INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE PARA O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE PARA O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL 1"

Transcrição

1 INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE PARA O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL 1 DALCOL, Charlene Coser 2 ; SILUK, Julio Cezar 3 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Pós-Graduação em Gestão de Pessoas e Marketing do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil 3 Doutor em Engenharia de Produção pela UFSC e professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil charlenedalcol@gmail.com; jsiluk@gmail.com. RESUMO É cada vez mais complexo o cenário competitivo que vem se delineando nos ambientes organizacionais. As incertezas quanto a proposição de diferenciais são grandes e a pressão dos concorrentes força as empresas a possuirem orientações cada vez mais claras e precisas quanto a inovação com vistas a abertura de um leque de oportunidades rentáveis. Este trabalho visa, através de uma pesquisa exploratória, atentar para o debate teórico a respeito dos conceitos de gestão estratégica com vistas à inovação e a competitividade nas organizações. Neste contexto, é relevante compartilhar a visão dos diversos autores que tratam do assunto. Buscou-se na literatura especializada, conceitos que propõem uma visão mais ampla do tema e sua aplicação no ambiente organizacional. As demonstrações contidas neste trabalho foram baseadas em fontes secundárias e nas informações coletadas de diversas obras que tratam do tema proposto. Isso possibilitou a verificação da coerência dos diversos conceitos dispostos na literatura da área, ao mesmo tempo que se identificou a aplicabilidade dos termos estudados. Palavras-chave: Estratégia Empresarial; Gestão da Inovação; Competitividade. 1. INTRODUÇÃO Atualmente há um crescente número de pesquisas sobre os novos desafios da gestão estratégica, na medida em que o sucesso da gestão empresarial está pautado na necessidade de um desempenho das empresas frente a pressão competitiva. Dentro desta perspectiva há que se falar na construção de um cenário de competitividade emergente que intensifica as discussões acerca da elaboração de conceitos claros ligados à gestão estratégica, a gestão da inovação e a competitividade, aliados aos indicadores de desempenho e eficiência. Contudo, antes de serem expostos estes conceitos como ponto de partida, é oportuno explorar algumas situações sobre os processos de formulação, implementação e controle das organizações, como pontos importantes para o desenvolvimento dos conceitos que serão expostos ao longo deste estudo. 1

2 Primeiramente, antes do debate sobre os conceitos de inovação enquanto mudança na prática industrial para melhorar a produtividade, e sobre o conceito de competitividade enquanto atendimento das demandas de mercado (Betz, 1987, p.15) apud (Lemos et al. 1998, p. 31) introduz-se primeiramente algumas noções e definições sobre estratégia empresarial. O ambiente organizacional se caracteriza, naturalmente, como um ambiente competitivo que necessita, por sua vez, de diferenciais competitivos que lhe permitam um posicionamento singular com vistas à um destaque perante seus concorrentes. Neste trabalho, utilizou-se o termo competitividade para fazer alusão a um plano de ação que vise garantir a continuidade da organização no mercado em que ela está inserida. Diante das constantes transformações no mercado, a busca pela competitividade tem exigido das organizações preocupações recentes, relacionadas, dentre outros aspectos, à gestão estratégica. E mais do que isto, a gestão estratégica quando gerenciada (planejamento, execução e avaliação) corretamente, tem sido um poderoso instrumento para criar oportunidades que influenciem diretamente no desempenho da empresa. Tratamos aqui de desempenho como uma espécie de valor dado a tudo aquilo que a empresa considera importante, em conformidade com os seus objetivos estratégicos. Este trabalho tem o objetivo de demonstrar um debate teórico a respeito das noções de estratégia empresarial, inovação e competitividade, explicitando os conceitos em seus vários níveis e relacionando-os ao ambiente organizacional. Para tanto, o compartilhamento de diversas literaturas enriqueceu a construção dos referenciais e propiciou um maior entendimento sobre a aplicação deles no dia a dia das empresas. Para atingir o objetivo proposto utilizar-se-á a metodologia de pesquisa exploratória que é conceituada por Gil (2009) como algo que é desenvolvido no sentido de proporcionar uma visão geral a cerca de determinado fato. O mesmo autor esclarece que este método é utilizado quando o tema escolhido é pouco explorado e fica difícil formular conceitos precisos e operacionáveis. O referencial teórico deste trabalho aborda os conceitos primários de gestão estratégica, alinhados aos conceitos de inovação e competitividade, enquanto procesos dinâmicos nas organizações. A importância deste estudo está na sua contribuição para a continuidade da evolução dos conceitos, apresentando considerações e expressando reflexões sobre o tema e assuntos relacionados. Ressalta-se que os conceito não serão abordados em profundidade, por não ser este o objetivo principal do estudo. Finalmente, as discussões aqui contidas foram realizadas pelos autores baseadas em informações de pesquisas bibliográficas que possibilitaram o alcance de um leque de 2

