Tabela 3.1 EFH Fundamentos: Sumário da relações. Biodinâmica Bioenergética. Bioquímica Física Bioenergética

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tabela 3.1 EFH Fundamentos: Sumário da relações. Biodinâmica Bioenergética. Bioquímica Física Bioenergética"

Transcrição

1 Bioestática Biomecânica é o estudo da mecânica aplicada usado em sistemas biológicos. A Tabela 3.1 mostra que a biomecânica é uma sub-disciplina da biofísica e da engenharia biomédica. É assim porque muitos trabalhos de Biomecânica precisam ser feitos sem a necessidade de justificar porque estão sendo realizados. A Ciência, ou biofísica, neste caso, buscam as razões, e portanto colecionam muitas informações importantes. A Engenharia biomédica e a Engenharia de Fatores Humanos (em particular) buscam aplicar este conhecimento para beneficiar seres humanos. A Tabela 3.1 mostra que a biomecânica pode ser subdividida em três sub-sub-matérias. Bioestática é a ciência da estrutura dos biorganismos em relação as forças com que interagem. Biodinâmica estuda a natureza e determinação dos movimentos ( associado as forças) dos biorganismos Bioenergética é o estudo das tranformações energéticas nos organismos vivos, inclui processos a biotermodinâmica. Bioestática é o fundamento da engenharia de fatores humanos. Para utiliza-la precisamos: 1. rever os fundamentos do equilíbrio estático, 2. Definir o sistema a ser estudado e o modelo analítico a ser usado, e 3. aplicar 1. E 2. para obter informações úteis na engenharia de fatores humanos. Este capítulo foi dividido em 4 seções. A primeira, revê os fundamentos da estática, a Segunda se concentra da parte superior, incluindo a mão; a terceira lida com a parte inferior, incluindo o pé e a Quarta se ocupa das costas humanas em relação a abaixar, levantar e carregar pesos. Tabela 3.1 EFH Fundamentos: Sumário da relações Disciplina Subdisciplina Subsubdisciplina Biofísica Biomecânica Bioestática Bioquímica Bioeletricidade Biotermodinâmica Biodinâmica Bioenergética Engenharia Biomédica Bioquímica Física Bioenergética Biomecânica Bioestática Biodinâmica Bioenergética Bioeletrônica Biothermodinâmica

2 12 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA Tabela 3.2 Dados Antropométricos Segmento do Corpo Comprimento Peso (Usados nos Exemplos) (Fração de H a ) (Fração de W b ) Cabeça e pescoço Antebraço e mão Braço superior Braço Cabeça, pescoço, ambos braços.18 Tórax e abdômen Pélvis.16 Pé e ante-perna Cocha Perna Cabeça, pescoço, ambos braços, tórax, abdômen, e.60 Três-oitavos da pélvis Uma perna e cinco-oitavos da pélvis.25 a H = Altura Total do corpo, ereto, em pé ( metros) b W = Peso Total do corpo ( Newtons) 3.1 ESTÁTICA DOS CORPOS RÍGIDOS a. Equações de Equilíbrio Estático. Consideraremos a estática de corpos rígidos em duas dimensões. Um corpo rígido é um corpo que não sofre deformação, e pode ser tratado como a combinação de um grande número de partículas. A análise levara em conta o tamanho do corpo e também as forças que nele estão aplicadas. O corpo na realidade se deforma porém esta aproximação não afeta o estado de equilíbrio do corpo em consideração.. As forças num corpo rígido são consideradas de dois tipos: Externas e Internas. As forças externas representam a ação daquelas forças que agem externas ao corpo rígido que está sendo estudado. As forças internas são as que agem dentro do corpo, segurando as partículas que constituem o corpo. No século XVII Sir Isaac Newton definiu três leis fundamentais. A primeira lei de Newton: Quando a resultante das forças agindo em uma partícula é zero, a partícula continuará em repouso ou se moverá com velocidade constante se estivesse originalmente em movimento. Esta lei refere-se a uma partícula e define as condições necessárias para equilíbrio translacional. Para um corpo estar em equilíbrio ele necessita estar equilíbrio não só translacional mas também rotacional. De acordo com a primeira lei de Newton, um corpo estará em equilíbrio se a resultante das forças externas que nele atuam for nula. Para movimento bidimensional no espaço de coordenadas x-y, isso representa::

3 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA 13 y 0 (1) F = F x = 0 (2) Ao usar a condição de equilíbrio translacional, as forças que tem sentido do eixo x são ditas positivas, caso contrário são ditas negativas. Para um corpo rígido estar em equilíbrio rotacional, o momento externo em relação a um eixo arbitrário localizado em um ponto do corpo é zero. Considerando-se a origem dos eixos x-y, 0 e M 0 na origem, a condição de equilíbrio rotacional é: M = 0 0 (3) Os momentos serão considerados positivos ou negativos dependendo de agirem no sentido antihorário ou horário. O procedimento geral para analisar as forças e momentos agindo em um corpo rígido em duas dimensões para a condição de equilíbrio estático é: 1. Desenhar o diagrama de corpo rígido dos elementos do sistema, indicando todas as forças externas conhecidas e desconhecidas. 2. Estabelecer um sistema de coordenadas x- e y- indicando as direções positivas para movimento translacional e rotacional.. Decompor todas as forças externas em suas componentes em relação aos eixos coordenados. 3. Para cada diagrama de corpo rígido aplicar a condição de equilíbrio translacional e rotacional. Para sistemas bidimensionais planos, as equações de equilíbrio são (1-3). 4. Solucionar o sistema de equações resultante. Cuidado para colocar as direções e unidades corretas nas forças e momentos. A condição de equilíbrio rotacional pode ser aplicada mais de uma vez, quando por exemplo, ao considerarmos os momentos das forças externas aplicadas em dois ou mais pontos do corpo rígido. b. Estruturas Simplesmente Apoiadas Consideremos algumas aplicações específicas examinando forças em vigas e cabos. Uma viga é um membro estrutural longo carregado transversalmente ao seu eixo. Em alguns casos, as forças aplicadas são ortogonais ao eixo da viga neste caso, só flexão e cisalhamento ocorrem na viga. Em outros casos, quando as cargas não são perpendiculares, estas cargas irão também produzir forças axiais na viga. A viga pode estar ligada ao chão ou a outras vigas por vários suportes, vínculos, cabos, apoios, pinos, etc. Duas conexões específicas e apoios são usadas em sistemas mecânicas são de particular interesse quando estuda-se o sistema muscular do esqueleto humano. As conexões usadas são pinos e cabos. Pino conecta e cabo suporta.

