ÉDER PERUZZO ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DO COLETOR DE DADOS VIA RADIOFREQÜÊNCIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ÉDER PERUZZO ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DO COLETOR DE DADOS VIA RADIOFREQÜÊNCIA"

Transcrição

1 ÉDER PERUZZO ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DO COLETOR DE DADOS VIA RADIOFREQÜÊNCIA Instituto Cenecista Fayal de Ensino Superior Itajaí (SC) 2008

2 ÉDER PERUZZO ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DO COLETOR DE DADOS VIA RADIOFREQÜÊNCIA Trabalho de Conclusão de estágio supervisionado do curso de Administração do Instituto Cenecista Fayal de Ensino Superior. Instituto Cenecista Fayal de Ensino Superior Itajaí (SC) 2008

3 ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DO COLETOR DE DADOS VIA RADIOFREQUÊNCIA Este trabalho de conclusão de curso foi julgado aprovado para a obtenção do grau de Bacharel em Administração de Empresas do Instituto Cenecista Fayal de Ensino Superior IFES. Itajaí, SC 30 de novembro de Profº Wilson Reginatto Jr. Coordenador de estágios Banca Examinadora Profº Luiz Eduardo Simão, Msc. Orientador Profº Leodir Senger Profº Guido Renato Miranda

4 EQUIPE TÉCNICA Estagiário Éder Peruzzo Coordenador de Estágio Profº Wilson Reginatto Júnior Orientador de Conteúdo Profº Luiz Eduardo Simão, Msc. Orientador de Metodologia Profº Marcello Soares Supervisor de Campo Engº Benoir Wertzner

5 AGRADECIMENTOS Este trabalho é o resultado de empenho, dedicação, esforço e muita persistência. Em função disso, quero agradecer: Deus, pela oportunidade de viver e chegar até aqui. Aos meus pais, Francisco Peruzzo e Elsa Cortina Peruzzo, pelo exemplo de educação que dispuseram e pelo orgulho de ter um filho na faculdade. A minha esposa Frantchesca Rossanna Schafer Peruzzo, pelo amor, paciência, palavras de incentivo, sempre me apoiando para que eu concluísse mais essa etapa em nossa vida. Aos filhos, Beatris Eloisa Peruzzo e Jonathan Peruzzo pela paciência em deixar o papai usar o computador para realizar os trabalhos em casa e compreendendo que papai tinha que sair de casa para ir à Faculdade, não podendo ficar ao lado deles o tempo todo. Aos meus amigos que de uma forma ou de outra estiveram presentes nessa trajetória e, em especial ao Alexsander, Pedro, Luana, Ana Virgínia e Benoir Wertzner (Superintendente Operacional do Grupo LOCALFRIO S/A), estes levarei como exemplo de companheirismo para vida toda. A empresa LOCALFRIO S/A que proporcionou essa oportunidade acadêmica e profissional e aos colegas que compõe essa empresa, convivendo e incentivandome no dia-a-dia de forma confiável e digna. Aos professores e colegas do curso pela convivência e troca de experiências sem igual. Ao mestre orientador Luiz Eduardo Simão, pelo apoio, compreensão e paciência nos momentos em que precisei. Ao professor Wilson Reginatto Júnior pelo incentivo nas horas em que necessitei de um ombro amigo. E a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para a elaboração desse trabalho.

6 RESUMO O presente trabalho de conclusão de estágio destaca a implantação do processo de recebimento e armazenagem de mercadorias paletizadas no armazém do grupo LOCALFRIO S/A filial Itajaí/SC. Durante a realização do estágio pode-se observar a importância de se ter um controle rápido e eficaz, trazendo segurança à empresa e em especial o cliente, que a cada dia exige um retorno em menor espaço de tempo possível. Para solucionar essa deficiência, verificou-se que se faz necessária a implantação do coletor de radiofreqüência no processo de recebimento e armazenagem de mercadorias paletizadas, obtendo-se um aumento no nível de satisfação do cliente exportador. Palavras chave: recebimento de mercadorias e coletor de dados.

7 LISTA DE FIGURAS Figura 01 - Modelo de coletores e antenas Figura 02 - Etapas do trabalho de pesquisa

8 LISTA DE QUADROS Quadro 01 - Fluxograma do processo atual...36 Quadro 02 - Dados de descarga paletizadas ocorridas em Maio/ Quadro 03 - Dados de descarga paletizadas ocorridas em Junho/ Quadro 04 - Dados de descarga paletizadas ocorridas em Julho/ Quadro 05 - Demonstrativo das médias dos dados levantados no processo...59 Quadro 06 - Fluxograma do processo proposto Quadro 07 - Demonstrativo da proposta de redução do número de pessoas...65 Quadro 08 - Demonstrativo da proposta de redução do custo operacional...66 Quadro 09 - Demonstrativo da proposta de aumento na capacidade instalada...66 Quadro 10 - Demonstrativo da análise do custo x benefício...66

9 LISTA DE SIGLAS ABML - Associação Brasileira de Movimentação e Logística. DRP - Distribution Resources Planning (planejamento e programação da EDI - Electronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrônico de Dados). Gate In Setor responsável para realizar o registro de entrada do caminhão. GIS - Geographic Information System (Sistema de informação geográfica). MRP - Material Requirement Planning (planejamento das necessidades de materiais). Pallets Estrado de madeira utilizado para acondicionar mercadorias. RF - Radiofreqüência. SIG - Sistema de Informações Gerenciais. UA - Unidade de armazenagem. WMAS Nome do sistema operacional que é utilizado na empresa LOCALFRIO. WMS - Warehouse Management System (Sistema de gerenciamento de armazéns).

