Resultados Conclusões Referências ANEXOS I. Revisão sobre Modelos Lineares Generalizados, Modelos Lineares

Documentos relacionados
Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000

MODELOS PARA A UTILIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE REDESCONTO PELOS BANCOS COM CARTEIRA COMERCIAL NO BRASIL

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo

CIRCULAR Nº 3.568, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011

Projeções de inflação

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI)

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12

5 Avaliação da Eficiência Computacional

CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE Padrão. Padrão. max i. I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4.

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI)

Análise de Projectos ESAPL / IPVC

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2008

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s s n

5.1 O Processo TAR. é definida como um processo limiar auto-regressivo com h. regimes se puder ser representada por (5) ). Os termos ,...

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao índice de custos da mão-de-obra

. Para cada conexão i é atribuído um peso φ

Evolução do Capital Humano nas Diferentes Regiões do Brasil

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos

O MODELO DE PRECIFICAÇÃO POR ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS BRASILEIROS RESUMO

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS

ipea COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas O MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ARBITRAGEM NO CONTEXTO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO BRASILEIROS

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo

Revisão dos Modelos de Projeção de Pequeno Porte 2015

4 A composição do passivo externo líquido brasileiro e o processo de ajuste externo

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010.

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

O RETORNO DE LONGO PRAZO DE UMA OFERTA PÚBLICA DE AÇÃO RESUMO

2. A Medição da Actividade Económica Grandezas Nominais e Reais e Índices de Preços

Gripe: Época de gripe; actividade gripal; cálculo da linha de base e do respectivo intervalo de confiança a 95%; e área de actividade basal.

ANÁLISE EMPÍRICA DOS FATORES DETERMINANTES DO PRÊMIO DE FINANCIAMENTO EXTERNO E SUA RELAÇÃO COM O CICLO DE NEGÓCIO DAS CORPORAÇÕES NO BRASIL.

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira)

Modelo de Precificação de Capital: Segmento de Commodities Agrícola

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos

EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL EM MINAS GERAIS NO INÍCIO DO NOVO MILÊNIO. Cláudio Burian Wanderley (ICEG/PUCMinas; CEPP/FJP)

MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DE CAPITAL: UM ESTUDO DE CASO NO SETOR DE FRIGORÍFICOS

Olinda - Pernambuco - Brasil. Gestão da Previsão de Consumo e Energia Não Faturada. Glauber Renato Colnago Rodolfo Miyasaki Edson Amaral

3 Análise de Demanda Condicionada

2 O Modelo Teórico O Modelo Básico

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil

Análises de ciclos econômicos no Brasil

Matemática dos índices Metodologia

RISCO E RETORNO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito

4 Premissas quanto aos Modelos de Despacho de Geração, Formação do Preço da Energia e Comercialização de Energia

2 Programação Matemática Princípios Básicos

2 Estabilidade de Tensão

XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina:

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães

Transformações e tendências do mercado de trabalho no Brasil entre 2001 e 2015: paradoxo do baixo desemprego?

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

5 Endogeneidade A Literatura

Díodo: Regime Dinâmico

Taxa de Paridade: Real (R$)/Dólar Americano (US$) - IPA-OG Índice Dez/98 = 100 Período: Mar/94 a Fev/2003

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos

Interpolação e Extrapolação da Estrutura a Termo de Taxas de Juros para Utilização pelo Mercado Segurador Brasileiro

Transmissão das expectativas de inflação no Brasil

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação

REVISTA CIENTIFICA DO ITPAC

XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DA VARIAÇÃO DA POBREZA EM EFEITO CRESCIMENTO E DESIGUALDADE

3 Descrição da metodologia

3 Modelos de Apreçamento de Opções

Esta monografia é dedicada a Letícia e aos meus pais, João e Adelangela

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES

Capítulo 1 Introdução

Análise da Confiabilidade de Componentes Não Reparáveis

Despacho n.º 13/ A presente resolução entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. João Renato Lima Presidente do C.A.

UFGD 2015 DANIEL KICHESE

Parte III. Objetivo: estudar o deslocamento de um corpo quando esta rolando

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas

Uma análise da não-linearidade da função de reação do Banco Central do Brasil: Avesso a Inflação ou a Recessão?

Análise do Desempenho dos Gestores de Fundos, baseada nas Transações e nas Participações das Carteiras

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho

Índice de Preços Imobiliários para o Brasil: Estudos para Discussão

ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE A VOLATILIDADE HISTÓRICA E IMPLÍCITA E A VOLATILIDADE REALIZADA DO ÍNDICE PSI-20

Índice. 1.2 Siscomex Sistema Integrado de Comércio Exterior Registro de Exportação (RE): Declaração de Exportação (DDE):...

Matemática Financeira e Instrumentos de Gestão

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC

Propagação de dano no modelo de Ising unidimensional

defi departamento de física

ESTIMAÇÃO DA VOLATILIDADE PARA A SÉRIE DO IBOVESPA: APLICAÇÃO DE MODELOS DE MEMÓRIA CURTA

HEURÍSTICA PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO E ESTOQUE

A estrutura a termo de taxas de juros no Brasil: modelos, estimação, interpolação, extrapolação e testes

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FIM DE CURSO

Fundação Getúlio Vargas. Escola de Pós Graduação em Economia. Mestrado em Finanças e Economia Empresarial

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA LEI KANDIR SOBRE A ARRECADAÇÃO DE ICMS NO ESTADO DO CEARÁ

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

Instituto de Física USP. Física V Aula 30. Professora: Mazé Bechara

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

Transcrição:

SUMÁRIO 1 LISTA DE TABELAS... 3 LISTA DE FIGURAS... 7 Prefáco... 15 1. Capíulo 1 O Ssema de Rsco de Crédo... 17 1.1. Inrodução... 17 1.2. Número e monane das operações... 18 1.3. Taxa de uros... 28 1.4. Tempo de duração da operação... 31 1.5. Tempo de relaconameno... 34 1.6. Número de nsuções fnanceras com as quas cada omador maném relaconameno... 36 1.7. Número de operações de cada omador no SCR... 39 1.8. Pore do omador... 4 1.9. Tpo de conrole do omador... 42 1.1. Garanas não fdeussóras... 43 1.11. Monane de emprésmos a vencer no SCR... 45 1.12. Monane de emprésmos vencdos no SCR... 48 1.13. Valores baxados a preuízo... 5 1.14. Varação cambal... 52 1.15. Garanas fdeussóras... 53 1.16. Regão de concessão do crédo... 54 1.17. Classfcação de rsco da operação... 58 1.18. Conclusões... 61 2. Capíulo 2 - Modelos para demanda por crédo... 65 2.1. Inrodução... 65 2.2. Modelos de Demanda... 66 2.3. Meodologa... 74 2.4. Resulados... 76 2.5. Conclusões... 118 3. Capíulo 3 - Modelos para a ulzação das operações de redescono... 121 3.1. Inrodução... 121 3.2. Meodologa... 123 3.3. Descrção da amosra... 136

2 3.4. Resulados... 158 3.5. Conclusões... 168 4. Referêncas... 17 ANEXOS I. Revsão sobre Modelos Lneares Generalzados, Modelos Lneares Generalzados Msos e Modelos Lneares Generalzados Msos com Varáves Laenes... 173 I.1. Modelos Lneares Generalzados... 173 I.2. Modelos Lneares Generalzados Msos (GLMM)... 185 I.3. Modelos Lneares Generalzados Msos com Varáves Laenes (GLLAMM)... 188 II. Hsogramas das varáves analsadas por modaldade... 193 III. Modelos ausados... 231 IV. Efeo Margnal... 251

