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1 Adolescência

2 1999 Adolescência Márcio Peter de Souza Leite (Apresentação feita no Simpósio sobre Adolescência- Rave, EBP, abril de 1999, na Faculdade de Educação da USP)

3 O que é um adolescente? O adolescente é uma ex-criança ou um quase-adulto? O adolescente é uma criança velha ou homem jovem? No sentido histórico da questão, a adolescência é uma das do que se chamou de idades da vida, -ou uma das idades do homem. Infância, puerilidade, juventude, adolescência, velhice, senilidade são os significantes com que o homem marcou as fases em que classicamente dividiu sua vida. Esta maneira de sistematizar as idades do homem pertencia a um sistema de descrição que remonta aos filósofos jônicos, sendo uma divisão arbitrária que foi usada como uma forma de conceber a biologia. No século XVI a juventude, que era como se designava o tempo que se seguia a infância e antecedia a velhice, era uma idade que aparecia significando a força e o apogeu da vida e não havia lugar para a adolescência. Philippe Ariès, no seu livro História social da crianca e da família, nos informa que até o século XVIII não havia um lugar para a adolescência, pois esta era confundida com a infância. Ainda segundo este autor, o primeiro adolescente moderno teria sido Siegfried, da ópera de Wagner, que foi quem pela primeira vez exprimiu o ideal da adolescência, que era concebido como uma mistura de pureza, de força física, de naturismo, de espontaneidade e de alegria de viver, valores estes que configuraram o imaginário em torno do adolescente como uma figura idealizada de acordo com as características do nascente movimento romântico. Características estas que fariam do adolescente o herói do século XX, século que segundo Ariès é o século da adolescência, assim como o século XVII foi o da juventude e o século XIX o da infância. Estas diferentes manifestações da mentalidade humana seriam, ainda segundo Ariès, uma reação da sociedade diante da duração cada vez maior da vida. A adolescência teria aparecido como depositária de valores novos, que seriam os capazes de reavivar uma sociedade velha e esclerosada. Para o psicanalista, o adolescente é tomado no sentido em que Freud abordou a questão, e que foi o de entender a adolescência como consequência de um momento fisiológico, momento este no qual a sexualidade se torna genitalmente possível. Ou seja, para Freud, como a sexualidade existe desde a infância,o que caracteriza a adolescência é que a sexualidade se torna genitalmemte possível, o que conflita com o fato de que, o ser humano, para poder viver dentro da cultura, tenha que adequar seus impulsos sexuais às normas sociais estabelecidas.

4 É esta então, para Freud, a questão à que o adolescente se depara: De que adiantaria então a sexualidade ser fisiologicamente possível, se ela é socialmente dificultada senão impedida? Depois de Freud a noção de sexualidade deixou de ser vista apenas como uma função genital e foi ampliada a todas as produções psíquicas humanas. Daí que, para o psicanalista, o adolescente, igual a todo os seres falantes, sexualiza todas suas atividades, porém ele o faz com um estilo próprio ao seu momento, próprio à sua maneira de lidar com o mal-estar num mundo que eles não construíram, e ao qual são chamados a participar, no entanto, sem poder opinar. O lugar mesmo que os adolescentes ocupam, e que decorre da invenção da adolescência como uma das idades da vida, foi feita por adultos. Da mesma maneira como foi a invenção da infância. Os adultos precisam marcar diferenças, precisaram inventar ritos de passagens, para desta forma organizar a experiência de seus futuros sucessores, e para continuar a manter o poder sobre a criança, e sobre o adolescente. Os investigadores da alma humana, valendo-se de metodologias psicológicas, psiquiátricas ou psicanalíticas, associaram essa idade da vida chamada de adolescência com a idéia de crise psiquica. Daí que as características das produções dos adolescentes, serem muitas vezes vistas por estes profissionais como produções bizarras, como sintomas, mesmo que sejam amenamente chamados de sintomas de inscrição, ou de ritos de passagens, e citam como exemplo a linguagem própria a esta idade, ou as particularidades de sua roupa, fatos estes interpretados como sendo o desejo do adolescente de encontrar um lugar próprio na sociedade, como sendo sua necessidade de estabelecer uma identificação, o que ele faz procurando ou inventando lugares onde se sinta aceito. Seguindo este modelo, talvez não seja exagerado dizer, que a adolescência para os psicanalistas também seja o que representa para eles poder falar dos adolescentes, pois quando fazem isto muitas vezes se permitem falar como desejariam, pois formalmente estariam apenas mimetizando este outro incompleto, que é como no discurso científico é visto o adolescente: incompleto, porque na visão do adulto, ao adolescente falta ascender ao Bem supremo que é ser adulto. Será que a adolescência então é só um efeito de discurso? O adolescente é um discurso sobre o futuro. O adolescente é uma pergunta sobre o futuro adulto que ele quer ser, o adolescente é uma pergunta sobre o futuro adulto que ele não quer ser. O adolescente é uma pergunta sobre a criança que ele foi e não quer ser mais, o adolescente é uma pergunta sobre a criança que ele quer continuar a ser e já não é. Por isto o adolescente aponta sempre para o moderno. Moderno como é a falta de ideais no mundo de hoje, moderno como é a atual globalização do mal-estar.

5 Moderno como são os novos costumes sexuais, moderno como é a nova ética econômica. Moderno como são as fantasias de fim de mundo, moderno como é sua negação pela ciência. E ao mesmo tempo que tudo isto, o adolescente continua antigo como a contradição que atinge seus desejos, continua antigo como a ambivalência de seus atos, continua antigo como a impossibilidade que é inerente a todo ser humano. Aliás o adolescente de hoje não é antigo nem moderno, ele é a própria definição de pósmoderno, pois a adolescência, ela mesma, foi uma invenção da modernidade. E dizer que a adolescência é uma invenção equivale a colocá-la na esfera da função paterna. A adolescência é um tempo, um lugar, estabelecido por um outro, que não ele adolescente. Por isto a adolescência é vista pelos psicanalistas como uma crise do pai, do pai que funciona como lei e que é o que faz nascer o conflito das gerações. E se nós analistas, na atualidade estamos diagnosticando um declínio da função paterna, estaríamos apontando a um fim da adolescência ou estaríamos apontando a sua impossibilidade no mundo atual? Se é necessário um Pai que encarne a lei para que o adolescente exista, também é necessário a transgressão a esta lei, o que é efeito da lógica que coloca a transgressão na origem da lei. Se existe na modernidade a falta do Pai, que é ser adolescente nestes novos tempos? Haverá uma lei que interdite os efeitos dos hormônios? A clínica do adolescente moderno está diante de nossos olhos: drogas, tatuagens, piercing, esportes radicais, etc. Serão estes os modos de subjetivação modernos que apontam uma nova condição dos adolescentes? Qual o efeito na adolescência de hoje que tem o declínio da função paterna? Os hormônios sem dúvida ignoram o fim de milênio e os efeitos da nova economia. Os hormônios ignoram as modificações dos costumes e continuam mudando as crianças em adultos. Porém o contexto cultural que produz o caldo do simbólico no qual os hormônios vem a luz, condicionam o tipo de sofrimento que a carne paga para viver em sociedade. Estamos aqui para discutir qual é este preço. E nós, analistas, queremos aprender com a ex-criança, futuro adulto, como compreender nossa condição humana.

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