4 14 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA A ligação em pino pode unir a viga a outra viga ou ao chão. O pino limita o movimento tanto na direção x como y. Consequentemente, não permite translação da viga. Em relação às forças de translação, lembre-se que estas forças são denominadas por R x e R y, representando as componentes da reação das forças aplicadas ao chão (ou outra viga). Um pino irá girar se nele agir um momento. Consequentemente, para satisfazer a condição de equilíbrio estático, o momento resultante no pino deve ser nulo. Cabos são usados para conectar diversos membros do sistema mecânico ou liga-los ao chão. Lembre-se que cabos são elementos flexíveis e só suportam forças trativas. O cabo não pode suportar forças compressivas, caso isso ocorra haverá colapso do sistema pois a condição de equilíbrio estático não se manterá. A tensão trativa nos cabos será constante em todo o elemento. Nas seções seguintes trataremos músculos como cabos. EXEMPLO 3.0 A viga uniforme horizontal de peso, W, 100 N, e comprimento 1,33M, está ligada a parede no ponto A. A outra extremidade (B) é suportada por um cabo que faz o ângulo θ com a horizontal, como mostra a Figura 3.0. Em B temos um corpo com peso WL =25N. Ache a força no cabo e as reações no pino (R x and R y ). Figura 3.0 Estrutura simplesmente apoiada representando um sistema mecânico cabo-viga. SOLUÇÃO 3.0 Da Figura 3.0, desenha-se o diagrama de corpo rígido do sistema mecânico: 1.Neste ponto note que foi arbitrada uma convenção de sinal e arbitrou-se ambas as reações positivas, 2.como A é uma união em pino, não suporta momento aplicado, portanto somaremos os momentos em torno deste ponto; 3. Diremos que a viga e o peso aplicado são uniformes, assim o centro de massa estará localizado no ponto médio; 4. A massa do cabo será considerada desprezível comparada as

5 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA 15 massas do resto da estrutura; 5. Existem 3 incógnitas (F, R x, e R y ), portanto teremos de obter 3 equações para solucionar o sistema estaticamente determinado. A força F foi decomposta em duas componentes ortogonais. As equações de equilíbrio estático são: M A =0: W p (AC) W L (AB) + F 1y (AB) = O (i) Note que: 1. Os momentos em relação ao ponto A foram somados; 2. A convenção de sentido positivo contrário aos ponteiros do relógio (anti-horário) foi usada; 3. F 1x, R x, e R y não exercem momento no ponto A, pois elas agem diretamente no ponto. F x =0: R x -F x =0 R x F. cos θ =0 (ii) Note que consideramos o sentido positivo da esquerda para a direita. F y =0 R y W p W L +F Y =0 R y W p W L +F. sin θ =0 (iii) Note que consideramos o sentido positivo de baixo para cima. Substituiremos as incógnitas nas equações (i), (ii), e (iii) para solucionar F, R x, e R y : M A =0: [equação (i)]: - (100)(.665) (25)(1.33) + F(.766)(1.33) =0 F= 99.8 =97.8N 1.02 F x =0: [equação (ii)]: R x - (97.8)(.643) = O

6 16 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA R x = 62.9N( )(R x agem para direita) F x =0: [equação (iii)]: R y - (100) - (25) + (97.8)(.766) = 0 R y = =50.1N ( ) (R y age para cima) c. O Sistema Muscular do Esqueleto Humano Para o uso em engenharia dos fatores humanos, a bioestática foca o sistema muscular do esqueleto humano. Este sistema caracteriza-se por 5 elementos essenciais. Dois deles são os segmentos proximal e distal. Se considerarmos o umbigo como o centro do corpo com os braços e pernas esticados e afastados ao máximo, o segmento proximal é a estrutura anatômica próxima ao umbigo e o distal é a estrutura em torno. Uma ligação é a união de um segmento proximal com um distal. O músculo agonista é uma força que atravessa a articulação. Uma origem está ligada ao segmento proximal, e a outra extremidade esta ligada a um segmento distal. Este músculo chama-se agonista quando é o primeiro a mover o sistema anatômico. O músculo antagonista é uma força interna que também atravessa a articulação, geralmente uma origem esta ligada ao segmento proximal, e a outra extremidade esta ligada a um segmento distal. O músculo antagonista desenvolve uma força oposta a do músculo agonista. Em alguns modelos de biostática só um músculo é representado. Ele é o músculo agonista afuncional (onde a força gerada é a diferença entre as forças dos músculos agonista e antagonista). Em sistemas biológicos reais (não idealizados), a contração simultânea de ambos os músculos é necessária para estabilizar as articulações. Engenharia de Fatores Humanos usa bioestática de duas formas diferentes. Na primeira (e a mais comum), forças externas agem no corpo humano. Estas forças são dados de entrada e os dados de saída são as forças internas. A bioestática representa a solução inversa do que realmente ocorre. Na segunda aplicação (menos comum), um cenário mais realista é feito. Forças internas são geradas pela contração de músculos. Estas forças são os dados de entrada para o modelo bioestático. Os dados de saída são as forças do ambiente externo. Três passos à serem usados neste capítulo: 1. Dados de Entrada: formula-se uma aplicação de Engenharia de Fatores Humanos, que exige análise. 2. Análise e Modelagem: nesse estágio construímos analítica e aproximadamente um modelo do sistema. Este capítulo vai fazer uma análise matemática e achar a solução para um problema específico. 3. Avaliação e interpretação: Qual o significado da resposta? Qual informação útil para o sistema ela resolve? Podemos satisfazer à uma especificação do sistema? Precisamos de mais ou diferentes medidas e dados descritivos? Algum novo problema foi descoberto? Neste capítulo devemos limitar a avaliação e a interpretação para a resposta mais proveitosa à solução do

7 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA EXTREMIDADES SUPERIORES E MÃOS a. Ombro e Braço O sistema anatômico para o ombro e o braço é o seguinte: Segmento proximal: escápula (osso do ombro) Segmento distal: úmero (osso do braço) Articulação: Ombro Músculo (ação): Deltóide (abdução do braço: vendo-se uma pessoa de frente, levantando o braço perpendicular ao corpo, como se estivesse batendo os braços, levantando vôo ). O modelo aproximado para o ombro e o braço é mostrado na Figura 3.1.a, e o diagrama de corpo livre para o ombro e braço é mostrado na Figura 3.1.b Figura 3.1.a modelo aproximado para o ombro e o braço. b diagrama de corpo livre para o ombro e braço. Aplicação da HFE Como é exigido aos músculos do esqueleto humano desempenhar tarefas por períodos prolongados de tempo, estes entram em fadiga. As bases bioquímicas e/ou biofísicas para a fadiga muscular permanecem incertas. Entretanto fadiga muscular é caracterizada fisicamente como a diminuição progressiva de sua capacidade de gerar força. Modificando-se o trabalho para reduzir a força muscular pode-se aumentar a resistência e prolongar o período que antecede a fadiga.

8 18 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA EXEMPLO 3.1 Figura 1.3 a) Um voluntário, com altura H=1.75 M e peso W=700N, precisa continuamente esticar o braço em um ângulo θ = 90 o, segurando um sinal de carga W L =18N, onde está escrito Desvio a direita, (Figuras 3.1.a e 1.3.a). Determine a força muscular exercida pelo deltóide(f M ), a reação vertical do corpo (R y ) e a reação horizontal na articulação do ombro (R x ). b) Com o passar do tempo e quando a fadiga chega, o braço esticado desce para o ângulo de 65 º. Ache a nova força no ombro, com ângulo α = 25 o, como é mostrado na Figura 1.3.b. c) O voluntário dobra o braço no cotovelo a 90 o, (tal que o antebraço fique na vertical). Ache a força no ombro, agora com ângulo α = 30 o, com é mostrado na Figura 1.3.c. Verificaremos que ao modificar a posição do braço o voluntário reduz a força muscular em 40%. SOLUÇÃO 3.1(a) Dado: H= 1.75M,W=700N Dado: W L = 18 N, θ = 90 o, α = 30 o Ache: F w, R x, e R y : Usando o diagrama de corpo livre da Figura 3.1.b, e os dados:

9 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA 19 AB =0.14M AC=0.35M AD =0.70M Convenção de símbolos: ΣF y =0: F m sen(30 o ) + R y =0 (i) ΣF x =0: -F M cos(30 o ) + R x = 0 (ii) ΣM A =0 [F M sen(30 o )](.14) (35)(.35) (18)(.70) = 0 (iii) (.5)(.14)F M (12.25) (12.6) = 0 (iv) F M = = 355N A força exercida pelo músculo deltóide é a metade do peso do corpo! Substituindo a equação (v) na equação (ii): (355)(0.866) + R x = 0 (vi) R x = 307 N (à direita) (vii) Substituindo a equação (v) na equação (i): (355)(0.5) + R y - 52 = 0 (viii) R y = = N (para baixo) (ix) SOLUÇÃO 3.1(b) Dado: W L = 18 N, θ = 65 o, α = 25 o Ache: F M Modifique o FBD do Exemplo 3.1(a): AB =.14 M AC=.35M AD =.70 M Desde que estamos solucionando apenas F M (nem R x ou R y ); soma dos momentos em A: ΣM A =0

10 20 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA β= 90 o θ = 90o 65 o = 25 o (F MY )[AB cos β] F MX [AB sen β] (35)[AC. cos β] (18)[AD cos β] = 0 (F M )[sen(α + β)](.14)(.906) - F M [cos (α + β)](.14)(.423) - (35)(.35)(.906) - (18)(.70)(.906) = 0 F M (.766)(.127) F M (.643)(.059) = 0 F M = 22.5 = 379N Ao dobrar o braço estendido, o músculo deltóide precisa exercer ainda mais força! SOLUÇÃO 3.1(c) Dado: θ = 90 o, α = 30 o Ache: F M (at W L ) W L é o novo carregamento do braço levantado e o cotovelo dobrado para cima à 90 o. Da Antropometria (Tabela 3.2), temos dados que dividem o peso do braço inteiro em: W UA = W(braço) = 0.03 W W LAH = W (antebraço e mão) = 0.02 W O peso do novo carregamento (W LX ): W L W LAH + W L W L = 14N + 18N = 32N e W ua =21N O diagrama de corpo livre para o Exemplo 3.1(c):

11 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA 21 AB =.14M AC=.35M AE = M, aproximado FBD simplificado: Desde que estamos solucionando apenas F M (nem R x ou R y ): ΣM A =0 [F M sen(30 o )](.14) (21)(.175) (32)(.35) = 0 (.5)(.14)F M = 0 F M =1488=213N 0.07 Ao dobrar o cotovelo para cima reduz-se a força exercida pelo músculo deltóide em 40% (comparado com o braço reto estendido). b. Cotovelo e Antebraço O sistema anatômico do cotovelo e antebraço é: Segmento proximal: úmeros (osso do braço) Segmento distal: Radio e ulna (ossos do antebraço) Articulação: Cotovelo Músculo agonista (ação): Tríceps (extensão do antebraço: abaixando o antebraço do braço, e aumentando o ângulo do cotovelo). Figura 3.2.a Modelo aproximado do cotovelo e antebraço. b diagrama de corpo livre do cotovelo e antebraço. Músculo Antagonista (ação): Bíceps (flexão do antebraço: levantamento do antebraço em direção ao braço, diminuindo o ângulo do cotovelo).

12 22 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA O modelo aproximado para o cotovelo e o ante braço esta representado na Figura 3.2.a, e o FBD para o cotovelo e antebraço é mostrado na Figura 3.2.b. HFE Aplicação Embora muitos modelos biomecânicos do sistema muscular do esqueleto humano considerem representada apenas a função agonista, na realidade os músculos sempre trabalham em pares agonistas-antagonistas e muitas tarefas exigem a interação destes pares de músculos agonistas-antagonistas. Durante o movimento em uma determinada direção, o músculo agonista (por definição) é o primeiro a se mover nesta direção. Entretanto a força predominante pode ser gerada pelo músculo agonista inicial alternando-se com seu antagonista oposto, dependendo da natureza da tarefa à ser executada. EXEMPL0 3.2 Uma porta corrediça tem duas forças opostas agindo sobre ela. Enquanto a porta é progressivamente abaixada, há uma força mola para cima (F S ) que diminui progressivamente (Figura 3.3.a). Existe também enquanto a porta é abaixada uma força para baixo, devido ao seu peso próprio (F D ), que aumenta progressivamente (Figura 3.3.b). Uma pessoa (H = 1.67 M e W = 550 N) esta parada diretamente em frente da porta overhead roller Figura 3.3.a Força da mola versus caída vertical. Caída vertical é a distancia da parte superior da porta até a borda inferior da porta. W D = peso da porta quando a força da mola é nula. b Força da porta (peso) versus caída vertical. e puxando-a para baixo por sua beira inferior com o antebraço e a mão (enquanto o braço encontra-se reto ao longo da lateral do corpo da pessoa). Usando as Figuras 3.2.a e 3.2.b como referência (e então as modificando conforme as seguintes condições): SOLUÇÃO 3.2(a) a. Se o ângulo do cotovelo (entre o braço e o antebraço) é θ = 25º quando a caída vertical da porta (h) é 0.78 M, então temos o peso da porta (W D )de 120 N: ache a força exercida pelo músculo tríceps (F T ), a força exercida pelo músculo bíceps(f B ) e a força da reação no cotovelo (R e ). b. Se o ângulo do cotovelo (entre o braço e o antebraço) é θ = 142 o quando a caída vertical (h) é 1.41 M, ache F T, F B, e R e para o peso da porta de 120-N (W D ). Dado: H = 1.67 M, W = 550 N Dado: θ = 25 o, h = 0.78 M, W D = 120 N Ache: F T, F B, R e

13 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA 23 Usando o diagrama do corpo livre da Figura 3.2.b, e dado θ e designados H, W: AB =.025M BC=.025M BD =.167M BE =.334M Da Figura 3.3.a, ache F S : Por inspeção: Para h = 0.78 M, F S = 120N h + 120N 2.1M F S = - (57.1)(0.78) = 75.4 N Da Figura 3.3.b, ache F D : Por inspeção: F D = 120N h 2.1M Calcule a força resultante : F D = (57.1)(0.78) = 44.5 N F N = F S F D = = 309 N (para cima) Modifique o FBD para F N para cima:

14 24 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA ΣF y =0: F T - R e = 0 R e = F T ΣM B =0: (F T )[AB. sen(25 o )] (11)[BD sen(25 o )] + (30.9)[BE. sen(25 o )] = 0 (F T )(.025)(.423) (11)(.167)(.423) + (30.9)(.334)(.423) = 0 (F T )(.0106) (.7771) = 0 F T = N (para cima).0106 A força resultante é exercida pelo músculo tríceps e é de aproximadamente 60% do peso do corpo. Ache R e : R e = = 359 N (para baixo) SOLUÇÃO 3.2(b) Dado: θ = 142 o, h = 1.41 M, W D = 120 N Ache: F T, F B, R e Usando o FBD do Exemplo 3.2(a), exceto θ = 142 o : Ache F S (Figura 3.3.a): Ache F D (Figura 3.3.a): F S = (57.1)h F S = (57.1)(1.41) = 39.5 N F D = (57.1)h F D = (57.1)(1.41) = 80.5 N Ache a força resultante : F N = F D = = 41 N

