NCM. O que é NCM? Exemplo: Uma pesquisa pelo código NCM permite
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- Rafael Galvão
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1 ICMS O que é ICMS? O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ou ICMS é um imposto nacional sendo que cada estado possuí sua tabela de valores. O ICMS está presente na Constituição Federal de 1988, e somente os governos dos estados podem instituí-lo ou alterálo. O objetivo do ICMS é apenas fiscal, e o principal fato gerador é a circulação de mercadoria, até mesmo as que iniciam no exterior. O ICMS incide sobre diversos tipos de serviços, como telecomunicação, transporte intermunicipal e interestadual, importação e prestação de serviços, e etc. Todas as etapas de circulação de mercadorias e toda prestação de serviço estão sujeitas ao ICMS, devendo haver emissão da nota fiscal. Em alguns estados, o ICMS é a maior fonte de recursos financeiros. O imposto não incide sobre qualquer operação com livros, jornais, operações que destinem ao exterior mercadorias, operações relativas a energia elétrica e petróleo, operações com ouro, operações de arrendamento mercantil, etc.
2 NCM O que é NCM? A Nomenclatura Comum do Mercosul ou NCM trata-se de um código de oito dígitos estabelecido pelo Governo Brasileiro para identificar a natureza das mercadorias e promover o desenvolvimento do comércio internacional, além de facilitar a coleta e análise das estatísticas do comércio exterior. Qualquer mercadoria, importada ou comprada no Brasil, deve ter um código NCM na sua documentação legal cujo objetivo é classificar os itens de acordo com regulamentos do Mercosul. O SH é um método internacional de classificação de mercadorias que contém uma estrutura de códigos com a descrição de características específicas dos produtos, como por exemplo, origem do produto, materiais que o compõe e sua aplicação. Dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são classificações do SH. Os dois últimos dígitos fazem parte das especificações próprias do Mercosul. Exemplo: Uma pesquisa pelo código NCM permite
3 determinar que se trata de: 01 Animais Vivos 0102 Animais Vivos da Espécie Bovina Reprodutores de Raça Pura Prenhes ou com cria ao pé. A classificação fiscal de mercadorias é de competência da SRF (Secretaria da Receita Federal). A partir do dia 1 de Janeiro de 2010 passou a ser obrigatória a inclusão da categorização NCM/SH dos produtos nos documentos fiscais. É possível encontrar tabelas com os códigos NCM. Também há a possibilidade de pesquisar no site da Receita Federal, introduzindo a descrição do produto ou pesquisando de acordo com os códigos de capítulo, posição, subposição, item e subitem. CFOP O que é CFOP? O Código Fiscal de Operações e Prestações ou CFOP referese às entradas e saídas de mercadorias, intermunicipal e interestadual. Trata-se de um código numérico que identifica a natureza de circulação da mercadoria ou a prestação de serviço de transportes. É através do CFOP que é definido se a operação fiscal terá ou não que recolher impostos. O código deve obrigatoriamente ser indicado em todos os documentos fiscais da empresa, como por exemplo, notas
4 fiscais, conhecimentos de transportes, livros fiscais, arquivos magnéticos e outros exigidos por lei, quando das entradas e saídas de mercadorias e bens e da aquisição de serviços. Cada código é composto por quatro dígitos, sendo que através do primeiro dígito é possível identificar qual o tipo de operação, se entrada ou saída de mercadorias: Entradas Entrada e/ou Aquisições de Serviços do Estado Entrada e/ou Aquisições de Serviços de outros Estados Entrada e/ou Aquisições de Serviços do Exterior. Saídas Saídas ou Prestações de Serviços para o Estado Saídas ou Prestações de Serviços para outros Estados Saídas ou Prestações de Serviços para o Exterior. Cofins O que é Cofins? A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS é uma contribuição social aplicada sobre o valor bruto apresentado por uma empresa e tem como o objetivo financiar a Seguridade Social, ou seja, áreas fundamentais como a Previdência Social, Assistência Social e Saúde Pública.
5 Existem dois regimes de COFINS: o regime cumulativo e o regime não cumulativo. Quando a taxa não é cobrada de forma cumulativa, ela não é cobrada todos os meses. No entanto, em empresas que adotam o sistema de lucro presumido, a COFINS está no regime cumulativo. A não cumulatividade da cobrança desta contribuição surgiu com a lei de 2003, que indica que as empresas que escolhem o sistema de lucro real devem descontar a contribuição da sua receita bruta. A COFINS é um tributo federal, cujos contribuintes são pessoas jurídicas de direito privado incluindo pessoas equiparadas com elas de acordo com a lei do Imposto de Renda. Existe a exceção das empresas pequenas e microempresas, que optam pelo regime Simples Nacional (regime estabelecido pela Lei Complementar 123 de 2006). O cálculo da COFINS é feito de acordo com todas as receitas da pessoa jurídica em questão, independentemente do tipo de atividade exercida ou a classificação atribuída às receitas de contabilidade. O cálculo tem como fundamento o faturamento mensal e a totalidade das receitas. Alíquotas A alíquota da COFINS pode ser de 7,6% para pessoas jurídicas em regime não cumulativo e de 3% para pessoas em regime cumulativo. Em alguns casos a alíquota pode ser zerada, o que não implica a isenção ou não aplicação, é um indicador de uma política provisória que tem como o objetivo a compra de um determinado serviço ou produto.