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Histórico da Empresa Problemas Justificativa OBJETIVOS Objetivos gerais Objetivos específicos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Administração geral Administração logística Sistemas logísticos e subsistemas Atividades logísticas Armazenagem, manuseio e movimentação Operadores logísticos Sistemas de informação Modelo de coletores e antenas METODOLOGIA Caracterização Método de Pesquisa RESULTADOS PRELIMINARES Mapear o processo Levantamento de dados Tabular e analisar dados Propor melhorias no nível de serviço e custos Demonstrativo do uso do coletor na armazenagem de mercadorias Simular impactos com nível de serviço e custos CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 69

11 10 1 INTRODUÇÃO O mercado nacional vem sofrendo diversas mudanças a cada ano que passa, tornando mais evidente à concorrência e a necessidade de investimentos em novas tecnologias, modificando a empresa de forma a adaptar-se ao máximo para prestar um serviço de bom nível, oferecendo aos seus clientes a terceirização dos serviços de armazenagem e transporte de mercadorias. Tais melhorias se fazem necessárias para manter a empresa competitiva no mercado, buscando novas alternativas com foco em redução de custos, aumento do volume diário de movimentação e conseqüentemente a satisfação dos clientes. Este trabalho foi uma pesquisa sobre a implantação do uso de coletores de dados via radiofreqüência no recebimento e armazenagem de mercadorias, com a intenção de avaliar a viabilidade do método, os impactos esperados, medindo os resultados, comparando-os ao sistema atual que é realizado de forma manual (sem o uso da tecnologia). Para que se consigam resultados satisfatórios, será necessário uma integração e um comprometimento dos envolvidos no processo. Além disso é importante que as informações sejam passadas corretamente, para que o processo obtenha o resultado desejado. Essas informações deverão obedecer a determinadas diretrizes apresentadas neste trabalho.

12 Histórico da organização O Grupo LOCALFRIO S/A está a 50 anos no mercado no segmento de armazenagem de cargas secas e frigoríficas. A filial de Itajaí/SC foi aberta devido ao grande crescimento nas movimentações de exportações e importações no Sul do país e principalmente no porto de Itajaí/SC e Navegantes/SC. Para tanto o grupo tem fortes investimentos na filial Itajaí/SC, onde este trabalho será desenvolvido. Atualmente a unidade de Itajaí/SC está localizada em um ponto estratégico, de fácil acesso a BR 101 e aos portos de Itajaí/SC, Navegantes/SC e São Francisco do Sul/SC. Possui 204 funcionários, capacitados e treinados para melhor atender seus clientes, contando com uma área total de m2, onde oferece: m² de armazéns para carga geral e exportação; m² de pátio para triagem e estacionamento de 120 caminhões; m² de pátio com capacidade para armazenar Teus; 812 tomadas para plugagem de contêineres reefers; Monitoramento das temperaturas dos contêineres Reefer 24 horas; Presença do Ministério da Agricultura (SIF3206); Licença da ANVISA; Recinto reconhecido como REDEX; Transporte rodoviário com frota própria; 03 Empilhadeiras Reach Stacker com capacidade para 45 tons; 02 Empilhadeiras Top Loader com capacidade para 45 tons; Unitização e Desunitização de contêineres; Picking, preparação, etiquetagem e paletização para as cargas de importação e geral; Segurança armada com sistema de monitoramento 24 horas; Registros fotográficos das operações; 15 salas para utilização de seus clientes; A empresa possui a certificação ISO e tem como política da qualidade: Empresa ética e inovadora, cujo principal objetivo é a satisfação dos clientes,

13 12 internos e externos, através da parceria plena, recursos humanos e tecnologia, buscando sempre a melhoria da qualidade. Atualmente a LOCALFRIO S/A. firmou uma parceria com a empresa TECONVI (Terminal de Contêineres do Vale do Itajaí), que administra o Porto de Itajaí/SC, aumentando sua cartela de clientes. 1.2 Problema de pesquisa Baseando-se na experiência profissional do acadêmico por atuar como gerente operacional, juntamente com o apoio do superintendente operacional da empresa, percebe-se a necessidade de melhoria no atual processo de recebimento e armazenagem de mercadorias paletizadas, havendo a possibilidade de mudança, dando melhor velocidade na informação, deixando-a mais precisa, sendo transmitida em menor tempo, diminuindo os custos operacionais e aumentando a satisfação do cliente. Assim, o problema de pesquisa será: É viável a implantação de coletores de dados no processo de recebimento e armazenagem de mercadorias? 1.3 Justificativa Este trabalho é importante para a empresa, pois propõe melhoria no atual processo de recebimento e armazenagem de mercadorias paletizadas utilizado na mesma hoje sendo realizado de forma manual. A transferência dos dados que são coletados fisicamente pelo conferente são preenchidos em formulário de papel (romaneio de recebimento), com pouco espaço para preenchimento correto da descrição das mercadorias, com caligrafia de difícil interpretação, tornando a identificação ilegível, passivo a erros, demora na transmissão dos dados e insatisfação do cliente. Posteriormente este romaneio de recebimento será entregue para outro departamento onde é feito o input no sistema (digitação dos dados capturados),