3 conceitos e permitiram a utilização dos diferentes dados encontrados em inúmeras publicações. 2. ROTEIRO METODOLÓGICO Para atingir os objetivos proposto utilizar-se-á algumas abordagens adaptadas das formulações de Gil (2009). A ideia central é demonstrar o debate teórico acerca dos conceitos de estratégia empresarial orientado para a inovação e a competitividade e relacioná-los ao ambiente organizacional. A partir disso, a metodologia científica utilizada, que permitiu o contato com os diferentes conceitos sobre o tema, será a pesquisa exploratória, envolvendo o levantamento bibliográfico e documental. Sobre as pesquisas exploratória, Gil (2009, p. 27) pontua Pesquisas exploratórias são desenvolvidas com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato. Este tipo de pesquisa é realizado especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil sobre ele formular hipóteses precisas e opercionáveis. No caso deste estudo, o tema proposto é bastante genérico, o que exige uma revisão detalhada da literatura e uma investigação pontual envolvendo os principais autores da área. Conforme mencionado, utilizou-se a pesquisa exploratória, aliada a pesquisa bibliográfica. Na fase inicial, houve uma grande revisão da literatura atual pertinente à estratégia empresarial, inovação e competitividade. O procedimento para a coleta de dados da pesquisa foi realizado através de pesquisas bibliográficas, principalmente em livros e artigos científicos. Gil (2009) aponta o delineamento como o planejamento da pesquisa para a previsão de análise e interpretação dos dados. Para Gil (2009), existem vantagens para o uso da pesquisa bibliográfica,... permite ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Esta vantagem se torna particularmente importante quando o problema de pesquisa requer dados muitos dispersos pelo espaço (GIL, 2009, p. 51). A metodologia adotada neste artigo foi a pesquisa bibliográfica e documental e as informações foram coletadas a partir de fontes secundárias. 3

4 3. ESTRATÉGIA EMPRESARIAL: UM APANHADO SOBRE OS CONCEITOS Explorando algumas definições sobre estratégia empresarial, é possível encontrar diversos autores e suas teorias que tratam do assunto. Kaplan e Norton (1997), por exemplo, apontam estratégia como um conjunto de hipóteses sobre causas e efeitos. Mintzberg (2009) fala dos cinco P s da estratégia e o posicionamento competitivo é tratado por Porter (2004). Para Mintzberg (2009), a estratégia pode ser um plano, um pretexto, um padrão, uma posição, ou uma perspectiva, cada qual na natureza de sua acepção, de formação emergente ou deliberada. Ainda Mintzberg (2009) define estratégia segundo cinco P s - estratégia como um plano, estratégia como pretexto, estratégia como padrão, estratégia como oposição e estratégia com perspectiva. Porter (1999, p. 68) a estratégia é uma posição exclusiva valiosa, envolvendo um conjunto diferente de atividades. Partindo disto, nos aproximamos do conceito de posicionamento, uma vez que, a visão de Porter (2004), trata-se da estratégia como ponto de partida na definição do tipo de mercado e de cliente que a empresa vislumbra, criando um diferencial competitivo e sua defesa perante os concorrentes. Ainda Porter (2004) propõe as seguintes análises acerca da dinâmica competitiva: as cinco forças estruturais; avaliação dos pontos fortes e pontos fracos; identificação das ameaças e oportunidades provindas das mudanças possíveis no contexto competitivo. Na visão do autor a competitividade de um setor pode ser analisada segundo cinco forças competitivas: ameaça de novos entrantes, poder de barganha dos clientes, entrada de produtos substitutos e a rivalidade dos competidores. Ou seja, a empresa precisa identificar pontos fortes e pontos fracos perante as forças competitivas e identificar as ameaças e oportunidades diante das mudanças Isto significa dizer que a estratégia está baseada no posicionamento competitivo e na formulação de atividades diferentes da dos concorrentes para criar um conjunto de valores para determinado grupo, previamente focado. Kaplan e Norton (1997, p. 38) descrevem,... estratégia como a escolha de segmentos de mercado e clientes que as unidades de negócio pretendem seguir, identificando os processos nos quais deve atingir excelência para concretizar suas propostas de valor aos clientes e segmentos alvo, selecionando capacidades individuais e organizacionais para atingir os objetivos internos, dos clientes e financeiros. Kaplan e Norton (1997, p.30) também definem estratégia é um conjunto de hipóteses sobre causas e efeitos. Os autores trazem ainda a definição de estratégia 4