15 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA 25 Modifique o diagrama do corpo livre para F N para baixo: ΣF y =0: F B R e = 0 R e = F B 52 ΣM B =0: (F B )[BC cos(52 o )] (11)[BD cos(25 o )] (41)[BE cos(25 o )] = 0 (F B )(.025)(.616) (11)(.167)(.616) (41)(.334)(.616) = 0 (.0154)(F B ) = 0 F B = = 621 N.0154 A força resultante é exercida pelo músculo bíceps e é de aproximadamente 110% do peso do corpo. Ache Re: R e = = 569 N (para baixo)

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Prof. Antonio Dias Antonio Dias / Resistência dos Materiais / Cap.05 1 Objetivos deste capítulo Desenvolver as equações de equilíbrio para um corpo rígido. Introduzir o conceito

Leia mais

Estática do ponto material e do corpo extenso

Estática do ponto material e do corpo extenso Estática do ponto material e do corpo extenso Estática do ponto material e do corpo extenso Estática é a área da Física que estuda as condições de equilíbrio do ponto material e do corpo extenso. Estática

Leia mais

3.4 CURVAR-SE, LEVANTAR E CARREGAR OBJETOS:

3.4 CURVAR-SE, LEVANTAR E CARREGAR OBJETOS: NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA 45 3.4 CURVAR-SE, LEVANTAR E CARREGAR OBJETOS: Para se curvar, levantar e carregar objetos, o sistema anatômico nas três atividades, é o mesmo. Esta seção

Leia mais

Tensão. Introdução. Introdução

Tensão. Introdução. Introdução Capítulo 1: Tensão Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond Introdução A resistência dos materiais é um ramo da mecânica que estuda as relações entre as cargas externas aplicadas a um corpo deformável e

Leia mais

Aula 3 Equilíbrio de uma partícula

Aula 3 Equilíbrio de uma partícula Aula 3 Equilíbrio de uma partícula slide 1 Condição de equilíbrio de uma partícula Para manter o equilíbrio, é necessário satisfazer a primeira lei do movimento de Newton: onde ΣF é a soma vetorial de

Leia mais

Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido

Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido Capítulo 5 Equilíbrio de um corpo rígido slide 1 Objetivos deste capítulo Desenvolver as equações de equilíbrio para um corpo rígido. Introduzir o conceito do diagrama de corpo livre para um corpo rígido.

Leia mais

Introdução cargas externas cargas internas deformações estabilidade

Introdução cargas externas cargas internas deformações estabilidade TENSÃO Introdução A mecânica dos sólidos estuda as relações entre as cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das cargas internas que agem no interior do corpo. Esse assunto também

Leia mais

UERJ/DFNAE Física Geral - Lista /2

UERJ/DFNAE Física Geral - Lista /2 UERJ/DFNAE Física Geral - Lista 2-2018/2 1. Identifique as forças que atuam sobre os corpos indicados nas figuras. 2. Dois blocos de peso P, são mantidos em equilíbrio em um plano inclinado sem atrito,

Leia mais

para ante-perna e joelho.

para ante-perna e joelho. NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA 35 b) Ante-perna e joelho O sistema anatômico para a anteperna e Joelho. Segmento proximal: Fêmur. Segmento distal: Tíbia e fíbula. Articulação: Joelho.

Leia mais

Mecânica Geral II Notas de AULA 6 - Teoria Prof. Dr. Cláudio S. Sartori

Mecânica Geral II Notas de AULA 6 - Teoria Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Mecânica Geral II otas de AULA 6 - Teoria Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Forças em vigas e em cabos Introdução Analisaremos dois tipos de forças internas em dois tipos de estruturas em engenharia:. Vigas.

Leia mais

Equilíbrio. Modelando a Ação de Forças

Equilíbrio. Modelando a Ação de Forças Equilíbrio A estática envolve principalmente com a descrição das condições necessárias e suficientes para manter o equilíbrio de forças em estruturas de engenharia, onde se constitui na parte mais importante

Leia mais

MECÂNICA GERAL 1 Marcel Merlin dos Santos

MECÂNICA GERAL 1 Marcel Merlin dos Santos MECÂNICA GERAL 1 Marcel Merlin dos Santos TÓPICOS DE HOJE Equações de equilíbrio Diagrama de corpo livre Equilíbrio de estruturas bidimensionais Exercícios Prova da aula 1 EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO Para que

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Prof. Antonio Dias Antonio Dias / Resistência dos Materiais / Cap.06 1 Análise Estrutural Antonio Dias 2017 Objetivos do capítulo Mostrar como determinar as forças nos membros

Leia mais

Estática do ponto material e do corpo extenso

Estática do ponto material e do corpo extenso Estática do ponto material e do corpo extenso Estática do ponto material e do corpo extenso Estática é a área da Física que estuda as condições de equilíbrio do ponto material e do corpo extenso. Estática

Leia mais

Equilíbrio de um Corpo Rígido Cap. 5

Equilíbrio de um Corpo Rígido Cap. 5 Objetivos MECÂNICA - ESTÁTICA Equilíbrio de um Corpo Rígido Cap. 5 Desenvolver as equações de equilíbrio para um corpo rígido. Introduzir o conceito de diagrama de corpo livre para um corpo rígido. Mostrar

Leia mais

Leitura obrigatória Mecânica Vetorial para Engenheiros, 5ª edição revisada, Ferdinand P. Beer, E. Russell Johnston, Jr.

Leitura obrigatória Mecânica Vetorial para Engenheiros, 5ª edição revisada, Ferdinand P. Beer, E. Russell Johnston, Jr. PUC - Goiás Curso: Engenharia Civil Disciplina: Mecânica Vetorial Corpo Docente: Geisa Pires Turma:----------- Plano de Aula Data: ------/--------/---------- Leitura obrigatória Mecânica Vetorial para

Leia mais

O centróide de área é definido como sendo o ponto correspondente ao centro de gravidade de uma placa de espessura infinitesimal.

O centróide de área é definido como sendo o ponto correspondente ao centro de gravidade de uma placa de espessura infinitesimal. CENTRÓIDES E MOMENTO DE INÉRCIA Centróide O centróide de área é definido como sendo o ponto correspondente ao centro de gravidade de uma placa de espessura infinitesimal. De uma maneira bem simples: centróide

Leia mais

Unidade: Equilíbrio de Corpos Rígidos

Unidade: Equilíbrio de Corpos Rígidos Unidade: Equilíbrio de Corpos Rígidos Mecânica Geral Caros alunos, neste arquivo de apresentação, você encontrará um resumo dos tópicos estudados na Unidade IV. Use-o como guia para complementar o estudo

Leia mais

Estruturas. Treliças planas. Treliça Simples O elemento básico de uma treliça plana é o triangulo. Três barras unidas por pinos em suas extremidades.

