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2 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 15 REPORTAGEM Os benefícios do Sistema Público de Escrituração Digital O Conselho Federal de Contabilidade tem participado ativamente das atividades do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Em julho de 2005, a Receita Federal do Brasil convidou o CFC para participar do Grupo de Trabalho para Desenvolvimento do Sped. Inicialmente, o Conselho foi representado por Homero Rutkowski e, a partir de 2007, constituiu uma comissão para atuar no Sistema. Os membros do grupo são Luiz Antonio Balaminut, Homero Rutkowski, Paulo Roberto da Silva e João Altair Caetano dos Santos. Além de contribuir com sugestões técnicas, especificamente quanto ao módulo de Escrituração Contábil Digital, e, sobretudo, no que diz respeito às Normas Brasileiras de Contabilidade, o CFC editou, em fevereiro de 2005, a Resolução CFC n.º 1.020/05, que aprovou a NBCT 2.8 Das Formalidades da Escrituração Contábil em Forma Eletrônica, com o objetivo de orientar os contabilistas. O projeto Sped é um trabalho continuado, mesmo porque já existem adaptações e necessidades, identificadas nesses quatro anos, que ensejam a abertura da que poderíamos chamar de Segunda Fase. Algumas adaptações na legislação vigente deverão ser objetos de estudos e encaminhamento na propositura de projetos de leis, sempre com o objetivo de salvaguardar os preceitos constitucionais do cidadão brasileiro. Nesta reportagem, a RBC apresenta um histórico do Sistema Público de Escrituração Digital relatando seus objetivos e estrutura, entre outros aspectos e traz entrevistas com três grandes empresas brasileiras que apresentaram, em 2008, a Escrituração Contábil Digital (ECD). Saiba, a seguir, o que é o Sped e qual a opinião da Sadia, da Usiminas e da Gerdau sobre o Sistema.

3 16 Reportagem: Os benefícios do Sistema Público de Escrituração Digital As inovações advindas do desenvolvimento tecnológico, até então, não estavam sendo aproveitadas pelos órgãos fiscalizadores. Surgiram a Internet, as linguagens XML e XBRL, Web Services e diversos outros. A maioria das empresas de médio e grande porte já dispõe de recursos de informática para efetuar de forma eletrônica tanto a escrituração fiscal como a contábil. Dessa forma, as imagens em papel simplesmente reproduzem as informações oriundas do meio eletrônico. Por outro lado, os livros fiscais e contábeis continuavam sendo gerados em papel. Além disso, durante vários anos, os Fiscos criaram arquivos magnéticos com leiautes diferenciados contendo milhares de tipos de informações, inclusive contábeis, visando melhorias operacionais internas, ou seja, visando ganhos de produtividade. Cada Unidade da federação criou ao longo do tempo arquivos magnéticos complexos, que os contribuintes devem apresentar mensal, trimestral ou anualmente. Da mesma forma, as prefeituras brasileiras também criaram arquivos magnéticos específicos a serem preenchidos por seus contribuintes. A Receita Federal do Brasil e a Previdência Social, por s u a v e z, também criaram arquivos magnéticos conforme suas necessidades a serem preenchidos pelos contribuintes brasileiros. Em especial, a Receita Federal do Brasil criou a Instrução Normativa 86/2001, que tem como objetivo principal coletar em forma eletrônica as informações das principais atividades empresariais. Com esses fatos criou-se no Brasil uma situação inusitada, na qual surgiram softwares específicos para atendimento à miríade de arquivos magnéticos e obrigações acessórias existentes no País. Tais softwares demandam equipes de consultoria específicas para acompanhamento de legislação e grandes equipes de desenvolvimento (programadores) para manterem os softwares atualizados. Nesse cenário, os pequenos empresários ficaram perdidos. Muitos não sabem por onde começar, pois não têm condições de investimentos em equipamentos e softwares de ponta. Tudo isso sem falar na antiga Nota Fiscal, que continuava sendo emitida em papel, apesar de toda a modernização tecnológica já existente. Em relação à Nota Fiscal em papel, é possível identificar de forma rápida diversos custos para os contribuintes: Custo de emissão de Notas Fiscais. Esse custo envolve não só o custo de aquisição do papel para impressão da Nota Fiscal com o mínimo de vias exigido pela legislação (ou o custo de aquisição do talonário em papel para preenchimento manual e do uso de carbono / papel copiativo), como também a tinta de impressão e custo de mão-de-obra de manuseio dos talões e notas; Custo no armazenamento das Notas Fiscais emitidas em papel. De acordo com a legislação atual, é de responsabilidade do contribuinte (vendedor e comprador) a guarda dos documentos fiscais emitidos e recebidos, durante o período mínimo de cinco anos. Esse custo inclui não apenas a questão de espaço físico adequado de armazenamento como também a necessária organização e sistemática de consulta de tais documentos fiscais quando forem solicitados pelo Fisco; Custo de redigitação de informações constantes nos documentos fiscais e de conseqüentes erros possíveis. Ao emitir um documento fiscal, o contribuinte é obriga-