5 baseada no posicionamento competitivo e nas capacidades e competências, como alternativa para a construção e desenvolvimento de estratégias. Nesta seção abordamos alguns autores que trazem conceitos de estratégia, como Mintzberg (2009) com os cinco P s da estratégia; Porter (1999) com o posicionamento competitivo e Kaplan e Norton (1997) com um conjunto de outras hipóteses. Este apanhado de conceitos nos permitiu inferir que não há uma definição única de estratégia, tudo depende da abordagem proposta e das escolas que originaram estes conceitos. 3.1 Gestão Estratégica: subsídio para se pensar a Inovação Mesmo diante das dificuldades encontradas para a formulação de uma definição única de gestão estratégica, nos arriscamos a dizer que se trata da maneira que a organização procura para se tornar significativa e diferente perante as organizações congêneres, ou seja, é um processo global que objetiva unir todos os sistemas de gestão da empresa levando em conta as oportunidades para a criação de um diferencial competitivo. Diversos autores já explicitaram, inspirados em suas idéias, conceitos relativos a inovação. Baseado nisso, é possível inferir que inovação é qualquer tipo de mudança nas práticas organizacionais com vistas a melhoria da produtividade, através de interações sociais, que permitam o desenvolvimento de um processo e a aplicação de novos conhecimentos. Relativo a esta questão, o processo de inovação gera novos conhecimentos e novas tecnologias propiciando vantagem competitiva e oportunidades estratégicas. De acordo com a literatura sobre o tema existem, praticamente, duas correntes sobre inovação, uma relacionada a mudança de uma prática cotidiana e outra ligada a intenção, o sistema e o planejamento de algo novo. Vale lembrar que a inovação não é o fim, mas o meio capaz de adotar formas e significados diferentes. Em outras palavras, a inovação surge a partir da definição e da análise de uma oportunidade, ou seja, da cogitação de um leque de oportunidades. Segundo Drucker (2008, p. 190) a inovação é tanto conceitual como perceptual. O autor ainda chama atenção para o fato de que as inovações precisam ser simples, claras e deliberadas devendo ser dirigidas e centralizadas em uma necessidade específica. Partindo-se desses pressupostos a inovação surge de uma oportunidade que cria um recurso para gerar uma riqueza. Desse modo, a gestão estratégica é o processo pelo qual serão estabelecidas ações pontuais para atingir este objetivo. A gestão estratégica é a base para que uma inovação se torne um diferencial competitivo para a organização. Além disso, ela tem papel fundamental na competitividade das empresas. 5

