EDUCAÇÃO CORPORATIVA NA ENGENHARIA NAVAL COMO FERRAMENTA DE COMPETITIVIDADE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EDUCAÇÃO CORPORATIVA NA ENGENHARIA NAVAL COMO FERRAMENTA DE COMPETITIVIDADE"

Transcrição

1 EDUCAÇÃO CORPORATIVA NA ENGENHARIA NAVAL COMO FERRAMENTA DE COMPETITIVIDADE Fausto de Bessa Braga, MBA Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro Nélio Domingues Pizzolato, Ph.D. Universidade Federal Fluminense RESUMO Este artigo apresenta as influências da educação corporativa na gestão de pessoas na engenharia naval brasileira. No mercado competitivo e globalizado as organizações têm buscado níveis de excelência não dependentes apenas de práticas mecânicas. É neste panorama que surge a educação corporativa; uma ferramenta de desenvolvimento de pessoas que faz progredir as competências ligadas à gestão dos recursos humanos, pois organizações com tecnologia similar estão obtendo mais lucros e vantagens em relação aos concorrentes investindo na formação e na educação de seus colaboradores. Portanto, dentro de uma interpretação eclética, a técnica, para florescer, precisa ter seus fundamentos no sistema econômico-social de uma nação. A recente retomada da produção naval brasileira está permitindo um processo de qualificação da mão-de-obra e de aprendizagem, pela montagem de redes de relacionamentos com fornecedores, melhor logística e o maior domínio de processos e de fluxos. A aprendizagem e o aumento da escala da produção, por sua vez, favorecem a redução dos custos de produção da indústria, tornando-a mais competitiva internacionalmente. ABSTRACT This article presents the influences of the corporate education in the people s administration in the Brazilian naval engineering. In the global competitive market and the organizations have been looking for excellence levels not dependent just upon mechanical practices. It is in this panorama that the corporate education "appears"; a tool of people s development that makes to progress the linked competences to the administration of the human resources, because organizations with similar technology are obtaining more profits and advantages in relation to the contestants investing in the formation and in their collaborators' education. Therefore, besides inside an eclectic interpretation, the technique to bloom needs to have its foundations in the economical-social system of a nation. The recent retaking of the Brazilian naval production is allowing a process of qualification of the labor and of learning, for the assembly of networks of relationships with suppliers, better logistics and the largest domain of processes and flows. The learning and the increase of the scale of the production, for her time, they favor the reduction of the production costs of the industry, turning her internationally more competitive.

2 1. INTRODUÇÃO Após uma fase de grande aumento da produção naval brasileira, na segunda metade da década de 70, quando o país chegou a ser um dos principais produtores mundiais, a indústria nacional apresentou produção declinante. Na década de 90, alguns dos principais estaleiros no país estavam com suas atividades paralisadas. O atual ciclo de expansão da engenharia naval representada pela construção naval, iniciado em 1999, está associado ao aumento da exploração de petróleo offshore no litoral do país e à demanda por plataformas de exploração de petróleo em alto-mar e embarcações de apoio às plataformas. No entanto, a exportação pelo setor ainda não foi retomada. Lacerda (2003) observa, em seu estudo, que em 2000, as exportações de navios pelos estaleiros brasileiros totalizaram apenas US$ 8 milhões e hoje praticamente não existem contratos de exportação sendo executados no país. A recente retomada da produção naval está permitindo um processo de qualificação de mão-de-obra e de aprendizagem, pela montagem de redes de relações com fornecedores, melhoramentos logísticos e maior domínio de processos e de fluxos. A aprendizagem e o aumento da escala da produção, por sua vez, favorecem a redução dos custos de produção da indústria naval, tornando-a mais competitiva internacionalmente. (ANDERSON, 2006; FERRAZ, 2006; HENGST, 1997; MOYST & DAS, 2005) A exportação pela construção naval no Brasil tem grande potencial de geração de empregos, rendas e divisas. No entanto, a competição no mercado internacional é intensa. Alguns dos principais países produtores adotam medidas protecionistas que distorcem as condições competitivas, dificultando o acesso a seus mercados e diminuindo artificialmente os custos de produção de suas indústrias. Após a Segunda Guerra Mundial, observou-se uma tendência de mudança da localização geográfica da indústria naval dos países com maiores custos do trabalho, como os da Europa Ocidental e os Estados Unidos, para países com menores custos, como o Japão e, posteriormente, a Coréia do Sul. Atualmente, a China está despontando como grande produtor. A longo prazo, mesmo com a interferência dos governos, a tendência é o aumento da participação de países com mão-de-obra mais barata, pois a tecnologia e o capital empregados na engenharia naval têm forte mobilidade internacional, mas o custo do trabalho, por outro lado, varia geograficamente e os países de menor renda per capita têm vantagens comparativas potenciais na construção naval. (LACERDA, 2003) Em concomitância ao processo de fomento à engenharia naval brasileira, na década de 70, tem-se que o fenômeno mais espantoso chamado de milagre econômico brasileiro foi o crescimento sem educação. Essa mágica se esgotou. Ela não se repete mais. De uns tempos para cá e de agora em diante o crescimento econômico será movido à educação e ao chamado capital humano que ela produz. (BRAGA, 2006) Hoje, a educação é a aplicação na Internet que mais cresce no mundo todo e com isto ela ganha força como o veículo fundamental de comunicação e divulgação na sociedade contemporânea para obtenção de conhecimento e da própria educação, critério este que será determinante das oportunidades de emprego e renda no futuro.