6 PIS O que é PIS? O Programa de Integração Social PIS é uma contribuição tributária de caráter social, com o objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades, tanto para os trabalhadores de empresas públicas, como privadas. O tributo foi instituído através da Lei Complementar nº 7/1970 que era destinado ao trabalhadores de empresas privadas que eram administrados pela Consolidação das Leis do Trabalho. É administrado pelo Ministério da Fazenda e distribuído pela Caixa Econômica Federal. Esse tributo tem muitas semelhanças com o COFINS, sendo que uma delas é que existem dois regimes: um cumulativo e um não cumulativo. No regime cumulativo as alíquotas são de 0,65%, enquanto no não cumulativo são de 1,65%. Também está relacionado com o PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e muitas vezes as siglas aparecem em conjunto: PIS/PASEP. Em algumas situações, pessoas inscritas no PIS recebem um abono salarial, que equivale a um salário mínimo vigente. Para receber, além de estar cadastrado, é preciso cumprir alguns outros requisitos.
7 CEST O que é CEST? O Código Especificador da Substituição Tributária CEST visa uma melhor classificação do produto, evitando confusões quanto à sujeição ou não do produto ao regime de substituição tributária do ICMS, que hoje tem gerado má interpretação da classificação do produto e ocasionando autuações fiscais. Ele é responsável por identificar a mercadoria passível de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação do recolhimento do imposto. Vem sendo chamado informalmente de NCM Estadual, isso porque o NCM é muito genérico, pois um mesmo NCM atende a mais de um segmento. Com o CEST será possível identificar em qual segmento o NCM está enquadrado. O CEST é composto por 7 (sete) dígitos, por exemplo: O primeiro e o segundo correspondem ao segmento da mercadoria ou bem; O terceiro ao quinto correspondem ao item de um segmento de mercadoria ou bem; O sexto e o sétimo correspondem à especificação do item. Obrigatoriedade O CEST será aplicado apenas sobre ICMS-ST (146/15) caso as mercadorias, produtos ou bens constem da lista do CONFAZ, nos Anexos II a XXIX. Você pode conferir a lista completa de produtos para o ICMS 146/2015 clicando aqui.
8 O CEST, será exigido em notas fiscais, independentemente de a operação estar sujeita ao regime de substituição tributária pelas operações subsequentes ou de antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação. A partir de quando será validado? Com dois adiamentos anteriores, a validação do campo CEST nos documentos fiscais eletrônicos ocorrerá somente a partir de 1º de outubro de Até lá, o contribuinte deve ter tempo hábil para incluir o código no cadastro de todos os produtos comercializados. Fontes: Blog Siga o Fisco, "CEST exigência é adiada para outubro de 2016". Página consultada em 30 de Março de 2016, < onvenios-icms-92-15>. Site do CONFAZ, CONVÊNIO ICMS 146, DE 11 DE DEZEMBRO DE Página consultada em 30 de Março de 2016, < onvenio-icms > IPI O que é IPI? O Imposto sobre Produtos Industrializados IPI é uma taxa que incide sobre os produtos industrializados produzidos em território nacional ou estrangeiro.
9 Clique aqui e veja mais detalhes no site da receita. Certificado A1 O que é? O Certificado Digital é um arquivo de computador que contém um conjunto de informações referentes à entidade para a qual o certificado foi emitido (seja uma empresa, pessoa física ou computador. Em outras palavras, é uma assinatura com validade jurídica que garante proteção às transações eletrônicas e outros serviços via internet, permitindo que pessoas e empresas se identifiquem e assinem digitalmente de qualquer lugar do mundo com mais segurança e agilidade. Certificado Digital Modelo A1 O Certificado Digital deve ser modelo A1, que é armazenado em seu computador pessoal dispensando o uso de cartões ou tokens. Para maior segurança, no momento da emissão do certificado, deve-se optar por protegê-lo com uma senha de acesso. O Certificado Digital do tipo 1 tem validade de apenas 1 ano. Fique atento para a renovação do seu certificado.
10 Este certificado modelo A1 deve ter a extensão do arquivo *.pfx. Para saber mais, visite o site da Serasa.
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