Turma e Ano: Flex B. Matéria / Aula: Administrativo aula 9. Monitora: Luiza Jungstedt. Professor: Luíz Oliveira Castro Jungstedt

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1 Turma e Ano: Flex B Matéria / Aula: Administrativo aula 9 Monitora: Luiza Jungstedt Professor: Luíz Oliveira Castro Jungstedt Começaremos hoje com dois exemplos de Bens Públicos Dominicais: os terrenos de Marinha e os Terrenos Marginais. O art 2º e o art 4º do DL 9760/46 conceituam Terrenos de Marinha e Terrenos Marginais respectivamente, lembro que este decreto-lei só vale para os bens imóveis da União. Art. 2º São terrenos de marinha, em uma profundidade de 33 (trinta e três) metros, medidos horizontalmente, para a parte da terra, da posição da linha do preamarmédio de 1831: a) os situados no continente, na costa marítima e nas margens dos rios e lagoas, até onde se faça sentir a influência das marés; b) os que contornam as ilhas situadas em zona onde se faça sentir a influência das marés. Parágrafo único. Para os efeitos dêste artigo a influência das marés é caracterizada pela oscilação periódica de 5 (cinco) centímetros pelo menos, do nível das águas, que ocorra em qualquer época do ano. Percebam que a linha do preamar- médio citada, é a de 1831, ou seja, hoje em dia, para delimitar os Terrenos de Marinha, desconsideram-se qualquer intervenção do homem na costa. Para os residêntes de prédio e casas dentro desse limite estipulado em 1831, é necessário o pagamento do foro anual e do laudêmio na casa de 5% da vendas. Tais impostos estão regulamentados no Decreto 2398/87 Art.3 Dependerá do prévio recolhimento do laudêmio, em quantia correspondente a 5% (cinco por cento) do valor atualizado do domínio pleno e das benfeitorias, a transferência onerosa, entre vivos, do domínio útil de terreno da União ou de direitos sobre benfeitorias neles construídas, bem assim a cessão de direito a eles relativos 2 o Os Cartórios de Notas e Registro de Imóveis, sob pena de responsabilidade dos seus respectivos titulares, não lavrarão nem registrarão escrituras relativas a bens imóveis de propriedade da União, ou que contenham, ainda que parcialmente, área de seu domínio: I - sem certidão da Secretaria do Patrimônio da União - SPU que declare: a) ter o interessado recolhido o laudêmio devido, nas transferências onerosas entre vivos

2 Agora, os Terrenos Marginais, estão dispostos no art 4º do DL 9760/46, como já foi dito: Art. 4º São terrenos marginais os que banhados pelas correntes navegáveis, fora do alcance das marés, vão até a distância de 15 (quinze) metros, medidos horizontalmente para a parte da terra, contados desde a linha média das enchentes ordinárias. A idéia dos Terrenos Marginais era facilitar o goverdo de realisar o policiamento hídrico, isto é da navegabilidade, logo só existe terreno marginal em rios navegáveis. Nos Terrenos Marginais tinham poder para utilizá-los somente os servidores públicos, que exerciam sua função de policial hídrico. Para que, o poder desses servidores alcançasse as margens, nasce uma servidão administrativa sobre as propriedades ribeirinhas, e como lá não havia variação de maré, houve a necessidade de uma outra alternativa, que foi a variação das enchentes ordinárias. A Constituiçao de 88, no entanto, trouxe uma significativa mudança nessa matéria. Na regra geral, insisto, a doutrina enxergou os Terrenos Marginas como servidão administrativa de passagem, que incidia sobre as propriedades privadas ribeirinhas. Com o art 20 inciso III da CRFB muda significativamente esse contexto: Art. 20. São bens da União: III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais; Ou seja, a partir da CRFB/88, os Terrenos Marginais, deixaram de ser servidão administrativa de passagem e passaram a ser bens da União. Portanto, tal artigo gerou uma expropriação constitucional confiscatória. Mas tomem cuidado ao escrever sobre isso numa prova, pois havia autores influentes que não concordavam com a natureza jurídica dos terrenos ribeirinhos, dizendo que não havia servidão administrativa de passagem e que tais terrenos já pertenciam à União. Essa tese pode ser confirmada a partir da súmula 479 STF: SÚMULA 479 As margens dos rios navegáveis são de domínio público, insuscetíveis de expropriação e, por isso mesmo, excluídas de indenização. Vamos entrar agora em uso de bem público por particulares. Lembro que não estamos falando de alienação, e sim da entrega do dominío útil. Outra lembrança importante,é que qualquer tipo de bem público pode ser objeto dessa matéria, o mais comum é o dominical.