Estruturas. Treliças planas. Treliça Simples O elemento básico de uma treliça plana é o triangulo. Três barras unidas por pinos em suas extremidades. TRELIÇAS Estruturas Como já é sabido o equilíbrio de um único corpo rígido ou de um sistema de elementos conectados, tratado como um único corpo rígido. Inicialmente desenhamos um diagrama de corpo livre

Leia mais

em sua mão. Nela estão indicados os ossos úmero e rádio (que se articulam no cotovelo) e o músculo bíceps. M = 10 kg

em sua mão. Nela estão indicados os ossos úmero e rádio (que se articulam no cotovelo) e o músculo bíceps. M = 10 kg Exercício cícios: Est státic tica a do Corp orpo o Extenso rof.. Jerry 01. (UFRJ) figura 1 mostra o braço de uma pessoa (na horizontal) que sustenta um bloco de 10 kg em sua mão. Nela estão indicados os

Leia mais

NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA 70

NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA 70 NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA 70 4.2 CINETICA DO CORPO HUMANO a. Sistemas de massa A seção anterior considerou cinemática de corpo humano e definiu as equações pertinentes. Recorde que

Leia mais

Unidade: Equilíbrio do Ponto material e Momento de uma. Unidade I: força

Unidade: Equilíbrio do Ponto material e Momento de uma. Unidade I: força Unidade: Equilíbrio do Ponto material e Momento de uma Unidade I: força 0 3 EQUILÍBRIO DO PONTO MATERIAL 3.1 Introdução Quando algo está em equilíbrio significa que está parado (equilíbrio estático) ou

Leia mais

Física 2 - Aula 3. frof. Afonso Henriques Silva Leite. 1 de setembro de Nesta aula, serão apresentados os seguintes conceitos:

Física 2 - Aula 3. frof. Afonso Henriques Silva Leite. 1 de setembro de Nesta aula, serão apresentados os seguintes conceitos: Física 2 - Aula 3. frof. Afonso Henriques Silva Leite 1 de setembro de 2016 1 Plano da aula. Nesta aula, serão apresentados os seguintes conceitos: Determinação do torque pelos métodos da decomposição

Leia mais

ENGENHARIA COM FATORES HUMANOS (HFE).

ENGENHARIA COM FATORES HUMANOS (HFE). ENGENHARIA COM FATORES HUMANOS (HFE). Human Factors Engineering Chandler Allen Phillips Wiley, 2000 I INTRODUÇÃO Engenharia dos fatores humanos (HFE) pode ser definida como A disciplina encarregada da

Leia mais

Profº Carlos Alberto

Profº Carlos Alberto Equilíbrio Estático Disciplina: Mecânica Básica Professor: Carlos Alberto Objetivos de aprendizagem Ao estudar este capítulo você aprenderá: As condições que devem ser atendidas para um corpo ou uma estrutura

Leia mais

Mecânica Geral. Apostila 5: Estática do Corpo Rígido. Professor Renan Faria

Mecânica Geral. Apostila 5: Estática do Corpo Rígido. Professor Renan Faria Mecânica Geral Apostila 5: Estática do Corpo Rígido Professor Renan Faria 1 Condições de Equilíbrio para Corpos Rígidos Para um corpo rígido estar em equilíbrio (estático ou dinâmico) é necessário duas

Leia mais

Clique para editar o estilo do subtítulo mestre

Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Capítulo 3 Equilíbrio de uma partícula slide 1 Objetivos do capítulo Introduzir o conceito do diagrama de corpo livre (DCL) para uma partícula. Mostrar como resolver problemas de equilíbrio de uma partícula

Leia mais

1ª LISTA DE REVISÃO SOBRE ESTÁTICA DO PONTO MATERIAL Professor Alexandre Miranda Ferreira

1ª LISTA DE REVISÃO SOBRE ESTÁTICA DO PONTO MATERIAL Professor Alexandre Miranda Ferreira 1ª LISTA DE REVISÃO SOBRE ESTÁTICA DO PONTO MATERIAL Professor Alexandre Miranda Ferreira www.proamfer.com.br amfer@uol.com.br 1 Um professor de física pendurou uma pequena esfera, pelo seu centro de gravidade,

Leia mais

EME 311 Mecânica dos Sólidos

EME 311 Mecânica dos Sólidos 2 ESTÁTICA DOS CORPOS RÍGIDOS EME 311 Mecânica dos Sólidos - CAPÍTULO 2 - Profa. Patricia Email: patty_lauer@unifei.edu.br IEM Instituto de Engenharia Mecânica UNIFEI Universidade Federal de Itajubá 2.1

Leia mais

Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME Prof. Corey Lauro de Freitas, Fevereiro, 2016.

Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME Prof. Corey Lauro de Freitas, Fevereiro, 2016. Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME 2016.2 Prof. Corey Lauro de Freitas, Fevereiro, 2016. 1 Introdução: O conceito de tensão Conteúdo Conceito de Tensão Revisão de Estática Diagrama

Leia mais

ENG1200 Mecânica Geral Lista de Exercícios 1 Equilíbrio da Partícula

ENG1200 Mecânica Geral Lista de Exercícios 1 Equilíbrio da Partícula ENG1200 Mecânica Geral 2013.2 Lista de Exercícios 1 Equilíbrio da Partícula Questão 1 - Prova P1 2013.1 Determine o máximo valor da força P que pode ser aplicada na estrutura abaixo, sabendo que no tripé

Leia mais

Física D Semiextensivo v. 1

Física D Semiextensivo v. 1 Física D Semiextensivo v. 1 Exercícios 01) 01 02) B 03) A 01. Verdadeira. 02. Falsa. Pressão é uma grandeza escalar. 04. Falsa. Quantidade de movimento é grandeza vetorial. 08. Falsa. Impulso e velocidade

Leia mais

Figura 9.1: Corpo que pode ser simplificado pelo estado plano de tensões (a), estado de tensões no interior do corpo (b).

Figura 9.1: Corpo que pode ser simplificado pelo estado plano de tensões (a), estado de tensões no interior do corpo (b). 9 ESTADO PLANO DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES As tensões e deformações em um ponto, no interior de um corpo no espaço tridimensional referenciado por um sistema cartesiano de coordenadas, consistem de três componentes

Leia mais

Resultantes de um sistema de forças

Resultantes de um sistema de forças Resultantes de um sistema de forças Objetivos da aula Discutir o conceito do momento de uma força e mostrar como calculá-lo em duas e três dimensões. Fornecer um método para determinação do momento de

Leia mais

1 Unidade IV - Equilíbrio de Corpo Rígido - Exercícios Resolvidos

1 Unidade IV - Equilíbrio de Corpo Rígido - Exercícios Resolvidos 1 Unidade IV - Equilíbrio de Corpo Rígido - Exercícios Resolvidos 1. Uma massa com uma polia: Um bloco de massa m é levantado por uma força F com o auxílio de uma polia sem massa como é mostrado na gura

Leia mais

Análise de Forças no Corpo Humano. = Cinética. = Análise do Salto Vertical (unidirecional) Exemplos de Forças - Membro inferior.