14 13 gerando um banco de dados no sistema WMS - Warehouse Management System (Sistema de gerenciamento de armazéns), havendo necessidade de maior número de funcionários para lançamento dos dados escritos nas romaneio de recebimentos para posterior transferência das informações capturadas aos clientes, tornando o processo de recebimento e armazenagem de mercadorias paletizadas muito lento e burocrático, com muitas romaneio de recebimentos paralelas ao sistema para depois evidenciar os dados capturados e registrados no WMS. Acredita-se que será importante para a empresa aplicar a nova tecnologia utilizando a tecnologia de informação via coletores de dados radiofreqüência. Criar-se-á um padrão no recebimento e armazenagem de mercadorias com controle rápido (online) das informações capturadas pelos conferentes, diminuir-se-á os erros durante o recebimento e armazenamento das mercadorias em função do não uso de romaneio de recebimentos de papel para identificação das mercadorias recebidas, reduzir-seá os custos com material de expediente (formulários internos que são utilizados para controle e tonner) e mão-de-obra para processamento dos dados, aumentando o volume diário de movimentações, deixando os clientes satisfeitos e conseqüentemente, mantendo a empresa competitiva no mercado em que atua. Este trabalho também é de extrema importância para o acadêmico, uma vez que aumentará o nível de conhecimento na área de recebimento e armazenagem de mercadorias, enfatizando a relevância e as oportunidades de mudanças que podem ocorrer no dia-a-dia de uma empresa, medindo os resultados dos investimentos versus o retorno da satisfação do cliente, salientando a estrutura atuante da empresa no mercado.

15 14 2 OBJETIVOS Para responder o problema de pesquisa, este trabalho buscará apresentar o objetivo geral e objetivos específicos, descritos a seguir: 2.1 Objetivos gerais Para responder ao problema de pesquisa, o presente trabalho tem como objetivo geral, identificar qual é o impacto da implantação de coletor de dados via radiofreqüência. 2.2 Objetivos específicos Para responder o objetivo geral são buscados os seguintes objetivos específicos: 1. Mapear o processo de recebimento e armazenagem de mercadorias paletizadas de recebimento de mercadorias (carga e armazenagem). 2. Levantar dados do processo de recebimento e armazenagem de mercadorias paletizadas, apontando o tempo de cada operação e volume movimentado por dia. 3. Tabular e analisar dados do processo de recebimento e armazenagem de mercadorias paletizadas. 4. Propor melhorias no recebimento de mercadorias e armazenagem de forma informatizada. 5. Simular impactos com nível de serviços e custos.

16 15 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 Administração geral A palavra Administração vem do latim ad, que significa direção, tendência para e minister, que é subordinação ou obediência, ou seja, aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem. Porém costuma-se dizer que administrar é tomar decisões sobre objetivos e utilização de recursos. Stoner; Freeman (1999, p. 5) define administração da seguinte maneira: A Administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos. Desde o início da civilização o homem sente necessidade de organizar-se, essa organização não deixa de ser uma forma de administração, uma vez que, desde o princípio essas civilizações possuíam uma organização do trabalho, liderança e formas de avaliação do trabalho exercido por cada membro. Os egípcios, durante as construções das pirâmides, praticavam ações que fazem parte da teoria da administração. Eles valorizavam o planejamento das atividades, a boa liderança e a divisão das responsabilidades e tarefas. Influenciada por diversos tipos de organização, como a Igreja católica, organização militar, até o final do século IXX a administração desenvolveu-se de forma lenta, porém a partir do século XX seu desenvolvimento foi notável. A revolução também teve grande influência no desenvolvimento da organização com a invenção da máquina a vapor e sua aplicação na produção. Essas mudanças provocaram um forte impacto na estrutura social, comercial e econômica da época. Estruturas que também tiveram forte influência no desenvolvimento da administração. A organização militar teve como influência a organização linear, princípio da unidade de comando, a escala hierárquica (organograma), a centralização do comando e a descentralização da execução (descentralização do trabalho).

17 16 A administração tem sua história dividida em várias escolas. Essas escolas adotam abordagens baseadas em métodos de administração desenvolvidos e aplicados de forma que trouxeram grande contribuição para a administração usada até os dias atuais. Na escola clássica destaca-se a abordagem chama de Abordagem Weberiana, onde se destacam Max Weber, Frederick Winslow Taylor, Henry Ford e Henry Fayol. Conforme citado: Essa abordagem, portanto, deve ser a primeira a ser estudada, [...]. Apesar de Weber se ter orientado e, idéias e princípios de Taylor, é muito difícil separar o momento exato da contribuição de um ou de outro, assim como o de Fayol, devendo esses três autores ser vistos como precursores da teoria administrativa. (KWASNICKA, 1989, p. 21). A abordagem típica da escola da administração científica é a ênfase nas tarefas. Segundo Chiavenato (2000, p. 32) A escola da administração científica foi iniciada no começo do século XX pelo engenheiro americano Frederick Taylor. Taylor teve inúmeros seguidores (como Gantt, Gilbreth, Emerson, Ford e Barth). O seguidor mais conhecido dos precursores da Administração científica é Henry Ford. A preocupação básica de Taylor foi eliminar o desperdício e elevar os níveis de produtividade através da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. Para Stoner; Freeman (1999, p. 24) a teoria da administração científica surgiu da necessidade de se aumentar a produtividade. Motta (1998, p. 3) cita que: O pensamento central dessa escola pode ser resumido na afirmação de que alguém será um bom administrador à medida que planejar cuidadosamente seus passos, que organizar e coordenar racionalmente as atividades de seus subordinados que souber comandar e controlar tais atividades. Para Maximiano (2005, p. 54), Taylor é o mais importante desse movimento não apenas pela natureza de suas contribuições, mas também porque muitos o reconheciam como sua liderança. Segundo citado por Taylor apud Kwasnicka, (1989, p. 45): A Administração Científica tem por seu fundamento, a certeza de que o verdadeiro interesse de ambos, empregador e empregado, são um, único e

