LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO REITORIA
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1 LTCAT LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO REITORIA ALAINE SANTANA BARRETO Engenheira de Segurança do Trabalho CREA SC nº SIAPE Blumenau, 28 de Abril de 2015.
2 SUMÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO E INFORMAÇÕES GERAIS Dados da Instituição Responsável Técnico INTRODUÇÃO EQUIPAMENTO UTILIZADO PARA AFERIÇÃO METODOLOGIA TIPOS DE RISCOS AVALIAÇÃO TÉCNICA DOS AMBIENTES Auditoria PROAD/Compras DIDES e Engenharia Assessoria da Procuradoria Procuradoria Gabinete Gestão de Pessoas PROAD/DAP PROAD PRODHS PROEX PROPI Tecnologia da Informação RECOMENDAÇÕES PARA OS AMBIENTES DE TRABALHO Recomendações Ergonômicas CONCLUSÃO ANEXOS
3 1 IDENTIFICAÇÃO E INFORMAÇÕES GERAIS 1.1 Dados da Instituição INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - Reitoria Fone: (047) CNPJ: Rua das Missões, 100, Ponta Aguda. CEP Blumenau/SC 1.2 Responsável Técnico Elaboração: Alaine Santana Barreto Engenheira de Segurança do Trabalho CREA/SC Fone: (047) alaine.barreto@ifc.edu.br 3
4 2 INTRODUÇÃO No intuito de cumprir a determinação do Ministério do Planejamento segue abaixo descrito o Laudo Técnico Pericial de Insalubridade e/ou Periculosidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense da Reitoria. A elaboração do LTCAT Laudo Técnico das Condições Ambientais, tem a finalidade de verificar se os trabalhos realizados pelos seus servidores se desenvolvem em condições insalubres e/ou periculosas e que possibilitem ou não a caracterização do pagamento do adicional em conformidade com a legislação vigente. O Objetivo desse levantamento técnico pericial também é apresentar o paradigma dos cargos e identificar ou não condições de trabalhos insalubres/periculosas no âmbito do IFC, que possibilitem na caracterização do grau do adicional para pagamento de insalubridade ou periculosidade, o laudo foi baseado nas seguintes legislações vigentes: - NR 15 Atividades e operações insalubres e seus anexos; - NR 16 Atividades e operações perigosas e seus anexos, constantes da Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977 e da Portaria nº , de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego; - Orientação Normativa nº 6, de 18 de março de 2013; - Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990, artigos 68 a 70; - Artigo 12 da Lei nº 8.270, de 17 de dezembro de 1991; - Lei nº 1.234, de 14 de novembro de 1950; - Decreto nº , de 22 de fevereiro de 1978; - Decreto nº , de 11 de janeiro de 1989; Decreto nº 877, de 20 de julho de
5 3 EQUIPAMENTO UTILIZADO PARA AFERIÇÃO O equipamento utilizado para avaliação dos ambientes foi o Multifunção Termo-Higro, Decibelímetro, Luxímetro, modelo: SKTHDL-01, marca SKILL-TEC, onde segue em anexo o laudo de calibração. 4 METODOLOGIA A metodologia empregada para elaborar o LTCAT foi basicamente a seguinte: - Levantamento dos setores e de todos os funcionários junto a Diretoria de Gestão de Pessoas do IFC servidores lotados na Reitoria - Avaliação qualitativa e quantitativa, por meio de visita técnica em todos os ambientes de trabalho de cada servidor; - Análise individual com relação às atividades desenvolvidas por cada servidor; - Avaliação dos ambientes de trabalho e o tempo de exposição ao agente insalubre e/ou periculoso. 5 TIPOS DE RISCOS Para efeito da elaboração do estudo técnico, consideram-se os seguintes agentes de riscos ambientais,: - Físicos: Consideram-se agentes físicos, diversas formas de energia a que possam estar expostas os trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infra-som e ultra-som. - Químicos: Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou serem absorvidas pelo organismo através da pele ou por ingestão. - Biológicos: Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros. 5
6 - Ergonômicos: Consideram-se agentes ergonômicos aquelas situações de trabalho que possam, ao longo dos anos, provocar distúrbios no organismo, quer pela natureza da atividade ou pela repetida exposição ao agente. Por ex.: esforço físico intenso; posturas de trabalho inadequadas; repetitividade etc. 6 AVALIAÇÃO TÉCNICA DOS AMBIENTES Com o objetivo de facilitar a aplicação dos conceitos para elaboração desse laudo no que tange às diferentes atividades existentes no nesse Instituto, primeiramente foram analisados os setores onde estão lotados os servidores e num segundo momento foram analisados os servidores de forma individual, conforme tabela constante no item 6, onde foram considerados os agentes de riscos e o tempo em que o mesmo fica exposto. Segue abaixo os ambientes vistoriados: 6.1 Auditoria 6.2 PROAD/Compras 6
7 6.3 DIDES e Engenharia 6.4 Assessoria da Procuradoria 6.5 Procuradoria 6.6 Gabinete As medições realizadas de luminosidade do ambiente de trabalho segue em 7
8 6.7 Reitoria 6.8 Gestão de Pessoas 5.9 PROAD/DAP 6.10 PROAD 8
9 6.11 PRODHS 6.12 PRODHS/ Saúde 6.13 PROEX 6.14 PROPI As medições realizadas de luminosidade do ambiente de trabalho segue em 9
10 6.15 Tecnologia da Informação As medições realizadas de luminosidade do ambiente de trabalho segue em 6.16 CECOM As medições realizadas de luminosidade do ambiente de trabalho segue em 6.17 ALMOXARIFADO As medições realizadas de luminosidade do ambiente de trabalho segue em 6.18 APOIO ARQUIVO As medições realizadas de luminosidade do ambiente de trabalho segue em 10