4 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 17 Considera-se NF-e (Nota Fiscal Eletrônica) o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito de documentar operações e prestações, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente. do a registrar sua operação em livros contábeis e fiscais, o mesmo ocorrendo com os contribuintes que recebem as notas fiscais; Custos decorrentes do tempo de parada de caminhões nos postos fiscais de fronteira para digitação das Notas Fiscais. O Estado de São Paulo não opera com tais postos, porém outros Estados trabalham com a sistemática de digitação, na fronteira, dos documentos fiscais que estão acompanhando as mercadorias. Por vezes essa digitação acarreta filas de caminhões e, conseqüentemente, alto tempo de parada desses caminhões. Para as equipes dos Fiscos, também diversos custos são oriundos do atual modelo, tendo-se em vista a necessidade de manuseio das Notas Fiscais em papel. Para os contribuintes, esses são alguns dos principais componentes do custo de conformidade, isto é, o custo para estar em dia com as obrigações fiscais brasileiras. Os escritórios de contabilidade que atendem as pequenas e médias empresas, por sua vez, têm muita dificuldade em atender todas estas obrigações acessórias, devido a dados incompletos que vêm dos clientes e prazos pequenos para atendimento à legislação. Em 2001, surgiu então a ICP Brasil (Medida Provisória /01). A MP /01 instituiu a Infra- Estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras, viabilizando o uso do documento eletrônico. A partir desse evento, foi dado o principal passo para o início do processo de modernização governamental, conhecido como governo eletrônico (e-governo). Por sua vez, a Emenda Constitucional 42, ao prever no artigo 37, XXII, que [...] as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, [...] atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. [...], evidenciou a necessidade de modernização da forma de atuação do Fisco. Diversas atividades, isoladas ou em grupo, foram efetuadas pelos fiscos, até que, em 2005, o Encat (Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários) iniciou projeto nacional para construção da NF Eletrônica. Paralelamente, a Receita Federal do Brasil iniciava projeto para a construção do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital). Ainda em 2005 foi assinado o Protocolo Enat 03/05 pelos Secretários de Fazenda de todos os Estados e do Distrito Federal, Secretário da Receita Federal e os representantes das Secretarias de Finanças dos Municípios das Capitais, que disciplina desenvolvimento e a implantação da Nota Fiscal Eletrônica. O CFC (Conselho Federal de Contabilidade) tem participado ativamente das atividades do Sped. Em julho de 2005, a RFB convidou o CFC para participar do Grupo de Trabalho para Desenvolvimento do Sped. O CFC, desde

5 18 Reportagem: Os benefícios do Sistema Público de Escrituração Digital então, tem participado com brilho e importantes proposições. O Encat convidou diversas empresas brasileiras para participação na elaboração do Projeto Nota Fiscal Eletrônica. A Receita Federal, por sua vez, convidou algumas empresas da comunidade para participação como pilotos na construção do Sped. O Sped tem como principais objetivos: promover a integração dos Fiscos; padronizar e compartilhar as informações contábeis e fiscais; racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias; estabelecer uma transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores; tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários; fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica; rapidez no acesso às informações. O Sped é composto dos seguintes principais módulos: - ECD (Escrituração Contábil Digital); - Escrituração Financeira; - e-lalur (Livro de Apuração do Lucro Real); - EFD (Escrituração Fiscal Digital); - Central de Publicações (Central de Balanços); - NF-e (Nota Fiscal Eletrônica); - CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico); - NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica). Instituída pelo Decreto n.