3 Braga (2005) é de opinião, em seu estudo, que as implicações desse fato repercutem principalmente nas corporações que buscam, valendo-se de tecnologias cada vez mais modernas e acessíveis; ganhar tempo e atingir maior número de colaboradores. Com efeito, a demanda por uma educação formal cresce a cada dia e soluções novas são insistentemente provocadas. Uma delas a educação corporativa supera um dos mais críticos obstáculos à satisfação da referida demanda. Na impossibilidade de trazer mais gente ao sistema, a educação corporativa leva o sistema a mais gente. 2. DESENVOLVIMENTO O objetivo deste artigo é demonstrar que esta ferramenta estratégica, pesquisada por Braga (2005) em seu estudo, estabelecendo assim, a fundamentação teórica para apresentar as principais influências da educação corporativa na gestão de pessoas no âmbito das organizações da engenharia naval do Brasil. Neste sentido para estabelecer o raciocínio de abordagem para o estudo foi adotada como metodologia científica uma pesquisa bibliográfica junto a autores consagrados na abordagem do tema tratado, constituída de investigação descritiva e exploratória, de modo a averiguar o conhecimento sobre esta estratégia e apresentar as diversas opiniões existentes sobre o assunto, que é ainda pouco explorado na engenharia naval brasileira. Dessa forma, fez-se uso de teses, dissertações, monografias, periódicos, relatórios científicos e acadêmicos, livros, revistas, documentos impressos ou inseridos em meios eletrônicos e vários tipos de comunicados científicos, entre outros, relativos à temática. Inicialmente é apresentado por Cunha (2006), que a abordagem estratégica de uma indústria é fundamentada no conhecimento dos mecanismos que regulam a competição dentro da mesma. As empresas participantes de qualquer indústria, de forma racional ou não, procuram um posicionamento favorável em relação aos seus concorrentes, de forma a usufruir vantagens competitivas que se traduzam em rentabilidades superiores. Portanto, torna-se necessária a formulação de uma estratégia que é um caminho viável que conduzirá uma empresa a este posicionamento. As empresas da indústria naval competem entre si pelas encomendas dos armadores. Esses armadores por sua vez tentam impor o seu poder de barganha exigindo menores preços e padrões de qualidade superiores. Na outra extremidade encontram-se os fornecedores que procuram capitalizar para si uma parcela do valor gerado pela indústria nos preços dos insumos fornecidos. Em meio a essas pressões, o ambiente competitivo do setor sofre a permanente ameaça da chegada de novos concorrentes, dispostos a lutar por uma fatia do mercado; sem dizer a possibilidade de embate com produtos ou serviços substitutos com desempenho equivalente. A arena desta competição é internacional, pois a construção naval é uma indústria global, ou seja, a posição estratégia de um estaleiro em um país é fortemente influenciada pela sua posição competitiva em outros países. Além disso, cabe ressaltar que, além deste escopo global de competição, o seu ambiente econômico é estruturalmente cíclico, altamente influenciado pelos ciclos de desenvolvimento da economia mundial.

4 No momento, a engenharia naval brasileira vive um momento de euforia, com preços aquecidos e carteiras de encomendas que garantem produção para mais de três anos para os principais construtores mundiais. É nesse momento de otimismo, por exemplo, que a TRANSPETRO, a companhia de navegação da PETROBRAS, lança um ousado programa para renovação e ampliação de sua frota de petroleiros, colocando uma licitação para a construção de 42 navios em estaleiros nacionais, com o objetivo subsidiário de estimular a revitalização da indústria naval brasileira. O fato é que o fracasso dos Planos de Construção Naval (PCN) ao final da década de 70 ainda está na memória nacional. A indústria naval brasileira, após alcançar a vice-liderança mundial, assistiu o seu próprio colapso em meio à recessão mundial provocada pelas crises do petróleo em 1973 e (CUNHA, 2006) Stopford (2004) afirma que o atual momento da indústria naval é uma espécie de super ciclo, porém não há indícios que esteja surgindo um novo paradigma. Embora a indústria esteja em um patamar sem precedentes ela deverá experimentar a seguir períodos de desaquecimento. Pensar em estratégia para concorrer na indústria naval é pensar no longo prazo, ou seja, como diz Stopford que é necessário olhar além dos ciclos. As organizações, cientes desta necessidade de visão a longo prazo, estão cada vez mais se conscientizando da necessidade de atuarem no setor de educação, a fim de assegurar sua própria sobrevivência no futuro. Muitas empresas testemunharam uma redução radical no prazo de validade do conhecimento e começaram a perceber que não podiam depender das instituições de ensino para desenvolver sua força de trabalho. Decidiram então repensar a questão da educação no que se refere ao ambiente corporativo, surgindo assim as universidades corporativas, objetivando obterem um controle sobre o processo de aprendizagem de seus colaboradores, vinculando de maneira mais estreita os programas de aprendizagem às metas e resultados estratégicos reais da empresa. (MEISTER, 2004) Investimento em treinamento, formação e informação é o recurso diferencial competitivo frente ao mercado. As organizações modernas estão se conscientizando que a educação corporativa constitui fator de sobrevivência em um mundo que se transforma a cada instante. É importante investir neste setor, visando não somente a sobrevivência da empresa, mas também a expansão futura da mesma. Já existe este atributo de conhecimento por parte destas organizações da importância das relações humanas para o alcance dos objetivos organizacionais. Entretanto, no domínio da aprendizagem já é do consenso dos especialistas em gestão que não há um ponto terminal para o aprendizado. A educação, enquanto processo de desenvolvimento do ser humano, apresenta-se atualmente como um processo continuado, constantemente se atualizando e se renovando frente às novas incitações criadas pelo meio-ambiente corporativo. Para que a educação corporativa venha a atingir os resultados que dela se espera, impõe-se adequar a área de Recursos Humanos das organizações às novas teorias que vigem no domínio pedagógico. O processo de ensino-aprendizagem renova-se dentro da concepção de educação permanente.

