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1 RESUMO A anorexia ou privação voluntária do alimento, que aparece mais comumente na adolescência, é veiculada pela mídia como um fenômeno relativo aos novos sintomas sociais que advêm da identificação a um modelo de um corpo socialmente construído. O presente artigo resulta de uma revisão da literatura balizada pela teoria psicanalítica calcada nos conceitos de Freud e Lacan. Pretendemos ultrapassar a compreensão da anorexia restrita ao nível do fenômeno para referí-la aos elementos da constituição do sujeito e sua problemática em relação à falta e ao desejo. Vista sob vários enfoques, a anorexia é compreendida pelo saber médico da psiquiatria a partir de um conjunto de sintomas que são classificados e patologizados segundo os protocolos vigentes. A diferença entre o discurso da psiquiatria e os instrumentos postos pela psicanálise para compreender o fenômeno é parte desse texto. Faremos assim, um percurso histórico das primeiras aparições do termo anorexia, passando pelo discurso psiquiátrico para situar, à luz da psicanálise, à anorexia como um comer nada. Escapando do discurso que atribui sua origem à identificação ao modelo de corpo midiático, para circunscrevê-lo como sintoma advindo da operação de constituição do sujeito. A anorexia é, portanto, uma operação psíquica de negação da alienação absoluta ao desejo do Outro. Desse modo, a anoréxica come nada para escapar da morte subjetiva e fazer advir o seu próprio desejo, ainda que para isso corra o risco de morte. A gravidade das conseqüências advindas deste sintoma é uma realidade que nos deparamos amiúde. Entretanto, sabemos que tal sintoma expressa no corpo um não dito, um desejo que precisa se dizer em palavras. Entendemos assim que a psicanálise, ao fazer a relação entre corpo e linguagem, entre a constituição do sujeito e a apropriação do seu desejo, compreende a anorexia como um sofrimento psíquico expressado no corpo e que pode encontrar através da palavra, outra forma de expressão para possibilitar que advenha o desejo evitando tanto a morte subjetiva produzida pelo assujeitamento ao desejo da mãe, como a morte física provocada pelo comer nada. Palavras-chave: anorexia; constiuição do sujeito; falta; desejo.

2 Luciana Costa de Barros Correia Anorexia: dos seus muitos discursos á Psicanálise. O fenômeno da anorexia é apresentado no discurso midiático oriundo do discurso médico como uma privação voluntária do alimento. Nesse trabalho mostraremos como o discurso psicanalítico concerne a anorexia como algo referido a constituição do sujeito. O fenômeno da anorexia (privação do alimento) aparece na história da humanidade desde os mitos gregos; e deve ser compreendido a partir dos discursos de cada tempo. Entretanto a privação do alimento refere-se em qualquer discurso à subversão da ordem simbólica. Bidaud (1998) A primeira reflexão sobre as particularidades da conduta alimentar é tributada a Pinel, que se refere à anorexia e à bulimia como neurose das funções nutritivas e considera a questão alimentar na dimensão social e cultural; sendo as práticas alimentares parte de um conjunto de regras, rituais e interdições que convém re-situar no contexto de cada época.(bidaud, 1998) O francês Lasègue, através da pesquisa com mulheres, baseada em seu trabalho clínico, elaborou um quadro fenomenológico descritivo. Para ele, no início, a restrição alimentar decorre das sensações dolorosas, que para o doente, justificam a restrição alimentar; posteriormente se esboça uma perversão mental e por fim, a fase em que a histeria se confirma e persiste. (BIDAUD, 1998) A partir disso, Charcot apud Bidaud (1998) considera a anorexia como um fenômeno próprio à estrutura histérica. Na estrutura histérica há uma reivindicação pela posse do falo. Um impasse situado entre saber que não se tem e supor que alguém o