3 Exemplos disso, são os pontos de taxi e as bancas de jornal, para os bens públicos de uso comun. E para os bens públicos de uso especial, temos os bandejões das universidades públicas, salas com máquinas de xerox, etc. Depois desses alertas, vamos nos aprofundar no estudo do uso de bens públicos por particulares. Nesse tema, temos dois grandes vínculos para essa entrega de bem público: via ato administrativo e via contrato administrativo. No vínculo via ato administrativo, temos genericamente três características, será um ato administrativo discricionário, precário e revogável a qualquer tempo.todos sem prévia licitação.dois atos se destacam, a permissão de uso e a autorização de uso. Ambos, possuem essas caracteristicas citadas acima. Pode-se dizer também que a permissão de uso é precária, já que é destinada a algo constante, e a autorização de uso é precaríssima, por ser destinada a algo transitório. Peço cuidado para a permissão de uso, pois ela pode sofrer uma variação, podendo ser tanto ato quanto contrato administrativo, dependendo do prazo de duração, que vem a gerar obrigações recíprocas, sendo na verdade um contrato administrativo com licitação prévia. No vínculo via contrato administrativo também é discricionária a decisão de entregar o bem público à terceiros, só que com prazo determinado,ou seja, não há mais precariedade, logo, haverá prévia licitação. Dos contratos administrativos, três se destacam:concessão de Uso, Concessão de Direito Real de uso e Aforamento. A concessão de uso é o contrato mais usado de todos, e curiosamente não possui lei própria, portanto quem norteia tal concessão é a Lei geral 8666/93. A concessão de uso, como já foi dito, tem prazo e pede-se licitação. Exemplos desse tipo de contrato no Rio de janeiro são o antigo Canecão, o Clube do Flamengo, o Clube Piraquê, etc O aluno pergunta qual o método utilizado para se determinar qual vínculo administrativo deve-se usar para se entregar o bem público para o particular? Normalmente é escolhido sem critério nenhum, infelizmente. Mas uma explicação que pode ser dada é em relação ao porte do investimento, quanto maior, mais se busca um vínculo contratual.. A concessão de direito real de uso, tem Lei própria, no art 7º do DL 271/67 Art. 7 o É instituída a concessão de uso de terrenos públicos ou particulares remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, como direito real resolúvel, para fins específicos de regularização fundiária de interesse social, urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra, aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades tradicionais e seus meios de subsistência ou outras modalidades de interesse social em áreas urbanas. (Redação dada pela Lei nº , de 2007)