º 6.022, de 22 de janeiro de 2007, a ECD (Escrituração Contábil Digital) representa um grande avanço na informatização da relação Fisco-Contribuinte, e consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica apenas na sua forma digital. Essa medida do Governo Federal tem como objetivo promover a integração dos Fiscos federal, estadual e futuramente municipal, mediante a padronização, racionalização e compartilhamento das informações fiscais. A EFD (Escrituração Fiscal Digital), definida por meio do Convênio ICMS 143/06, está atualmente em sua primeira fase e trata dos seguintes livros fiscais em forma eletrônica: - Registro de Entradas; - Registro de Saídas; - Registro de Apuração de ICMS; - Registro de Apuração de IPI; - Registro de Inventário. Como idéia principal, está a criação, em forma eletrônica, de um modelo mais simples que os atuais e que atenda a todas as unidades da Federação, Receita Federal do Brasil e futuramente também as prefeituras. A EFD representará uma enorme simplificação das atividades de geração de obrigações acessórias dos contribuintes, à medida que as suas diversas fases forem sendo desenvolvidas. Considera-se NF-e (Nota Fiscal Eletrônica) o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito de documentar operações e prestações, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pela administração tributária da unidade federada do contribuinte, antes da ocorrência do fato gerador (Ajuste Sinief n.º 7/2005, cláusula primeira, 1.º, renumerado pelo Ajuste Sinief n.º 5/2007). A validade jurídica da NF-e é garantida pela assinatura digital do emitente e pela Autorização de Uso da NF-e concedida pela Secretaria da Fazenda. Considera-se emitida a NF-e no momento em que for concedida a respectiva Autorização de Uso, a qual não implica validação das informações contidas no correspondente documento fiscal. A NF Eletrônica possui as seguintes características: - Substitui a NF Modelo 1/1A; - Arquivo Eletrônico com padrão XML; - Assinatura padrão ICP Brasil; - Envio ao Fisco pela Internet, antes da saída da mercadoria; - Há necessidade de emissão do Danfe (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) para acompanhar a circulação da mercadoria; O Danfe: - Não substitui a Nota Fiscal;

6 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 19 - É uma representação simplificada da NF-e; - Contém chave de acesso para consulta da NF-e no Portal Nacional; - Serve para acompanhar o trânsito da mercadoria; - Pode ser impresso em papel comum, em apenas uma via; - Possui código de barras unidimensional com a chave de acesso para consulta da NF-e através de leitora de código de barras. O Danfe somente poderá ser utilizado para acompanhar a mercadoria em trânsito após a concessão da Autorização de Uso da NF-e ou, quando em decorrência de problemas técnicos, não for possível gerar ou transmitir o arquivo digital da NF-e ou obter resposta relativa à mencionada autorização. O Danfe poderá ser utilizado, ainda, para facilitar a consulta da NF-e. Quando a legislação tributária exigir a utilização de vias adicionais ou prever a utilização específica das vias das Notas Fiscais, modelo 1 ou 1-A, o contribuinte credenciado à emissão da NF-e deverá imprimir tantas cópias do Danfe quantas forem necessárias. A transmissão do arquivo digital da NF-e deverá ser efetuada pela Internet, com protocolo de segurança ou criptografia, mediante utilização de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou do software disponibilizado pela Secretaria da Fazenda. Com a transmissão do arquivo digital, fica solicitada a Autorização de Uso. Antes de conceder a Autorização de Uso, a Secretaria da Fazenda analisará, no mínimo, os seguintes pontos: a) a situação cadastral do emitente; b) o credenciamento do emitente para emissão do documento fiscal; c) a autoria da assinatura do arquivo digital; d) a integridade do arquivo digital; e) a observância do leiaute do arquivo digital; f) a numeração da NF-e. Após a análise, a Secretaria da Fazenda comunicará ao emitente, alternativamente: a) a concessão da Autorização de Uso da NF-e; b) a denegação da Autorização de Uso da NF-e devido à irregularidade cadastral do emitente; c) a rejeição do arquivo digital da NF-e devido a: i) falha na recepção ou no processamento do arquivo; ii) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital; iii) não credenciamento do emitente para emissão de NF-e; iv) duplicidade do número da NF-e; v) falha na leitura do número da NF-e; vi) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo digital da NF-e. Após a concessão da Autorização de Uso, a NF-e não poderá ser alterada, devendo eventuais erros serem sanados por meio de Carta de Correção Eletrônica (CC-e), conforme previsto na legislação. Na hipótese de denegação da Autorização de Uso, o arquivo digital transmitido ficará arquivado na Secre- Para os fiscos, a NF Eletrônica trará benefícios, como acompanhamento on-line de todas as atividades que o contribuinte estiver desempenhando, de tal forma que saberão o que o contribuinte está vendendo, para quem, e o preço pelo qual está vendendo.