5 O conceito de educação corporativa é antigo, iniciado por Jack Welch desde 1955, e vem sendo definido como uma estratégia de gestão do conhecimento para preparar seus recursos humanos, visando uma vantagem competitiva, adotando as características de permanência, consistência, proatividade, além de privilegiar os objetivos organizacionais. Seguindo uma tendência de mercado em plano mundial, as grandes empresas do momento pensam na educação corporativa quando tratam do treinamento e desenvolvimento de seus funcionários e o conseqüente gerenciamento de seu capital intelectual. Porém, a cada ano, esta abordagem parece estar mais em voga, como uma das práticas mais adequadas para assegurar o desenvolvimento intelectual das pessoas no ambiente de trabalho. (BRAGA, 2005) Assim, a educação corporativa é entendida como uma estratégia das organizações, que preparam seus recursos humanos visando à obtenção de vantagem competitiva. É seu desafio mantê-los sistematicamente atualizados em suas competências primárias, que dizem respeito aos seus cargos, e a algumas competências básicas para os negócios, assim descritas por Meister (2004) e apresentadas no estudo de Braga (2006): aprendendo a aprender, comunicação/colaboração, raciocínio criativo/resolução de problemas, conhecimento tecnológico, conhecimento de negócios globais, liderança e autogerenciamento da carreira. A significação da educação corporativa é representada como sendo a chave para reter o capital intelectual de organização de modo a qualificar, especializar, atualizar e até formar os colaboradores da organização de maneira a garantir vantagem competitiva de mercado. Na visão de Eboli (2004), o conceito apresenta-se como um sistema de desenvolvimento de pessoas pautado pela gestão de competências, sendo incorporado e assimilado como um princípio organizacional. As competências, aqui são representadas pelo estudo de Pais (1997) e ainda se pode estabelecer que a missão da educação corporativa seja a de formar e desenvolver os talentos na gestão dos negócios, promovendo a gestão do conhecimento (geração, assimilação, difusão e aplicação) da organização, por meio de um processo de aprendizagem ativa e contínua. Nesse cenário, as empresas dão aos seus colaboradores não a estabilidade de décadas atrás, o emprego para toda vida, mas sim a possibilidade de se manterem profissionalmente competitivos em suas carreiras, aprendendo a cada dia e aumentando seus conhecimentos. As únicas exigências que são o comprometimento e a produtividade fatores que por si só são determinantes para qualquer trabalho atualmente. Com as qualificações adquiridas, a capacidade de conseguir emprego nas mais diversas organizações, a empregabilidade, fica praticamente garantida. Vários são os métodos possíveis dentro desse conceito, como laboratórios, aulas multimídia com CD-ROM, via satélite e e-learning. Todos têm como objetivo fazer com que o profissional esteja em imersão total com os valores e as habilidades requeridas pela organização, de acordo com seu ambiente corporativo. Além disso, os programas educativos apresentados nas empresas são reconhecidos como uma universidade corporativa, alguns inclusive com status de MBA, aulas com consultores renomados e treinamentos com altos executivos de seus próprios quadros corporativos. (MASIE, 2001)

6 Dentre os métodos citados, o e-learning é um que começa a ganhar força na educação corporativa, ainda que aqui no Brasil o tema seja recente e muito pouco difundido. A resistência é com relação às dúvidas, muitas vezes infundadas, sobre a eficácia do aprendizado pela web, usando apenas o computador. Mas, criando-se um bom processo de acompanhamento da aprendizagem que realmente cuide dos seus aprendizes de maneira personalizada, as chances de se ter um bom projeto de educação corporativa a partir do e-learning são grandes. Uma das razões para isso é que cada passo dado no ambiente on-line será monitorado automaticamente, com todas as informações disponíveis para que ajustes sejam feitos durante e depois do programa. O e-learning, sendo uma definição com esta capacidade, vem permitir a oportunidade única de conceituar o que esse e realmente deve representar. Pode-se utilizar o termo e- learning para refletir a tecnologia e a experiência do aprendizado nesta nova Era, que é a do Conhecimento. A experiência é um componente essencial neste cenário, porque é nele que está o valor. Se não houve a concentração na dimensão da experiência do aprendizado, pode ocorrer o risco de erro na divulgação de informações sobre aprendizado e treinamento. Converter, simplesmente, um esboço de curso em HTML, não é o melhor do e-learning. Isso é o mesmo que apenas oferecer material de leitura pela rede. O aspecto experiência do e-learning tem uma abordagem pautada em diversos fatores, tais como: Comprometimento - a motivação do aluno a se envolver totalmente; Curiosidade o aproveitamento do poder da curiosidade e da exploração; Simulação e prática ofertar ao aluno as oportunidades instigantes de simulação e práticas; Aperfeiçoamento conteúdo educacional de correção e extensão; Treinamento o ato de ministrar treinamento humano e digital para o aluno; Aprendizado em grupo A formação de comunidades que abram caminho para as dimensões sociais do aprendizado on-line e explorar este aprendizado em grupo; Apoio ao desempenho criação de programas de e-learning duradouros e que incrementem o desempenho do aluno da organização no dia-a-dia profissional; Intensidade criação de experiências memoráveis e de alta intensidade; Avaliação e feedback monitoramento de como o aluno pode perceber melhor o seu próprio conhecimento e suas deficiências e, principalmente, como a organização pode gerenciar capital humano valendo-se do e-learning; e Cultura ao ensino O incremento do volume de ensino que ocorre na organização, motivando a transmissão de conhecimento mais vezes em um dia de trabalho. Masie (2001) baseia-se no estudo da interseção entre dois fenômenos críticos (o processo como a tecnologia trabalha e o processo como as pessoas aprendem), para afirmar que as tecnologias de e-learning geraram um profundo impacto na aplicação do desenvolvimento organizacional e da gestão do conhecimento.