18 17 mesmo: de que a prosperidade do empregador não pode existir, por muitos anos, se não for acompanhada da prosperidade do empregado. Outro integrante da escola clássica da administração foi Henry Fayol, que foi um dos maiores a contribuir no campo da gerência e da administração. Baseou-se nos princípios de Taylor, porém trabalhou os níveis organizacionais e não os de fábrica, como Taylor. Preocupava-se principalmente com as funções administrativas de direção. Ele acreditava que uma boa administração depende de um bom treinamento de administradores. Para Fayol a função de administrar é distinta das outras funções da empresa, como finanças, produção e distribuição. Para Maximiano (2005, p. 75): Fayol considerava a empresa como um sistema racional de regras e autoridade, que justifica a existência na medida em que atende o objetivo primário de fornecer valor, na forma de bens e serviços, a seus consumidores. Essa idéia aplica-se a qualquer tipo de organização, embora Fayol tivesse usado como ponto de partida uma empresa industrial. Outro grande nome da escola clássica foi Henry Ford, seu nome está diretamente ligado ao processo de linha de montagem em massa. Ford foi quem elevou a um alto grau os princípios de produção em massa, que são o de peças padronizado e trabalhadores altamente especializados. Essa teoria defendida foi muito criticada e nos tempos atuais são poucas as organizações que a utilizam. Assim cita Maximiano. Na produção de massa, as qualificações do trabalhador resumem-se ao conhecimento necessário para a execução de uma tarefa a clássica atividade de apertar parafuso, parodiada por Charles Chaplin no filme s Modernos. Essa mecanização da atividade humana, que produz a alienação do trabalhador, foi objeto das críticas mais contundentes que se fizeram á produção massificada. (MAXIMIANO, 2005, p. 67). Nesta escola que foi desenvolvida por Ford o estudo dos tempos e movimentos, conforme citado por Chiavenato (2000, p. 35) Essa análise do trabalho seguia-se o estudo dos tempos e movimentos, ou seja, a determinação do tempo médio que um operário comum levaria para

19 18 a execução da tarefa, por meio da utilização do cronômetro. Há esse tempo médio eram adicionados os tempos elementares e mortos (esperas, tempos de saída do operário da linha para suas necessidades pessoais etc.), para resultar o chamado tempo padrão. O mesmo autor resume que a administração científica parte da certeza de que os interesses de ambos são um único interesse: a prosperidade do empregador não pode existir por muito tempo se não for acompanhada da prosperidade do empregado, e vice-versa. A teoria da burocracia surgiu da inspiração e busca nas obras do economista e sociólogo Max Weber. Surgiu por volta da década de 40, no momento em que a Teoria Clássica e a teoria das relações Humanas disputavam entre si o espaço na teoria administrativa. Max Weber é considerado o pai da teoria burocrática. Para Weber a organização deve seguir os padrões de racionalidade e eficiência. De acordo com Weber, as organizações formais modernas se baseiam em leis, que as pessoas aceitam por acreditarem que são racionais, isto é, definidas em função do interesse das próprias pessoas e não para satisfazer aos caprichos arbitrários de um dirigente. (MAXIMIANO, 2005, p. 101). Para Weber, segundo Chiavenato (2000, p. 201), a burocracia é a organização eficiente por excelência. Para conseguir eficiência, a burocracia detalha nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas. Na visão de Weber, segundo Maximiano (2005, p. 102), o tipo ideal de burocracia é um modelo abstrato que procura retratar os elementos que constituem qualquer organização formal do mundo real. As vantagens oferecidas nesta escola para Weber, são citadas por Chiavenato (2000, p. 206) como: Racionalidade, precisão na definição do cargo e na operação, rapidez nas decisões, univocidade de interpretação, uniformidade de rotinas e procedimentos, continuidade da organização, redução do atrito entre as pessoas, constância, confiabilidade e benefícios para as pessoas na organização. A Escola da Teoria Neoclássica teve um grande reconhecimento a partir de 1930, foi considerado um movimento relativamente heterogêneo. Os nomes mais conhecidos desta escola são: Peter F. Drucker, Ernest Dale, Harold Koontz, Cyril O Donnell, Michael Jucius, William Newmann, Ralph Davis, Georg Terry, Morris Hurley e Louis Allen.