LISTA DE TABELAS 3 Tabela 1.1 Dsrbução do número de operações segundo modaldade de crédo... 19 Tabela 1.2 Dsrbução do número de operações segundo modaldade de crédo Agregado 21 Tabela 1.3 Dsrbução do número de operações segundo modaldade de crédo seleconadas22 Tabela 1.4 Parcpação relava do número de omadores segundo quandade de operações realzadas e modaldade de crédo... 23 Tabela 1.5 Parcpação relava do número de omadores segundo valor das operações realzadas e modaldade de crédo... 25 Tabela 1.6 Parcpação de cada nsução fnancera segundo número de operações realzadas e modaldade de crédo... 27 Tabela 1.7 Parcpação de cada nsução fnancera segundo valor das operações realzadas e modaldade de crédo... 27 Tabela 1.8 Meddas de posção e de dspersão da axa de uros por modaldade - % a.a... 3 Tabela 1.9 Meddas de posção e de dspersão da axa de uros por modaldade ponderada pelo valor do emprésmo - % a.a... 31 Tabela 1.1 Meddas de posção e de dspersão da duração do emprésmo por modaldade anos... 33 Tabela 1.11 Meddas de posção e de dspersão da duração do emprésmo por modaldade ponderada pelo valor do emprésmo anos... 33 Tabela 1.12 Meddas de posção e de dspersão do empo de relaconameno por modaldade anos... 35 Tabela 1.13 Meddas de posção e de dspersão do empo de relaconameno por modaldade ponderada pelo valor do emprésmo anos... 36 Tabela 1.14 Meddas de posção e de dspersão do número de nsuções com que o omador maném relaconameno por modaldade... 38 Tabela 1.15 Meddas de posção e de dspersão do número de nsuções que o omador maném relaconameno por modaldade ponderada pelo valor do emprésmo... 38 Tabela 1.16 Meddas de posção e de dspersão do número de operações que o omador maném no SCR por modaldade... 39 Tabela 1.17 Meddas de posção e de dspersão do número de operações que o omador maném no SCR por modaldade ponderada pelo valor do emprésmo... 4 Tabela 1.18 Dsrbução do número de operações segundo pore do omador... 41 Tabela 1.19 Valores médos de emprésmos conceddos segundo pore do omador - R$... 42 Tabela 1.2 Dsrbução do número de operações segundo po de conrole do omador... 43

4 Tabela 1.21 Valores médos de emprésmos conceddos segundo po de conrole do omador- R$... 43 Tabela 1.22 Meddas de posção e de dspersão do oal dado em garanas não fdeussóras por modaldade - R$... 44 Tabela 1.23 Meddas de posção e de dspersão do oal dado em garanas não fdeussóras por modaldade - R$ (con.)... 45 Tabela 1.24 Meddas de posção e de dspersão do oal dado em garanas não fdeussóras por modaldade ponderada pelo valor do emprésmo - R$... 46 Tabela 1.25 Meddas de posção e de dspersão do valor oal de emprésmos a vencer de cada omador no SCR por modaldade - R$... 47 Tabela 1.26 Meddas de posção e de dspersão do valor oal de emprésmos a vencer de cada omador no SCR por modaldade ponderada pelo valor do emprésmo R$... 48 Tabela 1.27 Meddas de posção e de dspersão do valor oal de emprésmos vencdos de cada omador no SCR por modaldade R$... 49 Tabela 1.28 Meddas de posção e de dspersão do valor oal de emprésmos vencdos de cada omador no SCR por modaldade ponderada pelo valor do emprésmo R$... 5 Tabela 1.29 Meddas de posção e de dspersão do valor oal de emprésmos baxados a preuízo de cada omador no SCR por modaldade R$... 51 Tabela 1.3 Meddas de posção e de dspersão do valor oal de emprésmos baxados a preuízo de cada omador no SCR por modaldade ponderado pelo valor do emprésmo R$... 52 Tabela 1.31 Número de operações por po (com varação cambal ou não) e modaldade... 52 Tabela 1.32 Valores médos de emprésmos conceddos segundo po (com varação cambal ou não) e modaldade R$... 53 Tabela 1.33 Número de operações por po (com garandor fdeussóro ou não) e modaldade 54 Tabela 1.34 Valores médos de emprésmos conceddos segundo po (com garandor fdeussóro ou não) e modaldade R$... 55 Tabela 1.35 Número de operações por regão de concessão e modaldade... 58 Tabela 1.36 Valores médos de emprésmos conceddos segundo regão de concessão e modaldade R$... 59 Tabela 1.37 Dsrbução das operações de crédo segundo classfcação de rsco e modaldade... 6 Tabela 2.1 Dsrbução da classe da axa de uros para capal de gro... 77 Tabela 2.2 Dsrbução das classes de empo de duração da operação para capal de gro... 77

5 Tabela 2.3 Dsrbução da classe de empo de relaconameno do omador para capal de gro... 78 Tabela 2.4 Dsrbução da classe IF avos com as quas o omador esá relaconado para capal de gro... 78 Tabela 2.5 Dsrbução da classe de operações que o omador possu no SCR para capal de gro... 78 Tabela 2.6 Dsrbução de presença de garana não fdussára para capal de gro... 79 Tabela 2.7 Dsrbução da classe de oal de emprésmos a vencer no SCR para capal de gro... 79 Tabela 2.8 Dsrbução de presença de Valores vencdos no SCR para capal de gro... 79 Tabela 2.9 Dsrbução de presença de Valores Baxados a preuízo no SCR para capal de gro... 79 Tabela 2.1 Coefcenes esmados para o modelo Mulnomal modaldade de Capal de Gro... 8 Tabela 2.11 Coefcenes esmados para o modelo Gama modaldade de Capal de Gro... 95 Tabela 2.12 Valores médos de emprésmos conceddos segundo axa de uros modelo de capal de gro (R$)... 11 Tabela 2.13 Valores médos de emprésmos conceddos segundo duração da operação modelo de capal de gro (R$)... 12 Tabela 2.14 Valores médos de emprésmos conceddos segundo empo de relaconameno modelo de capal de gro (R$)... 13 Tabela 2.15 Valores médos de emprésmos conceddos segundo número de IF s com as quas maném relaconameno modelo de capal de gro (R$)... 14 Tabela 2.16 Valores médos de emprésmos conceddos segundo número de operações no SCR modelo de capal de gro (R$)... 14 Tabela 2.17 Valores médos de emprésmos conceddos segundo pore do omador modelo de capal de gro (R$)... 15 Tabela 2.18 Valores médos de emprésmos conceddos segundo garanas e valores baxados a preuízo modelo de capal de gro (R$)... 16 Tabela 2.19 Valores médos de emprésmos conceddos segundo valores a vencer modelo de capal de gro (R$)... 17 Tabela 2.2 Valores médos de emprésmos conceddos segundo regão de concessão e classfcação de rsco modelo de capal de gro (R$)... 18 Tabela 3.1 Resumo dos modelos analsados e prncpas caraceríscas... 135

6 Tabela 3.2 Necessdade de cumprmeno de compulsóro sobre depóso à vsa e ulzação do redescono... 139 Tabela 3.3 Número de ulzação do redescono Over em cada bloco... 141 Tabela 3.4 Número de ulzação do redescono de nvelameno em cada bloco... 141 Tabela 3.5 Número de ulzação do redescono em cada bloco... 141 Tabela 3.6 Meddas resumo das varáves explcavas segundo número de ulzações do redescono... 142 Tabela 3.7 Meddas resumo da varável número de operações de redescono segundo caegoras das varáves explcavas... 145 Tabela 3.8 Tese para comparação das médas da varável número de operações de redescono segundo caegoras das varáves explcavas... 148 Tabela 3.9 Esmavas dos coefcenes dos modelos compleos ausados... 159 Tabela 3.1 Efeos Margnas dos modelos compleos ausados... 161 Tabela 3.11 Esmavas dos coefcenes dos modelos fnas ausados... 162 Tabela 3.12 Efeos Margnas dos modelos fnas ausados... 164 Tabela I.1 Dsrbuções e suas respecvas lgações canôncas... 18

