (Behlau & Pontes, 1995). Contudo, a presença de ataque vocal brusco nas locuções analisadas pode reforçar a idéia de inadequação do uso da técnica vocal, com tensão e esforço, em momentos em que a agressividade e a ansiedade não são compatíveis com o conteúdo das mensagens das gravações analisadas. CONCLUSÕES Na publicidade, criam-se necessidades a partir dos valores agregados aos produtos. As mercadorias são estetizadas e recebem determinadas valorações que se relacionam com a afetividade humana, a sexualidade, a jovialidade, a liberdade. A voz, neste caso, é essencial para descrever o produto, dimensionar sua existência material com certos aspectos subjetivos, representando-o e ao público a que se destina. impulso 66 janeiro 99

13 O trabalho de locução publicitária reforça, quase sempre, uma representação de papéis sócio-culturais, vinculados com produtos, estilos de vida, comportamentos. O que se busca é a aproximação e identificação com o ouvinte, de maneira a persuadi-lo. Nesse sentido, são pré-requisitos para os locutores profissionais: excelentes preparo vocal e saúde vocal, que ofereçam suporte para a demanda de flexibilidade, expressividade e representatividade vocal do locutor publicitário. Apesar das demandas de representatividade e plasticidade vocal, a locução publicitária e comercial tem apresentado características estilísticas e vocais estereotipadas, que vêm sendo reproduzidas como modelos pelos locutores, limitando suas possibilidades expressivas e interpretativas. Em geral, há uma tendência à neutralização de padrões, com aproximação da fala coloquial. Daí a prevalência das qualidades vocais fluida e neutra, articulação normal, ressonância equilibrada, intensidade normal e velocidade de fala normal. Alguns modelos vocais arcaicos continuam sendo reproduzidos, tomados como modelo e influenciando os locutores atuais em seu estilo e uso profissional da voz, tais como: o uso do pitch grave, a qualidade vocal crepitante e o registro modal-peito entre os locutores masculinos. A opção do profissional da voz pela qualidade vocal fluida é fisiologicamente mais confortável para a fonação do locutor, mas não deve ser realizada meramente por reprodução de modelos. O fonoaudiólogo pode também auxiliar o locutor com técnicas específicas de variação da intensidade e velocidade de fala e articulação, de acordo com a intenção discursiva e o conteúdo da mensagem publicitária, de forma a explorar melhor os atuais modelos. As locuções publicitárias trazem especificidades interessantes quanto ao sexismo na voz. Há marcadores e características vocais que diferem a locução masculina da feminina: na locução masculina são utilizados, com maior enfoque, altura grave, ressonância laringo-faríngea e registro modal-peito. A qualidade vocal crepitante é marcador exclusivo de locuções masculinas. Os marcadores específicos da locução masculina são compreendidos como representativos da imagem masculina de força, autoridade e segurança, socialmente valorizada e reforçada pela mídia como recurso de credibilidade. Na locução feminina são utilizadas as alturas média e grave em proporções equivalentes, o que demonstra forte tendência feminina em buscar a imitação do modelo de locução masculina. A qualidades vocais soprosa e sussurrada e o ataque vocal aspirado são marcadores de voz feminina nas locuções publicitárias, suscitando representações de sensualidade, sedu- impulso 67 janeiro 99