3 tem. Essa negociação põe em movimento o desejo histérico. Para Leão (2004), um traço característico desta estrutura é a busca por um ideal de perfeição, seja do corpo, da moral, da consistência intelectual, do par, etc. no intuito de agradar ao outro. Pouco antes da descoberta da psicanálise, Laségue apud Bidaud (1998) sublinha a relação da anorexia à histeria e mostra como Freud abordou a questão em seus trabalhos, apontando em seus relatos de casos clínicos pacientes que manifestavam sintomas anoréxicos e estavam relacionada a um sintoma de conversão, e por isso nomeava de anorexia histérica, comparando-a à melancolia e a perda da libido. O discurso médico-psiquiátrico afirma que a anorexia é um transtorno alimentar que tem como característica predominante a busca incessante pela magreza, onde o sujeito percebe o tamanho e a forma do corpo de maneira distorcida, passando a perceber-se gorda, mesmo estando muito abaixo do peso. Para isso, foram estabelecidos critérios diagnósticos pela Associação Psiquiátrica Americana na quarta revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV,APA,1994). Tais critérios são: Recusa a manter o peso corporal em um nível igual ou acima do mínimo normal adequado à idade e à altura(...); medo intenso de ganhar peso ou tornar-se gordo, mesmo estando com o peso abaixo do normal; perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do corpo, influência indevida do peso ou da forma do corpo sobre à auto-avaliação e negação do baixo peso corporal atual; nas mulheres pós-menarca, amenorréia, isto é, ausência de pelo menos três ciclos menstruais consecutivos. (MORGAN & NEGRÃO,2002,p.100) Claudino e Jorge (2002) estabelecem uma distinção entre os tipos de anorexia: restritiva ou purgativa. Sendo a primeira, a negação de alimentar-se, a outra é o comportamento de comer ou compulsivamente para depois induzir ao vômito ou utilizar laxantes ou o que o valha. Nesse sentido, ouve-se falar com freqüência a respeito de tratamentos e medicamentos que prometem estimular o apetite e terapias que afirmam que a indução de novos comportamentos no cotidiano pode ser uma solução para esta patologia. Apontando uma saída para que estes sujeitos escapem da morte, que aparece em alguns casos agudos. Ao expor algo da compreensão psiquiátrica acerca do fenômeno da anorexia, objetivamos mostrar como essas manifestações são pensadas a partir do discurso médico vigente, entendendo que essa forma de catalogação e patologização da questão contribui para a manutenção do status da anorexia como efeito quase exclusivo da identificação aos padrões estéticos veiculados pela mídia. No entanto, faremos outro

4 caminho por compreendermos a questão numa perspectiva oposta e que diz respeito aos elementos constituintes da subjetividade, particularmente à histeria. A psicanálise, baseada na ética do desejo, distancia-se da concepção que busca a adaptação do ser humano, numa tentativa de situar o sujeito a partir da singularidade daquilo que o constitui. Para esta concepção, o humano é um ser de falta, que para existir precisa do semelhante que o acolha, de um Outro que o alimente e dê significado à sua existência. Dessa forma, como afirma Heiker e Miller (1994), logo após o nascimento o sujeito é introduzido na linguagem, no simbólico e a partir daí o que era da ordem do biológico, da necessidade, puramente para fins de sobrevivência, passa a ser atravessado pelo desejo, seja da mãe ou daquele que exerce a função da maternagem. Ou seja, tudo o que vem do bebê é atribuído de sentidos pela mãe. A distinção estabelecida por Lacan entre a necessidade, a demanda e o desejo, faz-se imprescindível para uma compreensão da anorexia como expressividade da composição subjetiva dessas operações. A constituição do sujeito, entendido como ser de desejo é uma operação singular que se inicia a partir da primeira experiência de satisfação, ou seja, no momento em que a mãe, ou quem exerce essa função, alimenta o bebê atendendo à sua suposta demanda. Ao receber o alimento que vem suprir uma necessidade instintual, o bebê experimenta um prazer que não está ligado à necessidade, subvertendo a ordem do biológico para a ordem das pulsões, desta forma, há uma inscrição da ordem do prazer, ou seja, da sexualidade, entendida não como genitalidade, mas como satisfação, libido. A criança vive a primeira experiência de satisfação neste momento mítico, a partir do encontro com o leite/seio materno, numa relação ilusoriamente homeostática com a mãe. Como se o encontro com o Outro pudesse ser bem sucedido, no sentido de completude, quando se recoloca a falta no lugar da completude, instala-se o desejo e constitui-se sujeito. Garzia-Roza (2005) afirma que a distinção básica entre o desejo e a necessidade refere-se à obtenção da satisfação, visto que a necessidade implica uma satisfação: no entanto, o desejo jamais é satisfeito; ele pode e deve realizar-se em objetos, contudo não se satisfaz em objeto algum. (GARCIA-ROZA,2005,p.144). O desejo implica em um