6 Na prática, é preciso criar valor ao novo e ao diferente e não simplesmente melhorar o que já existe, ou mesmo modificá-lo, tornando-o mais produtivo. Drucker (2008, p. 45) salienta É a mudança o que sempre proporciona a oportunidade para o novo e o diferente. A inovação, portanto, é buscar as mudanças que podem se transformar em oportunidades. Ela poderá também surgir da aplicabilidade do conhecimento sobre o novo, resultado de uma descoberta recente, por exemplo. Inovar é juntar conhecimentos novos com os que já existem no ambiente organizacional para gerar novas criações ou melhorá-las. Neste contexto é importante salientar a importância das atitudes da gestão, que precisa estar em conformidade com a postura da inovação, fazendo uso de decisões orientadas, buscando alternativas estratégicas e uma visão totalmente focada no negócio. A inovação se desenvolve no meio organizacional a partir de novas ideias capazes de manter vivos os processos de atualização e modernização, independente, na maior parte das vezes, de mudanças tecnológicas. Inovar é criar oportunidades, novos caminhos que melhorem o desempenho da empresa. Não há inovação se não houver mudança de desempenho e de qualidade que modifique o status quo. Finalmente, a gestão estratégica precisa estar orientada para a inovação, definindose assim, objetivos estratégicos e optando por ações que farão com que a organização atinja os resultados planejados. As estratégias formuladas pelas empresas devem ser traduzidas em um plano que estabeleça os objetivos e os meios para atingi-las. 4. A DINÂMICA COMPETITIVA ENQUANTO DIFERENCIAL Existe um consenso na literatura especializada sobre a importância da inovação na competitividade de uma organização. Isto aumenta a necessidade da proposição de conceitos claros e exatos sobre competitividade. Nesta lógica, podemos dizer que a competitividade de uma organização é a capacidade de a empresa formular e implementar estratégias que lhe permitam ampliar ou conservar sua posição no mercado. Arundel (1998) enfatiza que a habilidade de inovar é essencial para o posicionamento competitivo de uma empresa. Neste caso, o sucesso de uma organização está totalmente ligado a sua capacidade de atingir vantagem competitiva. Porter (2004, p. 36) define estratégia competitiva como ações ofensivas ou defensivas para criar uma posição defensável em uma indústria, para enfrentar com sucesso as cinco forças competitivas e, assim, obter um retorno sobre o investimento maior da empresa. O mesmo autor pontua a existência de três estratégicas genéricas para criar uma posição de defesa a longo prazo e superar a concorrência. Essas estratégias variam de acordo com o alvo e vantagem estratégica. 6

7 A primeira estratégia genérica é a de liderança no custo total, que para Porter (2004, p. 37) consiste em atingir a liderança no custo total em uma indústria por meio de um conjunto de políticas funcionais orientadas para este objetivo básico. A segunda estratégia genérica, e a que será tratada com mais clareza neste trabalho, é a diferenciação. Diferenciar para Porter (2004) é criar algo que seja considerado único no âmbito de toda a empresa. O autor também aponta que a diferenciação valida um isolamento contra a rivalidade competitiva devido à lealdade dos consumidores em relação à marca. A terceira e última estratégica genérica é o enfoque, que para Porter (2004, p. 40) visa atender muito bem o alvo determinado, e cada política funcional é desenvolvida levando isso em conta. Figura 1: Estratégias Competitivas Genéricas. Fonte: PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva Técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004, p.41. Do ponto de vista da aplicabilidade, as duas primeiras estratégias buscam vantagem competitiva sobre o segmento de mercado, e a última procura uma vantagem sobre apenas um segmento de mercado. A aplicação deste estudo demonstra a importância da competitividade, enfatizando a abordagem da diferenciação como fator que possibilita à organização, sob condições perfeitas, cumprir seu papel aliada às especificações do mercado e da concorrência. Definir uma estratégia adequada diante de um ambiente competitivo é essencial para o sucesso do negócio. É fundamental para as organizações a manutenção e o alinhamento de estratégias em nível competitivo. Entender o ambiente competitivo da empresa é importante na formulação e implementação de estratégias que visem o desenvolvimento de um posicionamento único 7