7 Está sedimentada, atualmente, a visão empresarial que o e-learning adiciona eficiência ao processo de aprendizagem. Segundo Masie, os principais direcionadores de negócio onde o e-learning pode ser aplicado são: redução do tempo para levar um produto novo ao cliente, redução do tempo para contratar um funcionário e redução do tempo para implementar uma mudança. O e-learning entra quando, por exemplo, um novo produto é colocado no mercado brasileiro e a organização precisa educar gerentes, equipes de vendas, equipes de suporte, distribuidores e toda a sua rede laborativa. Quanto mais rápido eles forem capacitados neste novo produto, mais rápido o produto começa seu processo de fixação no mercado. Através do e-learning a empresa prolonga o seu alcance em todo o território. As filiais e os representantes não necessitam ir à matriz, seja ela em qualquer ponto do mundo. O mercado externo fica mais perto, o treinamento dado aos funcionários, colaboradores e clientes pode se dar de forma homogênea, padronizada e global. Outro aspecto citado por Masie é que a maior vantagem competitiva da empresa moderna reside em seus colaboradores. Quando se permite a criação de um ambiente em que o colaborador pode chegar à sua empresa todos os dias sabendo que terá a oportunidade de aprender alguma coisa nova e quando é estimulado a ter curiosidade em saber como as coisas funcionam. Quando, enfim, é utilizada a tecnologia para a criação da cultura do aprendizado contínuo, de modo que exista a alimentação para as bases para o sucesso do negócio. Além disso, Masie defende ainda o que o chama de blended learning ou o aprendizado composto. O ser humano é naturalmente um aprendiz composto, pois aprendemos com o envolvimento na experiência completa do aprendizado: falamos, ouvimos, escrevemos e sentimos. Os treinamentos já possibilitam esta composição de ensino baseado em vários elementos do aprendizado, não só a tecnologia. Por isso, ele opina que, em médio prazo, a letra e de e-learning deve desaparecer, dando lugar às possibilidades de desenvolvimento baseadas em tecnologias, metodologias e outras ferramentas. A tecnologia é só mais uma ferramenta, mas que deve ser utilizada de forma racional, não por modismo. Existem casos em que um curso presencial é mais efetivo. Mais importante que a tecnologia é a necessidade que deve ser atendida e o potencial de aprendizado do aluno, dois direcionadores que dão os subsídios para a escolha do melhor modelo de treinamento, com ou sem o e. Como em qualquer sistema de educação corporativa, o importante é que as metas sejam relacionadas com os objetivos estratégicos da empresa no mercado e com as competências necessárias aos cargos desempenhados. Bobeda (2004) acrescenta que, para iniciar este processo, é interessante que haja algum tipo de avaliação do gap de conhecimentos de cada colaborador antes (e também depois, principalmente) de iniciada sua jornada pela Universidade Corporativa ou processo educacional na organização. Essa medida torna-se extremamente importante, se a gestão do capital intelectual é uma das diretrizes do projeto.

8 Como um programa de educação corporativa tem por objetivo iniciar a cultura da aprendizagem contínua de acordo com a estratégia da organização, tão importante como acompanhar o desenvolvimento é avaliar o que se aprende ou o que foi aprendido pelos funcionários. Instituir uma avaliação do impacto do programa para os participantes é uma forma de saber se as metas propostas foram atingidas e, ainda mais, de que maneira isso aconteceu. Os quatro níveis de avaliação de treinamento criados por Donald Kirkpatrick podem ser adaptados e ampliados, já que se trata de um processo a ser gerenciado e não de um acontecimento único como o treinamento (BOOG, 2001). 3. CONCLUSÃO Como síntese global deste trabalho tem-se que os resultados observados servirão para aperfeiçoar o processo de educação na organização, adequando as atividades às práticas que resultem em profissionais mais bem preparados e motivados para o desempenho de suas funções no trabalho. Face à engenharia naval, representada pela indústria naval, caracteriza-se pela fabricação de um bem de capital de alto valor unitário, produzido sob encomenda. Como fornecedora da base de transporte para a hegemonia econômica e militar dos países, o setor não se norteia exclusivamente por forças de mercado. Por ser demorada, a fabricação de navios não é atividade que reage a oscilações de mercado de curto prazo. O comércio internacional só apresenta impacto na atividade em casos de grandes crises, como a do petróleo. Alem de preço, qualidade e prazo de entrega, fator decisivo para o sucesso internacional no setor é a oferta de financiamento à produção e à exportação. Nesta indústria prevalecem grandes barreiras à entrada de novos concorrentes, na forma de elevadas exigências de capital inicial e necessidade de uma rede de agentes para captação de cargas e clientes. Ter atuação global é quase obrigatório. Como o desenvolvimento da engenharia naval de uma nação dura décadas e sua perda leva, somente, alguns anos, é notório que as organizações da engenharia naval brasileira busquem com criatividade e profissionalismo englobar o aperfeiçoamento dos seus processos produtivos, estabelecendo assim, uma mudança de mentalidade e com a realização de investimentos para que as pessoas sejam mais bem qualificadas e que o trabalho seja exercido dentro de uma infra-estrutura industrial competitiva e globalizada. Essas pessoas, em função das características do trabalho a ser realizado em sua ocupação, devem possuir, além das qualificações técnicas necessárias para realizar esse trabalho, o nível adequado de competências. Como toda novidade, a educação baseada em competências gera polêmicas, alguns gestores relutam em aceitar as mudanças que o novo traz, mas a grande maioria se esforça para se adaptar à nova situação, pois as mudanças impulsionam a aprendizagem.