14 ção e suavidade da imagem feminina pelos meios de comunicação de massa. As características de qualidade vocal acima descritas poderiam ser utilizadas mais conscientemente pelos locutores publicitários, objetivando efeitos interpretativos, representativos e persuasivos específicos, variando em função de cada peça publicitária. Então, a voz passa, de mero canal expressivo, para um forte recurso representativo. Apesar do material de análise deste trabalho ser produzido por locutores profissionais, diversos comportamentos vocais foram identificados e caracterizados como passíveis de mau uso e de abuso vocal que, do ponto de vista fonoaudiológico, poderiam trazer prejuízos clínicos e do uso profissional da voz do locutor. Podemos citar exemplos: ressonância laringo-faríngea, uso abusivo das qualidades vocais crepitante e soprosa, ataque vocal brusco, produção de modelo vocal inadequado com altura grave, entre outros. Este trabalho pôde desvendar características da locução, da voz e da fala utilizadas por profissionais da voz em publicidades, levando à constatação de que os estilos e modelos de locução padronizados nos meios de comunicação de massa limitam a criatividade e a expressividade do locutor. O trabalho com flexibilidade vocal, campo dinâmico da voz e plasticidade vocal, conjuntamente com informação e educação quanto aos cuidados de saúde vocal, higiene vocal, mau-uso/abuso vocal, objetiva oferecer melhores condições aos locutores para que explorem os recursos vocais disponíveis com responsabilidade e profissionalismo. Nesse sentido, é importante difundir e estimular a ação fonoaudiológica direcionada à formação de locutores, oferecendo embasamento teórico/prático. Assim, pode-se imaginar maior liberdade e superação dos mitos e padrões estereotipados de locução, o que pode facilitar a representação vocal necessária ao trabalho de locução publicitária, de propagandas e comerciais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDREWS, M.L. Manual of Voice Treatment Pediatrics Through Geriatrics. San Diego: Singular, BEHLAU, M. & PONTES, P. Princípios de Reabilitação Vocal nas Disfonias. São Paulo: EPPM, impulso 68 janeiro 99

15 . Avaliação e Tratamento das Disfonias. São Paulo: Lovise, BEHLAU, M. & ZIEMER, R. Psicodinâmica vocal. In: FERREIRA, L.P et al. Trabalhando a Voz. São Paulo: Summus Editorial, CESAR, C. Como Falar no Rádio: prática de locução AM e FM. São Paulo: IBRASA, COSTA, B.C.G. O Estado da educação na Folha de jornal: como os jornais de grande circulação abordam a questão educacional. Tese Mestrado. UFSCAR, São Carlos, FERREIRA, L.P. Achados fonoaudiológicos em grupo de 16 radialistas atuantes em emissora de rádio da cidade de São Paulo. Anais, Fonoaudiologia Hoje - III Congresso Internacional de Fonoaudiologia. São Paulo, HOLSOPPLE, C.R. Skills for Radio Broadcasters. Tab Books, Blue Ridge Smith, P.A Jornal Meio e Mensagem, n. 553, 26/04/ KLIPPERT, W. Elementos da peça radiofônica (1977). In: SPERBER, G.B. (org.). Introdução à Peça Radiofônica. São Paulo: EPU, KROPF, M.H. Contribuições de voz e fala para o ator de telenovela. Tese Mestrado. ECA/USP, São Paulo, KYRILLOS, L.C.R. et al. Posturas comunicativas de radialistas de AM e FM. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, Edição Especial, Carapicuíba: 7: 28-31, LEITE, A.P.R.C. & VIOLA, I.C. A qualidade vocal em locutores de rádio AM e FM, Pró-Fono Revista de Atualização Científica, Edição Especial, Carapicuíba: 7: 37-40, LOURENÇO, L.; LOPES, C.; MONTEIRO, M.; RODRIGUES, S. & KALIL, D. O perfil vocal do locutor esportivo. Anais, V Congresso Nacional de Fonoaudiologia. Petrópolis, 29/9 a 2/10 de impulso 69 janeiro 99

16 NAVARRO, C.A. Perfil dos locutores profissionais. Anais, V Congresso Nacional de Fonoaudiologia. Petrópolis, 29/9 a 2/10 de OLIVEIRA, I.B. A educação vocal na radiodifusão. In: FERREIRA, L.P. et al. Trabalhando a Voz. São Paulo: Summus, PATERNOSTRO, V.I. A arte de falar na TV. Revista de Comunicação, Rio de Janeiro: 6(22): 21, POLITO, R. Como falar Corretamente e sem Inibições. São Paulo: Saraiva, SAMPAIO, W. Jornalismo Audiovisual: teoria e prática do jornalismo no rádio, TV e cinema. Petrópolis: Vozes, SPERBER, G.B. et al. Introdução à Peça Radiofônica. São Paulo: E.P.U., impulso 70 janeiro 99

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