7 20 Reportagem: Os benefícios do Sistema Público de Escrituração Digital taria da Fazenda correspondente para consulta, identificado como Denegada a Autorização de Uso e não será possível a correção da irregularidade e a solicitação de nova Autorização de Uso para NF-e de mesmo número. Em caso de rejeição, o arquivo digital rejeitado não será arquivado na Secretaria da Fazenda correspondente para consulta e o emitente poderá transmitir, novamente, o arquivo digital da NF-e nos casos descritos nas letras c.1, c.2 e c.5. A comunicação da Secretaria de Fazenda com o contribuinte será efetuada pela Internet, mediante protocolo disponibilizado ao emitente ou a terceiro por ele autorizado, contendo, conforme o caso, o número do protocolo, a chave de acesso, o número da NF-e ou a data e a hora do recebimento da solicitação de Autorização de Uso da NF-e. Nas hipóteses das letras b e c, o protocolo conterá também informações sobre o motivo pelo qual a Autorização de Uso não foi concedida. Para os fiscos, a NF Eletrônica trará grandes benefícios, tais como acompanhamento on-line de todas as atividades que o contribuinte estiver desempenhando, de tal forma que saberão o que o contribuinte está vendendo, para quem, e o preço pelo qual está vendendo, evitando assim o trabalho de fiscalização na sede da empresa. Além disso, os fiscos poderão contar com dados exatos com relação à arrecadação e também poderão acompanhar a circulação efetiva de mercadorias em todo o País. Diversas vantagens podem ser relacionadas à NF Eletrônica para os contribuintes, tais como: Benefícios para o Contribuinte Vendedor (Emissor da NF-e): - redução de custos de impressão; - redução de custos de aquisição de papel; - redução de custos de envio do documento fiscal; - redução de custos de armazenagem de documentos fiscais; - simplificação de obrigações acessórias, como dispensa de AIDF; - redução de tempo de parada de caminhões em Postos Fiscais de Fronteira; - incentivo a uso de relacionamentos eletrônicos com clientes (B2B); Benefícios para o Contribuinte Comprador (Receptor da NF-e): - eliminação de digitação de notas fiscais na recepção de mercadorias; - planejamento de logística de entrega pela recepção antecipada da informação da NF-e; - redução de erros de escrituração devido a erros de digitação de notas fiscais; - incentivo ao uso de relacionamentos eletrônicos com fornecedores (B2B); Benefícios para a Sociedade: - redução do consumo de papel, com impacto positivo no meio ambiente; - incentivo ao comércio eletrônico e ao uso de novas tecnologias; - padronização dos relacionamentos eletrônicos entre empresas; - surgimento de oportunidades de negócios e empregos na prestação de serviços ligados à Nota Fiscal Eletrônica. O projeto Sped é um trabalho continuado, mesmo porque já existem adaptações e necessidades, identificadas nesses quatro anos, que ensejam a abertura da que poderíamos chamar de Segunda Fase. Algumas adaptações na legislação vigente deverão ser objetos de estudos e encaminhamento na propositura de projetos de leis, sempre com objetivo de salvaguardar os preceitos constitucionais do cidadão brasileiro.