20 19 As principais características encontradas na Teoria Neoclássica são a ênfase na prática da administração, nos princípios gerais da administração, nos objetivos e resultados, reafirmação dos princípios clássicos e o ecletismo. Para resumir as contribuições da escola neoclássica, podemos afirmar que elas se aproximam muito das teorias comportamentais e, portanto, se fundamentam nas ciências humanas para se compreender melhor a dinâmica das organizações (KWASNICKA, 1989, p. 70). As principais características da Teoria Neoclássica segundo Chiavenato (2000, p. 112) são: 1. Pragmatismo 2. Reafirmação dos postulados clássicos 3. Ênfase nos princípios gerais de administração 4. Ênfase nos objetivos e nos resultados 5. Ecletismo. 6. Pragmatismo 7. Reafirmação dos postulados clássicos 8. Ênfase nos princípios gerais de administração 9. Ênfase nos objetivos e nos resultados 10. Ecletismo. Nesta escola foi amplamente discutido o problema da centralização versus descentralização. Na teoria neoclássica, as funções do administrador correspondem aos elementos da administração que Fayol definira no seu tempo. Chiavenato (2000, p. 123) cita que: Na realidade, as funções do administrador, ou seja, o processo administrativo forma mais do que uma seqüência cíclica, pois elas estão intimamente relacionadas em uma interação dinâmica. A abordagem humanística da Administração começou logo após a morte de Taylor. Tem características democráticas. Motta (1998, p. 15) afirma que a Teoria das Relações Humanas surgiu após estudos realizados em universidades nos Estados Unidos e que se baseavam nas orientações de Taylor, Gilbreth e seus sucessores. Um homem era encarado como uma unidade isolada, cuja eficiência poderia ser estimada cientificamente.

21 20 Para Chiavenato (2000, p. 71): A teoria das relações humanas nasceu da necessidade de corrigir a tendência à desumanização do trabalho surgida com a aplicação de métodos rigorosos, científicos e precisos, aos quais os trabalhadores tinham de se submeter. A teoria das relações humanas preocupou-se com o esmagamento do homem pelo impetuoso desenvolvimento da civilização industrializada. Chiavenato (2000, p. 81) define a Teoria das Relações Humanas da seguinte maneira: é a corrente administrativa iniciada com a Experiência de Hawtorne e que enfatiza as pessoas, os grupos e a organização informal em contraposição aos pressupostos formais da Teoria Clássica. Motta (1998, p. 25) explica que A estrutura formal da empresa jamais mereceu atenção por parte da Escola de Ralações Humanas. Toda a sua análise teve por objeto a organização informal. A partir da Teoria das Relações Humanas, todo o acervo de teorias psicológicas a respeito da motivação humana passou a ser aplicado dentro das organizações. Considera-se a Escola Moderna da Administração como uma visão mais evoluída das idéias já desenvolvidas anteriormente. A escola moderna aborda três abordagens: a da pesquisa operacional, a da visão sistêmica e a contingencial. A abordagem de pesquisa operacional permite uma visão mais ampla da organização. Seu maior desenvolvimento foi na Grã-Bretanha, onde foi utilizado no estudo dos esquemas para ataque em guerras. Quando foi utilizado na análise de problema aplicado à administração tornou-se um grande instrumento de tomada de decisão. Assim define Kwasnicka (1989, p. 118): Pesquisa operacional é uma ferramenta de análise, usada por administradores para auxiliá-los nos processo de recebimento e armazenagem de mercadorias paletizadas de tomada de decisão. Esse tipo de pesquisa contribui para a avaliação científica das alternativas para os planos de ação, dando maior segurança ao administrador no processo de tomada de decisão. A pesquisa operacional, porém, não soluciona problemas do dia-a-dia do administrador, como capacidade de máquina e produtividade individual. Em contrapartida preocupa-se com aspectos mais amplos, como variáveis de vendas, produção, inventário, programação e a inter-relação das mesmas.

22 21 Para Kwasnicka (1989, p. 122) a pesquisa operacional é caracterizada como uma ferramenta para aprimorar a eficácia das organizações. A abordagem sistêmica tem por finalidade identificar as propriedades, princípios e leis características dos sistemas em geral, independentemente do tipo de cada um, da natureza de seus elementos componentes e das relações entre eles. Trata do sistema como um todo, considera que o sistema administrativo deve ser visto de interligada e não em partes. Motta (1998, p. 85): De acordo com a abordagem sistêmica, a organização é vista em termos de comportamentos inter-relacionados. Para Chiavenato (2000, p. 372) a abordagem sistêmica contrapões-se à micro abordagem do sistema fechado. Esse sistema administrativo é composto por um conjunto de recursos estruturados, constituídos de pessoas, equipamentos, materiais e procedimentos, destinados a processar uma tarefa administrativa específica. Os sistemas foram classificados como abertos, que é o que melhor permite uma profunda e ampla análise das organizações ao mesmo tempo, e fechado, que é aquele que não realiza intercâmbio com o seu meio externo, tendendo necessariamente para um progressivo caos interno, desintegração e morte. O mesmo autor considera que a abordagem sistêmica trouxe uma fantástica ampliação na visão dos problemas organizacionais em contraposição à antiga abordagem do sistema fechado. A Abordagem contingencial parte para novos modelos organizacionais mais flexíveis e orgânicos, como a estrutura matricial, em redes e em equipes. Enfatiza o modelo do homem complexo e abordagens contingenciais sobre motivação e liderança. Essa abordagem parte do ponto de vista de que as variáveis que compõem o sistema organizacional são mutáveis, porém a forma adotada por um, afeta consideravelmente a outra, assim citou KAWASNICKA (1989, p. 143). Nesta abordagem, os administradores acreditam que as organizações são adaptáveis, que é possível antecipar-se às incertezas e imprevisibilidades futuras, reduzindo assim as surpresas decorrentes das mudanças. A abordagem contingencial foi desenvolvida por administradores, consultores e pesquisadores que tentaram aplicar os conceitos das principais escolas a situações reais. (STONER; FREEMAN, 1999, p. 35) Chiavenato (2000, p. 377) cita:

23 22 A Abordagem contingencial salienta que não se alcança a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, ou seja, não existe uma forma única e melhor para organizar no intuito de se alcançar os objetivos variados das organizações dentro de um ambiente também variado. O mesmo autor cita que nesta teoria tudo é relativo, tudo depende. Esta teoria explica que não há nada de absoluto nos princípios gerais de administração. Os aspectos universais e normativos devem ser substituídos pelo critério de ajuste constante entre a organização e o seu ambiente e tecnologia. A teoria da contingência pode ser considerada interativa e eclética, porém ao mesmo tempo relativista e situacional. Em alguns aspectos parece ser uma maneira relativa de encarar o mundo do que propriamente uma teoria administrativa. Podemos concluir que as teorias administrativas vêm evoluindo com as necessidades apresentadas, mas que até os dias de hoje ainda são usadas como bases na administração das organizações. Chiavenatto (2000, p. 6) cita que: Existem cinco variáveis básicas que influenciam poderosamente a TGA: tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia. Cada teoria administrativa procura valorizar uma ou algumas dessas variáveis básicas. A adequação entre essas cinco variáveis constitui o principal desafio da moderna administração, haja vista que, saímos da era industrial e estamos ingressando na era da informação, onde mudanças cada vez mais rápidas e inesperadas ocorrem, como o crescimento em tamanho das organizações e as atividades organizacionais, cada vez são mais complexos. 3.2 Administração logística A definição de administração logística varia de um autor para o outro, porém a essência é basicamente a mesma, a integração das atividades melhorando o nível de serviço e agregando valor para o cliente. A palavra logística foi usada pela primeira vez na guerra, onde para se obter sucesso é necessário um bom sistema de apoio. É uma palavra de origem francesa. Observa-se que a logística empresarial evoluiu muito desde os primórdios. Com o passar do tempo, a administração logística passou a ser vista como parte de toda a

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc.

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Vamos nos conhecer Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc Bacharel em Administração, UNEB Especialista em Gestão da Produção

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

LOGÍSTICA EMPRESARIAL

LOGÍSTICA EMPRESARIAL LOGÍSTICA EMPRESARIAL FORNECEDORES Erros de compras são dispendiosos Canais de distribuição * Compra direta - Vendedores em tempo integral - Representantes dos fabricantes Compras em distribuidores Localização

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS Amplitude de Controle Conceito Também denominada amplitude administrativa ou ainda amplitude de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um

Leia mais

17/08/2010. Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves

17/08/2010. Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves 17//2010 Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves Engenheiro Agrônomo CCA/UFSCar 1998 Mestre em Desenvolvimento Econômico, Espaço e Meio Ambiente IE/UNICAMP 2001 Doutor em Engenharia de Produção PPGEP/UFSCar

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística : Técnico em Logística Descrição do Perfil Profissional: Planejar, programar e controlar o fluxo de materiais e informações correlatas desde a origem dos insumos até o cliente final, abrangendo as atividades

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Armazenamento e TI: sistema de controle e operação

Armazenamento e TI: sistema de controle e operação Armazenamento e TI: sistema de controle e operação Pós-Graduação Latu-Sensu em Gestão Integrada da Logística Disciplina: TI aplicado à Logística Professor: Mauricio Pimentel Alunos: RA Guilherme Fargnolli

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO Pré-logística: gestão voltada para o custo do transporte (redução do frete de frotas contratadas ou redução dos custos

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

WMS - Warehouse Management System

WMS - Warehouse Management System Sistema de Gestão Empresarial LUSANA SOUZA NATÁLIA BATUTA MARIA DAS GRAÇAS TATIANE ROCHA GTI V Matutino Prof.: Itair Pereira Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 2. WMS... 2 3. SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO... 2 4. POLÍTICA

Leia mais

20/04/2009. Curso Superior de Tecnologia: Redes de Computadores. Disciplina: Dinâmica nas Organizações. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Unidade 2.