9 Prova deste cenário das mudanças na educação baseada em competências é mister que, entre os autores que estudam a educação corporativa, que a educação tradicional estava presa ao saber imobilizado, que não é renovado. A educação corporativa é aquela em que o conhecimento não é mais algo de estático, que não pode ser questionado e nem contestado. Pelo contrário, dentro de uma cisão dialética do mundo, o saber é criado a todo momento pelos colaboradores da organização. O gestor deste processo de educação corporativa representa o fator catalítico da aprendizagem e o colaborador é o verdadeiro agente na criação do novo e que se renova a cada instante. Em essência, a educação corporativa é um processo no qual os colaboradores se comprometem em um constante aprendizado, que visa melhorar o desempenho e aumentar sua produção nos negócios das organizações da engenharia naval brasileira pública ou privada. 4- Referências Bibliográficas ANDERSON, V. L. (2006) Caminhos para melhoria da produtividade. São Paulo: Centro de Estudos em Gestão Naval, 31 ago BOBEDA, A. (2004) O e-learning e o desafio da educação corporativa. Internet: Acesso em 05 jul BOOG, G. G. (2001) Manual de treinamento e desenvolvimento: um guia de operações. São Paulo: Makron Books, 2001, 284 p., Bibliografia. BRAGA, F. B. (2005) As principais influências da educação corporativa na gestão de negócios. Niterói, RJ: UFF, f. Monografia (Pós-graduação, MBA, em Gestão Estratégica em Negócios). Universidade Federal Fluminense, BRAGA, F. B. (2006) Educação corporativa: principais influências na gestão de pessoas na organização. In: SEGeT2006. Resende: RJ, Internet CUNHA, M. S. (2006) A indústria da construção naval: uma abordagem estratégica. São Paulo: USP, p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Naval e Oceânica). Universidade de São Paulo, EBOLI, M. (2004) Educação corporativa no Brasil: mitos e verdades. São Paulo: Gente, p. Bibliografia. FERRAZ, M.S. (2006) Previsão de produtividade de um estaleiro. São Paulo: Centro de Estudos em Gestão Naval, ago HENGST, S. (1997) Standardization: a competitive tool, Journal of Ship Production, v. 13, n. 3, aug. 1997, pp LACERDA, S. M. (2003) Oportunidades e desafios da construção naval. Revista do BNDES. Rio de Janeiro, RJ: BNDES, v. 10, n. 20, dez p

10 MASIE, E. (2001) Educação on-line quebra paradigmas. São Paulo, Entrevista concedida a Silvio Ribas no Jornal Gazeta Mercantil. São Paulo, 15 mar Empresas & Carreiras. p. C7. MEISTER, J. C. (2004) Educação corporativa. Tradução de Maria Claudia Santos Ribeiro Pinto. São Paulo: Markron Books, p. Bibliografia. MOYST, H. ; DAS, B. (2005) Factors affecting ship design and construction lead time and cost, Journal of Ship Production, v. 21, n. 3, aug. 2005, pp PAIS, S. C. S. (1997) A educação e o seu papel na empresa do futuro. Rio de Janeiro: UCAM, f. Monografia (Pós-graduação em Reengenharia e Recursos Humanos). Universidade Cândido Mendes, STOPFORD, M. (2004) Shipping strategies for the future: a review of hangover cures for dealing with the consequence of too much success. Fortis Bank Christmas Seminar. 4 th December, 2004.

Educação corporativa: principais influências na gestão de pessoas na organização.

Educação corporativa: principais influências na gestão de pessoas na organização. Educação corporativa: principais influências na gestão de pessoas na organização. RESUMO 2006 Este artigo apresenta as influências da Educação Corporativa na gestão de pessoas. No mercado competitivo e

Leia mais

Educação corporativa como gestão estratégica da formação do capital humano na construção naval militar brasileira: estudo exploratório

Educação corporativa como gestão estratégica da formação do capital humano na construção naval militar brasileira: estudo exploratório Educação corporativa como gestão estratégica da formação do capital humano na construção naval militar brasileira: estudo exploratório Fausto de Bessa Braga, MSc, MBA Alexandre Koji Takimoto, MSc Marcos

Leia mais

Educação Corporativa na Engenharia Naval como ferramenta de competitividade

Educação Corporativa na Engenharia Naval como ferramenta de competitividade Educação Corporativa na Engenharia Naval como ferramenta de competitividade Fausto de Bessa Braga, MBA Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro fausto.bessa@amrj.mar.mil.br Nélio Domingues Pizzolato, Ph.D

