AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES
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- Otávio Cortês Carlos
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1 AGG-3 SÍSMICA I 0 SÍSMICA DE REFLEXÃO AÁLISE DE ELOCIDADES O objevo da análse de velocdades é deermnar as velocdades sísmcas das camadas geológcas em subsuperfíce. As velocdades sísmcas são ulzadas em dversas eapas do processameno e nerpreação sísmca, como: - Correção da dvergênca esférca - Correção MO e emplhameno - Deermnação da velocdade nervalar - Mgração - Conversão empo-profunddade Há dferenes pos de velocdades sísmcas como: MO, emplhameno, RMS, nervalar (DIX) mos que a curva T-X de uma únca camada horzonal de velocdade consane é uma perfea hpérbole, dada por: 0 () onde T é o empo duplo no offse, To é o empo duplo no offse zero e a velocdade da camada uma sére de camadas plano-horzonas de velocdades consanes podemos epressar T X em ermos de X numa sére de epansão de Taylor da forma: T (X) = C 0 + C X + C X C j X j ()
2 AGG-3 SÍSMICA I 0 Fg. Refleão numa sére de camadas plano-horzonas A sére () é a eaa represenação da curva T-X do enésmo refleor sob duas condções:. X=0.. Consderando nfno número de ermos na sére. Consderando X > 0 na equação () resulará em perda da acuráca na deermnação da eaa curva T-X Porano, devemos somene usar essa sére se manvermos o valor de X bem prómo de 0. Uma medda práca é consderarmos X/Z, onde Z é a profunddade do refleor. Se empregarmos nfnos ermos na equação (), enão: 0 ) (0 T H C, (a) e / RMS C. (b)
3 AGG-3 SÍSMICA I 0 onde é o nervalo duplo de empo para offse zero da nésma camada e RMS é a velocdade RMS do enésmo refleor. Uma vez que na práca não podemos usar um número nfno de ermos, emos que runcar a equação (). Iso rá nroduzr um erro e C desvará de / RMS Fg. Erro na velocdade RMS com aumeno do offse Quano menor os ermos da sére, maor é o erro. Truncando a equação () em dos ermos, consegumos a segune relação hperbólca enre T e X: 0 RMS (3) Lembre-se das duas condções dadas acma quando esmar RMS a parr da equação (3). A velocdade RMS pode ser defnda como a raz quadrada do nverso do coefcene do ermo X na sére, ou: RMS. (3b) C
4 AGG-3 SÍSMICA I 0 Pode-se ambém dzer que RMS é gual à raz quadrada do nverso do mergulho da curva T -X : RMS. (3c) [ dt / dx ] RMS do enésmo refleor é defnda em ermos das propredades das camadas sobrejacenes como (veja equação b): X 0 RMS / (4) onde é a velocdade nervalar e é o empo duplo nervalar consderando offse zero da ésma camada, e é o número de camadas. A velocdade de emplhameno (s) é obda dos dados T-X pelo ajuse da melhor hpérbole aos dados reas T-X (não hperbólco), que em a forma: 0 S onde T(X) é o empo duplo de rajeóra no offse X e T(0) é o empo duplo de rajeóra no offse zero. A velocdade MO, MO, é obda a parr dos dados T-X procurando-se a velocdade que melhor corrge a hpérbole de refleão (so é, a que melhor a horzonalza ) Para pequenos offses (offse profunddade), as velocdades MO e de emplhameno são apromadamene guas à velocdade RMS. A velocdade nervalar (D),, da enésma camada pode ser calculada a parr da RMS (ou MO e de emplhameno para pequenos offses) pela epressão: (5) (6)
5 AGG-3 SÍSMICA I 0 RMS T(0) T(0) RMS T(0) T(0) / onde RMS- e RMS são as velocdades RMS das camadas superor e nferor à enésma camada, e T(0) - e T(0) os respecvos empos de rajeóra consderando offse zero. Fg.3 Conceo da velocdade nervalar
6 AGG-3 SÍSMICA I 0 MÉTODOS DE DETERMIAÇÃO DA ELOCIDADE A SÍSMICA DE REFLEXÃO () Méodo T -X Se a curva T-X real se aproma de uma hpérbole, pela fórmula dada na equação 5, enão a ploagem dos dados na forma T versus X resulará numa função lnear cuja coefcene angular e a consane lnear serão / s e T (0), respecvamene Assm, podemos usar essa equação para achar a velocdade de emplhameno, s, a parr da nclnação da curva de melhor ajuse. Ese é o chamado méodo T -X O méodo T -X não é de emprego práco na sísmca eploraóra porque necessa da leura dos empos T(X) para cada offse (consome empo e é mprecso se realzado auomacamene) Ele é mas empregado somene para pequenos conjunos de dados e com ala relação S/R. () Panés MO e CS (consan velocy sack) Ese méodo busca achar a melhor velocdade MO para cada refleor Panel MO:. Selecona-se um conjuno CMP que é repedamene corrgdo de MO segundo um conjuno de valores de velocdades. Os conjunos corrgdos de MO são apresenados lado a lado em um panel 3. Segumos um deermnado eveno em cada conjuno corrgdo e escolhemos a velocdade que melhor horzonalzou-o (esa sera a velocdade MO )
7 AGG-3 SÍSMICA I 0 4. Faz-se procedmeno análogo para ouro eveno esene no mesmo conjuno e assm consruímos a função velocdade aproprada para corrgr ese conjuno CMP analsado. 5. Escolhemos um ouro conjuno CMP e repemos os passos de a Inerpolamos lnearmene essas velocdades MO para conjunos CMPs nermedáros aos analsados Panel CS:. Uma pequena porção da lnha (város conjunos CMP adjacenes) é corrgda de MO (da mesma forma que o procedmeno aneror) e EMPILHADA.. Os regsros emplhados são apresenados lado a lado, para cada valor de velocdade esado 3. Segumos um cero eveno e escolhemos a velocdade que produzu o emplhameno com melhor connudade laeral (esa sera a velocdade MO mas aproprada) 4. Procedemos da mesma forma para os ouros evenos esenes e assm consruímos a função velocdade mas aproprada para esa pare da lnha sísmca 5. Escolhemos uma oura porção da lnha e repemos os passos de a 4 6. Inerpolamos lnearmene as velocdades de emplhameno para as porções não analsadas As velocdades normalmene enconradas nos panés CS são freqüenemene chamadas de velocdades de emplhameno ( s )
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