LISTA DE FIGURAS 7 Fgura 1.1 Dsrbução dos omadores de emprésmos segundo número de operações realzadas... 18 Fgura 1.2 Parcpação relava do número de omadores segundo quandade de operações realzadas e modaldade de crédo... 24 Fgura 1.3 Parcpação relava de cada nsução fnancera em ermos de número de operações (maores freqüêncas)... 25 Fgura 1.4 Hsograma da axa de uros... 29 Fgura 1.5 Hsograma do empo de duração do emprésmo... 32 Fgura 1.6 Hsograma do empo de relaconameno... 34 Fgura 1.7 Hsograma do número de nsuções fnanceras com que o omador maném relaconameno... 37 Fgura 2.1 Probabldade de escolha de cada nsução segundo axas de uros- modelo ausado para Capal de Gro... 84 Fgura 2.2 Probabldade de escolha de cada nsução segundo empo de duração da operação- modelo ausado para Capal de Gro... 85 Fgura 2.3 Probabldade de escolha de cada nsução segundo empo de relaconamenomodelo ausado para Capal de Gro... 86 Fgura 2.4 Probabldade de escolha de cada nsução segundo número de IF com as quas maném relaconameno- modelo ausado para Capal de Gro... 87 Fgura 2.5 Probabldade de escolha de cada nsução segundo número de operações no SCR - modelo ausado para Capal de Gro... 88 Fgura 2.6 Probabldade de escolha de cada nsução segundo pore do omador - modelo ausado para Capal de Gro... 89 Fgura 2.7 Probabldade de escolha de cada nsução segundo garanas - modelo ausado para Capal de Gro... 9 Fgura 2.8 Probabldade de escolha de cada nsução segundo valores a vencer - modelo ausado para Capal de Gro... 91 Fgura 2.9 Probabldade de escolha de cada nsução segundo valores vencdos e baxados a preuízo - modelo ausado para Capal de Gro... 92 Fgura 2.1 Probabldade de escolha de cada nsução segundo área de concessão do emprésmo - modelo ausado para Capal de Gro... 93 Fgura 2.11 Probabldade de escolha de cada nsução segundo classfcação de rsco da operação - modelo ausado para Capal de Gro... 94

8 Fgura 2.12 Parcpação de cada nsução no volume de emprésmos segundo axa de uros da operação - modelo ausado para Capal de Gro... 19 Fgura 2.13 Parcpação de cada nsução no volume de emprésmos segundo empo de duração da operação - modelo ausado para Capal de Gro... 11 Fgura 2.14 Parcpação de cada nsução no volume de emprésmos segundo empo de relaconameno - modelo ausado para Capal de Gro... 111 Fgura 2.15 Parcpação de cada nsução no volume de emprésmos segundo número de nsuções fnanceras com as quas o omador esá relaconado - modelo ausado para Capal de Gro... 112 Fgura 2.16 Parcpação de cada nsução no volume de emprésmos segundo número de operações que o omador possu no SCR- modelo ausado para Capal de Gro.. 112 Fgura 2.17 Parcpação de cada nsução no volume de emprésmos segundo pore do omador - modelo ausado para Capal de Gro... 113 Fgura 2.18 Parcpação de cada nsução no volume de emprésmos segundo garanas - modelo ausado para Capal de Gro... 114 Fgura 2.19 Parcpação de cada nsução no volume de emprésmos segundo valores a vencer - modelo ausado para Capal de Gro... 115 Fgura 2.2 Parcpação de cada nsução no volume de emprésmos segundo valores vencdos e baxados a preuízo - modelo ausado para Capal de Gro... 116 Fgura 2.21 Parcpação de cada nsução no volume de emprésmos segundo área de concessão do emprésmo - modelo ausado para Capal de Gro... 117 Fgura 2.22 Parcpação de cada nsução no volume de emprésmos segundo classfcação de rsco da operação - modelo ausado para Capal de Gro... 118 Fgura 3.1 Evolução do número de nsuções fnanceras... 136 Fgura 3.2 Hsograma do valor oal de redescono... 137 Fgura 3.3 Períodos de cálculo e de movmenação para os grupos A e B... 139 Fgura 3.4 Fgura 3.5 Fgura 3.6 Fgura 3.7 Número médo de operações de redescono segundo logarmo da exgbldade do compulsóro sobre depósos à vsa... 149 Número médo de operações de redescono segundo logarmo da volaldade do saldo em reservas... 15 Número médo de operações de redescono segundo Excesso/defcênca nos demas compulsóros... 151 Número médo de operações de redescono segundo Logarmo do saldo em reservas no níco do da... 152

9 Fgura 3.8 Número médo de operações de redescono segundo o cuso de oporundade enre a axa do redescono e o CDI, ao ano... 153 Fgura 3.9 Número médo de operações de redescono segundo Logarmo do valor líqudo das operações uno ao SELIC... 154 Fgura 3.1 Número médo de operações de redescono segundo Logarmo do valor líqudo das operações uno à Câmara de Pagamenos... 154 Fgura 3.11 Número médo de operações de redescono segundo Logarmo do valor líqudo das operações uno à Câmara de Avos... 155 Fgura 3.12 Número médo de operações de redescono segundo Logarmo do valor líqudo das operações relaconadas à BMF de câmbo na 1a.anela... 155 Fgura 3.13 Número médo de operações de redescono segundo Logarmo do valor líqudo das operações relaconadas à BMF de câmbo na 2a.anela... 156 Fgura 3.14 Número médo de operações de redescono segundo Logarmo do valor líqudo das operações relaconadas à BMF de câmbo na 3a.anela... 156 Fgura 3.15 Número médo de operações de redescono segundo Logarmo do valor líqudo das demas operações na 1a.anela... 157 Fgura 3.16 Número médo de operações de redescono segundo Logarmo do valor líqudo das demas operações na 2a.anela... 157 Fgura 3.17 Número médo de operações de redescono segundo Logarmo do valor líqudo das demas operações na 3a.anela... 158 Fgura II.1. Hsograma da axa de uros da operação para cheque especal... 193 Fgura II.2. Hsograma da axa de uros da operação para cona garanda... 193 Fgura II.3. Hsograma da axa de uros da operação para crédo pessoal com consgnação.. 194 Fgura II.4. Hsograma da axa de uros da operação para crédo pessoal sem consgnação... 194 Fgura II.5. Hsograma da axa de uros da operação para capal de gro... 195 Fgura II.6. Hsograma da axa de uros da operação para descono de duplcaas... 195 Fgura II.7. Hsograma da axa de uros da operação para descono de cheques... 196 Fgura II.8. Hsograma da axa de uros da operação para aqusção de veículos auomoores PF... 196 Fgura II.9. Hsograma do empo de duração da operação para cheque especal... 197 Fgura II.1. Hsograma do empo de duração da operação para cona garanda... 197 Fgura II.11. Hsograma do empo de duração da operação para crédo com consgnação... 198 Fgura II.12. Hsograma do empo de duração da operação para crédo sem consgnação... 198 Fgura II.13. Hsograma do empo de duração da operação para capal de gro... 199 Fgura II.14. Hsograma do empo de duração da operação para descono de duplcaas... 199

1 Fgura II.15. Hsograma do empo de duração da operação para descono de cheques... 2 Fgura II.16. Hsograma do empo de duração da operação para aqusção de veículos auomoores PF... 2 Fgura II.17. Hsograma do empo de relaconameno do omador com a nsução fnancera para cheque especal... 21 Fgura II.18. Hsograma do empo de relaconameno do omador com a nsução fnancera para cona garanda... 21 Fgura II.19. Hsograma do empo de relaconameno do omador com a nsução fnancera para crédo pessoal com consgnação... 22 Fgura II.2. Hsograma do empo de relaconameno do omador com a nsução fnancera para crédo pessoal sem consgnação... 22 Fgura II.21. Hsograma do empo de relaconameno do omador com a nsução fnancera para capal de gro... 23 Fgura II.22. Hsograma do empo de relaconameno do omador com a nsução fnancera para descono de duplcaas... 23 Fgura II.23. Hsograma do empo de relaconameno do omador com a nsução fnancera para descono de cheques... 24 Fgura II.24. Hsograma do empo de relaconameno do omador com a nsução fnancera para aqusção de veículos auomoores PF... 24 Fgura II.25. Hsograma do número de nsuções com quem o omador maném relaconameno para cheque especal... 25 Fgura II.26. Hsograma do número de nsuções com quem o omador maném relaconameno para cona garanda... 25 Fgura II.27. Hsograma do número de nsuções com quem o omador maném relaconameno para crédo pessoal com consgnação... 26 Fgura II.28. Hsograma do número de nsuções com quem o omador maném relaconameno para crédo pessoal sem consgnação... 26 Fgura II.29. Hsograma do número de nsuções com quem o omador maném relaconameno para capal de gro... 27 Fgura II.3. Hsograma do número de nsuções com quem o omador maném relaconameno para descono de duplcaas... 27 Fgura II.31. Hsograma do número de nsuções com quem o omador maném relaconameno para descono de cheques... 28 Fgura II.32. Hsograma do número de nsuções com quem o omador maném relaconameno para aqusção de veículos auomoores PF... 28