Análise de Forças no Corpo Humano. = Cinética. = Análise do Salto Vertical (unidirecional) Exemplos de Forças - Membro inferior. Princípios e Aplicações de Biomecânica EN2308 Profa. Léia Bernardi Bagesteiro (CECS) leia.bagesteiro@ufabc.edu.br 31/10/2012 Análise de Forças no Corpo Humano = Cinética = Análise do Salto Vertical (unidirecional)

Leia mais

Aula 6 Análise estrutural Treliças

Aula 6 Análise estrutural Treliças Aula 6 Análise estrutural Treliças slide 1 Treliças simples Treliça é uma estrutura de membros esbeltos conectados entre si em suas extremidades. Os membros normalmente usados em construções consistem

Leia mais

UC: STC 6 Núcleo Gerador: URBANISMO E MOBILIDADES Tema: Construção e Arquitectura Domínio de Ref.ª:RA1 Área: Ciência

UC: STC 6 Núcleo Gerador: URBANISMO E MOBILIDADES Tema: Construção e Arquitectura Domínio de Ref.ª:RA1 Área: Ciência UC: STC 6 Núcleo Gerador: URBANISMO E MOBILIDADES Tema: Construção e Arquitectura Domínio de Ref.ª:RA1 Área: Ciência Sumário: Betão armado armadura aplicações Equilíbrio estático de um ponto material Momento

Leia mais

Cada questão objetiva vale 0,7 ponto

Cada questão objetiva vale 0,7 ponto Instituto de Física Segunda Prova de Física I 2017/1 Nas questões em que for necessário, considere que: todos os fios e molas são ideais; os fios permanecem esticados durante todo o tempo; a resistência

Leia mais

UERJ/DFNAE Física Geral - Lista /2

UERJ/DFNAE Física Geral - Lista /2 UERJ/DFNAE Física Geral - Lista 2-2018/2 1. Identifique as forças que atuam sobre os corpos indicados nas figuras. 2. As massas e as coordenadas dos centros de massa de três blocos de chocolate são dadas

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 4

LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 4 Estudante: Curso: Engenharia Civil Disciplina: Mecânica da Partícula Período Letivo: 2/2015 Semestre: 2º Docente: MSc. Demetrius dos Santos Leão RA: Sala/ Turma: LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 4 Decomposição de

Leia mais

Fís. Leonardo Gomes (Guilherme Brigagão)

Fís. Leonardo Gomes (Guilherme Brigagão) Semana 16 Leonardo Gomes (Guilherme Brigagão) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. Exercícios

Leia mais

Cinesiologia. PARTE II Força Torque e Alavancas

Cinesiologia. PARTE II Força Torque e Alavancas Cinesiologia PARTE II Força Torque e Alavancas 43 DISCIPLINAS CINESIOLOGIA BIOMECÂNICA FISIOLOGIA TREINAMENTO PSICOLOGIA COMPORTAMENTO MOTOR FILOSOFIA 44 Conceitos CINESIOLOGIA estudo do movimento BIOMECÂNICA

Leia mais

Lista de Exercícios de Estática / Resistência dos Materiais Fonte: ESTATICA: Mecânica para engenharia. 10ª edição. R.C.Hibbeler.

Lista de Exercícios de Estática / Resistência dos Materiais Fonte: ESTATICA: Mecânica para engenharia. 10ª edição. R.C.Hibbeler. Lista de Exercícios de Estática / Resistência dos Materiais Fonte: ESTATICA: Mecânica para engenharia. 10ª edição. R.C.Hibbeler. MOMENTO DE UMA FORÇA 2D E 3D 01) A chave de boca é usada para soltar o parafuso.

Leia mais

04- Uma escada homogênea de 40kg apóia-se sobre uma parede, no ponto P, e sobre o chão, no ponto C. Adote g = 10m/s².

04- Uma escada homogênea de 40kg apóia-se sobre uma parede, no ponto P, e sobre o chão, no ponto C. Adote g = 10m/s². PROFESSOR: Raphael Carvalho BANCO DE QUESTÕES - FÍSICA 2ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ============================================================================================== 01- Dois atletas em lados opostos

Leia mais

CAPÍTULO I REVISÃO DE MECÂNICA GERAL CONCEITOS BÁSICOS

CAPÍTULO I REVISÃO DE MECÂNICA GERAL CONCEITOS BÁSICOS CAPÍTULO I REVISÃO DE MECÂNICA GERAL CONCEITOS BÁSICOS I. FORÇA A. CONCEITO: Força é toda a grandeza capaz de provocar movimento, alterar o estado de movimento ou provocar deformação em um corpo. É uma

Leia mais

ESTÁTICA DOS CORPOS RÍGIDOS. Exercícios

ESTÁTICA DOS CORPOS RÍGIDOS. Exercícios ESÁICA DOS CORPOS RÍGIDOS Um caso particular de movimento é o repouso --- movimento nulo. Há repouso quando os agentes causadores do movimento se compensam ou equilibram. Daí se dizer que um corpo em repouso

Leia mais

Notas de Aula de Física

Notas de Aula de Física Versão preliminar 9 de setembro de 00 Notas de Aula de ísica. EQUIÍBRIO... CONDIÇÕES ARA O EQUIÍBRIO... SOUÇÃO DE AGUNS ROBEMAS... 0... 5... 9... 4 5... 5 7... 6 4... 7 5... 8 9... 8 rof. Romero Tavares

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Prof. Antonio Dias Antonio Dias / Cap.04 1 Resultantes de um sistema de forças Prof. Antonio Dias Antonio Dias / Cap.04 2 Objetivo Discutir o conceito do momento de uma força

Leia mais

Irineu dos Santos Yassuda

Irineu dos Santos Yassuda MECÂNICA TÉCNICA 2 Curso: Técnico em Automação Industrial Irineu dos Santos Yassuda Revisão de Matemática Conceito de Momento de uma Força O momento de uma força em relação a um ponto ou eixo fornece uma

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Prof. Antonio Dias Antonio Dias / Resistência dos Materiais 1 Flexão Diagramas de força cortante e momento fletor Elementos longos e retos que suportam cargas perpendiculares

Leia mais

CE2 ESTABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES II LISTA DE EXERCÍCIOS PREPARATÓRIA PARA PROVA A1

CE2 ESTABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES II LISTA DE EXERCÍCIOS PREPARATÓRIA PARA PROVA A1 CE2 ESTABIIDADE DAS CONSTRUÇÕES II ISTA DE EXERCÍCIOS PREPARATÓRIA PARA PROVA A1 1) Qual material atende ao Critério de Deslocamentos Excessivos e é o mais econômico para execução da viga abaixo? Determine

Leia mais

Exercício 4. Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. PEF Estruturas na Arquitetura Sistemas Reticulados

Exercício 4. Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. PEF Estruturas na Arquitetura Sistemas Reticulados Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Exercício 4 PEF 2602 - Estruturas na Arquitetura Sistemas Reticulados Grupo 09 Felipe Tinel 5914801 Gabriela Haddad 5914714 Lais de Oliveira

Leia mais

Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC.

Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC. Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC www.ismaelfisica.wordpress.com RevisãodeVetores... PrimeiraLeideNewton... EquilíbriodeTranslação... TerceiraLeideNewton... As grandezas vetoriais são caracterizadas

Leia mais

Equações Diferenciais aplicadas à Flexão da Vigas

Equações Diferenciais aplicadas à Flexão da Vigas Equações Diferenciais aplicadas à Flexão da Vigas Page 1 of 17 Instrutor HEngholmJr Version 1.0 September 21, 2014 Page 2 of 17 Indice 1. CONCEITOS PRELIMINARES DA MECANICA.... 4 1.1. FORÇA NORMAL (N)...