8 que reflita as capacidades da organização, diante de suas forças competitivas, protegendo-a dos seus concorrentes. De outra via, para CONTADOR et al. (2010, p.103), competitividade... é a capacidade da empresa em obter resultado sustentável superior ao das concorrentes, medido por um indicador de crescimento de mercado que possa assegurar uma rentabilidade satisfatória pelo alcance de uma ou mais vantagens competitivas. Essa definição caracteriza a competitividade como a constatação de um fato, ou seja, escolhido um indicador, constatase que uma empresa é mais competitiva do que a outra. O mesmo autor salienta que se uma empresa tem resultado melhor do que a concorrente, logo ela é mais competitiva. A vantagem competitiva é uma posição de diferença, valorizada e reconhecida pelo cliente que resulta em uma empresa ser mais competitiva que a concorrente ou mesmo, que ela própria em outro momento. Estas afirmações tem implicações bastante interessantes. Basicamente, o posicionamento de uma empresa aconteceria na medida em que fosse oferecido um diferencial que oportunizasse valor aos clientes, a partir de estratégias voltadas ao alinhamento competitivo. Portanto, a intensidade das estratégias deve ser relevante, pois amplia o foco no cliente proporcionando assim, vantagem competitiva. A dinâmica competitiva, de um modo geral, traduz a maneira pela qual a organização vai criar ou manter vantagem competitiva na busca pela preferência dos clientes, perante outros concorrentes. Ou seja, é a dinâmica competitiva que define o diferencial da organização e se ela é mais ou menos competitiva do que outra. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este artigo se propôs a revisitar o debate teórico a respeito das noções de estratégia empresarial, inovação e competitividade. Buscamos, entre as diferentes literaturas, referenciais que nos propicioram um maior entendimento sobre a aplicação desses conceitos no ambiente organizacional. Entendemos o quão importante é conhecer o ambiente das organizações, seu posicionamento e seus objetivos estratégicos com vistas à uma gestão voltada à inovação e a competitividade no mercado. A partir de um método simples de escolha de objetivos estratégicos é possível alinhar competitividade e inovação à estratégia empresarial. Através das constatações verificadas neste estudo foi possível perceber que os diferentes conceitos que rondam a literatura especializada não são suficientes para a definição de visões claras e precisas. Particularmente, neste caso, houve uma maior aproximação dos conceitos e sua utilização e aplicação na prática do conhecimento. 8

9 Desenvolvemos, esclarecemos e discutimos conceitos e ideias e investigamos sua aplicação e consequência no ambiente organizacional. Isto nos possibilitou a obtenção de resultados relevantes, além do envolvimentos dos pesquisadores em todo o processo de pesquisa. Com o delineamento da pesquisa, as preocupações iniciais se contrastaram com a teoria proporcionando condições para o debate e a discussão. As fontes bibliográficas permitiram a análise e a interpretação dos conceitos disponíveis e dessa análise, pôde-se concluir que: 1. não existe apenas uma conceituação que esgote as possibilidade de se conceituar estratégia empresarial; 2. inovação e competitividade tem sentido completo no ambiente organizacional; 3. as empresas mais competitivas são aquelas que adotam estratégias adequadas ao negócio, sem perder de vista os movimentos dos concorrentes. O compartilhamento de conceitos que se organizou neste estudo servirá de referência para etapas futuras da pesquisa exploratória. Interessa, em especial, evidenciar a aplicabilidade desses conceitos no ambiente organizacional, o que poderia abrir novos horizontes para o desenvolvimento de uma pesquisa de campo, particularmente quanto à proposição e a implementação de estratégias empresariais, baseadas na inovação e na competitividade do mercado. 9

10 REFERÊNCIAS ARUNDEL, A. et al. The future of innovation measurement in Europe: concepts, problems and practical directions. Oslo: NIFU STEP, 1998 (IDEA Paper Series, n. 3). Disponível em: < Acesso em: 23 jul CONTADOR, José Celso; RIMOLI, Celso Augusto y CONTADOR, José Luiz. CONDICIONANTES DA COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL. Revista de Administração FACES Journal 2010, vol. 9. Disponível em: < Acesso em 21 jul DRUCKER, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor: Práticas e Princípios. São Paulo: Cengage Learning, GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, KAPLAN, Robert S. e NORTON, David P. A estratégia em ação. Rio de Janeiro: Campus, LEMOS, A. D.; NASCIMENTO, L. F. Perfil de uma empresa inovadora O caso da fazenda Cerro Tigre. Simpósio de Gestão da Inovação Tecnologica, 20., São Paulo/SP nov. de Anais... Disponível em: < Acesso em 21 jul MINTZBERG, Henry; LAMPEL, Joseph; QUINN, James Brian; GHOSHAL, Sumantra. O Processo da Estratégia: Conceitos, Contextos e Casos Selecionados. Porto Alegre: Bookman, PORTER, Michael E. Competição: estratégias competitivas essenciais. 9.ed. Rio de Janeiro: Campus, Estratégia Competitiva Técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

Missão, Visão e Valores

Missão, Visão e Valores , Visão e Valores Disciplina: Planejamento Estratégico Página: 1 Aula: 12 Introdução Página: 2 A primeira etapa no Planejamento Estratégico é estabelecer missão, visão e valores para a Organização; As

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Gestão Estratégica de Marketing