20/04/2009. Curso Superior de Tecnologia: Redes de Computadores. Disciplina: Dinâmica nas Organizações. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Unidade 2. Faculdade INED Curso Superior de Tecnologia: Redes de Computadores Disciplina: Dinâmica nas Organizações Prof.: Fernando Hadad Zaidan 1 Unidade 2.1 2 ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Sistema de Informação Gerencial SIG

Sistema de Informação Gerencial SIG Sistema de Informação Gerencial SIG O SIG abrange a empresa Estratégico Tático Operacional Conceitos Básicos: DADO: Qualquer elemento identificado em sua forma bruta que, por si só, não conduz a compensação

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA ENTREGA ESPECIAL Na economia globalizada 24/7 de hoje, a logística e a gestão de armazéns eficientes são essenciais para o sucesso operacional. O BEUMER Group possui

Leia mais

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Capítulo 2 Conceitos de Gestão de Pessoas - Conceitos de Gestão de Pessoas e seus objetivos Neste capítulo serão apresentados os conceitos básicos sobre a Gestão

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Sistemas de Informação

Sistemas de Informação Sistemas de Informação O uso consciente da tecnologia para o gerenciamento Prof. Msc. Christien Lana Rachid Organização 1. Vínculo Administração-Tecnologia 2. Introdução a sistemas 3. Empresas e Sistemas

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

10. Abordagem Neoclássica

10. Abordagem Neoclássica 10. Abordagem Neoclássica Conteúdo 1. Abordagem Neoclássica 2. Características da Abordagem Neoclássica 3. Administração como Técnica Social 4. Aspectos Administrativos Comuns às Organizações 5. Eficiência

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E Trabalho proposto pela disciplina de Orientado por Professor Dr. Fernando Coelho Mário Januário Filho 5365372

Leia mais

Introdução... teor i neoclá neocl ss s i s ca da a dmini mi s ni t s r t ação

Introdução... teor i neoclá neocl ss s i s ca da a dmini mi s ni t s r t ação Teoria neoclássica da administração Prof. Paulo Barreto Introdução... A teoria neoclássica da administração é o nome dado a um conjunto de teorias que surgiram na década de 50 e que propõem uma retomada

Leia mais

GESTÃO POR PROCESSOS

GESTÃO POR PROCESSOS GESTÃO POR PROCESSOS O que é um Processo: Uma série de ações que produz um resultado que agrega valor ao produto ou serviço. Gestão de Processos: Conjunto de ações sistemáticas, baseadas em fatos e dados

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

12/09/2015. Conceituação do SIG. Introdução. Sistemas de Informações Gerenciais Terceira Parte

12/09/2015. Conceituação do SIG. Introdução. Sistemas de Informações Gerenciais Terceira Parte Sistemas de Informações Gerenciais Terceira Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2015. Todos direitos reservados. Atualizado em setembro de 2015 Conceituação do SIG Introdução Nessa fase o executivo

Leia mais

Tecnologia aplicada à Logística. Prof. José Rovani Kurz rovani@highpluss.com.br

Tecnologia aplicada à Logística. Prof. José Rovani Kurz rovani@highpluss.com.br Tecnologia aplicada à Logística Prof. José Rovani Kurz rovani@highpluss.com.br Logística Qual a primeira imagem que vem a sua mente quando ouve a palavra LOGÍSTICA? Logística De cada 10 pessoas, pelo menos

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CAPÍTULO 1 Gestão da produção: história, papel estratégico e objetivos Prof. Glauber Santos 1 GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 1.1 Gestão da produção: apresentação Produção

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

ARMAZENAGEM E T.I. Prof.: Disciplina Integrantes

ARMAZENAGEM E T.I. Prof.: Disciplina Integrantes ARMAZENAGEM E T.I. Pós-Graduação em Gestão Integrada da Logística Turma: GIL131M - 2013 Universidade São Judas Tadeu Prof.: Ms. Maurício Pimentel Disciplina: Tecnologia da Informação Aplicada a Logística

Leia mais

Gerência de Projetos

Gerência de Projetos Gerência de Projetos Escopo Custo Qualidade Tempo CONCEITO PROJETOS: são empreendimentos com objetivo específico e ciclo de vida definido Precedem produtos, serviços e processos. São utilizados as funções

Leia mais

Organização e a Terceirização da área de TI. Profa. Reane Franco Goulart

Organização e a Terceirização da área de TI. Profa. Reane Franco Goulart Organização e a Terceirização da área de TI Profa. Reane Franco Goulart Como surgiu? A terceirização é uma ideia consolidada logo após a Segunda Guerra Mundial, com as indústrias bélicas americanas, as

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Vanice Ferreira 12 de junho de 2012 GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais DE QUE PROCESSOS ESTAMOS FALANDO? GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Pirâmide da Gestão Profª. Kelly Hannel Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Diferentes tipos de SIs que atendem diversos níveis organizacionais Sistemas do nível operacional: dão suporte a gerentes operacionais

Leia mais

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção O sistema de produção requer a obtenção e utilização dos recursos produtivos que incluem: mão-de-obra, materiais, edifícios,

Leia mais

Módulo 4: Gerenciamento de Dados

Módulo 4: Gerenciamento de Dados Módulo 4: Gerenciamento de Dados 1 1. CONCEITOS Os dados são um recurso organizacional decisivo que precisa ser administrado como outros importantes ativos das empresas. A maioria das organizações não

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof.: Daniela Pedroso Campos Objetivo Geral: Compreender o que é Administração, o que os administradores fazem e quais os princípios, as técnicas e as ferramentas que direcionam

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 02 ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN CAPÍTULO 01 continuação Páginas 03 à 25 1 COMPONENTES DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO Especialistas

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

GABARITO COMENTADO. A resposta correta é a opção 4, conforme consta na tabela das Necessidades Humanas Básicas, à página 65 da apostila.