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina Blois, Marlene Montezi e-mail: mmblois@univir.br Niskier, Celso e-mail: cniskier@unicarioca.edu.br

Leia mais

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen)

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Histórico A UniBacen é um departamento vinculado diretamente ao Diretor de Administração do Banco Central do Brasil (BCB), conforme sua estrutura

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental Objetivos da Aula Sistema de Gestão Ambiental 1. Sistemas de gestão ambiental em pequenas empresas Universidade Federal do Espírito Santo UFES Centro Tecnológico Curso de Especialização em Gestão Ambiental

Leia mais

Comportamento Humano: Liderança, Motivação e Gestão do Desempenho

Comportamento Humano: Liderança, Motivação e Gestão do Desempenho A Universidade Católica Dom Bosco - UCDB com mais de 50 anos de existência, é uma referência em educação salesiana no país, sendo reconhecida como a melhor universidade particular do Centro-Oeste (IGC/MEC).

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização DISCIPLINA: Introdução à Administração FONTE: BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração - Construindo Vantagem Competitiva. Atlas. São

Leia mais

Unidade II GESTÃO DO CONHECIMENTO. Profa. Leonor Cordeiro Brandão

Unidade II GESTÃO DO CONHECIMENTO. Profa. Leonor Cordeiro Brandão Unidade II GESTÃO DO CONHECIMENTO Profa. Leonor Cordeiro Brandão Relembrando Vimos alguns conceitos importantes: O que são dados; O que é informação; Quando uma informação se transforma em conhecimento;

Leia mais

ESCOLAS E FACULDADES QI MBA DE GESTÃO DE PESSOAS E NOGÓCIOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OS SISTEMAS DE GESTÃO DE PESSOAS TIANE RIBEIRO BERNY

ESCOLAS E FACULDADES QI MBA DE GESTÃO DE PESSOAS E NOGÓCIOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OS SISTEMAS DE GESTÃO DE PESSOAS TIANE RIBEIRO BERNY ESCOLAS E FACULDADES QI MBA DE GESTÃO DE PESSOAS E NOGÓCIOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OS SISTEMAS DE GESTÃO DE PESSOAS TIANE RIBEIRO BERNY O COACH NO MUNDO CORPORATIVO GRAVATAÍ 2011 TIANE RIBEIRO BENRY

Leia mais

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra:

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra: MBA Pós - Graduação QUEM SOMOS Para pessoas que têm como objetivo de vida atuar local e globalmente, ser empreendedoras, conectadas e bem posicionadas no mercado, proporcionamos uma formação de excelência,

Leia mais

Sárgom Ceranto Marketing e Soluções Corporativas comercial@trecsson.com.br

Sárgom Ceranto Marketing e Soluções Corporativas comercial@trecsson.com.br PREZADO (A) SENHOR (A) Agradecemos seu interesse em nossos programas de ensino e lhe cumprimentamos pela iniciativa de buscar o seu aperfeiçoamento profissional. Você está recebendo o programa do curso

Leia mais

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Multimídia

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Multimídia Área de Comunicação Produção Multimídia Curta Duração Produção Multimídia Carreira em Produção Multimídia O curso superior de Produção Multimídia da FIAM FAAM forma profissionais preparados para o mercado

Leia mais

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto?

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto? A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E O FUTURO Arnaldo Niskier 1 - Qual a relação existente entre as transformações do mundo educacional e profissional e a educação à distância? A educação à distância pressupõe uma

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? O mercado do trabalho está cada vez mais exigente. Hoje em dia, um certificado de pós-graduação é imprescindível para garantia

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com Quem somos? A BEATRIZ DEHTEAR KM apresenta a seus clientes uma proposta totalmente inovadora para implementar a Gestão do Conhecimento Organizacional. Nosso objetivo

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia.

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. Rio Grande do Sul Brasil PESSOAS E EQUIPES Equipes que

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

Desenvolvimento econômico e social no Brasil e a qualificação profissional num mundo globalizado

Desenvolvimento econômico e social no Brasil e a qualificação profissional num mundo globalizado Desenvolvimento econômico e social no Brasil e a qualificação profissional num mundo globalizado Edson Tomaz de Aquino 1 Resumo: Este artigo apresenta uma reflexão sobre os desafios do Brasil em competir

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

6 Quarta parte logística - Quarterização

6 Quarta parte logística - Quarterização 87 6 Conclusão A concorrência aumentou muito nos últimos anos e com isso os clientes estão recebendo produtos com melhor qualidade e um nível de serviço melhor. As empresas precisam, cada vez mais, melhorar

Leia mais

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações Mariane Frascareli Lelis Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Bauru/SP e-mail: mariane_lelis@yahoo.com.br;

Leia mais

O Trabalho escrito atenderá ao disposto no Manual de Normatização de Projetos Finais da ESAMC.