Gestão Estratégica de Marketing Gestão Estratégica de Marketing A Evolução do seu Marketing Slide 1 O Marketing como Vantagem Competitiva Atualmente, uma das principais dificuldades das empresas é construir vantagens competitivas sustentáveis;

Leia mais

Empreendedorismo de Negócios com Informática

Empreendedorismo de Negócios com Informática Empreendedorismo de Negócios com Informática Aula 5 Cultura Organizacional para Inovação Empreendedorismo de Negócios com Informática - Cultura Organizacional para Inovação 1 Conteúdo Intraempreendedorismo

Leia mais

Administração Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Administração Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Administração Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana Tema 01 Apresentação do PEA. Fundamentos

Leia mais

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação O artigo fala sobre os vários aspectos e desafios que devem ser levados em consideração quando se deseja transformar ou fortalecer uma cultura organizacional, visando a implementação de uma cultura duradoura

Leia mais

Análise Estratégica. BA Brazil - palestra

Análise Estratégica. BA Brazil - palestra Análise Estratégica 12 novembro 2015 Fundação Vanzolini Ruy Aguiar da Silva Leme (1925-1997) Engenheiro civil pela Poli-USP - Professor-assistente (1949-1953) e interino (1953) - Primeiro chefe do Departamento

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ INTRODUÇÃO Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

EGC Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação

EGC Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação EGC Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação Resenha Crítica: Qual a relação entre competitividade, gestão do conhecimento e tecnologia da informação? Paulo Fernando da Silva Para discutirmos a relação

Leia mais

O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade. Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx

O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade. Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx Araçatuba SP 2012 O Marketing Educacional aplicado às Instituições

Leia mais

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA www.executivebc.com.br 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br GESTÃO ESTRATÉGICA O presente documento apresenta o modelo de implantação do sistema de gestão estratégica da

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 42-CEPE/UNICENTRO, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. Aprova o Curso de Especialização MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no Campus Santa Cruz, da UNICENTRO.

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 350-GR/UNICENTRO, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013. Aprova, ad referendum do CEPE, o Curso de Especialização em MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP Feitosa, R. 1, Santos, J. 2, Lourenção, P. 3 123 Curso de Administração de Empresas, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas. Univap

Leia mais

CEAHS CEAHS. Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1

CEAHS CEAHS. Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1 CEAHS Breve descrição das disciplinas Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado de Saúde 2 Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1 Economia da Saúde 1 Processos e Sistemas em Saúde 2 Negócios

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização Pesquisa de Mercado Aula 1 Prof. Me. Ricieri Garbelini Tópicos Abordados 1. Identificação do problema ou situação 2. Construção de hipóteses ou determinação dos objetivos 3. Tipos de pesquisa 4. Métodos

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Como organizar um processo de planejamento estratégico

Como organizar um processo de planejamento estratégico Como organizar um processo de planejamento estratégico Introdução Planejamento estratégico é o processo que fixa as grandes orientações que permitem às empresas modificar, melhorar ou fortalecer a sua

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação 1.º Ano / 1.º Semestre Marketing Estratégico Formar um quadro conceptual abrangente no domínio do marketing. Compreender o conceito

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Vantagens Competitivas (de Michael Porter)

Vantagens Competitivas (de Michael Porter) Vantagens Competitivas (de Michael Porter) CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTE: SOARES, Claudio César. Introdução ao Comércio Exterior Fundamentos Teóricos do Comércio Internacional.

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

A escolha é sempre sua. O conhecimento é a nossa contribuição.

A escolha é sempre sua. O conhecimento é a nossa contribuição. A escolha é sempre sua. O conhecimento é a nossa contribuição. TURMA 3 Master in Business Administration Especialização Lato-Sensu GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO E QUALIDADE GESTÃO FARMACEUTICA EMPRESARIAL

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Apresentação O programa de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos tem por fornecer conhecimento teórico instrumental que

Leia mais

ESTRUTURA E FORMA DO PROJETO DE PESQUISA E DA DISSERTAÇÃO DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO

ESTRUTURA E FORMA DO PROJETO DE PESQUISA E DA DISSERTAÇÃO DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO ESTRUTURA E FORMA DO PROJETO DE PESQUISA E DA DISSERTAÇÃO DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO Elaboração: Prof. Nério Amboni Prof. Leonardo Secchi Profª. Simone Ghisi Feuerschütte Florianópolis/SC

