FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS - FEAMIG CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS - FEAMIG CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO"

Transcrição

1 NR-17 - ERGONOMIA: Texto normativo integral, comentado por Airton Marinho da Silva, Auditor Fiscal do Trabalho, Entre 1989 e 1990, por pressão das crescentes estatísticas e de grupos representativos das categorias de trabalhadores acometidos da então "nova doença" denominada Lesões por Esforços Repetitivos, L.E.R, ou "tenossinovite", reconhecida em 1986 pela Previdência Social como doença profissional, o Ministério do Trabalho editou a NR-17, cujo texto, mesmo que abrandado por pressões de organizações empresariais, é o instrumento existente no momento para fiscalização dos ambientes de trabalho sobre as questões ergonômicas. Tida inicialmente como uma norma voltada para a área de informática, contém parâmetros que podem ser utilizados, de uma forma muito mais ampla e abrangente, em todas as formas e em todos os ramos de trabalho. Objetiva permitir a adaptação das condições de trabalho às características psico-fisiológicas dos trabalhadores, incluindo aspectos relacionados à organização do trabalho, condições ambientais dos postos de trabalho, equipamentos utilizados, mobiliário e transporte e descarga de materiais. Os empregadores são obrigados, não havendo exceção quanto a número de empregados ou grau de risco, a realizar análise ergonômica do trabalho, elaborada por profissional habilitado, abordando os aspectos acima citados, contemplados na Norma, avaliando o conforto e a satisfação, nas acepções mais amplas dessas palavras, dos trabalhadores em seus postos de trabalho. Diferentemente de laudos em que o objetivo é estabelecer se determinada atividade é insalubre ou não frente à NR-15, numa análise ergonômica não há apenas que se comparar a situação em estudo com limites fixados por lei e chegar a um resultado se está ou não de acordo com a NR-17. O que se procura é esclarecer quais fatores de carga de trabalho estão implicados no aparecimento de doenças profissionais e acidentes do trabalho, fatores esses passíveis de serem modificados. Situações típicas em que a necessidade de realização desses levantamentos são urgentes são as operações de trabalho que exigem grandes esforços físicos, posturas rígidas e fixas, introdução de novas tecnologias, absenteísmo elevado, rotatividade elevada de pessoal, conflitos freqüentes (incluindo greves), trabalho em turnos, entre outras, situações essas que estão freqüentemente associadas a altas taxas de diagnóstico e afastamento de trabalho por LER nas empresas. O objetivo da análise é determinar os fatores que contribuem para uma sub ou sobrecarga de trabalho, sendo que essa análise implica necessariamente na avaliação de como os trabalhadores se ressentem dessa carga, subjetivamente, já que a noção de carga de trabalho é sentida diferentemente por indivíduos em situações teoricamente semelhantes. Avaliados os postos de trabalho, as tarefas, a população trabalhadora, as motivações e demandas do estudo ergonômico, as características da organização do trabalho naquela empresa, as relações entre condições de trabalho e condições de vida, e, finalmente, os indicadores de relação saúde-trabalho, o ergonomista estabelece pontos críticos que devem ser modificados e propõe recomendações e sugestões que irão envolver, certamente, todos os níveis hierárquicos da empresa. Esse documento, apresentado ao Ministério do Trabalho, passa a fazer parte do processo de fiscalização da empresa e permite a cobrança e acompanhamento pela fiscalização do atendimento das propostas emitidas. Sobre mobiliário nos postos de trabalho, são definidas características básicas para o trabalho manual em posição assentada, referindo-se à adequação postural de mesas, escrivaninhas e painéis, posicionamento de pedais de acionamento, suas dimensões e relação com as peculiaridades do trabalho a ser executado. Define a NR-17 as características básicas dos assentos e cadeiras dos postos de trabalho, que devem ser ajustáveis à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida, e manter características confortáveis e ajustáveis de assentos e encostos. É importante ressaltar que essas exigências são genéricas, não se fixando a qualquer tipo de atividade profissional, abrangendo todas as formas de trabalho onde a posição assentada 30

2 seja necessária de forma permanente. Onde o trabalho é realizado em pé, fica obrigada a existência de assentos para uso durante as pausas. Os equipamentos dos postos de trabalho devem ser adaptados aos trabalhadores e suas características antropométricas, descendo a norma a mais detalhes nos casos de digitação, datilografia e mecanografia, definindo suportes para documentos, papéis de fácil legibilidade, telas de terminais de vídeo ajustáveis, teclados independentes e móveis, distâncias entre esses equipamentos, e exigindo superfícies de trabalho com altura ajustável. Pela experiência que tem sido acumulada das fiscalizações realizadas pela Delegacia Regional do Trabalho, a utilização de métodos chamados "científicos", de princípios tayloristas e fordistas disfarçados ou não, do início do século, é situação corrente na maioria dos ambientes de trabalho no Brasil atual. Há freqüentemente controles estritos de produção, fragmentação de tarefas, prêmios de produtividade individual, anulando-se o trabalhador enquanto ser humano pensante e criativo. De forma anti-ergonômica, utilizam-se cronoanálises, cadências e tempos rígidos, oferecem-se tarefas de conteúdo pobre e monótono, pressupondo invariabilidade de homens e máquinas na jornada e no tempo da vida laboral, gerando grandes cargas de tensão e "stress", com as conseqüentes, e previsíveis, repercussões orgânicas e psíquicas sobre a população trabalhadora. Esses modos operatórios rígidos, exigências de tempo inflexíveis, prescritos pelas chefias e proprietários de empresas, e por normatizações internas minuciosas e também rígidas, são fatos a multiplicar, como vem acontecendo, os casos de doenças profissionais, em especial a L.E.R.. Saliente-se que, na atual conjuntura de desemprego, sub-emprego e insegurança no emprego, o nível de pressão sobre trabalhadores é mais elevado ainda, aumentando de maneira significativa os aspectos negativos dos fatores anteriormente descritos, contribuindo de forma importante para o surgimento da LER em nosso meio. Essa situação, adicionalmente, afeta a atuação dos serviços médicos contratados pelas empresas e dos próprios Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, já que vem ocorrendo uma deterioração na credibilidade da relação médico-trabalhador, levando ao não reconhecimento dos sinais da LER em suas fases iniciais, provocando o adiamento do diagnóstico, quando as lesões já se instalaram de maneira grave ou definitiva, ocasionando afastamentos prolongados, invalidez permanente e aposentadorias precoces de trabalhadores, face ao adiantado estado evolutivo da patologia. Como toda norma, e ainda mais por tocar em pontos nevrálgicos da atividade empresarial, em especial nas formas de organização do trabalho, tem ampliada sua aplicabilidade no momento em que é utilizada não apenas do ponto de vista da fiscalização, e sim quando, por demanda dos próprios trabalhadores envolvidos e vitimados pelas condições de trabalho, tem seus parâmetros utilizados para fixação de mudanças ambientais e organizacionais do trabalho, cujo acompanhamento será função, antes de tudo, dos próprios trabalhadores auxiliados pela fiscalização e, onde necessário, pela atuação judicial e dos mecanismos criados em negociação, de forma que as situações agressivas de trabalho venham a ser modificadas para melhor no decorrer do tempo. NR-17 - ERGONOMIA Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psico-fisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Comentários: Características psico-fisiológicas são aquelas que respeitam a estrutura psíquica do trabalhador, assim como suas características físicas, envolvendo capacitação, habilidades, idade, capacidade ventilatória, audição, visão, força física, medidas corporais, entre outras. 31