11 Fgura II.33. Hsograma do número de operações que o omador maném no SCR... 29 Fgura II.34. Hsograma do número de operações que o omador maném no SCR para cheque especal... 29 Fgura II.35. Hsograma do número de operações que o omador maném no SCR para cona garanda... 21 Fgura II.36. Hsograma do número de operações que o omador maném no SCR para crédo pessoal com consgnação... 21 Fgura II.37. Hsograma do número de operações que o omador maném no SCR para crédo pessoal sem consgnação... 211 Fgura II.38. Hsograma do número de operações que o omador maném no SCR para capal de gro... 211 Fgura II.39. Hsograma do número de operações que o omador maném no SCR para descono de duplcaas... 212 Fgura II.4. Hsograma do número de operações que o omador maném no SCR para descono de cheques... 212 Fgura II.41. Hsograma do número de operações que o omador maném no SCR para aqusção de veículos auomoores PF... 213 Fgura II.42. Hsograma do valor oal dado de garanas não fdeussóras... 213 Fgura II.43. Hsograma do valor oal dado de garanas não fdeussóras para cheque especal... 214 Fgura II.44. Hsograma do valor oal dado de garanas não fdeussóras para cona garanda... 214 Fgura II.45. Hsograma do valor oal dado de garanas não fdeussóras para crédo pessoal com consgnação... 215 Fgura II.46. Hsograma do valor oal dado de garanas não fdeussóras para crédo pessoal sem consgnação... 215 Fgura II.47. Hsograma do valor oal dado de garanas não fdeussóras para capal de gro... 216 Fgura II.48. Hsograma do valor oal dado de garanas não fdeussóras para descono de duplcaas... 216 Fgura II.49. Hsograma do valor oal dado de garanas não fdeussóras para descono de cheques... 217 Fgura II.5. Hsograma do valor oal dado de garanas não fdeussóras para aqusção de veículos auomoores PF... 217 Fgura II.51. Hsograma do monane de emprésmos a vencer no SCR para cheque especal. 218

12 Fgura II.52. Hsograma do monane de emprésmos a vencer no SCR para cona garanda. 218 Fgura II.53. Hsograma do monane de emprésmos a vencer no SCR para crédo pessoal com consgnação... 219 Fgura II.54. Hsograma do monane de emprésmos a vencer no SCR para crédo pessoal sem consgnação... 219 Fgura II.55. Hsograma do monane de emprésmos a vencer no SCR para capal de gro... 22 Fgura II.56. Hsograma do monane de emprésmos a vencer no SCR para descono de duplcaas... 22 Fgura II.57. Hsograma do monane de emprésmos a vencer no SCR para descono de cheques... 221 Fgura II.58. Hsograma do monane de emprésmos a vencer no SCR para aqusção de veículos auomoores PF... 221 Fgura II.59. Hsograma do monane dos emprésmos vencdos no SCR... 222 Fgura II.6. Hsograma do monane dos emprésmos vencdos no SCR para cheque especal... 222 Fgura II.61. Hsograma do monane dos emprésmos vencdos no SCR para cona garanda... 223 Fgura II.62. Hsograma do monane dos emprésmos vencdos no SCR para crédo pessoal com consgnação... 223 Fgura II.63. Hsograma do monane dos emprésmos vencdos no SCR para crédo pessoal sem consgnação... 224 Fgura II.64. Hsograma do monane dos emprésmos vencdos no SCR para capal de gro... 224 Fgura II.65. Hsograma do monane dos emprésmos vencdos no SCR para descono de duplcaas... 225 Fgura II.66. Hsograma do monane dos emprésmos vencdos no SCR para descono de cheques... 225 Fgura II.67. Hsograma do monane dos emprésmos vencdos no SCR para aqusção de veículos auomoores PF... 226 Fgura II.68. Hsograma do monane baxado a preuízo no SCR... 226 Fgura II.69. Hsograma do monane baxado a preuízo no SCR para cheque especal... 227 Fgura II.7. Hsograma do monane baxado a preuízo no SCR para cona garanda... 227 Fgura II.71. Hsograma do monane baxado a preuízo no SCR para crédo pessoal com consgnação... 228

13 Fgura II.72. Hsograma do monane baxado a preuízo no SCR para crédo pessoal sem consgnação... 228 Fgura II.73. Hsograma do monane baxado a preuízo no SCR para capal de gro... 229 Fgura II.74. Hsograma do monane baxado a preuízo no SCR para descono de duplcaas... 229 Fgura II.75. Hsograma do monane baxado a preuízo no SCR para descono de cheques... 23 Fgura II.76. Hsograma do monane baxado a preuízo no SCR para aqusção de veículos auomoores PF... 23

14

Prefáco 15 O presene rabalho compreende dos ensaos ndependenes: o prmero versa sobre modelos para demanda por crédo e o segundo sobre modelos para a ulzação das operações de redescono. Embora ambos se ulzem da mesma classe de modelos (Modelos Lneares Generalzados Msos com Varáves Laenes), apresenam aspecos basane dsnos na medda que o prmero explora a possbldade de combnação de uma dsrbução dscrea com uma conínua, enquano que o segundo enfaza a nrodução de efeos aleaóros ano no nercepo como nos coefcenes das varáves, nclusve permndo a modelagem dos mesmos com a nclusão de covaráves. Além dsso, cada ensao faz uso de um banco de dados dsnos: um provenene do Ssema de Rsco de Crédo do Banco Cenral do Brasl cua undade de observação é a operação realzada em mao de 24 pelos clenes de odas as nsuções fnanceras do país. Enquano que o segundo, refere-se à base de dados das operações de redescono, na qual as undades a serem nvesgadas são as operações realzadas pelos bancos ao longo do empo. Devdo ao fao de poucos rabalhos erem sdo feos ulzando-se a base provenene do Ssema de Rsco de Crédo, a sua descrção dealhada é fundamenal para possblar uma maor compreensão da naureza das nformações nela condas. Assm, ese rabalho fo organzado em rês capíulos: o prmero, com a descrção das varáves condas no banco de dados do Ssema de Rsco de Crédo; o segundo, com a consrução do modelo para demanda por crédo e o ercero e úlmo capíulo, a consrução de um modelo para o número de ulzações das operações de redescono.