4 A concessão de direto real de uso tem sempre um fim específico. Um grande exemplo desse contrato é a instalação de pólos industriais que poderá ser realizada em terras públicas, o que é uma grande vantagem para as empresas particulares que não terão que pagar o imóvel de tal construção. No entanto, tal contrato necessita de cláusula resolúvel, ou seja, terá que ser indústria o resto da vida, gerando empregos naquela região. Para a regularização fundiária, a concessão de direito real de uso é interessante, já que a partir dela pode-se livrar do grilheiro, já que possui cláusula resolúvel em caso de alienação, em regra antes dos 10 anos de domínio. Agora essa cláusula resolúvel é muito importante, pois nos permite trabalhar com uma grande exceção. Está escrito no art 57 3ºda Lei 8666/93 que não existe contrato com prazo de vigência indeterminado. No entanto, se relermos o art 7º do DL 271/67 lá está a Concessão de Direito Real de Uso, um contrato que tem tempo certo ou indeterminado. Então, justamente para se manter o interesse público é que existe a tal cláusula resolúvel e a partir do momento que esta é desrespeitada o contrato se torna inválido. Outro fato interessante, é o que está escrito no art 37 inciso XXI da CRFB que todo contrato deve ter um valor: XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. No entanto, a Concessão de Direito Real de Uso pode ser gratuita. Isso pode ser explicado pelo fato de que o art 37 acima, só ressalvou os casos de obra, serviço, compra e alienação. Não tocando na concessão de direito real de uso, por isso esta, pode ser gratuita. Vamos entrar agora em Aforamento ou Enfiteuse. Chamo atenção para o art 2038 do CC Art Fica proibida a constituição de enfiteuses e subenfiteuses. O problema é que a União pode derrogar o Código Civil, e ela o fez no art 99 e seguintes do DL 9760/46. Art. 99. A utilização do terreno da União sob regime de aforamento dependerá de prévia autorização do Presidente da República, salvo se já permitida em expressa disposição legal. Ou seja, a União nunca se baseou no CC para utilizar a enfiteuse, ela se baseou em Lei própria, chamando de aforamento. E se a União pode legislar sobre o CC ela também pode derrogá-lo. Lembro que a enfiteuse morreu sim, só que entre

5 particulares, entre Estados e particulares e entre municípios e particulares, mas não para a União. Fecho aqui o estudo do Uso do Bem Público para começarmos a estudar a Intervenção do Estado na Propriedade, segunda parte do domínio eminente. Trago primeiramente o art 5º inciso XXII, XIII e XIV da CRFB. XXII - é garantido o direito de propriedade; XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição O principal fundamento da Intervenção do Estado na Propriedade é a função social. Falaremos então de tal função social da propriedade. No art 186 da CRFB está presente tal conceito, mas somente das propriedades rurais. Art A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: I - aproveitamento racional e adequado; II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho; IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores. O inciso I é chamado de aspecto econômico da função social da propriedade rural, o inciso II é o aspecto ambiental e os incisos III e IV são os aspectos sociais, ou seja, a função social da propriedade rural tem aspecto econômico, social e ambiental e estes devem estar em equilíbrio. A propriedade urbana está no art 182 2º: Art º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. O plano diretor da cidade do Rio de Janeiro está no art 7º Lei complementar 111/2011. A intervenção do Estado na propriedade é tradicionalmente apresentada em dois grupos: a intervenção branda, ou restritiva e a intervenção drástica ou supressiva.

6 As intervenções brandas são aquelas que não há a perda da propriedade e elas são: limitação administrativa, servidão administrativa, ocupação temporária, tombamento e requisição. Para diferenciar cada uma dessas intervenções brandas, façamos cinco perguntas, iguais, para cada um desses cinco tipos: quem é o sujeito ativo?quem é o sujeito passivo?, qual é o objeto? qual a forma? E haverá indenização? Bom, para os extremos as respostas são sempre as mesmas, sujeito ativo é todo e qualquer ente da federação. Quanto à indenização não haverá se a intervenção for branda, salvo se houver prejuízo devidamente comprovado. Quanto às intervenções brandas, aquela que mais oferece casos de indenização é a servidão administrativa. Exemplos disso é a passagem de fios de alta tensão que ligam as hidroelétricas às grandes distribuidoras no centro. Gostaria de falar também sobre o Tombamento, este que não deve ser considerado sinônimo de desvalorização e se este trouxer prejuízo ao dono, ele será indenizado. Então, para responder a diferença entre limitação e servidão, por exemplo, deve-se sempre pensar no sujeito passivo, no objeto e na forma. No grupo das intervenções drásticas existe a perda de propriedade e elas são a desapropriação e a requisição. Estas certamente serão seguidas de uma indenização. Finalizo aqui e na próxima aula continuaremos com o tema.

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