3 As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psico-fisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora. Comentários: Ficou criada então a obrigação, para todas a empresas, de análise ergonômica, por profissional habilitado, cujo relatório deverá conter: análise da população trabalhadora, análise das tarefas reais e das tarefas prescritas originalmente, das dificuldades para o cumprimento dessas tarefas, avaliações dos locais e setores de trabalho incluindo espaços, mobiliário, agentes químicos, físicos, biológicos, características da organização do trabalho, condições de trabalho e vida dos trabalhadores, estatísticas de doença e acidentes do trabalho e propostas concretas e recomendações para melhorias das condições de trabalho. Percebe-se claramente a necessária integração desse levantamento com os dados já existentes na empresa na forma do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) Levantamento, transporte e descarga individual de materiais Para efeito desta Norma Regulamentadora: Comentários: O Art. 198 da CLT estabelece como 60 kg o peso máximo que um empregado pode remover individualmente. Esta Norma define que não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas cujo peso possa comprometer a saúde ou a segurança do trabalhador, sendo necessário treinamento e mecanização de processos. Não existe mais nessa Norma a definição de pesos máximos a serem suportados, optando-se, sabiamente, pelos limites individuais subjetivos de conforto e tolerância Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a dezoito anos e maior de quatorze anos Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador, cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados meios técnicos apropriados Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou sua segurança O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de 32

4 forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou sua segurança O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou sua segurança Mobiliário dos postos de trabalho Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito de pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos: a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. Comentários: Pode-se exemplificar a aplicação dessas exigências com o posto de trabalho de uma costureira industrial: Sua mesa deverá ser ajustável a sua altura, a superfície de trabalho deverá ter bordas rombas e macias para evitar compressão da pele e tecidos dos punhos e mãos, a área de trabalho onde se deverá colher a matéria prima e onde deverá ocorrer a operação da máquina devem estar acessíveis facilmente, e as dimensões do mobiliário devem ser reguláveis e projetados de maneira que a movimentação dos membros e tronco seja fácil e confortável Para trabalho que necessite também a utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no sub-item Os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado. Comentários: A chave geral para o conforto, quanto ao mobiliário, é que o mesmo seja regulável e adaptado às características antropométricas, ou seja, de medidas das diversas partes do corpo, de toda a população, devendo adaptar-se também á natureza da tarefa Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto: a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; c) borda frontal arredondada; d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. Comentários: Essas exigências aplicam-se a todos os assentos onde o trabalhador fique obrigatoriamente durante sua jornada, e não apenas a serviços de informática, como, por exemplo, costureiras, operadores de máquinas, caixas de lojas e supermercados, entre outros. 33

5 Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. Comentários: O texto original do Art. 199 da CLT é claro quanto à colocação de assentos adequados e à obrigação de que os empregados tenham à sua disposição, nos trabalhos em pé, assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir. A situação mais freqüentemente encontrada é a ausência completa desses assentos, obrigando a jornadas prolongadas em posição de pé, ou ortostática; Equipamentos dos postos de trabalho Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados a características psico-fisiológicas dos trabalhadores e a natureza do trabalho a ser executado. Comentários: Posto de trabalho aqui também se aplica em sentido amplo, para quaisquer profissões ou formas de trabalho Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve: a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual; b) ser utilizado documento de fácil legibilidade, sempre que possível, sendo vedada a utilização de papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo, devem observar o seguinte: a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas; c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. Comentários: A mesa de digitação deve ter superfície facilmente ajustável, de forma a permitir o ajuste á altura e conforto do trabalhador, além de todos os itens anteriores Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo forem utilizados eventualmente, poderão ser dispensadas as exigências previstas no sub-item , observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho Condições ambientais de trabalho. 34

6 As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; b) índice de temperatura efetiva entre 20 e 23 C; c) velocidade do ar não superior a 0,75 m/s; d) umidade relativa do ar não inferior a 40% (quarenta por cento) Para as atividades que possuam as características definidas no sub-item , mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 db (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 db Os parâmetros previstos no sub-item devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos Os níveis mínimos de iluminação a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. Comentários: Essa norma define valores mínimos de iluminação para cada tipo de atividade. Como a avaliação de iluminação foi retirada da NR-15 onde existia antes como fator gerador de direito a adicional de insalubridade, esses valores hoje são obrigatórios em todos os locais de trabalho, sendo exigíveis pela Inspeção do Trabalho, cabendo multas para as situações não corrigidas. Não cabem mais ações na Justiça do Trabalho pleiteando Adicional de Insalubridade por falta ou excesso de iluminação nos ambientes de trabalho A medição dos níveis de iluminamento previstos no sub- item deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no sub-item este será um plano horizontal a 0,75 m do piso Organização do trabalho A organização do trabalho deve ser adequada às características psico-fisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo: 35

7 a) as normas de produção; b) o modo operatório; c) a exigência de tempo; d) a determinação do conteúdo de tempo; e) o ritmo de trabalho; f) o conteúdo das tarefas. Comentários: Esses itens devem ser todos analisados para cada posto de trabalho, durante a avaliação ergonômica obrigatória, que procurará colocar em evidência os fatores que possam levar a sub ou sobrecarga de trabalho, física e psíquica, e suas conseqüentes repercussões sobre a saúde, definindo os fatores críticos que deverão ser modificados. Ver: Manual de Aplicação da NR-17, publicado pelo Ministério do Trabalho, para maior detalhamento sobre os 6 itens acima Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte: Comentários: Sobrecarga muscular estática ou dinâmica representa contração constante ou movimentos frequentes e repetitivos da musculatura, fatores importantes no aparecimento de Lesões por Esforços Repetitivos, LER. a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores; Comentários: Remuneração ou gratificações por tarefa ou peça produzida são formas de gerar tensão, pressa, ansiedade, provocando tensão muscular aumentada, ritmos intensos, movimentos repetitivos, sobrecarga muscular e psíquica, favorecendo o aparecimento da LER e de outras doenças profissionais, além de acidentes de trabalho. b) devem ser incluídas pausas para descanso; Comentários: Essas pausas devem ser formais, registradas em cartão de ponto ou similar, de modo a comprovar a real existência das mesmas. Durante as pausas não deve ser exigido do trabalhador que exercite outras funções, mesmo que diferentes da original. c) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento Nas atividades de processamento eletrônico de dados deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte: a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie; b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado; 36

8 c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual; d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho; Comentários: A introdução de pausas de 10 minutos a cada 50 minutos e jornada máxima de 5 horas efetivas de digitação é um grande ganho na tentativa de se evitar a LER em atividades de entrada de dados, especialmente informática, atividades bancárias, caixas de comércio e supermercados, escritórios, etc. e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao número de toques deverá ser iniciada em níveis inferiores ao máximo estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente. 37

ERGONOMIA NORMA REGULAMENTADORA 17

ERGONOMIA NORMA REGULAMENTADORA 17 ERGONOMIA NORMA REGULAMENTADORA 17 A Norma Regulamentadora 17 relativa à Ergonomia visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas

Leia mais

Norma Regulamentadora nº 17 - A famosa NR 17

Norma Regulamentadora nº 17 - A famosa NR 17 Norma Regulamentadora nº 17 - A famosa NR 17 Tudo que se diz respeito à ergonomia e conforto ao trabalho está respaldado na portaria nº 3.751, de 23 de novembro de 1990, Norma Regulamentadora nº 17 - Ergonomia,

Leia mais

NORMA REGULAMENTADORA 17

NORMA REGULAMENTADORA 17 NORMA REGULAMENTADORA 17 De acordo com a resolução da última Plenária Nacional da FENASPS, sobre jornada de trabalho, cumprimento das 30 horas, orientamos os Sindicatos Estaduais a reivindicarem junto

Leia mais

equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho Para avaliar a adaptação das condições de

equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho Para avaliar a adaptação das condições de Em anexo a NR 17 falando sobre ergonomia e seu anexo II para as maiores vítimas de descaso do empregador quanto a saúde dos funcionários: O operador de telemarketing. NR 17 - ERGONOMIA Publicação D.O.U.

Leia mais

MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL GABINETE DO MINISTRO

MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL GABINETE DO MINISTRO MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N.º 3.751, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1990 (DOU de 26/11/90 Seção 1 22.576 e 22.577) atribuições, O MINISTRO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. Atenção! O trabalho que deve se adaptar o ser humano e não contrário.

1. INTRODUÇÃO. Atenção! O trabalho que deve se adaptar o ser humano e não contrário. 0 1 1. INTRODUÇÃO Olá alunos (as) como estão os estudos? Hoje vamos aprender a NR 17, para tanto, iniciaremos abordando os principais aspectos relacionados à Ergonomia. Vamos nessa? Ergonomia (ou fatores

Leia mais

Guia Trabalhista: NR-17: Ergonomia. Resumo: 1) Introdução: 2) O que é Ergonomia?:

Guia Trabalhista: NR-17: Ergonomia. Resumo: 1) Introdução: 2) O que é Ergonomia?: Guia Trabalhista: NR-17: Ergonomia Resumo: Analisaremos no presente Roteiro de Procedimentos a Norma Regulamentadora 17 (NR-17), aprovada pela Portaria GM nº 3.214/1978 (com suas alterações posteriores),

Leia mais

1 BOLETIM TÉCNICO N.01 ERGONOMIA NO ESCRITÓRIO

1 BOLETIM TÉCNICO N.01 ERGONOMIA NO ESCRITÓRIO 1 BOLETIM TÉCNICO N.01 ERGONOMIA NO ESCRITÓRIO A Ergonomia é a adaptação do trabalho as características psicofisiológicas do trabalhador. São problemas comuns de Ergonomia: 1. Mobiliário administrativo

Leia mais

SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO ANEXO III

SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO ANEXO III ANEXO III RECOMENDAÇÕES ERGONÔMICAS O mobiliário deve estar de acordo com as informações contidas nas determinações da Norma Regulamentadora 17, que estabelece: 17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura

Leia mais

LAUDO ERGONÔMICO. Empresa: ROTHENBERG COM. DE PERFUM. E COSM. LTDA CNPJ:

LAUDO ERGONÔMICO. Empresa: ROTHENBERG COM. DE PERFUM. E COSM. LTDA CNPJ: 1 LAUDO ERGONÔMICO Empresa: ROTHENBERG COM. DE PERFUM. E COSM. LTDA CNPJ: 2 LAUDO ERGONÔMICO Empresa : ROTHENBERG COM. DE PERFUM. E COSM. LTDA Endereço : CNPJ : Atividade : Com. de Perfumes e Cosméticos

Leia mais

Ergonomia no Trabalho: Produzindo com Conforto

Ergonomia no Trabalho: Produzindo com Conforto Ergonomia no Trabalho: Produzindo com Conforto Exigência Legal Norma Regulamentadora nº 17 NR 17 Portaria MTPS nº 3.751, de 23 de novembro de 1990 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho

Leia mais

ENGENHARIA DE SEGURANÇA

ENGENHARIA DE SEGURANÇA ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA DE SEGURANÇA P R O F ª K A R E N W R O B E L S T R A

Leia mais

Out/2014 UOP RG. Avaliação de Iluminância

Out/2014 UOP RG. Avaliação de Iluminância Out/2014 UOP RG Avaliação de Iluminância 2008 AVALIAÇÃO DE ILUMINÂNCIA UNIDADE OPERACIONAL NAVEGAÇÃO ALIANÇA LTDA RIO GRANDE / RS Objetivo Avaliação do nível de iluminância da unidade operacional de Rio

Leia mais

Seminário Sudeste da ANAMT 23 a 25 de Abril de 2015 Vitória ES.

Seminário Sudeste da ANAMT 23 a 25 de Abril de 2015 Vitória ES. Seminário Sudeste da ANAMT 23 a 25 de Abril de 2015 Vitória ES. Trabalho em Frigoríficos Implementação da NR 36 e Repercussões na Saúde dos Trabalhadores. Trabalhadores de frigoríficos defendem boicote

Leia mais

AULA 06: HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO

AULA 06: HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO AULA 06: Prof. Thiago Gomes ASPECTOS INICIAIS Cuidados Domésticos no dia-a-dia Motivos dos cuidados especiais no trabalho. Motivo A: Motivo B: 1 ASPECTOS INICIAIS Morte Doenças ocupacionais LER DORT ASPECTOS

Leia mais

NAVEGAÇÃO ALIANÇA LTDA. Levantamento Técnico de Iluminamento

NAVEGAÇÃO ALIANÇA LTDA. Levantamento Técnico de Iluminamento NAVEGAÇÃO ALIANÇA LTDA Levantamento Técnico de Iluminamento Responsável Técnico Felipe Iahnig de Oliveira CREA: RS127892 Novembro de 2016 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA Razão Social: Navegação Aliança Ltda.

Leia mais

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO CÂMPUS BLUMENAU

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO CÂMPUS BLUMENAU LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO CÂMPUS BLUMENAU ALAINE SANTANA BARRETO Engenheira de Segurança do Trabalho CREA SC nº 072076-6 SIAPE 2155240 Blumenau, 10 de Fevereiro de 2015.

Leia mais

A Importância da Ergonomia nas Relações de Trabalho

A Importância da Ergonomia nas Relações de Trabalho A Importância da Ergonomia nas Relações de Trabalho Jaques Sherique Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho 2º vice-presidente do CREA-RJ Secretário da SOBES Presidente da ABPA-SP sherique@gbl.com.br

Leia mais

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO REITORIA

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO REITORIA LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO REITORIA ALAINE SANTANA BARRETO Engenheira de Segurança do Trabalho CREA SC nº 072076-6 SIAPE 1789080 Blumenau, 28 de Abril de 2015. SUMÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

Condições de Trabalho

Condições de Trabalho NR-17 Ergonomia OBJETIVO Visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,

Leia mais

ERGONOMIA Notas de Aula - Graduação

ERGONOMIA Notas de Aula - Graduação ERGONOMIA Notas de Aula - Graduação Análise Ergonômica do Trabalho - AET Ponto 02 Mario S. Ferreira Agosto, 2012 CONCEITUAÇÃO Análise Ergonômica do Trabalho Desdobramentos e consequências físicas e psicofisiológicas

Leia mais

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO CÂMPUS RIO DO SUL UNIDADE URBANA

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO CÂMPUS RIO DO SUL UNIDADE URBANA LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO CÂMPUS RIO DO SUL UNIDADE URBANA ALAINE SANTANA BARRETO Engenheira de Segurança do Trabalho CREA SC nº 072076-6 SIAPE 1789080 Blumenau, 22 de Abril

Leia mais

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO CÂMPUS BRUSQUE

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO CÂMPUS BRUSQUE LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO CÂMPUS BRUSQUE ALAINE SANTANA BARRETO Engenheira de Segurança do Trabalho CREA SC nº 072076-6 SIAPE 2155240 Blumenau, 08 de Junho de 2016. SUMÁRIO

Leia mais

Apostila do curso de. Nr17 Básico

Apostila do curso de. Nr17 Básico Apostila do curso de Nr17 Básico 1- Introdução ao Tema 2- Apresentação da NR 17 3- Existência Jurídica 4- O que é Ergonomia 5- Análise Ergonômica 6- O que deve Conter em uma Análise Ergonômica 8- Mobiliário

Leia mais

ERGONOMIA NR-17 Ergonomia e Segurança do Trabalho

ERGONOMIA NR-17 Ergonomia e Segurança do Trabalho Notas de Aula ERGONOMIA Ergonomia e Segurança do Trabalho Prof. Mario S. Ferreira, Setembro, 2012 ERGONOMIA (CONFORTO & SEGURANÇA) PRODUTO-EQUIPAMENTO MÁQUINA COM QUALIDADE TAREFA-PROCESSO COM QUALIDADE

Leia mais

Radiação visível - iluminação

Radiação visível - iluminação Iluminação Radiação visível - iluminação É a faixa do espectro eletromagnético capaz de ser detectada pelo olho humano. A sensibilidade do olho a esta região visível varia, dependendo do comprimento de

Leia mais

RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO EM UMA PADARIA E CONFEITARIA NO CENTRO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO EM UMA PADARIA E CONFEITARIA NO CENTRO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO EM UMA PADARIA E CONFEITARIA NO CENTRO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. 1. INTRODUÇÃO O pão foi um dos primeiros alimentos manufaturado pela humanidade, e sua produção vem

Leia mais

ANEXO I DA NR-17 TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT 1. Objetivo e campo de aplicação 1.1. Esta Norma objetiva estabelecer parâmetros e diretrizes

ANEXO I DA NR-17 TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT 1. Objetivo e campo de aplicação 1.1. Esta Norma objetiva estabelecer parâmetros e diretrizes ANEXO I DA NR-17 TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT 1. Objetivo e campo de aplicação 1.1. Esta Norma objetiva estabelecer parâmetros e diretrizes mínimas para adequação das condições de trabalho operadores

Leia mais

ERGONOMIA 1º MÓDULO SEGURANÇA DO TRABALHO Profº Roberto Vieira

ERGONOMIA 1º MÓDULO SEGURANÇA DO TRABALHO Profº Roberto Vieira ERGONOMIA 1º MÓDULO SEGURANÇA DO TRABALHO - 2012 Profº Roberto Vieira APOSTILA DE ERGONOMIA PARTE 1 1) INTRODUÇÃO Um dos principais aspectos da busca da eficiência é a organização do trabalho. As novas

Leia mais

NORMA REGULAMENTADORA NR 17

NORMA REGULAMENTADORA NR 17 NORMA REGULAMENTADORA NR 17 NORMA REGULAMENTADORA - NR 17 ERGONOMIA 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características

Leia mais

Divulgar para consulta pública a proposta de Anexo I da Norma Regulamentadora 17 (Trabalho em Checkouts e dos Operadores de Caixas de Supermercado)

Divulgar para consulta pública a proposta de Anexo I da Norma Regulamentadora 17 (Trabalho em Checkouts e dos Operadores de Caixas de Supermercado) PORTARIA N.º 98, DE 07 DE OUTUBRO DE 2004 (Publicada no DOU de 08/10/04, Seção 1) Divulgar para consulta pública a proposta de Anexo I da Norma Regulamentadora 17 (Trabalho em Checkouts e dos Operadores

Leia mais

Cartilha Ergonômica. para micro e pequenas facções

Cartilha Ergonômica. para micro e pequenas facções Cartilha Ergonômica para micro e pequenas facções 2017 Cartilha Ergonômica para micro e pequenas facções Autores: Maurélio José Witkoski Victor R. L. Aguiar www.univille.br/mestrados www.sebrae.com.br

Leia mais

MTE rnebatho e Emptogo

MTE rnebatho e Emptogo MTE rnebatho e Emptogo Secretaria de Inspeção do Trabalho Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho Coordenação-Geral de Normatização e Programas NOTA TÉCNICA N-2.2,2 21 /2014/CGNOR/DSST/SIT Assunto:

Leia mais

Diário Oficial da União - Seção 1 - Edicão Numero 63 de 02/04/2007. Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Inspeção do Trabalho

Diário Oficial da União - Seção 1 - Edicão Numero 63 de 02/04/2007. Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Inspeção do Trabalho Diário Oficial da União - Seção 1 - Edicão Numero 63 de 02/04/2007 Ministério do Trabalho e Emprego Secretaria de Inspeção do Trabalho PORTARIA Nº 8, DE 30 DE MARÇO DE 2007 Aprova o Anexo I da NR-17 Trabalho

Leia mais

Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a dezoito anos e maior de quatorze anos.

Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a dezoito anos e maior de quatorze anos. NR - 17 - Ergonomia. Redação desta NR dada pela Portaria nº 3.751/90. Alterada pela Portaria SIT/DSST n 08/07. Alterada pela Portaria SIT/DSST n 09/07. Alterada pela Portaria SIT/DSST n 13/07 17.1 - Esta

Leia mais

Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a dezoito anos e maior de quatorze anos.

Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a dezoito anos e maior de quatorze anos. NR-17 (Alterações posteriores) Portaria SIT/DSST nº 08/2007. Portaria SIT/DSST nº 13/2007. Portaria Nº 3.571/90 ERGONOMIA. 17.1 - Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 04, DE 02 DE JUNHO DE 2004.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 04, DE 02 DE JUNHO DE 2004. INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 04, DE 02 DE JUNHO DE 2004. Dispõe sobre os requisitos mínimos a serem seguidos, pela administração pública estadual, quando da aquisição de mobiliário ergonomicamente adequado para

Leia mais

CONTROLE DE REVISÃO PROGRAMA DE ERGONOMIA

CONTROLE DE REVISÃO PROGRAMA DE ERGONOMIA CONTROLE DE REVISÃO Código do Documento: RI ULC 0405 Nome do Documento: Responsável pela Elaboração: Responsável pela Aprovação: Coordenador Corporativo de Saúde, Higene e Segurança do Trabalho Gerente

Leia mais

Jornada de Saúde Ocupacional da Serra Catarinense. LAGES, 25 e 26 de setembro de 2015

Jornada de Saúde Ocupacional da Serra Catarinense. LAGES, 25 e 26 de setembro de 2015 Jornada de Saúde Ocupacional da Serra Catarinense LAGES, 25 e 26 de setembro de 2015 Ergonomia na Atualidade História 1700 Brenardino Ramazzini livro De Morbis Artificum. 1857 Wojciech Jastrzebowski cita

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DOS VÁRIOS AMBIENTES DO CAMPUS DA UNUCET - ANÁPOLIS

AVALIAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DOS VÁRIOS AMBIENTES DO CAMPUS DA UNUCET - ANÁPOLIS AVALIAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DOS VÁRIOS AMBIENTES DO CAMPUS DA UNUCET - ANÁPOLIS Weslley Oliveira de Araújo¹; Maria Joselma de Moraes²; Israel Candido da Silva 2 1 Colaborador, graduando do Curso de Engenharia

Leia mais

ERGONOMIA AULA FLORIANÓPOLIS

ERGONOMIA AULA FLORIANÓPOLIS ERGONOMIA AULA FLORIANÓPOLIS 15.10.2016 Ergonomia na Atualidade História 1700 Brenardino Ramazzini livro De Morbis Artificum. 1857 Wojciech Jastrzebowski cita o termo Ergonomia. 1912 - Taylor Princípios

Leia mais

Questões assunto 10. 1) (ANAMT, 06/2008) Na adoção de padrões de conforto pela ergonomia, os percentis mais utilizados em Antropometria são:

Questões assunto 10. 1) (ANAMT, 06/2008) Na adoção de padrões de conforto pela ergonomia, os percentis mais utilizados em Antropometria são: Questões assunto 10 1) (ANAMT, 06/2008) Na adoção de padrões de conforto pela ergonomia, os percentis mais utilizados em Antropometria são: a) 5%, 50% e 95%; b) 5%, 95% e mediana; c) 95% e 50%; d) 5% e

Leia mais

ERGONOMIA e Saúde do Trabalhador nos Ambientes de Atenção à Saúde

ERGONOMIA e Saúde do Trabalhador nos Ambientes de Atenção à Saúde Curso: Gestão Hospitalar Disciplina: Arquitetura Hospitalar ERGONOMIA e Saúde do Trabalhador nos Ambientes de Atenção à Saúde Professora Ma. Tainá Menezes Belém/PA 2016 ERGONOMIA: Estudo entre homem e

Leia mais

NR 17 - ERGONOMIA ( ) (Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de /07/1978)

NR 17 - ERGONOMIA ( ) (Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de /07/1978) NR 17 - ERGONOMIA (117.000-7) (Portaria GM nº 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/1978) Alterado pela Portaria MTPS nº 3.751, de 23 de novembro de 1990 26/11/90 Alterado pela Portaria SIT nº 08, de 30

Leia mais

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO CÂMPUS LUZERNA

LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO CÂMPUS LUZERNA LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO CÂMPUS LUZERNA ALAINE SANTANA BARRETO Engenheira de Segurança do Trabalho CREA SC nº 072076-6 SIAPE 2155240 Blumenau, 11 de Agosto de 2015. SUMÁRIO

Leia mais

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais. NR 17 - Ergonomia 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar

Leia mais

NR 17 - ERGONOMIA. Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de /07/78

NR 17 - ERGONOMIA. Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de /07/78 NR 17 - ERGONOMIA Publicação D.O.U. Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Atualizações/Alterações D.O.U. Portaria MTPS n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990 26/11/90 Portaria SIT n.º 08,

Leia mais

ERGONOMIA. Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho

ERGONOMIA. Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho ERGONOMIA Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho CONCEITO DE ERGONOMIA ERGONOMIA ERGO (Trabalho) + NOMOS (Leis) ERGONOMIA É o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento

Leia mais

Vigilância em Saúde do Trabalhador em frigoríficos

Vigilância em Saúde do Trabalhador em frigoríficos Vigilância em Saúde do Trabalhador em frigoríficos Vigilância em Saúde Cuidado em Saúde Responsabilidade do profissional de saúde Questões éticas (prevenção, precaução, proteção da saúde) Sigilo médico

Leia mais

CURSO DE EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA AULA 06 NR17 - ERGONOMIA

CURSO DE EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA AULA 06 NR17 - ERGONOMIA AULA 06 NR17 - ERGONOMIA NR31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura Olá futuros colegas! Veremos nesta aula 06 as seguintes NRs: NR17

Leia mais

Ergonomia e Ações de Saúde

Ergonomia e Ações de Saúde CONCURSO PETROBRAS ENGENHEIRO(A) DE SEGURANÇA JÚNIOR ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - ÁREA: SEGURANÇA PROFISSIONAL JÚNIOR - ENG. SEGURANÇA DO TRABALHO Ergonomia e Ações de Saúde Questões Resolvidas QUESTÕES RETIRADAS

Leia mais

Carga Horária : 50 horas

Carga Horária : 50 horas Carga Horária : 50 horas Sumário 1- Introdução ao Tema 2- Apresentação da NR 17 3- Existência Jurídica 4- O que é Ergonomia 5- Análise Ergonômica 6- O que deve Conter em uma Análise Ergonômica 7- Manejo

Leia mais

NR 17 - Ergonomia. inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.

NR 17 - Ergonomia. inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas. NR 17 - Ergonomia Aprovada pela: Portaria MTB n. 3.214, de 08.06.78 Alterada pela: Portaria SIT-DSST n. 8, de 30.03.07 Portaria SIT-DSST n. 9, de 30.03.07 Portaria SIT-DSST n. 13, de 21.06.07 Última redação

Leia mais

Termo ergonomia. Ergonomia 25/04/2012. Palavra de origem grega. Ergo Trabalho. Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA

Termo ergonomia. Ergonomia 25/04/2012. Palavra de origem grega. Ergo Trabalho. Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA Termo ergonomia Ergonomia Palavra de origem grega Ergo Trabalho LILIANE GRAÇA SANTANA CEREST-ES Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA É o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas

Leia mais

Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e maior de 14 (quatorze) anos.

Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e maior de 14 (quatorze) anos. Norma Regulamentadora Estudo científico publicado Produtos Digitador Cinturão Abdominal Lombar Suporte de Notebook, estudo científico comprova a sua eficácia Norma Regulamentadora Segurança e Saúde do

Leia mais

PARECER ERGONÔMICO AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS LTDA EPP. MUDANÇA DE POSTO DE TRABALHO

PARECER ERGONÔMICO AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS LTDA EPP. MUDANÇA DE POSTO DE TRABALHO PARECER ERGONÔMICO AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS LTDA EPP. MUDANÇA DE POSTO DE TRABALHO MANAUS-AM 21 de Fevereiro de 2017 ÍNDICE 1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA... 03 2. INTRODUÇÃO... 04 3. OBJETIVOS...

Leia mais

Aspectos a serem considerados na modernização de salas de controle de centros de operação

Aspectos a serem considerados na modernização de salas de controle de centros de operação Salvador, 07 de agosto de 2007. Aspectos a serem considerados na modernização de salas de controle de centros de operação Autores: Assis Brasil R. de Macedo Junior Cristina L. P. Ferreira Travassos Hiram

Leia mais

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO-Nível E Conhecimentos Específicos

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO-Nível E Conhecimentos Específicos ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO-Nível E Conhecimentos Específicos Questão 21 A questão solicitada não se refere aos índices de frequência ou gravidade, mas sim às ações de vigilância da saúde do trabalhador.

Leia mais

Não-Ergonomia: organização do trabalho e seus impactos na saúde do trabalhador. Engª. Cristiane Galassi

Não-Ergonomia: organização do trabalho e seus impactos na saúde do trabalhador. Engª. Cristiane Galassi Não-Ergonomia: organização do trabalho e seus impactos na saúde do trabalhador. Engª. Cristiane Galassi Formação: - Técnica em Eletrônica; - Graduada em Engenharia de Produção; - Especialista em Engenharia

Leia mais

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 16. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 16. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA Parte 16 Profª. Tatiane da Silva Campos NR9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS obrigatoriedade da elaboração e implementação por todos empregadores e instituições do Programa

Leia mais

LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (L.E.R.) Causas, prevenção e tratamento

LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (L.E.R.) Causas, prevenção e tratamento LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (L.E.R.) Causas, prevenção e tratamento CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA Hoje em dia, vivemos mais tempo conectado ao mundo virtual do que ao mundo real. As novas tecnologias digitais,

Leia mais

NORMA REGULAMENTADORA NÚMERO 17 ERGONOMIA

NORMA REGULAMENTADORA NÚMERO 17 ERGONOMIA NORMA REGULAMENTADORA NÚMERO 17 ERGONOMIA 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores,

Leia mais

NR 36 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS

NR 36 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS NR 36 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS Indústria de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano Principais aspectos

Leia mais

Ergonomia. O que é ergonomia??? Ergonomia. Ergonomia 25/05/2015

Ergonomia. O que é ergonomia??? Ergonomia. Ergonomia 25/05/2015 O que é ergonomia??? É o conjunto de estudos que visam à organização metódica do trabalho em função do fim proposto e das relações entreohomemeamáquina. 1 A ergonomia preocupa-se com os aspectos fisiológicos

Leia mais

APLICAÇÃO DA ERGONOMIA EM BIBLIOTECAS RESUMO

APLICAÇÃO DA ERGONOMIA EM BIBLIOTECAS RESUMO APLICAÇÃO DA ERGONOMIA EM BIBLIOTECAS Cézar Wilson Martinez Félix RESUMO O objetivo deste trabalho é apresentar uma definição de Ergonomia e sua relação com algumas das áreas científicas ou ciências auxiliares

Leia mais

NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Arranjo Físico e Instalações, Aspectos Ergonômicos, Sinalização, Procedimentos de Trabalho e Segurança e Capacitação Clarice I. Lorenzi Eng. de

Leia mais

ANÁLISE E INTERVENÇÃO ERGONÔMICA APLICADA A ESCRITÓRIOS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

ANÁLISE E INTERVENÇÃO ERGONÔMICA APLICADA A ESCRITÓRIOS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS ISSN 1984-9354 ANÁLISE E INTERVENÇÃO ERGONÔMICA APLICADA A ESCRITÓRIOS DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS Hermom Leal Moreira (UNIC - Universidade de Cuiabá) Resumo O serviço de especialistas em

Leia mais

Higiene e segurança no trabalho

Higiene e segurança no trabalho Higiene e segurança no trabalho Professor: Venicio Paulo Mourão Saldanha E-mail: veniciopaulo@gmail.com / Site: www.veniciopaulo.com O que é Ergonomia? Ergonomia é um termo que deriva do grego ergon, que

Leia mais

O Dimensionamento do Centro de Produção

O Dimensionamento do Centro de Produção O Dimensionamento do Centro de Produção (posto de trabalho) Antropometria estática - refere-se a medidas gerais de segmentos corporais, estando o indivíduo em posição estática; Antropometria dinâmica refere-se

Leia mais

NR 17 ERGONOMIA. CONSIDERANDO o disposto no Título II, Capítulo V, da Consolidação das Leis do Trabalho com a redação dada

NR 17 ERGONOMIA. CONSIDERANDO o disposto no Título II, Capítulo V, da Consolidação das Leis do Trabalho com a redação dada NR 17 ERGONOMIA O MINISTRO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, no uso de suas atribuições, CONSIDERANDO o disposto no Título II, Capítulo V, da Consolidação das Leis do Trabalho com a redação dada pela

Leia mais

DORT EDITORIAL INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO EDITORIAL INTRODUÇÃO FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O APARECIMENTO DAS LER/DORT - MULTICAUSALIDADE

DORT EDITORIAL INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO EDITORIAL INTRODUÇÃO FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O APARECIMENTO DAS LER/DORT - MULTICAUSALIDADE EDITORIAL EDITORIAL INTRODUÇÃO COMBATE A LER/ DORT PARA TER UM AMBIENTE DE TRABALHO SAÚDAVEL Sérgio Butka Presidente da Força Sindical do Paraná A legião de pessoas com Ler /Dort e outras doenças do trabalho

Leia mais

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO 02/2016 RESPONSABILIDADE TÉCNICA O presente documento tem a responsabilidade técnica e é assinado pelos profissionais envolvidos na Análise Ergonômica do Trabalho, Fisioterapeuta

Leia mais

Relatório de Segurança e Medicina do Trabalho. Área de Vistoria da Serra (Detran-ES)

Relatório de Segurança e Medicina do Trabalho. Área de Vistoria da Serra (Detran-ES) Relatório de Segurança e Medicina do Trabalho Área de Vistoria da Serra (Detran-ES) No dia 27/01/2015, foi feita uma visita técnica na Área de Almoxarifado, Sinalização, Depósito de veículos e Vistoria

Leia mais

Ergonomia. Profa. Dra. Soraya Ferreira Habr

Ergonomia. Profa. Dra. Soraya Ferreira Habr Ergonomia Profa. Dra. Soraya Ferreira Habr Ergonomia Palavras Gregas: ergon = trabalho, nomos = leis. tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa. Ergonomia É

Leia mais

12º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 29 de novembro de 2018

12º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 29 de novembro de 2018 ERGONOMIA NO TRABALHO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE SAÚDE NO TRABALHO DE ATENDENTES DE UMA FARMÁCIA DE CONQUISTA, MG Luiz Gustavo Fuchisatto Gonçalves 1 ; Amanda Viviane Muniz Rodrigues 2 1,2 Universidade de

Leia mais

Relatório de Segurança e Medicina do Trabalho. Ciretran de Vitória/ES

Relatório de Segurança e Medicina do Trabalho. Ciretran de Vitória/ES Relatório de Segurança e Medicina do Trabalho Ciretran de Vitória/ES Ciretran Vitória, situado à Avenida Nossa Senhora da Penha, nº1388, Vitória - ES Diante da possível mudança do local de vistoria do

Leia mais

Levantamento, transporte e descarga individual de materiais

Levantamento, transporte e descarga individual de materiais Norma Regulamentadora n 17- Ergonomia SUMÁRIO 1. Introdução 02 2. Desenvolvimento 02 2.1. Disposições gerais 02 2.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais 05 2.3. Mobiliário e equipamento

Leia mais

ERGONOMIA Notas de Aula-Graduação

ERGONOMIA Notas de Aula-Graduação ERGONOMIA Notas de Aula-Graduação Análise Ergonômica do Produto Critérios: Bases Conceituais e Funções do Produto Mario S. Ferreira Abril, 2012 HOMEM X MEIO DE PRODUÇÃO X MODO DE PRODUÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO

Leia mais

Módulo 5 Riscos Ergonômicos

Módulo 5 Riscos Ergonômicos Módulo 5 Riscos Ergonômicos Introdução a Ergonomia A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho. A Organização Internacional

Leia mais

Ergonomia. para. Escritórios

Ergonomia. para. Escritórios Ergonomia para Escritórios Manual de Segurança sobre Ergonomia para Escritórios Objetivos Abrangência Público Alvo Este Manual irá permitir a você: entender melhor os elementos básicos da Ergonomia para

Leia mais

SAÚDE E Segurança do trabalho_sst. Prof. Marcus Aurélio

SAÚDE E Segurança do trabalho_sst. Prof. Marcus Aurélio SAÚDE E Segurança do trabalho_sst Prof. Marcus Aurélio Além da Constituição Federal e das legislações trabalhistas previstas na CLT, a legislação básica que rege a Segurança do Trabalho está contida nas

Leia mais

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Ergonomia Código da Disciplina: EPD 006 Curso: Engenharia de Produção Faculdade responsável: Engenharia

Leia mais

Relatório de Segurança e Medicina do Trabalho. Ciretran- Vitória/ES

Relatório de Segurança e Medicina do Trabalho. Ciretran- Vitória/ES Relatório de Segurança e Medicina do Trabalho Ciretran- Vitória/ES Ciretran Vitória/ES, situado à Avenida Vitória, nº 2903, Bairro: Horto, Vitória - ES foram encontradas várias condições inadequadas de

Leia mais

Leia e veja como sua postura conta muito. Ergonomia

Leia e veja como sua postura conta muito. Ergonomia Leia e veja como sua postura conta muito. Ergonomia ERGONOMIA A ergonomia é a busca da relação ideal entre indivíduo e ambiente de trabalho. Ela visa proporcionar um ambiente de trabalho perfeitamente

Leia mais

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO. ERGONOMIA Layout & Antropometria

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO. ERGONOMIA Layout & Antropometria CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ERGONOMIA Layout & Antropometria Profª. MSc. Marta Cristina Wachowicz Especialista em Psicologia do Trabalho Mestre em Engenharia de Produção-Ergonomia

Leia mais

Conceito da Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO)

Conceito da Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO) Ergonomia Conceito da Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO) A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano. Objetivo da Ergonomia Adaptar

Leia mais

PRINCÍPIOS ERGONÔMICOS DA ILUMINAÇÃO. Apostila 08

PRINCÍPIOS ERGONÔMICOS DA ILUMINAÇÃO. Apostila 08 PRINCÍPIOS ERGONÔMICOS DA ILUMINAÇÃO Apostila 08 Percepção Visual Os olhos captam a energia do mundo exterior na forma de ondas de luz e as convertem em impulsos nervosos, que são conduzidos ao SNC. TERMOS

Leia mais

ERGONOMIA PROTEÇÃO PARA OS TRABALHADORES OU SEGURANÇA PARA AS EMPRESAS? Investimentos em Ergonomia. Com a NR17, não dá para arriscar. Adapte-se já.

ERGONOMIA PROTEÇÃO PARA OS TRABALHADORES OU SEGURANÇA PARA AS EMPRESAS? Investimentos em Ergonomia. Com a NR17, não dá para arriscar. Adapte-se já. T E C N O L O G I A S ERGONOMIA PROTEÇÃO PARA OS TRABALHADORES OU SEGURANÇA PARA AS EMPRESAS? O NR 17 Padrão brasileiro de prevenção contra LER/DORT O Governo Federal, preocupado com a crescente incidência

Leia mais

Normas Regulamentadoras Ministério do Trabalho NR s

Normas Regulamentadoras Ministério do Trabalho NR s Normas Regulamentadoras Ministério do Trabalho NR s As Normas Regulamentadoras (NR s), relativas à Segurança e Saúde do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos

Leia mais

Ergonomia. Introdução à Engenharia de Produção

Ergonomia. Introdução à Engenharia de Produção Ergonomia Introdução à Engenharia de Produção 1 O que é Ergonomia? ERGOS = TRABALHO NOMOS = LEI, REGRA O trabalho tem todo um pano de fundo de sofrimento: 2 Conceito da Associação Brasileira de Ergonomia

Leia mais

Sumário. 1 Introdução à Ergonomia Conceito de Ergonomia NR

Sumário. 1 Introdução à Ergonomia Conceito de Ergonomia NR Sumário 1 Introdução à Ergonomia........................... 2 2 Conceito de Ergonomia............................ 3 3 NR 17........................................... 7 Anexo I Trabalhos dos Operadores

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO - Aula demonstrativa. Aula demonstrativa SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO INTRODUÇÃO

SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO - Aula demonstrativa. Aula demonstrativa SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO INTRODUÇÃO Aula demonstrativa SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO INTRODUÇÃO Olá estimados alunos! Hoje iniciamos uma caminhada juntos em busca da sua aprovação no concurso de TÉCNICO DE SEGURANÇA da Dataprev. Aprovação

Leia mais

Ficha Informativa + Segurança

Ficha Informativa + Segurança Ficha Informativa + Segurança Saúde no Trabalho Edição n.º 22 - Riscos Ergonómicos. Equipamentos dotados de Visor Os equipamentos dotados de visor, na atualidade, como instrumentos de trabalho, fazem parte

Leia mais

Objetivos das Normas Regulamentadoras NRs

Objetivos das Normas Regulamentadoras NRs Objetivos das Normas Regulamentadoras NRs Jair Alvino Jodas, membro do GRHUBEDI Grupo de Profissionais de Recursos Humanos de São Bernardo do Campo e Diadema e G-34 Grupo de Profissionais de Recursos Humanos

Leia mais

LISTA DE EXERCÌCIOS 1

LISTA DE EXERCÌCIOS 1 Faculdade Anhanguera de Guarulhos Rua do Rosário, 300, Centro - Guarulhos SP. Data: / / 2014 Nota: Nome RA Assinatura Ergonomia e Segurança do Trabalho José Jorge Alcoforado Curso/Turma Disciplina Professor

Leia mais

SECOVIMED SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

SECOVIMED SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL SECOVIMED SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Domingos Sávio Neves Müller - Médico do Trabalho - Coordenador da Medicina Ocupacional do SECOVIMED. Conceitos

Leia mais

ERGONOMIA APLICADA AO TRABALHO

ERGONOMIA APLICADA AO TRABALHO ERGONOMIA APLICADA AO TRABALHO HISTÓRICO A ergonomia nasce da constatação de que o Homem não é uma máquina, pois: - ele não é um dispositivo mecânico; - ele não transforma energia como uma máquina a vapor;

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO Art. 156 - Compete

Leia mais

Organização Ergonômica do Layout

Organização Ergonômica do Layout Organização Ergonômica do Layout Objetivo da elaboração do Layout A organização do Layout é o resultado final de um estudo sistemático que procura uma combinação ótima de todas as instalações, materiais

Leia mais

INSTITUIÇÃO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE FADIGA (TRF) EM SETOR DE COSTURA CASE MALWEE MALHAS JARAGUÁ DO SUL SC. Apresentação. Equipe

INSTITUIÇÃO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE FADIGA (TRF) EM SETOR DE COSTURA CASE MALWEE MALHAS JARAGUÁ DO SUL SC. Apresentação. Equipe INSTITUIÇÃO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE FADIGA (TRF) EM SETOR DE COSTURA CASE MALWEE MALHAS JARAGUÁ DO SUL SC Apresentação Dr. Lucas Bevervanço Medicina do Trabalho / Ergonomia Equipe Vanderléia Fischer

Leia mais