ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO EM UMA EMPRESA DE LATICÍNIOS

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1 ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO EM UMA EMPRESA DE LATICÍNIOS Gabriela Rodrigues de Faria (UEMG) Edivania das Gracas de Lelis (UEMG) Flavia Gontijo Cunha (UEMG) Henrique Martins Guimaraes (UEMG) KENIA MAYARA CINTRA (UEMG) As empresas devem se preocupar com a necessidade em aplicar a ergonomia e de estudar as adequações do ambiente de trabalho, visto que um ambiente adequado às normas de ergonomia regente proporciona melhor conforto para o colaborador realizar seu trabalho bem como diminui os afastamentos por doenças ocupacionais e beneficia a empresa, como por exemplo, melhorando os resultados de desempenho empresarial. Dessa forma percebeu-se então a necessidade de analisar as condições ergonômicas da empresa conforme as exigências das normas de ergonomia. Palavras-chave: Análise, ergonomia e trabalho.

2 1. Introdução Os desafios em busca de melhoria de resultados e maior competitividade no mercado tem exigido que as empresas realizem diversas transformações no processo produtivo para melhorarem seu desempenho, no entanto os colaboradores são submetidos as atividades, sem adaptações de máquinas/equipamentos. Trabalhos com equipamentos não adequados ao corpo, atividade com movimentos repetitivos, iluminação e temperatura inadequada são alguns dos fatores relacionados à saúde dos colaboradores e que também podem acarretar consequências principalmente para a empresa. A necessidade das empresas em aplicar a ergonomia e de estudar as adequações do ambiente de trabalho tem sido um fator relevante no cenário atual, visto que um ambiente adequado às normas de ergonomia regente proporciona melhor conforto para o colaborador realizar seu trabalho bem como diminui os afastamentos por doenças ocupacionais e beneficia a empresa, como por exemplo, melhorando os resultados de desempenho empresarial. Preocupar-se com questões ergonômicas nas empresas pode ser considerado custos desnecessários por parte dos empresários, mas por outro, há uma economia de encargos referentes a problemas futuros relacionados à saúde do trabalhador, e este se sentirá mais motivado para desempenhar suas atividades, sendo assim poderá ocorrer um presumível aumento na produtividade, existindo assim satisfação de ambos os lados. O presente artigo foi desenvolvido em uma empresa de pequeno porte de Laticínios, em Carmo do Cajuru, Minas Gerais, produz 49 itens diferentes, todos produtos derivados do leite, tais como: mussarela em barra e trançada, queijo provolone, ricota, requeijão em barra e em pote, doce, queijo parmesão, queijo coalho, queijo de leite de búfala, creme de leite e muitos outros. A empresa Conta com 33 colaboradores e não possui em funcionamento o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) Norma Regulamentadora. 2

3 A aplicação de métodos ergonômicos na empresa irá favorecer com o aumento do desempenho dos membros da empresa, reduzindo a fadiga, estresse, erros e acidentes. As atividades serão executadas com mais motivação e empenho, levando ao aumento da moral, conforto e qualidade de vida dos colaboradores; além de levar a organização a um crescente desenvolvimento e aumento de sua produtividade. 2. Revisão Teórica 2.1. Ergonomia Ergonomia é o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários para conceber ferramentas, máquinas, equipamentos e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficácia (WISNER, 1987). A ergonomia difere de outras áreas do conhecimento pelo seu caráter interdisciplinar e pela sua natureza aplicada. O caráter interdisciplinar significa que a ergonomia se apoia em diversas áreas do conhecimento humano. O caráter aplicado configura-se na adaptação do posto de trabalho e do ambiente às características e necessidades do trabalhador (DUL & WEERDMEESTER, 2004) Avaliação ergonômica no ambiente de trabalho Pereira (2003) relata que a avaliação ergonômica pode ser considerada uma ferramenta de trabalho dos ergonomistas, sendo necessário conhecer o trabalho, observar a forma como ele é desempenhado, quais as condições em que ele acontece e, fundamentalmente, escutar as queixas e opiniões dos trabalhadores, pois eles irão apontar os maiores problemas existentes. É preciso fazer uma análise inicial dos postos de trabalho, a partir de registros fotográficos e observações preliminares das tarefas, identificando fatores nocivos á saúde e consequentemente o impacto disto na produtividade. Avaliam-se os fatores internos e externos, como iluminação, temperatura, ruído, posturas críticas, dentre outros. A partir disto 3

4 os problemas são identificados, avaliados e dimensionando o grau dos riscos ergonômicos (PEREIRA, 2003). Também, deve-se seguido os critérios da norma NR 17 ergonomia: Esta Norma regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente (NR 17, 2007, p.01) A Ergonomia no trabalho informatizado na posição sentada O trabalho sentado apresenta-se ideal sob o ponto de vista do gasto energético; porém, promove distúrbios osteomusculares e contribui para o sedentarismo (PEREIRA, 2003). Na postura sentada há o aumento da pressão do disco intervertebral; flacidez dos músculos abdominais, curvatura da coluna vertebral, que prejudica o funcionamento do sistema digestivo e respiratório, sobrecarga dos músculos das costas, entre outros Doenças relacionadas à postura sentada A postura sentada está presente no trabalho informatizado de diversos tipos de empresas. Dessa forma, devem ser analisadas as vantagens e desvantagens causadas ao profissional que trabalha nessa forma por um longo período. As vantagens de uma forma de trabalho sentado são: o alívio das pernas; possibilidade de evitar posições forçadas do corpo; consumo de energia reduzida; alívio da circulação sanguínea (GRANDJEAN, 1998). Grandjean (1998, p.62) diz também que a estas vantagens opõem-se obviamente algumas desvantagens. Dentre elas, o prolongado sentar levaria a uma flacidez dos músculos da barriga [...] e ao desenvolvimento da cifose. O sentar-se curvado para frente deve, além disso, ser desfavorável para os órgãos internos, em especial os órgãos da digestão. 4

5 Colaboradores que trabalham na posição sentada e que utilizam computadores, caso não haja projetos de promoção à saúde e à qualidade de vida na empresa, a possibilidade de adquirir algum tipo de Lesão por Esforços Repetitivos (L.E.R.) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (D.O.R.T.) aumenta. Além disso, as doenças ocupacionais causadas pelo trabalho na postura sentada não afetam somente as costas, o pescoço e as pernas dos colaboradores, mas dependendo da atividade exercida outras regiões do corpo humano poderão ser afetadas, principalmente a coluna vertebral. Estão relacionadas às seguintes doenças ocupacionais que diretamente poderiam afetar os profissionais que trabalham sentados, independente da atividade que executam diariamente: mialgia tensional (síndrome da tensão do pescoço); síndrome vertical. As tendinites, cistos sinoviais, epicondilites, bursites, tendinite do supra-espinhoso bicipital, tenossinovite de Quervain; dedo em gatilho, síndrome do túnel do carpo, síndrome do canal de Guyon, síndrome do pronador redondo, estariam relacionadas ás atividades executadas pelo profissional em uma postura sentada Ginástica Laboral A ginástica laboral é ideal tanto para atividades profissionais que exigem grande esforço físico quanto para àquelas atividades menos intensas fisicamente, mas que por outro lado são repetitivas, por exemplo, os profissionais que trabalham utilizando computadores, por exemplo. A Ginástica Laboral proporciona benefícios, tanto para o trabalhador, quanto para a empresa. Além de prevenir as LER/DORT, ela tem apresentado resultados mais rápidos e diretos com a melhora da produtividade e o alívio das dores corporais (OLIVEIRA, 2010). Embora proporcione estes benefícios citados acima tanto para as empresas e quanto para os funcionários pela ginástica laboral, é preciso notificar que outras interferências ergonômicas são necessárias para evitar as doenças causadas pelo trabalho sentado, como por exemplo, os 5

6 mobiliários dos postos de trabalho, equipamentos dos postos de trabalho, condições ambientais, organização do trabalho e outros. 3. Metodologia O trabalho consiste na elaboração de uma análise no setor administrativo e de expedição da empresa Laticínios baseada em pesquisas como artigos, livros, site e também na análise feita através de um levantamento de informações da situação atual através de uma entrevista com três funcionárias do setor administrativo e duas no setor de expedição. Assim observou-se que as reclamações eram com relação a dores e desconfortos devido às atividades desenvolvidas no ambiente de trabalho. Percebeu-se então a necessidade de analisar as condições ergonômicas da empresa, com intuito de diagnosticar as principais causas dos sintomas dos colaboradores a fim de diminuí-los e adequar o ambiente de trabalho conforme as exigências das normas de ergonomia. 4. Caracterização estudo de caso O trabalho em campo será feito através de coleta de dados, observações e reuniões com supervisor e entrevista com funcionárias. Com o intuito de verificar o local de trabalho e fazer uma análise. Principais problemas ergonômicos verificados na empresa: Cadeiras: em apenas um dos escritórios possui uma cadeira conforme os requisitos da NR 17 com braços e assentos reguláveis e encosto, nas outras salas são utilizadas cadeiras normais e bancos de plásticos, o que causa certo desconforto para os colaboradores. Deverão ser trocados duas cadeiras para atender as normas. Mesas: Em uma das salas, não se possui uma mesa adequada para o computador, a CPU fica sobre uma caixa plástica devido à falta de espaço na mesa. 6

7 Iluminação: nos escritórios, durante a parte da manhã o sol entra pelas janelas, atrapalhando a visão do monitor do computador, com isto as janelas são fechadas e está ação diminui a circulação do ar. Temperatura do ambiente: os escritórios não possuem boa ventilação, fazendo com que os colaboradores se sintam muito desconfortados em dias com temperatura elevada de calor. Horário de trabalho: os empregados trabalham 4 horas seguidas, param durante uma hora para o almoço, e depois trabalham 4 horas seguidas. Tem a opção de parar 15 minutos para o café de manhã, ou para o café da tarde. Mas dependendo da situação nem sempre é possível fazer está parada devido à pressão para produzir e cumprir prazos. Falta de treinamento: a grande maioria dos colaboradores não tem consciência de qual é a postura correta para se sentar à mesa: sentam sobre as pernas, com a coluna encurvada para frente ou escorregando pela cadeira. Esta falta de treinamento gera consequências para a empresa e para os colaboradores. Um trabalho realizado desconfortavelmente durante horas significa diminuir o desempenho, diminuir a produtividade e consequentemente diminuir os lucros, além de ocasionar dores e doenças ocupacionais ao colaborador. Outro problema também encontrado na empresa é quanto ao transporte de produtos para a expedição, o setor possui apenas um carrinho para transporte de produtos, com isso as duas funcionárias que trabalham no setor carregam os produtos na maioria das vezes manualmente, o que pode gerar problemas na coluna, por serem produtos pesados e este trabalho ser feito diariamente. O transporte de produtos para a expedição é realizado diariamente no período de 10h00min às 15h00min, com intervalo de uma hora para o almoço. A distância percorrida é de aproximadamente 9m, contando do local onde fica a câmera fria, onde é feita a separação dos pedidos até o setor de expedição. As funcionárias carregam pesos que variam de 6 kg até 7

8 22 kg, os produtos mais pesados são fardos de muçarela e caixas de queijo ricota, estes são transportados através de carrinhos. Foi realizada uma avaliação de como deveria ser os mobiliários e equipamentos dos postos de trabalho da empresa Laticínios com base nos itens da norma NR 17 (2007). Mobiliário Conforme item da norma NR 17 (2007) as exigências para o mobiliário são: Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos: a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. Assentos Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto, conforme item e item da NR17 (2007): a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; c) borda frontal arredondada; d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. Equipamentos dos postos de trabalho 8

9 Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado, conforme item da norma NR 17 (2007). Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte, de acordo com item da norma NR17 (2007). a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustálo de acordo com as tarefas a serem executadas; c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olho- teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. Condições ambientais de trabalho Foi realizado também analise do ambiente de trabalho na empresa embasado no item 17.5 e seus subitens da norma NR 17 (2007), a qual diz que: Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados); c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. 9

10 São duas cadeiras e uma mesa da empresa que devem ser trocadas para atender as normas ergonômicas e deverão ser adquiridos um carrinho pra transporte de produtos e três apoios para os pés, um para cada sala. Estima-se um custo de R$890,00 para a troca destes mobiliários e aquisição dos demais, sendo R$225,00 para cada cadeira, R$150,00 para a mesa, R$170,00 para o carrinho e R$ 40,00 para cada apoio de pés. 5. Proposta de melhoria A partir das informações obtidas e das análises ergonômicas feitas nos escritórios, foi possível estabelecer algumas propostas de melhorias para a empresa em estudo. A seguir apresenta-se um plano de ação, mostrado na Figura 5, no qual foram citadas algumas propostas a respeito do que possa ser implantado na empresa para que os colaboradores desenvolvam suas tarefas de maneira mais saudável, e consigam um melhor desempenho nas atividades executadas. Pretende-se criar um plano de ação, a ferramenta 5W1H com as propostas de melhoria na organização mostrado na Figura 1. Neste tipo de ferramenta será ordenado como: Definir o que será feito (What); Justificar por que será feito (Why); Definir onde será feito (Where); Definir quando será feito (When); Definir quem o fará (Who); Especificar como será feito (How). O QUE POR QUE COMO ONDE QUEM QUANDO Adequar todas as cadeiras aos padrões da NR17 Garantir ao funcionário melhores condições ergonômicas Trocar as cadeiras que não tem regulagem de altura e braços Empresa Supervisão Janeiro de 2016 Realizar treinamentos Colaboradores não têm conhecimento sobre posturas corretas Realizar treinamento sobre questões ergonômicas Empresa Técnico em segurança do trabalho Janeiro de 2016 Implantar ginástica laboral Diminuir dores e desconfortos que os colaboradores relataram Contratar profissional especializado para Empresa Supervisão Dezembro de

11 realizar a ginástica laboral Implantar o arcondicionado Adequar todos os monitores de computador aos padrões da NR17 Incentivar a pausa de 15 minutos na parte da manhã ou à tarde para descanso Adquirir carrinhos para transporte de produtos Adquirir suportes para os pés Índice de reclamações com relação à temperatura do ambiente relevante Alguns monitores não possuem regulagem de altura Alguns colaboradores não fazem esta pausa permitida pela empresa. Os colaboradores transportam na maioria das vezes os produtos manualmente Conforme NR 17, os colaboradores necessitam do suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna dos mesmos Realizar a aquisição de ar condicionado Técnico em Empresa em todos os elétrica escritórios Adquirir suportes (braço de mesa) que permitam que a regulagem da altura do monitor seja feita Empresa Supervisão Realizar treinamento e Janeiro de 2016 Janeiro de 2016 conscientizar da importância e os Empresa Supervisão Imediatamente benefícios das pausas de descanso Realizar a aquisição dos carrinhos Janeiro de Empresa Supervisão circulação dentro 2016 da empresa Realizar a aquisição Janeiro de destes suportes para Empresa Supervisão 2016 os colaboradores Figura 1. Plano de Ação. Fonte: Própria. Tendo estas propostas como base para solucionar as falhas identificadas com relação às condições ergonômicas, cabe ao supervisor juntamente com um técnico de segurança do trabalho contratado, dar início as ações a serem implementadas de forma que o colaborador passe a desempenhar seu trabalho de maneira adequada e a empresa passe a incluir no seu 11

12 ambiente organizacional os parâmetros ergonômicos exigidos pela NR 17, visto que os resultados irão beneficiar ambas as partes. 6. Considerações finais A ergonomia aplicada de forma adequada no ambiente de trabalho contribui para a melhoria no desempenho dos colaboradores além de deixá-los satisfeitos com o bem-estar físico e psicológico, ocasionando um avanço na lucratividade da empresa. A partir disto, foi possível verificar que os colaboradores da empresa estudada precisam ampliar seus conhecimentos com relação à ergonomia de forma a aproveitar e utilizar de forma adequada os equipamento e mobiliários oferecidos. Para melhorar o desempenho dos colaboradores em relação aos projetos ergonômicos do ambiente percebeu-se que precisam ser implantadas algumas projeções adequadas capaz de beneficiá-los da melhor maneira possível, ou seja, informações e programas destinados à saúde dos colaboradores para evitar assim problemas mais sérios no futuro. O presente trabalho terá suas propostas implantadas na empresa até janeiro de 2018, visto que dezembro é um mês de altos índices de vendas para a empresa, em que a empresa terá mais lucro e consequente poderá adquirir os mobiliários adequados e equipamentos necessários. Enfim, este estágio na área de Ergonomia do Trabalho proporciona um grande conhecimento e a concepção da importância da ergonomia nos diversos tipos de indústrias. Investimentos nessa área resultam em vantagens para as empresas de forma que a produtividade, a rentabilidade, o conforto do trabalhador aumentam e tanto a empresa quanto o colaborador saem ganhando. 7. Referencial teórico ABRAHÃO, Júlia; SZNELWAR, Laerte; SILVINO, et. al. Introdução à Ergonomia: da prática à teoria. 1. Ed. São Paulo: Edgar Blucher,

13 DUL, Jan; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia Prática. 2. Ed. São Paulo: Edgard Blücher, GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 4. Ed. Porto Alegre: João Pedro Stein, MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 17: Ergonomia Disponível em: < Acesso em: 16 nov OLIVEIRA, João Ricardo Gabriel de. A importância da ginástica laboral na prevenção de doenças ocupacionais. Revista de Educação Física, Mato Grosso, p.40-48, 17 out Disponível em: < Acesso em: 15 nov PEREIRA, Erimilson R. Fundamentos da ergonomia e fisioterapia do trabalho. 2. Ed. Rio de Janeiro: Taba Cultural, WISNER, Alain. Por dentro do trabalho Ergonomia: método e técnica. São Paulo: FTD,