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Transcrição:

PN 6803.03-5; Ap.: Tc. Gondomar, 2º J. ( Ap.e1: Ap.os: Em Conferencia no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) O Ap.e discorda da decisão de 1ª instância segundo a qual a R. Companhia de Seguros foi condenada a pagar a ISSS-CDP, o montante de 3 282,19, ex cluindo de tal verba as prestações qu e se venceram e que o Instituto pagou na pendência da acção. (b) Da decisão recorrida: (1) A R. [Companhia de Seguros], na contestação ao pedido de reembolso, sustentou a inexistência de qualquer sub-rogação legal: procedendo ao pagamento do subsídio de doença ao A. ISSS, CDP, apenas cumpriu uma obrigação própria, e não, como impõe a sub-rogação, uma obrigação alheia; (2) Não lhe assiste razão, primeiro, porque a letra da lei é inequívoca e não consente a interpretação; depois, porque nada autoriza a conclusão de que o reclamante apenas cumpriu uma obrigação própria: as verbas satisfeitas pelos Serviços de Previdência social e pelos serviços de assistência hospitalar em 1 Adv.: Dra 2 Sol.: 3 Adv.: Dr.. 1

consequência de um facto ilícito de terceiro são danos decorrentes desse acto, pelo que os mesmos ficam automaticamente sub-rogados ao lesado relativamente ao seu pagamento pelo devedor e responsável pelas consequências danosas do mesmo facto4; (3) Aliás, sobre problemática de alguma forma análoga, o STJ, em acórdão uniformizador de jurisprudência teve o ensejo de afirmar: o Estado tem o direito de ser reembolsado, por via de sub-rogação legal, do total dispendido em vencimentos a um seu funcionário, ausente do serviço e impossibilitado de prestação da contrapartida laboral por doença resultante de acidente de viação e simultaneamente de serviço, causado por culpa de terceiro5; (4) E como se salienta no preâmbulo do DL 59/89:...existem eventos que provocam... a perda de remunerações [dos trabalhadores], pelos quais há terceiros responsáveis,...tal situação não significa que a Segurança Social a ela seja alheia, pois, ao invés, assegura provisoriamente a protecção do beneficiário, cabendo-lhe, em conformidade, exigir o valor dos subsídios ou pensões pagas; (5) Finalmente, a jurisprudência referida pela R. reporta-se a uma realidade normativa distinta e que abrange os subsídios por morte e as pensões de sobrevivência, problema sobre o qual, de resto, a jurisprudência mais recente vem assumindo posição diversa; (6) O reclamante tem, p or conseguinte, direito a ser reembolsado pela Companhia de Seguros da quantia de Pte 987 030$00, acrescidos de juro s até efectivo pagamento; (7) Num ponto assiste porém razão à R.: ISSS, CDP pediu ainda mais a condenação desta a pagar-lhe...as prestações que se vencerem na pendência da acção e juros até ao limite da indemnização a conceder ao sinistrado; mas só há reembolso relativamente ao que pagou, não obstante no condicionalismo da parte final do art. 472/2 CPC se possa formular, em princípio, pedidos de prestações vincendas; (8) Sucede porém que o recorrente age como sub-rogado dos direitos do lesado, e o art. 593/1 CC, ao atribuir ao sub-rogado apenas os direitos correspondentes ao que efectivamente satisfaz, impede que ele exija o 4 Ac. STJ, 92.10.28, BMJ 420/544. 5 Ac. STJ 5/97, 97.01.14, DR IA, 97.03.27. 2

cumprimento de prestações que venham efectivamente a vencer-se de futuro e que ainda não foram pagas: a sub-rogação pressupõe com efeito, um pagamento; enquanto o não fizer não há sub-rogado e não pode por isso ser exercido o direito do credor6; (9) Neste sentido decidiu o Assento STJ, 77.11.09, nº2/78, DR Iªs., 78.03.22, cuja doutrina permanece perfeitamente actual: a sub-rogação não se verifica em relação a prestações futuras; (10) Consequentemente, ISSS, CDP, ao agir como sub-rogado nos direitos do lesado, art. 16, Lei 28/84, só pode considerar-se sub-rogado em relação às prestações que já efectuou no momento do pedido, arts. 583 e 592/1 CC, não podendo por isso pedir o reembolso das quantias que vier a satisfazer; (11) Contudo, tem razão o recorrente quando afirma, quanto às prestações que vierem a vencer-se na pendência da presente acção, pagas efectivamente por ISSS, CDP, nenhum obstáculo à sub-rogação existir, uma vez não se tratar de prestações não pagas pelo Centro, nem sequer de prestações futuras, mas sim de prestações pagas na pendência: é óbvio que o pagamento por parte do recorrente de diversas prestações na pendência desta acção é constitutivo da sub-rogação; (12) Contudo, à data em que o pedido de reembolso foi formulado essas prestações tinham de ser consideradas como futuras e, por isso, ainda se não constituíra o direito ao seu reembolso: teria podido optar, no entanto por apresentar um articulado superveniente, à medida que as prestações fossem sendo pagas ao longo da lide, fazendo uso do disposto no art. 506 CPC; (13) Simplesmente não foi isso que se passou: então, ISSS, CDP não podia, apenas com base na falada sub-rogação, pedir o reembolso de prestações que ainda não pagara: nesta parte a pretensão está votada ao insucesso. II. Matéria assente: (1) Desde a data do acidente, 98.11.21, e até 00.09.19, data da propositura da presente acção, apresentou-se ferido de ITAP; (2) É beneficiário do ISSS, CDP, nº 132.463.259; 6 Citou Vaz Serra, RLL, Ano 90, p. 360, Anotação ao Ac. STJ 66.05.25. 3