5 desvio ou uma perversão da ordem natural, o que torna impossível sua compreensão a partir de uma redução à ordem biológica. Dessa forma, não há para o humano correspondência possível entre a ordem da necessidade e da satisfação, visto que a necessidade é subvertida pelas pulsões, que por não encontrarem um objeto que as satisfaçam completamente, põem em movimento o desejo e tornam possível a constituição do sujeito. Como afirma Rassial (1999), o estádio do espelho é uma operação da constituição do eu em relação ao outro, Lacan utilizou a metáfora do estádio do espelho como um momento lógico e cronológico, que não se refere a uma faixa etária, mas sim a uma operação subjetiva. Sendo, dessa forma, uma operação na qual não se pode determinar um momento estanque, não sendo possível delimitar precisamente o início e o fim. É um tempo em que o bebê deve escapar da simbiose que está posta desde seu nascimento para se reconhecer como parte independente da mãe e se tornar sujeito. Nesse sentido, para que haja o corte nessa relação simbiótica da mãe com o bebê, é preciso que haja o recalque advindo da metáfora paterna, ou seja, com a entrada desse terceiro, o pai simbólico, na relação, o bebê renuncia a posição de objeto do desejo da mãe para fundar-se sujeito do inconsciente, sujeito desejante. Se a mãe se ausenta e volta independente das demandas pulsionais do filho, coloca-se como um ser de falta, pois o filho não é o seu objeto de desejo (o falo), seu desejo está em outro lugar. O filho renuncia também em ser o falo da mãe. Esta operação, fundamental para a constituição da estrutura neurótica, denominada de metáfora paterna, dar-se-á a partir da introdução da lei advinda da proibição do incesto, que está inscrita desde a fundação da civilização. É esta operação que instaura o inconsciente e determina a estrutura psíquica do sujeito. Nesse sentido o Outro é faltoso, o bebê não é o que lhe falta, seu desejo está alhures, não enquanto mãe, mas enquanto mulher, enquanto sujeito de desejo. Portanto, o sujeito irá se constituir em relação a este Outro faltoso e a partir disso forjar nessa relação o ponto da formação do inconsciente (LEÃO, 2006). A problemática da anorexia se funda, quando as demandas do bebê ou da criança passam a ser atendidas como necessidades, e nesse caso, necessidade de alimentos. A mãe na tentativa de sanar toda a falta oferece o alimento. Assim, o excesso da oferta de

