RedeTV! investe em modalidades alternativas para ter audiência

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1 B O L E T I M OFERECIMENTO QUARTA-FEIRA, 13 DE ABRIL DE 2016 NÚMERO DO DIA 74 mi é o ganho anual de Lionel Messi, segundo a France Football; é o mais bem pago do futebol EDIÇÃO 481 RedeTV! investe em modalidades alternativas para ter audiência POR ADALBERTO LEISTER FILHO Dar visibilidade a modalidades menos badaladas tem sido a estratégia da faixa esportiva da Rede TV! A emissora adquiriu os direitos da Superliga de vôlei, do NBB (Novo Basquete Brasil) e, agora, do Campeonato Sul-Americano masculino de rúgbi. O que a gente está fazendo é plantar a semente na cabeça do telespectador. A Rede TV! criou sua faixa esportiva das 14h às 18h [aos sábados] e queremos ser uma opção ao futebol, com NBB, vôlei e outras modalidades, diz Henrique Collor, diretor comercial da Rede TV!, em entrevista exclusiva para a Máquina do Esporte. Em seu ano de estreia, o NBB ganhou atenção especial do canal. Temos direito de transmitir a final do NBB e passaremos os cinco jogos, quatro deles dentro da Superfaixa do Esporte, diz Franz Vacek, superintendente de jornalismo e esporte da RedeTV!. A aposta em modalidades com menor visibilidade já rendeu boas audiências à emissora paulista. O principal case até hoje é o MMA. Quando a gente trouxe o UFC para a TV aberta, a modalidade viveu um boom no Brasil. Antes, ela só estava no Combate, na TV paga. Passou um tempo e a Globo levou para lá, lembra Collor. Segundo o executivo, a audiência tem respondido bem às novas modalidades, apesar de serem veiculadas em um horário com pouco índice de TVs ligadas. Temos concorrentes fortíssimos no mercado, como o Luciano Huck no mesmo horário. A ideia é pegar a fatia do público interessada em esporte. Almejamos 2 ou 3 pontos de audiência. Hoje temos média de 1,5 pontos, o que é bom para esportes com vôlei e basquete, diz o executivo. Com o início da Série B do Brasileiro, também na Rede TV!, em 14 de maio, a expectativa é chegar a esse índice. A faixa esportiva também tem rendido dinheiro. Casas Bahia, Ultrafarma e Unilever anunciam no horário. 1

2 Novo patrocínio é choque de realidade ao Vasco POR DUDA LOPES Diretor de Novos Negócios da Máquina do Esporte A Caixa é, atualmente, o maior mecenas do futebol. Com folha alta para o futebol, a empresa valorizou o patrocínio na modalidade e está prestes a fechar com o Corinthians o que deverá ser o maior patrocínio da história de um clube brasileiro. Por toda essa conjuntura, o baixo valor oferecido ao Vasco foi um choque necessário a quem é incapaz de enxergar a situação vivida pela equipe. O contrato de patrocínio máster de R$ 7,5 milhões coloca o Vasco no segundo escalão do futebol nacional. E isso não é culpa da Caixa. Afinal, se Eurico Miranda aceitou essa condição, é que não havia nenhuma outra saída neste momento. Certamente, a propriedade do time não vale mais do que isso. Considerando a situação vivida pelo clube, não haveria nada de errado nisso. Mas, como reforçou a Paraná Pesquisas nesta semana, o Vasco mantém a quinta maior torcida do Brasil. Tem quase o dobro do Atlético Mineiro, que receberá R$ 12,5 milhões da Caixa neste ano. Com uma das histórias mais vitoriosas do futebol nacional, o Vasco tem hoje uma das imagens mais deterioradas. É algo triste e extremamente doloroso para o torcedor. A impressão é que o presidente Eurico Miranda pensou que a situação seria revertida no grito, na força de seu nome, nos bastidores. Mas, no momento, o clube precisa rever muitos conceitos. A degradação da imagem vascaína aconteceu durante todo este século. Sua recuperação, portanto, não será rápida. Mas será que há um planejamento de longo prazo do clube para voltar a ser o gigante que sempre foi? Sport vai à Justiça e consegue banir torcida organizada de estádio POR REDAÇÃO A Torcida Jovem do Sport foi banida dos jogos do clube pela Justiça local. O pedido havia sido feito pela diretoria do time pernambucano alegando prejuízo financeiro gerado por incidentes com os torcedores da organizada. O Sport se sentiu prejudicado por perda de mando de campo. Ficamos sem a renda do jogo, levamos multa do STJD [Superior Tribunal de Justiça Desportiva], perdemos a renda acessória que conseguimos nos bares e lojinha de produtos oficiais do Sport. E perdemos porque o verdadeiro torcedor do Sport fica intimidado e não vai aos jogos, relata Arnaldo Barros, vice- -presidente do Sport, à Máquina do Esporte. O Sport mostrou todo esse prejuízo para o Judiciário e pediu que a torcida fosse proibida de frequentar os jogos do clube, acrescentou. A decisão, da 5ª Vara da Fazenda do Recife, vale para jogos nacionais e internacionais. Atualmente, o Sport disputa as semifinais do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste, além da primeira fase da Copa do Brasil. O time já admitiu oficialmente que o objetivo é priorizar a Copa Sul-Americana, que será disputada pelo Sport caso não avance nos mata-matas do torneio nacional. Para Barros, além do prejuízo financeiro, a ausência de torcida no jogo contra o Atlético-PR, por punição ao clube, também gerou perda esportiva ao Sport. Nas redes sociais, a diretoria da Torcida Jovem do Sport se manifestou, criticando a iniciativa e dizendo que não se proíbe uma ideologia. 2

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4 Por metade do valor, Vasco renova patrocínio e mira bônus POR REDAÇÃO Vasco e Caixa Econômica Federal continuarão parceiros. O clube e o banco estatal acertaram a renovação do acordo, ainda que o contrato tenha tido uma considerável redução: ele passará a valer a metade do antigo acerto. O contrato anterior havia vencido em dezembro de Vasco e Caixa negociavam a renovação desde então, mas o clube tentou manter o antigo valor. Com o time rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro, a empresa exigiu redução do investimento. Agora, pelo período de 12 meses, o Vasco receberá R$ 7,5 milhões. Em 2015, o clube faturou R$ 15 milhões com o acordo. No entanto, haverá uma cláusula no contrato, uma bonificação dependente do resultado da Série B. Assim, o time poderá receber mais R$ 1,5 milhão, fechando o contrato em R$ 9 mi. Esta é uma inovação que a gente construiu justamente nesse período em que ficamos discutindo o contrato, que é ter uma cláusula de desempenho, que é moderna, e acho que é adequada para essa situação de quando um time considerado entre os grandes acaba em uma outra divisão, afirmou em comunicado a presidente da Caixa, Miriam Belchior. Apesar das dificuldades da atual negociação, esse será o quarto ano consecutivo que o Vasco usará a marca da Caixa na camisa. Mesmo sem contrato, o time manteve a empresa exposta no uniforme neste início de ano. Em janeiro, a Caixa havia anunciado o plano de investimento para o futebol. A empresa focará apenas em times da Série A e da Série B, além de alguns torneios. No total, o banco disponibilizou uma verba de cerca de R$ 100 milhões à modalidade. Empresa admite negociação com Corinthians Corinthians e Caixa estão próximos de um novo acordo. Dessa vez, a informação de uma negociação avançada foi feita pela própria empresa em comunicado divulgado para a imprensa. A confirmação do acerto depende, segundo a Máquina do Esporte apurou, do aceite da Caixa para a última minuta de contrato enviada pelo Corinthians no início desta semana. Atualmente, a proposta é de R$ 30 milhões para a marca do banco estar apenas na parte frontal da camisa. Esse é o mesmo valor que é pago pela Caixa desde 2013, quando passou a patrocinar o time paulista. Em fevereiro, o Corinthians não aceitou manter os valores pagos pelo patrocínio na renovação e assim o vínculo foi encerrado. Nesse meio tempo, o Corinthians negocia um acordo com empresa do ramo financeiro para dar nome a seu estádio. Com isso, o clube só aceita a permanência da Caixa se ela não tiver direito à exclusividade na realização de ações comerciais. Essa deve ser a principal alteração do novo contrato, além da marca exposta só na parte frontal. Depois de ter encaminhado o acerto com a Caixa, o Corinthians passou a estampar uma ação social nas costas da camisa, para mostrar ao mercado a possibilidade de anunciar nesse espaço. 4

5 TNT muda conceito para deixar de ser uma marca só do esporte POR DUDA LOPES Energético está deixando de ser apenas uma bebida atrelada ao esporte de alto rendimento, ele pode ser consumido em diversos momentos do dia. A frase é de Eliana Cassandre, gerente de propaganda do Grupo Petrópolis, detentora da marca TNT, e resume o momento da empresa, que lançou nova campanha publicitária na última semana. Com o conceito Pode Vir, o vídeo lançado pela TNT exemplifica a mudança. Entre os desafios enfrentados pelas personagens, há o skatista prestes a fazer manobras, algo que se alinha ao que a marca faz historicamente. Mas há também o matemático diante de uma equação e uma pintora frente a uma tela ainda em branco. A ideia é lembrar os desafios diários das pessoas. O esporte não ficará de lado nesse novo momento da TNT. Nos últimos anos, a marca teve time de atletas, patrocinou eventos do UFC e fechou até com a Scuderia Ferrari na Fórmula 1, em um claro avanço ao concorrente Red Bull. Parte desses aportes será mantido, inclusive o investimento na equipe de automobilismo. E ainda há a possibilidade de ampliação no segmento. O plano agora, no entanto, é conseguir aumentar o público consumidor e as situações de consumo do energético. Os patrocínios irão além do esporte para eventos que envolvam o universo da cultura jovem, estilo de vida, música etc. O foco principal vai ser essa mensagem de que TNT pode estar inserido em diversos momentos da vida. Com esse novo posicionamento certamente seremos mais abrangentes em plataformas de atuação e, principalmente, de consumidor. O novo posicionamento do TNT é um convite à resistência. É um incentivo para que as pessoas enfrentem seus obstáculos, afirmou Cassandre. Segundo a empresa, a TNT hoje é a vice-líder no mercado nacional de energéticos, atrás apenas da austríaca Red Bull. AbInbev vai patrocinar Copa América do Centenário A AB Inbev, grupo da qual a brasileira Ambev faz parte, e a Delta Airlines compraram cotas de patrocínio para a Copa América do Centenário, torneio que comemora os cem anos da mais antiga competição entre seleções do planeta. Neste ano, além dos dez países filiados à Conmebol, mais seis times da Concacaf participam do evento, que será em junho, nos Estados Unidos. Desde a Copa do Mundo de 1994 que o país não sedia um torneio de futebol tão importante. A princípio, a AbInbev deve manter a estratégia de uso de diferentes marcas, conforme o mercado para o qual o jogo é transmitido, para as ações comerciais envolvendo a competição continental. 5