(3) ISSS, CDP pagou a a quantia de Pte 983 030$00, a título de subsídio de doença, relativo ao período de 98.11.21 a 00.11.29; (4) A presente sentença, na parte da qual não foi interposto recurso condenou a Companhia de Seguros numa indemnização correspondente ao ressarcimento dos danos p atrimoniais e não patrimoniais sofridos por em consequência do acidente, perante a comprovada culpa do segurado; (5) No pedido de reembolso de prestações de Segurança Social, ISSS, CDP, finalizou: deve ser a R. [Comp anhia de Seguros] condenada a pagar directamente ao reclamante a quantia de Pte 987 030$00 e bem assim as prestações que se vencerem na pendência da acção e juros até ao limite da indemnização a conceder ao sinistrado; (6) Juntou certidão da qual consta: ao beneficiário 132463259,, foi pago, a título de subsídio de doença, causada pelo acidente de que foi vítima em 98.11.21, o quantitativo de Pte 987 030$00, no período de 98.11.21 até 00.11.29, sem alta; (7) Em 01.05.28, o recorrente atravessou um requerimento do seguinte teor: tendo continuado a pagar ao A. prestações de subsídio de doença até 00.12.31, data em que o mesmo teve alta, vem solicitar a junção de certidão actualizada, a qual substitui a que, oportunamente, documentou o pedido de reembolso; (8) Consta da dita certidão:...ao beneficiário 132463259,, foi pago, a título de subsídio de doença, causada pelo acidente de que foi vítima em 98.11.21, o quantitativo de Pte 1 031 510$00, no período de 98.11.21 a 00.12.31, com alta; foi ainda pago subsídio de Natal e férias dos anos 1999 e 2000, no valor de Pte 143 460$00. III. Cls./Alegações: (a) A sentença recorrida con dena a R. a pagar a ISSS, CDP, a quantia de 3 282,19, a qual n ão engloba as prestações [de subsídio por doença do beneficiário vítima de acidente de viação com culpa do segurado] que se venceram e que o Instituto pagou na pendência da acção; (b) O recorrente d eduziu porém na sua petição inicial, como lhe permitia o dispositivo do art. 472/2 CPC, o pedido de reembolso da quantia matriz de Pte 4

987 030$00e bem assim das prestações que se vencessem na pendência da acção e juros até ao limite da indemnização a conceder ao sinistrado; (c) E posteriormente, ainda antes da Audiência de julgamento, ISSS, CDP, juntou aos autos certidão que actualizava o pedido, no montante de Pte 1 174 970$00, quantia que englobava as prestações vencidas e pagas na pendência da acção; (d) Não tendo acolhido o pedido, a sentença recorrida violou assim a norma contida no art. 472/2 CPC; (e) Deve ser revogad a e substituída por acórdão que acolha a pretensão do recorrente, com vista a ser condenada a Seguradora em mais Pte 187 940$00, montante dos subsídios concretizados posteriormente à entrada da p.i. IV. Contra-alegações: não houve. V. Sequência: (a) O Tribunal da Relação não fica vinculado pelo despacho de recebimento do recurso e é no âmbito do dispositivo legal que permite ao relator decidir, nesta matéria, de maneira diferente, que será proferido o presente despacho. (b) Na verdade, a discordância do reco rrente não integra o campo das decisões recorríveis em face da avaliação dos interesses em causa, segundo a regra do art. 678/1 CPC. (c) Por isso mesmo, vistos os art. 687/4 e 701 CPC, vai indeferido o requerimento de interposição do presente recurso. VI. Custas: sem custas, por não serem devidas. 5