GABARITO COMENTADO. A resposta correta é a opção 4, conforme consta na tabela das Necessidades Humanas Básicas, à página 65 da apostila. ADMINISTRAÇÃO SEMESTRE ESPECIAL MP2 (reposição) 18/11/2008 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 2008/2 GABARITO COMENTADO A. Sobre as conclusões e contribuições da experiência de Hawthorne, pode-se afirmar que:

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr AULA PASSADA: GESTÃO DE COMPRAS: PROCESSOS DE FORNECIMENTO UMA

Leia mais

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING Fábio Barroso Introdução O atual ambiente de negócios exige operações logísticas mais rápidas e de menor custo, capazes de suportar estratégias de marketing, gerenciar redes

Leia mais

Principais Vultos: Peter F. Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph C. Davis, Louis Allen e George Terry.

Principais Vultos: Peter F. Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph C. Davis, Louis Allen e George Terry. Abordagem Neoclássica da Administração Todas as teorias administrativas assentaram-se na Teoria Clássica, seja, como ponto de partida, seja como crítica para tentar uma posição diferente, mas a ela relacionada

Leia mais

Armazenagem. Por que armazenar?

Armazenagem. Por que armazenar? Armazenagem Introdução Funções da armazenagem Atividades na armazenagem Objetivos do planejamento de operações de armazenagem Políticas da armazenagem Pilares da atividade de armazenamento Armazenagem

Leia mais

QUALIDADE DA INFORMAÇÃO QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONHECIMENTO

QUALIDADE DA INFORMAÇÃO QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONHECIMENTO QUALIDADE DA INFORMAÇÃO Qualidade da informação (QI) tornou-se um ponto crítico em empresas e em pesquisas da área de Sistemas de Informação. A falta de qualidade nas informações pode impactar severamente

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP Índice 1. As quatro fases do PCP...3 1.1. Projeto de produção... 3 1.2. Coleta de informações... 5 1.3. Relação despesas/vendas...

Leia mais

6 Quarta parte logística - Quarterização

6 Quarta parte logística - Quarterização 87 6 Conclusão A concorrência aumentou muito nos últimos anos e com isso os clientes estão recebendo produtos com melhor qualidade e um nível de serviço melhor. As empresas precisam, cada vez mais, melhorar

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Celso Ferreira Alves Júnior eng.alvesjr@gmail.com 1. INVENTÁRIO DO ESTOQUE DE MERCADORIAS Inventário ou Balanço (linguagem comercial) é o processo

Leia mais

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo. É todo custo gerado por operações logística em uma empresa, visando atender as necessidades dos clientes de qualidade custo e principalmente prazo. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ?

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ? PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES AVALIAÇÃO SASSMAQ (P.COM.26.00) O SASSMAQ é um Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, elaborado pela Comissão de Transportes da ABIQUIM, dirigido

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

O PAPEL DO OPERADOR LOGÍSTICO O PROCESSO DE AGREGAR VALOR AO CLIE TE ESTUDO DE CASO DA FASSI A

O PAPEL DO OPERADOR LOGÍSTICO O PROCESSO DE AGREGAR VALOR AO CLIE TE ESTUDO DE CASO DA FASSI A O PAPEL DO OPERADOR LOGÍSTICO O PROCESSO DE AGREGAR VALOR AO CLIE TE ESTUDO DE CASO DA FASSI A Thames Richard Silva Dissertação de Mestrado em Gestão de Negócios, Programa de Pós-Graduação em Gestão de

Leia mais

Sistemas de Informação CEA460 - Gestão da Informação

Sistemas de Informação CEA460 - Gestão da Informação Sistemas de Informação CEA460 - Gestão da Informação Janniele Aparecida Conceitos Sistema de Informação Conjunto de componentes interrelacionados que coletam (ou recuperam), processam e armazenam e distribuem

Leia mais

Introdução à Estrutura Organizacional nas Empresas

Introdução à Estrutura Organizacional nas Empresas Conceitos Fundamentais de Engenharia 1 Ano Profª Fernanda Cristina Vianna Introdução à Estrutura Organizacional nas Empresas 1. O Que é Estrutura Organizacional? É a estrutura formal na qual ocorrem as

Leia mais

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE Modelo de Otimização de SAM Controle, otimize, cresça Em um mercado internacional em constante mudança, as empresas buscam oportunidades de ganhar vantagem competitiva

Leia mais

Prof. Gustavo Boudoux

Prof. Gustavo Boudoux ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Recursos à disposição das Empresas Recursos Materiais Patrimoniais Capital Humanos Tecnológicos Martins, (2005.p.4) O que é Administração de Materiais?

Leia mais

Estamos presentes no mercado de prestação de serviços logísticos há 11 anos; Temos Know-how europeu;

Estamos presentes no mercado de prestação de serviços logísticos há 11 anos; Temos Know-how europeu; Estamos presentes no mercado de prestação de serviços logísticos há 11 anos; Temos Know-how europeu; Fazemos uma parceria total com o cliente, combinando redução de custos fixos e otimização de recursos

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014.

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014. Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014. O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),

Leia mais

Gestão por Processos. Gestão por Processos Gestão por Projetos. Metodologias Aplicadas à Gestão de Processos

Gestão por Processos. Gestão por Processos Gestão por Projetos. Metodologias Aplicadas à Gestão de Processos Gestão por Processos Gestão por Projetos Gestão por Processos Gestão de Processos de Negócio ou Business Process Management (BPM) é um modelo de administração que une gestão de negócios à tecnologia da

Leia mais