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção Curso de Engenharia de Produção Organização do Trabalho na Produção Condicionantes da Estrutura Organizacional De acordo com Simeray ( 1970) é produto dos seguintes fatores: O valor do homem O conhecimento

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

O executivo ou especialista na área de marketing deve identificar três níveis de sistemas:

O executivo ou especialista na área de marketing deve identificar três níveis de sistemas: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EAD MÓDULO IV A EMPRESA COMO SISTEMA Para o estudioso na área de marketing trabalhar melhor o planejamento nas organizações, ele precisa conhecer a empresa na sua totalidade e

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS Amplitude de Controle Conceito Também denominada amplitude administrativa ou ainda amplitude de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um

Leia mais

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui CURSO MASTER In Business Economics Master in Business Economics 1 vire aqui DISCIPLINAs O aluno poderá solicitar a dispensa das disciplinas básicas: Matemática Básica, Estatística Aplicada e Contabilidade.

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO 1 PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO Aline Silva SANTOS 1 RGM 088607 Andressa Faustino da SILVA¹ RGM 089712 Diego Dias dos SANTOS¹ RGM 087266 Tatiane Gomes dos SANTOS¹ RGM 089204 Viviane Regina

Leia mais

ORIENTAÇÃO PARA O MERCADO E A PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR

ORIENTAÇÃO PARA O MERCADO E A PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR ORIENTAÇÃO PARA O MERCADO E A PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR GASTALDO, Felipe Bueno 1 ; MORAES, Geisiane Kralike de 2 ; SANTOS, Rozali Araújo dos 3 ; CAMPOS, Alessandro Silva de 4 1 INTRODUÇÃO A rapidez das transformações

Leia mais

endereço eletrônico) OPCIONAL: http://www.coacavo.com.br/gestao_pdf/avaliacao_desempenho_360grau s.pdf

endereço eletrônico) OPCIONAL: http://www.coacavo.com.br/gestao_pdf/avaliacao_desempenho_360grau s.pdf AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão de Recursos Humanos DISCIPLINA: Ferramentas de Gestão de Recursos Humanos ALUNO(A):Aline de Souza MATRÍCULA:51811 Ribeiro da Rocha NÚCLEO REGIONAL: DATA:

Leia mais

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS.

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. DIPLOMA CONFERIDO: TECNÓLOGO DE

Leia mais

Conteúdo. 1. Origens e Surgimento. Origens e Surgimento

Conteúdo. 1. Origens e Surgimento. Origens e Surgimento 1 2 Planejamento Estratégico: conceitos e evolução; administração e pensamento estratégico Profª Ms Simone Carvalho simonecarvalho@usp.br Profa. Ms. Simone Carvalho Conteúdo 3 1. Origens e Surgimento 4

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações Mariane Frascareli Lelis Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Bauru/SP e-mail: mariane_lelis@yahoo.com.br;

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Vanessa Nascimento. 5 vantagens. de usar pesquisas no marketing

Vanessa Nascimento. 5 vantagens. de usar pesquisas no marketing Vanessa Nascimento 5 vantagens de usar pesquisas no marketing Você já se perguntou? Quais eram as 5 vantagens de usar pesquisa no marketing? A pesquisa de marketing é a função que integra o consumidor,

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

PROJETO ESTRATÉGIA EMPRESARIAL DE ASSESSORIAS ESPORTIVAS EM ESCOLAS DE ESPORTES DE COLÉGIOS PARTICULARES DA CIDADE DE SÃO PAULO

PROJETO ESTRATÉGIA EMPRESARIAL DE ASSESSORIAS ESPORTIVAS EM ESCOLAS DE ESPORTES DE COLÉGIOS PARTICULARES DA CIDADE DE SÃO PAULO Banca de Qualificação PROJETO ESTRATÉGIA EMPRESARIAL DE ASSESSORIAS ESPORTIVAS EM ESCOLAS DE ESPORTES DE COLÉGIOS PARTICULARES DA CIDADE DE SÃO PAULO MESTRANDO: André Rímoli Costi ORIENTADOR: Prof. Dr.