Leia mais

Flexão. Diagramas de força cortante e momento fletor. Diagramas de força cortante e momento fletor

Flexão. Diagramas de força cortante e momento fletor. Diagramas de força cortante e momento fletor Capítulo 6: Flexão Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond Diagramas de força cortante e momento fletor Elementos delgados que suportam carregamentos aplicados perpendicularmente a seu eixo longitudinal

Leia mais

Rígidos MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

Rígidos MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr. Nona E 4 Equilíbrio CAPÍTULO MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr. Notas de Aula: J. Walt Oler Texas Tech University de Corpos Rígidos 2010 The McGraw-Hill

Leia mais

Mecânica Técnica. Aula 2 Lei dos Senos e Lei dos Cossenos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica Técnica. Aula 2 Lei dos Senos e Lei dos Cossenos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 2 Lei dos Senos e Lei dos Cossenos Tópicos Abordados Nesta Aula Cálculo de Força Resultante. Operações Vetoriais. Lei dos Senos. Lei dos Cossenos. Grandezas Escalares Uma grandeza escalar é caracterizada

Leia mais

Mecânica Geral. Prof. Evandro Bittencourt (Dr.) Engenharia de Produção e Sistemas UDESC. 27 de fevereiro de 2008

Mecânica Geral. Prof. Evandro Bittencourt (Dr.) Engenharia de Produção e Sistemas UDESC. 27 de fevereiro de 2008 Mecânica Geral Prof Evandro Bittencourt (Dr) Engenharia de Produção e Sistemas UDESC 7 de fevereiro de 008 Sumário 1 Prof Evandro Bittencourt - Mecânica Geral - 007 1 Introdução 11 Princípios Fundamentais

Leia mais

Carga axial. Princípio de Saint-Venant

Carga axial. Princípio de Saint-Venant Carga axial Princípio de Saint-Venant O princípio Saint-Venant afirma que a tensão e deformação localizadas nas regiões de aplicação de carga ou nos apoios tendem a nivelar-se a uma distância suficientemente

Leia mais

FEP Física Geral e Experimental para Engenharia I

FEP Física Geral e Experimental para Engenharia I FEP2195 - Física Geral e Experimental para Engenharia I Prova P1-10/04/2008 - Gabarito 1. A luz amarela de um sinal de transito em um cruzamento fica ligada durante 3 segundos. A largura do cruzamento

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 01 INTRODUÇÃO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 01 INTRODUÇÃO CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL A resistência dos materiais é um assunto bastante antigo. Os cientistas da antiga Grécia já tinham o conhecimento do fundamento da estática, porém poucos sabiam do problema

Leia mais

Capítulo 11 Rotações e Momento Angular

Capítulo 11 Rotações e Momento Angular Capítulo 11 Rotações e Momento Angular Corpo Rígido Um corpo rígido é um corpo ideal indeformável de tal forma que a distância entre 2 pontos quaisquer do corpo não muda nunca. Um corpo rígido pode realizar

Leia mais

Mecânica Vetorial Para Engenheiros: Estática

Mecânica Vetorial Para Engenheiros: Estática AULA 12 Prof.: Anastácio Pinto Gonçalves ilho Introdução Para problemas que tratam do equilíbrio de estruturas feitas de várias partes unidas, as forças internas, assim como as forças externas devem ser

Leia mais

MECÂNICA GERAL 1. Marcel Merlin dos Santos

MECÂNICA GERAL 1. Marcel Merlin dos Santos MECÂNICA GERAL 1 Marcel Merlin dos Santos TÓPICOS DE HOJE Binários Sistemas Força-Binário Redução de um sistema de forças a um sistema força-binário Sistemas equivalentes de forças Equações de equilíbrio

Leia mais

Aula 5 Equilíbrio de um corpo rígido

Aula 5 Equilíbrio de um corpo rígido Aula 5 Equilíbrio de um corpo rígido slide 1 Condições de equilíbrio do corpo rígido Como mostra a Figura, este corpo está sujeito a um sistema externo de forças e momentos que é o resultado dos efeitos

Leia mais

Mecânica dos Sólidos. Prof. Sergio Schneider

Mecânica dos Sólidos. Prof. Sergio Schneider Mecânica dos Sólidos Prof. Sergio Schneider REFERÊNCIAS A.C. UGURAL. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro LTC, 2009, 638p. J.M. GERE. Mecânica dos Materiais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003,

Leia mais

Formato: utilizar o editor de equações do word, fonte arial 12. Não serão aceitas resoluções em outro formato.

Formato: utilizar o editor de equações do word, fonte arial 12. Não serão aceitas resoluções em outro formato. APOSTILA DE EXERCÍCIOS RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS, 1a UNIDADE Prof. Felix Silva Barreto Data de entrega: Até às 23:59 do dia 19/07/2016. Não serão aceitas resoluções enviadas após este horário. Enviar para

Leia mais

Halliday Fundamentos de Física Volume 1

Halliday Fundamentos de Física Volume 1 Halliday Fundamentos de Física Volume 1 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica, LTC, Forense,

Leia mais

FORÇA e INTERAÇÕES. Forças de contacto Quando uma força envolve o contacto direto entre dois corpos

FORÇA e INTERAÇÕES. Forças de contacto Quando uma força envolve o contacto direto entre dois corpos FORÇA e INTERAÇÕES Forças de contacto Quando uma força envolve o contacto direto entre dois corpos Forças de longo alcance Acuam mesmo quando os corpos não estão em contacto, como por exemplo as forças

Leia mais

Prof. MSc. David Roza José -

Prof. MSc. David Roza José - 1/17 2/17 Momento de uma Força Quando uma força é aplicada a um corpo ela vai produzir uma tendência do corpo de girar em relação a um ponto que não está na linha de ação da força. Esta tendência de girar

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ROTAÇÃO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: Como descrever a rotação

Leia mais

2010The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Prof.: Anastácio Pinto Gonçalves Filho

2010The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Prof.: Anastácio Pinto Gonçalves Filho Prof.: Anastácio Pinto Gonçalves Filho Introdução Para um corpo rígido em equilíbrio estático, as forças e momentos externos estão balenceadas e não impõem movimento de translação ou de rotação ao corpo.

Leia mais

MAC de outubro de 2009

MAC de outubro de 2009 MECÂNICA MAC010 26 de outubro de 2009 1 2 3 4 5. Equiĺıbrio de Corpos Rígidos 6. Treliças 7. Esforços internos Esforços internos em vigas VIGA é um elemento estrutural longo e delgado que é apoiado em

Leia mais

FIS-14 Lista-02 Agosto/2012

FIS-14 Lista-02 Agosto/2012 FIS-14 Lista-02 Agosto/2012 1. Substitua o sistema de forças que age sobre a viga por uma força e um momento de binário equivalente no ponto B. 2. Substitua o sistema de forças por uma força e um momento

Leia mais

Princípios Físicos do Controle Ambiental

Princípios Físicos do Controle Ambiental Princípios Físicos do Controle Ambiental Capítulo 02 Conceitos Básicos Sobre Mecânica Técnico em Controle Ambiental 18/05/2017 Prof. Márcio T. de Castro Parte I 2 Mecânica Mecânica: ramo da física dedicado

Leia mais

Disciplina: Sistemas Estruturais Assunto: Principios da Estática e da Mecânica Prof. Ederaldo Azevedo Aula 2 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br 2. PRINCIPIOS BÁSICOS DA ESTÁTICA E DA MECÂNICA A ciência

Leia mais

Leis de Newton. Rafael Santos Carvalho- Engenharia Civil Carlos Sérgio Oliveira- Engenharia Civil

Leis de Newton. Rafael Santos Carvalho- Engenharia Civil Carlos Sérgio Oliveira- Engenharia Civil CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA 2016.2 Leis de Newton Rafael Santos Carvalho- Engenharia Civil Carlos Sérgio Oliveira- Engenharia Civil Roteiro da Aula Cinemática e Dinâmica; Força e Massa;