11 6.19 PROTOCOLO As medições realizadas de luminosidade do ambiente de trabalho segue em 6.20 OUVIDORIA As medições realizadas de luminosidade do ambiente de trabalho segue em 6.21 ARQUIVO As medições realizadas de luminosidade do ambiente de trabalho segue em 6.22 COOPAD As medições realizadas de luminosidade do ambiente de trabalho segue em 11
12 7 RECOMENDAÇÕES PARA OS AMBIENTES DE TRABALHO Com o objetivo de atender o conforto ergonômico no ambiente de trabalho foram coletados dados de luminosidade. Alguns setores foram encontrados dados abaixo do recomendado, em torno de 100 lux. A NR-17 Norma regulamentadora estabelece em seu item que os níveis mínimos de iluminamento devem ser observados na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO, onde a mesma estabelece para escritórios em torno de 300 lux a 500 lux. Recomenda-se que seja feito adequações e melhorias necessárias de acordo com a norma citada acima, com objetivo de buscar o conforto ergonômico no desempenho das atividades laborais nesse instituto. 7.1 Recomendações Ergonômicas Inicialmente nos postos de trabalho onde estiver em desacordo deverá se adequar o mobiliário dos postos de trabalho. Em especial as cadeiras, que deverão ter regulagem de altura e serem dotadas de apoio para os braços do trabalhador. Deverão ser observados aspectos mínimos a serem observados na escolha dos móveis a serem adquiridos. A concepção dos postos de trabalho ou da tarefa deve favorecer a variação de postura, principalmente a alternância entre a postura sentada e em pé. Com relação ao tempo de manutenção de uma postura deve ser o mais breve possível, pois seus efeitos nocivos ou não, serão função do tempo durante o qual ela será mantida. Todo esforço de manutenção postural prolongada, leva uma tensão muscular estática que pode ser nociva à saúde. A postura sentada permite melhor controle dos movimentos, além de reduzir o esforço postural (estático) e a carga aplicada pelo peso do corpo sobre as articulações. Porém em determinadas atividades ocupacionais (escritórios, trabalho com computadores, serviços administrativos, etc.) a tendência é de se permanecer sentado 12
13 por longos períodos. Desta maneira os problemas lombares advindos da postura sentada são aumentados, pelo fato da compressão dos discos intervertebrais ser maior nesta situação. A incidência de dores lombares é menor quando a posição sentada é alternada com a em pé. Adequar a altura da informação visual. A localização das fontes de informações visuais vai determinar o posicionamento da cabeça que pode, por sua vez, influenciar a postura do tronco, levando o trabalhador a adotar posturas inadequadas. Exemplo comum: colocar monitores de computador muito baixo ou muito alto. Adequar o espaço para pernas e pés. A falta de espaço suficiente para movimentação livre das pernas e pés, induz o trabalhador a adotar posturas inadequadas do tronco. Regular a altura das mesas e bancadas de trabalho conforme a estatura do trabalhador. Se o plano de trabalho é muito alto, o trabalhador deverá elevar os ombros e os braços durante toda a jornada. Se for muito baixo, ele trabalhará com as costas inclinadas para frente. Esta condição é válida tanto para trabalho sentado como para o trabalho em pé. O ponto de referência utilizado para determinar a altura confortável de trabalho é a altura dos cotovelos em relação a borda da mesa ou bancada de trabalho. Recomenda-se a utilização de uma cadeira com encosto alto; suporte para os braços e regulagem livre de altura do solo (cadeira tipo universitária). Observar, contudo que a altura da cadeira não seja exagerada. Neste caso, a tendência dos pés ficarem suspensos do chão, aumenta a compressão na região posterior das coxas, dificultando a circulação sanguínea, à medida que a pessoa permanece sentada. Consequência natural disto é o agravamento de varizes dos membros inferiores. Recomenda-se o suporte para os pés. Embora não seja obrigatório, o suporte para os pés irá reduzir o esforço estático dos membros inferiores, reduzindo a possibilidade de fadiga. Terminal de vídeo deve dispor de mobilidade suficiente para permitir o ajuste da tela ao ângulo de visão mais favorável ao operador, ao mesmo tempo que se procura evitar o reflexo excessivo da iluminação ambiente na tela do equipamento. Teclado destacável do equipamento principal e com mobilidade que permita seu ajuste de acordo com as características do trabalho a ser desenvolvido. Tela, teclado e suporte para 13
14 fixação dos documentos, devem ser dispostos de tal forma que permitam que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento, sejam semelhante. 7 CONCLUSÃO Conforme vistoria realizada nos ambientes de trabalho e análise dos dados apresentados, contatou-se que os ambientes são considerados salubres, no entanto os servidores que se encontram lotados nessa reitoria não são passíveis de concessão do adicional de insalubridade ou periculosidade, segue planilha em 8 ANEXOS - PLANILHA DE SERVIDORES - LEVANTAMENTO DOS DADOS DE LUMINOSIDADE 14
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