8 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE Empresas-piloto apresentam a Escrituração Contábil Digital em 2008 Divulgação Usiminas João Lucas Ferraz Dungas, superintendente de Controladoria RBC Neste ano, a sua empresa apresentou a Escrituração Contábil Digital (ECD). O senhor poderia nos explicar quais foram os passos utilizados para a colocação do sistema de contabilidade da empresa em arquivo digital? Dungas Aprovar o projeto junto à diretoria e junto à área de TI; alocar uma equipe; contratar ou desenvolver uma solução de TI; configurar e preparar o sistema; gerar o arquivo e submetê-lo ao PVA (programa validador da RFB); assinar o arquivo com as assinaturas digitais (e-cpf) do Contador e Procurador; transmitir o arquivo para a junta comercial do seu estado; e consultar a situação da entrega e armazenar o arquivo quando autenticado. RBC A sua empresa estava obrigada a apresentar a ECD em 2008? Dungas Não, mas como empresa-piloto participante do projeto, havia a possibilidade da entrega. Nós então nos preparamos para a entrega, com o intuito de nos beneficiarmos dessa possibilidade, deixando de imprimir os livros do ano de RBC Para a sua empresa, quais as vantagens que puderam ser avaliadas com a utilização da ECD? Dungas Além dos benefícios com a redução na impressão e armazenamento, também o fato de que as novas tecnologias permitem a geração, a entrega e a autenticação dos livros em prazos mais curtos. RBC A ECD trouxe redução de custos para a sua empresa? Dungas Principalmente com relação ao custo do papel e do armazenamento. RBC A empresa passou por algum tipo de dificuldade nesse processo? Dungas As dificuldades maiores residiram no conhecimento do novo processo e de suas novas tecnologias. RBC Uma das premissas do Sped é propiciar melhor ambiente de negócios para as empresas no País. O senhor acredita que isso poderá ser sentido a partir de quando? Dungas A partir do momento em que mais empresas entregarem os seus arquivos, dando credibilidade ao projeto e passarem a direcionar seus profissionais da área contábil e tributária para novas tarefas de análise e melhores práticas. RBC Quais orientações o senhor daria para as empresas que serão obrigadas a apresentar a ECD a partir de 2009? Dungas Que comece o quanto antes o seu projeto interno, alocando uma equipe dedicada e desenvolvendo ou contratando a sua solução de TI, com o objetivo de entregar os arquivos antes do prazo final em 30 de junho de

9 22 Reportagem: Os benefícios do Sistema Público de Escrituração Digital Sadia Joacir Padilha, Controladoria Divulgação RBC Neste ano, a sua empresa apresentou a Escrituração Contábil Digital (ECD). O sr. poderia nos explicar quais foram os passos utilizados para a colocação do sistema de contabilidade da empresa em arquivo digital? Padilha Transformamos esse desafio em uma oportunidade para simplificar e padronizar as informações contábeis e fiscais, destacamos esforços e equipe focada neste objetivo; e poderia dizer que fizemos as seguintes etapas: Estudar e entender a legislação; Comprometimento da alta administração com o projeto; Adequar/desenvolver sistemas para gerar os arquivos; Capacitação das equipes; Validação cadastral e fiscal dos produtos, clientes/fornecedores; Programas para validar e transmitir arquivos; (PVA/ Receita net) e-cpf cartão tipo A3 para assinatura digital dos arquivos; Infra-Estrutura preparada para suportar as gerações, validações e entregas dos arquivos; RBC A sua empresa estava obrigada a apresentar a ECD em 2008? Padilha Sim, estamos obrigados a entregar o exercício de RBC Para a sua empresa, quais as vantagens que puderam ser avaliadas com a utilização da ECD? Padilha Estamos participando do projeto Sped em sua plenitude e podemos dizer que temos estes benefícios: Redução de gastos com Formulários de Nota Fiscal; Eliminação dos custos de geração de livros/micro fichas contábeis; Eliminação de arquivos físicos; Simplificação do processo de Faturamento; Início da troca de arquivo eletrônico com clientes; (B2B) Simplificação e padronização no