16

Capíulo 1 O Ssema de Rsco de Crédo 17 1.1 Inrodução Em 1994, com o níco do Plano Real e o fm do longo período nflaconáro que acabou por nbr o crescmeno do mercado de crédo no país devdo aos alos rendmenos proporconados pelo fnancameno da dívda públca, o país vveu, enre 1994 e 1995, um boom de crédo decorrene do medao aumeno de renda provocado pela pardade da moeda naconal com o dólar. Poserormene, como decorrênca dese aumeno do volume de crédo, observou-se uma elevação da axa de nadmplênca, provocando uma reração por pare das nsuções fnanceras. O Banco Cenral, preocupado com a nsolvênca de dversas nsuções fnanceras decorrene da má admnsração e a qualdade dos crédos exsenes nos bancos, crou em 1997 1 e poserormene amplou no prmero rmesre de 2, o Ssema de Rsco de Crédo (SCR) cuo prncpal obevo é o de auxlar o processo de fscalzação bancára vsando a esabldade do Ssema Fnancero Naconal (SFN) e a deecção de poencas problemas nas careras de crédo das nsuções fnanceras. Além dsso, endo em vsa a necessdade do Ssema Fnancero Naconal dspor de nformações adconas que possblam uma melhor mensuração do rsco de crédo de seus omadores, um conuno basane resro de varáves fo dsponblzado para consula às nsuções fnanceras como forma de subsdar os seus processos de concessão de crédo e possblar a redução do spread bancáro va a redução da nadmplênca. Incalmene lmada à nformação ndvdualzada por omador apenas dos crédos superores a R$5.,, ese lme fo gradavamene reduzdo, chegando, em anero de 21 a R$5.,, valor vgene aé o presene momeno. Desa forma, abrangendo aproxmadamene 9% do oal de recursos desnados à fnaldade de concessão de crédo, a CRC vem sendo ulzada no processo de supervsão ndrea fornecendo ndcadores para a deermnação do rsco de nsolvênca das nsuções fnanceras, endo mosrado grande vala ambém como nformação adconal para o SFN na elaboração de seus ssemas propreáros para avalação do rsco de crédo de seus porfólos. O presene capíulo em por obevo fazer uma descrção das varáves condas nesa base para sua melhor compreensão e elmnação de valores espúros. Dessa forma, ese capíulo será organzado por seções para cada uma das varáves: seção 1.2-Número e monane das operações, seção 1.3- Taxa de uros, seção 1.4-Tempo de duração da operação, seção 1.5 -Tempo de relaconameno, seção 1.6 -Número de nsuções fnanceras com as quas cada omador maném relaconameno, seção 1.7-Número de operações de cada omador no SCR, seção 1.8-Pore do omador, seção 1.9-1 A CRC fo crada pela Resolução 239 de Mao/1997, endo coleado nformações a parr de Agoso/1998.

18 Tpo de conrole do omador, seção 1.1-Garanas não fdeussóras, seção 1.11-Monane de emprésmos a vencer no SCR, seção 1.12.-Monane de emprésmos vencdos no SCR, seção 1.13- Valores baxados a preuízo, seção 1.14-Varação cambal, seção 1.15-Garanas fdeussóras, seção 1.16-Regão de concessão do crédo, seção 1.17-Classfcação de rsco da operação, e fnalmene na seção 1.18, as Conclusões. 1.2 Número e monane das operações Apresenando um oal de 1.315.3 operações, a base de dados que será ulzada nese rabalho corresponde às operações de crédo pré-fxadas ncadas no mês de mao de 24. Toalzando 97.167 omadores, observou-se que a grande maora (83,81% correspondene a 76.336 omadores, conforme fgura 1.1) apresenou a realzação de uma únca operação de crédo, sendo enreano observados ndvíduos com aé 744 operações. Apesar da exsênca de 687 nsuções fnanceras e das operações analsadas referrem-se a apenas operações de crédo pré-fxadas realzadas no mês de mao de 24, em vrude da possbldade de realzação de dversas operações de crédo por pare de um mesmo omador nas dversas nsuções fnanceras, opou-se pela manuenção de odos os regsros. Observando-se mas dealhadamene a dsrbução do número de omadores segundo o número de operações realzadas, pode-se verfcar que 96,4% deses apresenam aé 3 operações e 99,9% aé 35 operações. Fgura 1.1: Dsrbução dos omadores de emprésmos segundo número de operações realzadas 9 8 7 % do oal de omadores 6 5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 11 12 13 14 15 16 17 18 19 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 3 31 32 33 34 35 Número de operações

19 Avalando a modaldade da operação de crédo, conforme a abela 1.1, pode-se verfcar uma grande dspersão, sendo observado (exceuando-se a modaldade ouros com 15,21%) na modaldade crédo roavo a maor ncdênca (14,58%), seguda pela modaldade de aqusção de bens veículos auomoores com 13,6%. Em conraposção, pode-se verfcar que dversas modaldades (fnancameno à exporação e de nfra-esruura e desenvolvmeno, crédos decorrenes de conraos de exporação expor noes e fnancameno de Tíulos e Valores Mobláros, ambos com apenas 7 operações, denre ouras), apresenam um número de casos basane reduzdo, mpossblando a esmação de efeos específcos para esas modaldades. Tabela 1.1 Dsrbução do número de operações segundo modaldade de crédo Modaldades de crédo 2 Número de operações % crédo roavo 191.719 14,58 aqusção de bens veículos auomoores 178.828 13,6 cheque especal e cona garanda 153.562 11,68 descono de cheques 127.84 9,72 descono de duplcaas 16.63 8,1 crédo pessoal sem consgnação em folha de pagameno 86.87 6,6 crédo pessoal com consgnação em folha de pagameno 6.386 4,59 capal de gro com prazo vencm. gual ou superor 3 das 37.834 2,88 vendor 28.385 2,16 ouros emprésmos 27.319 2,8 cuseo e pré-cuseo 25.43 1,93 aqusção de bens ouros bens 17.11 1,3 arrendameno fnancero 16.82 1,22 ouros íulos desconados 1.19,77 adanamenos a deposanes 7.759,59 capal de gro com prazo de vencmeno nferor a 3 das 7.64,58 ouros fnancamenos 5.999,46 crédo roavo vnculado a carão de crédo 5.343,41 nvesmeno e capal de gro de fnancam. agrondusr. 3.174,24 compror 2.639,2 íulos e crédos a receber 2.31,18 anecpação de faura de carão de crédo 1.813,14 comercalzação e pré-comercalzação 1.745,13 adanameno sobre conraos de câmbo 1.685,13 adanameno sobre cambas enregues 1.574,12 benefcáros de garanas presadas - ouras pessoas (exceo coobrgação assumda em cessão, securzação de crédo ou negocação de cerfcados ou cédulas de crédo bancáro) 1.173,9 2 Para maores dealhes a respeo da descrção de cada modaldade, ver Foruna (22) e Glossáro da Noa para Imprensa de Políca Moneára e Operações de Crédo do Ssema Fnancero no se hp://www.bcb.gov.br/?ecoimpom

Tabela 1.1 Dsrbução do número de operações segundo modaldade de crédo (con.) 2 Modaldades de crédo Número de operações % fnancameno de proeo 838,6 coobrgações com fundos consuconas 593,5 coobrgação assumda em cessão, securzação de crédo ou negocação de 423 cerfcados ou cédulas de crédo bancáro para PJ fnancera,3 aqusção de bens com nervenênca ouros bens 49,3 ouros com caracerísca de crédo 396,3 benefcáros de garanas presadas - PJ fnancera (exceo coobrgação assumda em cessão, securzação de crédo ou negocação de cerfcados ou cédulas de 37 crédo bancáro),3 mcrocrédo 246,2 repasses nerfnanceros 234,2 ouros fnancamenos com nervenênca 189,1 avas e fanças honrados 159,1 fnancameno à mporação 113,1 benefcáros de ouras coobrgações 7,1 coobrgação assumda em cessão, securzação de crédo ou negocação de 38 cerfcados ou cédulas de crédo bancáro para ouras pessoas, devedores por compra de valores e bens 37, fnancameno habaconal SFH 29, arrendameno fnancero mobláro 21, crédos baxados como preuízo aé 31/1/22 21, aqusção de bens com nervenênca veículos auomovos 2, SFH 14, crédos decorrenes de conraos de exporação -expor noe 7, fnancameno de TVM 7, fnancameno à exporação 1, fnancameno de nfraesruura e desenvolvmeno 1,3 ouros 2.19 15,21 Toal 1.315.3 1,% Desa forma, opou-se pela unção de algumas dessas modaldades, bem como a desagregação de ouras. Assm, na modaldade crédo roavo foram ncorporadas as operações referenes ao crédo roavo vnculado ao carão de crédo. Vsando separar as operações de cheque especal e de cona garanda, a modaldade do crédo fo avalada por po do omador, sendo classfcado o crédo como sendo de cheque especal em caso de pessoa físca e cona garanda em caso conráro. Na modaldade capal de gro foram consoldadas as operações referenes a emprésmos desa caegora, ndependenemene do prazo de vencmeno (nferor a 3 das e superor a 3 das). A modaldade ouros emprésmos passou a abranger as demas operações de emprésmos, nclundo as operações de compror. Em Ouros íulos desconados foram agregados odas as operações com íulos, exceuando-se descono de cheques e de duplcaas (nclusve anecpação de faura de carão de crédo). Na rubrca Ouros fnancamenos foram ncorporadas odas as operações de fnancameno (nclusve mcrocrédo), exceuando-se apenas aqusção de bens