6 alimento por parte da mãe se torna impeditivo ou dificultador da apropriação do sujeito de seu desejo. Lemos (2005) afirma que a anorexia é uma parceria com o nada. E que a recusa aos alimentos está no centro do desejo. Pois, ao comer nada, a anoréxica ressignifica a falta que o outro tentou preencher oferecendo-lhe alimentos e, dessa forma, preserva seu desejo. Ou seja, a anorexia aparece aí como uma proteção a essa invasão forçosa do Outro no campo do desejo e a não ingestão de alimentos é a forma que o sujeito dispõe para reagir a essa intrusão, estabelecendo assim um corte no gozo mortífero do Outro. Lacan apud Bidaud (1998) questiona se a criança, ao recusar-se a satisfazer a demanda da mãe, não estaria exigindo que a mãe tivesse um desejo para além dela, pois é esta via que lhe falta em direção ao desejo. A criança não adormece sempre assim no seio do ser, sobretudo se o Outro, que também tem suas idéias a respeito de suas necessidades, se imiscui nisso e, em lugar daquilo que não tem, empaturra-a com o mingau sufocante daquilo que tem, isto é, confunde seus cuidados com o dom de seu amor. (...) (Lacan apud Bidaud,1998, p22) A anorexia aparece como uma negação a essa submissão ao desejo da mãe. Recusando-se a submeter-se a fusão entre seu corpo e o da mãe a anoréxica passa a comer nada. Portanto, não é em torno da ausência de apetite que se põe a questão, mas sim de uma recusa a digerir o desejo da mãe. Sendo assim, o alimento é tomado como o objeto fóbico, que se ingerido causa a aniquilação do sujeito, o assujeitamento ao gozo materno. Para Cukiert e Priszkulnik (2010) a psicanálise compreende o corpo para além do corpo biológico, um corpo inscrito por elementos significantes que falam entre si. Nesse sentido o corpo expressa a verdade do sujeito, ainda que ele não esteja consciente disso. O corpo é linguagem, no sentido de que a fala se materializa no corpo e o corpo anorético é portador de uma mensagem inconsciente. No viés psicanalítico, corpo e palavra são inseparáveis, visto que a palavra tem efeitos sobre o corpo e o corpo é efeito da palavra, dessa forma, corpo e palavra se entrelaçam. Na neurose histérica onde acreditamos se situar, sobremaneira, o sintoma anorético, o sofrimento psíquico é convertido no corpo e através dele é revelado. Nas palavras de Nasio: Sofrer neuroticamente segundo o modo histérico é sofrer

7 conscientemente no corpo, ou seja, converter o gozo inconsciente e intolerável num sofrimento corporal. (NASIO, 1991, p.21) Sendo assim, a problemática da anorexia sob o viés psicanalítico opõe-se ao discurso psiquiátrico divulgado pela mídia, que trata a questão como um transtorno alimentar produzido pela identificação dos adolescentes a um modelo de corpo produzido socialmente, para inseri-la na operação da constituição do sujeito de desejo. Entendemos assim que a psicanálise, ao fazer a rel

8 REFERÊNCIAS BIDAUD, E. (1998). Anorexia Mental, ascese, mística: uma abordagem psicanalítica. Tradução: Dulce Duque Estrada. Rio de Janeiro: Companhia de Freud. CUKIERT, M. & PRISZKULNIK, L.(2002). Considerações sobre eu e o corpo em Lacan. In: Revista Estudos de Psicologia. Disponível em: < Acesso em: 15 de Out. de GARCIA-ROZA, L.(2005) Freud e o Inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. HEIKER, M. & MILLER, C.(1994). Anorexia Bulimia: Deseo de nada. Buenos Aires: Paidós. LEMOS, Inez.(2005) Bulimia e anorexia: Patologias da falta e do excesso. In: Mental- Revista de Saúde Mental e subjetividade.ano III.n 6.Nov 2115.p Barbacena. Disponível em: Acesso em 15 de Out. de NASIO, J. Lições sobre os sete conceitos cruciais da psicanálise; tradução vera ribeiro Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed RASSIAL, J. J.(1999) O adolescente e o psicanalista.rio de Janeiro: Companhia de Freud. SOUZA LEÃO, Y.( 2006). Declínio da metáfora paterna: alguns elementos para pensar o laço social. In: Revista Antígona. Toro de Psicanálise, N 05. Maceió.

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