O Trabalho escrito atenderá ao disposto no Manual de Normatização de Projetos Finais da ESAMC. Plano de Ensino CURSO: MBA Regular - Negócios Internacionais DISCIPLINA: Plano de Internacionalização Banca Final Última revisão: Abril/2015 Horas-aula: Orientação do projeto: 30 Desenvolvimento do projeto:

Leia mais

1 SEPAGE Seminário i Paulista de Gestão em Enfermagem. Liderança Coaching e Desenvolvimento de Pessoas

1 SEPAGE Seminário i Paulista de Gestão em Enfermagem. Liderança Coaching e Desenvolvimento de Pessoas 1 SEPAGE Seminário i Paulista de Gestão em Enfermagem Liderança Coaching e Desenvolvimento de Pessoas Maria Lúcia Alves Pereira Cardoso GEPAG UNIFESP abril / 2009 CONTEXTO Características do Trabalho no

Leia mais

GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA

GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA Maria de Fátima Soares Ribeiro Monografia apresentada para a conclusão do Curso de Gestão Empresarial para a Indústria Química GETIQ pela Escola de Química da

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

1 Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário. Gestão de Projetos de EAD Conceber, Desenvolver e Entregar

1 Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário. Gestão de Projetos de EAD Conceber, Desenvolver e Entregar 1 Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário Gestão de Projetos de EAD Conceber, Desenvolver e Entregar Prof. Dr. Stavros Panagiotis Xanthopoylos stavros@fgv.br Brasília, 27 de novembro de 2009

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

TI - GESTÃO DE PROJETOS

TI - GESTÃO DE PROJETOS TI - GESTÃO DE PROJETOS BISCAIA, R RESUMO: Atualmente o mercado competitivo faz com que empresas busquem constantemente inovações para se manterem competitivas, e nesse cenário tempo, custo e qualidade,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL RECRUTAMENTO E SELEÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Atualizado em 14/10/2015 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa a atrair candidatos potencialmente qualificados

Leia mais

Objetivo do curso: Formar profissionais qualificados na gestão comercial, possibilitando assim o crscimento individual e corporativo.

Objetivo do curso: Formar profissionais qualificados na gestão comercial, possibilitando assim o crscimento individual e corporativo. O Curso de Tecnologia em Gestão Comercial tem por finalidade formar profissionais na área de Gestão Comercial, embasando-os de conhecimentos técnicos, científicos e gerenciais. Desenvolvendo capacidades

Leia mais

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO PMI PULSO DA PROFISSÃO RELATÓRIO DETALHADO GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO Destaques do Estudo As organizações mais bem-sucedidas serão aquelas que encontrarão formas de se diferenciar. As organizações estão

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

Conrado Adolpho. Certificação 8Ps do Marketing Digital Edição Rio 2011. Introdução ao Marketing Digital

Conrado Adolpho. Certificação 8Ps do Marketing Digital Edição Rio 2011. Introdução ao Marketing Digital Conrado Adolpho Certificação 8Ps do Marketing Digital Edição Rio 2011 Introdução ao Marketing Digital O ambiente digital impõe hoje novos desafios e oportunidades para empresas de todos os portes e setores.

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

Empreendedorismo de Negócios com Informática

Empreendedorismo de Negócios com Informática Empreendedorismo de Negócios com Informática Aula 5 Cultura Organizacional para Inovação Empreendedorismo de Negócios com Informática - Cultura Organizacional para Inovação 1 Conteúdo Intraempreendedorismo

Leia mais

GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO APRESENTAÇÃO E GRADE CURRICULAR DOS CURSOS

GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO APRESENTAÇÃO E GRADE CURRICULAR DOS CURSOS GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO APRESENTAÇÃO E GRADE CURRICULAR DOS CURSOS Graduação PROCESSOS GERENCIAIS 1.675 HORAS Prepara os estudantes para o empreendedorismo e para a gestão empresarial. Com foco nas tendências

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Perspectivas da Educação a Distância na Capacitação e Formação Permanente do Profissional

Perspectivas da Educação a Distância na Capacitação e Formação Permanente do Profissional Painel Setorial - Inmetro Perspectivas da Educação a Distância na Capacitação e Formação Permanente do Profissional Prof. Dr. Stavros Panagiotis Xanthopoylos Xerém, 31 de julho de 2009 Tópicos Os Novos

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação das capacidades internas de uma empresa

Capítulo 3. Avaliação das capacidades internas de uma empresa Capítulo 3 Avaliação das capacidades internas de uma empresa O que uma análise interna nos diz? A análise interna nos permite ter um comparativo entre as capacidades da empresa Quais são as forças da empresa?

Leia mais

FACULDADE REDENTOR NUCLEO DE APOIO EMPRESARIAL CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE REDENTOR NUCLEO DE APOIO EMPRESARIAL CURSO DE ADMINISTRAÇÃO FACULDADE REDENTOR NUCLEO DE APOIO EMPRESARIAL CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Justificativa: As transformações ocorridas nos últimos anos têm obrigado as organizações a se modificarem constantemente e de forma

Leia mais

Dia de Campo COOPRATA. 15 anos entregando soluções empresariais que constroem resultados.

Dia de Campo COOPRATA. 15 anos entregando soluções empresariais que constroem resultados. Dia de Campo COOPRATA 15 anos entregando soluções empresariais que constroem resultados. Gestão de Pessoas e o Mercado de trabalho Como está o mercado de trabalho para contratação de pessoas? Segundo a

Leia mais

INTRODUÇÃO A PORTAIS CORPORATIVOS

INTRODUÇÃO A PORTAIS CORPORATIVOS INTRODUÇÃO A PORTAIS CORPORATIVOS Conectt i3 Portais Corporativos Há cinco anos, as empresas vêm apostando em Intranet. Hoje estão na terceira geração, a mais interativa de todas. Souvenir Zalla Revista

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação O artigo fala sobre os vários aspectos e desafios que devem ser levados em consideração quando se deseja transformar ou fortalecer uma cultura organizacional, visando a implementação de uma cultura duradoura

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

TÓPICOS ESPECIAIS EM GESTÃO DE RH. Prof. Felipe Kovags Aula 02 (20-09-2011)

TÓPICOS ESPECIAIS EM GESTÃO DE RH. Prof. Felipe Kovags Aula 02 (20-09-2011) TÓPICOS ESPECIAIS EM GESTÃO DE RH Prof. Felipe Kovags Aula 02 (20-09-2011) 1 ERA DOS TALENTOS SEGUNDO PETER DRUCKER, O PAI DA ADMINISTRAÇÃO MODERNA, ESTAMOS NO INÍCIO DA ERA DOS TALENTOS. FORÇA FÍSICA,

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Administração Geral 7ª Série Sistemas de Informações Gerenciais A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 42-CEPE/UNICENTRO, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. Aprova o Curso de Especialização MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no Campus Santa Cruz, da UNICENTRO.