21 (auomovos e ouros). A modaldade fnancameno de veículos auomovos fo desagregada em operações dreconadas à pessoa físca e urídca. No fnancameno rural e da agrondúsra ncluuse as operações desnadas para ese seor, desde operações de cuseo e pré-cuseo, nvesmeno de capal de gro e de comercalzação e pré-comercalzação. Em fnancameno ao mercado nernaconal (fnancameno a exporação / mporação), ncluu-se as operações de fnancameno a exporação, adanameno sobre conraos de câmbo, adanameno sobre cambas enregues, expor noes e fnancameno a mporação. As demas operações (fnancameno com nervenênca, fnancameno de íulos e valores mobláros, fnancameno habaconal, benefcáros de garanas, denre ouros) foram consoldadas em ouras modaldades, sendo responsáves por 15,7% das operações avaladas. O resulado desa nova composção das modaldades de crédo pode ser observado na abela 1.2. Tabela 1.2 Dsrbução do número de operações segundo modaldade de crédo Agregado Modaldades de crédo Número de operações % Volume de emprésmos ouras modaldades 26.67 15,71 6.214.81.734 18,8 crédo roavo 197.62 14,98 6.363.159.82 18,51 aqusção de veículos auomoores-pf 165.78 12,6 2.15.614.588 6,13 descono de cheques 127.84 9,72 1.689.571.99 4,91 descono de duplcaas 16.63 8,1 1.952.861.79 5,68 crédo pessoal sem consgnação em folha de pagameno 86.87 6,6 886.9.75 2,58 cona garanda 86.448 6,57 3.47.76.766 8,87 cheque especal 67.114 5,1 611..485 1,78 crédo pessoal com consgnação em folha de pagameno 6.386 4,59 612.986.66 1,78 capal de gro 45.474 3,46 2.48.355.267 5,96 fnancameno rural e agrondusral 3.613 2,33 1.863.555.984 5,42 ouros emprésmos 28.829 2,19 1.786.174.428 5,2 ouros fnancamenos 24.368 1,85 1.146.553.896 3,34 aqusção de bens ouros bens 17.11 1,3 268.295.133,78 arrendameno 16.353 1,24 611.626.595 1,78 aqusção de veículos auomoores-pj 13.12 1, 475.372.358 1,38 ouros íulos desconados 12.3,91 327.29.145,95 vendor 11.661,89 467.5.289 1,36 adanamenos a deposanes 7.759,59 54.39.55,16 fnancameno à exporação / mporação 3.381,26 1.844.526.81 5,37 Toal 1.315.3 1, 34.376.65.13 1, % No presene rabalho, com o nuo de se compablzar com as modaldades avaladas anualmene pelo Banco Cenral em seu relaóro de uros e spread bancáro, bem como avalar as prncpas modaldades pracadas pelo mercado, foram seleconadas para esudo descrvo as modaldades de cona garanda, cheque especal, crédo pessoal com e sem consgnação, capal de gro, descono

22 de cheques e duplcaas e aqusção de veículos auomoores por pessoa físca. A modaldade de cona garanda é exclusvamene consuída de crédos volados para a pessoa urídca, enquano que as modaldades de cheque especal e aqusção de veículos-pf são volados para a pessoa físca. As demas modaldades apresenaram ambos os públcos, sendo verfcadas as segunes dsrbuções: Crédo pessoal consgnado 83,18% pessoa físca e 16,82% pessoa urídca, Crédo pessoal sem consgnação 97,71% pessoa físca e 2,29% pessoa urídca, Capal de gro 4,98% pessoa físca e 95,2% pessoa urídca, Descono de duplcaa,62% pessoa físca e 99,38% pessoa urídca e Descono de cheque 11,13% pessoa físca e 88,87% pessoa urídca. Tendo em vsa o comporameno dferencado que pode exsr enre os dferenes pos de omadores (pessoa físca e urídca), opou-se pela análse, em cada modaldade de apenas um únco po de omador. Desa forma, nas modaldades de cona garanda, capal de gro, descono de cheques e duplcaas serão avalados apenas os omadores do po pessoa urídca, enquano que os omadores do po pessoa físca serão avalados nas modaldades de cheque especal, crédo pessoal com e sem consgnação e aqusção de veículos auomoores por pessoa físca. Assm, esas modaldades, responsáves por 54,52% das operações da base orgnal e 36,43% do monane de recursos, englobaram um oal de 717.128 operações com um monane oal de R$ 12.522.185.442,63, conforme a abela 1.3. Conemplando um oal de 488.38 omadores, dos quas 86,61% apresenam apenas 1 operação, verfca-se apesar do quanl 99% esar localzado em 9 operações, a exsênca de omadores com aé 639 operações. Tabela 1.3 Dsrbução do número de operações segundo as modaldades de crédo seleconadas Modaldades de crédo seleconadas Número de operações % Volume de emprésmos (R$) aqusção de veículos auomoores-pf 165.78 23,11 2.15.614.588 16,82 descono de cheques 113.612 15,84 1.513.598.631 12,9 % descono de duplcaas 15.939 14,77 1.936.9.29 15,46 cona garanda 86.448 12,5 3.47.76.766 24,34 crédo pessoal sem consgnação em folha de pagameno 84.867 11,83 85.57.675 6,79 cheque especal 67.114 9,36 611..485 4,88 crédo pessoal com consgnação em folha de pagameno 5.231 7, 466.71.15 3,73 capal de gro 43.29 6,3 1.991.433.94 15,9 Toal 717.128 1, 12.522.185.443 1, Avalando cada uma das modaldades separadamene, pode-se verfcar que o número de operações por clene é basane heerogêneo, sendo observado de acordo com a abela 1.4 e a fgura 1.2, que, enquano a modaldade de cheque especal e crédo pessoal com consgnação o número máxmo de

23 operações observado fo de 5, na modaldade de descono de duplcaas, capal de gro e descono de cheques, ese número pode chegar a 639, 27 e 194 respecvamene. De uma forma em geral, observa-se que as modaldades relaconadas à pessoa físca apresenaram um número máxmo de operações por omador de apenas 1, enquano que enre as modaldades voladas para a pessoa urídca, ese máxmo enconra-se em valores superores a 2. Analsando o número de operações realzadas de cada omador por modaldade, verfca-se que nas modaldades voladas à pessoa físca (cheque especal, crédo pessoal e aqusção de veículos), de uma forma geral, o percenual de omadores que apresenam apenas 1 operação ulrapassa os 95%, enquano que nas modaldades voladas para a pessoa urídca, ese percenual não ulrapassa os 9%. Além dsso, enquano nas modaldades de cona garanda e capal de gro o percenual de omadores com apenas 1 operação enconra-se em orno de 85%, nas modaldades de descono de duplcaa e de cheque, ese percenual é de apenas 36,23% e 53,39% respecvamene. Tabela 1.4 Parcpação relava do número de omadores segundo quandade de operações realzadas e modaldade de crédo crédo crédo aqusção de Número pessoal com pessoal sem descono descono cheque cona capal veículos de consgnação consgnação de de especal garanda de gro auomooresoperações em folha de em folha de duplcaas cheques PF pagameno pagameno Toal 1 96,8 86,49 98,79 96,8 85,61 36,23 53,39 99,26 47.59 2 3,59 1,26 1,1 3,51 8,67 17,78 19,9,72 29.214 3,29 2,8,8,33 2,33 1,84 9,73,2 9.185 4,3,6,2,5 1,6 7,21 5,45, 4.656 5,1,23,,2,59 4,8 3,33, 2.776 6,,11,,,4 3,63 2,11, 1.842 7,,7,,,22 2,88 1,47, 1.33 8,,4,,,18 2,7,96, 91 9,,3,,,15 1,6,72, 693 1,,3,,,7 1,53,57, 589 > 1,,6,,,72 11,45 2,37, 3.481 No. máxmo de operações 5 24 5 1 27 639 194 1 ---

Fgura 1.2 Parcpação relava do número de omadores segundo quandade de operações realzadas e modaldade de crédo 1, 24 % dos omadores 9, 8, 7, 6, 5, 4, cheque especal cona garanda crédo pessoal com consgnação em folha de pagameno crédo pessoal sem consgnação em folha de pagameno capal de gro descono de duplcaas descono de cheques aqusção de veículos auomoores-pf 3, 2, 1,, 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 > 1 No. de operações O comporameno de um número menor de operações por pare de pessoas físcas em relação às pessoas urídcas é enfazado quando se avala, ao nvés do número de operações, os monanes conceddos. A abela 1.5 mosra uma pequena redução nos percenuas das modaldades relaconadas à pessoa físca. Assm, por exemplo, pode-se verfcar que a parcpação relava dos recursos desnados aos crédos conceddos no cheque especal aos omadores que apresenam apenas 1 operação fo de 88,37%, percenual menor do que o observado quando se consdera esa parcpação em relação ao número oal de operações nesa modaldade (96,8%). Tal comporameno ndca que o valor médo dos emprésmos conceddos aos omadores que realzam váras operações é relavamene mas elevado do que daqueles que realzam poucas operações. Já em compensação, nas modaldades voladas à pessoa urídca, embora ambém se verfque ese mesmo comporameno, pode-se noar que ele ocorre de forma mas acenuada, sendo verfcado quedas acma de 2 ponos percenuas. Desa forma, pode-se conclur que nas operações com pessoas urídca, não apenas se verfca uma maor dspersão no número de operações por omador, como ambém pode-se consaar que uma maor concenração de recursos naqueles que apresenam um número maor de operações.

25 Tabela 1.5 Parcpação relava do número de omadores segundo valor das operações realzadas e modaldade de crédo Número de operações cheque especal cona garanda crédo pessoal com consgnação em folha de pagameno crédo pessoal sem consgnação em folha de pagameno capal de gro descono de duplcaas descono de cheques aqusção de veículos auomoores- PF 1 88,37 6,48 96,55 88,8 48,47 6,93 17,82 97,31 2 9,87 21,92 2,96 8,8 15,3 5,28 13,73 2,54 3 1,34 7,6,36 1,5 6,35 4,81 1,63,11 4,27 4,7,13,59 6,7 4,6 7,99,2 5,14 1,57,1,19 1,98 4,48 6,46, 6,,7,,8 2,5 3,66 5,6, 7,,43,,,75 3,12 3,99, 8,,68,,,93 3,21 3,2, 9,,51,, 8,7 1,86 2,94, 1,,35,,3,5 2,32 2,67,1 > 1, 1,69,, 9,18 59,73 25,52, Em ermos do número de nsuções fnanceras envolvdas, foram deecadas 69 nsuções que operaram nas modaldades seleconadas, sendo que 4 delas englobam cerca de 5% das operações e as 21 maores são responsáves por 9,81%, conforme a fgura 1.3. Fgura 1.3: Parcpação relava de cada nsução fnancera em ermos de número de operações (maores freqüêncas) 18, 16, 14, Parcpação por IF Parcpação acumulada 12, 1, 12, 8, % 1, 8, 6, % acm 6, 4, 4, 2, 2,,, 1 4 7 1 13 16 19 22 25 28 31 34 37 4 43 46 49 52 55 58 61 64 67 7 73 76 79 82 85 88 91 94 97 1 13 Avalando ndvdualmene cada uma das modaldades seleconadas, a parr das abelas 1.6 e 1.7, pode-se verfcar que a modaldade de descono de cheques apresena o maor índce de Herfndall (,33 em ermos de número de operações e,34 em ermos de monane empresado), ndcando

26 uma maor concenração dese mercado. Corroborando com ese índce, pode-se verfcar que apenas 6 nsuções são responsáves por mas de 9% das operações realzadas e 9,65% dos valores aplcados nese mercado. A modaldade de cona garanda e cheque especal ambém apresenam um grau de concenração relavamene elevado (com um índce de Herfndall de,18 e,16 em ermos de número de operações e,13 e,16 em ermos de valores aplcados, respecvamene), sendo que a maor nsução é responsável por mas de um erço do mercado em ermos de número de operações e mas de 25% em relação a valores. A modaldade de capal de gro é a que apresena o menor nível de concenração (índce de Herfndall de,7 em ermos de valores), sendo que, mesmo neses casos, fo observado que as 4 maores nsuções que operam nese mercado respondem por 55,42% das operações e 44,89% dos valores. Avalando os percenuas de parcpação de cada nsução em ermos de número de operações e valores, percebe-se que, apesar das dez maores nsuções concenrarem boa pare das operações (acma de 73%), a concenração em ermos de volume de emprésmos é um pouco menor (cerca de 69%). Analsando as nsuções que foram classfcadas como sendo as maores ano em ermos de número de operações como de volume em cada modaldade, verfcou-se que as de cheque especal e cona garanda apresenaram a mesma nsução como a maor, o mesmo aconecendo com as modaldades de capal de gro e descono de duplcaas. Ese mesmo fao pode ser observado enre crédo pessoal sem consgnação e descono de cheque. As modaldades de crédo pessoal com consgnação e aqusção de veículos apresenaram nsuções dsnas das anerores, bem como enre s. Desa forma, 5 empresas são responsáves pelos maores volumes de recursos desnados a cada uma das modaldades, sendo aparenemene verfcada uma cera concenração em nchos de mercado (crédo pré-aprovado com dsponbldade auomáca em cona correne cheque especal e cona garanda, crédo para desenvolvmeno de avdades de pessoa urídca capal de gro e descono de duplcaas, crédo consgnado para pessoa físca e crédo para aqusção de veículos).

Tabela 1.6 Parcpação de cada nsução fnancera segundo número de operações realzadas e modaldade de crédo Parcpação (em número de operações) cheque especal cona garanda crédo pessoal com consgnação em folha de pagameno crédo pessoal sem consgnação em folha de pagameno capal de gro descono de duplcaas descono de cheques aqusção de veículos auomoores- PF 1a. maor IF 33,77 33,98 18,17 31,87 17,43 3,75 52,57 2,24 15,12 2a. maor IF 13,72 19,78 15,85 1,67 15,2 17,84 21,64 16,57 13,98 3a. maor IF 11,18 7,63 9,97 8,3 12,66 6,66 4,67 12,23 13,17 4a. maor IF 6,66 7,48 6,9 8,2 1,13 5,9 4,56 6,82 7,16 5a. maor IF 5,17 7,16 5,4 7,98 1,3 4,84 4,36 6,73 5,84 6a. maor IF 3,73 4,62 4,81 7,43 5,56 3,45 2,7 4,56 4,68 7a. maor IF 3,39 3,92 4,66 3,9 4,62 3,22 1,37 4,12 3,7 8a. maor IF 3,12 2,75 4,59 2,77 3,71 3,8 1,28 3,94 3,4 9a. maor IF 2,93 2,3 3,5 1,59 2,97 2,95,99 3,7 3,39 1a. maor IF 2,8 1,99 3,16 1,56 2,97 2,66,95 3,69 2,97 Demas IF s 13,53 8,66 24,15 16,19 14,71 18,65 4,91 17,39 26,59 No. de IF que agregam pelo menos 9% 12 1 21 15 13 16 6 13 23 do mercado Número de IF do segmeno 361 271 135 282 211 176 267 95 69 Índce de Herfndall 3,16,18,9,14,1,14,33,1,8 Tabela 1.7 Parcpação de cada nsução fnancera segundo valor das operações realzadas e modaldade de crédo Parcpação (em valores oas) cheque especal cona garanda crédo pessoal com consgnação em folha de pagameno crédo pessoal sem consgnação em folha de pagameno capal de gro descono de duplcaas descono de cheques aqusção de veículos auomoores -PF 1a. maor IF 27,41 32,72 15,13 27,82 18,61 23,68 54,56 19,67 15,51 2a. maor IF 14,81 15,81 13,95 12,54 11,17 13,36 18,23 14,73 14,35 3a. maor IF 13,71 1,45 11,83 8,13 8,22 8,8 8,73 1,88 9,7 4a. maor IF 7,16 7,54 6,22 7,92 6,89 6,74 4,7 6,45 6,41 5a. maor IF 4,75 6,65 5,81 7,28 6,41 5,7 3,29 6,16 5,78 6a. maor IF 4,73 5,17 5,44 7,27 5,53 4,99 1,76 5,27 5,51 7a. maor IF 3,39 3,52 5,18 4,44 3,92 4,7 1,46 4,45 3,35 8a. maor IF 3,1 3,16 4,32 3, 3,3 3,22 1,18 4,19 3,31 9a. maor IF 2,54 3,16 3,91 2,31 2,73 2,82 1,7 3,86 2,79 1a. maor IF 2,48 2,26 2,9 1,79 2,7 2,4,7 3,74 2,68 Demas IF s 16, 9,57 25,32 17,51 3,78 25,58 4,95 2,6 31,24 No. de IF que agregam pelo menos 9% 14 1 21 18 26 21 6 15 28 do mercado Índce de Herfndall,13,16,8,12,7,1,34,9,7 27 Toal Toal 3 O índce de Herfndall-Hrschmann corresponde ao somaóro das parcpações relavas das nsuções parcpanes do mercado em análse elevado ao quadrado. Valores próxmos de 1 ndcam uma maor concenração do mercado avalado.

1.3 Taxa de uros 28 Verfcou-se que, apesar da méda de uros ser de 57,23% a.a., a medana enconra-se em 34,51% a.a., ndcando a exsênca de valores díspares. Analsando os quans desa dsrbução verfcouse que o percenl 1% assume o valor % a.a., valor muo abaxo dos pracados pelo mercado (44,23% a.a. para emprésmos desnados à pessoa urídca e 61,69% a.a. para pessoa físca, conforme dados dvulgados pelo Banco Cenral do Brasl na planlha sobre nformações bancáras de 23/8/26). Concomanemene, observou-se valores exremamene elevados (da ordem de 9.949,22 % a.a.), os quas aparenemene demonsram problemas na capação das nformações. Desa forma, vsando elmnar as valores espúros, foram elmnados odas a axas que exrapolavam o nervalo de [1; 19,7] 4. No prazo de vgênca do emprésmo, após a elmnação de valores decorrenes de erros de dgação (valores negavos ou nulos), verfcou-se a exsênca de 21 valores que esavam muo acma dos demas (um emprésmo com duração de 8.188 das equvalene a 22,7 anos e 2 valores com duração superor a 31.264 das equvalene a 86,8 anos). Desa forma, vsando evar evenuas problemas decorrenes de valores nfluenes no processo de modelagem, opou-se pela exclusão deses valores. A base de dados apresenou observações com nformações nconssenes ambém nas varáves empo de relaconameno, emprésmos e po de rsco. Sendo assm, para essas varáves foram elmnadas respecvamene, empo de relaconameno nferores a zero, emprésmos com valores nferores ou guas a zero, e rsco HH. Dessa forma, serão consderadas um oal fnal de 64.695 operações nas análses subseqüenes. A dsrbução fnal da axa de uros para esa amosra esá apresenada na fgura 1.4 e algumas meddas de posção e dspersão na abela 1.8. Pode-se verfcar uma assmera posva basane acenuada, bem como um comporameno lepocúrco neses dados. 4 O lme de 1% em por obevo elmnar evenuas problemas de dgação decorrenes da nformação de uros no formao decmal ao nvés de em porcenagem, correspondendo ao percenl 8,1 da dsrbução orgnal, exceuando-se apenas os valores nulos. O lme superor de 19,7% corresponde ao percenl 99% da dsrbução á elmnado os valores abaxo de 1%.

Fgura 1.4: Hsograma da axa de uros 29 4. 3. ^ Freqüenca 2. 1., 5, 1, 15, 2, Taxa de uros da operação - % a.a. Anda na abela 1.8, avalando-se o comporameno da axa de uros para cada uma das dferenes modaldades, é possível denfcar que as modaldades de cheque especal e cona garanda (crédo roavo) apresenam as maores axas médas, sendo que a modaldade de descono de duplcaas e de cheque as menores. Em ermos da varabldade, apesar dos desvos padrões das modaldades de cona garanda e crédo pessoal sem consgnação serem os mas elevados, em ermos da varabldade relava noa-se que essa úlma modaldade dferenca-se muo das demas, apresenando um coefcene de varação da ordem de,81 enquano que as demas osclam enre,26 (cheque especal) e,44 (capal de gro). Em ermos da dsânca ner-quarl (dsânca enre o 3 o. quarl e o 1 o. quarl), novamene desacam-se as modaldades de crédo pessoal sem consgnação (7,42) e a cona garanda (53,36). Assm, pode-se conclur que esas duas modaldades apresenam uma varabldade relavamene elevada em relação às demas, sendo que no caso da cona garanda, os alos valores de uros cobrados acabam por mascarar al dspersão. Em ermos da curose, pode-se verfcar que a modaldade de descono de duplcaa fo a que apresenou o maor valor (13,42), ndcando uma ala concenração dos valores desa dsrbução, provocado, provavelmene, pela compevdade dese segmeno alado à maor capacdade dos omadores em buscar axas mas araenes. Observando os hsogramas apresenados no anexo II, verfca-se que as modaldades de crédo pessoal não consgnado e cheque especal apresenam, em

3 algumas axas, uma ala concenração. Conudo, noa-se ambém nessas modaldades, a exsênca de ouros valores basane dsnos com um número de ocorrênca sgnfcavamene elevados, provocando a redução no ndcador de curose. Em conraposção, nas modaldades de descono de cheque e aqusção de veículos auomoores-pf, apesar de aparenemene as dsrbuções desas varáves serem basane concenradas, as mesmas não angem as freqüêncas observadas na modaldade de descono de duplcaas. Tabela 1.8 Meddas de posção e de dspersão da axa de uros por modaldade - % a.a. Modaldades N Méda Desvo padrão Smera Curose 1o. Quarl Medana 3o. Quarl cheque especal 5.87 133,85 34,43-1,61 2,5 121,46 153,5 157,47 cona garanda 74.618 89,77 35,3,9 -,5 61,96 89,85 115,32 crédo pessoal com consgnação em folha de pagameno 49.41 41,1 13,83,3 3,35 34,49 39,29 48,86 crédo pessoal sem consgnação em folha 73.875 44,28 35,72,42 -,27 5,11 46,53 75,52 de pagameno capal de gro 38.761 45,66 19,88,3,45 26,53 47,59 58,72 descono de duplcaas 11.439 3,47 11,2 2,23 13,42 23,52 28,78 34,64 descono de cheques 15.331 31,83 9,5 1,35 4,64 25,67 3, 36, aqusção de veículos auomoores-pf 146.76 33, 1,52 1,12 8,88 26,8 32,32 39,8 Toal geral 64.695 49,71 37,65 1,6 1,87 26,67 36,7 57,56 Vsando avalar o comporameno da axa de uros em relação ao valor omado como emprésmo, são apresenadas as mesmas esaíscas descrvas para os valores da axa ponderados pelo valor do emprésmo. De uma forma geral, noa-se uma redução na axa méda em odas as modaldades, sendo mas acenuada na cona garanda (dferença enre as médas de 35,98) e capal de gro (dferença enre as médas de 12,97). Tas dferenças ndcam, em úlma nsânca, uma endênca dos uros serem menores à medda que o valor do emprésmo é maor, uma vez que cusos fxos, como o admnsravo, podem ser dluídos em uma base maor. Além dsso, a lberação de volumes maores esá, em geral, relaconada a omadores cuo perfl de rsco são melhores, reduzndo-se o cuso de nadmplênca. Avalando-se a varabldade relava, noa-se que apesar da redução dos níves médos, a maora dos valores dos coefcenes de varação se manveram ou nos mesmos níves ou apresenaram um leve aumeno, exceuando-se apenas a modaldade de crédo pessoal sem consgnação na qual se observou uma redução (de,81 para,74).