Leia mais

A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Maria José Rodrigues de Farias Universidade Estadual da Paraíba lyarodriguesbio@gmail.com Introdução Atualmente os modelos

Leia mais

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico IETEC Instituto de Educação Tecnológica Artigo Técnico A Importância Do Desenvolvimento Dos Fornecedores Para A Atividade De Compras Autor: Fernando de Oliveira Fidelis Belo Horizonte MG 11 de Agosto de

Leia mais

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com. AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.br COM O SEBRAE, O SEU NEGÓCIO VAI! O Sebrae Goiás preparou diversas

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ENGENHARIA DO PRODUTO FABIANO RAMOS DOS SANTOS SERGIO DA COSTA FERREIRA JOELSON

Leia mais

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO Contexto e objetivos CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO O desenvolvimento do plano de negócios, como sistematização das idéias

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios

UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios É evidente a importância de um bom plano de negócios para o empreendedor, mas ainda existem algumas questões a serem respondidas, por exemplo: Como desenvolver

Leia mais

MARKETING ESTRATÉGICO

MARKETING ESTRATÉGICO MARKETING ESTRATÉGICO O conceito de marketing é uma abordagem do negócio. HOOLEY; SAUNDERS, 1996 Esta afirmação lembra que todos na organização devem se ocupar do marketing. O conceito de marketing não

Leia mais

Estratégias em Tecnologia da Informação. Estratégias e Mudanças

Estratégias em Tecnologia da Informação. Estratégias e Mudanças Estratégias em Tecnologia da Informação Capítulo 3 Estratégias e Mudanças Material de apoio 2 Esclarecimentos Esse material é de apoio para as aulas da disciplina e não substitui a leitura da bibliografia

Leia mais

Gestão Estratégica e o Balanced Scorecard

Gestão Estratégica e o Balanced Scorecard Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (http://www.trt23.jus.br) Gestão Estratégica e o Balanced Scorecard José Silva Barbosa Assessor de Planejamento e Gestão Setembro/2009 Objetivos Apresentar a

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Módulo 4.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Módulo 4.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Módulo 4.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EVOLUÇÃO DA COMPETIÇÃO NOS NEGÓCIOS 1. Revolução industrial: Surgimento das primeiras organizações e como consequência, a competição pelo mercado de commodities. 2.

Leia mais

Usada originalmente na área militar, esta palavra hoje é bastante usada na área de negócios.

Usada originalmente na área militar, esta palavra hoje é bastante usada na área de negócios. Usada originalmente na área militar, esta palavra hoje é bastante usada na área de negócios. A palavra vem do grego strátegos, que significa "a arte do general". Arte militar de escolher onde, quando e

Leia mais

(WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000)

(WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000) de Marketing e Estratégias de Marketing Parte 01 OPORTUNIDADES E AMEAÇAS DO AMBIENTE EXTERNO Marcoambiente Ambiente setorial Estratégia Administração Estratégica Estratégico Organização / Direção Estratégia

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

10/7/2011 PLANEJAMENTO DE MARKETING

10/7/2011 PLANEJAMENTO DE MARKETING 1 PLANEJAMENTO DE MARKETING 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.Importância do Planejamento de Marketing 2. Considerações Organizacionais no Planejamento de Marketing 3.Planejamento de Database Marketing 4.Análise

Leia mais

O CLIENTE COMO FONTE DE INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO: INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIMENSÕES CLIENTES E RELACIONAMENTO

O CLIENTE COMO FONTE DE INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO: INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIMENSÕES CLIENTES E RELACIONAMENTO O CLIENTE COMO FONTE DE INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO: INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIMENSÕES CLIENTES E RELACIONAMENTO Aliny Francielly de Oliveira Formada em Administração, atuante nos segmentos comércio varejista

Leia mais

Plano de Ensino Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

Plano de Ensino Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Faculdade Curso Disciplina Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos ADMEST - Administração Estratégica Período Letivo 2013 - Anual Currículo 40032012

Leia mais

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO PMI PULSO DA PROFISSÃO RELATÓRIO DETALHADO GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO Destaques do Estudo As organizações mais bem-sucedidas serão aquelas que encontrarão formas de se diferenciar. As organizações estão

Leia mais

Prof: Carlos Alberto

Prof: Carlos Alberto AULA 1 Marketing Prof: Carlos Alberto Bacharel em Administração Bacharel em Comunicação Social Jornalismo Tecnólogo em Gestão Financeira MBA em Gestão de Negócios Mestrado em Administração de Empresas

Leia mais