Leia mais

CAPÍTULO I REVISÃO DE MECÂNICA GERAL CONCEITOS BÁSICOS

CAPÍTULO I REVISÃO DE MECÂNICA GERAL CONCEITOS BÁSICOS CAPÍTULO I 1 REVISÃO DE MECÂNICA GERAL CONCEITOS BÁSICOS I. FORÇA A. CONCEITO: Força é toda a grandeza capaz de provocar movimento, alterar o estado de movimento ou provocar deformação em um corpo. É uma

Leia mais

efeito: movimento P = m. g

efeito: movimento P = m. g CAPÍTULO I 1 REVISÃO DE MECÂNICA GERAL CONCEITOS BÁSICOS I. FORÇA A. Conceito: Força é toda a grandeza capaz de provocar movimento, alterar o estado de movimento ou provocar deformação em um corpo. É uma

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Resistência dos Materiais I. Capítulo 1 Tensão

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Resistência dos Materiais I. Capítulo 1 Tensão Capítulo 1 Tensão 1.1 - Introdução Resistência dos materiais é um ramo da mecânica que estuda as relações entre as cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das forças internas que

Leia mais

Lista11: Equilíbrio de Corpos Rígidos

Lista11: Equilíbrio de Corpos Rígidos Lista 11: Equilíbrio dos Corpos Rígidos NOME: Matrícula: Turma: Prof. : Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para serem resolvidos e entregues. ii. Ler os enunciados com atenção.

Leia mais

MECÂNICA GERAL EQUILÍBRIO TRIDIMENSIONAL DE PONTO MATERIAL. Prof. Dr. Daniel Caetano EXERCÍCIOS:

MECÂNICA GERAL EQUILÍBRIO TRIDIMENSIONAL DE PONTO MATERIAL. Prof. Dr. Daniel Caetano EXERCÍCIOS: MECÂNICA GERAL EXERCÍCIOS: EQUILÍBRIO TRIDIMENSIONAL DE PONTO MATERIAL Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Exercitar os conceitos de problemas de equilíbrio de ponto material em três dimensões Material

Leia mais

Lista de exercícios 4 Mecânica Geral I

Lista de exercícios 4 Mecânica Geral I Lista de exercícios 4 Mecânica Geral I 5.9. Desenhe o diagrama de corpo livre da barra, que possui uma espessura desprezível e pontos de contato lisos em A, B e C. Explique o significado de cada força

Leia mais

MECÂNICA GERAL 3º e 4º CICLO (ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO) Profa. Ms. Grace Kelly Quarteiro Ganharul

MECÂNICA GERAL 3º e 4º CICLO (ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO) Profa. Ms. Grace Kelly Quarteiro Ganharul MECÂNICA GERAL 3º e 4º CICLO (ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO) Profa. Ms. Grace Kelly Quarteiro Ganharul grace.ganharul@aedu.com Graduação em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Disciplina:

Leia mais

LISTA PARA RECUPERAÇÃO DE FÍSICA 1 PROFESSOR GUSTAVO SABINO

LISTA PARA RECUPERAÇÃO DE FÍSICA 1 PROFESSOR GUSTAVO SABINO LISTA PARA RECUPERAÇÃO DE FÍSICA 1 PROFESSOR GUSTAVO SABINO 1. Sobre uma partícula P agem quatro forças, representadas na figura abaixo. O módulo da força resultante sobre a partícula é de: a) 5 N b) 24

Leia mais

peso da barra: P = 15 N; comprimento do segmento AO: D A = 1 m; comprimento do segmento BO: D B = 0,5 m.

peso da barra: P = 15 N; comprimento do segmento AO: D A = 1 m; comprimento do segmento BO: D B = 0,5 m. Uma barra AOB homogênea de secção constante cujo peso é de 15 N é dobrada segundo um ângulo reto em O de maneira que AO = 1 m e BO = 0,5 m. Suspende-se a barra pelo ponto O, determinar: a) O ângulo α formado

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Resistência dos Materiais I. Capítulo 6 Flexão

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Resistência dos Materiais I. Capítulo 6 Flexão Capítulo 6 Flexão 6.1 Deformação por flexão de um elemento reto A seção transversal de uma viga reta permanece plana quando a viga se deforma por flexão. Isso provoca uma tensão de tração de um lado da

Leia mais

1) Determine a energia de deformação (energia interna) da estrutura abaixo. Rigidez flexional = 4200 knm²

1) Determine a energia de deformação (energia interna) da estrutura abaixo. Rigidez flexional = 4200 knm² CE2 ESTABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES II LISTA DE EXERCÍCIOS PREPARATÓRIA PARA O ENADE 1) Determine a energia de deformação (energia interna) da estrutura abaixo. Rigidez flexional 42 knm² Formulário: equação

Leia mais

Parte 1 - Múltipla escolha - 0,7 cada

Parte 1 - Múltipla escolha - 0,7 cada UFRJ - Instituto de Física Disciplina: Física I - Primeira Prova - 10/10/2016 Nas questões em que for necessário, considere que: todos os fios e molas são ideais; os fios permanecem esticados durante todo

Leia mais

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupos 05 e 20

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupos 05 e 20 1 a QUESTÃO: Dois blocos estão em contato sobre uma mesa horizontal. Não há atrito entre os blocos e a mesa. Uma força horizontal é aplicada a um dos blocos, como mostra a figura. a) Qual é a aceleração

Leia mais

Cinesiologia aplicada a EF e Esporte. Prof. Dr. Matheus Gomes

Cinesiologia aplicada a EF e Esporte. Prof. Dr. Matheus Gomes Cinesiologia aplicada a EF e Esporte Prof. Dr. Matheus Gomes 1 Cinesiologia PARTE I Descrição dos movimentos e ações musculares 2 Planos e Eixos Plano Frontal ou Coronal (eixo sagital ou ânteroposterior)

Leia mais

MECÂNICA - MAC010. Michèle Farage. Trabalho virtual. 22 de junho de 2009

MECÂNICA - MAC010. Michèle Farage. Trabalho virtual. 22 de junho de 2009 MECÂNICA - de junho de 009 7 Objetivo O Método dos trabalhos virtuais é um método alternativo para a resolução de certos problemas de equiĺıbrio - em alguns casos, mais eficaz do que o emprego das equações

Leia mais

Resposta: F AB = 1738,7 N F AC = 1272,8 N

Resposta: F AB = 1738,7 N F AC = 1272,8 N Trabalho 1 (Cap. 1 a Cap. 4) Mecânica Aplicada - Estática Prof. André Luis Christoforo, e-mail: christoforoal@yahoo.com.br Departamento de Engenharia Civil - DECiv/UFSCar Cap. 1 Vetores de Força 1) A força

Leia mais

Força direção magnitude magnitude

Força direção magnitude magnitude Leis de Newton Sir Isaac Newton 1642 1727 Formulou as leis básicas da mecânica. Descobriu a Lei da Gravitação Universal. Inventou o cálculo Diferencial e Integral. Fez muitas observações sobre luz e óptica.

Leia mais

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupo 04

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupo 04 1 a QUESTÃO: Dois blocos estão em contato sobre uma mesa horizontal. Não há atrito entre os blocos e a mesa. Uma força horizontal é aplicada a um dos blocos, como mostra a figura. a) Qual é a aceleração

Leia mais