processo de geração de informações fiscais e contábeis; Segurança da Informação; RBC A ECD trouxe redução de custos para a sua empresa? Padilha Já tivemos algumas reduções, porém o maior beneficio deve acontecer no médio e longo prazos com a massificação do projeto nas empresas, quando a troca de arquivos eletrônicos com informações seguras certamente levará à automação das atividades rotineiras não só entre o fisco e empresa, mas também entre as próprias empresas. RBC A empresa passou por algum tipo de dificuldade nesse processo? Padilha A principal dificuldade está sendo a de adequar das atividades internas às novas exigências do Sped RBC Uma das premissas do Sped é propiciar melhor ambiente de negócios para as empresas no País. O sr. acredita que isso poderá ser sentido a partir de quando? Padilha Sim, à medida que um padrão de procedimentos for sendo adotado, as informações fluirão muito mais e com assertividade; a expectativa é que num futuro breve tenhamos algo semelhante ao código de barras; por exemplo, que tem padrão e é adotado em vários segmentos. A troca de arquivo com informações de notas ficais entre clientes já é uma realidade. RBC Quais orientações o sr. daria para as empresas que serão obrigadas a apresentar a ECD a partir de 2009? Padilha A base do sucesso está na padronização das informações e na preparação da equipe da contabilidade, fiscal e TI; veja algumas dicas que entendo serem imprescindíveis para o sucesso do projeto: Ter sistemas unificados para eliminar possíveis imperfeições das interfaces; Bloquear campos obrigatórios no sistema de origem, para facilitar no momento da validação; Sincronismo entre a apuração fiscal e contábil, a contabilidade é o destino de todas as informações de uma empresa. Qualidade da informação do histórico contábil; Cadastro compatível com a NCM; Tempo e recursos para Implantação, mais conhecimento e preparação da equipe são fatores principais de sucesso.

10 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE RBC - Neste ano, a sua empresa apresentou a Escrituração Contábil Digital (ECD). O sr. poderia nos explicar quais foram os passos utilizados para a colocação do sistema de contabilidade da empresa em arquivo digital? Toffanello - 1. Assinatura de protocolo de cooperação com a RFB para construção coletiva do projeto; 2. Desenvolvimento do software, através de contratação de software house e alocação de equipe de projeto interna; 3. Compra e instalação de certificados digitais para assinatura da ECD; 4. Treinamento da equipe envolvida. RBC - A sua empresa estava obrigada a apresentar a ECD em 2008? Toffanello - Não estávamos obrigados, porém fomos voluntários, por meio de assinatura de protocolo de cooperação com a RFB para construção do Sped. RBC - Para a sua empresa, quais as vantagens que puderam ser avaliadas com a utilização da ECD? Toffanello - Simplificação, eliminação de impressão de microfichas e papéis, modernização tecnológica. RBC - A ECD trouxe redução de custos para a sua empresa? Toffanello - Sim, a ECD trouxe redução de custos com impressão e armazenamento de papéis e microfichas. RBC - A empresa passou por algum tipo de dificuldade nesse processo? Toffanello - Como fomos pilo- Divulgação Gerdau Geraldo Toffanello tos, não havia naquele momento software disponível para gerar a ECD e precisamos desenvolver o sistema a partir do zero. RBC - Uma das premissas do Sped é propiciar melhor ambiente de negócios para as empresas no País. O sr. acredita que isso poderá ser sentido a partir de quando? Toffanello -A implantação da NF-e e do Sped aumentará a base tributável e reduzirá a concorrência desleal. Esses tais fatos poderão ser sentidos a partir da massificação destes projetos em nível de Brasil. RBC - Quais orientações o sr. daria para as empresas que serão obrigadas a apresentar a ECD a partir de 2009? Toffanello Principalmente focar na qualidade dos dados. A ECD não é simplesmente um arquivo magnético comum, mas sim a escrituração contábil e comercial da empresa. 23

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