Leia mais

Aprimoramento através da integração

Aprimoramento através da integração Aprimoramento através da integração Uma parceria para implementar uma solução de aprendizagem em tempo recorde Visão Geral Com mais de 70 anos de excelência na produção de conhecimento no Brasil, a Fundação

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Público Alvo: Investimento. Disciplinas: Profissionais graduados, que lidam ou estejam interessados em atuar com gestão e marketing de serviços.

Público Alvo: Investimento. Disciplinas: Profissionais graduados, que lidam ou estejam interessados em atuar com gestão e marketing de serviços. A Universidade Católica Dom Bosco - UCDB com mais de 50 anos de existência, é uma referência em educação salesiana no país, sendo reconhecida como a melhor universidade particular do Centro-Oeste (IGC/MEC).

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

BOLSA DO EMPREENDEDORISMO 2015. Sara Medina saramedina@spi.pt. IDI (Inovação, Investigação e Desenvolvimento) - Algumas reflexões

BOLSA DO EMPREENDEDORISMO 2015. Sara Medina saramedina@spi.pt. IDI (Inovação, Investigação e Desenvolvimento) - Algumas reflexões BOLSA DO EMPREENDEDORISMO 2015 INSERIR IMAGEM ESPECÍFICA 1 I. Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI) Missão: Apoiar os nossos clientes na gestão de projetos que fomentem a inovação e promovam oportunidades

Leia mais

Resenha. Inovação: repensando as organizações (BAUTZER, Daise. São Paulo: Atlas, 2009.)

Resenha. Inovação: repensando as organizações (BAUTZER, Daise. São Paulo: Atlas, 2009.) Resenha Inovação: repensando as organizações (BAUTZER, Daise. São Paulo: Atlas, 2009.) Patrícia Morais da Silva 1 Superar as expectativas do mercado atendendo de forma satisfatória as demandas dos clientes

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE I

ENGENHARIA DE SOFTWARE I ENGENHARIA DE SOFTWARE I Prof. Cássio Huggentobler de Costa [cassio.costa@ulbra.br] Twitter: www.twitter.com/cassiocosta_ Agenda da Aula (002) Metodologias de Desenvolvimento de Softwares Métodos Ágeis

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Apresentação O programa de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos tem por fornecer conhecimento teórico instrumental que

Leia mais

www.ibmeconline.com.br APRESENTAÇÃO

www.ibmeconline.com.br APRESENTAÇÃO www.ibmeconline.com.br APRESENTAÇÃO QUEM SOMOS Há quarenta e cinco anos nascia, junto ao Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais do Rio de Janeiro, o Ibmec. Sua missão já era ambiciosa: produzir subsídios

Leia mais

Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva. Resposta do Exercício 1

Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva. Resposta do Exercício 1 Respostas da Lista de Exercícios do Módulo 2: Vantagem Competitiva 1 Resposta do Exercício 1 Uma organização usa algumas ações para fazer frente às forças competitivas existentes no mercado, empregando

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

Bota pra Fazer: Negócios de Alto Impacto.

Bota pra Fazer: Negócios de Alto Impacto. Bota pra Fazer: Negócios de Alto Impacto. Instituto Educacional BM&FBOVESPA e Endeavor: Negócios de Alto Impacto. Com reconhecida experiência, o Instituto Educacional BM&FBOVESPA, a Escola de Negócios

Leia mais

Seminário Telecentros Brasil

Seminário Telecentros Brasil Seminário Telecentros Brasil Inclusão Digital e Sustentabilidade A Capacitação dos Operadores de Telecentros Brasília, 14 de maio de 2009 TELECENTROS DE INFORMAÇÃO E NEGÓCIOS COMO VEÍCULO DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA

Leia mais

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA Claudson Santana Almeida Junho 2012 Introdução O que o leitor encontrará neste artigo? Uma apresentação do sistema de Ensino a Distância (EAD), conhecer as vantagens e

Leia mais

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Publicitária

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Publicitária Área de Comunicação Tecnologia em Produção Publicitária Curta Duração Tecnologia em Produção Publicitária CARREIRA EM PRODUÇÃO PUBLICITÁRIA Nos últimos anos, a globalização da economia e a estabilização

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma

Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma Celerant Consulting A metodologia do Seis Sigma a abordagem Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar (DMAIC) para resolução de problemas e as ferramentas a serem usadas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROJETO BÁSICO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE CONTEÚDO NA EAD CURSO PARA DOCENTES DA UFOP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROJETO BÁSICO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE CONTEÚDO NA EAD CURSO PARA DOCENTES DA UFOP UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTANCIA PROJETO BÁSICO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE CONTEÚDO NA EAD CURSO PARA DOCENTES DA UFOP 2007 IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais